perfis comportamentais dos imigrantes digitais€¦ · nativos e imigrantes 70% nas últimas...
Post on 02-Dec-2020
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PERFIS COMPORTAMENTAIS DOS IMIGRANTES DIGITAIS
WAKE INSIGHTS
Refugiados, colonizadores ou naturalizados – quem são os imigrantes digitais e como lidar com o desafio de inclusão desses públicos?
Os imigrantes digitais formam um grande grupo de pessoas frequentemente ignoradas nas estratégias das empresas, preocupadas em direcionar seu foco aos nativos digitais. Este estudo apresenta quem são essas pessoas e quais são os filtros para inclusão e comunicação com esse fluxo migratório. Como
podemos fazer uma transição mais fluida, e evitar a exclusão digital?
Nativos e imigrantes
70%
Nas últimas décadas, a transformação digital se tornou a menina dos olhos das
diretorias corporativas e foi alçada ao topo dos planos estratégicos definidos
nos altos escalões. O desejo não é apenas conquistar os nativos digitais, mas
também manter no radar a fatia dos consumidores nascidos pré-explosão da
internet – os imigrantes digitais.
Mas parece que algo não saiu como o planejado.
das empresas falham em suas estratégias de
transformação digital de maneira recorrente.
Fonte: McKinsey, “Companhias que não se transformam enfrentam mais chances de sumirem”, 2018
Nativos e imigrantes
Entre o desejo dessa Transformação com T maiúsculo e o alcance de
resultados concretos, falta de planejamento e decisões equivocadas
marcaram as trajetórias de diversas empresas, mas não só: um ponto
cego acabou deixando de lado este grande e importante grupo de
consumidores conhecidos como imigrantes digitais.
A imigração aqui não se dá entre territórios, mas entre tempos: os
imigrantes digitais carregam na memória um antes e depois das
transformações do digital. Nesse processo, a mudança muitas vezes
foi tão disruptiva que chegou a ser alienante – onde deveria ter
existindo transição houve simplesmente exclusão.
Nativos e imigrantes
O pesquisador e educador Marc Prensky popularizou os termos
“nativo digital” e “imigrante digital” no início dos anos 2000.
Os jovens nos anos 1990, que marcaram o início da Revolução Digital, eram
falantes nativos da língua computadores, videogames e da internet.
Já as pessoas nascidas fora desse mundo digital – eram os imigrantes
digitais, que carregavam consigo um “sotaque”, uma marca desse passado
anterior ao aprendizado dessa nova língua.
100 milhõesde brasileiros economicamente ativos são imigrantes digitais
Fonte: IBGE
A partir de um recorte etário, quase metade da população brasileira
é imigrante digital. Com o passar do tempo, os imigrantes tendem a
crescer ou a envelhecer – quanto mais velhos, mais resistentes
serão às novas tecnologias.
Nativos e imigrantes
Os imigrantes digitais já são a maioria da população.
90+85-8980-8475-7970-7465-6960-6455-5950-5445-4940-4435-3930-3425-2920-2415-1910-14
5-90-4
mulhereshomens
0,0 0,02,5 2,55,0 5,07,5 7,5
Nativos e imigrantes
Pirâmide etária 2010 – 2060
O mercado está habituado a falar de nativos e com nativos. Nesse contexto,
as empresas nativas digitais também são minoria, mas são elas que estão
provocando as empresas imigrantes digitais a reverem suas estratégias.
De olho nessa movimentação, as empresas imigrantes se tornam sedentas
pela transformação digital, tanto pelo desejo de serem percebidas como
inovadoras, como pelo medo de extinção. Ao evitar a todo custo ficar para
trás, apela-se para transformações não planejadas que desconsideram o
contexto em que estão navegando e ignorando o valor da adaptação do
cliente interno que vai trabalhar com o digital.
Como imigrantes, eles necessitam de tradução.
Nativos e imigrantes
A questão em jogo não é abolir a transformação digital e a
adequação às novidades tecnológicas. O ponto central é como
isso é feito e quem está sendo deixado de lado.
Educar é preciso
Essa disrupção tem causado inadequações dos dois lados: os imigrantes digitais
não romperam do dia para a noite com seus hábitos e sua forma de ler o mundo,
e as empresas nativas digitais não consideraram a (co)existência desses hábitos
junto às novas formas de atendimento e entendimento dos consumidores.
TransformaçãoDigital
Transição DigitalEducação Digital
>
Educar é preciso
Também pesa o entendimento do que significa o choque geracional
dentro e fora das organizações. Nunca antes tantas gerações diferentes
conviveram lado a lado nas mesmas empresas como agora.
definição de um grupo de pessoas que nasceram aproximadamente no
mesmo tempo e no mesmo lugar, que por conta disto compartilham as
mesmas características, preferências e valores (mindset similar).
Geração:
Fonte: Pew Research Center
Gerações e Comportamentos
Educar é preciso
Gen X
Gen ZSilentBoomers Millennials
1920 1940
1928 - 1945 1946 - 1964 1965 - 1980 1980 - 1996 1997
1960 1980 2000 2020
*Considerando-se o recorte de 100 milhões de pessoas mencionado no início.Fonte: IBGE
Boomers Gen X Millennials Gen Z
7.819 mi 40.229 mi 54.728 mi 2.421 mi
Pessoas economicamente ativas*
Educar é preciso
Boomers Gen X Millennials Gen Z
7.819 mi 40.229 mi 54.728 mi 2.421 mi
Pessoas ecoDestes, potencialmente encontram-se
entre os imigrantes digitais:nomicamente ativas*
Educar é preciso
São os comportamentos que determinam a relação de cada
perfil com a digitalização.
Os perfis de imigrantes não se fecham na divisão geracional.
Tudo depende do contexto de vida.
Perfis comportamentais são:
Comportamento imigrante
Dentro do grupo dos imigrantes digitais, há uma pluralidade não somente
geracional, como também comportamental.
Refugiado Colonizador Naturalizado Nativo
imigrantes digitais
Comportamento imigrante
Nativo
Perfil
Comportamento imigrante
Naturalizado
Perfil
Comportamento imigrante
Colonizador
Perfil
Comportamento imigrante
Refugiado
Perfil
O desafio para as empresas é criar uma experiência digital
mais assertiva, menos excludente e agregar mais pessoas.
Para isso, é necessário partir de algumas provocações cruciais:
Provocando mudanças
Os imigrantes digitais, sejam eles refugiados, colonizadores ou naturalizados,
formam um grande grupo de pessoas frequentemente ignoradas nas
estratégias de transformação digital.
Entender o cliente
(interno e externo)1. Educar usuário e
colaboradores2. Promover
familiaridade 3.Oferecer diversidade
de canais4. Pertencer a um
ecossistema.5.
A TECNOLOGIA É EXPONENCIAL; O SER HUMANO, NÃO. AS
EMPRESAS NÃO DEVEM DIGITALIZAR TODA SUA
COMUNICAÇÃO E INTERAÇÃO COM CLIENTES,
COLABORADORES E COM ELA MESMA. A SAÍDA, PORTANTO,
NÃO É A UNIFICAÇÃO, MAS A DIVERSIFICAÇÃO.
FONTE: WAKE INSIGHTS, 2019
gente.globosat .com.br/ imigrantes-digi tais
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