planejamento de transporte · 2016. 11. 23. · modelo de otimizaÇÃo ... aplicação de métodos...
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13º SILA
Planejamentode Transporte
21/03/2016
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APRESENTAÇÃO PROFISSIONAL
FORMAÇÃO:
Engenharia Agronômica – ESALQ/USP
� Área de Concentração em Economia e Administração Agroindustrial.
MBA em Administração Agroindustrial – PECEGE-ESALQ/USP
HISTÓRICO PROFISSIONAL:
Esalq-Log
CTC – Centro de Tecnologia Canavieira
Odebrecht Agroindustrial
Eldorado Brasil Celulose SA
-
AGENDA
• Planejamento de Transporte;
• Conceitos Gerais;
• Como funciona o Planejamento de Transporte na
Eldorado Brasil;
• Especificidades da Eldorado Brasil;
• Tecnologias e Ferramentas de Gestão da Operação.
-
PLANEJAMENTO DE TRANSPORTEVARIÁVEIS
Transporte:• Quantidade de Veículos e Equipes de campo• Condições de acessos (terra)• Dias efetivos de trabalho (chuva)• Distância Média x Volume Diário (∆ estoque)• Licenças de tráfego – diurnas/noturnas (AETs)• Disponibilidade Mecânica e Eficiência
Operacional
Fábrica:• TPC (tempo pós corte)• Qualidade da Madeira (mix de
densidade, certificação)• Limites de estoque de segurança• Qualidade do produto final
Colheita:• Disponibilidade de madeira própria e de
mercado (período dos contratos)• Idade ótima de corte• Estoque no campo (cash cost)• Sequenciamento de fazendas
(micrologística do módulo)• Qtde de Equipes e Equipamentos• Licenças de corte (ambiental)• Variação de volume (estimativa x
inventário)• Disponibilidade Mecânica e Eficiência
Operacional
Legais:• Jornadas de trabalho• Excessos de velocidade• Segurança da operação
Premissas Gerais:• ↓ oscilações de recursos• Não comprometer a operação no
médio e longo prazo• MINIMIZAR CUSTO GLOBAL
-
TEMPO PÓS CORTE x % DE ÁGUA NA MADEIRA
Ponce & Watai, 1985
TPC IDEALProcessamento FabrilMenor RPV
% DE ÁGUA NA MADEIRA(= TRANSPORTAR ÁGUA)
-
COMO INTEGRAR TODAS ESTAS VARIÁVEISE CHEGAR NA SOLUÇÃO CORRETA?
↑ COMPLEXIDADE E VARIÁVEIS
↑ DIFICULDADE ANALISE E TOMADA DA
MELHOR DECISÃOElevada a chance de erros/solução subótimas
Variáveis / RestriçõesMODELO DE OTIMIZAÇÃO Solução
-
PESQUISA OPERACIONAL / “OTIMIZAÇÃO”
“ ... aplicação de métodos matemáticos e científicos para a resolução de
problemas associados à concepção e gerenciamento de sistemas extensos e
complexos, normalmente encontrados no mundo dos negócios, da indústria e do
governo. Problemas típicos envolvem o uso otimizado de recursos limitados, tais
como mão de obra, equipamentos, materiais, capital ou tempo” - (Ryan, 1999)
Afinal, o que faz um Otimizador?
O Otimizador “testa”, através de MODELO todos as possibilidades
(cenários) e indica qual melhor situação possível (cenário ótimo).
� Modelos são sempre FERRAMENTAS
para AUXILIAR a tomada de decisões;
� Qualidade dos dados é fundamental
(Lixo entrando � Lixo Saindo)
-
COMO É FEITO O PLANEJAMENTO NA ELDORADO BRASIL
OPERACIONAL
TÁTICO
ESTRATÉGICO
• Horizonte de 21 anos – atualização anual• Granularidade anual• Diretrizes para o plano tático• Foco na visão de longo prazo
•
•
• Horizonte de 18 a 24 meses – atual. mensal• Granularidade mensal• Indicadores para sensibilidade de risco• Importante para definição de diretrizes
operacionais• Atenção à distribuição geográfica• Ferramenta orçamentária importante
• Horizonte de 3 a 4 meses – atualiz. quinzenal• Granularidade diária• Altíssima influência de fatores exógenos• Detalhamento por operação e fazenda• Alocação de recursos com a precisão
necessária, respeitando TPC e Mix Diário
UTILIZAÇÃO DE OTIMIZADOR – DIRETRIZES GERAIS DA EMPRESA
-
EXEMPLOS DE RESULTADOSPLANO ESTRATÉGICO
-
EXEMPLOS DE RESULTADOSPLANO TÁTICO
11 10
11 11 10 10 10 10 10 10 10
3
-- -
- - - 1 2 2
4
- 1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15
fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15
Nº
de
Dia
s
Dias Estoque Pátio
Dias Estoque Total Pátios Dias Estoque Pátios MS/SP
61 71 102 102 102 102 102 102 83 69 93
118 105
203 215 286
339 267 289 294
146
86
20 0
1 -
-
-
- - -
38
73
68 125
46 38
-
36
92 86 65
192
117
139
141 124 96 89
- - --
-
-
-
- --
- - - --
-
0
31 - -
-- - - 19 33
9
-
-- -
-- - - - -
-
29
18 --
-- - - - -
-
367
466 473 477 450 477 477 461 477 461 478
- 50
100 150 200 250 300 350 400 450 500 550
fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15
Vo
lum
e (
Mil
m³s
c)
Distribuição Transporte Fábrica
Dir. Fáb. MS - Rota 1 (BR 262) Dir. Fáb. MS - Rota 2 (BR 377) Dir. Fáb. MS - Rota 158 Dir. Fáb. MS - Demais Rotas Dir. Fáb. SP
Dir. Fáb. MG Pátio Fáb. MS - Rota 1 (BR 262) Pátio Fáb. MS - Rota 2 (BR 377) Pátio Fáb. SP Posto Fábrica
296 328 336 345 345 345 345 345 345 334
284
-
100
200
300
400
fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15
Dis
tân
cia
(Km
)
Necessidade Caminhões
Indicadores
-
EXEMPLOS DE RESULTADOSPLANO TÁTICO
Sequenciamento dos módulos de colheita/baldeio (micrologística)
-
EXEMPLOS DE RESULTADOSPLANO TÁTICO
Volume a transportar por fazenda por mês
fev/2015 mar/2015 abr/2015 mai/2015 jun/2015 jul/2015
MS Nova Árvore Grande 343 Dir. Fáb. - Rota 1 Tritrem 4.785
MS Papagaio 23 Dir. Fáb. - Rota 1 Tritrem 29.036
MS Beatriz 354 Dir. Fáb. - Rota 1 Tritrem 41.918
MS Guarani-Granflor 376 Dir. Fáb. - Rota 1 Tritrem 12.376
MS Verde Mar I 342 Campo - Pátio Bitrem 23.500
MS Verde Mar I 342 Dir. Fáb. - Rota 1 Tritrem 2.115
MS Lucas-Brilhante 371 Dir. Fáb. - Rota 1 Tritrem 3.171
MS Nova Árvore Grande 343 Dir. Fáb. - Rota 1 Tritrem 30.215 27.041
MS Douradinho-Brasilwood 336 Dir. Fáb. - Rota 1 Tritrem 61.028 20.199
MS Nova Mata-Vetorial 372 Dir. Fáb. - Rota 1 Tritrem 4.693 9.547
MS Verde Mar I 342 Pátio Fáb. - Rota 1 Tritrem 169 31.420
MS Papagaio 23 Dir. Fáb. - Rota 1 Tritrem 8.964 30.888 87.364
MS Óasis-Brasilwood 278 Dir. Fáb. - Rota 1 Bitrem 22.000 1 1 1.451
MS Lagoa Branca 330 Dir. Fáb. - Rota 2 Tritrem 25.500
MS Correntes 71 Dir. Fáb. - Rota 1 Tritrem 51.480 36.538
MS Guarani-Granflor 376 Dir. Fáb. - Rota 2 Tritrem 30.888 14.265
MS São Luiz-Lamellas 364 Dir. Fáb. - Rota 2 Tritrem 31.640 1
MS Boa Aguada (parte 2) C15 Dir. Fáb. - Rota 1 Tritrem 9.554 33.178 16.561
MS Sítio Primavera-Zeca do PT 350 Dir. Fáb. - Rota 2 Tritrem 8.520 1 12.159
MS São José-Ulisses 366 Dir. Fáb. - Rota 1 Tritrem 10.392 37.477 46.363 37.569
MS Nova Mata-Vetorial 372 Dir. Fáb. - Rota 2 Tritrem 11.869 41.907
MS Nova Mata-Vetorial 372 Dir. Fáb. - Rota 2 Tritrem 9.472 30.888 30.888 17.495 8.983
-
EXEMPLOS DE RESULTADOSPLANO OPERACIONAL
Distribuição de frotas, atribuição de metas diárias e estratégias operacionais.
-
EXEMPLOS DE RESULTADOSPLANO OPERACIONAL
TPC 30/4 1/5 2/5 3/5 4/5 5/5 6/5 7/5 8/5 9/5
Rio Pardo Tritrem 54 53 53 52 51 50 50 49 48 47 47
Palmeiras Tritrem 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Santa Sílvia Bitrem 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65
Nova Árvore Grande Tritrem 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32
Nova Mata Tritrem 46 46 45 45 45 44 44 44 44 43 43
Guarani Tritrem 79 78 77 76 74 73 71 69 67 66 64
São José (ASIFLOR) Tritrem 76 75 74 74 0 0 0 0 0 0 0
Boa Aguada (parte 2) Tritrem 64 65 66 67 68 68 68 68 68 67 67
Jatobá Tritrem 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Morros II Tritrem 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Guarani Tritrem 79 78 77 76 74 73 71 69 67 66 64
Correntes Tritrem 70 65 64 64 64 64 64 64 64 64 64
Boa Esperança Tritrem 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57
Boa Esperança-Compra de MadeiraTritrem 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44
Lagoa Branca - Seis meninasBitrem 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98
Cachoeira Branca Tritrem 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Harmonização do ritmo operacional com o TPC das fazendas
Fazenda Tipo m³ Total 30/4 1/5 2/5 3/5 4/5 5/5 6/5 7/5 8/5 9/5
VOLUME / DESTINO 18.015 18.863 18.786 18.786 17.607 17.607 17.607 17.607 17.607 17.607
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
DMT - Fábrica 332 331 338 338 360 360 360 360 360 360
VOLUME / REGIONAL SP 4.488 4.488 4.488 4.488 4.488 4.488 4.488 4.488 4.488 4.488
MS 13.527 14.375 14.298 14.298 13.119 13.119 13.119 13.119 13.119 13.119
VEÍCULOS TOTAL 329 343 348 348 348 348 348 348 348 348
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EXEMPLOS DE RESULTADOSPLANO OPERACIONAL
Ajuste fino das operações conforme condições climáticas e de rodagem.
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ESPECIFICIDADES DA OPERAÇÃO DA ELDORADO
Operação Primarizada (Transporte, Carregamento, Apoio Operacional)
• Baixa flexibilidade de alocação de novos recursos;
• Altíssima Assertividade do dimensionamento e cumprimento diário (chuva);
• Necessidade de gestão de Jornada (complicador ↑ DMT);
Dependência (2016) de madeira de mercado:
• Áreas fragmentadas e eventualmente reduzidas;
• Baixa flexibilidade de mudança de data de corte;
• DMT alto;
• Reduzido investimento em estradas (acesso de terceiros);
Malha Rodoviária:
• Reduzida capilaridade do sistema (poucas rodovias / eixos);
• Baixa qualidade do pavimento;
• Dificuldade de obtenção de AETs.
Comunicação:
• Cobertura GPRS somente nas áreas urbanas x alta dispersão da operação.
-
ESTOQUE EM PÁTIOS (FÁBRICA E CAMPO)Contingência para chuva e regulador de suprimento
-
TECNOLOGIAS PARA
MONITORAMENTO E GESTÃO DOS
ATIVOS DE TRANSPORTE
-
TECNOLOGIAS EM CAMPOCOMUNICAÇÃO E POSICIONAMENTO
Telefone via Satélite
Rastreador Híbrido (gruas e caminhões)
Rádio Digital
-
COE – Central de Operações EstratégicasCentralização das informações e tomada de decisão
Rastreamento da Frota (própria e terceiros)� Troca de informações supervisores, líderes, motoristas e operadores de gruas;� Localização e status dos equipamentos (rastreamento de veículos parados);� Tratamento de Alertas dos Sistemas (Logística e Gestão de Risco);� Acionamento de manutenções;� Elaboração de relatórios;
-
SISTEMAS DE MONITORAMENTO
-
SISTEMAS DE MONITORAMENTO
-
SISTEMAS DE MONITORAMENTO
-
SISTEMAS DE MONITORAMENTO
-
INDICADORES DA FROTA
Excessos de Velocidade: Tempo Parado:
30
16
10
1
MS1 MS2 MS10 MS3
Exc. Veloc. Por Regional - 1/1/2016
1
1
1
1
3
5
16
VALDIR AAA
GENIVALDO BBB
GUSTAVO CCC
DANIEL DDD
EDSON EEE
ROBERSON FFF
ANISIO EEE
Quantidade Excessos - 3/2016
-
INDICADORES OPERACIONAISApontamentos mecanizados
76
%
10
0%
91
%
84
% 94
%
40
%
84
%
65
%
58
%
54
%
80
%
62
%
97
%
43
%
89
% 98
%
86
%
57
%
99
%
10
0%
99
%
95
%
81
% 86
% 94
% 10
0%
91
% 10
0%
98
%
95
%
90
% 10
0%
10
0%
82
%
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
AFO
03
14
FCG
45
44
FEJ6
43
4
FEJ6
43
5
FEJ6
43
6
FEJ6
43
8
FEJ6
43
9
FEJ7
62
1
FEJ7
62
2
FEJ7
62
3
FEJ7
76
5
FEJ7
76
6
FEJ7
76
7
FEJ7
76
8
FEJ7
79
5
FEJ7
81
3
FEJ7
81
4
FEJ7
81
5
FEJ7
82
3
FEJ7
82
4
FEJ7
87
4
FEJ7
87
5
FFA
58
34
FJJ2
68
5
FPM
12
50
FWF0
31
5
FZA
78
55
FZO
57
69
FZR
25
26
OO
N4
32
0
OO
N4
32
2
OO
N4
32
9
OO
N4
33
0
OO
N4
37
1
Dmec Mensal - Por Placa - MS1
47% 12% 9% 12% 9% 9% 2%Dados
EGE Gruas - Geral
Produtiva Ag/Fila ParadOper. Manut. MdO Clima Refeição Outros
-
DESAFIOS (EXISTENTES E FUTUROS)
• Constante demanda de novos dashboards, controles e indicadores;
• Treinamento das equipes para uso dos recursos de tecnologia;
• Minimização de Filas (DMT longa – dificuldade de troca de turno);
• Investimento em segurança pró ativa no veículo (rotograma
embarcado, alertas de cabine, câmera, limitador de velocidade e
giro);
• Implantação da Linha 2 (2018)
� Linha 1: 15.800 m³/dia � 293 veículos/dia ou 1 veículo a cada 5 min.
� Linha 1 + 2: 40.000 m³/dia � 740 veículos/dia ou 1 veículo a cada 2 min.
-
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!
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