pge iconebrasil 2010
Post on 25-Sep-2015
227 Views
Preview:
DESCRIPTION
TRANSCRIPT
-
1
I A EMPRESA
1. APRESENTAO DA EMPRESA
1.1. HISTRICO
Jorge Ventura, o diretor comercial da empresa cone Brasil , teve
uma idia quando viu na estrada uma senhora apoiando o tringulo
para a sinalizao de um acidente de carro e, percebendo a falta de
segurana dos sinalizadores comuns, iniciou projetos de um sinalizador
mais seguro e ef icaz que o tradicional. Encontrou na legislao (Cone
de sinalizao NBR 15071 1) viabil idade para a ideia, sendo
juridicamente legal a substituio do tringulo tradicional por outro
sinalizador.
Analisou diversos smbolos que pudessem substituir o tringulo e,
a partir deste ponto desenvolveu um cone retrt il com um sinalizador
luminoso no topo, que atendia s necessidades primrias de
sinalizao e iniciou o processo de paten tear o projeto a seis anos2.
Para ut il izao do cone no segmento de sinalizao de trnsito, houve
diversas etapas: laudo tcnico, adequaes, entre diversas exigncias
do DENATRAN3, alm do alto investimento.
Houve mais uma modif icao no cone retrt il, sua tampa deixou
de realizar apenas a proteo do cone e passou a ser util izada para
comunicao e personif icao do sinalizador. Atualmente a tampa
apresenta adesivos personalizados com diferentes avisos, e esta
mesma tampa possui encaixe na parte superior do cone, agregando
valor ao produto. Com esse diferencial, o nome Cone Retrt il foi
1 NBR 15071:2004 foi elaborada no Comit Brasileiro de Transportes e Trfego
(ABNT/CB-16), pela Comisso de Estudo de Segurana no Trfego (CE-
16:300.05).
2 Anexo1
3 O Departamento Nacional de Trnsito (DENATRAN) o rgo mximo executivo do Sistema Nacional de Trnsito, tem autonomia administrativa e tcnica, e jurisdio
sobre todo o territrio brasileiro. Sua sede em Braslia.
-
2
alterado para Kit Sinalizador Retrti l. Com essa alterao, conseguiu,
no f inal de 2007, uma patente de inveno, que j uti l izado no
mercado nacional, empresa foi aberta sob o CNPJ: 08.885.960.0001-
98.
Teve incio das at ividades na cidade de Sorocaba em maio de
2007. O ramo da empresa o industrial de artefatos plst icos e a
empresa de pequeno porte.
1.2. LOCALIZAO GEOGRFICA, FILIAIS
Localizado, na R. So Bernardo do Campo, 80
Jardim Leocdia - Sorocaba SP.
Telefones: 15 3228 3727. Possui uma rea de 600m2.
Ilustrao1 Localizao da cone Brasil Fonte: Google Maps
-
3
1.2.1. ESTRUTURA FSICA
O local tem um barraco industrial na parte inferior, com
aproximadamente 400m, onde f icam localizadas as quatro mquinas
injetoras; e tambm trs salas onde se localiza o estoque. A parte
superior formada por um mezanino onde est localizado o setor
administrativo composto por trs salas.
1.3. COMPOSIO SOCIETRIA
A composio societria da cone Brasil Sinalizadores composta
por trs scios, em que dois contm 33,33% e um 33,34% do capital
integralizado. Eles so: Marco Yukio Motoki, Edson Koiti Yokoyama e
Ricardo Ferreira, com um Capital Social de R$ 420.000,00
integralizado.
Grfico 1 Percentual de Participao Societria Fonte: cone Brasil
-
4
1.4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL GERAL
O quadro de colaboradores composto como mostra o
organograma a seguir:
Como est demonstrado no organograma anterior, o quadro de
funcionrios composto por: dezesseis colaboradores para todo o
processo. Os servios de contabilidade e limpeza so terceir izados.
Diretor
Gerente Adm./Financeiro
Coordenador de Vendas
Assistente
Comercial/PCP/Compras
Logstica/Expedio
Lder de Produo
Lder de Produo
Lder de Produo
Produo
Produo
Produo
Produo
Produo
Produo
Produo
Produo
Organograma 1 Organograma da cone Brasil
-
5
1.5. MISSO, VISO E VALORES
1.5.1. MISSO
Oferecer solues inovadoras em sinalizao, comunicao e
segurana, atravs de produtos e servios de qualidade, preservando a
vida humana e gerando o mais elevado nvel de valor agregado para
nossos clientes, colaboradores, acionistas e sociedade.
1.5.2. VISO
Ser uma referncia de mercado onde atuamos, sustentada pela
excelncia nos servios e pela agil idade no lanamento de novos
produtos, com foco na soluo e inovao.
1.5.3. VALORES
Conjuntamente viso e misso, a cone Brasil atua calcada em
valores como:
Transparncia;
Responsabil idade com o cliente e com o meio ambiente;
Inovao e criat ividade;
Qualidade;
Trabalho em equipe e;
tica.
-
6
2. OPERAES
2.1. CADEIA DE SUPRIMENTOS
A cadeia de suprimentos um conceito de f luxo expandido que
compreende todos os processos logsticos: contato com o fornecedor,
internacionalizao de insumos e matria -prima, o abastecimento das
linhas de produo at a distr ibuio de bens para o mercado
consumidor, envolvendo transportes, anlises de demanda, gesto de
estoques e o alinhamento desse processo com a estratgia da
empresa, o marketing, a gesto de f inanas, pessoas e demais reas.
Por se tratar de uma rea abrangente a cadeia de suprimentos
ser melhor detalhada a partir dos processos que a empresa realiza
desde o fornecedor de matria -prima at a entrega ao cliente, e que
sero descritos na sequncia.
Legenda do f luxograma:
1- Fornecedores abastecem a empresa com a matria-prima
necessria para a produo;
2- A cone Brasil abastece seus cl ientes mediante pedido prvio.
Fornecedores
cone Brasil
Mercado Domstico
Fluxograma 1 Cadeia de Suprimentos
-
7
Um perf i l de cadeia de suprimentos de fcil gesto, at mesmo
pela segmentao na venda do produto no mercado nacional rea
industrial e pela principal matria-prima ser reciclvel de fcil acesso,
e pela parceria j estabelecida com o fornecedor desde o incio da
empresa.
2.2. MATRIAS-PRIMAS E COMPONENTES
2.2.1. PLSTICO
Plsticos so materiais formados pela unio de grandes cadeias
moleculares chamadas polmeros, que, por sua vez, so formadas por
molculas menores, chamadas monmeros.
Os plst icos so produzidos atravs de um processo qumico
chamado polimerizao4, e a matria-prima dos plst icos o petrleo.
Este formado por uma complexa mistura de compostos. Pelo fato de
estes compostos possurem diferentes temperaturas de ebulio,
possvel separ-los atravs de um processo conhecido como destilao
ou craqueamento5.
Os polmeros podem ser naturais ou sintt icos. Os naturais, tais
como algodo, madeira, cabelos, chifre de boi, ltex, entre outros, so
comuns em plantas e animais. Os sintticos, tais como os plsticos,
so obtidos pelo homem atravs de reaes qumicas.
O tamanho e estrutura da molcula do polmero determinam as
propriedades do material plstico.
4 Proporciona a unio qumica de monmeros para formar polmeros.
5 O craqueamento trmico um processo que provoca a quebra de molculas por aquecimento a altas
temperaturas, isto , pelo aquecimento da substncia na ausncia de ar ou oxignio a temperaturas superiores a 450C.
-
8
2.2.2. CLASSIFICAO DOS PLSTICOS
2.2.2.1. TERMOPLSTICOS
So plst icos que no sofrem alteraes em sua estrutura
qumica durante o aquecimento e aps o resfriamento podem ser
novamente moldados.
Polipropileno (PP);
Poliet i leno de Alta Densidade (PEAD);
Poliet i leno de Baixa densidade (PEBD);
Poliet i lenotereftalato (PET);
Poliestireno (PS);
Policloreto de Vini la (PVC).
2.2.2.2. TERMOFIXOS
So aqueles que uma vez moldados no podem ser fundidos e
remoldados, portanto no so reciclveis mecanicamente.
Baquelite;
Poliuretanos (PU);
Poliacetato de Etileno Vini l (EVA);
Polisteres;
Resinas fenlicas.
-
9
2.2.2.3. POLITEREFTALATO DE ETILENO PET
Politereftalato de etileno, ou PET, um polmero termoplstico,
desenvolvido por dois qumicos britnicos Whinf ield e Dickson em
1941, formado pela reao entre o cido tereftlico e o etileno glicol,
originando um polmero, termoplst ico. Uti l iza -se principalmente na
forma de f ibras para tecelagem e de embalagens para bebidas.
Possui propriedades termoplsticas, isto , pode ser
reprocessado diversas vezes pelo mesmo ou por outro processo de
transformao. Quando aquecidos a temperaturas adequadas, esses
plsticos amolecem, fundem e podem ser novamente moldados.
As garrafas produzidas com este polmero s comearam a ser
fabricadas na dcada de 70, aps cuidadosa reviso dos aspectos de
segurana e meio ambiente.
No comeo dos anos 80, os Estados Unidos e o Canad iniciaram
a coleta dessas garrafas, reciclando-as inicialmente para fazer
enchimento de almofadas. Com a melhoria da qualidade do PET
reciclado, surgiram aplicaes importantes, como tecidos, lminas e
garrafas para produtos no al imentcios.
O PET a ser reciclado util izado como matria -prima do Kit Cone
Retrt il , agregando sustentabil idade ao produto.
2.2.3. LED
O diodo emissor de luz, tambm conhecido pela sigla em ingls
LED (Light Emitting Diode) tem por funcionalidade bsica a emisso de
luz em locais e instrumentos onde se torna mais conveniente a sua
util izao no lugar de uma lmpada. Especialmente util izado em
produtos de microeletrnica como sinalizador de avisos, tambm pode
-
10
ser encontrado em tamanho maior, como em alguns modelos de
semforos.
O LED um diodo semicondutor (juno P -N) que quando
energizado emite luz visvel por isso LED (Diodo Emissor de Luz).
A luz no monocromtica (como em um laser), mas consiste de
uma banda espectral relativamente estreita e produzida pelas
interaes energticas do eltron. O processo de emisso de luz pela
aplicao de uma fonte eltr ica de energia chamado
eletroluminescncia.
O LED acoplado na parte superior do Cone Retrti l como parte
da sinalizao segura proposta desde a criao do produto.
2.2.4. ADESIVOS
Auto-Adesivos so adesivos que para serem aderidos a qualquer
superfcie, necessitam que sejam pressionados. formado por um
frontal ou superfcie de impresso (f i lme ou papel de f ina espessura),
um adesivo autocolante (acrl ico aquoso, acrl ico solvente e hot melte)
e um papel de proteo (liner).
Ilustrao 2 LEDs coloridos comuns
-
11
O adesivo foi acoplado tampa do cone retrt i l e agregou
visualizao de marca de produto ou mensagem a ser passada a quem
visualiza o produto quando montado.
2.2.5. MASTERBATCHES E PIGMENTOS
Masterbatches so concentrados de pigmentos, corantes ou
aditivos que so dispersos em uma resina denominada resina veculo.
Estas resinas podem ser PE, PP, EVA, PA, PS, PET, POM, etc..
errado referir -se ao masterbatch como pigmento, pois o pigmento
apenas um dos elementos que compem o masterbatch.
2.3. PROCESSOS LOGSTICOS
2.3.1. LOGSTICA REVERSA
De acordo com a Associao Brasile ira de Logst ica, logst ica
definida como:
O processo de planejamento, implementao e controle do f luxo
e armazenagem eficientes e de baixo custo de matrias primas,
estoque em processo, produto acabado e informaes relacionadas,
desde o ponto de origem at o ponto de consumo, com o objetivo de
atender aos requisitos do cl iente.
Entende-se por logstica reversa, de acordo com Leite 6 (2003),
como a rea de atuao da logstica empresarial que planeja, opera e
controla o f luxo e as informaes logsticas correspondentes ao retorno
dos bens de ps-venda e de ps-consumo ao ciclo de negcios ou ao
ciclo produtivo, atravs dos canais de distribuio reversos, agregando -
lhes valor de diversas naturezas, como o econmico, ecolgico, legal,
logst ico, de imagem corporativa, entre outros. 6 Paulo Roberto Leite o re ferenc ia l bras i le i ro em log s t ica reversa.
-
12
A logstica reversa ento objetiva que se torne possvel o retorno
dos bens ou dos materiais constituintes dos f luxos reversos ao ciclo
produtivo ou de negcios, agregar valor econmico, ecolgico, legal e
de localizao ao planejar as redes reversas e as respectivas
informaes e ao operacionalizar o f luxo desde a coleta dos bens de
ps-consumo ou de ps-venda at a reintegrao ao ciclo.
A ilustrao a seguir (02) mostra essas duas grandes reas de
atuao da logstica reversa que so diferenciadas por Leite pelo
estgio ou fase do ciclo de vida t il do produto retornado, sendo a
primeira, logstica reversa de ps-venda que a rea que trata do
equacionamento e operacionalizao do f luxo fsico e das informaes
logst icas correspondentes de bens de ps-venda, sem uso ou com
pouco uso, os quais retornam aos diferentes elos da cadeia de
distribuio direta, tem como objetivo estratgico agregar valor a um
produto logstico que devolvido por razes comerciais, erro no
processamento dos pedidos, garantia dada pelo fabricante, defeitos ou
falhas de funcionamento, avarias no transporte, excesso de estoque,
etc.
Logstica reversa
De ps-consumo
Reciclagem
Industrial
Desmanche
Industrial
Reuso
Consolidao
Coletas
Logstica reversa
de ps-venda
Seleo/destino
Consolidao
Coletas
Cadeia de
distribuio direta
Consumidor
Bens de ps-venda
Bens de ps-
consumo
Fluxograma 2 Logstica Reversa etapa de atuao e etapas reversas Fonte: Leite 2000
-
13
Atualmente, legislaes mais severas e a maior conscientizao
do consumidor sobre os danos causados ao meio ambiente esto
levando as empresas a repensarem a responsabil idade sobre seus
produtos aps seu consumo, atravs do Desenvolvimento Sustentvel 7.
A segunda a logstica reversa de ps-consumo, a que rea de
atuao equaciona e operacionaliza igualmente o f luxo fsico e as
informaes correspondentes de bens descartados pela sociedade que
retornam ao ciclo de negcios ou ao ciclo produtivo por meio dos
canais de distribuio reversos especf icos, que so constitudos pelos
produtos em f im de vida ti l ou usados com possibil idades de
reuti l izao e os resduos industriais em geral, que tem como objetivo
estratgico agregar valor a um produto logstico constitudo por bens
inservveis ao proprietrio original ou ainda possua condies de
reuti l izao, podem se originar esses produtos de bens
durveis/descartveis e f luir por canais reversos de reuso, desmanche
ou reciclagem at a sua destinao f inal, como mostrado por Leite
(2003), Medeiros (2008) e muitos outros autores.
De acordo com Rodrigues ET al.8 (2002) as razes mais
relevantes para a logst ica reversa so:
Sensibi l idade Ecolgica;
Presses Legais;
Reduo do ciclo de vida dos produtos;
Imagem diferenciada;
Reduo de Custos.
7 Compreende as aes da empresa que visam elevar sua produtividade, melhorar seus produtos e mtodos de
gesto e contribuir para a preservao do meio ambiente.
8 RODRIGUES, Dborah Francisco et al. Logstica reversa conceitos e componentes do sistema. In: Encontro
nacional de engenharia de produo, 12. 2002.
-
14
2.3.2. DESCARTABILIDADE CRESCENTE DOS BENS
Uma das diversas mudanas ocasionadas pela globalizao foi
mudana do hbito de consumo, devido faci l idade de acesso e ao
acelerado desenvolvimento tecnolgico, este por sua vez que permitiu
a introduo constante, e com velocidade crescente de novas
tecnologias e de novos materiais que contribuem para a reduo de
preos, custos e dos ciclos de vida til de grande parcela dos bens
durveis9 e semidurveis10.
De acordo com Leite (2003), esses materiais, a tecnologia e a
obsolescncia mercadolgica permitem que haja grande d iferenciao
entre as empresas no mercado, o que acarreta um acelerado ritmo de
lanamentos no mercado, o que cria um alto nvel de obsolescncia dos
produtos e reduz os ciclos de vida, com clara tendncia a
descartabilidade.
Os vrios tipos de plsticos tornaram-se rapidamente mais
baratos do que os metais que tradicionalmente eram usados na
confeco de inmeros componentes, com desempenho algumas vezes
equivalente ou at melhor em alguns casos e com custos menores.
Leite (2003) tem a seguinte idia sobre tudo isso:
Eletrodomsticos, automveis, computadores, embalagens e
equipamentos de telecomunicaes, entre outros, tm seus custos
reduzidos e uma obsolescncia acelerada, gerando produtos de ciclos
de vida cada vez mais curtos. A descartabil idade entrou em um
momento histrico no f im do sculo XX!
Os valores residuais aps a inutil idade de qualquer natureza ou o
seu desgaste natural, se comparados com novos produtos no ensejam
9 So os bens que apresentam durao de vida mdia til variando de alguns anos a algumas dcadas, como os automveis, os eletrodomsticos, as mquinas, os edifcios de diversas naturezas, os avies, entre outros. 10 So os bens que apresentam durao mdia de vida til de alguns meses, raramente superior a dois anos,
como baterias de veculos, leos lubrificantes, computadores e seus perifricos, entre outros.
-
15
ajustes. Os preos so proporcionais ao nvel econmico da sociedade
e no entusiasmam o comrcio de segunda mo, tornando o
consumidor propenso ao consumo de um novo bem que esteja
atualizado de acordo com as novas tecnologias.
Leite (2003) diz ento que aproveitando esse mercado as
empresas modernas tm acompanhado com criat ivas modif icaes nos
hbitos mercadolgicos e logst icos essas tendncias, exigindo alta
velocidade no f luxo logst ico em geral e tornando ainda mais
importantes as decises relativas seleo dos canais de distr ibuio
diretos e conseqente adequao do gerenciamento da distribuio
fsica dos produtos.
Um indicador do crescimento da descartabil idade o aumento do
lixo urbano em inmeras partes do mundo, de acordo com Leite (1998),
houve um crescimento do l ixo descartado diariamente na cidade de So
Paulo por habitante de 0,6 para 1 Kg, entre os anos de 1985 e 1997.
Tambm de acordo com Leite (2003), produo mundial de
plsticos no Brasil registrou um aumento de cerca de 50% entre os
anos de 1993 e 1998, e conforme se observa no grf ico 02 a produo
e o consumo continuam aumentando anualmente. Com relao s
garrafas descartveis de PET usadas como embalagens de
refrigerantes e outras bebidas, a produo teve incio em 1989 e
alcanou nveis de produo de 432.000 toneladas no ano de 2007, de
acordo com o grf ico 03. Esse crescimento expressivo deve -se s suas
caractersticas de transparncia e s suas vantagens logst icas na
distribuio, substituindo a embalagem de vidro retornvel.
-
16
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
produo (mil toneladas)
consumo (mil toneladas)
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
400.000
450.000
500.000
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
A descartabilidade crescente, e a logstica reversa d ecisiva na
reuti l izao dessas enormes quantidades de bens descartveis, seja
atravs da reciclagem, do reuso ou do retorno, para diminuir a
crescente obsolescncia, de forma que a natureza sofra a menor
degradao possvel.
Na ilustrao trs apresenta-se um resumo das principais ideias
sobre a tendncia descartabil idade, segundo Leite (2003):
Grfico 2 Evoluo do p lst ico no Bras i l
Fonte: elaborado segundo dados do Abiplast (2009)
Grfico 3 - Evoluo do consumo de garrafas PET no Bras i l (mi l toneladas) Fonte: elaborado pela autora com os dados da ABIPET (2009)
-
17
2.3.3. SELEO E ESTOCAGEM DA MATRIA-PRIMA
A demanda por matrias-primas crescente em todo o mundo e a
tendncia que esse crescimento alcanar uma taxa em que o
fornecimento no ser suficiente, no somente pelo fator l imite de
recursos, mas pelo surgimento de pases emergentes como a China e a
ndia. Segundo Meinyk11 (2007), existe uma estatst ica de em 2010
espera-se que a China tenha mais de 1,4 b ilhes de pessoas e que 600
milhes tero entre 20-50 anos, este grupo gerar uma grande
demanda por produtos e servios e consequentemente a demanda
esperada exceder a capacidade das fbricas chinesas e ento os
mesmos se tornaro os principais importadores de produtos e servios.
A soluo para a reduo do impacto uma melhor polt ica de
preservao das matrias-primas existentes, isso signif ica, que as
empresas devem se tornar no somente mais ef icientes (usar menos
material por cada unidade produzida ), mas tambm realizar um melhor
trabalho em rastrear a perda de material sendo por meio da rejeio
(l ixo) ou como poluio (descarte em vias pblicas, rios, terrenos, etc).
11
MEINYK, A. Steven et al. Supply chain managemente 2010 and beyond. APICS E&R Foundations Proceedings. 2007
Tecnologia
Introduo dos plsticos;
Miniaturizao eletrnica;
Informtica.
Marketing
Lanamento de novos produtos;
Obsolescncia planejada;
Moda.
Logstica
Embalagens descartveis;
Velocidade de resposta;
Custos.
DESCARTABILIDADE CRESCENTE DOS PRODUTOS
Ilustrao 3 Tendncia descartabilidade Fonte: Leite (2003)
-
18
No passado as qualidades destrutivas do sistema industrial eram
referenciadas como bero a terra, que signif ica que se realizava a
extrao do material da terra e retornava -se a mesma, como diz Meinyk
(2007), esse procedimento fundamental visto ser associado com a
reciclagem. Esta envolve a captura do rejeito, l ixo e retrabalhos e
retornos ao estado em que se permita usar o material como matria
prima outra vez. Porm, o problema com esse procedimento que o
material resultante dessa operao pode ser de um grau de pureza
mais baixo que o original, o que acarreta a extrao de uma quantidade
de material adicional para se at ingir a demanda original. O que seria
ideal uma alternativa que consiga que o material retornado esteja no
mesmo estado de pureza que o original, assim pode -se usar para
atender a demanda original.
Segundo o autor este procedimento chama-se de bero a bero,
para que seja implementado, necessita -se de um procedimento de
coordenao dentro de toda a cadeia. Esse precisa de uma mudana
de como atividades (incluindo compras e projeto de produto) so
executadas. Necessitam-se novas medies de desempenhos que
mostrem e reconheam os esforos em atender os objetivos desses
procedimentos e que a reciclagem tradicional deve ser desencorajada
visto que no preserva os nveis de suprimentos existentes. As novas
cadeias devem-se tornar melhor em preservar os nveis existentes, no
simplesmente porque sejam corretos socialmente e ambientalmente, e
sim, devem ser realizados por causa de que tais atividades so
exigidas pelas realidades dos novos ambientes.
Dentro deste sistema os materiais, segundo o autor circulam em
ciclos fechados, em que se fornecem nutrientes para a natureza ou
para a indstria, como embalagens biodegradveis que so util izadas e
devolvidas com segurana ao meio ambiente, para alimentar sistemas
vivos.
-
19
Esse tipo de mercadoria bero a bero j est no mercado, o
tecido de estufaria Climatex Lifecycle feito de l l ivre de resduos de
pesticidas, t ingido e processado inteiramente com produtos qumicos
no-txicos, os insumos e processo foram definidos e selecionados em
funo da segurana humana e ecolgica, dentro do metabolismo
biolgico, de forma que os retalhos do tecido so transformados em
feltro e util izados como matria vegetal para o cult ivo de frutas e
legumes, devolvendo os nutrientes biolgicos do tecido ao solo.
Na cone Brasil, a matria-prima recolhida por cooperativas e
enviada at o presdio, onde separada por presidirios e enviada
atravs de transportadora terceir izada at a empresa.
No h armazenagem de matria -prima, o espao fsico
disponvel para estoque de matria -prima est sendo ut il izado para a
terceir izao de servios de injeo plst ica. O fcil acesso matria -
prima tambm em fator importante para viabil idade do estoque zero
dentro da produo, sendo armazenado apenas o que ser ut il izado no
pedido especf ico.
2.3.4. EXPEDIO
Aps o processo de injeo e produo do Cone retrti l o produto
expedido e armazenado em caixas de embarque contendo vinte (20)
peas em cada caixa, esse nmero o mnimo para a venda industrial,
sendo esta, uma polt ica comercial da empresa.
Depois de embalado e expedido o produto e armazenado em uma
rea na parte inferior reservada pra tal atividade.
E a entrega realizada por meio de transportadora terceir izada,
sendo este custo do cl iente, ou inclusa no pedido de compra.
-
20
2.4. PROCESSOS DE PRODUO
2.4.1. PROCESSO DE RECICLAGEM
O lixo brasileiro contm de 5 a 10% de plsticos, conforme o
local. So materiais que, como o vidro, ocupa um considervel espao
no meio ambiente. O ideal: serem recuperados e reciclados. Plsticos
so derivados do petrleo, produto importado (60% do total no Brasil).
A reciclagem do plstico exige cerca de 10% da energia ut il izada no
processo primrio.
Do total de plst icos produzidos no Brasil , s reciclamos 15%. Um
dos empecilhos a grande variedade de tipos de plsticos. Uma das
alternativas seria definir um tipo especf ico de plstico para ser
coletado.
Os plsticos reciclveis so: potes de todos os t ipos, sacos de
supermercados, embalagens para alimentos, vasi lhas, recipien tes e
artigos domsticos, tubulaes e garrafas de PET.
Os no reciclveis so: cabos de panela, botes de rdio, pratos,
canetas, bijuterias, espuma, embalagens a vcuo, fraldas descartveis.
A fabricao de plst ico reciclado economiza 70% de energia,
considerando todo o processo desde a explorao da matria -prima
primria at a formao do produto f inal. Alm disso, se o produto
descartado permanecesse no meio ambiente, poderia estar causando
maior poluio. Isso pode ser entendido como uma alternativa para as
osci laes do mercado abastecedor e tambm como preservao dos
recursos naturais, o que podendo reduzir, inclusive, os custos das
matrias primas. O plstico reciclado tem inf initas aplicaes, tanto nos
mercados tradicionais das resinas virgens, quanto em novos mercados.
-
21
O plst ico reciclado pode ser ut il izado para fabricao de:
Garrafas e frascos, exceto para contato direto com
alimentos e frmacos;
Baldes, cabides, pentes e outros artefatos
produzidos pelo processo de injeo;
"Madeira - plst ica";
Cerdas, vassouras, escovas e outros produtos que
sejam produzidos com f ibras;
Sacolas e outros tipos de f i lmes;
Painis para a construo civi l.
A diversidade de produtos produzidos atravs da reciclagem
2.4.2. PROCESSOS DE RECICLAGEM DE PLSTICO
O plst ico pode ser reciclado, pelo processo de termo reao, ou
a quente, onde a determinada temperatura, o polmero f ica l quido,
podendo ento ser moldado, entrosado, comprimido ou transformado
em outra forma.
As garrafas produzidas com este polmero podem permanecer na
natureza por at 800 anos. No comeo da dcada de 1980, os Estados
Unidos e Canad iniciaram a coleta dessas garrafas, reciclando -as
inicialmente para fazer enchimento de almofadas.
Com a melhoria da qualidade do PET, surgiram aplicaes
importantes, como tecidos, lminas e garrafas para produtos no
alimentcios. Mais tarde na dcada de 1990, o governo norte americano
autorizou o uso destes materiais reciclados em embalagens de
alimentos.
-
22
A produo cresceu mais, a reciclagem no acompanhou a
produo, gerando uma invaso de garrafas de todos os tamanhos e
formatos, hoje a produo de pet avanou e um dos maiores viles do
meio ambiente, poluindo matas, r ios e crregos.
A seleo e pr-processamento da sucata muito importante para
a garantia de qualidade do reciclado. A seleo pode ser feita pelo
smbolo que identif ica o material ou pela cor (cristal, mbar ou verde).
A separao pode seguir processos manuais ou mecnicos, como
sensores pticos.
No pr-processamento, aps a prensagem, preciso retirar os
contaminantes, separando-os por diferena de densidade em f luxo de
gua (levigao) ou ar. Alm do rtulo (poliet i leno de alta densidade),
devem ser retirados da sucata os resduos de refrigerantes e demais
detritos, por meio de processos de lavagem.
Os diferentes tipos de garrafas tambm podem ser um problema
na reciclagem. As garrafas que so usadas para nfase de bebidas
carbonatadas, precisam de um ndice de viscosidade maior que o de
uma garrafa de gua, por exemplo. Dependendo da ap licao da resina
reciclada, a mistura dos dois t ipos de garrafas pode dar um efeito
complicador no futuro processamento.
As vantagens da Reciclagem so:
1- Reduo do volume de lixo nos aterros sanitrios e melhoria
nos processos de decomposio de matrias orgnicas nos
mesmos;
-
23
2- O PET acaba por prejudicar a decomposio, pois
impermeabil iza certas camadas de lixo, no deixando
circularem gases e l quidos;
Embalagens plsticas depositadas em aterro
sanitrio;
Economia de petrleo, pois, o plstico um
derivado;
Economia de energia na produo de novo plst ico;
Gerao de renda e empregos;
3- Reduo dos preos para produtos que tm como base
materiais reciclados.
No caso do PET de 2 litros, a relao entre o peso da garrafa
(cerca de 54g) e o contedo uma das mais favorveis entre os
descartveis, sendo assim, rentvel sua reciclagem.
2.4.2.1. RECICLAGEM QUMICA
A reciclagem qumica re-processa plsticos, transformando-os em
petroqumicos bsicos que servem como matria -prima em ref inarias ou
centrais petroqumicas. Seu objetivo a recuperao dos componentes
qumicos individuais para reutil iz -los como produtos qumicos ou para
a produo de novos plst icos.
Os novos processos desenvolvidos de reciclagem qumica
permitem a reciclagem de misturas de plst icos di ferentes, com
aceitao de determinado grau de contaminantes como, por exemplo,
t intas, papis, entre outros materiais.
-
24
Entre os processos de reciclagem qumica existentes, destacam -
se:
1- Hidrogenao: As cadeias so quebradas mediante o
tratamento com hidrognio e calor, gerando produtos capazes
de serem processados em ref inarias.
2- Gaseif icao: Os plst icos so aquecidos com ar ou oxignio,
gerando-se gs de sntese contendo monxido de carbono e
hidrognio.
3- Quimlise: Consiste na quebra parcial ou total dos plsticos
em monmeros na presena de Glicol/Metanol e gua.
4- Pirlise: a quebra das molculas pela ao do calor na
ausncia de oxignio. Este processo gera fraes de
hidrocarbonetos capazes de serem processados em ref inaria.
2.4.2.2. RECICLAGEM MECNICA
A reciclagem mecnica consiste na converso dos descartes
plsticos ps-industriais ou ps-consumo em grnulos que podem ser
reuti l izados na produo de outros produtos, como sacos de lixo,
solados, pisos, condutes, mangueiras, componentes de automveis ,
f ibras, embalagens no-alimentcias e outros.
Este tipo de processo passa pelas seguintes etapas:
1- Separao: separao em uma esteira dos diferentes t ipos de
plsticos, de acordo com a identif icao ou com o aspecto
visual. Nesta etapa so separados tambm rtulos de
diferentes materiais, tampas de garrafas e produtos compostos
por mais de um tipo de plstico, embalagens metalizadas,
grampos, etc. Por ser uma etapa geralmente manual, a
ef icincia depende diretamente da prtica das pessoas que
executam essa tarefa. Outro fator determinante da qualidade
-
25
a fonte do material a ser separado, sendo que aquele oriundo
da coleta selet iva e mais l impo em relao ao material
proveniente dos l ixes ou aterros.
2- Moagem: Depois de separados os diferentes t ipos de pls ticos,
estes so modos e fragmentados em pequenas partes.
3- Lavagem: Depois de tri turado, o plst ico passa por uma etapa
de lavagem com gua para a ret irada dos contaminantes.
necessrio que a gua de lavagem receba um tratamento para
a sua reutil izao ou emisso como efluente.
4- Aglutinao: Alm de completar a secagem, o material
compactado, reduzindo-se assim o volume que ser enviado
extrusora. O atrito dos fragmentos contra a parede do
equipamento rotativo provoca elevao da temperatura,
levando formao de uma massa plstica.
5- Extruso: A extrusora funde e torna a massa plst ica
homognea. Na sada da extrusora, encontra -se o cabeote,
do qual sai um "espaguete" contnuo, que resfriado com
gua. Em seguida, o "espaguete" picotado em um gra nulador
e transformando em pellet (gros plsticos).
2.4.2.3. RECICLAGEM ENERGTICA
a recuperao da energia contida nos plsticos atravs de
processos trmicos. A reciclagem energtica distingue-se da
incinerao por ut il izar os resduos plsticos como co mbustvel na
gerao de energia eltr ica. J a simples incinerao no reaproveita a
energia dos materiais. A energia contida em 1 kg de plst ico
equivalente contida em 1 kg de leo combustvel.
-
26
Alm da economia e da recuperao de energia, com a
reciclagem ocorre ainda uma reduo de 70 a 90% da massa do
material, restando apenas um resduo inerte esteril izado. A reciclagem
energtica realizada em diversos pases da Europa, EUA e Japo e
util iza equipamentos da mais alta tecnologia, cujos controles d e
emisso so rigidamente seguros, anulando riscos sade ou ao meio
ambiente.
2.4.3. PROCESSO DE SELEO DE PET
Para o processo de limpeza das garrafas PET e de sua diviso
por cor, ut i l iza-se o trabalho de presidirios, e foi adquirida uma
mquina para processar o PET.
A cone Brasil uti l iza as garrafas de cor verde, que a cor menos
aceita pelo mercado de reciclveis, buscando maior valorizao e
melhor uti l izao dessas garrafas.
Com as mquinas existentes na empresa e o planejamento de
aumentar a produo e melhorar a diminuir a capacidade ociosa a
empresa atua tambm na prestao de servio de injeo plst ica 12.
12 O processo de injeo plstica se inicia com grnulos de plstico que so derretidos (plastificados) dentro de um cilindro em uma mquina (injetora) sendo injetados
em um molde (ferramenta) e depois de esfriado retirado (extrado) do mesmo completando o ciclo.
-
27
2.4.4. PRODUO
2.4.4.1. PROCESSO DE INJEO PLASTICA
A injeo plstica um dos processos primrios que podemos
efetuar com as inmeras matrias primas plst icas existentes.
O americano de origem belga Leo Hendrik Baekeland 13 produziu,
em 1909, a primeira substncia plstica sinttica, a baquelita. Foi o
incio da indstria dos plst icos, que revolucionou a vida cotidiana.
O processo de injeo de termoplsticos se inicia com grnulos
de plst ico que so derret idos (plast i f icados) dentro de um cil indro em
uma mquina (injetora) sendo injetados em um molde (ferramenta) e
depois de esfriado retirado (extrado) do mesmo completando o ciclo.
13 Leo Hendrik Baekeland (Gante, 14 de Novembro de 1863 Beacon, 23 de Fevereiro de 1944) foi um inventor e empresrio belga, considerado o pai da indstria do
plstico.
Ilustrao 4 Injetora em funcionamento Fonte www.caramuru.com.br/page2injecao.html
-
28
2.4.4.2. PRODUO DO KIT CONE RETRTIL
A matria-prima colocada na mquina injetora, onde esto os
moldes do cone retrti l, ao todo so cinco moldes para a produo de
um cone. O politereftalato de etileno misturado com o Masterbatches
(pigmento) e inserido na mquina j com o molde.
Aps a retirada da mquina das partes do cone, as mesmas so
encaixadas, montando o cone, por f im inserido o LED na ponteira.
Por lt imo, so armazenadas em caixas com vinte (20) unidades
de Cone retrt il cada uma, como foi explanado no subitem anterior. O
adesivo s colocado em outro plano, aps a escolha da imagem pelo
cliente.
-
29
3. FINANAS
Houve dif iculdade para a execuo da anlise f inanceira do
projeto devido escassez de dados disponveis na empresa. Desta
forma, no foi possvel realizar as demonstraes f inanceiras
referentes aos lt imos trs anos f iscais. Contudo, no f inal do ano
passado foram realizadas previses para os quatro anos seguintes, at
2014.
As previses tiveram por base na projeo de vendas da pr pria
empresa para o ano de 2010, que inclua vendas no exterior. Sobre
esta quantia determinada pela empresa, foram adicionados 12% a cada
ano, que corresponde prestao de servios de injeo plstica
oferecida pela empresa a part ir deste ano.
Desta forma, esto registrados os lucros que a empresa espera
obter com o mercado externo, mas o crescimento apresentado de um
ano para outro corresponde apenas ao crescimento interno.
Para a realizao do trabalho, seguem as premissas:
O produto est de acordo com as normas estabelecidas;
O produto ser bem recebido pelo mercado;
A projeo de vendas indicada pela empresa realmente
acontecer.
Seguem abaixo as tabelas dos balanos patrimoniais e
demonstrativos projetando os resultados referentes aos anos de 2011 ,
2012, 2013 e 2014.
-
30
3.1. BALANO PATRIMONIAL
BALANO PATRIMONIAL - PROJETADO CONE BRASIL
2011 AV 2012 AV AH 2013 AV AH 2014 AV AH
ATIVO
Disponvel 881.978,68 30% 1.116.438,60 172% 35% 1.353.243,12 208% 39% 1.592.415,69 245% 43%
Dup. A receber 206.040,12 7% 208.100,52 102% 7% 210.181,53 103% 6% 212.283,34 104% 6%
Estoques 1.854.361,09 63% 1.872.904,70 102% 59% 1.891.633,75 103% 55% 1.910.550,09 104% 51%
Ativo Circ 2.942.379,89 100% 3.197.443,82 119% 100% 3.455.058,40 128% 100% 3.715.249,12 138% 100%
Permanente 0% 0% 0% 0%
Total 2.942.379,89 100% 3.197.443,82 96% 100% 3.455.058,40 103% 100% 3.715.249,12 138% 100%
PASSIVO
Passivo Circ 1.269.286,38 43% 1.938.199,44 102% 61% 1.957.320,96 103% 57% 1.976.653,84 104% 53%
Fornecedor 317.301,79 11% 320.474,80 102% 10% 323.679,55 103% 9% 326.916,35 104% 9%
Prov. Impostos 297.164,91 10% 300.143,08 102% 9% 303.150,59 103% 9% 306.187,70 104% 8%
Contas a Pagar 654.920,77 22% 1.317.969,98 102% 41% 1.331.149,68 103% 39% 1.344.461,17 104% 36%
Diversos (101,08) (388,42) -192% 0% (658,86) -326% 0% (911,38) -451% 0%
Exigvel a LP 0% 0% 0% 0%
PL 1.673.093,51 57% 1.259.244,37 160% 39% 1.497.737,44 190% 43% 1.738.595,28 220% 47%
Capital Social 1.299.840,14 44% 881.978,68 210% 28% 1.116.438,60 266% 32% 1.353.243,12 322% 36%
Lucros Acum. 373.253,37 13% 377.265,70 102% 12% 381.298,85 103% 11% 385.352,16 104% 10%
Total 2.942.379,89 100% 3.197.443,82 262% 109% 3.455.058,40 103% 108% 3.715.249,12 324% 108%
3.2. DEMONSTRAO DE RESULTADO DO EXERCCIO
DRE
2011 AV 2012 AV AH 2013 AV AH 2014 AV AH
VB 2.060.401,21 552% 2.081.005,22 552% 101% 2.101.815,28 551% 102% 2.122.833,43 551% 103%
(-)impostos (288.456,17) -77% (291.340,73) -77% -14% (294.254,14) -77% 102% (297.196,68) -77% 103%
VL 1.771.945,04 475% 1.789.664,49 474% 87% 1.807.561,14 474% 102% 1.825.636,75 474% 103%
Tabela 1 Balano Patrimonial
-
31
(-)CV (1.304.920,77) -350% (1.317.969,98) -349% -64% (1.331.149,68) -349% 102% (1.344.461,17) -349% 103%
(-)DV (59.142,59) -16% (59.142,59) -16% -3% (59.142,59) -16% 100% (59.142,59) -15% 100%
MC 407.881,68 109% 412.551,93 109% 20% 417.268,87 109% 102% 422.032,99 110% 103%
(-)CF (12.540,00) -3% (13.104,30) -3% -1% (13.693,99) -4% 109% (14.310,22) -4% 114%
(-) DF (13.379,58) -4% (13.379,58) -4% -1% (13.379,58) -4% 100% (13.379,58) -3% 100%
LAIR 381.962,10 102% 386.068,05 102% 19% 390.195,30 102% 102% 394.343,18 102% 103%
(-)IR (4.583,55) -1% (4.632,82) -1% 0% (4.682,34) -1% 102% (4.732,12) -1% 103%
(-)CSLL (4.125,19) -1% (4.169,53) -1% 0% (4.214,11) -1% 102% (4.258,91) -1% 103%
LL 373.253,37 100% 377.265,70 100% 18% 381.298,85 100% 102% 385.352,16 100% 103%
3.3. ANLISE FINANCEIRA
A anlise de balanos objetiva extrair informaes das
demonstraes f inanceiras para a tomada de decises. As
demonstraes f inanceiras fornecem uma srie de dados so bre a
empresa, de acordo com as regras contbeis. A anlise de balanos
transforma esses dados em informaes e ser tanto mais ef iciente
quanto melhor informaes produzir. Seguem os indicativos da empresa
Sadia, a qual foi analisada.
Foram elaboradas as Anlises Vert ical e Horizontal da cone
Brasil sendo analisados os Balanos Patrimoniais e Demonstraes de
Resultados dos anos de 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014.
Verif icou-se que as Receitas do perodo tiveram um crescimento
de 104,06%, levando em considerao que no ano base considerado no
trabalho (2009) houve somente a abertura da empresa e arrecadao
de capital, e projees para os prximos cinco anos seguintes baseado
em perspectivas otimistas do mercado, na aprovao do cone para o
mercado automobilstico e na internacionalizao do produto.
Alcanando essas metas a previso da empresa de R$ 2.040.000,00
para o primeiro ano (2010) e aumento de 12% nos prximos anos.
Tabela 2 DRE
-
32
Os Principais custos e despesas t iveram aumento de 4,5%
corrigido pelo IGP-M tendo em vista o aumento de mquinas e uso de
energia eltr ica aluguel e outros reajustes. Durante o perodo tambm
foi comprado mais um molde para a injeo de plst icos com o peso de
R$ 650.000,00 (19% do total investido), visando mais capacidade e
velocidade da produo.
A cone no trabalha com estoques de matria -prima e contm
pequeno estoque de produto acabado (Kit Cone Retrti l) devido ao fcil
acesso e possui um prazo mdio de pagamento de fornecedores e de
renovao de estoques de trs meses, assim no acumulando dvidas e
possuindo uma boa imagem da empresa.
O investimento da cone Brasil tem um payback de um ano e oito
meses, onde o Fluxo de Caixa do primeiro ano atinge os R$ 649.840,14
e acumulado de R$ 229.840,14. Com lucro de 18,10% das vendas
brutas. O maquinrio foi calculado em R$ 500.000,00, a despesa f ixa
de aproximadamente R$ 20.000,00 e uma folha de pagamento de cerca
de R$ 15.000,00.
Os impostos pagos pela empresa so: PIS/COFINS/IRPJ/CSSL -
5,93%%; IPI - 15%%; ICMS - 18% (Base SP).
Pois, apesar de a empresa ser de pequeno-porte, os scios
possuem outras empresas descaracterizando o Simples Nacional para a
cone Brasil, mesmo que ela seja autnoma das outras empresas dos
scios.
4. MIX DE MARKETING
4.1. PRODUTO
4.1.1. PRINCIPAIS PRODUTOS E SERVIOS
-
33
A cone Brasil passou a fornecer servios de Injeo Plst ica a
terceiros em 2009, investindo em novos produtos para os mercados de
segurana, brindes e prestao de servios de injeo plst ica com as
mquinas existentes na empresa pra melhor aproveitamento da
capacidade produtiva. Quanto aos produtos feitos com PET, a empresa
no realiza a produo nem a impresso das chapas de metal. Segue
os principais produtos da empresa;
4.1.1.1. KIT SINALIZADOR RETRTIL
Criado e produzido desde 2004, o carro chefe da cone Bra sil
no mercado de segurana. Produzido de material reciclvel, fcil de
armazenar e leve apresenta a sustentabilidade como um de seus
diferenciais
4.1.1.2. BALCES ECOLGICOS
Os balces ecolgicos so compostos por uma estrutura de ferro
e todas as reas de comunicao da pea feitas de chapas do material
reciclado.
Os stands so vendidos pelo preo de, aproximadamente,
R$590,00, enquanto o preo encontrado no mercado de R$700,00,
Ilustrao 5 Kit Cone Retrtil Fonte: Portflio da cone Brasil
-
34
sendo ainda uti l izadas 130 garrafas PET ps Consumo que ir iam para
lixes, rios e crregos.
4.1.1.3. BANCO E BARALHO
Uti l izando PET reciclado, surgiram os, os baralhos e os
banquinhos dobrveis, seguindo a tendncia do desenvolvimento
sustentvel.
O baralho composto totalmente por PET reciclvel,
correspondendo a quatro gar rafas PET.
O banquinho uti l iza o PET para a produo do assento.
Ilustrao 6 Balco Ecolgico.
Fonte - Portflio cone Brasil
-
35
Ilustrao7 Banquinho.
Fonte - Portflio cone Brasil
4.2. PRODUTO ESCOLHIDO
Do portflio existente na empresa atualmente, o produto
escolhido para o Plano de Internacionalizao foi o Kit Cone Retrt il .
Ele foi desenvolvido em polipropileno 14, e por isso pode ser
confeccionado em diversas cores e conter a lmina ref letiva
opcionalmente. O produto possui, como diferencial, um sinalizador
alerta-piscante (LED15) na parte superior do cone.
Os cones so importantes sinalizadores uti l izados em ambientes
internos e/ou externos para diferentes f inalidades, so resistentes,
apresentam alta durabilidade e visibi l idade para sinalizao.
Encontra-se no mercado uma quantidade imensa de cones de
borracha para comercializao, de diversos tamanhos com cores
normalmente padronizadas.
14
O pol ipropi leno um t ipo de p lst ico que pode ser moldado usando apenas aquec imento. 15
L ight Emitt ing Diode- Sua func ional idade bs ica a emisso de luz em locais e
instrumentos onde se torna mais conveniente a sua ut i l izao no lugar de uma lmpada.
-
36
Embora a quantidade de cones disponvel no mercado seja
imensa, no possuem diferenciais entre si, so feitos do mesmo
material e mesmo formato.
Por ser retrt il, um produto compacto que garante praticidade
em seu transporte e otimizao no armazenamento: montado, o cone
atinge 80 cm; desmontado, apenas 7 cm. A tampa tem 23 cm de
dimetro e largura de 29 cm a sinalizao feita atravs dela. Essas
so as caracterst icas que o diferem dos cones ut il izados usualmente.
O Kit Sinalizador Retrti l possui um pegador anatmico e de fcil
manuseio que quando puxado perpendicularmente em relao ao solo
possibil ita a montagem do equipamento.
Para definir o corpo com o formato cnico , este equipamento
possui diversos anis concntricos de dimetros diferenciados e
escalonados sendo que o anel de maior dimetro f ixado base e os
demais apenas f ixados uns aos outros atravs das prprias medidas
dos dimetros.
Para melhorar o sistema de sinalizao convencional, possui
instalado no interior, do cone um sistema exclusivo de i luminao. Este
sistema aciona o LED de segurana de alta potncia que est f ixado na
extremidade superior do cone.
Logo acima do LED de sinalizao, o cone luminoso retrt i l
possui uma haste de encaixe horizontal, esta haste permite a f ixao
da tampa do cone que possui um formato circular e que encaixa ao
cone f icando perpendicular podendo ser usado como meio de
publicidade ou alerta.
O cone luminoso retrt i l possui uma trena embutida que pode
interligar quantos cones forem necessrios com o objet ivo de demarcar
uma determinada rea. O LED funciona atravs de bateria Lithium 3V.
-
37
O produto foi desenvolvido em polipropileno 16, e por isso pode ser
confeccionado em diversas cores e conter a lmina ref letiva
opcionalmente.
Por ser retrt il, um produto compacto que garante praticidade
em seu transporte, sendo seu peso de 950 gramas e otimizao no
armazenamento:
Kit desmontado: 6,5 cm de altura e 29 cm de largura (b ase);
Kit montado: 55 cm de altura; cone + placa montados: 80
cm.
A tampa tem 23 cm de dimetro e largura de 29 cm a
sinalizao feita atravs dela.
Esta disponvel nas cores: laranja f luorescente/branco; amarelo
f luorescente/branco; amarelo/branco; azul/branco; vermelho/branco;
verde/branco (Standard).
Para as cores personalizadas h a opo de at duas cores,
conforme necessidade do cliente (h pedido mnimo) .
Essas so as caractersticas que o diferem dos cones util izados
usualmente.
A montagem do Kit Sinalizador rpida e fcil, aumentando a
segurana no caso da util izao em situaes de risco na estrada, e
possui t ima visibil idade devido s luzes de LED.
16 O polipropileno um tipo de plstico que pode ser moldado usando apenas aquecimento, ou seja, um termoplstico. Possui propriedades muito
semelhantes s do polietileno (PE), mas com ponto de amolecimento mais elevado.
-
38
Os passos para a montagem esto descritos na prxima f igura:
As opes de placas de identif icao que podem ser colocadas na
tampa do cone retrtil esto dispostas abaixo:
Ilustrao 8 - Modo de montar o Kit Sinalizador Retrtil Fonte Portflio cone Brasil
Ilustrao 9 Placas de Identificao
Fonte - Portflio cone Brasil
-
39
4.2.1. CICLO DE VIDA DO PRODUTO
No grf ico acima se pode observar o ciclo de vida e
posicionamento atual do produto, e suas definies
encontram-se a seguir:
Introduo: Quando se lana um produto no mercado.
Crescimento: Quando o mercado comea a conhecer o
produto e consumi-lo.
Maturidade: Quando o produto j de conhecimento amplo
do mercado.
Declnio: Quando o produto no desperta mais o interesse
do mercado e as vendas caem.
Podemos af irmar que o produto encontra -se no ciclo de
crescimento do produto, pois j est disponvel no mercado a cerca de
dois anos.
Tempo
Volu
me d
e
Vendas
Ilustrao 10 Mapa de Ciclo de Vida do Produto
Fonte - Kotler
-
40
4.2.2. CINCO NVEIS DO PRODUTO
Dentre os cinco nveis de produto, pode-se destacar para o foco
do negcio:
Benefcio Central Sinalizao de transito.
Produto Bsico Cone para sinalizao de transito.
Produto Esperado Informe ao observador a mensagem desejada
proporcionando assim segurana, visvel, na luz do dia ou durante a
noite. Espera-se um que sinalize, compacto, de montagem fcil e que
tenha uma boa visibil idade.
Produto Ampliado O cone retrti l, garantindo um maior
aproveitamento do espao para seu armazenamento, fcil montage m,
pode transmit ir diferentes informaes atravs dos adesivos, possvel
unir mais de uma unidade do produto de maneira que delimita um
espao, tem a visibil idade evidenciada pelo LED.
Produto Potencial A base do cone deve ser reforada, aumentando o
peso do produto, para que o posicionamento dele se mantenha e no
seja facilmente levado por rajadas de vento ou pequenos animais.
Ilustrao 11 Cinco Nveis de Produto
Fonte - Kotler
-
41
4.3. PREO
4.3.1. ESTRATGIA DE PREO-QUALIDADE PARA O PRODUTO
Todas as empresas estabelecem um preo para seus produtos ou
servios. Os preos so f ixados de acordo com os fatores que o
inf luenciam isto pode ser estabelecido conforme o custo do produto ou
servio, a demanda, a concorrncia e o valor atr ibudo pelo
consumidor.
Em venda praticamos uma mdia de 30 a 35 + 15% IPI
O produto pode ser ut il izado tanto para sinalizao quanto para
divulgao de marca, atravs do adesivo na tampa; produzido com
material reciclvel e possui tima qualidade com design moderno, essa
percepo pelo cl iente o que inf luencia diretamente em sua escolh a
pelo produto j que o preo tem uma base, e uma variao de desconto
dependente da quantidade adquirida.
Entre os tamanhos oferecidos, PP e Mster o custo total de
produo por unidade de R$18,00 a R$20,00.
4.3.2. OBJETIVO DE PREO PARA O PRODUTO
O Kit Cone Retrti l mais uma opo em sinalizao,
substituindo o tringulo, sendo assim, apesar de ser produzido em
outro material e ter outras caractersticas tem a mesma util idade, no
caso do da segurana no trnsito e sinalizao industrial, por isso no
pode haver disparidade no preo do Kit Cone Retrti l em comparao
com seus substitutos.
O preo praticado atualmente de R$ 30, 00 a R$ 35,00 reais,
mas para 2011 esse valor deve ser reduzido atravs de negociao
-
42
com fornecedores de matria prima, para fortalecer sua competit ividade
perante a concorrncia.
4.3.3. COMO O PREO ESTABELECIDO (6 PASSOS)
1 Passo Objetivo de Preo: A empresa deve decidir onde
deseja f ixar sua oferta de mercado. Quanto mais claros os objet ivos,
mais fcil ser determin-los. Assim, os objet ivos (sobrevivncia,
maximizao de lucro atual, de part icipao de mercado, l iderana da
qualidade do produto, ou outros) podem ser perseguidos.
2 Passo Determinao da Demanda: Cada preo leva a um
nvel diferente de demanda, modif icando o impacto nos objetivos de
marketing. Demanda e preo so inversamente proporcionais, quanto
maior o preo menor a demanda, salvo se produto de prestgio, onde
o preo mais alto designa sua qualidade.
3 Passo Estimativa de Custos: A demanda estabelece o teto do
preo e os custos determinam seu piso. Portanto, deve -se cobrar um
preo que cubra os custos de distr ibuio, produo e venda, incluindo
retorno justo por seu esforo e risco.
4 Passo Anlise de Custos, Preos e Ofertas dos
Concorrentes: A empresa deve levar em conta, dentro da faixa de
preos possveis, os custos, preos e possveis reaes dos
concorrentes.
5 Passo Escolha do Mtodo de Seleo do Preo: A empresa
estar pronta para selecionar o preo quando levar em conta os 3Cs,
demanda custo e os preos dos concorrentes. Podem ser consideradas
todas ou apenas uma das variveis acima.
6 Seleo do Preo Final: O preo f inal determinado
considerando a produo, manuteno, polt icas de preo da empresa,
mo-de-obra e os elementos do mix de marketing.
-
43
O Objet ivo de determinao
de preo est citado no
tpico anter ior, objet ivo de preo.
demanda por sinalizadores de
trnsito no Brasi l aumenta conforme
aumentam as vendas de veculos sendo
a demanda mdia.
Mo de Obra, produo e manuteno.
Os preos neste setor dependem
diretamente do preo adotado pela
concorrncia.
Para a determinao do preo do
Kit Cone Rett i l todas
as etapas anter iores so consideradas.
J existe um preo para o Kit Cone
Retrt i l , onde na venda por escala
real izada s industr ias o preo varia
de acordo com a quantidade adquir ida.
Seleo do objetivo da
determinao de preos
Determinao da Demanda
Estima de custos
Anlise de preos, custos e
ofertas dos concorrentes.
Seleo de um mtodo de
determinao
Seleo do preo final
Organograma 2 Como preo estabelecido (6 passos) Fonte - Kotler
-
44
4.3.4. POLTICA E ADEQUAO DE PREO
A polt ica e adequao de preo da cone Brasil est adequada ao
perf i l do seu pblico-alvo, ou seja, na maioria das indstrias que
necessitam de sinalizao na rea interna da empresa, ou mesmo na
util izao do produto como brinde, na divulgao da marca.
Em relao formulao do preo do produto cobrado do
consumidor f inal, a cone Brasil trabalha com descontos e possui uma
polt ica comercial que engloba a venda do produto em escala
propiciando preos menores para quantidades maiores.
Abaixo o valor do produto levando em considerao a quantidade
adquirida:
Quantidade (unidade) Preo de venda
100 a 300 R$ 35,00 +15% IPI
301 a 600 R$ 33,00 + 15% IPI
601 a 1.200 R$ 31,70 + 15% IPI
Acima de 1.200 R$ 29,90 + 15% IPI
4.3.5. RESPOSTAS AOS PREOS DOS CONCORRENTES
Apesar de o Kit Cone Retrt il possuir como concorrente direto os
tringulos uti l izados no trnsito a cone Brasil no te m por base a
variao do preo da concorrncia pelo produto ter especif icaes
nesses que o distinguem de outros sinalizadores disponveis no
Tabela 3 - Preo x Quantidade do Kit Sinalizador Retrtil Fonte - Kotler
-
45
mercado, mas adequaes de seu valor para torn -lo competit ivo entre
eles, que podem ser encontrados no mercado com valores que variam
de R$ 10,47 a RS27, 59 reais.
4.4. DISTRIBUIO
A principal funo da distr ibuio facil itar o acesso do
consumidor ao produto ou servio que ele deseja ou necessita.
4.4.1. NVEIS DE CANAIS
Os canais de distr ibuio ut il izados pela cone B rasil so dois:
canal de nvel ZERO e canal de nvel UM.
Quando acontece em nvel ZERO, h um contato direto entre a
empresa e o consumidor.
cone Brasil
Consumidor Final
Fluxograma 3 - Nvel Zero
-
46
Em canal de nvel UM, os contatos so intermediados por uma
empresa terceirizada que faz as vendas atravs de distr ibuidoras.
4.4.2. PAPEL ESPERADO DOS CANAIS
A distribuio um ponto relevante para o sucesso da cone
Brasil, contudo como o produto entregue conforme pedido de compra
prvio, a dependncia em seus canais baixa.
4.4.3. VANTAGENS E DESVANTAGENS CANAL DE
DISTRIBUIO NVEL ZERO
O principal canal uti l izado para distribuio no nvel zero a
venda direta atravs de atendimento telefnico e representante da
empresa.
Vantagens:
O sistema simplif icado, estreita a relao com o cliente
diretamente sem qualquer rudo na comunicao, tanto no caso do
atendimento telefnico quanto da venda direta pelo representante;
cone Brasil
Distribuidores
Consumidor Final
Fluxograma 4 - Nvel Um
-
47
Pode ser feito em qualquer lugar, desde que haja o aparelho
adequado (telefone);
O produto chega at o cliente no endereo especif icado no
cadastro mediante pedido e pagamento prvio acordado em contrato.
Desvantagens:
Quando a solicitao feita pela internet ou telefone, a principal
desvantagem a falta de contato pessoal, fazendo com que o cl iente
potencial no solucione possveis dvidas que possam exist ir sobre o
produto.
Na solicitao por telefone podem ocorrer rudos na comunicao,
fazendo com que o processo de compra seja mais demorado. Tambm,
a dependncia do desempenho do atendente um fator complicador
neste processo.
4.4.4. VANTAGENS E DESVANTAGENS CANAL DE
DISTRIBUIO NVEL 1
Os canais uti l izados para distr ibuio no nvel um so:
Distribuidores de EPIs 17;
Distr ibuidores de Mquinas e Ferramentas; e
Empresas especializadas no setor de segurana automotiva.
17
Equipamento de Proteo Individual. - so os equipamentos de proteo individuais, destina-se a proteger a
integridade fsica do trabalhador durante a atividade de trabalho.
-
48
4.5. COMUNICAO
4.5.1. POSICIONAMENTO ATUAL
Atualmente a cone Brasil os seguintes mercados:
Mercado Automotivo;
Mercado Promocional, e;
Mercado Industrial.
Devido a nossa participao de relevncia ser no setor indus trial,
mostraremos a seguir o portflio desenvolvido pela empresa para
atender tal setor.
Ilustrao 12 Folder cone Brasil para o mercado industrial Fonte Portflio cone Brasil
-
49
4.6. SISTEMAS DE INFORMAO DE MARKETING
O Sistema de Informao de Gesto (do ingls, Management
Information System MIS) composto por todos os componentes que
recolhem, manipulam e disseminam dados ou informao. Incluem -se
tipicamente hardware, software, pessoas, sistemas de comunicao
como linhas telefnicas, e os dados propriamente ditos. As atividades
envolvidas incluem a introduo de dados, processamento do s dados
em informao, armazenamento de ambos, e a produo de resultados,
como relatrios de gesto.
No contexto empresarial, os sistemas de informao ajudam os
processos de negcio e operaes, tomadas de deciso e estratgias
competit ivas. A cone Brasil possui um SIM simples que uti l izado pela
equipe de vendas para auxil iar no relacionamento com o cliente.
4.6.1. INTELIGNCIA DE MARKETING
A Intel igncia de Marketing visa comparti lhar as melhores prt icas
e tecnologias para tornar acessveis grandes quanti dades de
informao mercadolgica e a gerao de novos conhecimentos,
permitindo a identif icao e o mapeamento dos ativos de marketing e
propiciando o estabelecimento de vantagens competit ivas. A empresa
util izada do SIM, e seu diretor, Jorge Ventura, sem pre buscam
informaes de mercado a f im de expandir as at ividades da empresa,
como foi o caso da insero da atividade de injeo plstica a f im de
aproveitar a capacidade ociosa da empresa.
-
50
4.6.2. PESQUISAS
Uma pesquisa um processo sistemtico de construo do
conhecimento que tem como metas principais gerar novos
conhecimentos e/ou corroborar ou refutar algum conhecimento pr -
existente. basicamente um processo de aprendizagem tant o do
indivduo que a realiza quanto da sociedade na qual esta se
desenvolve. A pesquisa como atividade regular tambm pode ser
definida como o conjunto de atividades orientadas e planejados pela
busca de um conhecimento. Ao prof issional da pesquisa (especi almente
no campo acadmico), d-se o nome de pesquisador.
A empresa nunca realizou pesquisa com seus cl ientes de
satisfao do cliente, contudo, existem pesquisas constantes de
melhoria do produto.
-
51
5. ANLISE DO MACRO AMBIENTE DOMSTICO
As empresas e seus fornecedores, intermedirios de marketing,
clientes e concorrentes, operam em um macro ambiente de foras e
tendncias que do forma a oportunidade e impem ameaas. Essas
foras representam fatores no controlveis que a empresa precisa
monitorar e aos quais precisa agir. A anlise macro ambiental consiste
no estudo das variveis que podem inf luenciar a estratgia e o
desenvolvimento dos negcios da empresa em nvel global, nacional,
regional ou local.
5.1. AMBIENTE ECONMICO DOMSTICO
5.1.1. PIB BRASIL
PIB (Produto Interno Bruto) a soma de todos os servios e bens
produzidos num perodo (ms, semestre, ano) numa determinada regio
(pas, estado, cidade, continente). O PIB expresso em valores
monetrios (no caso do Brasil expresso em Reais). Ele um
importante indicador da at ividade econmica de uma regio,
representando o crescimento econmico. Vale dizer que no clculo do
PIB no so considerados os insumos de produo (matrias -primas,
mo-de-obra, impostos e energia).
A Frmula para o clculo do PIB de uma regio a seguinte:
PIB = C+I+G+X-M.
-
52
Onde:
C (consumo privado);
I (investimentos totais feitos na regio);
G (gastos dos governos);
X (exportaes) e;
M (importaes).
Histrico:
Grfico 4 PIB Brasil Fonte: IBGE/Banco do Brasil
Tabela PIB Brasil Fonte: IBGE/Banco do Brasil
-
53
Depois de 16 anos no azul, o Produto Interno Bru to (PIB)
brasi leiro no resistiu ao impacto da crise f inanceira global e terminou
2009 com um resultado negativo de 0,2%.
A avaliao de que apesar do resultado negativo no PIB
brasi leiro durante a crise f inanceira o pas est longe de ter os
problemas estruturais que apresentava na dcada de 80. Isso devido
ao controle da inf lao e controle da dvida externa. Alm disso, o
recuo no PIB brasileiro foi irrelevante comparando ao de diversos
outros pases.
A previso para o PIB no ano de 2010 foi projetada em 4,5% e
segundo analistas f inanceiros devido rpida recuperao econmica,
no ter problemas em ser at ingida.
Alm disso, o recuo no PIB brasileiro foi irrelevante quando
comparado da maioria dos pases industrial izados, principalmente da
Unio Europia e Estados Unidos.
A previso atualizada para o PIB no ano de 2010 foi projetada em
7,5% e segundo o FMI e a OCDE, devido rpida recuperao
econmica, no ter problemas em ser at ingida. Para o ano de 2011
estimativas conservadoras dos mesmos organ ismos projetam um
crescimento do PIB de at 5%.
5.1.2. CRESCIMENTO INDUSTRIAL BRASILEIRO
Como o principal cliente o mercado industrial, ut i l izando o kit
cone retrti l como EPI o crescimento industrial nacional apresenta
crescimento no nosso mercado.
O ano de 2009 foi um ano de estagnao, contudo o ano de 2010
se mostra de crescimento e levando a acreditar na tendncia de
-
54
crescimento para os prximos anos, o que viabiliza nossa atuao
crescente no mercado domstico.
Com o crescimento de 1,5% de janeiro para f evereiro deste ano
depois da expanso de 1,2% no ms anterior a produo industrial
brasi leira voltou ao um nvel prximo ao de maio de 2008, perodo que
antecedeu a crise f inanceira internacional. Segundo estudos divulgados
pelo Inst ituo Brasileiro de Geografia e Estatst ica dos 27 ramos
pesquisados, 15 apresentaram crescimento de janeiro para fevereiro.
O IBGE tambm destacou as contribuies posit ivas de
metalurgia bsica (3,0%), mquinas e equipamentos (2,1%) e outros
produtos qumicos (1,5%).
Tendncias e Projees
Segundo os analistas da pesquisa, o Brasil obter seu maior
crescimento nos lt imos anos impulsionado principalmente pela
indstria, cuja produo aumentar 9,5% este ano, contra 9,41%
previstos anteriormente.
A projeo para o crescimento da produo industrial no prximo
ano foi estimada em 7%.
5.1.3. TAXA DE CMBIO
As taxas de cmbio desempenham um papel essencial no
comrcio internacional, dado que suas variaes modif icam a escala de
preos entre os pases.
Nos pases desenvolvidos e industrializados, a f lexibil izao do
cmbio s ganhou maior impulso no incio dos anos setenta com a
abertura e a integrao f inanceira dos mercados. J nos anos noventa,
esse processo se acelerou mais ainda, alcanando os pases
-
55
emergentes. Muitos consideravam essa integrao inevitvel, tendo em
vista a ampliao do comrcio mundial, o papel das mult inacionais e os
avanos tecnolgicos da informtica e das comunicaes. A l iberao
cambial faz parte da ampliao do movimento internacional de capitais.
Neste contexto, a polt ica de cmbio f lexvel passou a ser um
instrumento adicional importante na ampliao do movimento de
capitais entre pases e regies.
No Brasil, o processo de liberao cambial ganhou velocidade no
incio de 1999, quando o Pas foi obrigado a abandonar o regime de
banda cambial. Durante muito tempo, era uma verdadeira heresia falar
em preos livres. Do mesmo modo, a defesa do comrcio internacional
l ivre era tambm considerada um contra -senso. Contudo, os
acontecimentos ocorridos durante os anos noventa derrubaram esses
dois tabus.
O que se observa hoje que os preos praticados no Pas so
livres e a economia brasi leira j , consideravelmente, aberta. Um
terceiro tabu vai aos poucos sendo quebrado. Trata -se do controle
cambial. O cmbio f lutuante pode ser visto, por muitos, como uma
conquista histrica da polt ica econmica.
Grfico 5 Variao Cambial Fonte: IBGE/Banco do Brasil
-
56
De uma maneira geral, a variao cambial apresentou oscilaes
negativas nos primeiros meses do ano de 2009, aps este perodo vem
mantendo-se em um patamar constante, osci lando entre 1,75 a 1,87.
A projeo do mercado f inanceiro para a taxa de cmbio no f im de
2010 R$ 1,80 por dlar. Para o fechamento de 2011, a previso dos
analistas de R$ 1,85 por dlar.
O fortalecimento da moeda frente ao dlar que ocor re nos lt imos
meses algo que tem impacto direto e negativo para os planos de
internacionalizao do produto, tornando o produto menos competit ivo
no mercado internacional.
5.2. AMBIENTE SCIO-CULTURAL DOMSTICO
Assim como o homem, automvel fruto de um processo
evolutivo. Desta forma os carros passaram por modif icaes, o que
aprimorou o desempenho, a funcionalidade, qualidade, segurana e
ergonomia.
Acompanhando esta evoluo o produto kit sinalizador, que
proporciona segurana, mult ipl icidade de uso, valor agregado,
sustentabil idade, o que buscado por grande parte das pessoas.
Com a vida moderna os motoristas passaram a ter em seus
automveis, uma extenso de sua casa. Buscam neles a combinao
intel igente das variaes de qualidade e possibi l idades, tais como;
forma, textura, est ilo, conforto, visibi l idade, segurana, multipl icidade
de uso, valor agregado, entre outros, criando uma atmosfera interior
mais agradvel.
O tr ingulo de sinalizao tradicional j esta h muito tempo nos
automveis brasi le iros e importados. No aspecto de segurana, ele
ef iciente, mas no apresenta grande facil idade para montar. Dessa
-
57
forma, o kit sinalizador foi criado pra facil itar o manuseio de um item de
segurana nas horas mais necessrias.
Todos esses fatores mostram que o consumidor aceita
disponibil izar capital para agregar algo mais prt ico, fcil , com maior
funcionalidade e seguro. Criando o conceito do produto de forma clara
para os consumidores e proporcionando a aceitao do mercado, a
cone tem chances de fazer com que o produto kit sinalizador retrt i l
possa ser ut il izado como uma complementao de sinalizao nos
automveis.
5.2.1. SUSTENTABILIDADE
Os produtos sustentveis so aqueles que beneficiam os
consumidores e no agridem o meio ambiente, ou seja, so bons para
as pessoas e para o planeta.
Alm da caracterstica de reciclagem de seus componentes,
esses produtos ut il izam processos industriais que no agridem o meio
com a util izao de componentes agressivos durante a fabricao.
O produto s poder receber a chancela de ecolgico se possuir
processo produtivo com matrias -primas naturais ou sintt icas
renovveis/reaproveitveis com baixo consumo energtico e menor
carga residual, como o caso do kit cone retrti l.
Uma das dif iculdades da viabilidade dos mesmos era e ainda ,
em alguns setores, a viabil idade econmica e comercial dos produtos,
frente ao mercado. Entretanto, medida que a conscincia da proteo
das fontes de recursos aumenta, por parte dos consumidores,
investidores e de toda sociedade, a produo e comercial izao dos
produtos ecolgicos torna-se vindoura.
Uma das ideias que j so realidade no Brasil a imensido de
produtos que so feitos a part ir de reciclveis e tem grande
receptividade no mercado domstico.
-
58
5.3. AMBIENTE POLTICO-LEGAL
5.3.1. A LEGISLAO REGULARIZADORA DO NEGCIO
A Lei18 que rege sobre o Tringulo de Segurana a que o chama
de equipamento Similar, conforme a Resoluo de 36 de 21 de Maio de
1988, e a mesma estabelece que o produto seja uma forma de
sinalizao de advertnc ia para os veculos que, em situao de
emergncia, est iverem imobil izados no leito virio, conforme o art. 46
do Cdigo de Trnsito Brasileiro.
5.3.2. PATENTE
Patente uma propriedade temporria, legalmente concedida
pelo Estado, sobre uma inveno ou modelo de util idade. uma forma
de reconhecimento do esforo inventivo e, por isso, garante ao seu
proprietrio direitos exclusivos sobre sua inveno. Por ser um
importante e valioso instrumento para proteger e tornar a inveno
rentvel preciso depositar o pedido de concesso junto ao Instituto
Nacional da Propriedade Industrial (INPI), responsvel pela anlise do
pedido de acordo com as regras da Lei 9.279/96. A Patente do produto
(Anexo A) devidamente regulamentada e pode ser comprovada
atravs dos seguintes dados:
Desenho Industrial: Nmero: 6.704.904-4 "Configurao
aplicada em sinalizador"
Patente de Inveno: Nmero 0.705.464-5 "Conjunto
sinalizador retrt il"
18
Legislao anexa em www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/resolucao036_98.doc
-
59
5.4. AMBIENTE TECNOLGICO
5.4.1. ROTOMOLDAGEM
Um dos processos que pode ser ut il izado para a fabrica o de
cones de sinalizao a rotomoldagem. Esse processo industrial
muito versti l e permite que diversos projetos sejam fabricados com
baixo custo a pequenas escalas de produo. Durante as etapas do
processo a velocidade de rotao, o tempo, o aquecim ento e
resfriamento so projetados e controlados.
Vrios moldes podem ser colocados em cada mquina para a
otimizao da produo. util izado um polmero pr -medido e
colocado em cada molde. Ento, o molde colocado no forno do
equipamento para um aquec imento lento e a moldagem, que ocorre
atravs do giro uniforme e simultneo em seu eixo vertical e horizontal.
Quando aquecido, o polmero preenche toda a superfcie interna do
molde de maneira uniforme sendo posteriormente resfriado e retendo
esta uniformidade na espessura projetada, dando forma ao f inal da
pea.
O processo possibil ita a existncia de uma maior resistncia ao
produto, se esta for exigida alm de permitir que a geometria da pea
contenha elementos estruturais para essa f inalidade.
Tambm podem ser incorporados ao produto insertos, alas,
cortes, superfcies planas ou complexas, detalhes de superfcies, tais
como logomarca. As paredes podem ser simples ou duplas, com seu
interior oco ou preenchido com, por exemplo, espumas de isolamento
trmico.
Comparando com a Injeo e o Sopro, este processo pode
produzir peas pequenas ou de grande geometria a um custo f inal
menor, assim como as ferramentas para esse processo possuem um
-
60
custo inferior s demais. Podem ser includas alteraes de projeto
produo de forma fcil e com um custo tambm inferior.
A tecnologia uti l izada para a produo do Kit Sinalizador da cone
o de Injeo. Dessa forma, sendo explicadas anteriormente as
diferenas entre os processos, o de Rotomoldagem representa uma
ameaa para a empresa em questo.
5.5. AMBIENTE DEMOGRFICO
A cidade de Sorocaba o terceiro municpio mais populoso do
interior paulista e o quarto mercado consumidor do estado de So
Paulo fora da regio metropolitana da capital, com um potencial de
consumo per capita da populao urbana de US$5.279,01 e, rural de
US$1.894,61 anual, segundo dados fornecido pela TARGET
Pesquisas e Servios de Marketing do SEBRAE. Segundo o relatrio
Pesquisas e Servios de Marketing do SEBRAE no estudo Brasil em
foco IPC-TARGET 2008 Sorocaba a 10 cidade do estado e a 29 do
Brasil com maior potencial de consumo. Tem proximidade com as
maiores regies metropolitanas do estado.
[]
Ilustrao 13 Mapa de So Paulo (Sorocaba x Campinas x So Paulo) Fonte - SEBRAE
-
61
o centro de abastecimento regional que atende uma regio com
mais de 3 milhes de habi tantes. considerado um dos cinco maiores
plos de desenvolvimento regional do pas. O PIB de 2005 somou R$
9.186.225.000,00 (IBGE19/2005), equivalente a 1,5% do PIB do Estado
de So Paulo e 0,56% do Pas. Quanto ao PIB per capta em 2005 era
de R$ 16.254,00. (IBGE/2005)
classif icado como o 10 municpio do Estado e o 40 do pas,
com o melhor IDH 0,828 (PNUD20).
Sorocaba registra hoje uma diversif icao econmica raramente
vista em outros municpios brasileiros, com investimentos da ordem de
3,5 bilhes de dlares, com cinco bi lhes de dlares de Produto Interno
Bruto (PIB). Suas indstrias exportam para mais de 115 pases gerando
impostos da ordem de 370 milhes de dlares por ano.
Existem em Sorocaba cerca de 1.700 indstrias instaladas,
15.300 pontos de comrcio, 9.900 prestadores de servio e 25 mil
trabalhadores autnomos. Sorocaba oferece como atrat ivo adicional s
empresas uma estrutura de qualif icao de mo-de-obra que cobre com
qualidade o nvel operacional.
Sorocaba possui uma rea de 456 Km2, sendo 249,2 Km2 de rea
urbana, tendo uma populao de aproximadamente 600.000 habitantes.
Deste total, 98,4% esto na rea urbana, que tem crescimento mdio
anual de 3,47%. Sua densidade demogrfica passou de 609 a 1211
habitantes/km2 nas lt imas duas dcadas.
Em matria da revista Exame, baseado em um estudo
encomendado Trevisan Consultoria, Sorocaba uma das melhores
cidades brasi leiras para se viver. O municpio rene aspectos tcnicos
19 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica 20
Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento o rgo da ONU que tem por mandato promover o desenvolvimento e eliminar a pobreza no mundo. Produz relatrios e estudos sobre o desenvolvimento humano sustentvel e as condies de vida das populaes, bem como executa projetos que contribuam para melhorar essas condies de vida, nos 166 pases onde possui representao. conhecido por elaborar o ndice de Desenvolvimento Humano (IDH).
-
62
considerados essenciais por executivos e diretores de empresas par a
garantir a qualidade de vida.
Est situada entre as principais rodovias paulistas, conta com
ferrovias e tambm com hidrovias e porto martimo em sua regio.
Abriga o porto seco, que facil ita a importao e exportao para
indstria e comrcio e sada para o MERCOSUL.
O quadro a seguir mostra Sorocaba, como um dos ngulos do
tringulo de cidades de maior desenvolvimento do estado de So
Paulo. Os outros dois vrt ices so formados pela capital So Paulo e
pela cidade de Campinas.
Uma infra-estrutura mais moderna, embelezada, arborizada e que
percebida por quem visita a cidade. Esta excelente forma torna
Sorocaba atrat iva a diversas grandes indstrias e com elas, inmeras
pessoas que abandonaram as grandes cidades e que podem encontrar
aqui, os produtos e servios da maioria das metrpoles, aliados a uma
excelente qualidade de vida. Estas pessoas, especialmente das classes
A e B, esto deixando So Paulo principalmente por conseqncia da
grande violncia. Por isso o surgimento dos chamados condomnios
vert icais, como por exemplo, Pateo Santa Maria, L Essence,
UperLife, entre outros.
No ambiente demogrfico destacamos os principais fatores de
maior impacto do mercado em nosso produto, como o consumo da
populao com itens de carro, nmeros de veculos , aumento no parque
industrial e crescimento de classes. O nmero de carros em circulao
uma varivel cri t ica em nosso produto, pois com o crescimento de
automveis em circulao aumenta nosso mercado, nos lt imos anos
com a facil idade de comprar um automvel aumentou, o ref lexo o
crescimento de veculos ano a ano. Abaixo est uma tabela de variao
de veculos de ano para outro (2008/2009) de nosso mercado inicial, a
cidade de Sorocaba.
-
63
Na tabela podemos destacar um aumento de veculos mesmo com
a crise que afetou as vendas nesse perodo, essa varivel surge como
uma oportunidade para nosso produto j que aumenta o mercado de
nosso produto.
Com a populao dividida em classes, torna -se mais fcil a
dist ino dos consumidores com base na renda, de modo a poder focar
melhor nosso publico alvo, as classes esto divididas em classes A, B,
C, D e E. Nos lt imos anos as classes A e B esto estabil izadas e as
que mais oscilam so as demais classes, as classes D e E esto
diminuindo e a classe C est aumentando ano a ano.
Essa varivel tambm uma oportunidade para nosso produto, j
que as classes com maior poder aquisit ivo esto aumentando,
mantendo o mercado de consumo estabil izado ou crescente.
Ilustrao 14 Distribuio da populao brasileira Fonte - IBGE
Tabela 5 Quadro comparativo: veculos em Sorocaba 2009 Fonte - DENATRAN
-
64
5.6. AMBIENTE NATURAL
Reciclagem o termo usado para a pr tica de aproveitamento de
detritos, quais se tornariam lixo, ou esto no lixo. So desviados,
coletados, separados e por f im, processados para serem usados como
matria-prima na manufatura de novos produtos.
Foi desenvolvido em 1941, pelos qumicos ingleses Whinf ield e
Dickson. um material termoplstico, signif ica que pode ser
reprocessado diversas vezes pelo mesmo ou por outros processos de
transformao. um material 100% reciclvel. Esse plstico pode ser
amolecido, fundido e remodelado, quando aquecido em temperaturas
adequadas.
Porque reciclar:
Ao reciclar materiais h uma reduo signif icat iva no volume de
lixo nos aterros sanitrios conseqentemente melhoria nos processos
de decomposio de matrias orgnicas. O PET acaba por prejudicar a
essa decomposio, pois, impermeabil iza certas camadas de lixo, no
deixando circularem gases e l quidos. Com a reciclagem do PET poupa -
Ilustrao Polietileno Tereftalato de Etileno
Fonte - www.petcentermarginal.com.br
-
65
se tambm a natureza da extrao inesgotvel de recursos, como, por
exemplo, o petrleo, pois, o plst ico um derivado.
O processo de reciclagem do PET no Brasil causa uma economia
de energia de cerca de 70%. Uma vez que esse processo em sua
maioria mecnico e requer em mdia, apenas 30% da energia que
seria necessria para a produo de um novo plst ico.
Gerao de renda e de empregos.
Reduo dos preos para produtos que tm como base materiais
reciclados.
No caso do PET de 2 litros, a relao entre o peso da garrafa
(cerca de 54g) e o contedo uma das mais favorveis entre os
descartveis. Por esse motivo torna -se rentvel sua reciclagem.
O material no pode ser transformado em adubo. Plsticos e
derivados no podem ser usados como adubo, pois no h bactria na
natureza capaz de degradar rapidamente o plst ico.
68% de todo refrigerante produzido no pas embalado em
garrafas PET.
1 kg de garrafas PET equivale: 16 garrafas de 2.5 l it ros ou
20 garrafas de 2.0 lit ros ou 24 garrafas de 1.5 litros ou 26
garrafas de 1.0 lit ros ou 36 garrafas de 600 ml. (Fonte:
TOMRA/LATASA - Reciclagem S.A)
Com isso a produo do kit cone retrt il contribu para a
diminuio de garrafas pet no meio ambiente e auxilia no processo de
logst ica reversa citado anteriormente em processos logst icos neste
trabalho acadmico.
-
66
6. ANLISE INTERNA (MICROAMBIENTE DOMSTICO)
A anlise do microambiente do mercado domstico tem por
objetivo demonstrar a sol idez da empresa no mercado nacional, o que
permite a sua insero no mercado global.
Estuda as variveis externas que podem ser monitoradas e
controladas pela administrao estratgica da empresa.
6.1. PRINCIPAIS CLIENTES
Os principais cl ientes do kit cone retrti l atualmente so duas
distribuidoras de EPIs para o mercado domstico industrial, o que
viabiliza a polt ica da empresa em relao a preo (captulo 5) onde o
preo tem mobilidade de acordo com a quantidade comprada pelo
cliente. Os dois principais clientes correspondem juntos a cerca de 50%
das vendas do produto, sendo os 55% restantes distribudos entre
algumas distribuidoras pequenas de EPI, mercado de comunicao e
brindes e mercado automotivo.
Os dois principais clientes so:
1- Nortel Suprimentos Industriais S/A
Localizao: Rua Alessandro Payaro, 755 Campinas/SP
top related