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Plano Municipal de Defesa Civil (PMDC) Coordenadoria Municipal de Defesa Civil - COMDEC Jacupiranga - SP
Plano Municipal de Defesa Civil Prefeitura Municipal de Jacupiranga
COORDENADORIA MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL
Jacupiranga
2014
Plano Municipal de Defesa Civil (PMDC) Coordenadoria Municipal de Defesa Civil - COMDEC Jacupiranga - SP
Equipe Técnica
Prefeitura Municipal de Jacupiranga
COMDEC - Coordenadoria Municipal de Defesa Civil
Coordenadora: Juliana Conrado.
Secretária Executiva: Maria Mônica Zanon.
Colaboradores: Carlos Alberto Bertozzi Bernardo e Kaique de Christo Martinelli Lopes
Anterior: Esp. Emergências Ambientais: Rodrigo José Silva Aguiar.
SIG Ribeira - Sistema de Informações Geográficas da Bacia do Ribeira de Iguape e Litoral Sul
Geólogos: Arlei Benedito Macedo e Carla Gasparini.
Arquiteto e Urbanista: Wagner Isaguirre do Amaral
Tecnólogos em Análise e Desenvolvimento de Sistemas: Fábio Rodrigo de Oliveira e Alex Joci dos Santos Licenciado em Geociências e Educação Ambiental: Marcelo da Silva
Técnico em Agropecuária: Kleber Muniz de Azevedo
Técnico em Aerofotogrametria: Gilberto Cugler
Estagiária em Administração: Lays Dias Silva
UNESP
Prof. Dr. Vilmar Antonio Rodrigues
Coordenação Regional da Defesa Civil de Registro - REDEC-I-1
Engenheiros: Irineu Takeshita de Oliveira, Renato Proença Rebouças Gonçalves e Kathleen Gomes da Silva Chaves.
DAEE - Departamento de Águas e Energia Elétrica
Geólogo: Ney Akemaru Ikeda
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Sumário
I. Introdução ................................................................................................................................................................. 4
II. Apresentação do Município .................................................................................................................................. 6
III. Objetivo ................................................................................................................................................................... 7
IV. Conceitos e definições ......................................................................................................................................... 7
V. Área de abrangência. .......................................................................................................................................... 13
VI. Hipóteses acidentais passíveis de ocorrência no Município de Jacupiranga ........................................... 13
Acidentes Naturais ................................................................................................................................................ 13
a) Inundação/Alagamento ................................................................................................................................ 13
b) Deslizamentos .............................................................................................................................................. 14
Acidentes Tecnológicos ....................................................................................................................................... 15
VII. Estrutura Organizacional .................................................................................................................................. 16
VIII. Ações preventivas ............................................................................................................................................ 22
1. Planejamento Logístico para Situações de Emergência ............................................................................ 22
2. Resultados: ........................................................................................................................................................ 24
IX. Procedimentos Emergenciais ........................................................................................................................... 26
1. Acionamento...................................................................................................................................................... 26
2. Desencadeamento de ações .......................................................................................................................... 26
3. Atribuições ......................................................................................................................................................... 27
X. Bibliografia ............................................................................................................................................................. 28
XI. Anexos .................................................................................................................................................................. 28
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Mapa 1: Bacia do Ribeira de Iguape e Litoral Sul com destaque para o Município de Jacupiranga - SP
I. Introdução
O Município de Jacupiranga vem realizando, por meio de sua COMDEC – Coordenadoria Municipal de Defesa
Civil – o planejamento de ações preventivas, preventivas, preparatórias, emergenciais, de reabilitação e
reconstrução de forma integrada e articulada com os diversos setores de governo (municipal, estadual e federal) e
da sociedade civil. Tais iniciativas buscam interferir positivamente no contexto de risco a que a população está
exposta, especialmente em situações de incremento intenso e constante da precipitação pluviométrica nas regiões
da Bacia Hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape ou nas sub-bacias de seus afluentes.
O presente Plano Municipal de Defesa civil foi realizado em colaboração entre a Prefeitura Municipal de
Jacupiranga e a equipe do projeto “Apoio aos municípios da UGRHI-11 para Plano Preventivo de Defesa Civil –
Fase II – RB 199 (Contrato FEHIDRO 236/2011)”.
Esse projeto foi indicado pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Ribeira de Iguape e Litoral Sul, por sugestão da
Coordenação Regional da Defesa Civil de Registro, sendo financiado pelo FEHIDRO – Fundo Estadual de
Recursos Hídricos – e executado pela equipe do SIG-RB – Sistema de Informações Geográficas do Ribeira de
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Iguape e Litoral Sul, coordenado pelo Prof. Dr. Arlei Benedito Macedo do Instituto de Geociências da USP e
administrado pela AMAVALES – Associação dos Mineradores de Areia do Vale do Ribeira e Baixada Santista.
Na execução do projeto foram elaboradas cartas de suscetibilidade para ocorrência de inundações, alagamentos,
movimentos de massa e erosão, complementando, detalhando e atualizando o material já produzido para os 24
municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape, que contabilizava 250 áreas de risco, com 385 setores,
levantados entre os anos de 2011 a 2013.
Dentro do projeto foram feitos mapas de suscetibilidade a movimentos de massa e erosão, levantadas 17 áreas de
risco, com 30 setores, em todo o município de Jacupiranga e efetuada a parte técnica deste Plano Municipal de
Defesa Civil, com o apoio da Prefeitura Municipal, através de sua Coordenação Municipal de Defesa Civil
(COMDEC), que realizou o levantamento dos aspectos administrativos do Plano, responsabilizando-se pela
mobilização da população e pela implantação das medidas de controle de riscos e mitigação dos danos.
Também participaram e apoiaram os trabalhos a Coordenadoria Regional de Defesa Civil (REDEC), a
Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC), e ações vinculadas ao Sistema Nacional de Proteção de Defesa
Civil (SINPDEC), por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil (SEDEC). Ressalta-se ainda a colaboração de
órgãos e instituições como o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), o Instituto de Geociências da
Universidade de São Paulo (IGc USP), a Unesp – Registro e a Polícia Militar do Estado de São Paulo (PM),
incluindo o Corpo de Bombeiros.
O acervo de documentação técnica, já desenvolvido no projeto "Levantamento e monitoramento de áreas de risco
na UGRHI-11 e apoio à Defesa Civil" e outras ações vinculadas às ações do Poder Público junto à comunidade
permitiram o monitoramento das áreas de risco hidrológico e geológico, com vistorias para detalhamento da
classificação de risco e indicação de medidas de mitigação, atualizando e detalhando o SIG-Riscos do Município.
Dessa forma, os mapas de operações que contemplam a área urbana do município e os bairros rurais da Barra do
Soldado e Barra do Pindaúba, permitem uma utilização em ações preventivas e de gerenciamento de emergência.
As cotas de nível mais próximas ao leito normal dos rios estão destacadas por cores diferenciadas, em conta o
registro histórico de inundações e as características de implantação da cidade.
Somam-se ao conjunto de informações sintetizadas em mapas, o cadastro de recursos materiais e o cadastro de
recursos humanos, documentos de suma importância no gerenciamento das situações de emergência.
O conjunto de dados analisados permitiu a elaboração de cartas contendo informações territoriais relacionadas,
principalmente, ao uso e ocupação do solo urbano no contexto específico das áreas suscetíveis a fenômenos
perigosos relacionados a características geológicas ou hidrológicas. Assim, também foram estudadas as
características do relevo e da hidrografia, tanto por meio da comparação com cartas topográficas históricas como
através de levantamento direto por meio de equipamento em sistema de posicionamento global por satélite (Global
Positioning System – GPS). Também foram identificadas as áreas com potencial para utilização como Abrigos
Temporários, que já tenham servido a este fim ou não, levando-se em conta o tipo de uso e ocupação, as
condições edilícias existentes e a existência de áreas não construídas que podem, eventualmente, servir para
locação de instalações temporárias.
As cartas ou mapas mencionados, que contemplam a área urbana do município e núcleos mais expostos aos riscos
analisados, configuram-se como material de apoio à decisão e ao planejamento nas atividades, tanto no
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gerenciamento de riscos, quanto no gerenciamento de emergências e eventos correlatos, sendo facilmente
adaptável também a recursos de comunicação junto à população. As cotas de nível alcançadas com maior
incidência histórica são destacadas graficamente levando-se em conta as características de implantação da cidade.
Soma-se, ainda, ao conjunto de informações sintetizadas graficamente, o cadastro de recursos materiais e o
cadastro de recursos humanos que podem ser mobilizados em determinadas contingências.
É importante ressaltar que os mapas e textos contidos neste plano contêm limitações, derivadas de:
As escalas de coleta dos dados, nem sempre as ideais para o trabalho em defesa civil. Particularmente
problemática é a falta de levantamentos topográficos planialtimétricos de detalhe de todas as áreas
possivelmente ameaçadas por cheias ou eventos geológicos;
A disponibilidade de dados que seriam úteis ao trabalho, tais como um histórico de cotas de cheias e
levantamentos de cotas de cheias feitos imediatamente após os eventos;
Tempo e recursos materiais disponíveis para o trabalho, não suficientes para sanar os problemas
anteriormente apontados.
Como em todos os trabalhos deste tipo, as informações têm sua validade limitada à data de coleta. Para
tentar dirimir este problema, foram fornecidas a todas as prefeituras Sistemas de Informações Geográficas
específicos, contendo mapas básicos, mapas e fichas de todas as áreas de risco, apoiados em software de
SIG livre, permitindo às equipes municipais manter atualizados os dados de riscos e eventos.
O Plano apresentado já está preparado para ser utilizado no atendimento a eventos adversos. Porém, ele deve
sofrer atualizações e aperfeiçoamentos, tanto pelo trabalho direto da Defesa Civil Municipal quanto por trabalhos
paralelos em que a Defesa Civil considere necessário.
O Município de Jacupiranga possui núcleos urbanos assentados em áreas suscetíveis ao impacto da elevação do
nível das águas e a riscos geológicos, como deslizamentos. Nesses núcleos deve ser procurada a reestruturação
desses assentamentos, visando à ocupação de áreas com menores riscos.
Ao Plano caberá propor que o conjunto de informações técnicas organizado para o aprimoramento de medidas
preventivas e emergenciais, venha a subsidiar o planejamento territorial e urbano, fazendo com que o risco a que a
maior parte da área urbanizada municipal está sujeita seja diminuído, no que se refere a inundações e
deslizamentos. Em perspectiva, poderia ser verificado que a realização plena dos trabalhos de prevenção abrirá
campo para projetos de desenvolvimento social e econômico do município, em consonância com as condições
ambientais que caracterizam a região.
II. Apresentação do Município
Em Jacupiranga, destacam-se os problemas relacionados à inundação, alagamentos e movimentos de massa.
Mesmo nas áreas centrais, onde a ocupação é mais consolidada, há importantes vestígios e registros históricos de
convívio com as variações do nível do Rio Jacupiranga e seus afluentes adjacentes.
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Jacupiranga está localizada na Bacia Hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape e tem uma área de 704,09 km2, dentro
da área de abrangência do bioma Mata Atlântica. A sede do município encontra-se a uma altitude de cerca de 44
metros acima do nível do mar. A área municipal contém diversos elementos de interesse ambiental e cultural como
montanhas, as corredeiras do Rio Guaraú, e cachoeiras, atrativos naturais que despontam com a grande
oportunidade para o desenvolvimento do ecoturismo, além de particularidades como a confecção da rabeca com o
uso da cabaça.
Os núcleos habitacionais vistoriados para a elaboração do PMDC (núcleo central, Barra do Soldado e Barra do
Pindaúba) apresentam crescimento em áreas que contêm importantes perigos naturais, o que implica em aumento
da população atingida por eventos adversos relacionados a incremento de índices pluviométricos.
Segundo o censo do IBGE de 2010, a população de Jacupiranga era de 17.196 habitantes, sendo 9.357 na zona
urbana e 7.839 na zona rural. Segundo a projeção do SEADE, a partir do censo do IBGE de 2010, a população de
Jacupiranga é de 17.801 habitantes em 2013. Vê-se que, em várias áreas, não houve um planejamento adequado
para o parcelamento do solo urbano e que, para o futuro, o planejamento da expansão urbana deverá incorporar
novos paradigmas, vislumbrados nesse Plano, contribuindo para a redução do risco a que os cidadãos de
Jacupiranga estarão expostos. Atualmente as áreas de risco estão situadas em regiões consolidadas (Rua Gago
Coutinho no Centro e Rua José Rodrigues, no B° Lameu, Jardim Novo Botujuru, Barra do Soldado, Barra do
Pindaúba). Alguns imóveis de uso institucional, como o parque de eventos, estão localizados em áreas de risco.
Também podem ser verificadas áreas com uma baixa densidade de ocupação em loteamentos em que há terrenos
inadequados para a construção de habitações. Esses loteamentos deverão ser objeto de reformulação nos
trabalhos de planejamento urbano do município.
III. Objetivo
O Plano Municipal de Defesa Civil de Jacupiranga tem como objetivo estabelecer um conjunto de diretrizes, para o
que se vale de informações e procedimentos organizados em função dos momentos relacionados a situações de
emergência, principalmente derivadas de inundações e deslizamentos em áreas habitadas. O documento
contribuirá para a atuação coordenada de órgãos públicos, locais e regionais, e demais instituições privadas
colaboradoras, com eficiência e eficácia, minimizando as consequências de danos à saúde, segurança da
comunidade, ao patrimônio público e privado e ao meio ambiente.
IV. Conceitos e definições
A Defesa Civil compreende o conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas, destinadas
a evitar ou mitigar os desastres, preservar o moral da população e restabelecer a normalidade social.
O que define a Defesa Civil é, portanto, as atividades fundamentais por ela executadas em beneficio da
normalidade da vida da sociedade a que serve. Essas atividades compreendem, basicamente, a proteção contra os
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efeitos das contingências das situações de guerra, contra as catástrofes decorrentes da ação da natureza e contra
os efeitos adversos decorrentes de atividades ou ações da própria sociedade.
A Defesa Civil constitui-se, como se vê, num instrumento de Segurança Nacional, de caráter permanente, com
ações indispensáveis em situações de guerra ou paz e tem na redução de desastres o seu objetivo geral, enquanto
a segurança à população se constitui no seu objetivo principal.
O exercício de Defesa Civil não é exclusivo do Governo, e não alcançará a plenitude sem a participação da
sociedade com seus recursos humanos e materiais.
Para propiciar melhor compreensão deste plano, são adotadas as seguintes definições; caso não indicada outra
fonte, são as definições oficiais do Glossário de Defesa Civil, da Secretaria Nacional de Defesa Civil, Ministério da
Integração Nacional.
ACIDENTE
Evento definido ou sequência de eventos fortuitos e não planejados, que dão origem a uma consequência
específica e indesejada, em termos de danos humanos, materiais ou ambientais.
ACIDENTE NATURAL
Fenômeno da natureza, inesperado, de difícil prevenção, que na maioria dos casos independe das intervenções do
homem, tais como: escorregamento de terra, vendaval, inundação.
ACIDENTE TECNOLÓGICO
Ocorrência gerada por atividade desenvolvida pelo homem. Esses acidentes na maioria dos casos são previsíveis,
podendo ser administrados através da ocorrência de conceitos básicos de gerenciamento de riscos, atuando tanto
na probabilidade de ocorrência de um evento indesejável, como em suas consequências. Podem ser causados por:
incêndio, explosão, vazamento de substâncias químicas (inflamável/corrosivo/tóxicas), naufrágio.
DANO
Perda humana, material ou ambiental, física ou funcional, que pode resultar, caso seja perdido o controle sobre o
risco.
DESABAMENTO
Desmoronamento, caimento, ruir, queda com força.
EMERGÊNCIA
a) situação crítica; acontecimento perigoso ou fortuito; incidente.
b) caso de urgência.
ENDEMIA
Ocorrência habitual de uma doença ou agente infeccioso em uma área geográfica determinada.
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EPIDEMIA
Aumento brusco, significativo e transitório da ocorrência de uma determinada doença em uma população.
ESCORREGAMENTOS OU DESLIZAMENTOS
Termos genéricos que englobam movimentos de massa de solo, rocha e detritos, gerados pela ação da gravidade,
em terrenos inclinados. Conforme a velocidade e a composição os movimentos de massa são divididos em quatro
classes: rastejos, deslizamentos (escorregamentos) propriamente ditos, quedas de rocha e corridas de massa.
EXPLOSÃO
Processo onde ocorre uma rápida e violenta liberação de energia, associada a uma expansão de gases; os gases
expandem-se a altíssima velocidade provocando o deslocamento do ar circunvizinho, acarretando o aumento da
pressão acima da pressa atmosférica (sob-repressão).
INCÊNDIO
Sinistro por fogo, combustão viva, fogo que escapa ao controle do homem; os incêndios são responsáveis por
grandes prejuízos, principalmente econômicos, nas indústrias e comunidade em geral.
INCIDENTE
Qualquer evento ou fato negativo, com potencial para provocar danos, pode ser:
a) Involuntário — incidente que pode desmantelar as operações de produção, causando a diminuição
desta, resulta da imprudência, negligência, imperícia, falta de treinamento, uso incorreto de equipamentos,
manutenção defeituosa, etc.
b) Proposital - incidente causado deliberadamente por pessoa ou grupos, cujos interesses são contrários e
hostis aos da direção do estabelecimento (ex.: sabotagem, terrorismo, vingança, furto, roubo, etc.).
INUNDAÇÕES
Segundo o Ministério das Cidades/IPT, 2007, são assim definidos os termos relacionados a inundações:
ENCHENTE OU CHEIA
Elevação temporária do nível d´água em um canal de drenagem devida ao aumento da vazão ou descarga.
VAZÃO
Quantidade de água que passa por uma dada seção em um canal de drenagem num período de tempo.
INUNDAÇÃO
Processo de extravasamento das águas do canal de drenagem para as áreas marginais (planície de
inundação, várzea ou leito maior do rio) quando a enchente atinge cota acima nível máximo da calha
principal do rio.
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ALAGAMENTO
Acúmulo momentâneo de águas em uma dada área decorrente de deficiência do sistema de drenagem.
ENXURRADA
Escoamento superficial concentrado e com alta energia de transporte.
SOLAPAMENTO
Ruptura de taludes marginais do rio por erosão e ação instabilzadora das águas durante ou logo após
processos de enchentes e inundações.
NAUFRÁGIO
Afundamento de uma embarcação.
SOTERRAMENTO
a) Ocorrência que causa sufocamento das pessoas e danos ao patrimônio público e privado por cobertura
do solo;
b) Ato ou efeito de cobrir ou ser coberto com terra.
VENDAVAL
Deslocamento violento de uma massa de ar. Forma-se, normalmente, pelo deslocamento de ar da área de alta para
baixa pressão, ocorre eventualmente quando da passagem de frentes frias, e sua força será tanto maior quanto
maior a diferença de pressão das "frentes", também chamado de vento muito duro, tempestuoso, provocado por
tempestade, corresponde ao número 10 (dez) da Escala de Beaufort, compreendendo ventos cuja velocidade varia
entre 88,0 a 102,0km/h ou 48 a 55 nós.
Ainda, segundo o Material de Treinamento de Equipes Municipais, Mapeamento de Riscos em Encostas e Margens
de Rios (Min. das Cidades, 2008), destacam-se os seguintes conceitos e definições:
EVENTO
Fenômeno com características, dimensões e localização geográfica registrada no tempo, sem causar danos
econômicos e/ou sociais.
PERIGO (HAZARD)
Condição ou fenômeno com potencial para causar uma consequência desagradável.
SUSCETIBILIDADE
Indica a potencialidade de ocorrência de processos naturais e induzidos em uma dada área, expressando-se
segundo classes de probabilidade de ocorrência.
RISCO
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Relação entre a possibilidade de ocorrência de um dado processo ou fenômeno, e a magnitude de danos ou
consequências sociais e/ou econômicas sobre um dado elemento, grupo ou comunidade. Quanto maior a
vulnerabilidade, maior o risco.
ÁREA DE RISCO
Área passível de ser atingida por fenômenos ou processos naturais e/ou induzidos que causem efeito adverso. As
pessoas que habitam essas áreas estão sujeitas a danos a integridade física, perdas materiais e patrimoniais.
Normalmente, no contexto das cidades brasileiras, essas áreas correspondem a núcleos habitacionais de baixa
renda (assentamentos precários).
Nos estudos de risco geológico, Tominaga et al. (2004) e Tominaga (2007) adotaram, com base em Varnes (1984),
Einstein (1988) e UN-ISDR (2004), as definições abaixo:
Perigo - refere-se à possibilidade de um processo ou fenômeno natural potencialmente danoso ocorrer
num determinado local e num período de tempo especificado.
Vulnerabilidade - conjunto de processos e condições resultantes de fatores físicos, sociais, econômicos e
ambientais, o qual aumenta a suscetibilidade de uma comunidade (elemento em risco) ao impacto dos
perigos. A vulnerabilidade compreende tanto aspectos físicos (resistência de construções e proteções da
infraestrutura) como fatores humanos, tais como, econômicos, sociais, políticos, técnicos, culturais,
educacionais e institucionais.
Risco - é a possibilidade de se ter consequências prejudiciais ou danosas em função de perigos naturais
ou induzidos pelo homem.
Assim, considera-se o Risco (R) como uma função do Perigo (P), da Vulnerabilidade (V) e do Dano
Potencial (DP), o qual pode ser expresso como:
R = P x V x DP
Para a avaliação de risco geológico, Varnes (1984) propôs a seguinte equação:
Rt = (E) x (Rs), como Rs = HxV, então: Rt = (E) x (HxV),
onde:
Rt: Risco total (número esperado de perdas de vidas, de pessoas afetadas, danos a
propriedades, ou interrupção de atividades econômicas);
E: Elementos em Risco;
Rs: Risco Específico;
H: (Natural Hazard) - Perigo Natural;
V: Vulnerabilidade.
Para o melhor entendimento das representações cartográficas dos mapas que compõem o plano, segue algumas
informações necessárias que devem ser observadas para uma analise precisa dos dados apresentados.
O sistema geodésico de referência adotado é o SIRGAS2000, conforme resolução R.PR – 1/2005 do IBGE-
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística com as seguintes características:
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• Sistema Geodésico de Referência: Sistema de Referência Terrestre Internacional - ITRS (International Terrestrial
Reference System)
• Figura geométrica para a Terra:
Elipsóide do Sistema Geodésico de Referência de 1980 (Geodetic Reference System 1980 – GRS80)
Semi-eixo maior a = 6.378.137 m
Achatamento f = 1/298,257222101
• Origem: Centro de massa da Terra
As bases cartográficas utilizadas para delimitação da mancha de inundação foram:
-Do IBGE na escala de 1:50.000 com equidistância entre curvas de nível de 20 m;
-Do Instituto geográfico e cartográfico do estado de São Paulo na escala 1:10.000 com equidistância entre
curvas de nível de 5 m.
Os dados utilizados das referidas cartas tiveram sua exatidão cartográfica altimétrica melhorada através de pontos
altímetros obtidos “in loco” com “Global Positioning System”-GPS através de algoritmos existentes em sistemas de
informações geográficas. Mesmo assim, é uma boa prática técnica ter como parâmetro nas analises a precisão
cartográfica das origens dos dados com o uso cada vez maior do GPS para o posicionamento optou-se, a fim de
facilitar para os técnicos envolvidos com a defesa civil, a conversão das altitudes ortométricas (H) oriundas das
cartas para altitude elipsoidal(h) obtidas por GPS utilizando-se a equação: H = h - N
Onde N é a altura (ou ondulação) geoidal fornecida pelo programa MAPGEO2010 do IBGE, dentro da convenção
que considera o geóide acima do elipsóide se a altura geoidal tiver valor positivo e abaixo em caso contrário.
Desta forma o sistema final tem as suas coordenadas no sistema SIRGAS2000 e altura elipsoidal para a mancha
de inundação.
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V. Área de abrangência.
O Plano Municipal de Defesa Civil de Jacupiranga tem como área de atuação o município de Jacupiranga.
O Plano poderá atuar em outro município quando:
a) As consequências do evento ocorrido no município de Jacupiranga extrapolem os limites do município;
b) O evento ocorra na divisa do município;
c) Haja solicitação de apoio por outro município da região;
d) Ocorra evento em outro município que afete ou possa afetar Jacupiranga;
e) Seja firmado prévio acordo de cooperação entre municípios para atendimento conjunto de emergência.
VI. Hipóteses acidentais passíveis de ocorrência no Município de Jacupiranga
Acidentes Naturais
Foram levantadas as principais áreas de risco no município, num trabalho conjunto entre os setores de Defesa Civil
de Jacupiranga e a equipe do SIG-Ribeira resultando nas áreas resumidas abaixo e detalhadas no SIG-Riscos do
município. Este SIG anexo a este PMDC é composto por mapas das áreas e setores de risco, fichas descritivos e
Planos de Informação topográficos auxiliares.
Tabela de áreas e setores de risco, divididos segundo o tipo:
Riscos Setores afetados
Deslizamento 07
Inundação 23
a) Inundação/Alagamento
Boa parte das áreas urbanizadas de Jacupiranga situa-se sobre planícies junto aos corpos d’água principais como
o Rio Jacupiranga, Rio Guaraú e Rio Pindaúba. Quando regiões a montante sofrem com a continuidade e intenso
aumento da precipitação pluviométrica, os locais habitados são atingidos por vasta inundação, causando danos ao
sistema viário e à infraestrutura urbana (água potável, esgoto, telefonia, energia elétrica, etc.) colocando em risco a
saúde e a segurança da comunidade.
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b) Deslizamentos
As encostas evoluem naturalmente através de processos de escorregamentos, mais frequentes em períodos de
intensa ou contínua precipitação pluviométrica. Quanto maior a declividade da encosta, maior a suscetibilidade à
ocorrência de deslizamentos (escorregamentos). Além disso, ocupação das encostas de forma indevida induz a
uma maior propensão de escorregamentos. O município de Jacupiranga possui áreas de encosta vulneráveis a
estes riscos. As ocorrências de escorregamentos nestes locais acarretam perigo à vida das pessoas e prejuízos
financeiros.
Mapa de suscetibilidade a movimentos de massa (Anexo II):
Carta de suscetibilidade a movimento de massa.
O Mapa de Suscetibilidade a Movimentos de Massa do município indica grandes áreas com altas e muito altas
suscetibilidades a movimentos de massa, principalmente por alta declividade. Não foram verificadas em campo
todas essas áreas, sendo conferidas apenas as existentes nas áreas urbanas e aquelas da área rural que já
apresentavam riscos e/ou indícios de eventos de movimentos de massa em pontos em que ameaçassem estradas
ou edificações.
No município de Jacupiranga existem sete áreas já em processo de deslizamento, comprovadas em trabalho de
campo. Deste total, cinco estão inseridas em áreas de muito alta suscetibilidade, no mapa de suscetibilidade
referido e outras duas áreas localizadas em locais de alta suscetibilidade. A grande parte dos eventos localizada
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em áreas de baixa a moderada suscetibilidade demonstra, provavelmente, que estes foram desencadeados por
ações humanas inadequadas, sendo o caso mais comum cortes vertical ou subverticais em taludes ou
combinações de corte e aterro, com posterior manutenção da superfície sem proteção e em diversos casos o
direcionamento de canalizações de águas pluviais ou efluentes domésticos para os aterros e/ou cortes,
desestabilizando os taludes e as edificações.
Mapa de suscetibilidade a erosão (Anexo IV):
Carta de suscetibilidade a erosão
Na maior parte do município de Jacupiranga predomina relevo com declividades médias, com poucas áreas de
baixa ou alta declividade. Mesmo assim devido à composição litológica e pedológica, com predominância de rochas
cristalinas e solos delas derivados, além de cobertura vegetal arbórea em grande parte do município,
principalmente nas áreas de maior declividade, faz com que a superfície tenha de baixa a moderada suscetibilidade
à erosão, conforme mostrado no mapa do Anexo IV, não tendo sido observado em trabalhos de campo nenhuma
área com cicatrizes de erosão linear.
Acidentes Tecnológicos
No dia 19/02/2013, foi realizado o “Seminário Sobre Riscos Tecnológicos no Vale do Ribeira”, organizado pela
Defesa Civil Regional. Foram apresentados no evento palestras sobre os Planos de Contingencia de Desastres
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Tecnológicos das empresas que atuam na UGRHI-11 e que podem dar origem ou estar relacionadas a acidentes
tecnológicos.
Destas empresas, duas atuam no município de Jacupiranga:
A AUTOPISTA REGIS BITTENCOURT, administradora do trecho da BR-116 que corta o município, apresentou o
seu Plano de Ação Emergencial. O controle dessa concessionária passou à empresa Arteris.
A VALE FERTILIZANTES S.A, apresentou o funcionamento de seu programa de monitoramento de barragens.
Embora não situada no município, eventos ocorridos em sua área podem influenciar os cursos d´água a montante,
que cortam o município.
Nos dois casos, é necessário que a administração municipal e as empresas desenvolvam uma colaboração
permanente, elaborando planos de contingência conjuntos para os acidentes previsíveis.
VII. Estrutura Organizacional
A Coordenadoria de Defesa Civil do Município de Jacupiranga – COMDEC é organizada de acordo com a Lei
Municipal n° 969, de 02 de Março de 2010, e estruturada como segue:
I. Coordenador
II. Conselho Municipal de Defesa Civil
III. Secretaria
IV. Setor Técnico
V. Setor Operativo.
Na mesma Lei foi definida a estrutura do Conselho Municipal de Defesa Civil:
I- 01 (um) representante da Câmara dos Vereadores;
II- 01 (um) representante da Policia Civil;
III- 01 (um) representante do Policia Militar;
IV- 01 (um) representante do Departamento de Obras e Serviços Municipais;
V- 01 (um) representante do Departamento Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social;
VI- 03 (três) dos Bairros Rurais.
Atualmente está lei está regulamentada pela Portaria N° 11.627, de 06 de Janeiro de 2014, que designa os
membros que compõe a COMDEC.
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Proposta de atribuições da COMDEC:
Apresenta-se a seguir uma sugestão proposta pela administração municipal de distribuição de ações segundo as
suas necessidades em casos de eventos extremos, que poderá ser utilizado para gerenciamento e logística.
Organograma
Cada setor deste organograma é composto por uma equipe sendo:
1. COMDEC
-Propor à Chefia do Executivo Municipal a política e as diretrizes que deverão orientar a ação governamental nas
atividades de defesa civil no Município;
-Manter a Chefia do Executivo Municipal e seus Diretores informados a respeito das emergências relacionadas aos
desastres provocados naturais ou provocados pelo homem;
-Propor à Chefia do Executivo Municipal a decretação de situação de emergência e de calamidade pública nas
áreas atingidas por desastres;
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-Requisitar temporariamente servidores e recursos materiais de órgãos ou Entidades integrantes do Sistema
Municipal de Defesa Civil, necessário às ações de defesa civil;
-Articular e coordenar a ação dos órgãos integrantes da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil – COMDEC, no
caso de qualquer emergência, adotando as providências cabíveis, inclusive no que se refere à busca de recursos
financeiros, à coordenação das ações dos órgãos envolvidos, solicitando todos os meios necessários ao
enfrentamento da situação;
-Aprovar planos, programas e projetos, no âmbito da competência da COMDEC, bem como coordenar grupos
temáticos de trabalho com o objetivo de efetuar levantamentos, mapeamentos, sistematizações, estudos ou planos
de emergência e contingência para riscos específicos, indicando seus integrantes e coordenadores;
-Reunir os integrantes da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil – COMDEC, sempre que necessário, visando
garantir a articulação das políticas públicas relacionadas à defesa civil com os demais setores da Administração
Municipal;
-Reunir-se periodicamente ou quando se fizer necessário com o Chefe do Executivo Municipal e seus Diretores
para a discussão da aplicação das políticas e diretrizes de defesa civil no âmbito Municipal;
-Representar o Coordenadoria Municipal de Defesa Civil – COMDEC, nas articulações com os demais órgãos,
entidades e segmentos da sociedade, visando à elaboração e permanente atualização das políticas públicas
municipais para o gerenciamento das questões que lhe são atentas;
-Coordenar as ações de socorro nas áreas atingidas pelos desastres, tendo por base a metodologia do sistema de
Comando em Operações de Emergência – SICOE;
-Responder pelo relacionamento da COMDEC com os veículos de comunicação;
-Desenvolver, com apoio dos órgãos competentes do Sistema Municipal de Defesa Civil, campanhas de mídia e de
mobilização, visando informar e orientar a população nas ações relativas à defesa civil.
- Propor a decretação de áreas de risco mediante levantamento histórico, técnico e operacional, a fim de contribuir
nas ações e políticas que disciplinem o uso e ocupação do solo no Município.
-Coordenar a confecção de toda a atividade voltada à Defesa Civil;
-Executar os atos definidos pela Defesa Civil;
-Buscar solução para os atos de catástrofe, perigo ou risco;
-Buscar junto à coordenação de ações preventivas e de fiscalização a elaboração de projetos específicos para cada
necessidade;
-Avaliar os riscos de desastres e providenciar a preparação de mapas temáticos relacionados com as ameaças, as
vulnerabilidades dos cenários e com as áreas de risco identificadas;
-Promover medidas preventivas estruturais e não estruturais com o objetivo de reduzir os riscos de desastres;
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-Elaborar planos de contingência e de operações objetivando a resposta aos desastres e de exercícios simulados
para aperfeiçoá-los.
-Promover o treinamento de voluntários e de equipes técnicas para atuação em circunstâncias de desastres;
-Articulação com a COMDEC de monitorização, alerta e alarme com o objetivo de aperfeiçoar a previsão de
desastres;
-Organizar planos de chamadas com o objetivo de aperfeiçoar o estado de alerta na iminência de desastres;
-Vistoriar edificações nas áreas de risco, promovendo ou articulando a intervenção preventiva, o isolamento e a
retirada da população dessas áreas de risco intensificado;
-Implantar bancos de dados e a elaboração de mapas temáticos sobre ameaças múltiplas, vulnerabilidade e
mobilização do território, nível de risco e sobre recursos relacionados com o equipamento do território e disponível
para o apoio às operações;
-Proceder a avaliação de danos e prejuízos das áreas atingidas por desastres e ao preenchimento dos formulários
de Notificação Preliminar de Desastres – NOPRED e de Avaliação de danos – AVADAN encaminhando-os à
REDEC;
-Vistoriar, periodicamente, locais e instalações adequadas a abrigos temporários, disponibilizando as informações
relevantes à população;
-Identificar e registrar as áreas de risco e seus fatos geradores mantendo-os sob permanente vigilância;
-Manter atualizado o cadastro de equipamentos e recursos colocados à disposição em situações de emergência
com anotações dos responsáveis e respectivos meios de contato.
2. CEDEC e REDEC
-A atuação dos órgãos estaduais e municipais na área atingida far-se-á sempre em regime de cooperação cabendo
a coordenação à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil - COMDEC.
3. IMPRENSA E COMUNICAÇÃO
-Divulgar atos da Defesa Civil e seus órgãos;
-Fazer publicar relatórios, determinações, comunicados e atos da Defesa Civil e seus órgãos;
-Transmitir e divulgar situações de catástrofe, perigo ou risco existentes ou por existir e que imponham
comunicação à população, órgãos e entidades;
-Praticar todos os demais atos inerentes à função;
-Atender reivindicações e solicitações da Defesa Civil;
4. RESPOSTA RÁPIDA / RR
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O setor de resposta rápida é o primeiro a ser acionado em caso de um evento climático extremo ou um acidente de
origem tecnológica, sendo que este é formado pelo coordenador de defesa civil com aporte do Departamento de
Obras e Serviços Municipais e com apoio direto do Gabinete do Prefeito tendo como atribuição principal fazer uma
avaliação do cenário de desastre e desencadear o plano de contingencia se necessário e coordenar as ações de
contingências.
Tendo como principais ações:
• Identificação das áreas afetadas;
• Situação de riscos presentes no atendimento a afetados e atingidos por eventos catastróficos;
• Levantamento primário das pessoas atingidas e danos causados;
• Conduzir ações, elencar prioridades de atendimento (resposta);
• Solicitar apoio de demais equipes do Plano de Contingência;
• -Coordenar, no cenário do desastre, as ações de responsabilidade da Defesa Civil; - Apoiar, no cenário do
Desastre, as entidades responsáveis pelas ações de busca, salvamento e suporte básico à vida;
• -Capacitar recursos humanos para as ações de apoio em busca, salvamento e de suporte básico à vida às
pessoas em situações de risco nos cenários de emergência;
• -Organizar e promover campanhas educativas, de utilidade pública e no âmbito escolar, para difusão e
prática da cultura preventiva de acidentes domésticos e suporte básico à vida com o objetivo de evitar ou
minimizar as perdas humanas e socioeconômicas desses acidentes;
• -Viabilizar os recursos necessários ao cumprimento das ações mencionadas.
5. SUPRIMENTOS E COMPRAS / SC
Este setor é responsável pelo fornecimento de equipamentos e suprimentos necessários tanto para o atendimento
emergencial e reconstrução, quanto para manutenção de abrigos e é coordenado pelo Departamento de
Administração, sendo o seu Diretor o responsável pela coordenação e liberação de recursos.
Tendo como principais ações:
• Gerenciar a aquisição de bens materiais necessários para a Defesa Civil buscando sempre o melhor preço
e qualidade.
• Fornecer material e equipamentos:
• Para trabalho e de proteção individual: botas, capas de chuva, enxadas, motosserras, vassouras,
rodos, etc.
• Necessários ao atendimento e respostas a eventos extremos; à manutenção dos abrigos e da frota
utilizada na resposta e reconstrução.
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• Ordenar as despesas necessárias e previamente aprovadas e autorizadas pela coordenadoria;
• Captar recursos para a execução e elaboração de projetos;
• Gerenciar a captação de recursos para a execução e elaboração de projetos;
• Gerenciar a aplicação dos recursos da Defesa Civil através do Fundo Municipal de Defesa Civil –
FUMDEC.
6. RECONSTRUÇÃO E LIMPEZA / RL
O setor de reconstrução mobilizará todas as ações de reconstrução de cenário das áreas afetadas por catástrofes,
sendo responsável por desobstrução e limpeza de vias, contenções e reconstruções, sendo coordenado e sob
responsabilidade do Departamento de Obras, onde o Diretor de Departamento é responsável pelas ações de
reconstrução.
Este setor também terá o aporte da Vigilância Sanitária a qual deverá avaliar e efetuar ações de controle sanitário,
buscando evitar contaminações e doenças vinculadas a eventos extremos, podendo o ter aporte do Departamento
de Saúde, sendo os responsáveis o coordenador de vigilância sanitária municipal e o diretor do Departamento de
Saúde.
São suas principais ações:
• Limpar áreas afetadas;
• Reconstruir estradas, acessos, pontes, etc.;
• Destinar materiais destruídos a local adequado;
• Combate de doenças e epidemias e contaminações vinculadas a eventos catastróficos;
7. TRANSPORTE E LOGISTICA / TL
Este setor é responsável por garantir a logística necessária para atendimento aos eventos adversos,
responsabilizando-se pelo transporte das equipes que trabalham no combate a emergências, remoção de vitimas,
transporte e remoção de mobílias e outras cargas de áreas atingidas pelos referidos eventos.
Este setor está subordinado ao Departamento de Obras, sendo o responsável pela liberação dos veículos e
pessoal para a operação, o chefe do Setor de Oficina e Transporte.
Tem como principais ações fornecer:
• Veículos para remoção de entulhos e transportes dos bens da população afetada.
• Máquinas para liberação de acesso, limpeza, e reconstrução;
• Barcos para atendimento em rios e áreas alagadas;
• Retirada de pessoas de locais de risco;
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• Levar equipe de resposta aos pontos de ação;
8. ASSISTENCIA SOCIAL (cadastro, triagem e abrigo).
Este setor é responsável pelo cadastro e triagem da população afetada, sendo subordinado ao Departamento de
Assistência Social, o qual identificará as vitimas que serão encaminhadas aos abrigos, zelando pelas normas de
boa convivência nestes locais, prover atendimento medico e social, bem como se necessário as providências para
atendimento psicológico.
Este setor é de responsabilidade do Departamento de Assistência Social, sendo coordenado pelo diretor de
Departamento, tendo como principais ações:
• Apoiar as ações do serviço assistencial dirigidas às comunidades atingidas por desastres;
• Capacitar recursos humanos para apoio às ações de serviços assistenciais coordenadas pela Defesa Civil
em situações de desastres;
• Acompanhar a triagem das pessoas a serem encaminhadas aos alojamentos;
• Identificar, em conjunto com todos os coordenadores, as edificações, públicas ou privadas, passíveis de
serem utilizadas como alojamentos em situações de emergência, providenciando, em conjunto com o
Departamento de Obras, as adaptações necessárias;
• Planejar e atualizar, anualmente, o atendimento de apoio assistencial dirigido às comunidades atingidas por
desastres;
• Planejar e promover campanhas de arrecadação de suprimentos humanitários de primeira necessidade
durante o período de normalidade e de anormalidade com o objetivo de atender emergencialmente as
comunidades atingidas por desastres bem como organizar a recepção, o manejo, o armazenamento e a
sua distribuição;
• Desenvolver encontros, seminários, palestras e outros eventos afins, objetivando difundir a cultura e
promover o aprimoramento das ações de apoio aos serviços assistenciais em situações de anormalidade,
coordenadas pela Defesa Civil;
• Planejar a organização e a administração de abrigos provisórios para assistência à população em situação
de desastres;
VIII. Ações preventivas
1. Planejamento Logístico para Situações de Emergência
1.1. Etapas do Planejamento:
1.1.1. Coleta de dados sobre locais de abrigo e da população afetada:
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Foram coletados dados de áreas dos equipamentos (edificações, escolas, igrejas, entre outros) passíveis de serem
utilizados como abrigos provisórios. Os espaços computados foram divididos por áreas menores relativas à
ocupação média de cada família. Para chegar aos divisores foram utilizados critérios presentes na literatura sobre o
tema. Dentre os diversos materiais consultados, optou-se pela adoção de recomendações da Coordenadoria de
Defesa Civil do Estado de São Paulo – CEDEC. A motivação mais evidente para a escolha deve-se ao fato de que
os valores são os que vêm sendo utilizados normalmente nas ações de defesa civil do Estado de São Paulo. Assim,
os espaços definidos, para uma pessoa, são: 3,5m² nos alojamentos fechados e aproximadamente 2,5m² em
acampamentos. Devido a considerações diversas surgidas ao longo da elaboração do presente estudo, a área por
pessoa em abrigo fechado foi alterada de 3,5m² para 4m²; também foi considerado, para fins de cálculo, que a
composição média das famílias que receberam auxílio devido à inundação de 2010 é de 4 indivíduos, sendo assim
as áreas de cada vaga são: 16m² e 10m² por família, para abrigos fechados e acampamentos com barracas,
respectivamente.
Cálculo das vagas:
1) Área fechada (com telha e paredes)
1.a) Utilizar 40% da área
1.b) Utilizar 4,0 m2 por pessoa
1.c) Média de 4 pessoas por família = 16 m2/Família
2) Área somente coberta (sem paredes)
2.a) Utilizar 60% da área
2.b) Utilizar 2,5 m2 por pessoa
2.c) Média de 4 pessoas por família = 10 m2/Família
3) Área aberta (sem cobertura e paredes)
3.a) Utilizar 60% da área
3.b) Utilizar 2,5 m2 por pessoa
3.c) Média de 4 pessoas por família = 10 m2/Família
Quadro 1: Critérios utilizados para o cálculo de vagas em abrigos.
CÓDIGO REGIAO ABRIGO ENDEREÇO
1 Área urbana E.E. Antonio Duarte de Castro Al. Jacumã, 86 - JD. Botujuru
2 Área urbana E.M.E.B. Prof. Gaspar Rodrigues de Matos Rua Xavante, 145
3 Área urbana Ginásio de Esportes Rua Guará
4 Área urbana E.E. Cel. Miguel Abu-Yahhi Rua Jorge Almeida de Lima,78 Centro
5 Área urbana Associação dos Moradores do Botujuru Av. Jatobá, s/n - JD. Botujuru
CÓDIGO
ÁREA DO TERRENO
(M2)
ÁREA FECHADA
(M2)
ÁREA COBERTA
(M2)
ÁREA ABERTA
(M2) VAGAS
FECHADAS VAGAS
COBERTAS
TOTAL DE
VAGAS
1 2480 539 542 1112 13 32 45
2 1509 168 118 - 4 7 11
3 1359 1350 - - 33 0 33
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4 6364 324 432 - 8 25 33
5 420 420 - - 10 0 10
Total de vagas (n° de famílias) 68 64 132
Quadro 2: Localização dos abrigos e quantidades de vagas disponíveis.
Como pode ser notado no Quadro 2, as áreas dos locais para abrigos relacionados estão divididas em três
categorias: fechada com vagas para 68 famílias, coberta com vagas para 64 famílias, totalizando vagas para 132
famílias no município. A prioridade é para o levantamento de vagas em locais fechados como salões ou salas de
aula. Esses espaços apresentam a vantagem de poderem ser utilizados sem necessidade de maiores intervenções
em infraestrutura. Assim, as pessoas e seus bens são agrupados nesses lugares e ficam imediatamente protegidas
pelas paredes e tetos. Nos locais apenas cobertos não há proteção lateral contra o clima, pois não existem
paredes. Nos locais abertos, por sua vez, não há tetos ou paredes. Tanto nos locais cobertos quanto nos abertos,
os abrigos deverão ser montados com a utilização de barracas cedidas pela Defesa Civil, caso haja necessidade de
utilização desses locais.
Inicialmente a utilização das vagas em tendas seria uma possibilidade a ser considerada em caráter complementar
uma vez que ainda não há histórico de seu uso no município de Jacupiranga. Porém, parece muito provável que a
adoção desses equipamentos venha a ser utilizada conforme explicita o quadro 3, onde os dados referentes as
vagas, foram levantadas “in loco” em junho e julho de 2013, enquanto os dados das pessoas, obtidas do AVADAN -
Avaliação de Dados com data de ocorrência 31/01/2010. Para uma melhor definição da logística a ser
implementada no atendimento das pessoas com necessidade de transporte, deixa-se a orientação de manter um
cadastro das pessoas que estão em áreas de risco.
2. Resultados:
2.1. Cadastro dos abrigos usualmente utilizados pela prefeitura municipal:
Foram registrados os dados de localização, área e características dos abrigos que vêm sendo utilizados pela
prefeitura municipal para alojar famílias desabrigadas por enchentes. Através desses levantamentos tornou-se
possível estimar a quantidade de vagas disponíveis nesses equipamentos.
2.2. Estimativa das capacidades dos abrigos:
Conforme o quadro 2, foram computadas, em todos os abrigos disponíveis, 68 vagas fechadas e 64 vagas
cobertas.
Tabela de danos pessoais da inundação de 2010, conforme AVADAN:
Total de Famílias afetadas 1000
Total de Pessoas afetadas 4000
Pessoas desalojadas 47
Pessoas desabrigadas 95
VAGAS EM ABRIGOS
Vagas necessárias (95/4) 24
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Vagas Disponíveis 136
Vagas em locais Abertos 68
Vagas em locais Fechados 68
Saldo de Vagas 112
Quadro 3: Pessoas desalojadas e desabrigadas, conforme eventos anteriores
2.3. Programação de viagens:
O departamento de serviço municipal conta com os seguintes equipamentos que podem atender as necessidades
da Defesa Civil.
Equipamentos disponíveis para apoio
Quantidade Descrição
4 Utilitário (Pick-Up)
1 Fiat Strada
6 Caminhão
1 Ford Fiesta Sedan
1 Patrol
1 Pá carregadeira
1 Retro escavadeira
4 Ônibus (40 passageiros)
2 Micro ônibus (23 passageiros)
Quadro 4: Equipamentos disponíveis para apoio.
Baseando-se nas especificações de veículos contida no quadro 4, foi possível estimar a quantidade de viagens
necessárias para o resgate de pessoas e seus bens, no caso de um desastre semelhante à inundação de 2010. Os
veículos considerados são basicamente caminhões para resgate de carga e ônibus / micro-ônibus para o de
pessoas. Os critérios fundamentais utilizados foram de um veiculo por família de carga e 4 passageiros por família,
resultando no total de viagens indicado no Quadro 5.
TIPO TOTAL DE VIAGENS
Deslocamento de carga
24
Deslocamento de pessoas
1
Quadro 5: Estimativa Da Quantidade De Viagens Para Resgate.
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IX. Procedimentos Emergenciais
1. Acionamento
• A origem da comunicação de uma emergência poderá partir de qualquer cidadão da comunidade;
•A comunicação de uma ocorrência poderá chegar através dos Códigos Especiais 193, com comunicação imediata
com a Central do Corpo de Bombeiros, com plantão 24 horas, ou 199, com comunicação direta com a COMDEC do
município.
• Ao receber a comunicação de uma ocorrência, o plantonista deverá levantar o maior número possível de
informações relativas ao caso, registrando no livro competente. Em seguida, retornará a ligação ao solicitante para
confirmar a veracidade da comunicação;
• Mediante a confirmação de emergência, o plantonista de imediato cientificará o seu superior hierárquico que
avaliará o episódio quanto a sua gravidade e consequências; o resultado da avaliação será levado ao
conhecimento do Coordenador da COMDEC, para que decida sobre o acionamento, ou não, do Plano de
Emergência;
• Ao acionar o Plano, as equipes se mobilizarão e adotarão as providências técnicas e administrativas necessárias
ao atendimento da emergência.
2. Desencadeamento de ações
A intervenção em emergência se dará através de um conjunto de procedimentos, que irão nortear as ações das
equipes tais como:
Acionamento: sistema de comunicação, sistema de atendimento, órgãos e entidades públicas, subsistemas
operacionais;
Avaliação: dimensão da emergência e suas consequências, táticas e técnicas disponíveis para o controle e
extensão da emergência, articulação de meios mediante as necessidades apresentadas;
Alerta: instalações vizinhas, sistema de saúde da região, abastecimento;
Contenção: produto vazado para a atmosfera, corpos d'água, solo e áreas litorâneas, resíduos com potencial de
agressividade, substâncias com possíveis riscos;
Monitoramento: áreas de risco, meio ambiente; interdição: circulação de pessoas e veículos, áreas internas, áreas
externas;
Paralisação: sistemas de transmissão, sistemas de produção e geração, sistema de transferência e recebimento;
Desocupação: retirada de pessoas da comunidade interna e circunvizinha do empreendimento, retirada de
materiais que possam contribuir para agravar as consequências;
Combate: extensão de incêndio, eliminação de vazamentos de substâncias tóxicas, distúrbios que possam colocar
em risco a segurança de pessoas, patrimônio e meio ambiente;
Logística: suprimento de alimentação, abrigo, recursos materiais e humanos para o atendimento das equipes que
atuam na emergência e possíveis desabrigados;
Descontaminação: remoção de resíduos, desinfecção das áreas contaminadas.
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3. Atribuições
Obras / Garagem
• Disponibilizar recursos humanos (braçais operadores de equipamentos e transportes);
• Disponibilizar recursos materiais (veículos, máquinas e equipamentos);
• Coordenar e executar as tarefas pertinentes.
Saúde
• Medicar e acompanhar a evolução do quadro clínico das vítimas (interna e externamente).
Alojamento
• Disponibilizar instalações (escolas, ginásio de esportes, centros comunitários, igrejas, etc.);
• Prover recursos (alimentação, colchonete, medicamentos, etc.);
• Coordenar as atividades no abrigo;
• Segurança.
Apoio
Os coordenadores de abrigos serão indicados pelas seguintes gerências:
• Serviço Social;
• Educação;
• Saúde.
Serviço Social
• Cadastrar e assistir (remoção, acomodação, encaminhamentos, etc.) os flagelados.
Polícia Militar (Rodoviária, Florestal, Ostensivo), Polícia Civil, Guarda Municipal.
• Manutenção da ordem pública;
• Apoio logístico e de comunicações.
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X. Bibliografia
BRASIL, MINISTÉRIO DAS CIDADES/INSTITUTO DE PESQUSAS TECNOLÓGICAS – IPT. Mapeamento de
Riscos em Encostas e Margem de Rios. Brasília, Minc/IPT, 2007. 176p.
TOMINAGA, Lídia Keiko; SANTORO, Jair; AMARAL, Rosangela do (Org.). Desastres Naturais – Conhecer para
prevenir. Instituto Geológico. 2011.
CASTRO, Antônio Luiz Coimbra de (Org.). Manual de Planejamento em Defesa Civil. Ministério da Integração
Nacional - Secretaria de Defesa Civil. Imprensa Nacional. 1999.
Plano de Defesa Civil de Eldorado. COMDEC Eldorado/CBH-RB/SIG-RB. 2012.
XI. Anexos
1. Mapa de Defesa Civil – Núcleos urbanos, áreas sob-risco de inundação e locais para utilização
como abrigos em Jacupiranga.
2. Mapa de Suscetibilidade a movimento de massa.
3. Mapa de Suscetibilidade a erosão.
4. Detalhamento das áreas de risco geológico (fichas e mapas).
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