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Plano de Desenvolvimento do Campus Universitário de Bragança
Universidade Federal do Pará
PDU
2017 – 2020
Braganca - Pará - Brasil
Universidade Federal do Pará
Reitor
Emmanuel Zagury Tourinho
Vice-Reitor
Gilmar Pereira da Silva
Chefe de Gabinete
Marcelo Galvão Baptista
Pró-Reitor de Administração
João Cauby de Almeida Junior
Pró-Reitor de Ensino de Graduação
Edmar Tavares da Costa
Pró-Reitor de Extensão
Nelson José de Souza Júnior
Pró-Reitora de Desenvolvimento e Gestão de Pessoal
Karla Andreza Duarte P. de Miranda
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação
Rômulo Simões Angélica
Pró-Reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional
Raquel Trindade Borges
Pró-Reitor de Relações Internacionais
Horácio Schneider
Prefeito Eliomar Azevedo do Carmo
Procuradora Geral
Fernanda Ribeiro Monte Santo Andrade
Diretor Geral do Campus Universitário de Bragança
Sebastião Rodrigues da Silva Junior
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BRAGANÇA
Direção Geral
Sebastião Rodrigues da Silva Junior
Vice Coordenação
Sandra Nazaré Dias Bastos
Coordenação de Planejamento, Gestão e Avaliação – CPGA
Adm. Maurício Fernandes Dourado
Secretaria Executiva
Elton Luís da Silva Junior
Biblioteca
Débora Matni Fonteles
Faculdade de Educação
Francisco Pereira de Oliveira
Faculdade de Historia
Maria Roseane Corrêa Pinto Lima
Faculdade de Letras
Maria da Conceição Azevedo
Faculdade de Matemática
Elizardo Fabrício Lima Lucena
Programa de Pós-Graduação Linguagem e Saberes da Amazônia
Luís Júnior da Costa Saraiva
APRESENTAÇÃO
Este documento apresenta o Plano de Desenvolvimento do Campus Universitário de
Bragança, elaborado em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI
2016-2025 da Universidade Federal do Pará - UFPA.
O PDU foi concebido de forma a auxiliar o cumprimento da missão Institucional que é
de “Produzir, socializar e transformar o conhecimento na Amazônia para a formação de
cidadãos capazes de promover a construção de uma sociedade sustentável”.
Neste PDU estão inseridas as metas para os anos de 2017-2020, disponibilizando para
esta Unidade um instrumento de gestão contínuo. Ressalta-se que quando se traça metas sabe-
se de antemão que talvez não se alcance todas as previsões, no entanto, constitui-se um
desafio para todos e um caminho a ser percorrido em busca de resultados e soluções.
Bragança (PA), 31 de outubro de 2017.
SEBASTIÃO RODRIGUES DA SILVA JUNIOR
Coordenador Geral do Campus Universitário de Bragança
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Níveis de atuação do planejamento na UFPA ........................................................... 8
Figura 2 - Organograma Atual.................................................................................................. 11
Figura 3 - Proposta de Novo Organograma .............................................................................. 15
Figura 4 - Mapa Estratégico UFPA PDI 2016-2025 ................................................................ 34
Figura 5 - Mapa Estratégico do Campus Bragança .................................................................. 36
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Histórico de Dirigentes da Unidade .......................................................................... 9
Tabela 2 - Instalações de Uso ................................................................................................... 17
Tabela 3 - Projeção de Aumento de Área Construída .............................................................. 20
Tabela 4 - Relação de Servidores TAEs Lotados no Campus .................................................. 22
Tabela 5 - Nível de Classificação do Corpo Técnico ............................................................... 22
Tabela 6 - Titulação do Corpo Técnico .................................................................................... 22
Tabela 7 - Expansão do Corpo Técnico.................................................................................... 23
Tabela 8 - Expansão do Corpo Técnico por Ano ..................................................................... 23
Tabela 9 - Perfil do Corpo Docente .......................................................................................... 24
Tabela 10 - Expansão do Corpo Docente ................................................................................. 24
Tabela 11 - Expansão do Corpo Docente por Subunidade ....................................................... 24
Tabela 12 - Perfil do Corpo Discente ....................................................................................... 29
Tabela 13 - Bolsistas da Unidade ............................................................................................. 30
Tabela 14 - Cursos Ofertados na Unidade ................................................................................ 31
Tabela 15 - Programação de Crescimento da Oferta de Cursos ............................................... 31
Tabela 16 - Painel de Ações, Indicadores e Metas. .................................................................. 39
Tabela 17 - Calendário de Reuniões de Avaliação do Plano .................................................... 41
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 8
2 Histórico .............................................................................................................................. 9
3 Organização Administrativa .............................................................................................. 11
4 Infraestrutura Física........................................................................................................... 17
5 Perfil do Corpo Técnico .................................................................................................... 21
6 Perfil do Corpo Docente .................................................................................................... 24
7 Perfil do Corpo Discente ................................................................................................... 29
8 Cursos Ofertados ............................................................................................................... 30
9 Planejamento Tático-Operacional ..................................................................................... 33
9.1 Missão (Porque existimos) ......................................................................................... 35
9.2 Visão (O que queremos ser) ....................................................................................... 35
9.3 Valores (Como trabalhamos) ..................................................................................... 35
9.4 Mapa Estratégico do Campus Universitário de Bragança ......................................... 36
9.5 Pinel de Desempenho, indicadores e metas. .............................................................. 37
9.6 Gestão do Plano ......................................................................................................... 41
10 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................... 42
8
1 INTRODUÇÃO
O Plano de Desenvolvimento do Campus Universitário de Bragança trata do
desdobramento da estratégia da Universidade através de um planejamento tático, traduzindo
os objetivos gerais e as estratégias da alta administração em objetivos e metas mais
específicas e claras para as subunidades do campus.
Figura 1 - Níveis de atuação do planejamento na UFPA
O referido plano foi desenvolvido com base nos modelos sugeridos pela Pró-Reitoria
de Planejamento e Desenvolvimento Institucional-PROPLAN, com as devidas adequações
necessárias para que esteja de acordo com as características desta Unidade.
Este PDU apresenta as metas e as ações que serão priorizadas através da
potencialização dos recursos disponíveis e necessários para o alcance dos objetivos contidos
neste documento.
9
2 HISTÓRICO
A Universidade Federal do Pará foi criada pela Lei nº 3.191, de 02 de julho de 1957,
sancionada pelo Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira.
O Campus Universitário de Bragança é uma unidade acadêmica com autonomia
administrativa e financeira da UFPA, instituída através do Parecer n.º 629 de 04 de agosto de
1987, para atender 10 municípios (Bragança, Capanema, Augusto Corrêa, Nova Timboteua,
Ourém, Primavera, Irituia, Peixe-Boi, Vizeu e Capitão Poço) com a oferta de Cursos de
Licenciatura em Pedagogia, Geografia, História, Matemática e Letras. Atualmente o Campus
oferta os cursos de Licenciatura em História, Letras Língua Portuguesa, Letras Língua
Inglesa, Pedagogia e Matemática. Oferta ainda, no nível de graduação em regime intensivo os
cursos de Bacharelado em Administração, Ciências Contábeis e Turismo. No nível de pós-
graduação oferta o mestrado em Linguagens e Saberes na Amazônia.
O Campus Universitário de Bragança tem como objetivo proporcionar o ensino de
Graduação e de Pós-Graduação, a Pesquisa e a Extensão de forma a promover a formação e a
capacitação de recursos humanos, possibilitando o desenvolvimento da competência científica
e de projetos que favoreçam a compreensão da realidade amazônica e a elaboração de planos
de desenvolvimento da região.
Os dirigentes desta Unidade são apresentados na tabela abaixo de acordo com o
período de cada gestão:
NOME DO DIRIGENTE PERÍODO DA GESTÃO
Miguel Ramos da Silva 1987-1997
Horácio Schneider 1998-2000
Claudia Helena Tagliaro 2000-2001
Álvaro Luis Teixeira de Araújo 2001-2005
Rosa Helena Sousa de Oliveira 2005-2014
Sebastiao Rodrigues da Silva Junior 2014-2017
Tabela 1 - Histórico de Dirigentes da Unidade
Dentre tantos fatos históricos relevantes à implementação e ao desenvolvimento da
Unidade, se destacam os apresentados abaixo e cronologicamente:
1985 – Construção da Escola Dom Eliseu Maria Coroli, local onde funcionaria
o Núcleo Universitário de Bragança, após doação da Prefeitura Municipal de
Bragança;
10
1987 – Implantação do Núcleo Universitário de Bragança, com 5 Cursos de
Licenciatura;
1992 – Lotação dos primeiros professores efetivos do Campus em cursos
regulares;
1997 – Criação de um pólo de pesquisa em estudos costeiros;
2009 – Oferta de novos cursos regulares com ampliação do número de
docentes, da estrutura física e administrativa;
2017 – Aprovação da criação do Instituto de Humanidades e Matemática.
11
3 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
A estrutura formal do Campus Universitário de Bragança é representada graficamente
através do seu organograma conforme expresso na Figura 02.
Figura 2 - Organograma Atual
As principais competências da Unidade e de suas Subunidades são:
Coordenação Geral
o Coordenar e representar o Campus;
o Supervisionar, em conjunto com o Conselho, as atividades acadêmicas e os
serviços administrativos, financeiros, patrimoniais e de recursos humanos das
unidades acadêmicas;
o Cumprir e fazer cumprir, no âmbito do Campus, as disposições do Estatuto,
do Regimento Geral, as deliberações dos colegiados superiores, do conselho
do Campus e as deste Regimento, sem prejuízos das demais normas vigentes
sobre matéria de sua competência;
o Instituir comissões para estudos de temas e execução de projetos específicos;
Secretaria Executiva
COORDENAÇÃO GERAL
FAMAT FACED FALE FAHIST COOR.
ACADÊMICA
DIVISÃO DE ENSINO
DIVISÃO DE PESQUISA
DIVISÃO DE EXTENSÃO
PPLSA CPGA
DITEC
DINFRA DIPOF
DIGEP
DICAP
SECRETARIA EXECUTIVA
12
o Assessorar a coordenação geral nos assuntos de sua competência;
o Secretaria as reuniões do conselho e outras determinadas pela coordenação;
o Secretariar as solenidades de colação de grau;
o Registrar a entrada e saída de documentos e processos no Campus;
Biblioteca Armando Bordallo da Silva
o Cumprir e fazer cumprir o Regimento do Campus Universitário de Bragança
e do Sistema de Biblioteca da Universidade Federal do Pará
o Planejar, executar, acompanhar e avaliar os serviços referentes à Biblioteca.
o Ser depositária, registrar e disseminar a produção científica, técnica, artística
e cultural gerada na Universidade Federal do Pará, especialmente a do
Campus Universitário de Bragança;
o Elaborar relatórios específicos tendo como finalidade avaliação, manutenção
ou aprovação de cursos de graduação e programas de pós-graduação;
Faculdade de Letras - FALE
o Planejar, coordenar, executar e avaliar as atividades de ensino, pesquisa e
extensão na(s) área(s) de Letras e suas habilitações;
o Planejar a aplicação dos recursos orçamentários que lhe forem alocados e
administrar os bens patrimoniais sob sua responsabilidade;
o Coordenar e implementar a política de recursos humanos da FALE;
o Propiciar colaboração técnica, científica e didática às demais Unidades e
Subunidades Acadêmicas da UFPA, bem como assistência da mesma
natureza a entidades públicas e privadas.
Faculdade de Educação - FACED
o Ofertar e gerir acadêmica-administrativamente os Cursos de Licenciatura em
Pedagogia e Pedagogia-PARFOR e cursos de pós-graduação Lato Sensu;
o Elaborar, avaliar e atualizar do projeto pedagógico do Curso de Licenciatura
em Pedagogia;
o Executar atividades de ensino, pesquisa e extensão e avaliar os Planos
Individuais de Trabalho dos docentes.
o Cumprir outras atribuições decorrentes do prescrito no Estatuto e no
Regimento Geral da UFPA, bem como em seu Regimento Interno.
Faculdade de Matemática - FAMAT
o Planejar, coordenar, executar e avaliar as atividades de ensino, pesquisa e
extensão na área de Matemática.
13
o Administrar os bens patrimoniais sob sua responsabilidade.
o Coordenar e implementar a política de recursos humanos sob sua
responsabilidade.
o Elaborar e aprovar sua proposta de regimento Interno em consonância com o
Estatuto e o Regimento Geral da UFPA.
Faculdade de História - FAHIST
o Planejar, coordenar e avaliar as atividades acadêmicas do Curso de História e
do Laboratório de História, observando o Projeto Pedagógico de Curso;
o Organizar atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão através de planos
semestrais ou anuais que deverão ser submetidos à aprovação do Conselho do
Curso de História e das instâncias superiores;
o Organizar e supervisionar os Planos de Trabalho Individuais, garantindo a
observância da carga horária de trabalho correspondente ao Regime de
Trabalho Docente;
o Planejar a ampliação da oferta de cursos em nível de pós-graduação e
ampliação do quadro de docentes e técnicos da FAHIST;
Coordenação Acadêmica
o Planejar a distribuição da carga horária dos docentes lotados no Campus em
conjunto com as unidades e subunidades acadêmicas;
o Acompanhar as atividades de ensino, pesquisa e extensão do Campus, em
conjunto com os órgãos competentes das subunidades;
o Proceder à análise e o acompanhamento dos Planos Individuais de Trabalho
dos docentes, propondo à Direção as medidas que se fizerem necessárias;
o Registrar, acompanhar e avaliar as atividades de extensão do Campus.
Programa de Pós Graduação em Linguagens e Saberes na Amazônia - PPLSA
o Estudar, a partir de movimentos endógenos e exógenos, as diversas
representações de linguagens e de práticas que perfizeram e perfazem as
várias configurações das culturas da/na Amazônia, mediante a compreensão
das diferentes formações discursivas e suas correspondentes condições
sociais e históricas de produções.
o b) Estudar as diversas manifestações de linguagens nas diversas áreas de
Letras e Humanidades.
14
o Organizar atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão através de planos
semestrais ou anuais que deverão ser submetidos à aprovação do Conselho da
Pós Graduação em Linguagens e Saberes e das instâncias superiores;
o Fomentar propostas de coparticipação entre academia e comunidade no
equacionamento de tensões e conflitos sociais e culturais.
Coordenação de Planejamento, Gestão e Avaliação – CPGA.
o Elaborar o Plano de Gestão do Campus, em sintonia com o Plano de
Desenvolvimento da UFPA;
o Fazer estudos referentes à racionalização das atividades administrativas do
Campus;
o Acompanhar e gerenciar toda a infraestrutura do Campus, dando
conhecimento a Administração Superior acerca dos problemas e soluções.
o Tomar mediadas necessárias para a realização de licitações;
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Para maior desempenho e adequação organizacional, a Unidade vislumbra a alteração de seu Organograma conforme Figura 03:
Figura 3 - Proposta de Novo Organograma
COORDENAÇÃO GERAL
MESTRADO EM MATEMÁTICA
MESTRADO EM EDUCAÇÃO
MESTRADO EM HISTÓRIA
FACULDADE DE LETRAS - INGLÊS
FAMAT FACED FALE FAHIST COOR.
ACADÊMICA
DIVISÃO DE ENSINO
DIVISÃO DE PESQUISA
DIVISÃO DE EXTENSÃO
PPLSA CPGA
DIPOF
DICOM
DIVAP
DIGEP
COINFRA
DITEC
DIOF
DITRAN
BIBLIOTECA SECRETARIA EXECUTIVA
SAEST
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JUSTIFICATIVA DE MUDANÇA DO ORGANOGRAMA
Tendo em vista que o organograma atual do Campus de Bragança data do ano de 2007 e que
houve diversas mudanças tanto no campo acadêmico quando no âmbito administrativo, busca-se a
modernização da estrutura hierárquica conforme expresso abaixo.
Cabe mencionar que ficarão expressas neste tópico apenas as mudanças nos departamentos
administrativos, ficando a mudança de cunho acadêmico em local apropriado mais a frente.
I. SUPERINTENDÊNCIA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL – SAEST: Como este
departamento passou a funcionar, de forma mais efetiva, no campus mais recentemente
ainda não consta no organograma. Desta forma, é necessária sua inclusão de modo a dar
mais legitimidade às ações dos profissionais que comporão o departamento.
II. BIBLIOTECA ARMANDO BORDALLO DA SILVA: Apesar de este departamento ser
constituído há bastante tempo no Campus de Bragança o mesmo não constava no
organograma. Após análise administrativa constatou-se a necessidade de inclusão no
referido organograma oficial.
III. COORDENADORIA DE INFRAESTRUTURA: Esta coordenadoria ficaria responsável por
todo planejamento, gerenciamento e execução de atividades relacionadas a infraestrutura do
Campus de Bragança. Seria constituída pela Divisão de Tecnologia, Divisão de Obras e
Fiscalização e pela Divisão de Transporte. Com esta alteração a divisão passa a ter nível de
coordenadoria, com isso mais importância e responsabilidade. Tal medida se justifica pela
necessidade premente de solução para problemas tão recorrentes no Campus, tais como
problemas de fiscalização de obras e serviços de engenharia, manutenção de ar
condicionado entre outros. Além disso, as funções e responsabilidades seriam melhor
divididas e coordenadas com foco em resultados pela equipe técnica. Esta coordenadoria
seria equipada com um profissional da área de obras como um técnico em edificações ou
engenheiro, além de um assistente em administração.
IV. REORDENAMENTO DA DICAP: Desmembramento da DICAP (Divisão de Compras,
Almoxarifado e Patrimônio) em Divisão de Almoxarifado e Patrimônio – DIVAP e Divisão
de Compras – DICOM. Essa medida se justifica pela necessidade LEGAL de separação
entre a figura de que compra e a de que recebe e fiscaliza a entrega do material. Além de
melhor distribuir a força de trabalho existente na CPGA.
17
4 INFRAESTRUTURA FÍSICA
O Campus Universitário de Bragança está localizado na Alameda Leandro Ribeiro, S/N,
esquina com a Rua Dom Eliseu, Bairro Aldeia, na cidade de Bragança, Nordeste do Estado do Pará,
ocupando uma área total de 9.490 m2, distribuídos conforme ilustração da Tabela 02. Cabe
mencionar que a metragem acima é divida com o Instituto de Estudos Costeiros que possui
construções sob sua gerência na área informada.
O Campus de Bragança possui ainda um terreno com 383.800m2, localizado à Rua Projetada
S/N, Bairro Persilândia em Bragança. Este imóvel foi incorporado ao patrimônio desta UFPA no
ano de 2013 e ainda está sem construção alguma, apenas área verde preservada. O plano é iniciar a
ocupação organizada nos próximos anos via construção de blocos integrados de salas de aulas com
espaço administrativo, de modo a minimizar a dependência do Campus I.
Outro espaço que constitui o Campus de Bragança é o antigo alojamento, prédio localizado à
Avenida Floriano Peixoto S/N, Centro, que atualmente está desabitado por falta de reformas. A área
total em metros quadrados é de 481,23 m2, com área construída de 331,96 m
2.
A Tabela 02 detalha os espaços e as especificações de uso de cada uma delas.
AMBIENTES / SALAS QTD ÁREA (M²)
Coordenação Geral 01 25,50
Secretaria 01 27,16
CPGA 02 50,77
Coordenação Acadêmica 02 44,87
Salas de Aula* 12 547,73*
Biblioteca 01 290,74
Salas FACED 07 169,68
Salas FAMAT 04 74,43
Salas FAHIST 04 95,66
Salas FALE 04 170,74
Salas PPLSA 02 110,44
Auditório 01 234,90
Copa/Cozinha 01 9,30
Alojamento (desabitado) 01 481,23
Campus II (desabitado) 01 383.800,00
TOTAL 44 386.133,59
Tabela 2 - Instalações de Uso *Salas que são utilizadas tanto pelas faculdades do Campus quanto pelas faculdades do IECOS.
Considerando uma maior adequação das instalações, mobiliário e satisfação do quadro de
recursos humanos, o Campus de Bragança pleiteia aumentar o espaço físico de área construída
conforme Abaixo:
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I. BLOCO DE SALAS DE AULAS: Serão 1.919,40m² distribuídos em 3 andares contendo 12
salas de aulas com aproximadamente 60m² cada, 3 salas de controle com aproximadamente
13,80m², espaço de convivência no térreo com 286m², espaço para lanchonete e xérox.
II. CAMPUS II: Este imóvel precisa passar por obras de arruamento e cercamento, além de
infraestrutura básica para comportar uso adequado pela comunidade acadêmica. A previsão
é que seja construído um bloco multiuso com aproximadamente 1.919m² que abrigará
turmas dos cursos de Pedagogia, Letras, História e Matemática, além da Biblioteca setorial.
Considerando uma maior adequação das instalações, mobiliário e satisfação do quadro de
Recursos Humanos, a Unidade pleiteia reformar, reordenar os espaços do campus conforme
Abaixo:
I. ALOJAMENTO: Para os próximos anos espera-se reformar o alojamento do campus e
transformá-lo em espaço multiuso que será compartilhado por subunidades do Campus de
Bragança.
II. MESTRADO EM MATEMÁTICA: Será necessário a disponibilidade de 1 sala de aula e 1
sala onde funcionará a secretaria do programa, conforme exigência legais do MEC.
III. GRADUAÇÃO EM ESTATÍSTICA: Será necessária uma sala de aula que deverá ser
atendida em uma das salas do bloco I ou II.
IV. GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E INTERCULTURALIDADE: Será necessária uma sala
de aula que deverá ser atendida em uma das salas do bloco I ou II. Esse curso será ofertado
em regime integral, com o Status no Sistema de Projetos Pedagógicos de
Curso/PROEG/UFPA, sob o Código 116/2017 de tramitação.
V. LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA: A sala onde hoje funciona o almoxarifado e
patrimônio do Campus de Bragança, sala 01 do prédio administrativo, será adaptada para
atender demandas do laboratório do curso de Matemática.
VI. LABORATÓRIO PEDAGÓGICO DE HISTÓRIA: Será necessária uma sala de aula que
deverá ser atendida em uma das salas do bloco I ou II.
VII. GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA TRADUÇÃO: Será necessária uma sala de aula que
deverá ser atendida em uma das salas do bloco I ou II.
VIII. Faculdade de letras língua inglesa (FALIN): Demanda de 01 (uma) sala de aula, 02 (duas)
salas para professores, 01 (uma) sala para a coordenação do curso, 01 (um) laboratório para
funcionamento dos projetos de ensino, pesquisa e extensão, em espaço a ser definido.
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IX. MESTRADO EM EDUCAÇÃO: Serão utilizadas, preferencialmente, salas do bloco I e/ou
II. O curso terá oferta em tempo integral.
X. LABORATÓRIO DE INCLUSÃO: Este laboratório deverá ser implantado na sala 1 do
Bloco II após a entrega do bloco de salas de aulas que deverá ser inaugurado até meados de
2018. Hoje este laboratório funciona na sala 10 do prédio administrativo. Com esta mudança
o GUEAM (Grupo de Educação Ambiental) que hoje funciona nos autos da Biblioteca
Armando Bordallo da Silva, passará a ocupar a referida sala 10 do prédio administrativo e a
antiga sala nos autos da biblioteca será liberado para uso no acervo.
XI. MESTRADO EM HISTÓRIA: Serão utilizadas, preferencialmente, salas do bloco I e/ou II,
(salas de aula);
XII. PPLSA: Serão utilizadas, preferencialmente, salas do bloco I e/ou II, (salas de aula);
Gabinetes para os Professores da Pós Graduação, sendo que hoje contamos com um quadro
de 24 professores. Mini auditório que poderá ser compartilhado com as outras Pós
Graduações. Sala de informática para utilização dos alunos da Pós visto que contamos com
94 alunos ligados a Pós, dos quais em torno de 45 estão em atividades regulares de produção
de trabalhos científicos e necessitam de espaço para produção desses trabalhos. Um gabinete
para uso da Equipe Editorial da Nova Revista Amazônica, a qual esta com qualis 3, e com
perspectivas de aumento de notas, a qual é de fundamental importância para o programa e
para o campus como um todo.
XIII. CURSO DE MEDICINA: Há algum tempo o Campus de Bragança tem buscado parcerias
no sentido de proporcionar a criação do curso de medicina e esta ação estratégica deve gerar
bons frutos até o ano de 2020. Diante disso, faz-se necessário mencionar que esta é uma
demanda da comunidade bragantina e que beneficiaria todo o entorno.
XIV. SECRETARIA INTEGRADA: Esta é uma demanda antiga criada pelos técnicos
administrativos do campus que uma vez posta em prática beneficiaria toda a comunidade
acadêmica. Desta forma, torna-se de suma importância para o desenvolvimento estratégico
da instituição. A ideia é que haja liberação de uma das salas do bloco II quando for
inaugurado o novo bloco de salas de aulas;
XV. BIBLIOTECA: Construção de bloco específico para biblioteca no campus II, pois hoje as
condições onde funciona a atual biblioteca Armando Bordallo da Silva são precárias,
comprometendo o atendimento à comunidade acadêmica de todo o Campus. Além disso, a
área construída hoje é insuficiente para comportar os mais de 14 mil exemplares existentes e
com a demanda por novos cursos e programas de mestrado torna insustentável o
atendimento com qualidade.
20
XVI. CPGA: No terraço do prédio administrativo será adaptada uma sala de aproximadamente
4x4 m2 para uso pela coordenação de planejamento, uma vez que haverá a liberação do
espaço onde hoje funciona o almoxarifado do Campus para atender demandas do curso de
Matemática.
XVII. CPGA/DITEC: Quanto a infraestrutura de tecnologia da informação o Campus de Bragança
precisa passar por modernização, pois ainda existe defasagem em diversos aspectos que a
tornam insuficiente para atender todas as demandas da comunidade acadêmica. Desta forma,
projeta-se a aquisição de equipamentos e a prestação dos serviços conforme abixo:
a. Aquisição de 40 nobreaks de 1200VA para computadores e impressoras;
b. Três roteadores profissionais Ruckus;
c. Um servidor rack moderno;
d. Um nobreak de 10kVA para o Data Center,
e. Dois switchs ethernert gerenciáveis Extreme,
f. Um storage para backup;
g. Computadores institucionais com configuração adequada ao ambiente de trabalho;
h. Reestruturação do cabeamento de dados da Biblioteca e do PPLSA.
Outro objetivo da Unidade é de elevar o nº de ambientes de trabalho para 47 espaços, ou
seja, um aumento de aproximadamente 4 mil metros quadrados nos próximos 4 anos. A Tabela 03
ilustra de forma clara essa expansão.
AMBIENTES / SALAS QTD ÁREA (M²)
Total de salas existente atualmente 44 386.133,59
Biblioteca (Campus II) 01 400,00
Bloco de salas de aulas (Campus I) 01 1.919,40
Bloco multiuso (Campus II) 01 1.919,40
TOTAL 390.372,39
Tabela 3 - Projeção de Aumento de Área Construída
O Campus de Bragança é constituído atualmente por duas unidades administrativas com
autonomia acadêmica e administrativa e por conta disso dividem muitos dos espaços existentes. No
entanto, a tendências destas unidades é sempre aprimorar suas linhas de ensino, pesquisa e extensão
e consequentemente crescer. Neste sentido, faz-se necessário planejar de forma organizada as
demandas das subunidades tanto por espaço físico quanto por pessoal qualificado.
No tópico anterior pode ser demonstrada a demanda do campus por espaço e melhoria nos
espaços já existentes.
21
5 PERFIL DO CORPO TÉCNICO
O corpo técnico do Campus Universitário de Bragança é composto pelos seguintes
colaboradores:
ORDEM NOME DO
COLABORADOR CARGO
CLASSI-FICAÇÃO
SUBUNIDADE
1 ANTONIO RENAN
SILVA DA COSTA*
ASSISTENTE EM
ADMINISTRACAO D PPLSA
2 BRUNO HILARIO DA
SILVEIRA ALVES
ASSISTENTE EM
ADMINISTRACAO D FAHIST
3 CARLOS NEDSON
SILVA CAVALCANTE
ASSISTENTE EM
ADMINISTRACAO D PPLSA
4 CARLOS JOAQUIM
BARBOSA DA ROCHA PSICÓLOGO E SAEST
5 DEBORA MATNI
FONTELES
BIBLIOTECARIO-
DOCUMENTALISTA E BIBLIOTECA
6 EDUARDO FELIPE DE
SOUSA BRITO
TECNICO DE
TECNOLOGIA DA
INFORMACAO
D DITEC/CPGA
7 ELDER JOSE DOS
SANTOS SILVA
TECNICO EM
CONTABILIDADE D CPGA
8 ELTON LUIS DA
SILVA JUNIOR
ASSISTENTE EM
ADMINISTRACAO D
SECRETARIA
EXECUTIVA
9 JOSE DE ARIMATEIA
OLIVEIRA GOMES
TECNICO EM ARTES
GRAFICAS D FAMAT
10 JUCIANY DE LIMA
SOARES
TECNICO EM
ASSUNTOS
EDUCACIONAIS
E COORDENAÇÃO
ACADÊMICA
11 LAYD NAZARE DE
CARVALHO SODRE*
ASSISTENTE EM
ADMINISTRACAO D
SECRETARIA
EXECUTIVA
12 MARCELO DO VALE
OLIVEIRA*
TECNICO EM
ASSUNTOS
EDUCACIONAIS
E COORDENAÇÃO
ACADÊMICA
13 MARIA DO SOCORRO
PINHEIRO DE SOUZA
ASSISTENTE DE
ALUNO D FALE
14 MARIA LELIA
CARVALHO DOS
SANTOS
AUXILIAR EM
ADMINISTRACAO C DICAP/CPGA
15 MAURICIO
FERNANDES
DOURADO
ADMINISTRADOR E CPGA
16 NADIA SUELI ARAUJO
DA ROCHA*
TECNICO EM
ASSUNTOS
EDUCACIONAIS
E COORDENAÇÃO
ACADÊMICA
17 PATRICIA DA
TRINDADE SOARES
ASSISTENTE EM
ADMINISTRACAO D DINFRA/CPGA
18 PAULO SERGIO
OEIRAS DA SILVA
ASSISTENTE EM
ADMINISTRACAO D FALE
19 RUBENILSON
PROCOPIO BRITO
ASSISTENTE EM
ADMINISTRACAO D FACED
20 SIMONE BITENCOURT PEDAGOGO E SAEST
22
BRAGA
Tabela 4 - Relação de Servidores TAEs Lotados no Campus
Quantitativo e percentual do corpo técnico por nível de classificação:
NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO QTD %
Classe A 0 0%
Classe B 0 0%
Classe C 1 5%
Classe D 12 60%
Classe E 7 35%
TOTAL 20 100%
Tabela 5 - Nível de Classificação do Corpo Técnico
Quantitativo do corpo técnico por nível de classificação e Titulação:
NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO ESPECIALISTA MESTRADO DOUTORADO TOTAL
Classe A 0 0 0 0
Classe B 0 0 0 0
Classe C 0 0 0 0
Classe D 3 1 0 4
Classe E 2 4 0 6
TOTAL 5 5 0 10
Tabela 6 - Titulação do Corpo Técnico
Necessidade de expansão do corpo técnico:
SETOR CARGO QUANTIDADE PREVISÃO DE
CONTRATAÇÃO
BIBLIOTECA Bibliotecário 1 2018
Assistente Administrativo 1 2018
FAMAT Assistente Administrativo 1 2019
PROFMAT Assistente Administrativo 1 2018
FACED Assistente Administrativo 1 2019
PPGEIN Assistente Administrativo 1 2020
FAHIST Arquivista 1 2019
Assistente Administrativo 2 2020
PPLSA Assistente Administrativo 1 2019
SECRETATRIA
EXECUTIVA
Secretário Executivo 1 2018
Arquivista 1 2019
FALE
Técnico em Assuntos
Educacionais 1 2020
Assistente Administrativo 1 2019
FALIN Assistente Administrativo 1 2020
CPGA
Contador 1 2020
Analista de Tecnologia da
Informação - REDES
1 2019
Assistente Administrativo 1 2018
Técnico em Edificações 1 2019
23
TOTAL 18
Tabela 7 - Expansão do Corpo Técnico
NÍVEL 2017 2018 2019 2020
Nível Superior 0 2 3 1
Nível Médio 0 3 5 3
Nível Fundamental 0 0 0 0
TOTAL 0 5 8 5
Tabela 8 - Expansão do Corpo Técnico por Ano
As justificativas para a contratação dos servidores conforme disposto acima são muitas,
principalmente pela demanda criada e projetada neste plano de desenvolvimento. No entanto, lista-
se apenas algumas no tópico a seguir:
Atualmente a Faculdade de Educação oferta o Curso de Pedagogia com turmas extensivas e
intensivas totalizando 8 turmas. Além disso, oferta turmas no PARFOR em Bragança, Augusto
Corrêa, Tracuateua, Capanema, Capitão Poço e Nova Esperança do Piriá, totalizando 10 turmas no
Programa Nacional de Formação de Professores - PARFOR. As projeções para o período de 2017-
2020 são para ofertas de turmas em Bragança: Curso de Pedagogia 4 turmas, Capanema 2 turmas,
Santa Luzia do Pará 1 turma e 1 turma de Graduação em Educação Intercultural. Adicionalmente,
será instituído o Programa de Pós-Graduação em nível de Mestrado em Educação e
Interculturalidade. Para atender toda essa demanda a Faculdade de Educação dispõe de apenas um
técnico (assistente em administração), o que, certamente, é humanamente impossível. Nesse sentido
planeja-se a contratação de novos servidores para atender de forma eficiente as necessidades da
comunidade acadêmica de Bragança.
Outra local que tem muita carência de servidores atualmente é a biblioteca Armando
Bordallo da Silva. Hoje conta com apenas uma bibliotecária que realiza tanto atividades
administrativas quanto técnicas, o que dificulta a realização do serviço de referência, setor
responsável por prestar orientações quanto ao acesso à base de dados, comprometendo assim a
qualidade dos serviços. Outro ponto a destacar é que o funcionamento da subunidade é de 11 horas
diárias, com atendimento de 13 cursos apenas do Campus, isso sem contar Capanema, e Parfor,
distribuídos em mais de 26 turmas atendidas pela biblioteca. Além disso, haverá abertura de mais
um curso de mestrado na unidade, e a previsão de mais dois cursos stricto sensu e mais dois (2)
cursos de graduação, o que requer a realização de concurso tanto para o cargo de bibliotecário
quanto para assistente administrativo.
24
6 PERFIL DO CORPO DOCENTE
Para desenvolver suas atividades acadêmicas, administrativas e de apoio, a Unidade conta
atualmente com um quadro de 58 professores efetivos. A tabela abaixo apresenta a distribuição por
curso ofertado/titulação do professor:
TITULAÇÃO
CURSO GRADUADOS ESPECIALISTAS MESTRES DOUTORES TOTAL
Licenciatura em Pedagogia
6 11 17
Licenciatura em Matemática
5 6 11
Licenciatura em História
3 7 10
Licenciatura em Letras 12 6 18
TOTAL 56
Tabela 9 - Perfil do Corpo Docente
Necessidade de expansão do corpo docente:
CARGO 2017 2018 2019 2020
Professor do Magistério Superior
0 10 12 14
TOTAL
Tabela 10 - Expansão do Corpo Docente
SETOR Professor do Magistério Superior
FAMAT 8
FACED 9
FAHIST 7
FALE 6
FALIN 6
TOTAL 36
Tabela 11 - Expansão do Corpo Docente por Subunidade
25
JUSTIFICATIVA PARA CONTRATAÇÃO DE NOVOS DOCENTES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO:
A Faculdade de Educação atualmente oferta no Campus de Bragança 4 turmas (2014, 2015,
2016 e 2017), 02 turmas no Pólo de Capanema (2013, 2017 e 2018), 01 turma no município de
Viseu (2014) e 01 turma no município de Santa Luzia do Pará, Graduação em Pedagogia. E possui
09 turmas de Pedagogia/PARFOR. Tem em seu planejamento acadêmico (2017-2020) a oferta de
06 turmas de Pedagogia, 01 turma de Graduação em Educação Intercultural e 03 turmas de
Pedagogia/PARFOR. Com a presente demanda, certamente, os 16 docentes efetivos não suprirão a
necessidade de atendimento. Logo, tem-se a demanda de contratação de 09 professores para atender
a graduação em Pedagogia e nova graduação em Educação Intercultural. Além do mestrado em
Educação que brevemente deverá ser implantado na região.
FACULDADE DE MATEMÁTICA:
O curso de graduação em Matemática de Bragança, desde sua implantação em 2009, possui
uma demanda crescente de estudantes. O que se refletiu num aumento substancial e qualitativo das
turmas ofertadas. Hoje conta 11 professores, para 6 turmas de graduação em Matemática. Nesse
ponto reconhece-se a necessidade de pelo menos 2 docentes que possam atuar nas disciplinas
ligadas a Educação Matemática e orientação de Estágios Supervisionados. Em outra direção, a
partir de março de 2018, haverá o curso de pós-graduação em nível de mestrado em Matemática,
com entrada de turmas contínuas e previstas para um período de 8 anos. Visto que nas disciplinas
trabalhadas na pós-graduação cada hora aula necessita de mais duas horas de preparação, de acordo
com o artigo 10 da resolução 4074/2010 do CONSEPE, precisa-se de pelo menos mais 3
professores integrados ao corpo docente da FAMAT para dar conta da demanda da Pós. Por fim,
considerando que existe um esforço para criação de uma graduação em Estatística, integrada a
FAMAT, por dividir parcialmente o corpo docente, ainda precisa-se de pelo menos mais 3
professores que possam atuar em conteúdos específicos da Estatística.
FACULDADE DE LETRAS:
Justificativa para contratação de 02 (dois) docentes para a área de Estágio
Supervisionado (com ênfase em Ensino-Aprendizagem de Língua Portuguesa e suas
literaturas) – FALE
26
A Faculdade de Letras do Campus Universitário de Bragança conta, atualmente, com
aproximadamente 254 alunos1 do Curso de Licenciatura em Letras Língua Portuguesa, distribuídos
em 07 (sete) turmas, a saber: 05 (cinco) turmas ofertadas em caráter extensivo, sendo 04 (quatro)
turmas em Bragança (Letras/2013, Letras 2015, Letras/2016 e Letras 2017) e 01 (uma) turma
ofertada no Campus de Capanema (Letras/2013); 02 turmas ofertadas em caráter intensivo, sendo
01 (uma) turma em Bragança (Letras/2014) e 01 (uma) turma ofertada no Campus de Capanema
(Letras/2015).
Na última década, conseguiu-se ampliar significativamente o quadro docente do Curso de
Letras Língua Portuguesa, que, em 2006, contava com apenas 06 (seis) docentes efetivos e, hoje, é
composto por 11 (onze) docentes efetivos, os quais foram contratados para atuar nas áreas de:
Língua Portuguesa, Linguística, Teoria da Literatura, Literatura Portuguesa e Literatura Brasileira.
Apesar da significativa ampliação do corpo docente, ainda não se dispõe de nenhum
professor para atuar nas áreas de Estágio Supervisionado e Ensino-Aprendizagem de Língua
Portuguesa e suas literaturas, a despeito de se ter no atual desenho curricular do curso a oferta de 04
(quatro) disciplinas de Estágio Supervisionado, contabilizando 420 (quatrocentas e vinte)
horas/aula/turma e 02 (duas) Oficinas de Ensino e Aprendizagem de Língua Portuguesa e suas
Literaturas contabilizando 150 (cento e cinquenta) horas/aula/turma, o que totaliza 570 (quinhentas
e setenta) horas/aula/turma. Em função dessa situação, essas disciplinas costumam ser ministradas
ora por um docente efetivo das áreas de Língua Portuguesa ou de Literatura, ora por professores
substitutos, os quais têm sua carga horária dividida com as disciplinas das áreas para as quais foram
efetivamente contratados.
Essa solicitação leva em consideração também dois fatos: o primeiro referente à necessidade
de adequações no currículo do curso, em virtude das novas diretrizes curriculares para os cursos de
licenciatura, conforme a Resolução MEC-CNE n° 2, de 1º julho de 2015, que amplia a carga horária
mínima dos cursos de 2.800 para 3.200 e, deste total, orienta que, obrigatoriamente, 1/5 deverá ser
de conteúdos/dimensões pedagógicas, para as futuras turmas ingressantes. O segundo fato refere-se
à remoção, em caráter permanente, do docente Carlos Alberto Corrêa Dias Júnior, matrícula SIAPE
nº 2495541, do Campus Universitário de Bragança para o Instituto de Letras e Comunicação (ILC),
a partir de 12 de abril de 2016, conforme a portaria nº 1538/2016.
Além disso, a situação atual de ausência de pelo menos um docente contratado
especificamente para as áreas de Estágio Supervisionado e Ensino-Aprendizagem de Língua
Portuguesa e suas literaturas traz algumas implicações para o curso, entre as quais a dificuldade de
1 A estimativa de número de alunos considera as turmas ofertadas em todos os períodos relativos ao ano letivo de 2017
27
constituir-se uma equipe não apenas para atuar nas disciplinas em questão, mas também para
desenvolver estudos e pesquisas no campo do ensino-aprendizagem da língua materna, a despeito
de se tratar de uma licenciatura, espaço precípuo para a formação inicial de professores de Língua
Portuguesa. Conforme demonstrou o estudo desenvolvido por Azevêdo (2015, p. 213), que, “por
não se ter constituído ainda uma equipe de professores formadores para orientar e acompanhar os
estágios, não há sistematicidade nem continuidade no trabalho desenvolvido pelos docentes que
eventualmente ministram essas disciplinas”. Isso é preocupante, pois compromete inclusive a
produção acadêmica da área, como alertam Silva e Miranda (2008). Tendo em vista o exposto,
considera-se ser de extrema importância e urgência a contratação de pelo menos 02 (dois)
professores da referida área, o que minimizaria os problemas elencados.
Justificativa para contratação de 04 (quatro) docentes para oferta inicial do novo curso
de Bacharelado em Estudos da Tradução.
Em relação à oferta de um Bacharelado em Estudos da Tradução, deve-se considerar que
hoje, a Faculdade de Letras, com base nas demandas da sociedade contemporânea e avaliando as
possibilidades de ampliação de mercado de trabalho e inserção dos egressos de seus cursos, propõe
esse novo curso para compor as suas ofertas de formação, objetivando preparar profissionais para
atuar em áreas diversificadas.
Cientes do potencial acadêmico do campus de Bragança e de sua atuação sólida, competente
e responsável nesses trinta anos de atuação na região Nordeste do Pará, reforça-se a necessidade de
formar profissionais na área da Tradução que atendam a uma demanda ávida por adquirir
conhecimentos técnicos e formais desta atividade, principalmente no interior do estado, ainda
carente de profissionais qualificados neste campo. Nesse sentido, considera-se o fato de que muito
embora a produção científica na Amazônia e sobre a Amazônia cresça significativamente a cada
década e progressivamente os estudos nas áreas das Humanidades ganhem espaço e reconhecimento
nas esferas científicas mundiais, a Amazônia detém um valioso e original manancial de saberes, do
qual apenas uma pequena parte já se encontra explorada cientificamente pelos estudos
Historiográficos, Geográficos, Antropológicos, Linguísticos, etc. A visibilidade destes estudos é
ainda diminuta considerando-se os índices de circulação em nível internacional (RIGHETTI, 2011;
FIORIN, 2007). Esta limitação dá-se em parte em decorrência destas publicações serem, em grande
contingente, produzidas e divulgadas em língua portuguesa e não traduzidas para línguas
estrangeiras, em especial para a língua Inglesa, tida como língua global na atual conjuntura sócio
política e econômica, e, portanto, exigida por significativa parcela dos periódicos internacionais. A
formação de tradutores pode alavancar um progresso significativo no sentido da transposição
28
interlinguística e intercultural de produções científicas e literárias locais. Paralelamente, abrem-se
aos tradutores da região, oportunidades em várias frentes de trabalho que não apenas a vertente do
ensino, já amplamente contemplada pelas diversas licenciaturas ofertadas pelas IES.
Outro aspecto relevante é o fato da FALE já estar, há alguns anos, trilhando os caminhos da
pesquisa na área dos Estudos da Tradução e linguísticos em diferentes dimensões: Linguística
aplicada – Ensino de Língua Materna e Estrangeira (Inglês desde 2006); Estudos descritivos de
línguas indígenas (através de pesquisas no âmbito da Terminologia e Lexicografia); Estudos de
tradução (através da linha de pesquisa do curso de Pós-graduação – Mestrado em Linguagens e
Saberes na Amazônia) e Doutorado Interinstitucional (DINTER) firmado com a UFSC -
Universidade de Santa Catarina, iniciado no primeiro semestre de 2016. Acrescemos a estas
iniciativas supracitadas, a consolidação do processo de internacionalização firmado com as
Universidades de Aveiro (UA) e Nova de Lisboa (UNL) em Portugal e a UFPA-Bragança, onde os
programas de Tradução encontram-se plenamente consolidados e reconhecidos internacionalmente.
Justificativa para contratação de 06 (seis) professores de inglês, a fim de apoiar a
instalação da nova Faculdade de Língua Inglesa (FALIN).
O curso de Língua Inglesa necessita, urgentemente, de pelo menos mais 06 (seis)
professores, tanto para atender às atuais demandas do curso, como para garantir a implantação da
nova Faculdade de Língua Inglesa. Seguem as justificativas.
Atualmente, o corpo docente do curso de Língua Inglesa é constituído por sete (07)
professores e, para atender o currículo atual vigente recorremos frequentemente não apenas à
contratação de substitutos como ainda à contratação de professores colaboradores externos à
instituição, caracterizados como horistas pela legislação. Trata-se de uma ação de caráter
emergencial, que visa à manutenção do funcionamento atual do curso e que, portanto, não se
justifica a médio e longo prazo. Essa é uma das razões pela qual justificamos a necessidade de
ampliar o quadro de forma que possamos de imediato atender à demanda, sem perdas para a
formação profissional de nossos futuros professores.
Outro fator diz respeito ao número de horas para o curso aumentou de 3192 para 3.260, em
atendimento às diretrizes curriculares nacionais para os cursos de licenciatura, conforme a
Resolução MEC-CNE n° 2, de 1º julho de 2015. Em detrimento deste aumento de horas, algumas
disciplinas do curso, como Linguística Aplicada e Morfossintaxe do Inglês, passaram de 85h e 68h
para 120h (Linguística Aplicada I e II; Morfossintaxe I e II); Metodologia da Pesquisa na Área do
Inglês, por exemplo, passou de 68h para 75h; Fonética e Fonologia do Inglês de 68h para 75h;
Panorama da Língua e Cultura Anglófona passou de 68h para 75h e Psicologia da Educação (75h).
29
Enfatiza-se que estas mudanças ocorreram em razão das exigências legais que amparam a
estruturação do curso e visam a uma formação mais sólida dos nossos alunos.
Além disso, com a oferta anual de turmas de língua inglesa, os estágios supervisionados, que
têm caráter de orientação, necessitam de professores com formação na educação e em língua inglesa
para atender essa demanda, principalmente, pela nova caracterização do curso. É, pois, de suma
importância que tenhamos pelo menos 02 (dois) professores para atender exclusivamente à
demanda nesta área, pois, no momento apenas um professor tem suprido esta necessidade, o que
limita as ações de orientação aos alunos na composição dos relatórios de estágio. Além disso, faz-se
necessário que se constitua uma equipe uma equipe que se preocupe em difundir a pesquisa na área
de ensino de Língua Inglesa e possa, assim, constituir um núcleo de estágio que fortaleça as ações
do curso na formação destes professores.
Em conformidade ao novo Projeto Pedagógico, ainda em análise na PROEG, há disciplinas
de cunho pedagógico que foram criadas no currículo e que necessitam de professores com formação
em educação para compor o quadro de efetivos. Estas foram criadas para atender as diretrizes de
2015. As disciplinas são: Fundamentos da Educação (60h), Avaliação e Currículo (60h),
Antropologia da Educação (60h), Política Educacional e Gestão (75h).
PROGRAMA DE PÓSGRADUAÇÃO EM LINGUAGENS E SABERES NA AMAZÔNIA.
Não se trata de aumento e sim de ampliação de quadro de professores qualificados e abertura
de diálogo com profissionais de auto nível acadêmico, sejam nacionais ou internacionais, e nesse
sentido, pleiteia-se a abertura de pelo menos um concurso para o cargo de professor visitante.
7 PERFIL DO CORPO DISCENTE
A Unidade possui aproximadamente 2.064 alunos matriculados em seus cursos conforme
tabela abaixo:
CURSO ALUNOS MATRICULADOS
Pedagogia 699
Matemática 308
História 255
Letras – Língua Portuguesa 485
Letras – Língua Inglesa 237
PPLSA 79
TOTAL 2.064
Tabela 12 - Perfil do Corpo Discente
30
Vale ressaltar que, com o objetivo de propiciar um campo de experiências e conhecimentos
que constitua em possibilidade de articulação teórico-prática, criando um espaço de transição entre
a vida estudantil e a vida profissional, a Unidade oferta bolsas de estágio conforme tabela abaixo:
ORDEM NOME DO BOLSISTA CURSO
1 ADRIELE SOUSA DA SILVEIRA PEDAGOGIA
2 ANA KAROLINY ALMEIDA GOMES LETRAS-INGLÊS
3 ANTONIO MATHEUS DO ROSARIO CORREA PEDAGOGIA
4 ARILLA NICOLLE DA COSTA HISTÓRIA
5 CARMEM FERREIRA DE MIRANDA LETRAS-PORTUGUÊS
6 EDIELLEN THAIS SANTOS PERDIGÃO HISTÓRIA
7 ELEILSON REIS VIEIRA HISTÓRIA
8 FELICIANO HENRIQUE GAMA DE MENDONÇA PEDAGOGIA
9 FERNANDA FERREIRA DE JESUS CIÊNCIAS NATURAIS
10 GABRIELA OLIVEIRA GONCALVES PEDAGOGIA
11 GEAN SILVA MAFRA ADMINISTRAÇÃO
12 GESIELY MILENA DA SILVA LINS PEDAGOGIA
13 IRACELY MARIA DE LIMA E MELO TURISMO
14 JOSÉ MATHEUS CORDEIRO DE SOUSA CIÊNCIAS
BIOLÓGICAS
15 JOSE WILKER LIMA DA CUNHA LETRAS-INGLÊS
16 MAICON BRITO MOURA CIÊNCIAS
BIOLÓGICAS
17 MARCOS FOGAÇA VIEIRA HISTÓRIA
18 SILMARA DE NAZARE GOMES DE SOUSA ADMINISTRAÇÃO
19 TALITA CRISTINA DO ROSÁRIO MESCOUTO PEDAGOGIA
20 THAYS LIMA ALENCAR LETRAS-INGLÊS
Tabela 13 - Bolsistas da Unidade
8 CURSOS OFERTADOS
A Unidade oferta os seguintes cursos conforme tabela abaixo:
CURSO OFERTADO VAGAS
LICENCIATURA EM LETRAS – INGLÊS 40
LICENCIATURA EM LETRAS – PORTUGUÊS 40
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 120
LICENCIATURA EM HISTÓRIA 40
31
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 40
LINGUAGEM E SABERES NA AMAZÔNIA 20
Tabela 14 - Cursos Ofertados na Unidade
Programação de abertura de novos cursos e expectativa de crescimento do total de cursos
ofertados:
CURSOS 2017 2018 2019 2020
GRADUAÇÃO EM ESTATISTICA X
GRADUAÇÃO EM TRADUÇÃO X
GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO INTERCULTURAL X
MESTRADO EM MATEMÁTICA X
MESTRADO EM EDUCAÇÃO E INTERCULTURALIDADE X
MESTRADO EM HISTÓRIA X
TOTAL 1 2 2 1
Tabela 15 - Programação de Crescimento da Oferta de Cursos
GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO INTERCULTURAL
A Universidade Federal do Pará como instituição responsável pela produção de
conhecimento para o desenvolvimento social e econômico da região Amazônica se propõe a atender
às necessidades de povos e comunidades tradicionais regionais, entendendo-os como parte de uma
sociedade global. Contudo, essa compreensão é resultado de pesquisa, que prioriza o olhar sobre a
realidade prioritário do regional-global secundarizando o local regional; a extensão entra nesse
cenário através dos cursos de Graduação e Pós-Graduação, que incipientemente começa a fazer a
ponte entre os resultados das pesquisas produzidas nos laboratórios dos Institutos e Faculdades e a
sociedade amazônida. Entende-se que a Universidade Federal do Pará deve realizar sua atividade
científica engajada no processo de desenvolvimento integral, englobando não só o crescimento da
atividade econômica, como também a inclusão social de segmentos sociais da Amazônia paraense
que ainda vivem com seus direitos humanos básicos desrespeitados. E, entre os quais a ausência de
uma educação básica universal de qualidade, saúde pública de qualidade, falta de saneamento
básico e, sobretudo o desrespeito a seu modo de vida tradicional.
Nesse sentido, o curso de Graduação em Educação Intercultural preocupa-se em propor uma
forma de organizar o trabalho administrativo e pedagógico no qual atividades de ensino deverão
estar articuladas com os componentes curriculares, com a pesquisa e a extensão visando superar
dicotomias existentes nos atuais modelos de curso de graduação, buscando desenvolver de forma
interdisciplinar as atividades de ensino, denominadas de tempo universidade (TU), atividade de
pesquisa entendida como tempo comunidade (TC), e prática pedagógica identificada como
atividade de extensão.
32
GRADUAÇÃO EM ESTATÍSTICA
A Estatística contribui profundamente para o desenvolvimento da sociedade. Seu impacto é
sentido em todas as áreas das ciências, indústria e comércio. A Estatística se desenvolveu muito
com o crescimento da tecnologia computacional. Em sua relação com as ciências naturais, sociais e
com a tecnologia da informação a Estatística pode representar grande impacto em diversos campos.
Na biologia pode-se citar a análise de sequência biomolecular, mapeamento genético, genética
populacional e poluição ambiental. Nas ciências sociais cita-se as metodologias de levantamento de
informações, manuseio de grandes bases de dados e mineração de dados. Em tecnologia da
informação tem-se a engenharia de software e análise criptográfica.
Com o amadurecimento do curso de Matemática nos últimos 7 anos, com resultados que
podem ser medidos pelo aumento do número de doutores em seu corpo docente. Este é um
momento propício para a criação de um novo curso de graduação em uma área a fim. Um curso de
graduação em Estatística tem grande potencial para contribuir com a pesquisa crescente no Campus
de Bragança e com a sociedade de um modo geral.
MESTRADO EM MATEMÁTICA:
A formação de docentes é feita em sua grande maioria, numa visão de Matemática em que:
estimula-se uma atitude passiva de aceitação, sem questionamento das teorias científicas,
consideradas como verdadeiras, enfatizando sua memorização. Desvaloriza-se a aplicação das
ideias científicas em situações reais, de acordo com a visão de que a teoria é superior à prática.
Além disso, é comum a deficiência da formação do professor, quanto à ausência de domínio sobre
os conteúdos científicos, causada, em grande parte, pelas limitações das universidades e das
faculdades de formação de professores. A formação regular do professor ressente-se de uma falta
de reflexão sobre os problemas da prática profissional, deixando ao docente a tarefa de resolver
sozinho esse problema, sem o apoio de um referencial teórico. Em vista disso, propõe-se o curso
de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional - PROFMAT, no Campus
Universitário de Bragança que objetiva suprir deficiências principalmente na formação deste corpo
técnico.
MESTRADO EM EDUCAÇÃO E INTERCULTURALIDADE
A criação do Programa de Pós-Graduação, em nível de mestrado, em Educação e
Interculturalidade na Faculdade de Educação do Campus Universitário de Bragança/UFPA, interior
do estado Pará, tem como propósito a formação de recursos humanos em diversas áreas do
33
conhecimento, incorporando na sua prática curricular a pesquisa e a produção de conhecimentos
acerca da realidade educacional em todos os seus ângulos e relações.
A proposta do Curso de Mestrado Acadêmico é norteada pelos princípios da
interdisciplinaridade, flexibilidade e integração ensino e pesquisa, com vistas a entender a educação
a partir de seus múltiplos determinantes, nexos e contradições e a explorar as interligações entre as
diferentes áreas do campo da educação, e, desta com as ciências afins.
A Faculdade de Educação do Campus Universitário de Bragança/UFPA pela experiência
acumulada há mais de três décadas e pela importância histórica para a região nordeste paraense, na
formação de docentes (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos),
gestores escolares e coordenadores pedagógicos para a Educação Básica no campo e na cidade foca
esforços na área da Educação e Interculturalidade por entender que esta demanda é proeminente na
região amazônica.
MESTRADO EM HISTÓRIA
Desde 2014 a Faculdade de História vem planejando a oferta de curso de pós-graduação em
sua área de atuação e, para os três primeiros anos deste PDU, planeja a abertura de um curso de
mestrado, de forma a consolidar o papel desta subunidade de formar profissionais qualificados para
atuar na educação básica e nas diversas instituições que demandam o trabalho do historiador.
9 PLANEJAMENTO TÁTICO-OPERACIONAL
O Planejamento Tático-Operacional é um processo gerencial que diz respeito à formulação
de objetivos para a seleção de programas de ação e para sua execução, levando em conta as
condições internas e externas, prevendo o futuro da empresa, em relação ao longo prazo. De uma
forma genérica, consiste em saber o que deve ser executado e de que maneira deve ser executado.
O Planejamento Tático-Operacional do Campus Universitário de Bragança foi construído
com base nos objetivos estratégicos elencados no Mapa Estratégico da Universidade Federal do
Pará, conforme Plano de Desenvolvimento Institucional-PDI UFPA 2016-2025.
O Mapa Estratégico da Universidade apresenta a missão e a visão institucional, e os 20
objetivos estratégicos divididos em 4 perspectivas: (Ver Figura 02)
• Resultados Institucionais: essa perspectiva agrupa os desafios ligados diretamente às
entregas da instituição no cumprimento de sua missão. São os resultados gerados pela instituição a
partir de seus esforços;
34
• Processos Internos: reúne os objetivos para os quais a instituição deve ter excelência para
gerar os resultados institucionais. Os elementos dessa perspectiva apontam para desafios de
primeira ordem, ou seja, quais atividades finalísticas da Universidade Federal do Pará devem ser
realizadas com excelência. E para desafios de segunda ordem: quais as principais atividades-meio
devem ser desenvolvidas para contribuir para as atividades finalísticas;
• Pessoas e Tecnologia: envolve os desafios que a instituição deverá superar para ter
excelência em suas atividades internas. Ou seja, como devem ser desenvolvidas as pessoas, suas
competências e atendidas suas necessidades e quais são os desafios de tecnologia para suportar as
atividades prioritárias da Universidade Federal do Pará;
• Orçamento: reúne os desafios alinhados à garantia financeira para que a organização
cumpra adequadamente suas atividades.
Figura 4 - Mapa Estratégico UFPA PDI 2016-2025
Alicerçado no planejamento estratégico da UFPA, o Campus Universitário de Bragança
definiu seus referenciais estratégicos, apresentando sua missão, visão e princípios a seguir
expressos:
35
9.1 Missão (Porque existimos)
o “Produzir, socializar e transformar o conhecimento na região nordeste do Pará para a
formação de cidadãos capazes de promover a construção de uma sociedade inclusiva
e sustentável”.
9.2 Visão (O que queremos ser)
o “Ser reconhecida nacionalmente e internacionalmente pela qualidade no ensino, na
produção de conhecimento e em práticas sustentáveis, criativas e inovadoras
integradas à sociedade”.
9.3 Valores (Como trabalhamos)
o Ética;
o Transparência;
o Pluralismo de ideias e de pensamento;
o Responsabilidade Socioambiental;
o Compromisso Institucional;
o O ensino público e gratuito;
o Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
o Excelência acadêmica;
36
9.4 Mapa Estratégico do Campus Universitário de Bragança
Figura 5 - Mapa Estratégico do Campus Bragança
Missão “Produzir, socializar e transformar o conhecimento na região nordeste do Pará para a formação de
cidadãos capazes de promover a construção de uma sociedade inclusiva e sustentável”.
Visão “Ser reconhecida nacionalmente e internacionalmente pela qualidade no ensino, na produção de
conhecimento e em práticas sustentáveis, criativas e inovadoras integradas à sociedade”.
Or
ça
me
nto
Tec
nol
ogi
a
Promover a
capacitação
técnica e
gerencial
Promover a
modernização da
infraestrutura física
e tecnológica
Aprimorar a comunicação
Institucional
Intensificar atividades
integradas de pesquisa,
ensino e extensão
Desenvolver a cultura do
planejamento nas
subunidades do Campus
Estabelecer uma gestão
financeira eficiente
Valorizar
servidores com
foco em
resultados
Promover maior interação da
universidade com empresas
e comunidade
Formar cidadãos capazes
de transformar a realidade
social
Produzir
conhecimento de
valor para a sociedade
Adequar o quadro
de servidores
TAE às
necessidades do
Campus
Pesso
as
Process
os
Interno
s
Resulta
dos
Institu
cionais
Assegurar recursos
orçamentários necessários
à implantação dos
objetivos estratégicos do
Campus de Bragança
37
9.5 Pinel de Desempenho, indicadores e metas.
Os indicadores permitem a avaliação do desempenho. A utilização dos indicadores no
planejamento estratégico é primordial para tomada de decisões seguras e bem fundamentadas,
baseadas em fatos, e não em suposições.
A meta é o índice de resultado que se espera alcançar. As metas têm como objetivo serem
suficientes para assegurar a efetiva implementação da estratégia. A finalidade de cada meta é
enunciada no detalhamento do indicador e expressa um propósito da organização. Um estado de
futuro esperado em um determinado período.
Portanto uma meta deve conter: objetivo, valor e prazo. Devem ser: mensuráveis;
desafiadoras; viáveis; relevantes; específicas; temporais e alcançáveis.
As ações estratégicas são os esforços empreendidos para possibilitar que o planejamento
estratégico seja executado, através do alcance das metas dos indicadores e dos objetivos
estratégicos. Para tanto, os objetivos estratégicos são desdobrados em ações e iniciativas
estratégicas.
Diante ao exposto, o Campus universitário de Bragança apresenta seu painel de ações,
indicadores e metas alinhados aos objetivos estratégicos do PDI UFPA 2017-2025:
38
OBJETIVO
ESTRATÉGICO DO
CAMPUS
INDICADOR FINALIDADE DO
INDICADOR
FÓRMULA DE
CÁLCULO
METAS
2017 2018 2019 2020
Produzir conhecimento de
valor para a sociedade
Índice de produção
acadêmica
Medir a taxa de crescimento
anual da produção acadêmica
do Campus de Bragança
((Ano atual/Ano base)-
1) x 100 10% 20% 30% 40%
Intensificar atividades
integradas de pesquisa, ensino
e extensão.
Índice de projetos
integrados
Medir a taxa de participação
dos alunos da graduação em
projetos de ensino, pesquisa e
extensão.
Número de alunos da
graduação que
participam de projetos
de ensino, pesquisa e
extensão/ pelo total de
alunos da graduação.
10% 20% 25% 30%
Formar cidadãos capazes de
transformar a realidade social
Índice de número de
titulados da graduação
e pós-graduação
Medir o quantitativo de
titulados nos cursos de
graduação e pós-graduação
strictu sensu
Número de titulados da
graduação + número de
titulados da pós-
graduação strictu sensu.
150 170 190 210
Promover maior interação da
universidade com empresas e
comunidade
Índice de integração
com a sociedade
Medir o quantitativo de
projetos de extensão e serviços
prestados, que juntos refletem a
integração da UFPA com a
sociedade
Número de projetos de
extensão + número de
prestação de serviços
40 50 60 70
Aprimorar a comunicação
Institucional
Índice de qualidade
da informação e
comunicação
Medir a qualidade da
informação e comunicação no
Campus de Bragança
Pesquisa de avaliação 50% 55% 60% 65%
Adequar o quadro de
servidores TAE às
necessidades do Campus
Índice do número de
servidores
Verificar se o quadro de
servidores está adequado ao
desenvolvimento das
competências do Campus
Número total de
servidores lotados no
Campus
20 25 33 38
Valorizar servidores com foco
em resultados
Índice de
reconhecimento
profissional
Medir o número de premiações
de reconhecimento atribuídas a
servidores
Número de servidores
reconhecidos
profissionalmente
1 2 3 4
39
Promover a capacitação
técnica e gerencial dos
servidores com foco em
resultados
Índice de difusão de
conhecimentos
técnicos
Verificar a integração das
subunidades do Campus através
da apresentação de assuntos
técnicos de interesse coletivo
por servidores lotados no
Campus via palestras, fóruns,
workshop e etc, em âmbito
interno
Número de
apresentações 1 5 10 15
Desenvolver a cultura do
planejamento nas subunidades
do Campus
Índice de número de
RAEs executadas
Verificar o desempenho
institucional
Número de RAEs por
ano 0 2 4 5
Promover a modernização da
infraestrutura física e
tecnológica
Porcentagem de
investimento em
Tecnologia da
Informação
Mede a % do valor total da
PGO destinada ao Campus
Valor aplicado em
TI/Valor total do
orçamento da PGO do
Campus x 100
9% 10% 15% 17%
Assegurar recursos
orçamentários necessários à
implantação dos objetivos
estratégicos do Campus de
Bragança
Índice de execução do
orçamento para
projetos estratégicos
do Campus
Verificar se a execução está de
acordo com o planejado
Executado/Planejado X
100 85% 90% 95% 98%
Tabela 16 - Painel de Ações, Indicadores e Metas.
41
9.6 Gestão do Plano
Após divulgação do plano, é necessário que o mesmo seja implantado e que a gestão desse
planejamento seja realizada, colocando o plano em prática. A gestão do plano tem o desafio de
articular o longo e médio prazo com o curto prazo, convertendo os objetivos estratégicos a ações
cotidianas da organização.
A gestão é realizada através da estruturação de um sistema para avaliação e monitoramento
do plano. As Reuniões de Avaliação deste planejamento constituem momentos para verificar a
efetiva implementação do mesmo.
Para tanto a Unidade irá reunir-se periodicamente a cada semestre com a finalidade de
avaliar a implementação do plano e de discutir alternativas e possibilidades para superar as
dificuldades e os problemas eventualmente identificados, conforme calendário de agendamento de
reuniões abaixo:
ORDEM DATA
1ª Reunião de Avaliação do Plano 06/03/2018
2ª Reunião de Avaliação do Plano 07/08/2018
3ª Reunião de Avaliação do Plano 05/03/2019
4ª Reunião de Avaliação do Plano 06/08/2019
5ª Reunião de Avaliação do Plano 03/03/2020
6ª Reunião de Avaliação do Plano 04/08/2020
Tabela 17 - Calendário de Reuniões de Avaliação do Plano
O monitoramento é uma atividade gerencial, que se realiza durante o período de execução e
operação do plano, essencial para que se tenha conhecimento sobre a forma como está evoluindo o
processo e, por intermédio do qual, poder apreciar o resultado das ações, sendo ajustadas sempre
que necessário.
Além do monitoramento, o plano deverá ser objeto de ações frequentes de avaliação e de
atualização para adequação a um novo cenário.
Ao final do período de validade do plano e efetuadas as reuniões de avaliação conforme
calendário da Tabela 17, será realizada uma avaliação final do plano. Essa avaliação além de
permitir a verificação do que efetivamente foi alcançado, fornecerá subsídios para a elaboração do
novo plano para o período subsequente, reiniciando-se todo o processo.
42
10 BIBLIOGRAFIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento
Institucional. Plano de desenvolvimento da Universidade Federal do Pará: 2011-2015. Belém:
EDUFPA, 2011. Disponível em: < http://www.proplan.ufpa.br/doc/pdi/PDI_2011-2015.pdf>.
Acesso em: 02 jul.. 2014.
______. Estatuto. Belém, 2006. Disponível em:
<http://www.ufpa.br/sege/boletim_interno/downloads/estatuto/estatuto.pdf>. Acesso em: 02 jul.
2014.
______. Regimento geral. Belém, 2006. Disponível em:
<http://www.ufpa.br/sege/boletim_interno/downloads/regimentos/regimento_geral.pdf>. Acesso
em: 02 jul. 2014.
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