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Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil Serviço Municipal de Proteção Civil
2015
Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil Serviço Municipal de Proteção Civil
PARTE II – Organização da Resposta
2015
Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil
Serviço Municipal de Proteção Civil
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Índice
1. Conceito de Actuação ........................................................................................................ 3
1.1. Comissões de Proteção Civil....................................................................................... 3
1.2. Sistema de Gestão de Operações ............................................................................... 6
1.2.1. Posto de Comando Operacional (PCO) ............................................................... 7
1.2.2. Fases das Operações de Socorro ...................................................................... 10
2. Execução do Plano .......................................................................................................... 25
2.1. Fase de Emergência ................................................................................................. 27
2.2. Fase de Reabilitação ................................................................................................ 29
3. Articulação e Actuação de Agentes, Organismos e Entidades........................................... 30
3.1. Missão dos Agentes de Proteção Civil...................................................................... 30
3.2. Missão dos Organismos e Entidades de Apoio.......................................................... 39
3.2.1. Estruturas não autárquicas .................................................................................... 39
3.2.2. Estruturas autárquicas ........................................................................................... 46
Índice de Figuras FIGURA 1 – NÍVEIS DO SISTEMA DE GESTÃO DE OPERAÇÕES .................................................................................. 7
FIGURA 2 - ESQUEMATIZAÇÃO DE ZONAS NUM TEATRO DE OPERAÇÕES .................................................................. 16
Índice de Tabelas TABELA 1 - CONSTITUIÇÃO DA COMISSÃO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL ................................................................ 4
TABELA 2 – MATRIZ DE REFERÊNCIA DA EVOLUÇÃO DO SGO (FONTE: ANPC, 2012) ................................................ 14
TABELA 3 - PRINCIPAIS AÇÕES A EXECUTAR NA FASE DE EMERGÊNCIA ..................................................................... 29
TABELA 4 - PRINCIPAIS AÇÕES A DESENVOLVER NA FASE DE REABILITAÇÃO ............................................................... 30
TABELA 5 – MISSÕES DOS AGENTES DE PROTECÇÃO CIVIL ................................................................................... 37
TABELA 6 - MISSÕES DOS ORGANISMOS E ENTIDADES DE APOIO NÃO AUTÁRQUICAS ................................................. 46
TABELA 7 -MISSÕES DOS ORGANISMOS E ENTIDADES DE APOIO AUTÁRQUICAS ........................................................ 47
Índice de Organogramas
ORGANOGRAMA 1 - ORGANIZAÇÃO E COMANDO DO TEATRO DE OPERAÇÕES ............................................................ 9
ORGANOGRAMA 2 – FASE I DO SGO (FONTE: ANPC, 2012) .............................................................................. 10
ORGANOGRAMA 3 – FASE II DO SGO (FONTE: ANPC, 2012) ............................................................................. 11
ORGANOGRAMA 4 – FASE III DO SGO (FONTE: ANPC, 2012) ............................................................................ 12
ORGANOGRAMA 5 – FASE IV DO SGO (FONTE: ANPC, 2012) ............................................................................ 13
ORGANOGRAMA 6 – ORGANIZAÇÃO GERAL DE UM TEATRO DE OPERAÇÕES ............................................................ 17
ORGANOGRAMA 7 - ESTRUTURA OPERACIONAL NA EXECUÇÃO DO PLANO ............................................................... 26
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1. Conceito de Actuação
Toda a actuação dos intervenientes nas operações de protecção civil, para
socorro e segurança das populações, deverá estar de acordo com normas e
procedimentos dispostos no presente plano. O conceito de atuação visa
estabelecer os princípios orientadores a aplicar numa operação de emergência
de protecção civil, definindo a missão, tarefas e responsabilidades dos diversos
agentes, organismos e entidades intervenientes e identificando as respectivas
regras de actuação. Ao nível do conceito de actuação, e no âmbito territorial do
município temos, como entidade de direcção política, o Presidente da Câmara
Municipal, sendo a coordenação política levada a cabo pela Comissão
Municipal de Proteção Civil. Compete ao director de cada plano de emergência
assegurar a sua distribuição e disponibilização pública, incluindo as versões
revistas bem como, autoridade de coordenar a direcção das operações nele
previstas (Resolução nº 25/2008). Em caso de acidente grave, catástrofe ou
calamidade compete ao Director do Plano, acionar e coordenar todas as
operações de protecção civil e medidas execpcionais de emergência, na área do
município, de modo a prevenir riscos, atenuar ou limitar os efeitos, minimizar a
perda de vidas e bens e agressão ao ambiente, procurando o mais rapidamente
possível, restabelecer as condições mínimas de normalidade.
1.1. Comissões de Proteção Civil
De acordo com a Lei de Bases de Proteção Civil, as Comissões de Protecção Civil são os
órgãos de coordenação em matéria de protecção civil, sendo compostas por
elementos que auxiliam na definição e execução da política de proteção civil. Os
domínios de actuação e os objectivos, as competências e a composição dessas
Comissões, estão especificados na Lei de Bases de Proteção Civil (artigos 39º, 40º e
41º), e na Lei 65/2007, de 12 de Novembro (artigos 1º, 2º e 3º). Cada Município possui
uma CMPC, “organismo que assegura que todas as entidades e instituições de âmbito
municipal imprescindíveis às operações de protecção e socorro, emergência e
assistência previsíveis ou decorrentes de acidente grave ou catástrofe se articulam
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entre si, garantindo os meios considerados adequados à gestão da ocorrência em cada
caso concreto.”
As CMPC são dirigidas pelos Presidentes de Câmara, mas também é possível que esse
poder seja delegado no vereador que assume o pelouro respectivo. É o caso de Beja,
onde a presidência da CMPC está delegada no Vereador do Pelouro da Proteção Civil e
Segurança, como estipulado na alínea z) e subalínea aa), do n.º 1, do Edital publicado
em 4 de Novembro de 2009. Indica-se que a falta ou impedimento dos responsáveis
máximos dos restantes membros da CMPC deverá ser suprida pelos respectivos
substitutos legais. A Comissão Municipal de Proteção Civil de Beja possui regulamento
próprio, onde se explicitam os procedimentos a ter para a prossecução dos seus
objectivos.
Fazem assim parte da CMPC do Concelho de Beja:
Entidades
Presidente da Câmara Municipal de Beja
Vereador do Pelouro da Protecção Civil
Comandante operacional municipal (por nomear)
Comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários de Beja
Comandante da Polícia de Segurança Pública
Comandante da Guarda Nacional Republicana de Beja
O representante da Autoridade de Saúde do Município
O representante da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo
Representante dos serviços de Segurança Social e Solidariedade
Tabela 1 - Constituição da Comissão Municipal de Proteção Civil
Os elementos acima enumerados são os referidos, no artigo 3º da Lei 65/2007, como
pertencendo à constituição da CMPC, e considerados fundamentais. Existe nesse
mesmo artigo a alínea h), que estipula que devem também fazer parte da Comissão
“Os representantes de outras entidades e serviços implantados no município, cujas
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actividades e áreas funcionais possam, de acordo com os riscos existentes e as
características da região, contribuir para as acções de proteção civil”.
Especificamente para o indicado nesta alínea, recomenda-se que essas entidades não
pertençam à constituição directa da Comissão, sendo preferível a existência de
protocolos com as mesmas – sendo entidades relevantes nas suas áreas de actuação e
colaboração com a Comissão, criariam porém, por serem em número algo extenso,
algumas dificuldades em caso de necessidade de reunião de emergência. Esta divisão
surge apenas e só no sentido de agilização dos processos de activação e
operacionalização deste Plano. As entidades referidas na alínea h) anteriormente
citada encontram-se enumeradas no ponto 2.1. da Secção I da Parte IV deste Plano.
Como anteriormente referido, a CMPC cumpre, pelo artigo 3.º da Lei 65/2007, de 12
de Novembro, as competências estabelecidas para as Comissões Municipais de
Proteção Civil, adequadas à realidade e dimensão do município em questão.
Como tal é da competência da CMPC:
Outro ponto que se revela de fundamental relevância prende-se com o local de
funcionamento da Comissão de Proteção Civil. Este deverá possuir vulnerabilidade
atenuada face aos principais riscos que atingem o espaço geográfico em causa e, se
possível, perto de um local bem provido de redes de comunicações, telecomunicações
Accionar a elaboração, acompanhar a execução e remeter para aprovação pela Comissão Nacional os planos municipais de emergência.
• Acompanhar as políticas directamente ligadas ao sistema de protecção civil que sejam desenvolvidas por agentes públicos.
Determinar o accionamento dos planos, quando tal se justifique.
• Promover a realização de exercícios, simulacros ou treinos operacionais que contribuam para a eficácia de todos os serviços intervenientes em acções de
protecção civil.
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e novas tecnologias, assim como ser dotado de favoráveis condições em termos
logísticos, necessários ao seu funcionamento.
O local destinado à reunião da CMPC está designado como sendo o edifício dos Paços
do Concelho, por ser o local onde está instalado o executivo camarário, logo, um
centro de decisão. Em segundo lugar, e precavendo a eventualidade deste edifício
sofrer danos e não poder ser utilizado, sugere-se a utilização do edifício onde
funcionam os Serviços Técnicos e de Atendimento, sita Rua de Angola, nº 5 (antiga
Escola nº 5), em Beja, instalação pertencente à Câmara Municipal. O mesmo serve
também para reuniões periódicas de cariz mensal para tratar de assuntos de menor
urgência ou importância.
1.2. Sistema de Gestão de Operações
O Sistema de Gestão de Operações é uma forma de organização operacional que se
desenvolve consoante a importância e tipo de ocorrência. Este sistema abrange a
organização dos Teatros de Operações (TO’s) e dos postos de comando, define
competências e consolida a doutrina operacional através do SIOPS.
Quando são accionados meios de socorro das entidades integrantes do SIOPS para
uma ocorrência, o chefe da primeira equipa a chegar ao local assume de imediato o
comando da operação, sendo designado por Comandante das Operações de Socorro
(COS), garantindo a construção de um sistema evolutivo de comando e controlo da
operação. O COS é assumido por qualquer Agente de Proteção Civil (APC) ou
instituição com especial dever de cooperação, devendo, no entanto, ter-se em conta a
adequação técnica dos agentes presentes no TO e a sua competência legal.
O gerir do TO deverá ser flexível, acompanhando situações de maior ou menor
complexidade. À medida que os recursos vão entrando ou saindo do TO, é necessário
que haja uma expansão ou retracção da estrutura que permite a gestão da cadeia de
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comando. Para que seja garantida uma estrutura flexível, clara e ordenada, esta
deverá assentar na seguinte forma de organização:
Estrutura de Comando: Comandante das Operações de Socorro e o
seu staff;
Células: Estrutura de Estado-Maior;
Sectores: Módulo de agrupamento funcional com funções de
coordenação;
Divisões: Módulo de agrupamento geográfico com funções de
coordenação;
Grupos: Módulo de agrupamento funcional com funções de operações;
Equipas: Módulo de agrupamento funcional de elementos e recursos com funções de
operação;
Unidades: Elementos ou recursos.
O Sistema de Gestão de Operações desenvolve-se em três níveis:
Figura 1 – Níveis do Sistema de Gestão de Operações
1.2.1. Posto de Comando Operacional (PCO)
Sistema de Gestão de Operações
Estratégico
Determinação da estratégia apropriada; Estabelecimento
dos objectivos gerais da operação; Definição de
prioridades; Elaboração e actualização do plano
estratégico de acção (PEA); Previsão e planeamento de
resultados; Fixação de objectivos específicos ao nível
táctico; Identificação das necessidades e pedidos de
meios de reforço.
Táctico
Dirige as actividades operacionais segundo os
objectivos estabelecidos de acordo com a estratégia
definida: Recepção e colocação dos meios de
reforço; Comando táctico dos sectores de trabalho; Gestão de meios e recursos afectos; Controlo da prossecução dos
objectivos definidos.
Manobra
Determina tarefas específicas, normalmente realizadas e desenvolvidas com meios
humanos e com o apoio de meios técnicos, de acordo com os objectivos tácticos
definidos: Execução das tarefas específicas;
Operacionalização/materialização das missões
operacionais.
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Para a direcção das operações no local da ocorrência é constituído o Posto de
Comando Operacional (PCO), visando apoiar o responsável das operações (COS) na
preparação das decisões e da articulação dos meios no TO. São assim competências do
posto de comando operacional:
A recolha e o tratamento operacional das informações;
A preparação das acções a desenvolver;
A formulação e a transmissão de ordens, directrizes e pedidos;
O controlo da execução das ordens;
A manutenção das capacidades operacionais dos meios empregue;
A gestão dos meios de reserva.
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Adjunto de Segurança
Adjunto de Relações Públicas
Adjunto de Ligação com outras Entidades
Um Posto de Comando Operacional é constituído pelas células de planeamento,
combate e logística, cada uma com um responsável, e coordenadas pelo COS. O COS é
assessorado por esses três oficiais: oficial de planeamento, oficial de operações e oficial
de logística. As células do PCO desenvolvem a sua atividade sob coordenação do COS,
ao qual cada responsável reporta, dimensionando-se de acordo com as necessidades
operacionais e logísticas, através da ativação de núcleos funcionais:
Integram a Célula de Combate/Operações (CECOP):
Núcleo de Coordenação de Meios Aéreos;
Sectores de intervenção.
Integram a Célula de Planeamento (CEPLAN):
Núcleo de Informações;
Núcleo de Antecipação;
Núcleo de Especialistas.
Integram a Célula de Logística (CELOG):
Núcleo de Meios e Recursos;
Núcleo de Comunicações e Sistemas de Informações (CSI).
Efetuando assessoria diretamente ao COS, existem três oficiais, um como adjunto para a
segurança, outro para as relações públicas e ainda outro para a ligação com outras
entidades.
Organograma 1 - Organização e Comando do Teatro de Operações
Comandante das Operações de Socorro
Célula de Planeamento
Célula de Combate
Célula de Logística
Posto de Comando
Operacional
Assessorado
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No que concerne ao Posto de Comando Operacional Conjunto (PCOC), este pode ser
constituído sempre que determinada ocorrência envolva diversas forças integrantes do
SIOPS, integrando técnicos ou especialistas para apoio à decisão, e representantes do
SMPC. Este desenvolvimento do SGO, coordenado pelo COS, far-se-á sem prejuízo do
respeito pela cadeia hierárquica e funcional de cada uma das organizações presentes no
TO.
1.2.2. Fases das Operações de Socorro
O desenvolvimento das operações de socorro face a uma ocorrência é elaborado por
fases, sendo determinada, ou não, a passagem à fase seguinte por ordem do COS. A
estrutura das operações de socorro dispõe assim das seguintes fases:
I Fase
Fase em que todas as funções e tarefas, inerentes ao comando e controlo, são
desempenhadas pelo COS;
Adequa-se esta fase para as operações pouco complexas, até ao momento em
que estão empenhadas até seis equipas de intervenção, independentemente
da sua tipologia e titularidade;
O COS será o bombeiro mais graduado, presente no TO.
Organograma 2 – Fase I do SGO (Fonte: ANPC, 2012)
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II Fase
Fase em que as funções e tarefas necessárias ao comando e controlo,
necessitam, obrigatoriamente, da ativação da CECOP;
É adequada para operações envolvendo meios correspondentes a três Grupos;
O COS tem de pertencer à carreira de oficial bombeiro ou ao quadro de
comando de um Corpo de Bombeiros (CB);
Obriga-se à instalação de um Posto de Comando (PC) em local adequado e
devidamente identificado;
O chefe de grupo pode assumir cumulativamente a função de comandante de
setor;
São ativados os pontos de trânsito.
Organograma 3 – Fase II do SGO (Fonte: ANPC, 2012)
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III Fase
Deve implementar-se em operações que tendem a tornar-se complexas,
obrigando à ativação das células de planeamento e logística;
Adequa-se a operações envolvendo meios correspondentes até dezoito grupos;
A função do COS é desempenhada por um comandante do CB com
responsabilidade pela Área de Atuação (AA);
São designados comandantes de setor dedicados;
Implementam-se, na ZCR, as áreas de reabastecimento e reserva;
É ativada pelo menos uma Equipa de Reconhecimento e Avaliação da Situação
(ERAS), na dependência da CEPLAN, preferencialmente dotada de um
especialista na natureza da ocorrência;
Podem ser criados os LRT;
Devem ser designados os adjuntos do COS para a segurança e de ligação.
Organograma 4 – Fase III do SGO (Fonte: ANPC, 2012)
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IV Fase
Será implementada em TO de grande envergadura e/ou complexidade;
O SGO desenvolve-se na plenitude da sua organização;
Podem existir até seis setores, cada um deles comportando até 6 grupos;
A CEPLAN e a CELOG executam tarefas diferenciadas e podem integrar
especialistas;
As células do PCO são asseguradas, preferencialmente, por Equipas de Posto de
Comando Operacional (EPCO), pré formatadas e devidamente treinadas para o
efeito;
A função de COS é assumida, preferencialmente, por um elemento da estrutura
operacional da ANPC.
Organograma 5 – Fase IV do SGO (Fonte: ANPC, 2012)
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Resume-se, na figura seguinte, a evolução possível do SGO:
Fases do
SGO
Comando
(Graduação
Mínima do
COS)
Células do
PCO
Obrigatórias
Nº máximo
de equipas Setorização
Ferramenta
suporte do
SGO
FASE I
Mais
graduado no
TO
Nenhuma 6 Equipas Não
obrigatória
Guia de
Comando e
Controlo
FASE II Oficial
Bombeiro Operações 18 Equipas Até 3 setores VCOT
FASE III
Comandante
de Corpo de
Bombeiros
Operações
Logística
Planeamento
54 Equipas Até 6 setores VCOC
FASE IV
Estrutura
Comando
ANPC
Operações
Logística
Planeamento
216 Equipas Até 6 setores VPCC
Tabela 2 – Matriz de Referência da evolução do SGO (Fonte: ANPC, 2012)
Teatro de Operações (TO)
Um TO é organizado em sectores, que dizem respeito a zonas geográficas ou funcionais
de acordo com o tipo de ocorrência e as opções estratégicas definidas. Essa sectorização
é da responsabilidade de COS, e cada um desses sectores tem um responsável que
assume a designação de Comandante de Sector.
No TO são definidas zonas de intervenção (ZI) delimitadas por áreas circulares, sendo a
sua amplitude definida de acordo com a adaptação das circunstâncias e configuração do
terreno, de forma a estabelecer uma ligação de meios e recursos harmoniosa:
Zona de Sinistro (ZS) – superfície na qual se desenvolve a ocorrência, de acesso
restrito, onde se encontram exclusivamente os meios necessários à intervenção
directa; sob a responsabilidade exclusiva do COS.
Zona de Apoio (ZA) – é a área onde se encontram os meios de apoio e
logísticos estritamente necessários ao suporte dos meios de intervenção que se
encontram na ZS ou onde estacionam meios de intervenção para resposta
imediata, constituindo os Locais de Reforço Tático (LRT). O acesso à ZA é
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condicionado e esta zona devido à sua funcionalidade fica adjacente à ZS. É na
ZA que deverá ser instalado o PCO, servindo esta zona também como Posto de
Controlo de entrada/saída de meios operacionais, assegurando-se uma efectica
monitorização dos meios empenhados na ZS.
Zona de Concentração e Reserva (ZCR) – gerida pela CELOG, é zona de
localização temporária onde se encontram meios e recursos disponíveis que
não estão destinados à intervenção imediata. Esta zona abrange também um
sistema de apoio e serviços e assistência pré-hospitalar, concentrando e
efectuando trocas de recursos segundo as ordens emanadas pelo posto de
comando operacional. Na ZCR são instaladas a Área de reserva (meios e
recursos sem missão imediata, são a reserva estratégica), a Área de
reabastecimento (combustíveis, água, equipamento e consumíveis), a Área de
apoio de serviços (recuperação e suporte logístico das forças no que concerne
a alimentação, descanso e higiene, apoio sanitário, e manutenção de
equipamentos) e os Pontos de trânsito (controlo de entrada e saída de meios
no TO, onde se pode realizar o agrupamento de meios e receção da missão.
Não existindo ZCR, este ponto deve ser instalado na ZA).
A sectorização de um TO organiza-se em setores a que correspondem zonas geográficas
ou funcionais conforme o tipo de acidente e as opções estratégicas consideradas. Essa
setorização é da responsabilidade do COS, sendo que cada setor possui um responsável,
designado por Comandante de Setor.
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Figura 2 - Esquematização de Zonas num Teatro de Operações
ZS
ZA
ZCR
Área de Reabastecimentos
Área de
Reservas
Ponto de
Trânsito
Área de
Apoio e
Serviços
Posto
Comando
Operacional
Local
Reforço
Tático
Local
Reforço
Tático
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Organograma 6 – Organização Geral de um Teatro de Operações
Comandante das Operações de Socorro (COS)
Célula de Logística
Zona de Concentração e
Reserva
Transportes
Combustíveis
Alimentação
Apoio sanitário
Outro apoio
Célula de combate
Sectores
Grupos
Equipas
Zona de Apoio
Célula de planeamento
Meios e Recursos
Monitorização da Situação
Especialistas técnicos
Plano de acção
Adjunto de segurança
Adjunto de relações
Adjunto para ligações
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No que diz respeito a Funções, Competências e Tarefas no âmbito do SGO:
a) Comandante das Operações de Socorro (COS)
1) Funções
O COS é o responsável por toda a operação que, num dado momento,
comanda.
2) Competências
a) Coordenar os meios das várias entidades e organismos presentes no TO;
b) Propor ao Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da ANPC,
o reforço de meios operacionais ou de suporte logístico;
c) Solicitar às forças de segurança, quando necessário, a criação de
perímetros, zonas ou áreas de segurança;
d) Decidir sobre a evacuação de locais que, pelas suas características ou
evolução da ocorrência, possam colocar pessoas em risco;
e) Requisitar temporariamente quaisquer bens indispensáveis às
operações de proteção civil e socorro e os serviços de pessoas válidas;
f) Ocupar as infra estruturas necessárias ao estabelecimento da
organização de comando e controlo e meios de intervenção;
g) Utilizar imediatamente quaisquer águas públicas e, na falta destas, as
de particulares, verificada a situação de necessidade para conter ou
evitar danos;
h) Propor a ativação da estrutura de proteção civil, de nível municipal;
i) Em articulação com o CDOS, fornecer em exclusivo aos órgãos de
comunicação social (OCS) a informação oficial sobre a ocorrência, no
que concerne à resposta;
j) Dar conhecimento e articular com o CDOS as ações desenvolvidas.
3) Tarefas
a) Aprovar o Plano Estratégico de Ação (PEA) considerando:
i. Situação;
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ii. Análise da ZI;
iii. Delimitação do TO;
iv. Setorização;
v. Organização do PCO;
vi. Definição do objetivo;
vii. Missões;
viii. Segurança das forças;
ix. Reserva;
x. Cenário de antecipação para as horas seguintes;
xi. Plano de Comunicações (PLANCOM);
xii. Plano Logístico.
b) Garantir a ligação com as entidades e oficiais de ligação presentes e
organizações locais necessárias ao suporte e sustentação das
operações;
c) Garantir os pontos de situação (POSIT);
d) Garantir a informação aos OCS.
b) Responsável pela Célula de Combate/Operações (CECOP) – oficial de
operações
1) Funções
Garantir a conduta das operações em ordem ao PEA estabelecido pelo COS,
sendo responsável pela implementação do mesmo.
2) Competências
(a) Chefiar a CECOP do PCO.
(b) Ativar o núcleo de coordenação de meios aéreos em função da natureza
e desenvolvimento da ocorrência.
3) Tarefas
(a) Manter atualizado o quadro geral da operação;
(b) Elaborar o esquema de Situação Tática (SITAC gráfico) e mantê-lo
atualizado;
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(c) Atribuir as Ordens de Missões (ORMIS) aos comandantes de setor;
(d) Propor ao COS a mobilização de meios de reforço em função das
previsões do planeamento;
(e) Garantir a execução da fita do tempo;
(f) Garantir a articulação com o Coordenador de Operações Aéreas
(COPAR);
(g) Propor ao COS a evacuação de pessoas.
c) Responsável pela Célula de Logística (CELOG) – oficial de logística
1) Funções
Compete-lhe gerir a sustentação logística do TO, de forma a responder a
todas as necessidades de suporte à operacionalização dos meios e recursos
envolvidos na operação.
2) Competências
(a) Chefiar a CELOG do PCO;
(b) Ativar os núcleos, designadamente: de meios e recursos e
comunicações e sistemas de informação em função da natureza e
desenvolvimento da ocorrência;
(c) Ativar as diferentes áreas da ZCR, nomeadamente: reserva,
reabastecimentos, apoio de serviços e ponto de trânsito, assim como,
designar os seus responsáveis de acordo com o plano logístico validado
pelo COS;
(d) Designar um Adjunto.
3) Tarefas
(a) Elaborar e manter atualizado o quadro de meios;
(b) Elaborar o PLANCOM;
(c) Manter atualizada a informação sobre as áreas logísticas instaladas na
ZCR;
(d) Elaborar plano de suporte à evacuação de pessoas;
(e) Elaborar, para aprovação pelo COS, o plano logístico para responder a:
i) Meios e recursos empenhados;
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ii) Reserva estratégica de meios e recursos;
iii) Apoio de serviços (alimentação, descanso e higiene, apoio
sanitário e manutenção);
iv) Reabastecimentos;
v) Transportes.
d) Responsável pela Célula de Planeamento (CEPLAN) – oficial de planeamento
1) Funções
(a) É o responsável pela recolha, avaliação, processamento das informações
e difusão da informação necessária ao processo de tomada de decisão;
(b) É o responsável pela antecipação, elaborando os cenários possíveis.
2) Competências
(a) Chefiar a CEPLAN do PCO;
(b) Ativar os núcleos, designadamente: de informações, de antecipação e
de especialistas em função da natureza e desenvolvimento da
ocorrência.
3) Tarefas
(a) Elaborar a análise da ZI (para integrar o PEA);
(b) Elaborar a Análise de Risco (AR) para a operação;
(c) Elaborar cenários previsíveis, por antecipação, para o desenvolvimento
do sinistro;
(d) Recolher, avaliar, processar e difundir as informações necessárias à
tomada de decisão;
(e) Prever a necessidade de meios e recursos de reforço ou especializados;
(f) Manter atualizado o quadro de informações;
(g) Preparar o plano de desmobilização.
e) Comandante de setor
1) Funções
O comandante de setor é responsável pelas missões e meios atribuídos ao
seu setor, devendo, para tal, ter um controlo absoluto sobre os mesmos.
2) Competências
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Exerce o comando tático sobre as forças e meios que lhe estão atribuídos.
3) Tarefas
(a) Receber a ORMIS, PLANCOM e a relação de meios e recursos atribuídos;
(b) Desenvolver o seu plano de ação, com base no PEA;
(c) Reconhecer o setor definido, os seus limites, os acessos, caminhos
penetrantes e os percursos de fuga;
(d) Garantir a segurança e apoio à evacuação de pessoas;
(e) Distribuir os meios atribuídos e atribuir tarefas;
(f) Estabelecer os locais de reabastecimento de água para o setor;
(g) Transmitir o Ponto de Situação (POSIT) ao PCO a cada trinta minutos;
(h) Solicitar reforço de meios ou propor a sua disponibilização;
(i) Manter a lista atualizada dos meios, sua localização e tarefas atribuídas;
(j) Manter a ligação com os veículos ou as equipas sob o seu comando,
controlando a sua localização e as tarefas que estão a executar;
(k) Participar nos briefings operacionais promovidos pelo COS ou CECOP.
f) Coordenador de Operações Aéreas (COPAR)
1) Funções
O COPAR é o responsável pela coordenação da atividade aérea no TO e
integra a CECOP do PCO.
2) Competências
(a) Planear e coordenar a atividade dos meios aéreos em ordem ao PEA;
(b) Atribuir as missões táticas aos meios aéreos empenhados na operação;
(c) Transmitir as instruções necessárias à implementação das missões
atribuídas;
(d) É o responsável pelo suporte logístico necessário às operações aéreas.
3) Tarefas
(a) Garantir a articulação com os meios aéreos;
(b) Colaborar na execução do PEA;
(c) Atribuir as missões em ordem ao PEA;
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(d) Elaborar o plano de reabastecimento de meios aéreos e submetê-lo a
validação do COS;
(e) Verificar a eficácia dos meios, propondo a alteração da sua missão
sempre que necessário;
(f) Identificar e alertar os meios aéreos e/ou meios terrestres para
questões de segurança na atividade aérea;
(g) Garantir o apoio logístico necessário à operação dos meios aéreos.
g) Adjunto de segurança
1) Funções
O adjunto para a segurança integra o EM do COS e avalia, face aos perigos e
às situações de risco, se estão tomadas todas as medidas necessárias à
segurança das forças envolvidas no TO.
2) Competências
É conferida pelo COS, a autoridade para ordenar a paragem dos trabalhos
em curso, quando se verifique ou se preveja a prática de atos inseguros.
3) Tarefas
(a) Avaliar se estão tomadas todas as medidas necessárias à segurança das
forças envolvidas;
(b) Propor a paragem dos trabalhos em curso em caso de insegurança;
(c) Avaliar as necessidades de apoio sanitário e recuperação física/psíquica
dos operacionais;
(d) Efetuar relatório sobre vítimas no TO;
(e) Efetuar relatório sobre danos nos equipamentos no TO;
(f) Avaliar e relatar as consequências da ocorrência.
h) Adjunto de Ligação
1) Funções
Garantir a integração, articulação e comunicação com as entidades
empenhadas ou de sustentação à operação, assegurando a sua participação
nos processos de planeamento e decisão no que respeita ao
Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil
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empenhamento operacional das suas forças, assessoria técnica ou
sustentação das operações.
2) Tarefas
(a) Garantir a articulação com/entre todas as entidades empenhadas no
TO;
(b) Garantir o espaço funcional para os oficiais de ligação e assegurar a sua
integração no SGO;
(c) Garantir a circulação da informação entre todos os APC e instituições
com especial dever de cooperação envolvidas.
i) Adjunto de relações públicas
1) Funções
(a) Tem por missão recolher permanentemente informação relevante para
assessorar o COS nas suas declarações aos OCS;
(b) Assegurar a permanente ligação com os OCS e as entidades oficiais que
solicitem informações diretamente ao TO.
2) Tarefas
(a) Prestar informações aos OCS;
(b) Preparar os briefings para os OCS com base na informação recolhida;
(c) Preparar eventuais conferências de imprensa;
(d) Informar o COS das solicitações dos jornalistas;
(e) Preparar o dossier de imprensa para fornecer aos jornalistas;
(f) Acompanhar e informar o COS sobre as notícias difundidas pelos OCS;
(g) Preparar o COS para possíveis questões dos jornalistas;
(h) Informar o COS sobre as melhores formas de comunicação tendo em
conta a mensagem a transmitir;
(i) Preparar um conjunto de ideias-chave para direcionar eventuais
respostas que não se enquadrem no âmbito das competências do COS;
(j) Preparar visita aos locais de interesse nas ZI, com os jornalistas.
Por último, referência feita aos Briefings Operacionais, que devem ser promovidos para
garantir um permanente fluxo de informação credível e sincronizado entre todos os
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responsáveis no SGO. Os briefings deverão ser levados a cabo pelo COS, de acordo
com a complexidade e natureza do TO, com vista a capacitar a verificação da
prossecução dos objetivos estratégicos definidos para a operação em curso, contribuindo
para o efetivo comando e controlo.
2. Execução do Plano
A execução do plano deverá descrever a organização geral das operações de protecção
civil a efectuar de modo a assegurar a criação das condições favoráveis ao
empenhamento rápido, eficiente e coordenado, não só de todos os meios e recursos
disponíveis como também dos meios de reforço externos que venham a ser obtidos
posteriormente. Refere-se que o Director do Plano é o Presidente da Câmara
Municipal de Beja, e é seu substituto legal, nos seus impedimentos, o Vereador
responsável pelo pelouro da Protecção Civil e Segurança.
É apresentada seguidamente a estrutura operacional, para efeitos de execução do
Plano:
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Organograma 7 - Estrutura Operacional na execução do Plano
Director do Plano
(ou seu substituto)
Posto de Comando Operacional
Administração de Meios e Recursos
Manutenção da Ordem Pública
Serviços Mortuários
Procedimentos de Evacuação
Serviços Médicos e Transporte de
Vítimas
Busca, Socorro e Salvamento
Apoio Social/Psicológico
Avaliação de Estruturas
Logística
Comunicações
Controlo de Matérias Perigosas
Gestão da Informação
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Câmara Municipal de Beja Página 27
2.1. Fase de Emergência
Nesta fase incluem-se as acções de resposta tomadas e desenvolvidas logo após a
activação deste Plano, podendo estender-se pelo tempo que a CMPC entender
necessário.
De seguida encontram-se as essenciais acções que podem ser executadas na fase de
emergência aquando da ocorrência de qualquer tipo de acidente ou catástrofe. A sua
aplicação procede da gravidade da situação, não tendo nenhuma sucessão cronológica
ou a obrigatoriedade de realização na íntegra destas acções.
Id Acção Responsável pela Execução
Observações
1 Aviso à população CMPC
O alerta poderá, ou
não, ser feito
conforme a
gravidade da
situação. Esta acção
deve ser tomada,
temporalmente, com
acção 4.
2 Convocação das
Áreas de Intervenção CMPC
Mobilização das
áreas assentes na
Estrutura
Operacional de
Emergência,
consideradas
fundamentais face à
ocorrência.
3
Coordenação e
promoção da
actuação dos meios
de socorro
CMPC
A coordenação das
funções a efectuar
por cada área é
definida pelos
devidos
Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil
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responsáveis.
4
Difusão dos
conselhos e medidas
a seguir pela
população em risco
CMPC
A CMPC gere a
informação a ser
dada, o meio terá de
ser o mais ajustado
consoante a situação
(ex. Comunicação
Social, viatura de
som, porta a porta,
etc).
5
Promoção da
evacuação dos
feridos e doentes
para os locais
decididos ao seu
tratamento
Área de Intervenção -
Serviços Médicos e
Transporte de
Vítimas
6
Assegurar a
manutenção da lei e
da ordem
Área de Intervenção -
Manutenção da
Ordem Pública
7
Garantia da
circulação nas vias de
acesso indispensáveis
para a movimentação
dos meios de socorro
e evacuação das
populações
Área de Intervenção -
Manutenção da
Ordem Pública
Numa primeira fase
será assegurada pela
área de Busca,
Socorro e
Salvamento
8
Coordenação e
promoção da
evacuação das zonas
de risco
Área de Intervenção -
Procedimentos de
Evacuação
9
Garantia de medidas
para o alojamento,
agasalho e
Área de Intervenção -
Apoio Social
Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil
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alimentação das
populações
evacuadas
10 Informar o CDOS Director do Plano
12
Promoção das acções
relacionadas com a
mortuária,
adequadas à situação
Área de Serviços
Mortuários
Tabela 3 - Principais ações a executar na Fase de Emergência
2.2. Fase de Reabilitação
A Fase de Reabilitação assinala a acção combinada por parte do Sistema de Protecção
Civil e pelo desenvolvimento de medidas tendentes ao apoio e à célere restituição do
sistema social. Caracteriza-se pelo agregado de acções e medidas de recuperação
dirigidas ao repor necessário da normalização das condições de vida das populações
atingidas, ao rápido restabelecimento das infra-estruturas e dos serviços públicos e
privados essenciais e ao prevenir de novos acidentes.
Id Acção Responsável pela Execução
Observações
1
Accionar o
restabelecer dos
serviços públicos
essenciais
Área de Intervenção -
Administração de
Meios e Recursos;
Apoio Logístico à
População
Prioritariamente
água, energia e
comunicações.
2
Restabelecer a
circulação e evitar
perigo de
desmoronamento
Área de Intervenção -
Avaliação de
Estruturas
Promover a
demolição,
desobstrução e
remoção dos
destroços ou
obstáculos
3 Promover o regresso
das populações, bens
Área de Intervenção -
Procedimentos de
Caso necessário terá
o auxílio da Área de
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e animais deslocados Evacuação Manutenção da
Ordem Pública
4
Analisar e quantificar
os danos pessoais e
materiais
Área de Intervenção -
Busca, Socorro e
Salvamento e Área
de Avaliação de
Estruturas
Tabela 4 - Principais ações a desenvolver na Fase de Reabilitação
3. Articulação e Actuação de Agentes, Organismos e Entidades Os agentes, organismos e entidades com competências e atribuições próprias no âmbito
da protecção civil, em situação de iminência ou ocorrência de acidente grave ou
catástrofe, devem articular-se operacionalmente nos termos do Sistema Integrado de
Operações de Protecção e Socorro (SIOPS). Para que esta articulação seja estabelecida
de forma adequada e profícua, deve ser realizada sob um comando único, mas sempre
sem prejuízo das estruturas de direcção, comando e chefia das diferentes instituições.
De seguida identificam-se os diferentes agentes, organismos e entidades que poderão ser
chamados a intervir aquando da activação do PMEPC de Beja, e as respectivas missões.
Esta organização permite não só clarificar o universo de entidades que poderão actuar
em caso de acidente grave ou catástrofe, como também definir consistentemente as
distintas áreas de actuação das mesmas, o que acautelará a máxima eficiência das
operações a desencadear, optimizando os meios e recursos disponíveis.
3.1. Missão dos Agentes de Proteção Civil
Neste ponto indicar-se-ão as missões dos Agentes de Proteção Civil presentes no
concelho e, consequentemente, quais as áreas de intervenção dessas missões.
Saliente-se que os Agentes de Proteção Civil presentes no município são os Bombeiros,
as forças de segurança (PSP e GNR), as Forças Armadas (Exército e Força Aérea), o
INEM, o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), e a Cruz Vermelha Portuguesa
(CVP).
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Entidade/Nome Missão Áreas de Acção
Corpos de
Bombeiros
Voluntários de Beja
EMERGÊNCIA: Empenham-se nas acções
de busca, salvamento, combate a
incêndios e transporte de pessoas;
Participam na prestação de primeiros
socorros aos sinistrados, assim como na
evacuação primária nas suas zonas de
intervenção ou em reforço; Colaboram nas
acções de mortuária, nas suas zonas de
intervenção ou em reforço; Efectivam o
seu apoio aos TO, envolvendo elementos
guia para reconhecimento e orientação no
terreno das forças dos bombeiros em
reforço da sua zona de actuação própria;
Fornecem informação sobre qualquer
alteração que ocorra nos respectivos
meios, recursos e capacidades de
intervenção; Exercem, através de um
elemento de Comando com a
responsabilidade da área onde decorre a
intervenção, a função de Comandante de
Sector.
REABILITAÇÃO: Colaboram nas acções de
mortuária, nas suas zonas de intervenção
ou em reforço; Fornecem informação
sobre qualquer alteração que ocorra nos
respectivos meios, recursos e capacidades
de intervenção; Coordenar as acções de
distribuição da água potável às
populações; Garantir a segurança de
pessoas e bens;
Colaborar com outros Agentes e
Área de Intervenção de Apoio Logístico às Operações Área de Intervenção de Comunicações Área de Intervenção de Procedimentos de Evacuação Área de Intervenção de Serviços Médicos e Transporte de Vítimas Área de Intervenção de Busca, Socorro e Salvamento Área de Intervenção de Controlo de Matérias Perigosas
Área de Intervenção de Serviços Mortuários
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entidades, cedendo meios humanos e
materiais; Colaborar nos relatórios e
inquéritos à situação de emergência.
Forças de Segurança
(GNR)
EMERGÊNCIA: Assegura a manutenção da
ordem, na sua zona de intervenção,
salvaguardando a actuação de outras
entidades e organismos operacionais;
Exerce missões de isolamento de áreas e
estabelecimento de perímetros de
segurança; Restrição, condicionamento da
circulação e abertura de corredores de
emergência ou evacuação para as forças
de socorro; apoio à evacuação de
populações em perigo; Garante a
segurança de estabelecimentos públicos e
protecção de infra-estruturas críticas, fixas
e temporárias, e de instalações de
interesse público ou estratégico;
Protecção da propriedade privada contra
actos de saque; Empenha meios
cinotécnicos na busca e resgate de vítimas;
Empenha o SEPNA (Serviço de Protecção
da Natureza e do Ambiente) na análise e
detecção de zonas potencialmente
contaminadas, em solos, água e
atmosfera; Acciona os meios de
identificação de vítimas/medicina forense,
em estreita articulação com as autoridades
de saúde – Instituto Nacional de Medicina
Legal (INML).
REABILITAÇÃO: Assegura a manutenção
Área de Intervenção de Manutenção da Ordem Pública Área de Intervenção de Busca, Socorro e Salvamento Área de Intervenção de Procedimentos de Evacuação Área de Intervenção de Serviços Mortuários Área de Intervenção de Controlo de Matérias Perigosas
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da ordem, na sua zona de intervenção,
salvaguardando a actuação de outras
entidades e organismos operacionais;
Exerce missões de isolamento de áreas e
estabelecimento de perímetros de
segurança; Restrição, condicionamento da
circulação e abertura de corredores de
evacuação; Apoio à movimentação de
populações; Garante a segurança de
estabelecimentos públicos e protecção de
infra-estruturas críticas, fixas e
temporárias, e de instalações de interesse
público; Protecção da propriedade privada
contra actos de saque; Empenha o SEPNA
na análise e detecção de zonas
potencialmente contaminadas, em solos,
água e atmosfera; Acciona os meios de
identificação de vítimas/medicina forense,
em estreita articulação com as autoridades
de saúde (INML).
Forças de Segurança
(PSP)
EMERGÊNCIA: Assegura a manutenção da ordem, na sua zona de intervenção, salvaguardando a actuação de outras entidades e organismos operacionais; Exerce missões de isolamento de áreas e estabelecimento de perímetros de segurança; Restrição, condicionamento da circulação e abertura de corredores de emergência ou evacuação para as forças de socorro; apoio à evacuação de populações em perigo; Garante a segurança de estabelecimentos públicos e protecção de infra-estruturas críticas, fixas e temporárias, e de instalações de interesse público ou estratégico; Protecção da propriedade privada contra actos de saque; Empenha meios cinotécnicos na busca e resgate de vítima
Área de Intervenção de Manutenção da Ordem Pública Área de Intervenção de Busca, Socorro e Salvamento Área de Intervenção de Procedimentos de Evacuação Área de Intervenção de Serviços Mortuários Área de
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Serviço Municipal de Proteção Civil
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REABILITAÇÃO: : Assegura a manutenção
da ordem, na sua zona de intervenção,
salvaguardando a actuação de outras
entidades e organismos operacionais;
Exerce missões de isolamento de áreas e
estabelecimento de perímetros de
segurança; Restrição, condicionamento da
circulação e abertura de corredores de
evacuação; Apoio à movimentação de
populações; Garante a segurança de
estabelecimentos públicos e protecção de
infra-estruturas críticas, fixas e
temporárias, e de instalações de interesse
público; Protecção da
Intervenção de Controlo de Matérias Perigosas
Regimento de
Infantaria 3
EMERGÊNCIA: Colabora no apoio logístico
às forças de protecção e socorro,
nomeadamente em infra-estruturas,
alimentação e montagem de cozinhas e
refeitórios de campanha, água,
combustível e material diverso (material
de aquartelamento, tendas de campanha,
geradores, depósitos de água, etc.); Apoia
a evacuação de populações em perigo,
Disponibiliza meios para acções iniciais de
reconhecimento e avaliação e para
transporte de pessoal operacional;
Colabora em operações de busca e
salvamento, socorro imediato e evacuação
primária; Colabora no apoio sanitário de
emergência, incluindo evacuação
secundária de sinistrados, em estreita
articulação com as autoridades de saúde;
Colabora na disponibilização de bens
Área de Intervenção de Apoio Logístico às Operações Área de Intervenção de Busca, Socorro e Salvamento Área de Intervenção de Procedimentos de Evacuação Área de Intervenção de Avaliação de Estruturas Área de Intervenção de Controlo de Matérias Perigosas
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Serviço Municipal de Proteção Civil
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essenciais (alojamento, alimentação,
higiene, agasalhos, roupas, etc.)
indispensáveis às vítimas; Colabora na
organização e instalação de abrigos e
campos de deslocados; Colabora no
abastecimento de água a populações
carenciadas ou a unidades empenhadas
nas acções pós evento sísmico; Colabora
no reforço e/ou reactivação das redes de
telecomunicações.
REABILITAÇÃO: Colabora no apoio
logístico às forças de protecção e socorro,
nomeadamente em infra-estruturas,
alimentação e montagem de cozinhas e
refeitórios de campanha, água,
combustível e material diverso (material
de aquartelamento, tendas de campanha,
geradores, depósitos de água, etc.);
Colabora na disponibilização de bens
essenciais (alojamento, alimentação,
higiene, agasalhos, roupas, etc.)
indispensáveis às vítimas; Colabora na
organização e instalação de abrigos e
campos de deslocados; Colabora no
abastecimento de água a populações
carenciadas ou a unidades empenhadas
nas acções de reabilitação; Colabora no
reforço e/ou reactivação das redes de
telecomunicações; Colabora com meios de
Engenharia Militar em operações de
limpeza e descontaminação das áreas
afectadas; Colabora na reabilitação de
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infra-estruturas danificadas.
Força Aérea
EMERGÊNCIA: Realização de acções de
busca e salvamento; Cooperar nas acções
de evacuação rápida utilizando meios
aéreos; Cooperar no transporte aéreo de
vítimas para unidades hospitalares.
REABILITAÇÃO: (Sem acções específicas).
Área de Intervenção de Busca, Socorro e Salvamento Área de Intervenção de Procedimentos de Evacuação
Área de Intervenção de Serviços Médicos e Transporte de Vítimas
Autoridade
Aeronáutica
(INAC)
EMERGÊNCIA: Disponibiliza técnicos de
apoio directo à evolução dos meios aéreos
nos TO; Fornece esclarecimentos técnicos
aeronáuticos sobre as aeronaves que
participam nas operações de Protecção
Civil.
REABILITAÇÃO: (Sem acções específicas).
Área de Intervenção de Administração de Meios e Recursos
INEM
EMERGÊNCIA: Coordena todas as
actividades de saúde em ambiente pré-
hospitalar, a triagem e evacuações
primárias e secundárias, a referenciação e
transporte para as unidades de saúde
adequadas, bem como a montagem de
postos médicos avançados; Executa a
triagem e o apoio psicológico a prestar às
vítimas no local da ocorrência, com vista à
sua estabilização emocional e posterior
referenciação para as entidades
adequadas.
REABILITAÇÃO: (Sem acções específicas).
Área de Intervenção de Serviços Médicos e Transporte de Vítimas Área de Intervenção de Busca, Socorro e Salvamento Área de Intervenção de Apoio Psicológico
Cruz Vermelha EMERGÊNCIA: Executa, de acordo com o Área de Intervenção de Busca,
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Portuguesa (Beja) seu estatuto, missões de apoio, busca e
salvamento, socorro, assistência sanitária
e social; Coopera na evacuação de feridos,
o transporte de desalojados e ilesos;
Colabora na montagem de postos de
triagem, estabilização e evacuação, em
articulação com as autoridades de saúde;
Coopera no levantamento e transporte de
feridos e cadáveres, em articulação com as
autoridades de saúde; Coopera no apoio
psicossocial, através de equipas de
psicólogos e de equipas voluntárias;
Colabora na distribuição de roupas e
alimentos às populações evacuadas.
REABILITAÇÃO: Executa missões de apoio,
assistência sanitária e social; Coopera o
levantamento e transporte de feridos e
cadáveres, em articulação com as
autoridades de saúde; Coopera o apoio
psicossocial, através de equipas de
psicólogos e de equipas voluntárias; Faz o
enquadramento do pessoal voluntário que
se oferecer para colaborar; Colabora na
distribuição de roupas e alimentos às
populações evacuadas.
Socorro e Salvamento Área de Intervenção de Serviços Médicos e Transporte de Vítimas
Área de Intervenção de Apoio Psicológico
Tabela 5 – Missões dos Agentes de Protecção Civil
A colaboração das FA será solicitada de acordo com os planos de envolvimento
aprovados ou quando a gravidade da situação assim o exija, de acordo com a
disponibilidade e prioridade de emprego dos meios militares, mas sempre enquadrada
pelos respectivos Comandos Militares e legislação específica. Compete ao Presidente
da ANPC, mediante solicitação do Comandante Operacional Nacional, solicitar ao
EMGFA a participação das FA em missões de protecção e socorro.
Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil
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Câmara Municipal de Beja Página 38
Compete ao Presidente da Câmara Municipal assumir politicamente a
responsabilidade do município, pois o mesmo é responsável máximo da Protecção Civil
no município, deste modo, pode solicitar ao Presidente da ANPC a participação das FA
em missões de protecção civil nas respectivas áreas operacionais, cabendo ao
Comandante Operacional Nacional a avaliação do tipo e dimensão da ajuda, bem como
a definição de prioridades, com excepção das situações de urgência onde o pedido
pode ser efectuado directamente para os Comandos das unidades militares
implantadas nas zonas geográficas em causa, carecendo no entanto de posterior
informação à ANPC.
No que diz respeito a outro Agente de Proteção Civil referido no Quadro anterior, a
Autoridade Aeronáutica, esclarece-se que, à data de elaboração deste Plano, e na
sequência do Protocolo assinado com a Força Aérea Portuguesa, e dos trabalhos de
preparação realizados com a Força Aérea Portuguesa e com a ANA Aeroportos de
Portugal, o Instituto Nacional de Aviação Civil, I.P. aprovou em 5 de Agosto de 2010 a
utilização permanente da infra-estrutura aeronáutica da Base Aérea n.º 11, em Beja,
por aeronaves civis, para operações de voos domésticos sem passageiros, para efeitos
de estacionamento, manutenção ou outras actividades, pelo que a utilização tornou-se
efectiva a partir de 9 de Agosto. A actual autorização é válida para operações de voos
domésticos sem passageiros, para efeitos de estacionamento, manutenção ou outras
actividades, com utilização exclusiva de infra-estruturas militares e nas condições
operacionais a divulgar. Esta utilização deverá evoluir por fases, incluindo a aprovação
de novas valências, de acordo com os trabalhos e procedimentos que, tal como o
previsto, forem progressivamente sendo aprovados.
Após o seu voo inaugural a 13 de Abril de 2011, a cidade de Beja conta também com o
funcionamento do Aeroporto Internacional, contando desta forma com as
insfraestruturas do mesmo para dar apoio a futuras necessidades. O mesmo apresenta
como principais características:
Dimensões das pistas: pista principal 3 450 m x 60 m (direcção 01L/19R), pista
secundária 2 951 m x 30 m (direcção 01R/19L)
Terminal de passageiros: Área útil 2 095 m2, Área bruta 2 500 m2
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Serviço Municipal de Proteção Civil
Câmara Municipal de Beja Página 39
Terminal de carga: a construir em módulos, sendo o primeiro com uma
capacidade de 30 000 toneladas.
3.2. Missão dos Organismos e Entidades de Apoio
3.2.1. Estruturas não autárquicas
Entidade/Nome Missão
Associações
Humanitárias de
Bombeiros Voluntários
de Beja
EMERGÊNCIA: Estimar da situação e reconhecer o tipo de
ocorrência, seu local e extensão, o número potencial de vítimas e
os necessários meios de reforço; Dar seguimento a acções de
combate a incêndios; Prestar socorro às populações em caso de
incêndio, desabamentos, inundações, etc; Transporte de
acidentados e doentes para as unidades hospitalares; Socorro a
náufragos e proceder a buscas subaquáticas; Cooperar nas acções
de evacuação primária e acções de mortuária; Cooperar nas acções
de aviso e alerta às populações; Promover o abastecimento de
água às populações que dela necessitem; Apoiar e reforçar a
componente operacional do Corpo de Bombeiros; Manter a
capacidade de fornecimento de alimentação às equipas do CB;
Manter a capacidade de apoio logístico aos meios do CB;
Disponibilizar edifícios e outras infra-estruturas para alojamento e
apoio às populações.
REABILITAÇÃO: Avaliação em termos de estabilidade e segurança
de edifícios e estruturas antigas; Desenvolver operações de
rescaldo em caso de incêndio; Colaborar no transporte de regresso
de pessoas, animais e bens deslocados; Disponibilizar meios,
recursos e pessoal; Prestar a colaboração necessária em relatórios
e inquéritos à situação de emergência.
Instituto Nacional de
Medicina Legal
EMERGÊNCIA: Organizar as acções de mortuária; Elaborar
autópsias, cujo resultado rápido possa ser decisivo para a saúde
pública (doenças infecciosas, p.e.)
Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil
Serviço Municipal de Proteção Civil
Câmara Municipal de Beja Página 40
REABILITAÇÃO: (Sem acções específicas).
Autoridade de Saúde
EMERGÊNCIA: Executa uma permanente articulação com as
unidades hospitalares e com os centros de saúde da sua área de
jurisdição com vista a garantir a máxima assistência médica
possível nas instalações dos mesmos; Garante, em todas as
unidades de saúde que se encontrem operativas na Zona de
Intervenção, uma reserva estratégica de camas disponíveis para
encaminhamento de vítimas; Garante um reforço adequado de
profissionais de saúde em todas as unidades de saúde que se
encontrem operativas na Zona de Intervenção; Mobiliza e destaca
para o INEM os médicos disponíveis para fins de reforço dos
veículos de emergência médica, postos médicos avançados e
hospitais de campanha; Garante a prestação de assistência médica
às populações evacuadas; Propõe e executa acções de vacinação
nas zonas consideradas de risco; Avalia os recursos do sector da
saúde e propõe a sua afectação.
REABILITAÇÃO: Propõe e executa acções de vacinação nas zonas
consideradas de risco.
Ministério Público
EMERGÊNCIA: Coordena a Área de Serviços Mortuários, em
articulação com o INML; Garante a autorização de remoção de
cadáveres para autópsia; Decide sobre a activação de Centros de
Recolha de Informação para obtenção de dados Ante-mortem.
REABILITAÇÃO: (sem acções específicas).
Caritas
EMERGÊNCIA: Apoiar nas acções de gestão de abrigos, de bem-estar das populações, de pesquisa de desaparecidos, de gestão de campos de desalojados e na distribuição de alimentos, roupa, agasalhos e outros bens essenciais
REABILITAÇÃO: Apoiar nas acções de gestão de abrigos, de bem-estar das populações, de pesquisa de desaparecidos, de gestão de campos de desalojados e na distribuição de alimentos, roupa, agasalhos e outros bens essenciais
IPSS/Santa Casa da
Misericórdia de Beja
EMERGÊNCIA: Coopera e apoia as ações de apoio social às
populações, no âmbito da acção social, em articulação com os
Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil
Serviço Municipal de Proteção Civil
Câmara Municipal de Beja Página 41
vários sectores intervenientes; Coopera no apoio psicológico de
continuidade às vítimas; Colabora na definição de critérios de
apoio à população; Coopera na constituição de equipas técnicas,
em articulação com os vários sectores intervenientes; Participa nas
acções de pesquisa e reunião de desaparecidos; Colabora nas
acções de movimentação de populações.
REABILITAÇÃO: Coopera e apoia as ações de apoio social às
populações, no âmbito da acção social, em articulação com os
vários sectores intervenientes; Coopera no apoio psicológico de
continuidade às vítimas.
Escuteiros
(Corpo Nacional de
Escuteiros e Associação
de Escoteiros de
Portugal)
EMERGÊNCIA: Actua nos domínios do apoio logístico, assistência
sanitária e social; Apoia os postos de triagem e de socorros e
hospitais de campanha, em estreita articulação com as autoridades
de saúde; Apoia no alojamento temporário e distribuição de
alimentos; Colabora na movimentação de populações,
comunicações de rádio, e busca de desaparecidos.
REABILITAÇÃO: Apoia no alojamento temporário e distribuição de
alimentos; Colabora na movimentação de populações e
comunicações de rádio.
Estradas de Portugal -
Região do Baixo Alentejo
EMERGÊNCIA: Mantém o PCO informado da manutenção e
recuperação de vias; Promove a reposição das condições de
circulação e assegura a protecção das infra-estruturas rodoviárias e
a sua funcionalidade.
REABILITAÇÃO: Promove a reposição das condições de circulação e
assegura a protecção das infra-estruturas rodoviárias e a sua
funcionalidade.
CP
EMERGÊNCIA: Disponibiliza meios para proceder a evacuações de
pessoas e transporte de mercadorias; Garante, na medida do
possível, a organização de comboios sanitários.
Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil
Serviço Municipal de Proteção Civil
Câmara Municipal de Beja Página 42
REABILITAÇÃO: (Sem acções específicas).
SIRESP, PT, Optimus,
TMN e Vodafone
EMERGÊNCIA: Assegura a avaliação e as intervenções técnicas
imediatas para a manutenção e o restabelecimento das
comunicações telefónicas; Garante prioridades de acesso aos
endereços correspondentes a serviços e entidades essenciais;
Colabora na redução ou eliminação do tráfego de comunicações
existentes na zona do sinistro.
REABILITAÇÃO: Assegura o restabelecimento e o reforço das
comunicações telefónicas.
REN
EMERGÊNCIA: Assegura o célere restabelecimento das redes de
transformação, transporte e distribuição de energia.
REABILITAÇÃO: (Sem indicações específicas).
EDP
EMERGÊNCIA: Assegura a manutenção e o restabelecimento da
distribuição de energia eléctrica.
REABILITAÇÃO: Recupera os danos sofridos pela rede e pelas
estações de transformação e distribuição.
EMAS
EMERGÊNCIA: Garante a avaliação de danos e intervenções
prioritárias para o prioritário restabelecimento do abastecimento
de água potável a serviços e unidades produtivas essenciais, bem
como a pontos seleccionados essenciais ao consumo das
populações afectadas; Garante reservas estratégicas e capacidade
para a manutenção da prestação de serviço; Garante a
operacionalidade de piquetes regulares e em emergência, para
eventuais necessidades extraordinárias de intervenção na rede e
nas estações de tratamento; Repõe, com carácter prioritário, a
prestação dos serviços junto do dos consumidores finais.
REABILITAÇÃO: Recupera os danos sofridos pela rede.
PAXGAS EMERGÊNCIA: Suspender o abastecimento de gás aos locais
acidentados para diminuir o risco de explosões.
Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil
Serviço Municipal de Proteção Civil
Câmara Municipal de Beja Página 43
REABILITAÇÃO: Proceder às obras de reparação para assegurar
que existe o rápido restabelecimento do abastecimento de gás.
Associação Comercial
Distrito Beja,
Associação de
Agricultores do Baixo
Alentejo, Associação de
Criadores de Ovinos do
Sul e Núcleo Empresarial
de Beja
EMERGÊNCIA: Assegura, caso necessário, o apoio na administração
de meios e recursos, relativamente aos seus associados.
REABILITAÇÃO: Apoio nas acções de reabilitação.
Comissão Municipal de
Defesa da Floresta
Contra Incêndios
(CMDFCI)
EMERGÊNCIA: Assegura, caso necessário, o apoio ao socorro e
salvamento no âmbito de incêndios florestais.
REABILITAÇÃO: Apoio nas acções de rescaldo e na identificação
das áreas ardidas.
ICNF
(Instituto da
Conservação da
Natureza e Florestas)
EMERGÊNCIA: Participar nos briefings de planeamento de
combate a incêndios, indicando os locais prioritários a defender,
para preservação do património florestal; Colaborara nas
operações de combate a incêndios, transmitindo informação útil
sobre a orografia do terreno, transitabilidade de acessos, tipo de
vegetação, localização de habitações, etc.
REABILITAÇÃO: Tomar medidas para recuperação das áreas
atingidas.
SEF
EMERGÊNCIA: Autoriza e verifica a entrada de pessoas a bordo de
embarcações e aeronaves; Garante o cumprimento das atribuições
previstas na legislação sobre a entrada, permanência, saída e
afastamento de estrangeiros do território nacional; Procede à
identificação de cadáveres de cidadãos estrangeiros.
REABILITAÇÃO: (Sem indicações específicas).
Instituto Politécnico de Não existindo especificidades nas fases de Emergência e
Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil
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Beja Reabilitação, o IPB tem um papel importante, anterior a estas
fases, quando se abordam assuntos como a cooperação, previsão,
avaliação e prevenção de riscos colectivos de origem natural,
humana ou tecnológica e análises das vulnerabilidades das
populações e dos sistemas ambientais a eles expostos. É uma
Instituição que pode possuir no seu leque de estudos, a forma
adequada de protecção de recursos naturais, o desenvolver de
investigação no domínio de novos equipamentos e tecnologias
adequados à busca, salvamento e prestação de socorro e
assistência. Pode também incidir sobre o desenvolver de
investigação sobre protecção dos edifícios, dos monumentos e
outros bens culturais, assim como de instalações e infra-estruturas
de serviços e bens essenciais.
LNEC
EMERGÊNCIA: Proceder a diagnósticos céleres de estabilidade e
segurança de estruturas acidentadas para que as operações de
socorro possam ser efectuadas da forma mais segura exequível.
REABILITAÇÃO: Proceder a diagnósticos de estabilidade e
segurança de estruturas acidentadas, propondo de seguida
medidas que visam a recuperação.
APA e INAG – ARH do
Alentejo
EMERGÊNCIA: Supervisiona as operações de acidentes graves com
substâncias perigosas. Disponibilizar informação hidrométrica de
rios e albufeiras, necessária ao acompanhamento de eventos de
seca e cheias.
REABILITAÇÃO: Cooperar com diversas entidades na reabilitação
de áreas de leito de cheia (AFN, APA, ICNB, ANPC).
Instituto de
Meteorologia
EMERGÊNCIA: Elaborar previsões de ocorrência de fenómenos
meteorológicos extremos e informar a protecção civil e as
populações; Acompanhamento e previsão da evolução de
fenómenos meteorológicos extremos e difundir avisos,
atempadamente, à protecção civil e público em geral; Utilizar o seu
site de Internet (em área reservada) para fornecer informação aos
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técnicos da ANPC, para efeitos operacionais e em situações de
emergência.
REABILITAÇÃO: (Sem indicações específicas).
IPPAR
EMERGÊNCIA: (Sem indicações específicas)
REABILITAÇÃO: Proteger e valorar o património arquitectónico
português; Assegurar a eficiente acção na conservação e
preservação a ter lugar.
Cruz Vermelha
Portuguesa – Delegação
de Beja
EMERGÊNCIA: (Sem indicações específicas)
REABILITAÇÃO: Assegura e coordena as ações de apoio social às
populações, no âmbito da ação social, em articulação com os
vários sectores intervenientes; Colabora com o INEM, no domínio
do apoio psicológico; Colabora na definição de critérios de apoio à
população; Participa no planeamento e levantamento dos meios e
recursos a utilizar; Assegura a constituição de equipas técnicas,
para receção, atendimento e encaminhamento, em articulação
com os vários sectores intervenientes; Participa nas ações de
pesquisa e reunião de desaparecidos, instalação de Zonas de
Concentração e Apoio à População (ZCAP), designadamente o
fornecimento de bens e serviços essenciais; Colabora nas ações de
movimentação de populações; Disponibiliza, a pedido do
Presidente da ANPC, e sempre que a situação o justifique, um
representante/oficial de ligação para integrar o CCON e CCOD e
participar nos briefings relevantes do CNOS.
Instituto da Segurança
Social (Beja)
EMERGÊNCIA: (Sem indicações específicas)
REABILITAÇÃO:Assegura e coordena as acções de apoio social às
populações, no âmbito da acção social, em articulação com os
vários sectores intervenientes; Colabora com o INEM, no domínio
do apoio psicológico; Colabora na definição de critérios de apoio à
população; Participa no planeamento e levantamento dos meios e
Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil
Serviço Municipal de Proteção Civil
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recursos a utilizar; Assegura a constituição de equipas técnicas,
para recepção, atendimento e encaminhamento, em articulação
com os vários sectores intervenientes; Participa nas acções de
pesquisa e reunião de desaparecidos, instalação de Zons de
Concentração e Apoio à População (ZCAP), designadamente o
fornecimento de bens e serviços essenciais; Colabora nas acções
de movimentação de populações.
Tabela 6 - Missões dos Organismos e Entidades de Apoio Não Autárquicas
3.2.2. Estruturas autárquicas
Entidade/Nome Missão
Município (Protecção
Civil)
EMERGÊNCIA: Colaboram nas operações de socorro e assistência
às populações em situação de emergência em colaboração com os
restantes agentes de Protecção Civil; Mobilizam os meios próprios
necessários à intervenção; Colaboram na difusão de avisos e
informações à população sobre os riscos, as vulnerabilidades e as
medidas de auto-protecção a ter em conta; Apoiam a PSP/GNR
aquando da evacuação de pessoas, e colocam os meios próprios
disponíveis à disposição dessa mesma população e de pessoas com
necessidades especiais.
REABILITAÇÃO: Prevenir no território municipal os riscos colectivos
e a ocorrência de acidente grave ou catástrofe deles
resultante; Atenuar na área do município os riscos colectivos e
limitar os seus efeitos no caso das ocorrências descritas
anteriormente; Socorrer e assistir no território municipal as
pessoas
e outros seres vivos em perigo e proteger bens e valores
culturais, ambientais e de elevado interesse público; Apoiar a
reposição da normalidade da vida das pessoas nas áreas do
município afectadas por acidente grave ou catástrofe.
Levantamento, previsão, avaliação e prevenção dos riscos
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Câmara Municipal de Beja Página 47
colectivos do município; Análise permanente das vulnerabilidades
municipais perante situações de risco; Informação e formação das
populações do município, visando a sua sensibilização em matéria
de autoprotecção e de colaboração com as autoridades;
Planeamento de soluções de emergência, visando a busca, o
salvamento, a prestação de socorro e de assistência, bem como a
evacuação, alojamento e abastecimento das populações presentes
no município; Inventariação dos recursos e meios disponíveis e dos
mais facilmente mobilizáveis, ao nível municipal; Estudo e
divulgação de formas adequadas de protecção dos edifícios em
geral, de monumentos e de outros bens culturais, de infra -
estruturas, do património arquivístico, de instalações de serviços
essenciais, bem como do ambiente e dos recursos naturais
existentes no município; Previsão e planeamento de acções
atinentes à eventualidade de isolamento de áreas afectadas por
riscos no território municipal.
Juntas de Freguesia do
Município
EMERGÊNCIA: Dinamizam, organizam e apoiam as Unidades Locais
de Protecção Civil, em colaboração com o SMPC; Colaboram nas
operações de socorro e assistência às populações em situação de
emergência; Mobilizam os meios próprios necessários à
intervenção; Colaboram na difusão de avisos e informações à
população sobre os riscos, as vulnerabilidades e as medidas de
auto-protecção a ter em conta; Apoiam a PSP/GNR aquando da
evacuação de pessoas, e colocam os meios próprios disponíveis à
disposição dessa mesma população e de pessoas com
necessidades especiais.
REABILITAÇÃO: Colaboram na avaliação e quantificação de danos;
Apoiam o sistema de recolha e armazenamento de dádivas;
Colaboram na assistência e bem-estar das populações evacuadas;
Procedem ao registo de famílias e munícipes.
Tabela 7 -Missões dos Organismos e Entidades de Apoio Autárquicas
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