perspectivas do setor elétrico brasileiro objetivo: analisar os principais elementos que podem...

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Perspectivas do Setor Elétrico Brasileiro

Objetivo:

Analisar os principais elementos que podem ajudar na construção de perspectivas do setor elétrico brasileiro

Prof. Nivalde J. de Castro

GESEL-Instituto de Economia-UFRJ

2

Perspectivas do Setor Elétrico Brasileiro

Palestra está estruturada 5 partes (25 slides):

0 – Metodologia

1 - Modelo de Investimento Público: 1950´ - 1990

2 - Modelo de Privatização Pura - 1990-2002

3- Reestruturação Recente: 2003-2006

4- Perspectivas

GESEL-Instituto de Economia-UFRJ

3

0 – Metodologia

Partir da evolução histórica

Usar fundamentação da Economia Industrial

Fases históricas => Modelos qualitativos

Definir Padrões de Financiamento

Evitar posições ideológicas

Construir Perspectivas: olhar o futuro próximo

GESEL-Instituto de Economia-UFRJ

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1- Modelo de Investimento Público: 1950´ - 1990

• Modelo Anterior – Investimento estrangeiro

• Formação de Monopólio verticalizado

• Padrão de financiamento: tarifa ouro, empréstimo externo

• Crise: aumento da demanda e queda de rentabilidade (perda do poder de monopólio, Código de Águas)

GESEL-Instituto de Economia-UFRJ

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Modelo de Investimento Público: 1950´ - 1990

• A Crise de oferta é localizada: soluções municipais e estaduais

• Inicio da intervenção estatal - Planos de Eletrificação

• Pacto da clivagem : público + privado

• Financiamento via IEE

• Experiências estaduais são base do novo modelo

GESEL-Instituto de Economia-UFRJ

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Modelo de Investimento Público: 1950´ - 1990

• Plano de Eletrificação: 1954

• BNDES: IUEE + FFE

• Furnas: 1957

• Eletrobrás + MME

GESEL-Instituto de Economia-UFRJ

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Modelo de Investimento Público: 1950´ - 1990

Padrão de Financiamento:

Recursos externos oficiais

Tarifas + encargos

IUEE + Empréstimo Compulsório

GESEL-Instituto de Economia-UFRJ

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Crise do Modelo de Investimento Público

• Causa central é Exógena: – Crise do México 1982

• Subordinação ao ajuste macroeconômico:

– Tomada de empréstimos externos – Tarifas combatem inflação

GESEL-Instituto de Economia-UFRJ

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Crise do Modelo de Investimento Público

• Descompasso demanda (crise) com Oferta (planejamento)

• Plano de Expansão: Itaipu, Tucurui, Nuclear

• Inadimplência intra- empresas

Resultado: Desequilíbrio econômico-financeiro do SEB

GESEL-Instituto de Economia-UFRJ

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2 - Modelo de Privatização Pura: 1990 - 2002

Formulação é exógena = Neoliberalismo

Motivação: Equilibrar as Finanças Públicas(divida externa + divida interna +

inflação)

GESEL-Instituto de Economia-UFRJ

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Modelo de Privatização Pura: 1990 - 2002

Objetivos da Privatização:

Mais receita com a venda das empresas

Menos despesas com Não investimento público

GESEL-Instituto de Economia-UFRJ

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Modelo de Privatização Pura: 1990 - 2002

Gerar superávits primários

Criar oportunidades para investimentos externos no Brasil

Objetivo Macro: Estabilidade da moeda (inflação e câmbio)

GESEL-Instituto de Economia-UFRJ

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Modelo de Privatização Pura: 1990 - 2002

Proposta: privatizar tudo (pura)

Estado abre mão do planejamento

BNDES: financia privatização x novos Gw

Bloco Estatal do SE: proibido de investir

GESEL-Instituto de Economia-UFRJ

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Crise do Privatização Pura: 1990 - 2002

Perda do Planejamento como instrumento de ajuste OxD

Insuficiência dos investimentos: públicos e privados

Explosão tarifária: realismo, contratos e leilões.

GESEL-Instituto de Economia-UFRJ

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Crise do Privatização Pura: 1990 - 2002

Marco regulatório inconsistente

Padrão de financiamento indefinido

Incertezas e riscos nos Investimentos

=>Crise do Apagão

GESEL-Instituto de Economia-UFRJ

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3- Reestruturação do SEB: 2003-2006

Objetivo Central e Estrutural vinculado à estabilidade da

moeda:

Modicidade Tarifária

GESEL-Instituto de Economia-UFRJ

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Reestruturação do SEB: 2003-2006

• Planejamento do Estado e não do mercado

• Ampliação da capacidade instalada: por leilão de unidade produtiva

• Investimento das Empresas Estatais permitido, mas restringido

• Contratos de longo prazo

• Equilíbrio entre oferta e demanda

GESEL-Instituto de Economia-UFRJ

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Reestruturação do SEB: 2003-2006

Novo Padrão de Financiamento:

– BNDES (ver slides de Nelson Siffert)

– Debêntures (ver tabela)

– Fundo de Recebíveis (ver tabela)

– Mercado de Ações ( slides Elbia p 38)

GESEL-Instituto de Economia-UFRJ

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Reestruturação do SEB: 2003-2006• Marco Regulatório consolidado

• Equilíbrio econ. – financeiro

• Leilões consolidados

• Aumento da oferta de financiamento interno

• Risco setorial reduzindo

GESEL-Instituto de Economia-UFRJ

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Reestruturação do SEB: 2003-2006

Variáveis Macroeconômicas favoráveis:

- inflação, câmbio, juros e contas externas

- PIB com crescimento sustentado

GESEL-Instituto de Economia-UFRJ

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4- Perspectivas do SEB

Meta de 5 % do PIB força novo papel das empresas públicas:

- Contribuir para equilíbrio da oferta e demanda de EE

- Aumentar o Investimento Público e FBKF (ver Tabela)

GESEL-Instituto de Economia-UFRJ

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Perspectivas do SEB

Empresas Públicas:

• Serem liberadas das restrições aos investimentos

• Acesso pleno ao BNDES

• Acesso a recursos externos (volume e prazos)

• Governança Corporativa

GESEL-Instituto de Economia-UFRJ

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Perspectivas do SEBPapel estratégico das Empresas Públicas:

• Enfrentar a questão ambiental

• Equilíbrio frente à crise mundial de energia

• Ser instrumento de políticas setoriais, sem arcar com prejuízos

• Enfrentar a concorrência derivada da concentração do SE (holdings)

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Perspectivas do SEB

Papel e Função estratégica das Empresas Públicas:

Ser fator de estabilidade e sustentação do desenvolvimento

do Setor Elétrico

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Perspectivas do SEB Estes condicionantes, características e

perspectivas indicam bases de novo modelo:

- Modelo de Parcerias Estratégicas entre Empresas Públicas e Privadas (Madeira, LLT)

- Modelo de Parcerias entre Empresas Públicas e Privadas (Light)

- Modelo de Investimento Público e Privado

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