perturbaÇÃo do espectro do autismo: caracterÍsticas, avaliaÇÃo e intervenÇÃo
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m Joaquim Colôa
Perturbação do Espectro do Autismo:Características, Avaliação e Intervenção.
Câmara de Cascais - Formação26 de janeiro 2016
O termo Autismo, vem
do grego “Autros”
que significa Próprio/Eu
e como que traduz
um estado ou orientação.
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mO termo…
FOTO RETIRADA
Um distúrbio do desenvolvimento marcado por problemas severos na interação social recíproca, na comunicação e imaginação, apresentando padrões repetitivos e interesses limitados (VOLKMAR e KLIN, 2000).
O aparecimento precoce, o perfil de sintomas e a cronicidade são fortes argumentos para defender a causalidade biológica .
Defende-se que o autismo é um dos distúrbios mais fortemente genéticos (RUTTER, 2000).
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mA causalidade…
O trabalho de neuro imagem funcional tem fornecido resultados que indicam alterações numa série de regiões cerebrais altamente interligadas que comprometem de forma secundária as capacidades sócio cognitivas como a perceção de ações e sentimentos bem como as atribuições sociais, com foco nas estruturas meso temporais e meso frontais (SCHULTZ e KLIN, 2002).
Não obstante estes resultados, a ausência de marcadores biológicos presente em todos os casos e a acentuada heterogeneidade das manifestações faz com que o diagnóstico do autismo e as condições associadas ainda estão baseados nas observações da confluência de alterações comportamentais na área social, da comunicação, do jogo e da imaginação.
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mA causalidade…
•Componentes genéticos,
•Componentes bio e neuro químicos,
•Componentes relativos aperturbações psíquicas secundárias,
•Componente neurofisiológicacerebral de tipo orgânico,
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mAs mudanças no DMS V - CRITÉRIOS
Todas as crianças têm uma disfunção cerebral ainda que por vezes subtil.
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mMulticausalidade
Lobo fontalplaneamento, controle e tomada de decisão
Cerebelocoordenação motora
Sistema límbicoemoções
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mÁreas mais afetadas…
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mAs mudanças no DMS V…
Deixa de haver três domínios:
1.º domínio – Comunicação e interações sociais
Os problemas de comunicação deixam de ser encarados separadamente dos problemas de interação social.
2.º domínio – Comportamentos e interesses restritos e repetitivos
O critério de atraso ou ausência total de desenvolvimento de linguagem expressiva foi eliminado do DSM- V. Esta característica não é universal, nem específica de indivíduos com PEA
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mAs mudanças no DMS V…
A denominação Perturbação do Espectro do Autismo, que abrange:
Perturbação do autismo
Perturbação de Asperger
Perturbação desintegrativa da infância
Perturbação global ou invasiva do desenvolvimento sem outra especificação.
A Síndroma de RETT é excluída desta perturbação.
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mAs mudanças no DMS V - CRITÉRIOS
1 - Deficits clinicamente significativos e persistentes na comunicação social e nas interações sociais, manifestadas da seguinte forma:
a) Deficits expressivos na comunicação não verbal e verbal usadas para interação social;
b) Falta de reciprocidade social;
c) Incapacidade para desenvolver e manter relacionamentos de amizade apropriados para o estagio de desenvolvimento.
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mPerturbações Sociais e de Comunicação
Problemas de interação social ou emocional diferenciados que podem incluir:
a) Dificuldade em estabelecer ou manter o “pegar a vez” em conversas e interações,
b) Incapacidade em iniciar uma interação,
c) Problemas relativos à atenção compartilhada ou partilha de emoções e interesses com os outros.
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mPerturbações Sociais e de Comunicação
Problemas graves na manutenção de relações que podem envolver:
a) Completa falta de interesse em outras pessoas,
b) Dificuldades em jogar fazer de conta e envolver-se em atividades sociais apropriadas à idade,
c) Problemas de adaptação a diferentes expectativas sociais.
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mPerturbações Sociais e de Comunicação
Problemas de comunicação não verbal que pode incluir:
Contato anormal dos olhos, postura, expressões faciais, tom de voz e gestos, bem como a incapacidade em entender esses sinais não verbais de outras pessoas.
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mAs mudanças no DMS V - CRITÉRIOS
2 - Padrões de comportamento restritos e repetitivos e interesses e atividades, manifestados por pelo menos duas das seguintes formas:
a) Comportamentos motores ou verbais estereotipados, ou comportamentos sensoriais incomuns;
b) Excessiva adesão/aderência a rotinas e padrões ritualizados de comportamento;
c) Interesses restritos, fixos e intensos.
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mComportamentos repetitivos e restritos
deve apresentar pelo menos dois dos seguintes comportamentos:
a) Apego extremo a rotinas e padrões bem como resistência a mudanças nas rotinas,
b) Fala ou movimentos repetitivos,
c) Interesses intensos e restritos,
c) Dificuldade em integrar informação sensorial ou a sua forte procura ou ainda evitar comportamentos de estímulos sensoriais
Comportamento desajustado
Muita estimulação visual
Não estruturação da actividade
Explicação abstracta da actividade
Insuficiente organização do grupo na actividade
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mO que pode desencadear…
Comportamento desajustado
Não compreensão da actividade pelo aluno
Não antecipação de acontecimentos
Mudança de actividade sem pré-aviso
Ansiedade do aluno por não conseguir
concretizar a actividade
Ruído
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mO que pode desencadear…
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mAs mudanças no DMS V - CRITÉRIOS
3 - Os sintomas devem estar presentes no início da infância, mas podem não se manifestar completamente até que as solicitações sociais excedam o limite de suas capacidades.
podem ouvir todos os sons no mesmo nível podendo haver uma sobrecarga e confusão das informações auditivas.
Têm grande dificuldade em filtrar informações que não são essenciais em determinada situação (Hoekman, 2005).
Podem ser hipersensíveis a certos sons podendo tapar os ouvidos ou fazendo ruídos para bloquearem determinados sons.
Podem até parecer estarem concentrandas em algo à distância, ou "desligadas" com o objetivo de ajudar o cérebro a processar ou bloquear estímulos recebidos.
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mAUDIÇÃO…
Muitas das crianças tem um tempo de processamento da informação mais lento, isso quer dizer, que entre receber o estímulo auditivo, dar significado, codificar, enviar a resposta para os músculos e estes moverem-se para efetivar a ação, pode levar mais tempo do que estamos acostumados.
Por isso, é importante não sobrecarregar a interação com mensagens e respeitar o tempo de resposta necessário para a organização da ação.
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mAUDIÇÃO…
Estes comportamentos podem aparecer de modo diferenciado seja por informação auditiva igual ou diferente e outras vezes isso não acontecer. Seja ao longo do dia ou em dias diferentes.
A diferença de comportamento é causada pela quantidade de informações sensoriais que a criança teve ao longo do dia.
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mAUDIÇÃO…
Ter presente a diferença entre diagnóstico clínico e avaliação.
Ter presente a diferença entre categorização e avaliação.
Ter presente a diferença entre avaliação das aprendizagens e avaliação para as aprendizagens.
Ter presente a diferença entre avaliação para as aprendizagens diagnósticas, sumativas e formativas.
O objetivo central da avaliação é facilitar a intervenção mais adequada. Avaliação e intervenção são aspetos de um mesmo processo.
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mAvaliação…
Ter presente a necessidade de desenvolver uma avaliação diferencial minuciosa.
Como refere Rivière (2001) na PEA observam-se com frequência associadas caracteristicas aparentemente contraditórias.
As desarmonias desenvolvimentais e funcionais tendem a ser a norma e não a exceção. Podem por exemplo coexistir capacidades morfosintáticas excecionais com graves fragilidades pragmáticas.
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mAvaliação…
Continuidade, perseverança e presença de diversos contextos, uma vez que as peculariedades comportamentais e comunicativas podem dificultar a avaliação.
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mAvaliação…
Rivière (1997 e 2001) sublinhou que o mais correto é estabelecer primeiro uma relação lúdica, responsíva e sem ansiedade. É necessário saber escutar, perceber o seu ritmo. Por isso o melhor é desenvolver uma observação de tipo naturalista em contextos naturais.
No entanto, estabeleça limites e regras claras logo no inicio.
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mAvaliação…
A avaliação em contextos naturais diversificados é essencial porque:
Embora exista um padrão comportamental base, em muitos casos determinados contextos estimulam alguns comportamentos enquanto inibem outros.
Permite-nos conhecer com maior consistência sobre que comportamentos debe incidir a intervenção de modo a que seja mais eficaz a generalização.
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mAvaliação…
Rivière (2001) defende que se deve definir:
1 – As relações funcionais entre os comportamentos manifestados e as contigências do meio (por exemplo em que situações se produzem as “birras” e que consequências têm).
2 – As oportunidades reais de interação e aprendizagem.
3 – A perceção da aluno por parte dos que o rodeiam e os níveis de ansiedade, assimilação, sentimento de impotência, frustração e satisfação na relação.
4 – O nível de estrutura, diretividade e previsibilidade dos contextos.
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mAvaliação…
Defende-se um processo de avaliação ativo e participante com base na empatia e que provoque situações de comunicação ( palavra, entoação, gesto, imagens, …) que vá além da observação assética e impessoal.
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mAvaliação…
Dada a importância de intervenções educacionais de longo prazo, intensivas e de outro tipo de intervenções para responder às necessidades destas crianças, o autismo e as condições a ele associadas têm-se tornado um ponto central na discussão de políticas sociais, fazendo sobressair as questões de identificação precoce, estimulação precoce e a natureza e intensidade do atendimento educativo (NATIONAL RESEARCH COUNCIL, 2001).
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mA intervenção…
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Processo de aprendizagem orientado
pelas necessidades de estruturas
externas
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mAs aprendizagens…
Estruturação do
ambiente
Diminuição de
comportamentos
problemáticos
Previsibilidade do meio
INTERNO
EXTERNO
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mDa dimensão externa à dimensão interna
Estabeleça rotinas que facilitem a organização da atividade e
das interações
Mas
Ensine a quebrar rotinas
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mA intervenção…
Sem evidência e não recomendados (exemplos)
• Doman-Delacato• Lentes de Irlen• Terapia psicodinâmica• Secretina• Tratamento com quelantes• Imunoterapia• Terapia sacrocraneal• Terapias asssitidas com animais
Frágil evidência e só recomendados em estudos experimentais (exemplos)
• Integração auditiva• Psicoterapias expressias• Integração sensorial• Vitaminas e suplementos dietétiticos• Dietas várias
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m Programas de intervenção (ver revista Educação Inclusiva n.º
Evidências frágeis mas recomendadas (exemplos)
• Promoção de competências sociais• Sistemas aumentativos de comunicação• Programa TEACCH• Terapia cognitivo comportamental
Evidencia de eficacia e recomendados (exemplos)
• Programas comportamentalistas• Risperidona
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m Programas de intervenção (ver revista Educação Inclusiva n.º
Ser estruturados
A intervenção deve desenvolver-se desde um grande nível de estruturação (com diversos instrumentos e estratégias que facilitem a aprendizagem) a um nível de desestruturação programada / controlada passo a passo e de acordo com o nível de desenvolvimento por relação com os contextos naturais sociais.
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m Os programas de intervenção devem…
Ser funcionais e permitir a generalização de novas aprendizagens
A educação do aluno com autismo deve acontecer num duplo sentido: ensinar a competência, o saber e o saber fazer de modo adequado, de modo a que existe espontaneidade e generalização.
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m Os programas de intervenção devem..,
Ser evolutivos e adequados às características individuais dos alunos
Deve definir-se de forma clara os pré requisitos evolutivos e funcionais das competências a desenvolver e as capacidades a atingir.
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m Os programas de intervenção devem…
Implicar a família e restante comunidade nomeadamente escolar e devem ser precoces
As intervenções com maior éxito apelam ao envolvimento de diveros atores e à intervenção precoce.
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m Os programas de intervenção devem…
Basear-se em objetivos positivos
Os programas não devem centrar-se em eliminar comportamentos considerados inadequados mas sim criarem um potencial de competências adequadas e alternativas.
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m Os programas de intervenção devem…
Basear-se num sistema de aprendizagem com sucesso
Os apoios prestados resultam no desempenho com éxito das tarefas apresentadas. Progressivamente deve reduzir-se a intensidade dos apoios para que as tarefas sejam desenvolvidas com sucesso de forma autónoma.
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m Os programas de intervenção devem…
Ter como principal objetivo a qualidade de vida dos alunos
Este objetivo básico deve persistir através de um processo contínuo e ciclico que consiste na elaboração de uma planificação com base na dualidade presente – futuro, que melhore a vida dos alunos (educação, saude, lazer, necessidades básicas, autonomia, integração profissional, etc.)
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m Os programas de intervenção devem…
•Utilizar uma linguagem clara e objectiva – ao mesmo tempo que
fala para o grupo, certificar-se que os alunos com NEE, ouviram;
•Adaptar a actividade: introduzindo imagens, gestos; utilizando a
tutoria de um pares, etc.;
•Ajustar a participação do aluno na actividade;
•Responsabilizar o aluno por tarefas, que é capaz de concretizar;
•Impor regras e limites;
•Estimular as suas capacidades;
•Trabalhar usando a sua motivação;
•Reforçar positivamente.
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mEstratégias gerais…
Faça perguntas diretas;Faça comentários sobre ações, objetos,…;Espere e demonstre;Crie situações comunicativas;Use gestos e expressão facial de forma abundante;Reforce ou antecipe aprendizagen;
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mEstratégias gerais…
Torne-se modelo dando exemplos do que a criança deve dizer;Reduza a complexidade da linguagem;Use entoação, volume e ritmo do discurso de forma exagerada;Mantenha o contacto visual;Responda sempre (reforce)Faça da comunicação um prazer.
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mEstratégias gerais…
Teoria cognitiva comportamental
A base da ação é o modelo cognitivo-
comportamentalista, ou seja a partir da avaliação de
determinado comportamento age-se de forma
específica e “localizada” para mudar/adequar esse
comportamento.
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mA intervenção…
O foco da intervenção é colocado em teorias
desenvolvimentistas e em competências de
desenvolvimento. Exemplo: análise e mudança de
comportamentos (ABA).
Intervenções de cariz eminentemente comportamentalista
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mA intervenção…
O foco é colocado nas interações e no
desenvolvimento social e emocional. Exemplo:
intervenção no desenvolvimento de interacções (RDI).
Intervenções de cariz eminentemente desenvolvimental
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mA intervenção…
O foco é colocado na comunicação, desenvolvimento
social e desenvolvimento sensório motor. Exemplo:
Sistema de comunicação baseado na troca de imagens
(PECS), treino de integração auditiva (AIT).
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mA intervenção…
Intervenções baseadas na comunicação aumentativa
O foco da intervenção são as famílias as quais se
pretende que desenvolvam competências para
poderem intervir com os seus filhos. Exemplo:
Programa Hanen.
Intervenções centradas na família
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mA intervenção…
Musicoterapia, dramoterapia, dietas alimentares...
Outro tipo de intervenções
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mA intervenção…
FILME RETIRADO
Incorporam estratégias comportamentais e desenvolvimentais. Podem incluir aspetos sensoriais; o foco da intervenção é intervir de modo a controlar as características do espectro do autismo. Exemplo: Treatment and Education of Autistic and related Communication Handicapped Children (TEACCH).
Intervenções de tipo misto
Intervenções Mistas
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mA intervenção…
Programa criado por Eric
Schopler e colaboradores
(1971)
Resposta às necessidades dos pais de pessoas com autismo.
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mModelo TEACCH…
Análise de tarefas de modo a reduzir, o mais
possível, as ajudas do adulto.
Reforço das capacidades
Apoio, essencialmente, em inputs visuais.
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mModelo TEACCH…
Intervenção...Organização de Materiais
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FOTOS RETIRADAS
Trabalho de grupo
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mModelo TEACCH…
FOTOS RETIRADAS
Intervenção...Trabalho autónomo
FOTOS RETIRADAS
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Calendários
Horário diáriojo
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Modelo TEACCH…
Calendários
Área de transição
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mModelo TEACCH…
Calendários
Horário semanal
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mModelo TEACCH…
Áreas fortes e interesses especiais
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mModelo TEACCH…
FOTOS RETIRADAS
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mModelo TEACCH…
Princípios Gerais do Ensino Estruturado
• Compreender as características do autismo• Desenvolver um plano individualizado , centrado na família e na pessoa do aluno em vez de usar um currículo padrão• Estruturação do ambiente físico• Usar suporte visual para tornar a sequência de atividades diárias, previsível e compreensível• Usar suporte visual para tornar compreensível a tarefas individuais
TEACCH Autism Program
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mModelo TEACCH…
1.º MITO: O programa TEACCH é só para crianças
FACTO: O programa TEACCH trabalha com indivíduos de todas as idades com PEA. Por exemplo, na Universidade de Carolina o programa é utilizado em situações de vida pós escolar, como suporte em situações de emprego protegido, aconselhamento conjugal, aconselhamento e orientação profissional para estudantes universitários, pós graduações e pessoas com PEA que têm carreiras independentes.
TEACCH Autism Program
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mModelo TEACCH…
2.º MITO: O programa TEACCH é apenas para pessoas com condição de deficiência intelectual
FACTO: O programa TEACCH trabalha com indivíduos com PEA com níveis de desenvolvimento diferente, seja com condição de deficiência intelectual ou com boas competências e desempenhos acadêmicos.
TEACCH Autism Program
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mModelo TEACCH…
3.º MITO: O programa TEACCH é apenas para os alunos das unidades
FACTO: O programa TEACCHing (ensino) estruturado pode ser desenvolvido em qualquer cenário educacional, incluindo salas de aula do ensino regular, tais como música, arte bem como no refeitório, autocarros escolares e parques infantis etc.. Além disso, os serviços com base na abordagem TEACCH são usados agora com indivíduos desde a infância e ao longo dos diversos ciclos de vida.
TEACCH Autism Program
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mModelo TEACCH…
https://www.youtube.com/watch?v=vkymZzmg4jw&index=6&list=PLoLwGC18aDwxUifZyRAC96jbOu0xfivaf
A única forma de o autismo ser
modificado é pela interação com
a vida e pelo uso mais espontâneo
das suas próprias capacidades
inatas.Tustin (1990)
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joaquim.coloa@gmail.com
Tenho esta convicção…jo
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m Joaquim Colôa
Bem Hajam Bom Trabalho
Apresentação disponível em:
www.slideshare.net/jcoloawww.facebook.com/groups/244591468914345/
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