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PLANO ESTADUAL DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DO MARANHÃO
PEGRS MA
Versão Preliminar para Consulta Pública
Maranhão, março de 2012.
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Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão – SEMA Carlos Victor Guterres Mendes - Secretário Estadual de Meio Ambiente do Maranhão Equipe Técnica Antonio César Carneiro Diego Santos Mendes Eliane Abreu Alhadef Hulgo Rocha e Silva Laís Morais Rego Silva Maria Lucia Reis Ribeiro Rafaella Jacob Ferreira Leite Comunicação: Maina Maciel Mendonça Elabore Assessoria Estratégica em Meio Ambiente – e.labore Equipe Técnica Aquiles Araújo de Mattos Beth Fernandes Eduardo de Souza Martins Eneida Schiavon Lourenço José Roberto Alves Corrêa Vivar Saneamento e Meio Ambiente Ltda - VIVAR Equipe Técnica América Eleuthério Soares Carlos Renato C. Rocha Danielle Eleuthério Noronha Raoni Ramos Rabelo Sheilla Germano Coelho
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APRESENTAÇÃO Este plano foi elaborado visando ao atendimento do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Trata-se de versão preliminar e poderá ser necessária a revisão de alguns dados aqui considerados, visto que o Plano Nacional de Resíduos Sólidos está em fase de elaboração final e a compatibilidade entre os dois deverá ser mantida. Esta versão preliminar do Plano Estadual de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PERGS), contendo o diagnóstico dos resíduos sólidos gerados no Maranhão, será apresentada à comunidade em quatro audiências públicas, em diferentes regiões do Estado, para a coleta de sugestões referentes às diretrizes e estratégias a serem adotadas. A participação de forma ativa da comunidade na discussão das diretrizes, estratégias e metas necessárias é importante para garantir para a efetiva implantação do Plano Estadual de Resíduos sólidos na sua totalidade. Este documento ficará disponível também na Internet, na página da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão - Sema -, para receber contribuições de todos, mesmo aqueles que não poderão estar presentes às audiências públicas. Para a elaboração do diagnóstico do Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Maranhão foram realizados levantamentos e análises dos diversos tipos de resíduos, do modo de geração, formas de acondicionamento na origem, coleta, transporte, processamento, recuperação e disposição finais utilizados atualmente. O Diagnóstico dos resíduos sólidos urbanos do Maranhão foi realizado com a aplicação de questionários para levantamento das informações municipais, pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, e com as informações disponibilizadas pelo Ministério Público Estadual. Assim foi possível a obtenção de dados sobre a gestão dos resíduos sólidos de cerca de 70% dos municípios maranhenses. .
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SÚMARIO 1. Diagnóstico dos Resíduos Sólidos do Estado do Maranhão ............................. 11 1.1 Resíduos Sólidos Urbanos ............................................................................. 11 1.2 Resíduos da Construção Civil ........................................................................ 36 1.3 Resíduos com Logística Reversa Obrigatória ................................................ 43 1.4 Resíduos Sólidos Industriais .......................................................................... 49 1.5 Resíduos Sólidos do Transporte Aéreo e Aquaviário .................................... 56 1.5.1 Resíduos de Aeroportos ...................................................................................... 56 1.5.2 Resíduos de Portos ............................................................................................. 56 1.6 Resíduos Sólidos do Transporte Rodoviário e Ferroviário ............................. 63 1.6.1 Transporte Rodoviário ......................................................................................... 63 1.6.2 Transporte Ferroviário ......................................................................................... 64 1.7 Resíduos de Serviços de Saúde .................................................................... 67 1.8 Catadores ....................................................................................................... 75 1.9 Resíduos Sólidos da Mineração ..................................................................... 82 1.10 Resíduos Sólidos Agrossilvopastoris I (orgânicos) ........................................ 88 1.11 Resíduos Sólidos Agrossilvopastoris II (inorgânicos) .................................... 93 1.12 Educação Ambiental .................................................................................... 102 1.13 Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos .. 103 2. Diretrizes e Estratégias. ............................................................................. 105 2.1 Resíduos Sólidos Urbanos ........................................................................... 105 2.1.1 Redução da Geração de Resíduos Sólidos Urbanos ................................... 105 2.1.2 Redução dos Resíduos Sólidos Urbanos Secos dispostos em aterros sanitários e Inclusão de Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis. ........... 106 2.1.3 Redução de Resíduos Sólidos Urbanos úmidos dispostos em aterros sanitários, tratamento e recuperação de Gases em aterros sanitários. ..................... 108 2.1.4 Disposição Final Ambientalmente Adequada de Rejeitos ............................ 109 2.2 Qualificação da Gestão dos Resíduos Sólidos ............................................ 110 2.3 Resíduos de Serviços de Saúde .................................................................. 111 2.4 Portos, Aeroportos e Passagens de Fronteiras ........................................... 112 2.5 Resíduos Industriais ..................................................................................... 112 2.6 Resíduos de Mineração ............................................................................... 114 2.7 Resíduos Agrossilvopastoris ........................................................................ 114 3. Metas ........................................................................................................... 120 3.1.1. Disposição Final Ambientalmente Adequada de Rejeitos ................................ 120 3.1.2. Redução dos Resíduos Recicláveis Secos Dispostos em Aterros e Inclusão de Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis ................................................... 122 3.1.3. Redução dos Resíduos Sólidos Úmidos em Aterros e Recuperação de Gases de Aterros ..................................................................................................................... 124 3.2 Qualificação da Gestão dos Resíduos Sólidos ..................................................... 127 3.3 Resíduos de Serviços de Saúde .......................................................................... 128 3.4 Resíduos de Portos, Aeroportos e Passagens de Fronteiras ............................... 130 3.5 Resíduos Industriais ..................................................................................... 131 3.6 Resíduos Agrossilvopastoris ........................................................................ 132 3.7 Resíduos da Mineração ............................................................................... 132 3.8 Resíduos da Construção Civil (RCC) ........................................................... 135 RELAÇÃO DE FIGURAS, TABELAS E QUADROS. FIGURAS
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Figura 1 - Municípios participantes das pesquisas sobre RS do Maranhão. .................. 12 Figura 2 - Percentual de municípios participantes da amostra geral. .............................. 12 Figura 3 - Mapa de divisão das mesorregiões do Maranhão. ........................................... 13 Figura 4 – Quantidade de Resíduos Sólidos Urbanos, e percentual do total gerado no Brasil. .......................................................................................................................................... 14 Figura 5 - Percentual de população atendida quanto à coleta de Resíduos Sólidos Urbanos...................................................................................................................................... 16 Figura 6 - Número de municípios com serviço de coleta e quantidade de RSU coletado por dia. ....................................................................................................................................... 17 Figura 7 - Quantidade total de Resíduos Sólidos Urbanos coletados. ............................ 18 Figura 8 - Quantidade de caminhões utilizados no serviço de manejo de resíduos sólidos – Maranhão. ................................................................................................................. 19 Figura 9 - Número de municípios por equipamentos utilizados na coleta tradicional de RSU. ........................................................................................................................................... 20 Figura 10 - Municípios que informaram a existência de coleta seletiva. ......................... 21 Figura 11 - Número de municípios Maranhenses, por tipo de material potencialmente reciclável recolhido. .................................................................................................................. 22 Figura 12 - Número de municípios por forma de execução da coleta seletiva. .............. 23 Figura 13 - Gráfico da quantidade de materiais recuperados/triados nos municípios informantes, por tipo de material reciclável (t/ano). ............................................................ 24 Figura 14 - Número de municípios por natureza dos resíduos encaminhados para as unidades de processamento ou tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos. .................. 25 Figura 15 - Municípios que informaram o tipo da unidade de disposição final de Resíduos Sólidos Urbanos. .................................................................................................... 26 Figura 16 - Comparativo do destino dos RSU domésticos gerados no Brasil, Nordeste e Maranhão. .............................................................................................................................. 27 Figura 17 - Comparativo Brasil, Nordeste e Maranhão, com número de municípios e forma de execução do serviço de manejo de RSU. ............................................................ 28 Figura 18 - Número de municípios por existência de licença ambiental da unidade de gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos. ................................................................... 29 Figura 19 - Número de municípios por operador da unidade de Gerenciamento de RSU. ........................................................................................................................................... 29 Figura 20 – Levantamento do número de questionários do Ministério Público respondidos pelas Prefeituras do Estado do Maranhão (2010). ....................................... 38 Figura 21 – Levantamento do número de questionários da SEMA respondidos pelas Prefeituras do Estado do Maranhão (2012). ........................................................................ 39 Figura 22 - Entidade responsável pela coleta dos resíduos da construção civil – RCC dos 113 municípios do estado do Maranhão. ...................................................................... 39 Figura 23 - Cobrança diferenciada realizada para a coleta dos resíduos da construção civil – RCC dos 113 municípios do estado do Maranhão. ................................................. 40 Figura 24 - Disposição final dos resíduos da construção civil – RCC nos 113 municípios do estado do Maranhão. ..................................................................................... 40
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Figura 25 - Coleta diferenciada dos resíduos da construção civil – RCC, realizada pela Prefeitura ou Serviço de Limpeza Urbana - SLU nos 58 municípios do estado do Maranhão. .................................................................................................................................. 41 Figura 26 - Cobrança diferenciada realizada para a coleta dos resíduos da construção civil – RCC dos 58 municípios do estado do Maranhão ..................................................... 42 Figura 27 - Existência de empresas especializadas (caçambeiros) que prestam serviço de coleta de resíduos da construção civil - RCD nos 58 municípios do estado do Maranhão. .................................................................................................................................. 42 Figura 28 – Comparativo do Manejo de pilhas e baterias ................................................. 45 Figura 29 – Coleta de óleo lubrificante no Brasil. Série 1: ano 2000, Série 2: ano 2008 ..................................................................................................................................................... 47 Figura 30 – Tratamento dos resíduos industriais – Brasil (2006 e 2007). ....................... 53 Figura 31 - Destinação dada aos Resíduos Industriais. ABRELPE 2006. ...................... 54 Figura 32 - Tratamento dado aos Resíduos Industriais. ABRELPE 2006. ...................... 54 Figura 33 - Evolução da movimentação de cargas, por natureza e total – 1998-2010 . 59 Figura 34 – Malha viária do estado do Maranhão ............................................................... 63 Figura 35 – Modelo de gestão dos resíduos da EFC ......................................................... 64 Figura 36 - Mapa ilustrativo da localização do empreendimento em escala governamental e municipal. .................................................................................................... 65 Figura 37 – Levantamento do número de questionários do Ministério Público respondidos pelas Prefeituras do Estado do Maranhão (2010). ....................................... 69 Figura 38 - Entidade responsável pela coleta de resíduos de serviços de saúde nos 113 municípios do Estado do Maranhão. ............................................................................. 70 Figura 39 - Cobrança diferenciada para coleta dos resíduos de serviços de saúde em 113 municípios do estado do Maranhão. .............................................................................. 71 Figura 40 – Levantamento do número de questionários da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais - SEMA - respondidos pelas Prefeituras do Estado do Maranhão (2012). ............................................................................................................... 71 Figura 41 - Coleta diferenciada de resíduos sólidos dos serviços de saúde executada pela Prefeitura, pelo próprio gerador ou outro executor (58 municípios) ........................ 72 Figura 42 - Destinação final dos resíduos dos serviços de saúde - Maranhão (58 municípios) ................................................................................................................................ 73 Figura 43 – Número de catadores ligados a cooperativas ou associações. ................... 76 Figura 44 - Existência de catadores no município .............................................................. 77 Figura 45 - Situação de conhecimento da entidade pública em relação à atuação catadores dos nas unidades de disposição de resíduos no solo. .................................... 78 Figura 46 – Existência de trabaho social de apoio aos catadores nos municípios do Maranhão. .................................................................................................................................. 78 Figura 47 - Empresas Mineradoras no Brasil, por região, ano base 2010. ..................... 82 Figura 48 - Percentagem do mercado consumidor dos produtos brutos, 2005. ............ 84 Figura 49 - Percentagem do mercado consumidor dos produtos beneficiados, 2005. . 84 Figura 50 - Principais destinos de resíduos Dentro da Mineração(DM), segundo o Invetário Estadual de Residuos da Mineraçao de Minas/2010. ........................................ 86
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Figura 51 - Destinação final das embalagens de agrotóxicos no Maranhão segundo dados do IPEV/2011 ................................................................................................................ 94 Figura 52 - Produção agrícola segundo produtos , do Maranhão. ................................... 96 Figura 53 - Porcentagem do mercado total de produtos veterinários para a bovinocultura FONTE: Elaborado a partir de dados SIDAM/2004 ................................... 98 TABELAS Tabela 1 - Coleta e geração de Resíduos Sólidos Urbanos no estado do Maranhão. . 14 Tabela 2 - Resíduos Sólidos Urbanos gerados na região Nordeste e no Brasil. ......... 14 Tabela 3 - População atendida quanto à coleta de Resíduos Sólidos Urbanos no Maranhão. ..................................................................................................................... 15 Tabela 4 - Municípios com serviço de coleta de resíduos sólidos domiciliares e/ou públicos, por quantidade diária coletada, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação. ............................................................................................................... 16 Tabela 5 - Quantidade total de Resíduos Sólidos Urbanos coletado. .......................... 18 Tabela 6 - Quantidade de caminhões utilizados no serviço de manejo de resíduos sólidos, por tipo de caminhão, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação – 2008. ........................................................................................................ 19 Tabela 7 - Municípios com serviço de coleta seletiva, por tipo de material recolhido, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação – 2008. .......................... 21 Tabela 8 - Municípios, total e com manejo de resíduos sólidos com participação de catadores nas ações de coleta seletiva, por forma de participação, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação – 2008. .............................................. 22 Tabela 9 - Material recuperado/triado, por tipo. ............................................................ 23 Tabela 10 - Municípios, total e com serviço de coleta seletiva, com indicação do principal receptor final da coleta seletiva, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação – 2008. ................................................................................................... 24 Tabela 11 - Municípios, total e com disposição de resíduos sólidos no solo do próprio município, por característica do principal local utilizado, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação – 2008. ........................................................................... 26 Tabela 12 - Destino do Resíduos Sólidos Urbanos doméstico gerado. ....................... 27 Tabela 13 - Municípios, total e com serviço de manejo de resíduos sólidos, por forma de execução do serviço, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 2008 .............................................................................................................................. 28 Tabela 14 - Estimativa dos benefícios ambientais gerados pela reciclagem. .............. 30 Tabela 15 - Indicadores gerais sobre despesas com manejo de Resíduos Sólidos Urbanos no estado do Maranhão. ................................................................................ 31 Tabela 16 - Informações sobre despesas, segundo o tipo de serviço realizado. ......... 32 Tabela 18 - Quantidade de Resíduos da Construção Civil coletados .......................... 36 Tabela 18 – Movimento Operacional – Aeroporto Marechal Cunha ............................. 56 Tabela 19 – Evolução da movimentação de cargas, por natureza e total – 1998-2010 ...................................................................................................................................... 58 Tabela 20 – Carga desembarcada nos terminais de uso privativo, na navegação de longo curso, por natureza - 2010 .................................................................................. 59 Tabela 21 – Movimentação total de cargas nos portos organizados, por natureza – 2010. ............................................................................................................................. 60 Tabela 23 – Malha rodoviária – Estado do Maranhão .................................................. 63 Tabela 23 – Entidade responsável pela coleta de resíduos de serviços de saúde ...... 70 Tabela 24 - Coleta diferenciada de resíduos sólidos dos serviços de saúde executada pela Prefeitura, pelo próprio gerador ou outro executor. (58 municípios) .................... 72
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Tabela 25 – Quantidade de resíduos de serviços de saúde gerados em 13 munícipios do estado do Maranhão. ............................................................................................... 73 Tabela 27 - Municípios, total e com manejo de resíduos sólidos, por situação de conhecimento da entidade pública em relação à atuação de catadores nas unidades de disposição de resíduos no solo, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação – 2008. ........................................................................................................ 77 Tabela 28 - Produção bruta e beneficiada de minério no estado do Maranhão ........... 83 Tabela 29 - Mercado consumidor dos produtos brutos, produzidos no Maranhão , 2005. ............................................................................................................................. 83 Tabela 30 - Mercado Consumidor dos produtos beneficiados, produzidos no Maranhão, 2005. ........................................................................................................... 83 Tabela 31 - Principais tipos de atividades extrativistas, segundo Inventário de Resíduos sólidos da Mineração ano base 2010. .......................................................... 85 Tabela 32 - Levantamento dos dez resíduos mais gerados na tipologia A-01 ............. 85 Tabela 33 -Levantamento dos dez resíduos mais gerados na tipologia A-02 .............. 85 Tabela 34 - Levantamento dos dez resíduos mais gerados na tipologia A-05 ............. 86 Tabela 34 - Dados das culturas permanentes e temporárias e a geração de resíduos para o Estado do Maranhão, ano base 2010. .............................................................. 89 Tabela 35 - Potencial energético de resíduos das principais culturas maranhenses no ano de 2010. ................................................................................................................. 89 Tabela 36 - Rebanho efetivo das principais criações no Brasil e regiões. ................... 90 Tabela 37 - Produção diária de resíduos líquidos e estercos de diversos animais. ..... 90 Tabela 38 - Produção de madeira provinda da silvicultura e extrativismo. .................. 91 Tabela 39 - Geração de resíduo da cadeia florestal (colheita e processamento mecânico), ano base 2010. .......................................................................................... 91 Tabela 40 - Produção agrícola e área plantada, segundo os produtos agrícolas - 2010 ...................................................................................................................................... 95 Tabela 41 - Efetivo do rebanho bovino – IBGE/2010 ................................................... 97 Tabela 42 - Efetivo de galináceos, Ano base 2010 ...................................................... 97 Tabela 43 – Mercado de produtos veterinários por espécie. ........................................ 97 Tabela 44 - Mercado Total de produtos veterinários para bovinocultura – Brasil 2004 98 Tabela 45 - População residente, por situação do domicílio - 2010 ............................. 99 Tabela 46 - Distribuição percentual de moradores em domicílios particulares permanentes por tipo de destino do lixo e situação do domicílio. ................................ 99 Tabela 48 - Destinação dos RSD em propriedades rurais por estado. ........................ 99 QUADROS Quadro 1 - Municípios, total e com serviço de manejo de resíduos de construção e demolição, por existência e tipo de processamento dos resíduos, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação – 2008 ............................................................. 37 Quadro 2 - Municípios, total e com serviço de manejo de resíduos de construção e demolição, por forma de disposição dos resíduos no solo, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação – 2008. ............................................................ 37 Quadro 3 - Municípios, total e com serviço de manejo de pilhas e baterias, por tipo de processamento dos resíduos, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 2008 ......................................................................................................... 44 Quadro 4 - Municípios, total e com serviço de manejo de pilhas e baterias, por forma de disposição do material no solo, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação – 2008 ......................................................................................................... 45
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Quadro 5 - Municípios, total e que exercem controle sobre o manejo de resíduos especiais realizado por terceiros, por tipo de resíduo, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação (2008) – Lâmpadas Fluorescentes ................................... 46 Quadro 6 - Comercialização dos materiais recuperados por meio da reciclagem de lâmpadas fluorescentes ................................................................................................ 46 Quadro 7 – Coleta de resíduos especiais no Estado no Maranhão – SNIS 2009 ........ 47 Quadro 8 – Tipos de Industriais .................................................................................... 49 Quadro 9 – Principais Industriais e Número de Funcionários ...................................... 50 Quadro 10 - Unidades Locais e Respectivas Pessoal Ocupadas, segundo Categorias de Uso e Atividades Selecionadas Indústria Estado do Maranhão, Aglomeração Urbana de São Luís e Demais Regiões do Estado do Maranhão -1999. ..................... 51 Quadro 11 - Municípios com coleta de resíduos sólidos industriais perigosos e/ou não inertes, por frequência da coleta e quantidade dos resíduos sólidos industriais perigosos e/ou não inertes coletados, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 2008 ......................................................................................................... 51 Quadro 12 - Municípios, total e com coleta e/ou recebimento de resíduos sólidos industriais perigosos e/ou não inertes, por existência e tipo de processamento dos resíduos, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 2008. ........... 52 Quadro 13 – Portos públicos e terminais privativos – Implementação de Arrendamento ...................................................................................................................................... 57 Quadro 14 - Municípios, total e que exercem controle sobre o manejo de resíduos especiais realizados por terceiros, por tipo de resíduo, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 2008 ............................................................................... 68 Quadro 15 - Municípios com coleta e/ou recebimento de resíduos sólidos de serviços de saúde sépticos, por existência e tipo de processamento dos resíduos sólidos de serviços de saúde sépticos, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 2008. ........................................................................................................ 68 Quadro 16 - Municípios, total e com coleta e/ou recebimento de resíduos sólidos de serviços de saúde sépticos, e existência no município de local (is) para disposição no solo dos resíduos sólidos de serviços de saúde sépticos, por forma de disposição no solo, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 2008 ................... 69
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO
ESTADO DO MARANHÃO
Capítulo 1
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1. Diagnóstico dos Resíduos Sólidos do Estado do Maranhão 1.1 Resíduos Sólidos Urbanos Este trabalho apresenta a situação da gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos (Resíduos Sólidos Urbanos) no estado do Maranhão, de forma a gerar subsídios para a elaboração do Plano Estadual de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PEGRS). Todo o contexto foi estruturado seguindo o ciclo dos resíduos sólidos: geração, coleta (tradicional e seletiva), tratamento e disposição final. Posteriormente, foi feita uma breve análise dos aspectos econômicos da gestão de Resíduos Sólidos Urbanos. O diagnóstico consiste no levantamento e agrupamento das informações sobre geração e o manejo de Resíduos Sólidos Urbanos no Maranhão. Buscou-se identificar dados sobre a geração de Resíduos Sólidos Urbanos no território estadual, bem como informações relativas à coleta, ao tratamento e a disposição final, agrupadas por mesorregiões e municípios. O trabalhado foi elaborado inicialmente a partir de informações secundárias do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), da Pesquisa Nacional de Saneamento (PNSB), da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), e alguns dados do Relatório Indicadores de Desenvolvimento Social (IDS). Deve-se atentar para o fato de que esses estudos nem sempre utilizam a mesma metodologia (frequência, escolha da amostra e divisão das categorias). Em um segundo momento, foram tratados os dados primários, oriundos de questionários respondidos pelos municípios maranhenses. Utilizaram-se questionários fornecidos pelo Ministério Público do Maranhão, com ano de referência 2010, e foram tabulados dados dos questionários de 113 municípios, o que corresponde a um universo de aproximadamente 52% do total de municípios. Foram utilizados também dados dos questionários elaborados pela Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão (SEMA-MA) em 2011, denominados questionários SEMA. Foram tabulados dados dos questionários de 58 municípios maranhenses que responderam o questionário, o que corresponde a um universo de aproximadamente 27% do total de municípios. Para que o universo de municípios estudados seja o mais representativo possível, optou-se em utilizar os questionários respondidos das duas pesquisas – MP e SEMA – de forma complementar. Para a unificação dos dados, quando o município respondeu os dois questionários, foram descartados os dados do MP (2010), e acatados os dados da SEMA (2011), por se tratar de dados mais recentes. A figura 1 apresenta o número de municípios que responderam as pesquisas.
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Para fins estatísticos o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) criou uma subdivisão dos estados brasileiros que congrega diversos municípios de uma área geográfica com similaridades econômicas e sociais, as denominadas Mesorregiões. O estado do Maranhão foi dividido em 5 mesorregiões: Mesorregião 1 (Centro maranhense); Mesorregião 2 (Leste maranhense); Mesorregião 3 (Norte maranhense); Mesorregião 4 (Oeste maranhense); Mesorregião 5 (Sul maranhense), conforme a figura apresentada a seguir.
Figura 3 - Mapa de divisão das mesorregiões do Maranhão. Fonte: Wikipédia (2011). O Maranhão é constituído de 217 municípios, sendo 42 localizados na mesorregião 1; 44 na mesorregião 2; 60 na mesorregião 3; 52 na mesorregião 4; e 19 na mesorregião 5. A maior parte da população (40%) está localizada na região da capital São Luiz (Mesorregião 3), segundo o censo do IBGE (2010). Desta forma, os municípios foram agrupados por mesorregião de acordo com a divisão proposta pelo IBGE, para algumas abordagens que se fizeram necessárias. Os dados foram contabilizados e transformados em tabelas e gráficos para as análises e comentários. Como não foi possível a obtenção de dados primários relativos à geração de Resíduos Sólidos Urbanos no estado, optou-se em utilizar dados secundários quanto ao volume de Resíduos Sólidos Urbanos gerado no estado. O estado do Maranhão teve no ano de 2010 uma geração estimada de 5.733 toneladas por dia de Resíduos Sólidos Urbanos, o que corresponde a uma geração de 2.092.545 toneladas de Resíduos Sólidos Urbanos por ano no estado.
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8/1,152
os sólidos no
idade de Rbém o pere nas tabela
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Resíduos S
Panorama do
Ma(t/dia) 5
2
5.
RSU no Maraual com relaç
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0,918
o Brasil - Abr
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População U
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160.87
o Brasil - Abr
Resíduos Sócentual comas 1 e 2.
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Sólidos Urb
os Resíduos
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.733
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ão de Resndo o Panoe Empresa
Urbanos no lidos dos por
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ReUrb
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região Nord
rbana (hab)
6.895
9.708
elpe (2010).
ólidos Urbam relação
m geradas 5o no país, ee a 25,7% d
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Nordeste50.04525,7%
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Resíduos Sólidos Urban
(t/dia)
50.045
195.090
anos geradaà geração
5.733 tonelae na região do total.
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Brasil - Abre
Brasil195.09100,0%
195.090
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Maranhão. s os
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5.733
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14
os no ólidos ica e
uos rbanos (t/dia) 3
ce b/dia)
89
3
nhão, Brasil,
ia em foram
do no
15
A tabela 3 apresenta a população atendida pela coleta de RSU, em 28 municípios do Maranhão. Também estão apresentados os percentuais de atendimento em relação à população total de cada município. Conforme a tabela 3, o município de São Luiz, pertencente à mesorregião 3, tem a coleta mais significativa com 98,53% da população atendida pela coleta de Resíduos Sólidos Urbanos. Algumas cidades de maior porte como Santa Inês, Imperatriz (Mesorregião 4) e Timon (Mesorregião 2), também apresentaram uma taxa de coleta superior a 90% da população atendida. O município que apresentou o menor percentual de atendimento por coleta de RSU foi Palmeirândia (Mesorregião 3), com 11,37%.. Tabela 3 - População atendida quanto à coleta de Resíduos Sólidos Urbanos no Maranhão.
Mesorregião Município População
total (Censo IBGE 2010)
População atendida
(SNIS 2009)
Percentual atendimento
(%)
1 Igarapé Grande 11.047 6.256 56,63 São Luís Gonzaga do Maranhão 162.925 111.531 68,46
2
Buriti Bravo 22.886 5.000 21,85 Caxias 155.202 117.932 75,99 Coroatá 61.653 42.530 68,98 Lagoa do Mato 10.954 4.276 39,04 São João do Soter 17.104 4.454 26,04 Timon 155.396 150.000 96,53
3
Arari 28.477 15.000 52,67 Conceição do Lago-Açu 14.428 6.500 45,05 Cururupu 32.594 11.600 35,59 Guimarães 12.105 3.161 26,11 Humberto de Campos 26.197 7.294 27,84 Matões do Norte 13.796 3.561 25,81 Mirinzal 14.213 5.416 38,11 Palmeirândia 18.766 2.134 11,37 Pinheiro 78.147 43.178 55,25 Santa Helena 39.060 9.320 23,86 São Bento 40.717 13.663 33,56 São José de Ribamar 20.156 4.288 21,27 São Luís 1.011.943 997.098 98,53
4
Bom Jardim 39.093 16.837 43,07 Imperatriz 247.553 223.471 90,27 Santa Inês 78.182 76.460 97,80 Santa Luzia 69.392 34.380 49,54 Vitorino Freire 31.654 14.191 44,83
5 Benedito Leite 5.473 1.565 28,59 Nova Colinas 4.885 2.920 59,77
Fonte: Elaborado a partir de dados do censo (IBGE, 2010) e SNIS (2009). A figura 5 apresenta um gráfico que ilustra o percentual de população atendida quanto à coleta de Resíduos Sólidos Urbanos, de 28 municípios que informaram este dado ao SNIS (2009). O valor médio do percentual de atendimento a população no Maranhão (considerando–se os 28 municípios participantes) é de 48,65%.
16
Figura 5 - Percentual de população atendida quanto à coleta de Resíduos Sólidos Urbanos. Fonte: Elaborado a partir de dados do censo IBGE (2010) e SNIS (2009). A tabela 4 e figura 6 apresentam o número de municípios com serviço de coleta de resíduos sólidos urbanos, e a quantidade coletada por dia. Segundo o PNSB (2008), o Brasil apresenta uma coleta de 183.488 toneladas por dia, o que corresponde a 66.973.120 toneladas de RSU coletado por ano. Na região nordeste a quantidade de resíduos coletada é de 47.206 toneladas por dia, ou 17.230.190 toneladas por ano. O estado do Maranhão coleta um total é de 3.860 toneladas por dia, o equivalente a 1.408.900 toneladas por ano de RSU, conforme tabela 4. Tabela 4 - Municípios com serviço de coleta de resíduos sólidos domiciliares e/ou públicos, por quantidade diária coletada, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação.
Grandes Regiões e
Unidades da Federação
Municípios com serviço de coleta de resíduos sólidos
domiciliares
Quantidade diária coletada de resíduos sólidos domiciliares e/ou públicos (t/dia)
Total Domiciliar
exclusivamente
Vias e logradouros
públicos exclusivamen
te
Domiciliar e público em separado Domiciliar e
público em conjunto Domiciliar
Vias e logradour
os públicos
Brasil 5.553 183.488 19.991 5.166 41.909 21.343 95.079
Nordeste 1.788 47.206 433 554 8.421 5.765 32.033
Maranhão 216 3.860 3 32 1.388 762 1.675
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB, 2008).
56,6
68,5
21,9
76,069,0
39,0
26,0
96,5
52,745,1
35,626,1 27,8 25,8
38,1
11,4
55,3
23,933,6
21,3
98,5
43,1
90,397,8
49,544,8
28,6
59,8
0,010,020,030,040,050,060,070,080,090,0
100,0Ig
arap
é G
rand
e
São
Luí
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Bur
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ês
San
ta L
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Ben
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te
Nov
a C
olin
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Percentual de população atendida pela coleta de RSU dos municípios
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Núm
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Qua
ntid
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0
50.000
100.000
150.000
200.000
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e municípiosR
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enor quantid
Brasil183.488
5.564
5.553
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de ResíduoIS (2009).
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1.793
1.788
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3
8
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RSU coletad
Urbanos co
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aranhão3.860
217
216
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do por dia.
oletados em
de coletadar Imperatrizunicípios a
município de
17
m
a z a e
18
Tabela 5 - Quantidade total de Resíduos Sólidos Urbanos coletados. Mesorregião Município Total de Resíduos Sólidos Urbanos coletado
(tonelada)
2
Buriti Bravo 500,00 Caxias 50.200,00 Codó 22.320,00 Coroatá 9.150,00 Lagoa do Mato 1.728,00 São João do Soter 3.507,00 Timon 73,50
3
Arari 7.540,00 Conceição do Lago-Açu 1.800,00 Guimarães 10,00 Humberto de Campos 1.800,00 Matões do Norte 1.175,00 Pinheiro 60.960,00 São Bento 30,00 São José de Ribamar 24.000,00 São Luís 472.656,80
4
Bom Jardim 4.440,00 Imperatriz 64.351,50 Pindaré-Mirim 2.309,60 Santa Inês 29.253,00 Santa Luzia 6.740,90 Vitorino Freire 504,00 Nova Colinas 60,00 Riachão 4.992,00 Sambaíba 1.600,00
Fonte: Elaborado a partir de dados do SNIS (2009).
Figura 7 - Quantidade total de Resíduos Sólidos Urbanos coletados. Fonte: Elaborado a partir de dados do SNIS (2009).
500
50.20022.320
9.1501.728
3.50774
7.5401.800 10 1.800 1.175
60.960
3024.000
472.657
4.440
64.352
2.31029.253
6.741 504 604.992
1.6000
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
400.000
450.000
500.000
Bur
iti B
ravo
Cax
ias
Cod
ó
Cor
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o
São
Joã
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mar
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Hum
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Pin
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San
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San
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Ria
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a
Qua
ntid
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(t/an
o)
Quantidade de RSU coletado nos municípios
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Brasil
Nordes
Maran
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bela 6 e a fmanejo de re
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il, e tem naamba bascu
ela 6 - Quande caminhã
ndes ões e ades
da ração
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23.900
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hão 788
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erva-se na minhão comminhão com
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Caminhão coletor comcaçamba
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39
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utilizados nna região n
om caçambaunidades). as suas fro
ulante comu
tidade de co, segundo
Quantid
al
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0 2.963
431
39
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m
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Caminhãocoletor comcaçamba
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otas 3.299 um”, o mais
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hão com ba adom³)
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com caçamb
compactora (at12m³)
1.985
432
40
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ora )
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66
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2.712
459
66
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17
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162
17
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434
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9.834
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434
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176
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16
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159
16
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19
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,
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m
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Fonte Parase a coletMarautiliz ObsebascutilizseguA uti9 mu
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Caminhão
Caminhão
Caminhão
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13
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0
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15
15
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11
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14
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14
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Meso 4 Me3
11
14
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11
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8 7
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Brasil
Nordes
Maran
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ra 10 - Munie: Elaborado
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região nordtico, 67 videriais.
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ste
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o de municíoleta seletiva
a existêncios fornecidos
municípios SB (2008).
coleta seletsos e não
com coleta os e não
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Mun
l e/ou elão P
977
74
4
oordenação 2008).
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MP
33
59
35,9%
33
59
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6
52
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6
52
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seletiva. dados dos q
ço de coleta
colhem pape 274 reco
ecolhem pae 18 recol
de material
oleta seletiva aterial recolhid
Vidro Me
23 91
7 66
3
ção e Indicad
11, no estapelão, 4 plá
eriais.
GERA
39
111
26,0
39
11
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questionários
a seletiva,
pel e/ou paolhem outro
apel e/ou plhem outro
l recolhido,
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6
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AL
9
1
0%
11
da
s SEMA.
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apelão, 977os tipos de
papelão, 74os tipos de
segundo
Outro
274
18
3
is, Pesquisa
anhão, dosdro, 3 metal
21
e
7 e
4 e
a
s l
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GraUnida
Brasil
Nordes
Maran
FonteNacio A figestad
ra 11 - Númelhido. e: Elaborado
abela 8 apcipação de
forme dadoações de cde forma o
municípios es de coletanizada atra
Maranhão, ativa, e nesteooperativa o
ela 8 - Municações de cades da Fed
andes Regiõesades da Federa
ste
hão
e: IBGE, Dironal de Sane
gura 12 aprdo.
Nde
mun
icíp
ios
ero de mun
o a partir de d
resenta o catadores n
os do PNSBcoleta seletirganizada a
da região na seletiva, evés de coo
apenas 1 me municípioou associaç
cípios, totaloleta seletivderação – 20
s e ação Tota
5.564
1.793
217
retoria de Peeamento Bás
resenta os
0
1
2
3
4
5
Papel e/ou
3
Númer
icípios Mara
dados do PN
número denas ações d
B (2008), noiva, e desteatravés de c
nordeste, eme em 48 muperativas o
unicípio info, a participação.
l e com manva, por form008.
l
Com ma
Total
653
65
1
esquisas, Cosico (PNSB,
dados rela
u papelão Plás
3
4
ro de munic
anhenses, p
NSB (2008).
e municípiode coleta se
o Brasil, 65es municípicooperativa
m 65 municunicípios a u associaçõ
ormou a paação dos ca
nejo de resíma de parti
nejo de resídu
Organizada
445
48
1
oordenação 2008).
acionados à
stico V
4
cípios por tiprecolhid
por tipo de m
os com maeletiva.
3 municípioos, em 445
as ou assoc
cípios existeparticipaçãões.
articipação datadores é f
íduos sólidocipação, se
Municípioos sólidos com
coletFor
através de cooassociações
de Populaç
à forma de
idroMetal (ferroso
3
po de materdo
material pote
anejo de r
os têm part5 a participciações.
e a participao dos catad
de catadorefeita de form
os com partegundo as G
os m participaçãota seletiva rma de Particip
operativas ou
ão e Indicad
execução
os e não ferroso
3
rial recicláve
encialmente
resíduos só
icipação deação dos c
ação de catdores é feit
es nas açõema organiza
ticipação deGrandes Re
o de catadores
pação
Isolada
279
24
-
dores Socia
da coleta
os)Outro
3
el
e reciclável
ólidos com
e catadorescatadores é
tadores nasta de forma
es de coletaada através
e catadoresegiões e as
nas ações de
Outra
41
2
-
is, Pesquisa
seletiva no
22
m
s é
s a
a s
s s
a
o
Confutiliz A co3 e 4
FigurFonte A tabque i Tabe
Nome
Arari Codó CoroatTimon
Fonte A segpor t Obse(200 (120 exce
forme dadoada é a por
leta seletiva4.
ra 12 - Númee: Elaborado
bela 9 a seinformaram
ela 9 - Mater
do município
tá
e: Dados do
guir na figuipo, nos mu
erva-se quetoneladas)toneladas)
eto Codó.
Porta a por
Postos de e
Catadores
Outras form
N
os dos querta a porta,
a executada
ero de muno a partir dos
eguir, apresm ao SNIS (2
ial recupera
2512153,
SNIS (2009
ra 13, é apunicípios inf
e o municíp), e o munic). Todos os
2
4
rta
entrega voluntá
mas
Núm
ero
de m
unic
ípio
s
Número de m
estionários informada p
a por catad
icípios por fquestionário
senta os ma2009).
ado/triado, pTotal
(t/ano)
59 320 -50 8,2 0
9).
resentado uformantes.
pio de Aracípio de Co
s municípios
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Meso 1
8ária 0
0
0
municípios
MP, a forpor municíp
dores foi info
forma de exos fornecidos
ateriais recu
por tipo. Papel e papelão (t/ano)
36 - 80 0,5
um gráfico c
ri, recuperoodó informos da pesqu
Meso 2
4
1
3
1
por forma d
rma de exepios das cin
ormada por
xecução da cs pelo Minist
uperados (t
Plásticos (t/ano)
10 120 40 1
com a quan
ou em 2009ou recuperauisa informa
Meso 3
8
1
6
0
de execução
ecução da co mesorre
r municípios
coleta selettério Público
triados), po
Metais (t/ano)
200 - 12 0,7
ntidade de m
9, grande qação apenaaram recup
Meso 4 M
4
0
1
1
o da coleta s
coleta seegiões.
s das meso
tiva. do Maranhã
or tipo, nos
Vidros (t/ano)
3 - 18 1
materiais re
quantidadeas de materperar papel
eso 5 Totaesta
1 25
0 2
0 10
0 2
seletiva
letiva mais
orregiões 2,
ão.
municípios
Outros (t/ano)
10 - 0 0
cuperados,
de metaisrial plásticoe papelão,
al do ado5
2
0
2
23
s
,
s
,
s o ,
FigurinforFonte A tacolet No Mrecepentidrecep Taberecep2008
Grande Un
Fe
Brasil
Nordes
Maran
FonteNacio A caambiquanprese A cocompprópmaise con
ra 13 - Grmantes, pore: Elaborado
bela 10 apta seletiva.
Maranhão, ptores finais
dades beneptores de c
ela 10 - Muptor final da.
des Regiões nidades da ederação
5
ste 1
hão 2
e: IBGE, Dironal de Sane
apacidade dientais) sãontidade de ente no lixo
ompostagemposto (adurio lixo, qu
s simples. Ensequentem
Arar
36
10
200
Qu
Gráfico da r tipo de ma
o a partir de d
presenta da
segundo as da coleta eficentes (oleta seletiv
nicípios, toa coleta sel
Total Tota
5564 994
1793 80
217 5
retoria de Peeamento Bás
dos aterros o cada vezresíduos a
o.
m é um prbo) orgânice vão deco
Este processmente o imp
ri Co
120
0
3 10
uantidade (t
quantidadeaterial recicldados do SN
ados refere
a PNSB (2 seletiva sã1 municípiva (2 munic
otal e com setiva, segun
al Comerciamate
reciclá536
36
1
esquisas, Cosico (PNSB,
é finita e oz maiores. aterrados e
rocesso deco. Isso acompondo aso reduz a pacto ambie
odó C
80
0
t/ano) de ma
e de matelável (t/ano)
NIS (2009).
ntes aos re
2008), 5 mão: comerciio), indústr
cípios).
serviço de ndo as Gran
ComPrin
antes de erial áveis b
120
8
1
oordenação 2008).
os custos dPode-se re
executando
e transformcontece pea matéria oárea de depental gerado
Coroatá
0,
40
12 18
ateriais triad
eriais recu.
eceptores f
municípios eantes de mrias recicla
coleta selendes Regiõ
Municípios m serviço de cocipal receptor
Entidades beneficentes
0
de Populaç
da sua maneduzir subso-se a com
ação da mela ação deorgânica maposição deso.
Timon
,5 1 0,7 1
dos nos mun
perados/tria
finais dos m
executam amateriais recadoras (1
etiva, com ies e as Uni
oleta seletiva final da coleta
Indústriasrecicladora
193
29
1
ão e Indicad
nutenção (estancialmen
mpostagem
matéria orgâe microrgaais complexstes resíduo
nicípios info
Pape
Plás
Meta
Vidro
Outr
ados nos
materiais o
a coleta secicláveis (1 município),
indicação didades da F
a seletiva
s as
Depósitosaparistas
48
2
-
dores Socia
econômicosnte (cerca
do resídu
ânica do linismos exixa em prodos em aterr
ormantes
el e papelão (
sticos (t/ano)
ais (t/ano)
os (t/ano)
ros (t/ano)
municípios
oriundos da
eletiva. Osmunicípio),, e outros
do principalFederação –
s/ s Outros
134
15
2
is, Pesquisa
s, sociais ede 35%) ao orgânico
xo em umistentes nodutos finaisro sanitário,
t/ano)
24
s
a
s , s
l –
a
e a o
m o s ,
A lei V - iagenVII -reutiloutraentredanoadve A figunida Confde pprocemuniproce Apen“unidmeso(RSS
Figurde prFonte A figmuni Confseus
12.305, Pomplantar si
ntes econôm- destinaçãlização, a reas destinaçõe elas a disos ou riscoersos.
gura 14 apades de pro
forme dadorocessameessamento icípios). Osessamento
nas 3 municdades de orregião 3 S) para as “
ra 14 - Númrocessamene: Elaborado
gura 15 apreicípios que
forme dados resíduos
Resíduos
Resíduos
Entulhos (
Reciclávei
Núm
olitica Naciostema de c
micos e socão final ameciclagem, ões admitidposição fina
os à saúde
presenta daocessament
os MP, 6 mnto ou trataou tratame
s Resíduos ou tratame
cípios no esprocessame(5 municípiunidades d
mero de munnto ou tratamo a partir dos
esenta dadparticiparam
os MP e SEpara aterro
de serviços de
sólidos industria
RCC)
is
Núm
ero
de m
unic
ípio
s
mero de mununida
onal dos Recompostageciais formas mbientalmen
a compostadas pelos óral, observa pública e
ados relativto ou tratam
unicípios eamento”. Oento” em 1da Constru
ento” em 15
stado, informento ou trios), informe processa
nicípios por mento de Requestionário
dos relativosm da pesqu
EMA, a pesqo sanitário,
0
1
2
3
4
5
6
Mes1
saúde 3ais 1
4
2
p
nicípios por ades de pro
síduos Sóliem para resde utilizaçã
nte adequaagem, a recrgãos compndo normasà seguran
vos à natumento de Re
ncaminhamOs recicláve
2 municípioução Civil (R
municípios
maram encratamento”. aram encamento ou tr
natureza desíduos Sólos fornecidos
s à disposiçuisa (Dados
quisa apon19 municí
so Meso 2
2
0
2
3
natureza docessamento
dos, determsíduos sólidão do compada: destincuperação epetentes dos operacion
nça e a mi
reza dos resíduos Sól
m os resíduis são encaos, principaRCC) são es.
aminhar os14 munic
minhar os ratamento”.
os resíduoslidos Urbanos pelo Minist
ção final des MP e SEM
ta que 4 mípios inform
Meso 3
5
1
4
5
os resíduos o ou tratame
mina, capitudos orgânicposto produação de re o aproveito Sisnama, nais específinimizar os
resíduos enlidos Urban
os composaminhados almente na encaminhad
s resíduos scípios, a mResíduos d.
s encaminhaos. tério Público
e ResíduosMA).
municípios inmaram o at
Meso 4
3
1
4
2
encaminhaento de RSU
lo II: cos e articuzido;
resíduos qutamento endo SNVS eficas de mo impactos
ncaminhadonos.
stáveis parapara as “umesorregiã
dos para “u
sólidos indumaioria locde Serviços
ados para a
do Maranhã
s Sólidos U
nformaram erro contro
Meso 5
T
e
1
0
1
0
ados para asU
ular com os
ue inclui aergético ou
e do Suasa,odo a evitarambientais
os para as
a “unidadesnidades deão 3 (em 5nidades de
striais paraalizada na
s de Saúde
as unidades
ão.
rbanos dos
destinar osolado como
Total do stado
14
3
15
12
s
25
s
a u , r s
s
s e 5 e
a a e
s
s
s o
destide di
FigurSólidFonte A tabresíd Confevensema TabemuniUnid
GranRegiõUnid
dFeder
Brasil NordesMaranFonteNacio A tabBras Confresíd
ino final dosisposição fi
ra 15 - Munidos Urbanose: Elaborado
bela 11 aprduos.
forme dadontual dos reana. Em 9 m
ela 11 - Muicípio, por cades da Fed
ndes ões e ades
da ração
Com balançarodovia
ria
310 ste 65 hão 6 e: IBGE, Dironal de Sane
bela 12 e fil, Nordeste
forme dadoduos sólido
Nú
s seus resídnal do mun
cípios que is. o a partir dos
resenta dad
os do PNSesíduos comunicípios
unicípios, tocaracterísticderação – 20
CCaracte
a a-
Com edificação para admi- nistração e
apoio operacional
1117 174 17
retoria de Peeamento Bás
figura 16 ae e Maranhã
os do IDS os domést
Aterro sanitáAterro controLixãoNão respond
úmero de m
duos, e a gicípio é o lix
informaram
questionário
dos referen
SB (2008), om solo coexiste siste
otal e comca do princ008.
Com disposiçãerísticas do pri
Com impermeabi- lização da base do
aterro (com manta
sintética ou argila)
828 122 3
esquisas, Cosico (PNSB,
presentamão.
(IBGE, 201ticos coleta
Márioolado
deu
31
municípios p
grande maioxão.
o tipo da u
os fornecidos
ntes às cara
em 39 muompactado,ma de dren
m disposiçãocipal local u
Mão de resíduos incipal local ut
Com sistema de drenagem
do chorume
sistrade inexin
1020 53130 619 2
oordenação 2008).
dados rela
10), 90% dados, 7%
MP3
15731
15
73
1
or tipo da ufinal
oria (96 mu
nidade de d
s pelo MP, e
acterísticas
unicípios docom frequ
nagem do c
o de resídutilizado, se
Municípios sólidos no sol
tilizado para di
Com stema de atamento chorume terno ou xterno à stalação
Com
recircdo ch
no maat
1 391 48
1 de Populaç
ativos à des
da populaçãqueimam
SEMA14
2330
1 4
2330
unidade de d
nicípios) inf
disposição f
dados dos q
do local de
o estado, euência suphorume, no
uos sólidosegundo as G
lo do próprio msposição de re
sistema de culação horume aciço do terro
Comsistem
de manej
de águas
pluvia
1282 138 14
ão e Indicad
stinação de
ão urbana ou enterr
GERA4
199631
4
19
9
0
disposição
formou que
final de Resí
questionários
e disposiçã
existe o reperior a umo local de di
s no solo Grandes Re
município esíduos sólido
m ma
jo
s is
Com sistema de drenagem e tratamento
(queima controlada) de gases
441 73 8
dores Socia
e RSU dom
do Maranhram os re
AL
96
31
e a unidade
íduos
s SEMA.
ão final dos
cobrimentoma vez por
sposição.
do próprioegiões e as
s Com
recobrimento eventual dos resíduos com
solo compactado
com frequência
superior a umavez por semana
1818 357 39
is, Pesquisa
mésticos no
hão têm osesíduos na
26
e
s
o r
o s
a
a
o
s a
propem te Tabe
Graunida
Brasil NordesMaranFonte
FigurMaraFonte A tabresíd Conf(202 a ten
riedade. O errenos vag
ela 12 - Dest
andes regiões edes da federaç
ste hão e: Indicadore
ra 16 - Comanhão. e: Elaborado
bela 13 e fduos sólidos
forme dadomunicípios
ndência do B
0
20
40
60
80
100
Mara
Nord
Bras
Perc
entu
al
restante dgos/logrado
ino dos Res
e ção
Distribu
Coletado
97,8 94,9 90
es de Desenv
parativo do
o a partir de d
figura 17 as, e o tipo d
o do PNSB s), a prefeituBrasil e do
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
Co
anhão 90deste 94sil 97
Percentual
a populaçãouros, ou jog
síduos Sóliduição percentu
o Queimadenterradproprie
1,4 3,1 7
volvimento S
destino dos
dados do Ind
apresentamde execução
(2008), obsura é a únicNordeste.
letado
0,0%
4,9%
7,8%
do tipo de d
ão realiza ogam em rio
dos Urbanosual de morador
do ou do na dade
Jo
0,71,93
Social (IBGE,
s RSU domé
dicadores de
o número o do serviço
serva-se quca executora
Queimado ou enterrado na propriedade
7,0%
3,1%
1,4%
destinação Nordeste e
outros tipos s, lagos ou
s domésticores em domicíli
destino do lixogado em terren
baldio ou logradouro
, 2010).
ésticos gera
Desenvolvim
de municío.
ue na maioa dos serviç
Jogado eterreno baou logrado
3,0%
1,9%
0,7%
de RSU dome Brasil
de destinamar.
os gerados. ios particulareo (%) no Jogado e
ou
0,1 0,1 0
ados no Bra
mento Social
ípios com s
oria dos muços de man
em aldio ouro
Jogrio
méstico, Ma
ação, como
s permanentes
em rio, lago mar O
000
asil, Nordest
l (IBGE, 201
serviço de
nicípios manejo de RSU
gado em , lago ou mar0,0%
0,1%
0,1%
aranhão,
o o despejo
s, por tipo de
Outro destino
0 0 0
te e
0).
manejo de
aranhensesU, seguindo
27
o
e
s o
Tabeexec
Grande Un
Fe
Brasil
Nordes
Maran
FonteNacio
FigurexecFonte A figunida De a· 3
g· 2
in· 2
d
ela 13 - Muniução do ser
des Regiões nidades da ederação
ste
hão
e: IBGE, Dironal de Sane
ra 17 - Comução do sere: Elaborado
gura 18 aprades de ger
acordo com 3 municípiogerenciame2 municípiosnstalação, 2 municípiosda mesorreg
Munserviç
5.562
icípios, totarviço, segun
Total
5.564
1.793 217
retoria de Peamento Bás
parativo Brarviço de ma
o a partir de d
resenta dadrenciament
os dados dos da mesnto de RSUs da Mesor
s informaragião 3.
nicípios com ço de manejo
2
1.792
216
Número d
al e com servndo as Gran
T
5.562
1.792 216
esquisas, Csico (PNSB,
asil, Nordesnejo de RSUdados do PN
dos sobre o de Resídu
do MP (2010orregião 4
U, rregião 4, e
am possuir
A prefeitúnica ex
dos se
3.285
1.4
6
e município
Bras
viço de manndes Regiõe
Com
otal Aú
3.2
1.420
oordenação 2008).
ste e MaranhU.
NSB (2008).
a existênciuos Sólidos
0): possuem
e 1 municíp
Licença Pré
tura é a xecutora rviços
e
414
202
os por formamanejo de
sil Nordeste
nejo de resídes e as Unid
Municípios serviço de ma
Fo
A Prefeitura é aúnica executora
dos serviços
285
414 02
de Populaç
hão, com nú
a das licens Urbanos.
licença de
pio da mes
évia, 1 mun
Outra(s) entidade(s) é(s
executora(s) serviço
542 197 12
a de execuçe RSU
e Maranhã
duos sólidoades da Fed
anejo de resíduorma de execuç
a a
Outraentidad
(são) execdo ser
542
197 12
ção e Indicad
úmero de mu
nças ambie
e operação
orregião 3,
nicípio da m
são) do
A poutra(ssão e
1.735
2
ão do serviç
ão
os, por formderação - 20
uos sólidos ção do serviço
a(s) de(s) é cutora(s) rviço
A
enex
1.73
181 2
dores Socia
unicípios e
entais, nece
o das suas
possuem
mesorregião
prefeitura e s) entidade(s)
executoras do serviço
181 2
ço de
a de 008
o Prefeitura e outra(s)
tidade(s) são xecutoras do
serviço
35
is, Pesquisa
forma de
essárias às
s unidades
Licença de
o 1, e outro
)
28
a
s
s
e
o
FigurgerenFonte A figResí Obsequeme 4 mesounida
FigurFonte
ra 18 - Núnciamento de: Elaborado
gura 19 apríduos Sólido
erva-se quem opera as
também aorregião 2, ade de gere
ra 19 - Númee: Elaborado
LP - Licença
LI - Licença
LO - Licença
LC - Licença
Outros
Núm
PrefeituraEmpresaConsórcioAssociaç
Númeinte
úmero de mde Resíduoso a partir dos
resenta dados Urbanos
e na maiorunidades d
atuam emp1 municíp
enciamento
ero de muno a partir dos
a prévia
de instalação
a de operação
a de operação c
mero de mu
1
1
a privadao intermunicip
ção de catador
Núm
ro d
e m
unic
ípio
s
ero de muniermunicipal
municípios s Sólidos Urquestionário
dos relativo (GRSU).
ria dos mude Gerenciapresas privpio informou de RSU.
icípios por oquestionário
0
1
2
3
4
Me
corretiva
Núm
ero
de m
unic
ípio
s
nicípios queun
0
2
4
6
8
0
2
Meso 1
51
pal 0res 0
cípios por q ou Associa
ger
por existêrbanos. os fornecidos
os a quem
unicípios maamento de Rvadas comu que uma
operador daos fornecidos
eso 1 Me1
0
0
0
0
e possuem nidade de G
Meso 2
4201
quem (Prefeação de catarenciamento
ência de lic
s pelo Minist
opera às
aranhensesResíduos S
mo operadoa associaçã
a unidade des pelo Minist
eso 2 Me0
0
0
0
0
alguma liceGRSU
Meso 3 M
8200
eitura, Empreadores) opeo de RSU
cença amb
tério Público
unidades d
s (31 muniSólidos. Nasoras das uão de cata
e Gerenciamtério Público
eso 3 Me1
1
0
0
0
ença ambien
Meso 4 Me
10100
esa privadaera a(s) unid
biental da u
do Maranhã
de Gerenci
cípios) a ps mesorregunidades. Adores é qu
mento de RSdo Maranhã
eso 4 Me0
2
3
0
0
ntal da
eso 5 Totaesta
4 310 60 00 1
a, Consórciodade(s) de
unidade de
ão.
amento de
prefeitura éiões 1, 2, 3Apenas naue opera a
SU. ão.
eso 50
0
0
0
0
al do ado160
o
29
e
e
é 3 a a
30
A partir das diferentes estimativas feitas para os vários impactos das atividades produtivas e da reciclagem, calculou-se o benefício ambiental total gerado pela reciclagem, conforme apresentado na tabela 14 a seguir (IPEA, 2010). Os dados da reciclagem do aço, alumínio, celulose, plástico e vidro no Maranhão, ainda são de difícil acesso. Neste caso, o calculo dos benefícios ambientais da reciclagem para o estado, deve ser feito posteriormente, quando estes dados estiverem disponíveis. Tabela 14 - Estimativa dos benefícios ambientais gerados pela reciclagem. Materiais Geração de energia
(R$/t) Emissões de GEEs
(R$/t) Consumo de água
(R$/t) Biodiversidade
(R$/t) Total (R$/t)
Aço 26 48 <1 <1 74 Alumínio 169 170 <2 - 339 Celulose 10 9 <3 5 24 Plástico 5 51 <4 - 56 Vidro 3 8 <5 - 11 Fonte: IPEA (2010), ‘Pesquisa sobre pagamento por serviços ambientais urbanos para gestão de resíduos sólidos. A tabela 15 a seguir, apresenta dados do SNIS (2009), relativos a despesas com manejo de Resíduos Sólidos Urbanos no estado do Maranhão. De acordo com dados do SNIS (2009), o município de Governador Luís Rocha informou o maior valor de despesa com manejo de RSU (R$ 296,23 por habitante), seguido pela capital São Luís com um custo de R$ 74,43 por habitante. O valor médio da despesa com manejo de RSU ficou em R$ 49,50 por habitante, considerando apenas aqueles que informaram o este valor.
31
Tabela 15 - Indicadores gerais sobre despesas com manejo de Resíduos Sólidos Urbanos no estado do Maranhão.
Município
Taxa de empregados por habitante
urbano (empreg./10
00 hab.)
Despesa por empregado
(R$/empregado)
Incidência de despesas com
Resíduos Sólidos
Urbanos na prefeitura (%)
Incidência de despesas
com empresas
contratadas (%)
Auto-suficiência financeira
(%)
Despesas per capita com Resíduos Sólidos Urbanos
(R$/habitante)
Incidência de empregados próprios (%)
Incidência de empregados de
empresa contrat. no total de empregados no manejo (%)
Incidência de empreg.
admin. no total de
empreg no manejo (%)
Arari - - 0,1 0,0 0,0 0,05 - - - Benedito Leite 7,7 - - - - - 100,0 0,0 - Bom Jardim 4,5 13.217,39 6,3 0,0 0,0 59,54 100,0 0,0 0,0 Buriti Bravo 1,0 10.590,94 1,0 0,0 0,0 10,20 100,0 0,0 - Conceição do Lago-Açu 5,2 - - - - - 100,0 0,0 - Coroatá - - - 0,0 0,0 53,07 - - - Governador Luiz Rocha 9,7 30.512,06 18,5 0,0 - 296,23 100,0 0,0 10,4 Guimarães 5,7 425,00 8,3 0,0 0,0 2,42 100,0 0,0 - Humberto de Campos 6,1 12.351,67 - 25,6 - 74,68 93,9 6,1 - Igarapé Grande 3,0 9.075,79 1,6 0,0 0,0 27,56 100,0 0,0 - Imperatriz 1,0 37.945,19 3,0 92,0 0,0 37,63 10,8 89,2 6,3 Mirinzal 3,3 - - - - - 100,0 0,0 - Palmeirândia 7,0 - - - - - 100,0 0,0 - Pindaré-Mirim 6,1 3.214,29 1,2 0,0 0,0 19,57 100,0 0,0 - Pinheiro 1,6 29.477,02 2,9 0,0 0,0 46,42 100,0 0,0 16,2 Riachão - - 1,9 0,0 0,0 42,82 - - Sambaíba 6,4 10.550,00 2,3 53,6 0,0 67,05 50,0 50,0 5,0 Santa Helena 2,6 - - - - - 100,0 0,0 - Santa Inês 1,7 13.197,11 2,8 8,7 22,33 98,4 1,6 4,8 Santa Luzia - - 8,6 90,9 0,0 46,06 - - - São Bento 5,9 518,52 8,3 0,0 0,0 3,07 100,0 0,0 - São João do Soter 2,4 9.339,68 0,6 0,0 0,0 22,02 100,0 0,0 6,7 São José de Ribamar 1,5 - - - - - 0,0 100,0 - São Luís Gonzaga do Maranhão 4,2 - - - - - 100,0 0,0 - São Luís - - - 99,2 - 74,43 - - - Timon - - 2,6 0,0 33,61 - - - Vitorino Freire - - 2,6 0,0 0,0 51,43 - - - Fonte: Dados do SNIS (2009). A tabela 16 a seguir, apresenta dados relativos a despesas com a coleta de resíduos sólidos, nos municípios informantes a pesquisa do SNIS (2009). Os gastos com a coleta de resíduos domiciliares e públicos foram informados quase que na totalidade pelas prefeituras, que são as principais operadoras e gestoras da coleta nos municípios. Os maiores valores informados são, Imperatriz (R$ 5.839.929,06), Timon (R$ 4.468.628,45), São José do Ribamar (R$ 2.943.166,80) e Pinheiro (R$ 1.710.677,60) por ano. Imperatriz, Sambaíba, Santa Inês e São José de Ribamar informaram parceria com o setor privado, para a coleta de resíduos domiciliares e públicos.
32
Tabela 16 - Informações sobre despesas, segundo o tipo de serviço realizado.
Município Coleta de RS domiciliares e públicos
Total Público Privado R$/ano R$/ano R$/ano
Arari R$ 500,00 R$ 500,00 R$ 0,00 Benedito Leite R$ 66.960,00 R$ 66.960,00 R$ 0,00 Bom Jardim R$ 720.000,00 R$ 720.000,00 R$ 0,00 Buriti Bravo - R$ 100.000,00 - Conceição do Lago-Açu R$ 430.800,00 R$ 430.800,00 - Cururupu R$ 653.593,33 R$ 653.593,33 - Governador Luiz Rocha R$ 160.463,47 R$ 160.463,47 R$ 0,00 Guimarães R$ 7.650,00 R$ 7.650,00 R$ 0,00 Igarapé Grande R$ 172.440,00 R$ 172.440,00 R$ 0,00 Imperatriz R$ 5.839.929,06 R$ 0,00 R$ 5.839.929,06 Mirinzal R$ 66.960,00 R$ 66.960,00 R$ 0,00 Palmeirândia R$ 83.700,00 R$ 83.700,00 R$ 0,00 Pinheiro R$ 1.710.677,60 R$ 1.710.677,60 R$ 0,00 Sambaíba R$ 98.000,00 R$ 49.000,00 R$ 49.000,00 Santa Helena R$ 133.920,00 R$ 133.920,00 R$ 0,00 Santa Inês R$ 545.760,00 R$ 401.760,00 R$ 144.000,00 São Bento R$ 35.000,00 R$ 35.000,00 R$ 0,00 São João do Soter R$ 83.700,00 R$ 83.700,00 R$ 0,00 São José de Ribamar R$ 2.943.166,80 - R$ 2.943.166,80 São Luís Gonzaga do Maranhão R$ 100.440,00 R$ 100.440,00 R$ 0,00 Timon R$ 4.468.628,45 R$ 4.468.628,45 R$ 0,00 Vitorino Freire R$ 535.856,02 R$ 535.856,02 R$ 0,00 Fonte: Dados do SNIS (2009). A Federação dos Municípios do Maranhão (FAMEM) está em fase de elaboração dos Planos Municipais de resíduos, no estado do Maranhão, e realizou reuniões com os municípios para a escolha da melhor forma de tratar e destinar os seus resíduos. A decisão sobre a forma de tratamento de RSU será efetuada pelo município, desde que atenda as diretrizes dos planos Nacional e Estadual de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Para a coleta de dados a FAMEM convidou todos os 217 municípios do estado para as reuniões, destes 76 estiveram presentes. Dos questionários distribuídos pela FAMEM, 85 questionários foram respondidos. Assim obtiveram-se os seguintes resultados: • 83% dos Municípios Maranhenses apresentam menos de 20.000 habitantes residindo na zona urbana; • 94% dos Municípios Maranhenses produzem menos de 20 toneladas por dia de RSU, desestimulando a atração de investimentos privados para o tratamento adequado dos RSU; • Apenas 18 municípios em todo o estado apresentam volumes de lixo suficientes para conferir sustentabilidade econômica ao gerenciamento municipal de resíduos sólidos urbanos; A partir das reuniões organizadas pela FAMEM, foi verificada a possibilidade de constituição de consorcio entre alguns municípios: A) Região de Açailândia Proposta Inicial: • Uma unidade de compostagem anaeróbica; • Uma unidade itinerante de processamento de RCD • Uma unidade de separação, triagem e processamento de recicláveis;
33
• Formação e capacitação de uma cooperativa de catadores com até 30 postos de trabalho. B) Região de Bacabeira Para esta região ainda não existe proposta de trabalho. C) Região do consórcio de Guaraes Proposta Inicial: • Uma unidade de compostagem anaeróbica; • Cinco unidades para armazenamento e uma unidade de tratamento de RSS; • Uma unidade itinerante de processamento de RCD • Uma unidade de separação, triagem e processamento de recicláveis; • Formação e capacitação de uma cooperativa de catadores com até 30 postos de trabalho. D) Região de Itapecuru Mirim Proposta Inicial: • Uma unidade de compostagem anaeróbica; • Duas unidades de armazenamento de RSS para posterior transferência para o incinerador; • Uma unidade itinerante de processamento de RCD • Uma unidade de separação, triagem e processamento de recicláveis; • Formação e capacitação de uma cooperativa de catadores com até 30 postos de trabalho. E) Região de Presidente Médici Para esta região ainda não existe proposta de trabalho. F) Região de Zé Doca Proposta Inicial: • Uma unidade de armazenamento de RSS para posterior transferência para o incinerador de Araguanã; • Uma unidade itinerante de processamento de RCD • Uma unidade de separação, triagem e processamento de recicláveis; • Formação e capacitação de uma cooperativa de catadores com até 30 postos de trabalho. * Considerando que Zé Doca já dispõe de aterro sanitário. G) Região Metropolitana de São Luís Proposta Inicial: • Uma unidade de compostagem anaeróbica; • Três unidades de armazenamento de RSS para posterior transferência para o incinerador; • Uma unidade itinerante de processamento de RCD; • Uma unidade de separação, triagem e processamento de recicláveis; • Formação e capacitação de uma cooperativa de catadores com cerca de 80 postos de trabalho. H) Região de Pedreiras Embora as informações sejam insuficientes para projetar adequadamente um sistema consorciado de gerenciamento de resíduos, o volume de resíduos gerado nos municípios de Pedreiras e Lima Campos permite sugerir a instalação de uma unidade de compostagem
34
anaeróbica de resíduos, a formação de uma cooperativa de catadores e a instalação de uma unidade de armazenamento de resíduos de serviços de saúde que seriam acumulados e transferidos à unidade mais próxima de incineração. Importante ressaltar que a adesão dos demais municípios poderá melhorar a atratividade da cooperativa, garantindo a sustentabilidade do sistema. I) Região de Caxias Proposta Inicial: • Uma unidade de compostagem anaeróbica; • Duas unidades de armazenamento e uma unidade de tratamento de RSS; • Uma unidade itinerante de processamento de RCD; • Uma unidade de separação, triagem e processamento de recicláveis; • Formação e capacitação de uma cooperativa de catadores com até 30 postos de trabalho. J) Região de Arari Proposta Inicial: • Uma unidade de compostagem anaeróbica; • Uma unidade de armazenamento e uma unidade de tratamento de RSS; • Uma unidade itinerante de processamento de RCD; • Uma unidade de separação, triagem e processamento de recicláveis; • Formação e capacitação de uma cooperativa de catadores com até 30 postos de trabalho. L) Região de Viana Para esta região ainda não existe proposta de trabalho. As discussões da FAMEM sobre os consórcios encontram-se em andamento e devem seguir as soluções indicadas pelo Plano Estadual de Gestão de Resíduos Sólidos (PEGRS). Diante dos dados e comentários expostos, pode-se resumidamente concluir que: • No Maranhão foram geradas 5.733 toneladas por dia em 2010, e coletado um total de 3.805 toneladas por dia (ABRELPE 2010) e conforme dados PNSB (IBGE, 2008) um total de 3.860 toneladas de RSU é coletado por dia no Maranhão. • O município de São Luiz informou atender 98,53% da população quanto à coleta de RSU. Santa Inês, Imperatriz e Timon, também apresentaram uma taxa de coleta superior a 90% de população atendida. O município que apresentou o menor percentual de atendimento por coleta de RSU foi Palmeirândia, com 11,37% (Censo IBGE 2010, SNIS 2009); • Quanto aos caminhões utilizados na coleta tradicional, no Maranhão somam 788 unidades, sendo que o caminhão com caçamba basculante comum é o mais utilizado no estado (PNSB, 2008). • De acordo com dados do Ministério Público, o equipamento mais utilizado na coleta tradicional também é o “caminhão basculante”. Outro equipamento muito utilizado é o caminhão de carroceria, seguido pelo carrinho de mão que é utilizado em todas as mesorregiões. • Com relação à coleta seletiva, 26% dos municípios (39) participantes da pesquisa (MP e SEMA), informaram a existência de coleta seletiva; • A forma de execução da coleta seletiva mais utilizada é a porta a porta, informada por municípios das cinco mesorregiões. Os catadores participam da coleta seletiva em 8 municípios maranhenses (Ministério Público do Maranhão 2010);
35
• Conforme dados MP (2010), dos 113 municípios participantes da pesquisa, 6 municípios informaram encaminhar os resíduos compostáveis para “unidades de processamento ou tratamento”, 12 encaminham os recicláveis para as “unidades de processamento ou tratamento”, e 15 encaminham os Resíduos da Construção Civil (RCC) para “unidades de processamento ou tratamento”. • Relacionado ao tipo das unidades de disposição final do estado, conforme a pesquisa, apenas 4 municípios informaram dispor os resíduos em aterro sanitário, 19 municípios informaram dispor em aterro controlado, e a grande maioria (96 municípios) informaram o lixão como destino final dos resíduos (Dados dos questionários MP e SEMA). • Na maioria dos municípios maranhenses (202 municípios), seguindo a tendência do Brasil e do Nordeste, a prefeitura é a única executora dos serviços de manejo e disposição de RSU (PNSB, 2008). • Os gastos com a coleta de resíduos domiciliares e públicos foram informados quase que na totalidade pelas prefeituras, que são as principais operadoras e gestoras da coleta nos municípios (Dados do SNIS, 2009). • A FAMEM realizou reuniões com os municípios para a elaboração dos planos municipais e escolha da melhor forma de tratar e destinar os seus resíduos, visando os consórcios municipais como uma das soluções a ser adotada.
36
1.2 Resíduos da Construção Civil Conforme KARPINSK et al, a indústria da construção, além de ser um dos pilares do desenvolvimento socioeconômico de um país, é também a causadora do impacto ambiental em sua cadeia produtiva, seja através de atividades como a extração de matérias-primas, movimentação de terras, produção e transporte de materiais, ou pela disposição incorreta de seus resíduos. O diagnóstico dos resíduos da construção civil visa subsidiar as discussões sobre a elaboração do plano estadual de resíduos sólidos do Maranhão, em um panorama estratégico e de longo prazo que considere fatores ambientais e socioeconômicos. O gerenciamento adequado dos resíduos sólidos gerados na construção civil ainda encontra obstáculos pela ausência de cultura de separação e pelo aumento de novos tipos de materiais. Conforme dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS (2009), os municípios realizam a coleta de resíduos da construção civil - RCC diretamente ou por contratação de terceiros. A tabela a seguir apresenta a quantidade coletada de resíduos da construção civil - RCC dos municípios informantes. Este levantamento representa a quantidade de resíduos coletados nos municípios, conforme a divisão por mesorregião. Os municípios com maior quantidade de resíduos coletada são Codó (13.900 t/ano) e Caxias (12.120 t/ano), ambos na mesorregião 2. (tabela 17). Tabela 17 - Quantidade de Resíduos da Construção Civil coletados
Mesorregião Nome do município Coleta de RCC (t/ano)1 São Luís Gonzaga do Maranhão 6 2 Caxias 12.120
Codó 13.900 São João do Soter 35
Timon 82 3 Arari 15
Conceição do Lago-Açu 150 Cururupu 500
Guimarães 3 Matões do Norte 174
Mirinzal 4 Palmeirândia 1
Pinheiro 2.200 Santa Helena 2
São Bento 30 4 Bom Jardim 950
Luís Domingues 1 Santa Luzia 650
Vitorino Freire 518 5 Nova Colinas 2
Fonte: Dados do SNIS (2009). Segundo estudo da ABRELPE (2010) o índice de coleta de RCC da região Nordeste de fica em torno de 0,464 kg/hab./dia resíduos coletados. Conforme dados dos SNIS/2008, em relação à coleta e/ou recebimento de resíduos de construção e demolição no Brasil 72% (4.031) dos municípios realiza algum tipo de coleta e/ou recebimento destes resíduos. Apenas 3% (392) dos municípios brasileiros informaram a existência e tipo de processamento destes resíduos.
37
A região Nordeste apresenta 81% (1.454 municípios) com coleta e/ ou recebimento de resíduos de construção e demolição. No entanto apenas 10% (178 municípios) informaram a existência e tipo de processamento destes resíduos. No estado do Maranhão a coleta e/ ou recebimento apresenta 64% (139 município) e por existências e tipo de processamento este representa 7% (6 municípios) Quadro 1. Este dado indica que a coleta do RCC é efetuada em mais da metade dos municípios, no entanto o processamento ainda é reduzido (7%). Quadro 1 - Municípios, total e com serviço de manejo de resíduos de construção e demolição, por existência e tipo de processamento dos resíduos, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação – 2008
Grandes Regiões e Unidades da federação
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Total
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Triagem e trituração
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Reaproveitamentodos
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Outro
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Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008. De acordo com o IBGE (2008), quadro 2, dos 64% (139 municípios) do estado do Maranhão que tem serviço de manejo dos resíduos de construção e demolição, 82% (114 municípios) utilizam de vazadouros a céu aberto como forma de disposição final desses resíduos, e 4% (6 municípios) tem como destino final o aterro depois de feita a triagem e remoção dos resíduos classe B, C e D. O Brasil apresenta 72% (4.031 municípios) realizando algum tipo de coleta e ou recebimento dos resíduos da construção e demolição e 7% (392) informaram triar ou reaproveitar estes resíduos. Quadro 2 - Municípios, total e com serviço de manejo de resíduos de construção e demolição, por forma de disposição dos resíduos no solo, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação – 2008.
Grandes Regiões e Unidades da
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Municípios
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Com serviço de manejo dos resíduos de construção e demolição
Total
Forma de disposição no solo
Disposição em vazadouro, em conjunto com
os demais resíduos.
Disposição/ utilização sob controle em
terro convencional, em conjunto com
os demais resíduos.
Disposição sob
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da prefeitura, específico
para resíduos
especiais.
Disposição transitória
sob controle, em aterro
da prefeitura específico
para resíduos
especiais.
Disposição transitória
sob controle, em
aterro de terceiros
específico para
resíduos especiais.
Utilização definitiva e
sob controle
dos resíduos
como material de aterro, pela prefeitura,
após triagem e remoção
dos resíduos
classes B, C e D
Utilização definitiva e
sob controle dos resíduos
como material de aterro, por terceiros,
após viagem e remoção
dos resíduos classes B, C
e D
Outra
Brasil 5.564 4.031 330 442 176 267 181 503 292 1.235Nordeste 1.793 1.454 744 92 21 46 56 143 114 391 Maranhão 217 139 114 3 2 1 2 2 4 22
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• Estes agentes autônomos também utilizam carroças de tração animal e veiculo com pequena capacidade volumétrica.
Comentários do resultado do diagnóstico dos resíduos da construção civil:
• A coleta dos resíduos da construção civil realizada pela Prefeitura representa 83% (94 municípios), segundo dados levantados pelo Ministério Público – 2010;
• Quanto à disposição final destes resíduos temos que 34 % (39 municípios) dispõem em bota-fora, 37 % (43 municípios) em aterro e 28% (32 municípios) em outros lugares;
• A cobrança diferenciada pela execução deste serviço apresenta que conforme dados do Ministério Público 12 % (14 Municípios) cobram pelo serviço e com relação aos dados da SEMA 10 % (6 Municípios) realizam a cobrança;
1.3 Resíduos com Logística Reversa Obrigatória “Logística Reversa: é uma nova área da logística empresarial que atua de forma a gerenciar e operacionalizar o retorno de bens e materiais após sua venda e consumo, às suas origens, agregando valor aos mesmos.” Instituída pela Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010 e regulamentada pelo Decreto n° 7404, de 23 de dezembro de 2010, a Logística Reversa é um dos instrumentos de Gestão de Resíduos do Estado. Este relatório apresenta um levantamento preliminar da atual situação do país e estado do Maranhão, com relação à logística reversa obrigatória. O Diagnóstico Situacional dos resíduos sólidos de sistema de logística reversa obrigatória foi elaborado com dados secundários de diversas fontes de pesquisa (SNIS, IBAMA, PNSB, MMA, ABNT e outros) no âmbito federal, estadual e municipal. Segundo IARIA/2010, a implementação da Logística reversa acontece na forma de acordos setoriais que irão definir prioridades:
• Estabelecer a orientação estratégica da implantação dos sistemas de logística reversa;
• Definir prioridades e cronogramas de editais para propostas de acordo setorial; • Fixar cronograma para implantação dos sistemas de logística reversa; • Aprovar os estudos de viabilidade técnica e econômica Comitê Orientador para a
Implementação de Sistemas de Logística Reversa • Definir as diretrizes metodológicas para avaliação dos impactos sociais e
econômicos dos sistemas de logística reversa – avaliar a necessidade da revisão dos acordos – setoriais, dos regulamentos e dos termos de compromisso que disciplinam a logística reversa no âmbito federal – definir as embalagens que ficam dispensadas da obrigatoriedade de fabricação com materiais que propiciem a reutilização e reciclagem.
Estas prioridades serão desenvolvidas por Grupos de Técnicos de Apoio, Grupos Temáticos, Participação de representantes da sociedade civis diretamente envolvidos com o tema “Plano de gerenciamento de resíduos”. Sendo desenvolvidas como soluções coletivas:
• Pequenas e Médias Empresas; • Arranjos Produtivos Locais - Dimensionamento da possibilidade de melhoria de
eficiência e ganhos com estruturação de negócios de resíduos.
44
O Plano Nacional de Resíduos Sólidos aponta alguns dos resíduos como obrigatórios quanto à logística reversa:
1. Pilhas e Baterias 2. Lâmpadas Fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e luz mista; 3. Pneus 4. Óleos Lubrificantes, seus resíduos e embalagens; 5. Produtos Eletroeletrônicos e seus componentes.
Os resíduos das embalagens de agrotóxicos também são considerados obrigatórios, no entanto serão apresentados no item de resíduos agrossilvopastoris. A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico – PNSB apresentou dados com relação ao manejo de pilhas e baterias no Brasil e se respectivos Estados no censo do IBGE-2008. Conforme resultados encontrados o Brasil apresenta aproximadamente 6% (302 municípios) realizam um manejo adequado para este tipo de resíduo e pouco mais de 2% (116 municípios) realizam algum tipo de processamento (acondicionamento e estocagem) dos mesmos. Na região Nordeste apenas 1% (18 municípios) realiza o manejo dos resíduos e 0,22% (4 municípios) realizam algum tipo de processamento. O Estado do Maranhão representa 12% da região nordeste e 4% em relação ao Brasil, com seus 217 municípios, não realiza nenhum tipo de manejo e ou processamento para os resíduos de pilha e bateria (quadro 3 e figura 28). Quadro 3 - Municípios, total e com serviço de manejo de pilhas e baterias, por tipo de processamento dos resíduos, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 2008
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46
De Acordo com o Compromisso Empresarial para a Reciclagem (CEMPRE, 2008), os pneus e câmeras de ar consomem algo em torno de 70% da produção nacional de borracha. Para os pneumáticos é preocupante a questão do manejo e disposição final, devido ao grande crescimento na produção de pneus em todo o país. Segundo dados do PNSB, 13% (72 municípios) exercem controle sobre o manejo de pneumáticos por terceiros no Brasil. Na Região Nordeste apresenta 1,6% (9 municípios) e no Estado de Maranhão representa 0,13% (1 município) com relação ao Brasil. Conforme dados do IBGE-2008, 5% (28 municípios) têm o manejo das lâmpadas fluorescentes realizado por terceiros. Na região nordeste é 0,47% (3 municípios) possuem manejo das lâmpadas fluorescentes e o Maranhão não informou nenhum tipo de manejo de lâmpadas no estado (quadro 5). Quadro 5 - Municípios, total e que exercem controle sobre o manejo de resíduos especiais realizado por terceiros, por tipo de resíduo, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação (2008) – Lâmpadas Fluorescentes
Grandes Regiões e Unidades da federação Total Lâmpadas Fluorescentes Brasil 5.564 278
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Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008. Nota: O município pode exercer controle sobre o manejo de mais de um tipo de resíduo especial. Segundo dados da Associação Brasileira de Engenharia e Ciências Mecânicas - ABCM, a reciclagem das lâmpadas pós-consumo fica custa em média nacional de R$ 0,50 (cinquenta centavos) por lâmpada. É possível obter um lucro já no processo de reciclagem. As indústrias lucram com a venda de materiais reciclados para empresas de variados segmentos (quadro 6). Quadro 6 - Comercialização dos materiais recuperados por meio da reciclagem de lâmpadas fluorescentes
Material Reciclado Comprador de material Reciclado
Valor de compra
aproximado (R$/Kg)
Economia em relação à
matéria-prima nova
Observação
Metais (latão e alumínio) Diversos R$ 0,90 100% Preço de sucata
Vidro Indústria de Cerâmica R$ 0,20 100%
Mercúrio Indústria de Termômetros e barômetros, indústria de lâmpadas fluorescentes
R$ 1.000,00 Praticamente não existe
Preço de matéria-prima
nova
Fonte: ABCM- Associação Brasileira de Engenharia e Ciências Mecânicas – Congresso Nacional (2008). A Agência Nacional de Petróleo (ANP) informa que 42 empresas estão autorizadas a coletarem óleo lubrificante usado ou contaminado em todo o país. A Figura 29 mostra a quantidade de municípios que possuem coleta, por região, totalizando 77% dos municípios brasileiros. Para cumprir a legislação ambiental é necessário que a atividade de coleta atinja todos os municípios do Brasil.
47
Figura 29 – Coleta de óleo lubrificante no Brasil. Série 1: ano 2000, Série 2: ano 2008 Fonte: Elaborado a partir de dados do Sindicato Nacional da Indústria do Refino de Óleos Minerais - Sindirrefino Segundo dados do SNIS-2009, com relação à coleta de resíduos especiais no estado do Maranhão, conforme dados levantados a coleta de pneus é realizada por 4 municípios e a coleta de resíduos especiais por 5 municípios (quadro 7). Quadro 7 – Coleta de resíduos especiais no Estado no Maranhão – SNIS 2009 Município
Município/UF Ano de referência
Coleta pneu velho
Coleta pilhas e baterias
Coleta resíduos
volumosos
Coleta lâmpada
fluorescente
Coleta resíduos
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• Produtores, importadores e distribuidores de equipamentos eletroeletrônicos; • Consumidores e usuários (população em geral, empresas públicas e privadas);
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Coleta de óleo lubrificante no Brasil
Municipios com coleta
48
• Envolvidos nas atividades de coleta (sistemas de limpeza pública, catadores de recicláveis, empresas de coleta e transporte privado);
• Empresas, entidades e associações envolvidas nas atividades de desmontagem, recuperação e recondicionamento (centros de recondicionamento, catadores de recicláveis, sucateiros intermediários, assistências técnicas e indústrias) e;
• Envolvidos nas atividades de disposição final (Prefeituras Municipais e empresas públicas e privadas) entre outros.
No Brasil a reciclagem não ocorre por uma mudança de consciência ecológica e ambiental especialmente no pós-consumo, mas ligada ao aumento do desemprego e a informalidade, isto traz como consequência uma rede informal, não organizada que não integrada no nível de informações. Comentários do resultado do diagnóstico da logística reversa obrigatória; • O manejo de pilhas e baterias no Brasil apresenta aproximadamente 6% (302
municípios) realizam um manejo adequado para este tipo de resíduo e pouco mais de 2% (116 municípios) realizam algum tipo de processamento (acondicionamento e estocagem) dos mesmos (PNSB-2008).
• Na região Nordeste apenas 1% (18 municípios) realiza o manejo dos resíduos e 0,22% (4 municípios) realizam algum tipo de processamento (PNSB-2008).
• O manejo e ou processamento para resíduos de pilha e baterias no Estado do Maranhão não realiza nenhum tipo de manejo e ou processamento para os resíduos de pilha e bateria (PNSB-2008).
• Com relação ao manejo de pneumáticos por terceiros no Brasil 13% (72 municípios) exercem controle sobre o manejo. Na Região Nordeste apresenta 1,6% (9 municípios) e no Estado de Maranhão representa 0,13% (1 município) PNSB-2008.
O manejo das lâmpadas fluorescente realizado por terceiros, no Brasil representa 5% (28 municípios), na região nordeste é 0,47% (3 municípios) e no estado do Maranhão não informou nenhum tipo de manejo de lâmpada fluorescente por terceiros.
49
1.4 Resíduos Sólidos Industriais Um dos principais programas em execução pelo Ministério do Meio Ambiente – MMA é pela realização dos inventários de resíduos sólidos industriais, Organismos Estaduais de Meio Ambiente, no campo dos resíduos sólidos industriais, corresponde aos Inventários Estaduais que vêm sendo executado nos vários Estados e pretende permitir a obtenção de dados setoriais e globais sobre a geração dos resíduos industriais, visando o desenvolvimento de políticas de meio ambiente e de um plano nacional de tratamento e disposição final de resíduos. Este texto apresenta o levantamento realizado através de dados secundários, tais informações extraídas de sites do governo federal (MMA, SNIS, IBGE) e pesquisas correlatas ao tema em questão. Para o correto gerenciamento dos resíduos industriais é necessário avaliar o ciclo de geração dos resíduos sólidos, pastosos e líquidos pelos processos e atividades industriais. Segundo dados do Perfil econômico do Maranhão (2002) o Distrito Industrial mais importante do Estado é o de São Luis, situado a sudoeste da Ilha, onde estão instaladas as fábricas de Alumínio e Alumínio da ALUMAR (considerada uma das maiores do mundo), duas cervejarias (BRAHMA e ANTARCTICA) Mais 40 outras empresas que atuam nos setores Químicos, Têxtil, Gráfico, Imobiliário, Metalúrgicos, Metal Mecânico, Alimentos, Aliagenosas, Fertilizantes, Cerâmicos e Artefatos de Borracha e Cimento outros, levantados pelo trabalho do perfil econômico do Maranhão -2002 (quadro 8). Quadro 8 – Tipos de Industriais
Indústrias Principais Centros Indústrias de Produtos Alimentícios
(beneficiamento de arroz, panificação, oleaginosas e beneficiamento de
produtos da agropecuária em geral)
São Luís, Imperatriz, Caxias, Barra do Corda, Codó, Santa Inês, Santa Luzia, Açailândia, Pedreiras, Presidente Dutra, Bacabal e Zé Doca.
Indústria Madeireira Açailândia, São Luís, Imperatriz, Amarante do Maranhão, Grajaú, Barra do Corda, Santa Luzia do Paruá e Cândido Mendes.
Construção Civil São Luís, Caxias, Bacabal, Timon, Açailândia e Imperatriz. Indústria de Minerais não Metálicos São Luís, Rosário, Imperatriz, Grajaú, Timon e Caxias.
Indústria Mecânica São Luís, Imperatriz, Açailândia, Santa Inês e Balsas. Indústria Metalúrgica São Luís, Imperatriz, Pedreiras e Açailândia. Indústria do Mobiliário São Luís, Imperatriz e Açailândia.
Indústria de Serviço de Reparação e Conservação São Luís, Bacabal, Imperatriz e Santa Inês.
Indústria de Vestuário e Calçados São Luís, Imperatriz, Bacabal e Caxias. Indústria Gráfica São Luís e Imperatriz
Indústrias Diversas São Luís, Imperatriz, Açailândia, Bacabal, Santa Inês e Barra do Corda. Outros ramos industriais
a - Extração Mineral São Luís e Imperatriz b - Material de Transporte São Luís
c - Papel, Papelão e borracha São Luís d - Química São Luís, Imperatriz e Bacabal.
e - Perfumaria, Sabão e Vela Caxias, São Luís e Bacabal f - Têxtil São Luís
g - Utilidade Pública São Luís h - Álcool Etílico São Luís e Pará
50
Fonte: Pesquisa da Atividade Econômica Regional - Paer.
As principais indústrias e números de funcionários ocupados estão apresentados no quadro 9. Com destaque para empresa ALUMAR que apresenta o quadro de funcionários com 2.273 funcionários. Quadro 9 – Principais Industriais e Número de Funcionários
Principais Industriais Projetos e números de Funcionários
ALUMAR
Projeto envolve os Estado do Pará, Maranhão e Tocantins e consiste na extração de minérios, principalmente de ferro, da Serra dos Carajás, sendo
transportado pelo trem do Vale (antiga CVRD), Companhia responsável pela exploração mineral na região. Total de Funcionários: 2.273
PROJETO GRANDE CARAJÁS
Projeto envolve os Estado do Pará, Maranhão e Tocantins e consiste na extração de minérios, principalmente de ferro, da Serra dos Carajás, sendo
transportado pelo trem da Vale (antiga CVRD), Companhia responsável pela exploração mineral na região, através da Estrada de Ferro Carajás até o Porto da Ponta da Madeira, em São Luís, localizado na Bahia de São Marcos, onde é
exportado para os países desenvolvidos. Total de funcionários: 2.000
TELECOMUNICAÇÕES DO MARANHÃO Total de funcionários: 958 (São Luis)
CIA DE ÁGUA E ESGOTOS DO MARANHÃO Total de funcionários: 3.240 (São Luis)
OLEAGINOSAS MARANHENSES S.A. Total de funcionários: 356 (São Luis)
CERVEJARIA EQUATORIAL Total de funcionários: 223 (São Luis) CIA MARANHENSE DE REFRIGERENTES Total de funcionários: 440 (São Luis)
INDÚSTRIA DE BEBIDA ANTARCTICA DO NORDESTE S.A.
Total de funcionários: 365 (São Luis)
CONSTRUTORA PARENTE Total de funcionários: 200 (São Luis) DUCOL ENGENHARIA LTDA. Total de funcionários: 440 (São Luis) EIT EMPRESA DE INDÚSTRIA TÉCNICA Total de funcionários: 463 (São Luis)
ESTRAL ESCAVAÇÕES E TRANSPORTE Total de funcionários: 210 (São Luis)
CERVENG E COMP. ASSESSORIA DE ENGENHARIA
Total de funcionários: 216 (São Luis)
CIA SIDERÚRGICA VALE DO PINDARÉ Total de funcionários: 297 (Açailândia)
VIENA SIDERÚRGICA DO MARANHÃO S.A. Total de funcionários: 415 (Açailândia)
AGRINCO INDÚSTRIA MADEIREIRA LTDA. Total de funcionários: 462 (Açailândia)
CIKEL COMPANHIA E INDÚSTRIA KEILA S.A. Total de funcionários: 439 (Açailândia)
GRAMACOSA S.A. Total de funcionários: 261 (Açailândia) FIBRAL Total de funcionários: 200 (Bacabal) COMPENORTE LTDA. Total de funcionários: 213 (Imperatriz) MADEIREIRA PINTO LTDA Total de funcionários: 200 (Imperatriz) LOWEN IND. LAMINADOS DO MARANHÃO Total de funcionários: 200 (Imperatriz)
CASEMA IND. E COMPANHIA LTDA. Total de funcionários: 200 (Imperatriz)
CONSTRUTORA SULTEPA S.A. Total de funcionários: 285 (Imperatriz)
51
DESTILARIA CAIMAN S.A. Total de funcionários: 300 (Porto Franco) ESTACON ENGENHARIA S.A. Total de funcionários: 202 (Presidente Dutra)
Fonte: Federação das Indústrias do Estado do Maranhão - FIEMA Dados do IBGE/2000 indicam que o estado do Maranhão possui 149 industriais, sendo 50 situadas em São Luís e 99 nas demais regiões (quadro 10). Quadro 10 - Unidades Locais e Respectivas Pessoal Ocupadas, segundo Categorias de Uso e Atividades Selecionadas Indústria Estado do Maranhão, Aglomeração Urbana de São Luís e Demais Regiões do Estado do Maranhão -1999.
Categorias de Uso e Atividades Selecionadas Estado São Luís Demais RegiõesUL PO UL PO UL PO
Total 149 13.163 50 5.284 99 7.879
Grupo I - Bens de Consumo Não Duráveis 56 4.012 29 2.237 27 1.775 Alimentação e bebidas 22 2.254 11 1.269 11 985 Móveis 17 813 6 255 11 558 Demais 17 945 12 713 5 232 Grupo II - Bens Intermediários 89 8.689 19 2.909 70 5.780 Madeira 14 1.037 14 1.037 Minerais não-metálicos 39 2.567 6 336 33 2.231 Química e combustíveis 9 602 3 191 6 411 Demais 27 4.483 10 2.382 17 2.101
Grupo III - Bens de Capital e de Consumo Duráveis 4 462 2 138 2 324 Fonte: IBGE (2000) A PNSB (Pesquisa Nacional de Saneamento Básico) apresentou dados com relação à coleta dos resíduos industriais no Brasil e seus respectivos Estados no censo do IBGE-2008. No Brasil aproximadamente 2,5% (136 municípios) possuem coleta destes resíduos (3.444 t/dia). Na região Nordeste apenas 2% (35 municípios) possui coleta dos resíduos industriais (81 t/dia). O Estado do Maranhão representa 12% municípios da região nordeste e 4% em relação ao Brasil, com seus 217 municípios dos quais 1% (2 municípios) realizam a coleta de resíduos industriais, o que representa 6 toneladas de resíduos sólidos industriais perigosos e ou inertes por dia (quadro 11). Quadro 11 - Municípios com coleta de resíduos sólidos industriais perigosos e/ou não inertes, por frequência da coleta e quantidade dos resíduos sólidos industriais perigosos e/ou não inertes coletados, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 2008
Grandes Regiões e Unidades da federação
Municípios com coleta de resíduos sólidos industriais perigosos e/ou não inertes
Total
Frequência da coleta
TotalTrês vezes
por semana
Duas vezes por
semana
Uma vez por
semana Outra
Quantidade dos resíduos
sólidos industriais perigosos
e/ou não inertescoletados
(t/dia) Brasil 136 39 30 12 23 35 3.444
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Nordeste 35 17 7 5 2 5 81 Maranhão 2 2 0 0 0 0 6 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008. Nota: O município pode ter diferentes frequências de coleta. Com relação à coleta/recebimento de resíduos industriais por existência e tipo de processamento o Brasil informou que 0,5% (26 municípios) realizam algum tipo de processamento (PNSB-2008). A região Nordeste mostra que pouco mais de 0,15% (8 municípios) possuem algum tipo de processamento e no Estado do Maranhão menos de 1% (2 municípios) apresenta algum tipo de processamento. Observar-se no quadro 12 e Figura 30 os dados por forma de existência de processamento. Quadro 12 - Municípios, total e com coleta e/ou recebimento de resíduos sólidos industriais perigosos e/ou não inertes, por existência e tipo de processamento dos resíduos, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 2008.
Grandes Regiões e
Unidades da federação
Total
Municípios
Total
Com coleta e/ou recebimento de resíduos sólidos industriais perigosos e/ou não inertes
Total
Existência e tipo de processamento dos resíduos
Inci
nera
ção
Que
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Que
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proc
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men
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dos
resí
duos
Brasil 5.564 159 26 6 1 7 0 3 11 133 Nordeste 1.793 39 8 3 0 5 0 0 0 31 Maranhão 217 2 1 1 0 0 0 0 0 1
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008. Nota: O município pode apresentar mais de um tipo de processamento dos resíduos sólidos industriais perigosos e/ou não inertes. Observa-se nos gráficos da figura 30, que houve uma redução nos tipos de tratamento para aterro não inertes no Brasil de 66,97% (2006) para 61,42% (2007). Para o tratamento de resíduos, com relação ao aterro de inertes no Brasil, houve crescimento de 7,69% (2006) para 9,73% (2007).
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Figura 30 – Tratamento dos resíduos industriais – Brasil (2006 e 2007). Fonte: Pesquisas da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos - ABETRE Dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE, 2006) apresentam a realidade do Brasil quanto à destinação e tratamento dos resíduos industriais (dados em mil toneladas), a destinação dos resíduos efetuada no aterro, em vazadouros ou através de queima a céu aberto (figura 31).
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Figura 31 - Destinação dada aos Resíduos Industriais. ABRELPE 2006. Fonte: Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE, 2006). No Estado do Maranhão segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE, 2006), foram destinados cerca de 4 mil toneladas de resíduos industriais para aterro juntamente com os resíduos sólidos urbanos. Segundo RAFAEL, 2005, os aterros municipais são predominantemente representados por aterros controlados ou lixões, cuja infraestrutura não é adequada para a destinação de resíduos perigosos com características de periculosidade. Sabe-se, no entanto que algumas substâncias consideradas perigosas presentes nos resíduos, têm como destino final o solo desses aterros, podendo ter como possíveis consequências, a contaminação ambiental e humana por substâncias carcinogênicas.
Figura 32 - Tratamento dado aos Resíduos Industriais. ABRELPE 2006. Fonte: Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE, 2006).
Qua
ntidad
e em
mil tone
lada
s
Qua
ntidad
e em
mil tone
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s
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O processo industrial está caracterizado pelo uso de insumos (matérias-primas, água, energia, etc.) que, submetidos a uma transformação, dão lugar a produtos, subprodutos e resíduos. Quando se fala em gestão ambientalmente correta, no entanto, o empresário imediatamente pensa em custo adicional. Dessa maneira passam despercebidas as oportunidades da redução de custos. Neste sentido, para proporcionar o bem-estar da população, as empresas necessitam empenhar-se na manutenção de condições saudáveis de trabalho; segurança, treinamento e lazer para seus funcionários e familiares; contenção ou eliminação dos níveis de resíduos tóxicos, decorrentes de seu processo produtivo e do uso ou consumo de seus produtos, de forma a não agredir o meio ambiente de forma geral; elaboração e entrega de produtos ou serviços, de acordo com as condições de qualidade e segurança desejadas pelos consumidores. Comentários do resultado do diagnóstico dos resíduos industriais;
• Dentre as principais indústrias do estado do Maranhão, destaca-se a ALUMAR, que que trabalha com a extração de minérios. A empresa possui em seu quadro funcional 2.273 funcionários (dados da Fiema);
• O projeto Grande Carajás, destaca-se também entre as indústrias instaladas no Maranhão. Trabalha com extração de minério, é um projeto que possui em seu quadro de trabalhadores 2.000 funcionários;
• Conforme dados Pesquisa Nacional de Saneamento Básico-PNSB 2008, a coleta dos resíduos industriais informa que no Brasil são 2,5% (136 municípios), na região Nordeste 2% (35 municípios) e no estado do Maranhão 1 % (2 municípios) realizam a coleta;
• Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE, 2006), no estado do Maranhão foram destinados cerca de 4 mil toneladas de resíduos industriais para aterro juntamente com os resíduos sólidos urbanos.
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1.5 Resíduos Sólidos do Transporte Aéreo e Aquaviário Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010 e regulamentada pelo Decreto n° 7404, de 23 de dezembro de 2010, o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para o setor de Transportes: Aéreo e Aquaviário é um dos instrumentos que será apresentado no Plano Estadual de Resíduos do Estado do Maranhão. Este relatório apresenta o levantamento de dados sobre a geração, tratamento e disposição dos resíduos em aeroportos e aquaviários do estado do Maranhão. Estes dados são preliminares e foram coletados de fontes secundárias, realizados através de buscas em sites do governo federal (IBGE, ANTAQ, INFRAERO) e em pesquisas especificas. A maior parte destes dados apresenta a atual situação da tipologia estudada com informações e exemplificação do cenário nacional. O resíduo dos aeroportos e são tratados como “resíduo séptico”, pois pode conter agentes causadores de doenças trazidas de outros países. Os resíduos que não apresentam esse risco de contaminação podem ser tratados como resíduo domiciliar, provenientes de banheiros e lanchonetes.
1.5.1 Resíduos de Aeroportos Conforme dados da Infraero, os principais aeroportos estão localizados em São Luís e em Imperatriz. Os Aeroportos registraram em 2009, o embarque total de 1.179.937 passageiros, crescimento de embarques comparado a 2005 de 55%. Em 2009, foram embarcadas 7.596.451 toneladas de carga aérea, representando um crescimento de 22 % comparado a 2005 (tabela 18). Tabela 18 – Movimento Operacional – Aeroporto Marechal Cunha Aeronaves Carga Aérea Passageiros
Ano
Quantidade
Ano
Quantidade
Ano
Quantidade
Mar
echa
l C
unha
Impe
ratr
iz
Tota
l
Mar
echa
l C
unha
Impe
ratr
iz
Tota
l
Mar
echa
l C
unha
Impe
ratr
iz
Tota
l
2009 19.284 8.933 28.217 2009 1.424.158 6.172.293 7.596.451 2009 195.181 984.756 1.179.937
2008 19.310 8.063 27.373 2008 1.346.953 7.173.957 8.520.910 2008 170.206 870.784 1.040.990
2007 19.994 7.816 27.810 2007 948.367 7.287.929 8.236.296 2007 183.647 900.357 1.084.004
2006 21.201 6.372 27.573 2006 792.633 6.255.034 7.047.667 2006 101.776 740.916 842.692
2005 16.560 5.174 21.734 2005 648.535 5.354.273 6.002.808 2005 69.908 569.442 639.350
Fonte: Infraero, 2010. 1.5.2 Resíduos de Portos
Dentre os resíduos gerados a bordo incluem-se o esgoto sanitário, o lixo doméstico, o lixo operacional e a água oleosa. Destes, a água oleosa que é diretamente lançada no ambiente constitui-se em um dos resíduos mais preocupantes em termos ambientais. A Resolução CONAMA nº 20 de 1986, que classifica os diferentes corpos d’água e estabelece limites de lançamentos, institui um teor máximo de óleo e graxa de 20 ppm em águas a serem lançadas no ambiente. Os navios que não têm lastro segregado, ao
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descarregarem, utilizam os mesmos tanques para lastrear o navio com água. Esta água, então, é contaminada com a carga residual, no caso petróleo e derivados, e ao ser descartada poderá apresentar um teor de óleo e graxa que, mesmo estando abaixo dos 20 ppm estabelecidos, constitui-se em uma permanente fonte de poluição. A poluição por esgoto sanitário é regulada internacionalmente pela Convenção Marpol 73/78 que requer que os navios contemplem um sistema de esgoto. Como exigência da IMO (Marpol, 73/78), o lixo, doméstico e operacional, tem que ser registrado no Livro de Registro de Resíduos e entregue ao porto, onde deve estar em funcionamento um plano de gerenciamento de resíduos atendendo também à Resolução CONAMA nº 05/93. A não implementação deste plano é prevista na Resolução ANVISA nº 217/01, que proíbe a retirada de resíduos sólidos de embarcações em portos que não disponham de um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Tratando-se especificamente de resíduos contaminados por óleo ou substâncias nocivas, a Lei nº 9.966/00 estabelece a obrigação de os portos gerenciarem esses resíduos. O Terminal de Itaqui/MA representa investiu de R$71,2 milhões, para um prazo de 25 anos, gerando de 450.000 até 2.000.000 ton./ano de grãos e farelos. Todas as movimentações destes produtos geram resíduos que conforme a legislação é necessária que tenham uma disposição e destinação adequada. Quadro 13 – Portos públicos e terminais privativos – Implementação de Arrendamento
Empreendimento Localização Investimentos R$ milhões
Prazo Anos Movimentação
TEGRAN Minério de Ferro Itaguaí 329 25 8 A 24 milhões ton/ano Fertilizantes e Ração Animal Imbituba - SC 33,6 25 260.000 A 836.000 ton/ano Terminal de Contêineres Imbituba 49,7 25 36.000 A 30.000 UM/ano Terminal Carga Geral Imbituba 3,1 25 100.000 A 180.000 ton/ano TEGRAN Coque Verde Imbituba 8,4 25 400.000 A 800.000 ton/ano TEGRAN Grãos e Farelos Itaquí - MA 71,2 25 450.000 A 2.000.000 ton/anoCais DOPAUL- Ferro Gusa Vitória - ES 10 10 2 A 2,3 milhões ton/ano Terminal de Veículos Santos - SP 98,7 25 150.000 A 250.000 UM/ano Fonte: Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ-SPO, 2008) O estado do Maranhão, pela localização geográfica privilegiada e suas condições de navegação (canal de acesso com profundidade mínima de 23m), tem uma vocação natural para a implantação de unidades portuárias. Esta vocação já atraiu empresas a investirem em terminais próprios, conquistando vantagens competitivas e alcançando o mercado global. O sistema portuário do Estado é formado por onze unidades, conforme, mas os principais são o terminal privativo da Companhia Vale do Rio Doce (Terminal de Ponta da Madeira), o terminal privativo do Consórcio de Alumínio do Maranhão S/A (Alumar) e o porto de carga geral de Itaqui. O Terminal de Ponta da Madeira, operado pela Companhia Vale do Rio Doce, é utilizado para embarque de minérios – além de ferro gusa e soja – num total de aproximadamente 45 milhões de toneladas/ano. É considerado um dos maiores portos do mundo, tanto pela sua capacidade de embarque – 16.000 t/h de minério de ferro -, quanto pela sua profundidade
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de 23 metros, o que permite receber e carregar os maiores navios graneleiros do mundo - até 420.000 – Dead weight Tons (DWT) (Perfil Econômico do Maranhão, 2002). Conforme dados do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS da ALUMAR, consórcio constituído pelas empresas Alcoa Alumínio, BHP Billiton Metias S.A, Rio Tinto Alcan, o complexo industrial da ALUMAR pode ser dividido em três áreas principais: Porto, refinaria e redução. O terminal privativo da Alumar é utilizado para desembarque de bauxita, coque, soda cáustica entre outros e embarque de alumínio e alumina (óxido de alumínio em pó). O total de movimentação é da ordem de 4 milhões de toneladas/ano. Com uma freqüência média de 28 navios/mês, a profundidade do terminal de 10,5 metros permite atracar navios de até 55.000 DWT. O Porto Público de Itaqui é operado pela Companhia Docas do Maranhão (Codomar) e utilizado para embarque e desembarque de cargas gerais. Possui vários cais, inclusive para descarga de gases e 20 combustíveis derivados de petróleo e gás GLP, que são os principais produtos desembarcados. Além destes, são embarcados fertilizantes, cereais, equipamentos e produtos diversos. O principal produto embarcado é alumínio. Sua profundidade máxima de 14 metros permite atracar navios tipo panamá e sua frequência média é de 23 navios/mês. Conforme a Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ, a movimentação de cargas nos portos brasileiros apresentou um crescimento nos últimos 12 anos, de aproximadamente 53% (tabela 19 e figura 33). Tabela 19 – Evolução da movimentação de cargas, por natureza e total – 1998-2010
ANO GRANEL SÓLIDO GRANEL LÍQUIDO CARGA GERAL TOTAL (em toneladas)1998 250.469.331 148.010.962 44.524.301 443.004.594 1999 242.505.100 145.254.561 47.950.236 435.709.897 2000 281.292.313 154.555.572 48.812.755 484.660.640 2001 289.265.117 163.986.765 52.955.002 506.206.884 2002 301.972.374 163.135.324 63.897.353 529.005.051 2003 336.276.308 161.886.081 72.627.666 570.790.055 2004 369.611.250 166.555.087 84.554.208 620.720.545 2005 392.903.932 163.717.494 92.797.355 649.418.781 2006 415.727.739 175.541.324 101.564.40 692.833.468 2007 457.435.373 194.598.576 102.682.70 754.716.655 2008 460.184.343 195.637.355 112.501.85 768.323.550 2009 432.985.386 197.934.640 102.011.11 732.931.141 2010 505.887.090 208.457.608 119.538.10 833.882.799 Fonte: Sistema Desempenho Portuário – ANTAQ
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Figura 33 - Evolução da movimentação de cargas, por natureza e total – 1998-2010 Fonte: Sistema Desempenho Portuário – ANTAQ Segundo a ANTAQ, em 2010 o Porto de Itaqui apresentou crescimento de 7,5% em relação a 2009, mas ainda não recuperou o nível de movimentação de cargas de 2008. O crescimento observado entre 2009 e 2010 pode ser atribuído à movimentação de ferro gusa, fertilizantes, soja e, principalmente, combustíveis e óleos minerais. O crescimento das exportações de soja no Porto de Itaqui é atribuído à atração dos grãos do Centro – Oeste (que aumentou durante o ano de 2010 devido à seca em alguns rios da Região Norte, o que prejudicou o escoamento dos grãos através da região em questão). Já o aumento da movimentação de granéis líquidos pode ser explicado pelo incremento no consumo interno e ao transbordo de produtos, visto que o Porto de Itaqui é entreposto de derivados do petróleo no Norte e Nordeste. Com relação as carga desembargada nos terminas de uso privativo, nota-se que o estado do Maranhão em comparação ao Brasil representa 2,3% (501.359 ton.) do granel sólido, 1,7% (462.129) do granel liquido e no total de 1,8% (963.488) de representatividade em relação ao Brasil (tabela 20). Tabela 20 – Carga desembarcada nos terminais de uso privativo, na navegação de longo curso, por natureza - 2010
ESTADO/TUP DESEMBARQUE – LONGO CURSO (em toneladas)
GRANEL GRANEL CARGA TOTAL SÓLIDO LÍQUIDO GERAL MARANHÃO 501.359 462.129 - 963.488
Alumar 501.359 462.129 - 963.488 Ponta da Madeira - - - -
BRASIL 21.178.902 26.410.596 6.633.128 54.222.626 Fonte: Sistema Desempenho Portuário – ANTAQ As dez mercadorias mais movimentadas nos portos organizados (minério de ferro, mercadorias conteinerizadas, combustíveis, soja, açúcar, fertilizantes, milho, bauxita, trigo e farelo de soja) foram responsáveis por 80,0% da movimentação geral de cargas nessas instalações, como ilustra o gráfico a seguir: A movimentação total de cargas nos portos do país apresenta que o estado do maranhão representa mais de 4% desta por natureza.
200.000.000
400.000.000
600.000.000
800.000.000
1.000.000.000
1998
1999
2000
2001
2002
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2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Tone
lada
s
GRANEL SÓLIDO GRANEL LÍQUIDO
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A navegação de longo curso continua de longe sendo a maior responsável pela movimentação de cargas relacionadas ao transporte aquaviário. Atualmente, 74,0% de toda a carga movimentada pelo setor portuário estão relacionadas à navegação de longo curso (considerando Portos Organizados e Terminais de Uso Privativo). O crescimento de 2010 foi suficiente para levar a série histórica de tonelagem de cargas movimentadas para além do recorde atingido em 2008. Foi devido ao bom desempenho da navegação de longo curso que se constatou a divulgação de recordes sucessivos de movimentação de cargas por parte de algumas instalações portuárias. Analisando a série, percebe-se que o ano de 2010 fechou com nível de movimentação 8,4% superior ao de 2008. Desta forma, analisamos o Anuário Estatístico de 2010 delineando alguns dos fatores determinantes para o dinamismo do setor portuário relacionados ao comércio exterior. Tabela 21 – Movimentação total de cargas nos portos organizados, por natureza – 2010. PORTOS GRANEL GRANEL CARGA TOTAL SÓLIDO LÍQUIDO GERALSANTANA-AP 945.022 144.858 - 1.089.880 PORTO VELHO-RO 2.227.213 - 187.199 2.414.412 BELÉM-PA 547.733 2.193.988 444.354 3.186.075 SANTARÉM-PA 820.854 130.653 128.078 1.079.585 VILA DO CONDE-PA 13.239.550 2.120.901 1.187.550 16.548.001 MANAUS-AM - - - - ITAQUI-MA 5.264.828 6.975.767 326.495 12.567.090 FORTALEZA-CE 1.110.707 2.128.498 1.109.817 4.349.022 AREIA BRANCA-RN 3.133.908 - - 3.133.908 NATAL-RN 113.140 - 182.750 295.890 CABEDELO-PB 710.455 592.274 68.690 1.371.419 RECIFE-PE 1.514.535 25.328 321.118 1.860.981 SUAPE-PE 697.761 4.126.334 4.165.559 8.989.654 MACEIÓ-AL 1.983.571 824.682 175.493 2.983.746 ARATU-BA 1.790.774 3.840.212 2.310 5.633.296 ILHÉUS-BA 145.346 - 49.685 195.031 SALVADOR-BA 481.391 7.020 2.948.328 3.436.739 VITÓRIA-ES 1.507.118 274.130 4.786.836 6.568.084 ANGRA DOS REIS-RJ - - 101.551 101.551 FORNO-RJ 226.602 - - 226.602 ITAGUAÍ-RJ 50.581.323 560.952 1.623.229 52.765.504 NITERÓI-RJ - 98 72.625 72.723 RIO DE JANEIRO-RJ 1.134.122 114.599 5.697.917 6.946.638 SANTOS-SP 38.382.805 13.078.466 33.939.884 85.401.155 SÃO SEBASTIÃO-SP 615.474 - 49.978 665.452 ANTONINA-PR 200.280 - 49.645 249.925 PARANAGUÁ-PR 26.403.411 2.051.014 5.893.980 34.348.405 IMBITUBA-SC 1.226.982 119.028 544.751 1.890.761 ITAJAÍ-SC - 3.067 3.629.142 3.632.209 S. F. DO SUL-SC 5.322.431 57.500 4.152.605 9.532.536 PELOTAS-RS 32.270 - - 32.270 PORTO ALEGRE-RS 942.169 8.042 9.244 959.455 RIO GRANDE-RS 6.077.760 2.621.544 7.570.029 16.269.333 TOTAL 167.379.535 41.998.955 79.418.842 288.797.332 Fonte: Sistema Desempenho Portuário – ANTAQ
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O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos transportes: Aéreo e Aquaviário são aplicados em empreendimentos que terão repercussões econômicas, demográficas e sociais positivas e transformações ambientais localizadas, temporárias e facilmente de serem controladas, monitoradas e mitigadas mediante a aplicação de programas específicos podem dar início a relações sócio-ambientais mais sustentáveis e a práticas comunitárias que estarão em consonância com o meio ambiente. Segundo dados da Infraero, preocupada com a questão da legislação no que diz respeito ao meio ambiente, com a necessidade de compatibilizar as atividades econômicas e garantir a melhoria da qualidade de vida da população e a preservação dos recursos naturais envolvidos. A Secretaria de Portos - SEP elaborou o projeto de Implantação do Programa de Conformidade do Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Líquidos nos Portos Marítimos. Para este, será destinado o valor de R$ 125 milhões com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. O programa será divido em três etapas e coordenado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a qual caberá à responsabilidade de avaliar a situação atual dos portos brasileiros. A questão dos resíduos sólidos será avaliada por outras 11 universidades, que serão escolhidas pela UFRJ. Esta rede, “Rede de Saberes”, irá monitorar os 22 portos estratégicos, escolhidos para esta primeira fase (www.infraero.gov.br). Tão logo sejam levantados dados com relação à geração de resíduos sólidos, a movimentação de resíduos, a geração de efluentes líquidos bem como o levantamento de campo sobre a fauna sinantrópica nociva, sua ocorrência, multiplicação descontrolada acarretada pela ineficiência de gestão de resíduos e efluentes líquidos, serão avaliados em cada porto, o projeto passará a sua segunda fase: as ações. Este programa compreende um conjunto de ações que visa promover a conformidade legal dos portos marítimos frente às exigências ambientais e das vigilâncias sanitária e agropecuária, relacionadas ao gerenciamento de resíduos sólidos e efluentes líquidos na área sob responsabilidade dos portos, bem como tem por consequência o levantamento de dados primários da geração de resíduos, com quantificação e qualificação cujos dados subsidiarão várias tomadas de decisão de ordem econômica, como reaproveitamento dos resíduos, transformação em energia e construção de modelagem econômica embasada em tarifas próprias para coleta e destino adequado dos resíduos. Comentários do resultado do diagnóstico dos Resíduos Sólidos do de Transportes Aéreo Aquaviário:
• A navegação de longo curso analisando em 2010 fechou com nível de movimentação 8,4% superior ao de 2008 (ANTAQ/2010), desta forma, segundo o Anuário Estatístico de 2010 o setor portuário relacionado ao comércio exterior obteve significativo crescimento, delineando alguns dos fatores determinantes para o dinamismo no setor.
• A INFRAERO vem empregando diferentes ações e projetos em seu Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos O Programa que esta sendo desenvolvido nos portos de todo o país é o tratamento adequado aos resíduos sólidos gerados nos aeroportos em consonância com a legislação vigente e visando as melhores práticas na minimização da poluição e na redução dos custos..
• A implantação de Coleta Seletiva é um dos exemplos de boas práticas em andamento na empresa. Atualmente, mais da metade dos aeroportos da INFRAERO
62
realizam coleta seletiva, destinando seus resíduos às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis, conforme preconiza o Decreto n° 5940, de 25/10/2006.
63
1.6 Resíduos Sólidos do Transporte Rodoviário e Ferroviário Segundo HENDGES (2011), os resíduos gerados nos serviços de transporte – RST são os que têm origem nos portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários, ferroviários e passagens de fronteiras. Os resíduos dos terminais rodoviários e ferroviários podem conter agentes patológicos e espalharem doenças entre cidades, estados e países, principalmente através de restos de alimentos, produtos de higiene/asseio e de uso pessoal.
1.6.1 Transporte Rodoviário
O Maranhão possui uma malha rodoviária de 54,3 mil km. Os principais eixos são os seguintes: BR-010, rodovia Belém-Brasília, que liga o Maranhão ao Sul do País; BR-316, conexão Leste-Oeste, ligando Belém às demais capitais nordestinas; e BR-230, a rodovia Transamazônica. Tabela 22 – Malha rodoviária – Estado do Maranhão
JURISDIÇÃO/ FEDERAL % ESTADUAL % ESTADUAL % MUNICIPAL % TOTAL TOTAL A/BSITUAÇÃO (DNER) TRANSIT. (MA) BRASIL (%) (A) (B) PAVIMENTADA 2.921,80 84,3 2.000,90 40,3 3 1,5 - - 4.925,70 164.247,00 2,9
NÃO PAVIMENTADA 215,9 6,2 2.966,90 59,7 191 98,5 44.376,00 100 47.749,80 1.548.905,50 3
EM PAVIMENTAÇÃO 326,3 9,5 - - - - - - 326,3 10.130,00 3,2
SUBTOTAL 3.464,00 100 4.967,80 100 194 100 44.376,00 100 53.001,80 1.723.282,50 3 EM IMPLANTAÇÃO - 232 - - 232 1.641,90 14,1
PLANEJADA 597,3 2.788,00 - - 3.385,30 151.243,50 2,2
TOTAL 4.061,30 7.987,80 194 44.376,00 56.619,10 1.876.167,90 3
Fonte: DNER – 19991
Figura 34 – Malha viária do estado do Maranhão
Fonte: Estudos e Engenharia de Processos Ltda - Natrontec
1 Rodovias Estaduais Transitórias: rodovias estaduais existentes, listadas e codificadas como BRs, cujos traçados coincidem com diretrizes de rodovias federais planejadas relacionadas na Rede Rodoviária do PNV.
64
1.6.2 Transporte Ferroviário Segundo dados do perfil econômico do estado do Maranhão – 2002, o sistema ferroviário é composto pelas seguintes estradas de ferro: Estrada de Ferro Carajás, com 890km de extensão, ligando as reservas minerais da Serra dos Carajás, no Pará, ao Porto da Ponta da Madeira, em São Luís. É considerada a ferrovia mais moderna em operação no País; Ferrovia Norte-Sul, com extensão prevista de 1.571km e que viabilizará o Pólo Agrícola do Sul do Maranhão, permitindo a ligação do Complexo Portuário de São Luís com as regiões Centro-Oeste e Sul- Sudeste do País; Estrada de Ferro São Luís-Teresina, com 454km de extensão, possibilitando a integração ferroviária do Maranhão com as demais áreas do Nordeste; e a Ferrovia Estreito/Barreiras (BA) que, quando em operação, constituirá importante canal de escoamento da produção do Norte da Bahia e do Sul do Maranhão A mitigação dos impactos causados pela geração dos resíduos sólidos consistirá na implementação de ações de gestão baseadas no estabelecimento de medidas operacionais de manuseio, acondicionamento, armazenamento temporário e destinação final (EFC, 2010). Como premissa básica, todos os resíduos serão coletados nas fontes de geração e separados em recicláveis e não recicláveis, levando-se em consideração a infraestrutura existente na região para a correta destinação final. O modelo de gestão de resíduos adotado pela Estrada de Ferros Carajás - EFC é sintetizado na figura 35.
Figura 35 – Modelo de gestão dos resíduos da EFC Fonte: Estrada de Ferro Carajás - EFC Conforme dados do EIA-RIMA Ferrovia Imperatriz, a área diretamente retamente afetada (ADA), neste estudo, foi definida como sendo aquela que sofre diretamente as intervenções de implantação e operação da atividade desenvolvida pelo PROJETO RAMAL FERROVIÁRIO INTERLIGANDO a FÁBRICA da SUZANO PAPEL e CELULOSE no MUNICÍPIO DE IMPERATRIZMA até a FERROVIA NORTE-SUL, LOCALIZADA no MUNICÍPIO de JOÃO LISBOA-MA. Essa área compreende o traçado da ferrovia, totalizando 30m de cada lado, a partir do eixo da ferrovia, numa extensão de aproximadamente 33,0 km. Na fase de implantação do empreendimento são gerados diversos tipos de resíduos sólidos, como plástico, papel, madeira, tinta e concreto endurecido, óleo lubrificante, resíduo dos sanitários, etc. A proposta é implantar a coleta seletiva dos resíduos sólidos recicláveis que deve ser realizada através de recipientes apropriados e identificados através de cores (CONAMA 275/01).
65
Os resíduos sólidos coletados devem ser armazenados em um depósito de armazenamento temporário e toda baia deve ser identificada com o nome do resíduo armazenado. Os resíduos da obra como entulho, concreto endurecido, etc. podem ser destinados ao aterro utilizado na fase de construção da fábrica de papel e celulose da Suzano ou outra destinação devidamente licenciada.
Figura 36 - Mapa ilustrativo da localização do empreendimento em escala governamental e municipal. Fonte: Omega Consultoria, 2010. Comentários do resultado do diagnóstico dos Resíduos Sólidos de Transportes Rodoviários e Ferroviários:
• As peculiaridades dos mesmos, a forma de acondicionamento e seu respectivo destino têm como embasamento normativo, entre outros; a Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, Leis Estaduais nº 9.921, Resolução do Conselho Nacional de meio Ambiente – CONAMA nº 313, Resolução do Conselho Estadual de Meio Ambiente – CONSEMA nº 07 e NBR, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT nº 10.004:
• Nesse sentido, são inservíveis sólidos ou semi-sólidos, que resultam de atividade da comunidade, tendo origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição, que pelas suas características físicas ou químicas, podem causar ou acentuar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, quando manuseados de forma inadequada;
• Estopas sujas com óleo, lodo da caixa separadora da pista de contenção, filtros de óleo usados, embalagens vazias de óleo lubrificante, serragem ou detergentes contaminados utilizados para limpeza, são considerados resíduos classe I – perigosos;
• São enquadrados, entre outros, como geradores dos resíduos supra expostos, os postos de combustíveis, oficinas mecânicas, transportadores que possuam abastecimento e mecânica, entre outros;
• Os geradores são responsáveis cíveis, penal e administrativamente pelo gerenciamento de resíduos, da origem à disposição final.
66
67
1.7 Resíduos de Serviços de Saúde O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) deve apontar e descrever as ações relativas ao manejo de resíduos sólidos, implementado a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais. Com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar, aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde, dos recursos naturais e do meio ambiente. Deve abranger todas as etapas de planejamento dos recursos físicos, dos recursos materiais e da capacitação dos recursos humanos envolvidos no manejo de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS). Dentre seus objetivos estabelecem-se critérios que se bem aplicados, asseguram um gestão segura dos resíduos de serviços de saúde:
• Gestão dos resíduos conforme as normas vigentes ou compatíveis com a tipologia dos resíduos;
• Melhora da higiene e segurança no trabalho; • Proteção da saúde e meio ambiente; • O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde para os
estabelecimentos, geradores destes resíduos. A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico – PNSB é uma pesquisa de periodicidade variável, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), instituição pública federal responsável pelas estatísticas oficiais do governo brasileiro. A pesquisa agrega e consolida os dados obtidos através de um levantamento estatístico detalhado do saneamento básico, realizado em todos os municípios do Brasil pela rede de coleta de dados do IBGE. O objetivo da PNSB é levantar informações que retratam a real condição do saneamento básico do país, como a oferta e a demanda de infra-estrutura sanitária, bem como a qualidade dos serviços prestados pelas entidades públicas ou privadas de saneamento, responsáveis pelo abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de águas pluviais, manejo de resíduos sólidos e limpeza pública de todos os municípios brasileiros. Conforme o IBGE-2008, PNSB 26% (58 municípios) do Estado do Maranhão realizam o manejo dos resíduos de serviço de saúde. Destes, 84 % (49 municípios) exercem controle sobre o manejo dos resíduos serviços de saúde (quadro 14).
68
Quadro 14 - Municípios, total e que exercem controle sobre o manejo de resíduos especiais realizados por terceiros, por tipo de resíduo, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 2008
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Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008. Nota: O município pode ter diferentes frequências de coleta. De acordo com o IBGE 2008, 61% (133 munícipios) têm coleta e ou recebem resíduos de serviços de saúde e local para disposição no solo no estado do Maranhão (quadro 16).
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Fonte: Elaborado a partir de dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais – SEMA (2012). Com relação à quantidade gerada de resíduos de serviços de saúde no município, a grande maioria informou que não sabe dizer sobre a quantidade de resíduos gerados, uma vez que a sua disposição ocorre em alguns casos com os demais resíduos, não existe a contabilização dos mesmos. O levantamento sobre os resíduos de serviços de saúde aponta nos dois questionários informações peculiares de mesma origem, sendo possível realizar uma análise sobre o resultado encontrado em períodos distintos, porém com mesmas características. Sobre o resultado da destinação final dos resíduos é possível observar que:
• Com relação à entidade responsável pela coleta de resíduos de serviços de saúde, 107 municípios informaram que á responsável é a Prefeitura, segundo dados do levantamento realizado pelo Ministério Público do Maranhão -2010;
• Quando a cobrança diferenciada pela coleta dos resíduos de serviços de saúde, 66 municípios informaram que não realizam a cobrança, 20 municípios informaram que cobram pelo serviço de coleta e 27 não responderam, segundo dados do levantamento realizado pelo Ministério Público do Maranhão -2010;
• Pra coleta de resíduos de serviços de saúde, com veiculo especifico, 90 municípios informaram que realizam a coleta de RSS junto com os resíduos sólidos urbanos, 18 munícipios informaram que realizam a coleta de RSS com veículo especifico e 4 municípios não responderam;
• Os dados levantados pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais – SEMA (2012) informaram que 30 municípios realizam a coleta diferenciada realizada pela Prefeitura ou outros e 28 coletam juntamente com os resíduos sólidos urbanos;
• Dos 58 municípios que responderam os questionários DA Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais – SEMA (2012), 6 municípios informaram que possuem Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS.
O plano de gerenciamento de resíduos é composto de etapas, elaboradas pelos geradores de resíduos, de acordo com suas características diagnosticadas. Considera uma fase infra-estabelecimento e outra extra. A etapa primordial é na fase infra estabelecimento. A NBR 12807 estabelece a terminologia a ser utilizada, enquanto a NBR 12808 classifica os grupos e a NBR 12809 fixa os procedimentos. As atividades ligadas ao setor de as atividades ligadas ao setor de saúde são fundamentais no contexto de todos os aglomerados humanos organizados. No entanto, o comprometimento ambiental gerado pela gestão inadequada de resíduos sólidos dos serviços de saúde, é reconhecido tanto pela comunidade científica como pelas autoridades sanitárias e pela população em geral. Logo, a contribuição de alternativas tecnológicas que viabilizem menor impacto ambiental sobre os meios físico, biótico e socioeconômico que constituem o meio ambiente, é uma necessidade urgente para a melhoria de qualidade de vida das populações sem a perda de qualidade de vida no atendimento prestado pelos serviços de saúde às populações.
75
1.8 Catadores A coleta seletiva de resíduos sólidos domiciliares efetuada pelos catadores ocorre de forma difusa em grande parte do Brasil, pela ação geralmente anônima e precária destes, que atuam tanto nas áreas urbanas quanto nos inúmeros “lixões” existentes, o que dificulta a obtenção de dados sistematizados e consistentes. No Maranhão a lei nº 8.923 de janeiro de 2009 institui a Política Estadual de Saneamento Básico. O texto da lei prevê a criação de um Conselho Estadual de Saneamento Básico, que deve, segundo o artigo 19, contar com a presença de “um de associação ou de cooperativas de catadores de materiais recicláveis ou reutilizáveis”. Em âmbito nacional, o decreto de regulamentação da Política Nacional dos Resíduos Sólidos prevê a implantação da logística reversa, entendida como “o instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado pelo conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada, sem prejuízo dos sistemas de coleta pública dos resíduos” (Art. 11). O primeiro paragrafo do artigo 18 estabelece que a participação dos catadores nos sistemas de logística reversa devera de ser priorizada, especialmente no caso das embalagens pós-consumo. Ademais, os acordos setoriais visando a implementação da logística reversa deverão conter a possibilidade de contratação de organizações de catadores para a execução das ações propostas nos sistemas a serem implantados. O diagnóstico foi elaborado com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008 e também SNIS 2008. Foram utilizados também dados primários tabulados de questionários entregues aos municípios pelo Ministério Público do Maranhão (MP), em 2010 e pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Maranhão- SEMA, em 2011. Os questionários entregues e respondidos somaram um total de 58 municípios, para os da SEMA e de 113 para os do Ministério Público. Para a unificação foram excluídos os dados dos municípios que estavam em duplicidade (21) do questionário do MP por se tratar de dados mais antigos. O universo de dados trabalhados foi de 150 municípios de um total de 217 no estado do Maranhão. As condições de moradia variam de acordo com a região ou a situação de organização dos catadores. Quanto à origem dos catadores observou-se que esta é bastante variada; são exemplos trabalhador rural, donas de casa, motoristas e desempregados. E de modo geral, para os catadores esta atividade representa a única fonte de renda para manter a família. Segundo PNSB existiam no Brasil, em 2008, 30.390 catadores ligados a 1.175 cooperativas ou associações, sendo que destes, 4.861 estão no nordeste do país e 335 estão no estado do Maranhão. Nestes dados não estão inseridos os catadores individuais, sendo difícil a quantificação destes trabalhadores. Conforme PNSB/2008 dos 217 municípios maranhenses, apenas 8 informaram possuir associação ou cooperativa de catadores. Destas oito organizações, 7 estão ligadas ao manejo de resíduos sólidos dos municípios Maranhenses.
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De acordo com o PNSB/2008, no nordeste brasileiro 65 municípios informaram contar com a participação de catadores nas ações de coleta seletiva, quer seja de forma organizada (48), isolada (24) ou de outras maneiras (2). No maranhão apenas 1 município informou contar com a participação dos catadores na coleta seletiva de forma organizada através de cooperativas e associações. Trata-se de um dado que contrastante com a existência destes trabalhadores identificada por 34 prefeituras consultadas (MP, 2010 e SEMA 2011), visto que a tarefa do catador é coletar material reciclável. Entende-se que este dado refere-se a catadores com apoio da prefeitura. O fato é que, com ou sem este apoio dos órgãos municipais, os catadores atuam como participantes ativos na coleta seletiva de materiais recicláveis dos municípios. A participação dos catadores é reconhecida pelas recicladoras. De acordo com o censo da ABIPET 2010, foram entrevistadas 425 empresas recicladoras de PET do Brasil, estas informaram que a origem da compra das garrafas é de 47% diretamente dos catadores e 19% de cooperativas, sendo apenas 34% de outras fontes. Segundo o CEMPRE (Compromisso empresarial para a reciclagem), Cresce a cada ano o apoio às cooperativas de catadores como parte integrante da coleta seletiva municipal (74%). Mais da metade dos municípios que fazem a coleta seletiva (62%) apoia ou mantém cooperativas de catadores como agentes executores da coleta seletiva municipal. Dentre os apoios mais comuns, estão: equipamentos, galpão de triagem, pagamento de gastos com água e energia elétrica, caminhões, capacitações e auxílio na divulgação e educação ambiental (ciclosoft CEMPRE 1010). As cooperativas de catadores do Maranhão que estão cadastradas no CEMPRE para comercialização dos materiais são informaram comercializar o resíduo triado podendo ser o material solto, separado, prensado, limpo, sujo, caco ou inteiro. Os tipos de materiais comercializados são: Plástico, Metal, Pneu, Papel, Pilha, Bateria, Vidro, Longa Vida, Tubo Dental, Lâmpadas, Tecido, Óleo, Eletrônicos, Borracha. Neste cenário hoje se firma o Movimento Nacional de Catadores de Material Reciclável (MNCR), garantidor de uma categoria de trabalhadores reconhecida pela classificação brasileira de ocupação (CBO). Em âmbito nacional, o MNCR se tornou interlocutor na produção de uma política pública relativa a resíduos sólidos. Dessa forma, os catadores conquistaram o direito de serem incluídos na prestação de serviços da coleta seletiva, em âmbito municipal. O Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável - INSEA, elaborou em 2010, o Diagnóstico Situacional e o Plano de Redes, para 63 organizações de catadores em 4 regiões de Minas Gerais (estrada Real, Zona da mata, Noroeste e sul de Minas). Este trabalho destaca a importância da regularização das organizações de catadores e sua documentação, da busca de novas parcerias e do estímulo à entrada de novos associados. Uma vez que os empreendimentos, por falta de regularização da documentação, não conseguem acessar recursos através de editais de apoio financeiro. O estudo também aponta que o rendimento da maioria dos empreendimentos não ultrapassa um salário mínimo vigente, sendo as principais causas a falta de infraestrutura, maquinário, apoio das prefeituras e capacitação.
80
As ações estratégicas indicadas para apoiar e fortalecer os catadores de materiais recicláveis consideradas prioritárias são: Aquisição de Estrutura Física:
• Galpão coberto, com espaços bem definidos para: recebimento e estocagem de matéria-prima (material reciclável coletado), triagem, prensagem e estocagem de produto final, sanitários/vestiários, cozinha e escritório. (conforme modelo do Ministério das Cidades para o PAC).
Aquisição de Máquinas e Equipamentos (mínimo):
• Balança eletrônica e manual, mesa para triagem, carrinhos para movimentação de mercadorias, pelo menos 02 prensas com capacidade de produzir fardos acima de 200 quilos cada, carrinhos para movimentos de fardos, elevador de carga, triturador de papel, 2 carrinhos elétricos para coleta de recicláveis, kit de EPIs, uniformes, material de divulgação para a coleta seletiva, equipamento de Informática e arquivo (arquivar documentos e guardar material de escritório).
De um modo geral, conclui-se que existe a necessidade pelo menos um caminhão para a coleta em empresas doadoras e carrinhos para a coleta em locais mais próximos ao galpão. Não se exclui, no entanto, a necessidade de um estudo detalhado para avaliação da viabilidade da aquisição de um veículo. Investimentos em Capacitação.
• Associativismo/Cooperativismo; • Operação e Manutenção de Máquinas e Equipamentos; • Informática; • Alfabetização de Jovens e Adultos; • Gestão Administrativa e Financeira; • Gestão Operacional; • Coleta Seletiva; • Educação Ambiental e Mobilização Social para a Coleta Seletiva; • Políticas Publicas, Saneamento Básico e Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos; • Saúde e segurança no trabalho; • Beneficiamento do Material Reciclável.
Assistência técnica Diante desse quadro de fragilidades, recomenda-se que de um Técnico Social acompanhe os catadores realizando visitas sistemáticas aos empreendimentos com objetivos de apoiar os catadores na mediação de conflitos interpessoais. Também é recomendável que um Técnico Administrativo e Financeiro acompanhe os catadores até que estes sejam capacitados nestas funções. Os técnicos que acompanham os catadores podem ser oriundos das prefeituras, que precisam dos dados das quantidades de recicláveis que estes trabalham e em troca recebem a parceria. Em outros estados, como na Bahia e em Minas Gerais, os catadores recebem o apoio de Organizações não governamentais que os auxiliam na busca de parcerias e recursos financeiros. Abaixo são apontadas algumas estratégias para a inserção da questão dos catadores no Plano Nacional dos Resíduos Sólidos:
81
• Fortalecer o MNCR e os empreendimentos de catadores para a discussão da gestão dos resíduos, junto ao Poder Público, Ministério Público, Iniciativa Privada e demais atores envolvidos (níveis federal, estadual e municipal).
• Fortalecer a discussão sobre os princípios da Economia Solidária, norteadores da (auto) gestão dos empreendimentos.
• Promover o fortalecimento das cooperativas e associações de catadores, buscando elevá-las ao nível mais alto de eficiência.
• Promover a criação de novas cooperativas e associações e regularização daquelas já existentes, com vistas a reforçar os vínculos de trabalho, incluir socialmente e formalizar os catadores que atuam de forma isolada.
• ·Promover a articulação em rede das cooperativas e associações de catadores. • Fortalecer iniciativas de integração e articulação de políticas e ações federais
direcionadas para o catador, tais como o programa pró-catador e a proposta de pagamentos por serviços ambientais urbanos.
• Estipular metas para a inclusão social de catadores e garantir que as políticas públicas forneçam alternativas de emprego e renda aos catadores que não puderem exercer sua atividade após a extinção dos lixões, prevista para 2014.
• Estipular metas com o objetivo de inclusão social e garantia de emprego digno para até 600 mil catadores, até o ano de 2014.
• As metas focadas na garantia de emprego devem estabelecer o piso de um salário mínimo para a remuneração do catador. O piso de remuneração também deve levar em conta as diretrizes do Plano Brasil sem miséria, que prevê renda per capita mínima de 70 reais por membro da família.
• ·Estimular a participação de catadores nas ações de educação ambiental e sensibilização porta-a-porta para a separação de resíduos na fonte geradora, mediante a sua adequada capacitação e remuneração.
• Demandar dos municípios a atualização de sistemas de informação sobre a situação dos resíduos municipais e gestão compartilhada dos resíduos.
• Estabelecer metas e critérios para que os municípios incluam os catadores na gestão municipal de resíduos sólidos.
• Garantir o acesso dos catadores aos resíduos sólidos urbanos coletados seletivamente. • ·Promover a integração dos catadores de materiais recicláveis aos sistemas de logística
reversa. • Sensibilizar e articular parceiros locais visando à criação de lei municipal de doação de
recicláveis p/ associações / cooperativas • Avaliar e ampliar a inserção dos empreendimentos de catadores como um dos
representantes da Sociedade Civil nos Conselhos Municipais (especialmente Conselho de Defesa do Meio Ambiente, Saúde, Assistência Social, entre outros) e fóruns municipais no sentido de ampliar o debate acerca da gestão dos resíduos sólidos no município, da importância da Coleta Seletiva e do trabalho dos catadores diante da nova legislação (PNRS)
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Tabela 27 - Produção bruta e beneficiada de minério no estado do Maranhão
CLASSE / SUBSTÂNCIA Bruta Beneficiada Quantidade Quantidade
MARANHÃO Metálicos Ouro (Secundário) 35 KgNão- Metálicos Água Mineral 19.271 10³LAreia 2.076.040 m³ Argilas Comuns 310.117 t 4.076 tCalcário (Rochas) 984.408 t 265.262 tCaulim 75.884 t Dolomito 118.422 t Gipsita 52.869 t Rochas (Britadas) e Cascalho 596.767 t 1.262.741 m³Fonte: DNPM-MA- 2010 Uma análise da tabela 28 mostra que o único mineral metálico produzido no Maranhão é o ouro e este se encontra em seu estado bruto. Com relação aos minerais não metálicos a Argila, o Calcário e as rochas britadas, são produzidos tanto na forma bruta quanto na beneficiada. Na tabela 28 a seguir estão apresentados os estados consumidores dos minérios em estado bruto produzidos no Estado do Maranhão. Na tabela 29 estão os estados consumidores dos minérios beneficiados produzidos no Estado do Maranhão. Tabela 28 - Mercado consumidor dos produtos brutos, produzidos no Maranhão, 2005.
Mineral Não-Metálico UF
MA DF PA TO Não Informado Areia 96,82% 2,86% 0,32%Argila 98,71% 1,29%Calcário 80,96% 19,04%Caulim 100%Dolomito e Magnesita 18,57% 81,43%Gipsita 60,12% 29,31% 10,57%Rochas (britadas) e Cascalho 100% Fonte: DNPMMA Tabela 29 - Mercado Consumidor dos produtos beneficiados, produzidos no Maranhão, 2005.
Mineral Não-Metálico UF
MA CE PA TO Não Informado Água Mineral 78,77% 4,56% 2,99% 4,06% 9,62% Argila 100%Calcário 100%Rochas (britadas) Cascalho 95,15% 4,85%
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Tabela 30 - Principais tipos de atividades extrativistas, segundo Inventário de Resíduos sólidos da Mineração ano base 2010.
Principais tipos de atividades extrativistas Tipologia
A-01 Lavra Subterrânea A-02 Lavra a céu-aberto A-03 Extração de Areia, Cascalho e Argila, para a utilização na construção civil. A-04 Extração de Água Mineral ou Potável de Mesa. A-05 Unidades Operacionais em área de mineração inclusive unidades de tratamento de minerais Fonte: FEAM -2010/ 2011 De acordo com o art. 3 da DN 117/2008, do estado de Minas Gerais, a tabela a seguir representa cinco dos seis empreendimentos que desenvolvem atividades minerárias cujo é obrigatório a apresentação de informações sobre geração, volume, características, armazenamento e destinação de seus resíduos sólidos, anualmente, se enquadrados nas classes 5 e 6 e a cada dois anos, se enquadrados nas classes 3 e 4. As tabelas 31,32 e 33 apresentam um levantamento dos dez principais resíduos gerados por tipologia A-01, A-02 e A-05. Tabela 31 - Levantamento dos dez resíduos mais gerados na tipologia A-01
Item Resíduos mais gerados A‐01 1 Escória de Forno Elétrico 2 Resíduos de minerais não metálicos 3 Sucata de metais ferrosos 4 Resíduos sanitários 5 Óleo lubrificante usado 6 Resíduos de restaurante (restos de alimentos) 7 Outros resíduos plásticos (outras embalagens plástico) 8 Pneus 9 Resíduos de madeira contaminado ou não contaminado 10 Resíduo de papel e papelão
Fonte: Inventário de Resíduos Sólidos da Mineração ano base 2010 – Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - FEAM – dez. de 2011. Tabela 32 -Levantamento dos dez resíduos mais gerados na tipologia A-02
Item Resíduos mais gerados A‐02 1 Rejeito de processo de flotação 2 Finos de minério 3 Lama natural 4 Underflow espessados 5 Magnetita 6 Sucata de metais ferrosos 7 Argila 8 Óleo Usado 9 Resíduos de restaurante (restos de alimentos)
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87
A figura 50 apresenta as principais formas de destinação dos residuos Dentro da Mineração (DM) que correspondem a 95,30% do total de resíduos gerados. Deste total, 65,37% dos resíduos estão sendo encaminhados para barragens, seguindo por 33,03% sendo encaminhados para “outros”, 1,14% encaminhados para pilhas e o,o9% para a utilização em fornos industriais. Os dados específicos do estado do maranhão ainda não estão disponiilizados pelos empreendedores para uma melhor avaliação. Comentários :
• O único mineral metálico produzido no Maranhão é o ouro, sendo que no ano de 2010 a geração do produto, em estado bruto, foi equivalente a 35Kg. Dos minerais não metálicos o observou-se a produção, em estado bruto, de areia (2.076.040 m³), Argilas (310.117 t), Calcário (984.408 t), Caulim (75.884 t), Dolomito (118.422 t), Gipsita (52.869 t) e de britas e calcários (596.767 t). Já de produtos beneficiados, observou-se a produção, no estado do Maranhão, de Água Mineral (19.271 10³ L), Argilas (4.076 t), Calcário (265.262 t) e de brita e cascalho (1.262.741 m³).
• Observou-se que a maioria dos minérios produzidos no estado do Maranhão, tanto em estado bruto quanto beneficiado, fica retidos e são utilizados dentro do próprio estado. Sendo que, o Caulim as Rochas Britadas e Cascalhos não são consumidos por outros estados.
• Como no estado do Maranhão observou-se a existência das 5 tipologias da atividade de mineração, são elas: Lavra Subterrânea, Lavra a céu-aberto, Extração de Areia, Cascalho e Argila, para a utilização na construção civil, Extração de Água Mineral ou Potável de Mesa e Unidades Operacionais em área de mineração inclusive unidades de tratamento de minerais, foi possível concluir que que existe a geração de resíduos citados no Inventário de Resíduos Sólidos da Mineração. Estes resíduos encontram-se demonstrados nas tabelas 32 a 34.
• De acordo com a FEAM, 2010, as formas de destinação dos resíduos estéril e rejeito podem ser: Destinação dentro da Mineração (DM), Destino Externo (DE) e Sem Destino Definido (SDD), quando os resíduos, estéril e rejeitos estão estocados e não foram encaminhados para a destinação final ou tratamento.
88
1.10 Resíduos Sólidos Agrossilvopastoris I (orgânicos) Este trabalho apresenta um diagnostico sucinto preliminar dos resíduos sólidos orgânicos gerados no setor agrosilvopastoril, nos segmentos de agricultura, pecuária, e indústrias associadas. Agricultura e Agroindústrias Associadas Para determinar a produção das diferentes culturas agrícolas no Brasil, e posterior cálculo da geração de resíduos, foram utilizados dados do IBGE sobre a produção doa ano de 2010 (IBGE, 2011), pois são os dados mais completos e atuais disponíveis. Com base nesses dados definiram-se as lavouras de maior representatividade no estado do Maranhão, tanto para culturas permanentes como para as culturas temporárias (Tabela a seguir). Entre as culturas permanentes, foram selecionadas: algodão herbáceo (em caroço), a pimenta-do-reino, a banana (cacho), a laranja, o coco da Bahia e a castanha de caju. Já para as culturas temporárias, foram selecionadas: a soja (em grão), o milho (em grão), a cana-de açúcar, o feijão (em grão), o arroz (em casca) e a mandioca. Para estimar os montantes de resíduos gerados na agricultura, diante da falta de informações sobre o percentual de resíduos gerados durante o cultivo e colheita da produção para cada cultura, os resultados são apresentados apenas com base na área cultivada e no total colhido, o que permite inferir sobre possíveis montantes de resíduos gerados com as perdas na colheita. Os valores de biomassa gerados com perda da produção (em toneladas de produção perdida) foram estimados para cada estado multiplicando a média da produção da cultura por hectare pela área de produção não colhida. Através de pesquisa bibliográfica, foram levantados dados de literatura sobre peso de resíduos gerados para cada produto processado nas agroindústrias associadas às principais culturas. Com esses dados, foi estimado o fator residual, o qual é a percentagem da biomassa total que corresponde aos resíduos gerados durante o processamento dos produtos. Aplicando este fator residual à parcela da produção das culturas processadas na agroindústria, obtida também através de literatura, estimou-se o montante de resíduos gerados. Na tabela 34 é apresentado um resumo das informações obtidas sobre a geração de resíduos na agroindústria para as principais culturas do Maranhão. Para a obtenção do resultado da quantidade de resíduos gerados multiplicou-se a Produção Total Colhida pelo Fator Residual. Pose-se observar a ampla geração de resíduos, representado aproximadamente 3,8 milhões de toneladas para o ano de 2010. A cultura que mais gerou resíduos no Estado foi da mandioca, gerando sozinho um montante de 1.402.074 toneladas de resíduos (bagaço)
89
Tabela 34 - Dados das culturas permanentes e temporárias e a geração de resíduos para o Estado do Maranhão, ano base 2010.
Culturas Área
Plantada (ha)
Área Colhida
(ha) Perdas
(%) Produção
Total Colhida (t)
Produção Perdida
Estimada (t)
Fator Residual
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Banana 10.910 10.907 0,03 112.264 31 50 56.132 Castanha de caju 19.557 18.108 7,41 7.967 638 73 5.816
Coco da baia 2.511 2.500 0,44 7.233 32 60 4.340 Laranja 1.168 1.164 0,34 7.542 26 50 3.771
Pimenta do reino 54 54 0,00 58 8 - -
Tem
porá
rias Soja 495.756 494.236 0,31 1.322.363 4.067 73 965.325
Milho 380.974 373.646 1,92 532.632 10.446 58 308.927 Cana-de-açúcar 55.286 50.477 8,70 3.176.531 302.632 28 889.429
Feijão 84.062 84.062 0,00 37.422 0 53 19.834 Arroz 481.544 476.255 1,10 589.946 6.552 20 117.989
Mandioca 380.923 210.042 44,86 1.540.741 1.253.480 91 1.402.074TOTAL 1.925.775 1.734.481 65 7.377.558 1.577.912 3.795.067
¹ não foi identificado dado de geração de resíduos para esta cultura. Fonte Fator Residual: ABIB; ANEEL; SILVA; ABAM; MATOS. A metodologia de cálculo para conversão energética, para estimar o potencial dos resíduos da agricultura foi apresentado no Atlas de Bioenergia do Brasil (CENBIO, 2008). Os potenciais para a geração de energia estão na tabela 35, e são apresentados a partir dos resíduos das principais culturas do Estado do Maranhão no ano de 2010. Observa-se um potencial total de geração de energia de 155 MW. A soja apresentou o maior potencial para a produção de energia, seguida da cana-de-açúcar e do milho. Algumas culturas como castanha de caju, arroz e feijão, apresentaram um potencial muito baixo para a geração de energia, o que indica uma possível inviabilidade de uso econômico desse potencial. Tabela 35 - Potencial energético de resíduos das principais culturas maranhenses no ano de 2010.
Culturas Resíduos (t) Poder calorífico (Kcal/kg) MW
Perm
anen
tes Algodão herbáceo 21.430 3300¹ 2,03
Banana 56.132 - - Castanha de caju 5.816 4700³ 0,55
Coco da baia 4.340 4557² 0,41 Laranja 3.771 - -
Pimenta do reino - - -
Tem
porá
rias Soja 965.325 3300¹ 64,31
Milho 308.927 3570¹ 22,26 Cana-de-açúcar 889.429 3100¹ 55,66
Feijão 19.834 3300¹ 1,48 Arroz 117.989 3700¹ 7,86
Mandioca 1.402.074 - -
TOTAL 3.795.067 155 Fontes: ¹ ABIB (2011)
² COELHO, PALETA e FREITAS (2000 apud CEMBIO, 2008) ³ Aalborg Industries S.A (s.d)
90
Pecuária e Agroindústrias Associadas A Tabela 36 a seguir apresenta o rebanho efetivo das criações brasileiras no ano de 2010, para o Brasil, região Nordeste e Estado do Maranhão. Tabela 36 - Rebanho efetivo das principais criações no Brasil e regiões. Unidade da Federação Galos, frangas, frangos e pintos Galinhas Bovinos Suínos
Brasil 1.028.151.477 210.761.060 209.541.109 38.956.758 Nordeste 98.560.546 40.890.451 28.762.119 6.197.109 Maranhão 6.770.719 2.515.141 6.979.844 1.295.425
Fonte: PPM, (2010). Os dados apresentados acima demonstram que o rebanho de galos, frangos, frangas e pintos, que são aves criadas para corte, é o mais representativo no Brasil, totalizando 1.028.151.477 cabeças. E no estado do Maranhão observou-se um maior efetivo de rebanho de Bovinos (6.979.844 cabeças) A avaliação da produção de dejetos dos rebanhos pode ser calculada com base no tamanho do rebanho tendo como referência os dados apresentados por PA LOVATO que determina a criação de resíduos líquidos e sólidos para diversos animais conforme apresentado na Tabela 37 a seguir. Tabela 37 - Produção diária de resíduos líquidos e estercos de diversos animais.
Resíduos Unidade Frangos de corte Gado de Leite Gado de
Corte Suínos
Líquidos % dia (função do PV) 6,6 9,4 4,6 5,1
Sólidos kg/animal/dia 0,12-0,18 10 a 15 10 a 15 2,3-2,5 Fonte: http://w3.ufsm.br/suinos/CAP9_dej.pdf. Não foi efetuado o cálculo da quantidade total de dejetos do efetivo de criações no Maranhão, no entanto esta quantidade e significativa, dado ao fato de o número de cabeças das criações, analisadas, serem de relevância. Foi possível observar a grande representatividade do setor pecuário do Brasil através da analise do efetivo do rebanho brasileiro. Em consequência, uma rede de indústrias primária é necessária para fazer o abate, processamento e embalagem da carne, no nosso estudo, são elas: abatedouros e graxarias. Através da análise dos resíduos sólidos gerados nos abatedouros e graxarias, observou-se que do total de todo o resíduo sólido produzido no Brasil, oriundo de atividades de abate e graxaria, a região Nordeste contribui com 7.036.581.425kg (6,6%) e que deste 1.666.319.404 (1,6%) é gerado pelo Estado do Maranhão. Entretanto quando se analisa o Maranhão com relação ao Brasil observa-se que sua contribuição não representa nem 2%. E com relação à geração de efluentes oriundos de indústrias primárias, observou-se que no estado do Maranhão o abate de bovinos e o mais significante, já que representa mais de 60% do total gerado. Silvicultura e Agroindústrias Associadas
91
A tabela 38 a seguir apresenta um resumo dos dados de produção referentes a produtos madeireiros de florestas plantadas e nativas para o Brasil, região Nordeste e estado do Maranhão de acordo com dados da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (IBGE, 2010). Tabela 38 - Produção de madeira provinda da silvicultura e extrativismo.
Grandes Regiões e
Unidades da Federação
Silvicultura Extrativismo
Carvão Vegetal Lenha
Madeira em toras Carvão Vegetal Lenha Madeira em
tora Papel e celulose
Outras finalidades
Quant. (t) Quant. (m³) Quant. (m³) Quant. (m³) Quant. (t) Quant. (m³) Quant. (m³) Brasil 3.448.210 49.058.232 69.778.615 45.962.916 1.502.997 38.207.117 12.658.209
Nordeste 391.052 1.135.905 14.754.203 543.776 672.986 22.876.895 1.457.678 Maranhão 189.433 16.192 0 270 335.982 2.796.131 182.279
Piauí 0 48670 0 0 181825 2093228 124849 Ceará 1637 0 0 18902 11113 4525067 39077
Rio Grande do Norte 53 41637 0 0 1958 1209786 6672
Paraíba 0 0 0 0 1163 589082 Pernambuco 0 892 0 0 8899 2003161 35983
Alagoas 0 6804 42250 1001 79 73283 2915 Sergipe 0 0 4360 1841 811 323648 12920 Bahia 199929 1021710 14707593 521762 131156 9263509 1052983
Fonte: IBGE, (2010). O trabalho apresentado por STCP (2011) aponta que no processamento mecânico de madeira ocorre uma perda média de 45% para florestas plantadas e de 17,5% para florestas naturais, sendo estes utilizados para cálculo de geração de resíduos nesta etapa. Já para a colheita, utilizou-se o valor médio de 15% para cálculo de resíduos gerados no campo de florestas plantadas e 65% para florestas naturais (STCP, 2011). A Tabela 39 apresenta a geração de resíduo da cadeia florestal somando as etapas de colheita e processamento mecânico da madeira. Tabela 39 - Geração de resíduo da cadeia florestal (colheita e processamento mecânico), ano base 2010.
Resíduo Processamento Mecânico (m³/ano)
Silvicultura Extrativismo Total Brasil 69.444.919 7.594.925 77.039.844
Nordeste 9.178.787 874.607 10.053.394 Maranhão 162 109.367 109.529
Piauí 0 74.909 74.909 Ceará 11.341 23.446 34.787
Rio Grande do Norte 0 4.003 4.003 Paraíba 0 0 0
Pernambuco 0 21.590 21.590 Alagoas 25.951 1.749 27.700 Sergipe 3.721 7.752 11.473 Bahia 9.137.613 631.790 9.769.403
Ao se observar a tabela foi possível concluir que dos 77.039.844 m³ de resíduos gerados no Brasil no ano de 2010, a região Nordeste contribui com 10.053.394 m³ o que equivale a 13% da produção total de resíduos. Sendo que no Nordeste o estado com maior potencial gerador de resíduos é a Bahia, contribuindo com 97%. RESUMO Agricultura:
92
• Na agricultura a cultura que apresentou a maior produção Total Colhida foi a cana-de-açúcar (3.176.531t), seguida da mandioca (1.540.741 t) e da soja (1.322.363 t), de acordo com a tabela 35.
• Com relação à geração de resíduos observou-se que a mandioca possui o maior percentual, representando 36,95% do total de resíduos gerados no Maranhão.
• Com relação ao poder de geração de energia, observa se que o maior potencial é oriundo da cultura de soja, que gera sozinha 41,5% (64,31 MW) do potencial total de 155 MW.
Pecuária e Abatedouros:
• Com relação à pecuária observou-se que o efetivo de rebanho de galos, frangos, frangas e pintos do Maranhão representa 6,87% (6.770.719 cabeças), do total produzido no Nordeste (98.560.546), sendo que, o de galinhas representa 6,15% (2.515.141 cabeças) de um total produzido no Nordeste de 40.890.451. Com relação aos bovinos o estado do Maranhão produz 6.979.844 cabeças o que equivale a 24,27% de um total de 28.762.119 cabeças produzidas na região Nordeste. Os suínos no Nordeste somam 6.197.109 cabeças, sendo que destas o estado do Maranhão detém 1.295.425 cabeças, o que equivale a 20,90%.
• Não foi efetuado o cálculo da quantidade total de dejetos do efetivo de criações no Maranhão, no entanto esta quantidade e significativa, dado ao fato de o número de cabeças das criações, analisadas, serem de relevância.
• Na Indústria primária ligada ao setor pecuário, abatedouros e graxarias, de modo geral observou-se uma grande quantidade de resíduos sólidos e efluentes gerados. Resíduos sólidos como osso, pelo e carcaças são gerados no abate de frangos, bovinos e suínos, já os efluente são oriundos são gerados a partis do sangue e do processo de lavagem dos animais.
• Através da análise dos resíduos sólidos gerados nos abatedouros e graxarias, observou-se que do total de todo o resíduo sólido produzido no Brasil, oriundo de atividades de abate e graxaria, a região Nordeste contribui com 7.036.581.425kg (6,6%) e que deste 1.666.319.404 (1,6%) é gerado pelo Estado do Maranhão. Com relação à geração de efluentes oriundos de indústrias primárias, observou-se que no estado do Maranhão o abate de bovinos e o mais significante, já que representa mais de 60% do total gerado.
Silvicultura: • Na produção de madeira oriunda da silvicultura observou-se, que foram produzidas
391.052 toneladas, no ano de 2010, de carvão vegetal e que destas 189.433 toneladas (48,44%) foi produzida no estado do maranhão.
• Para o mesmo ano foi obtida uma produção de lenha para o Nordeste de 1.135.905 m³, sendo que o estado do Maranhão produziu 16.192 m³, o que equivale a 1,43% da produção total de lenha para a região.
• Em relação à madeira em tora, que e composta pelas que serão destinadas a obtenção do papel e celulose e pelas que possuem outras finalidades, obteve-se uma produção, para o Nordeste e Maranhão, respectivamente, equivalente a 115.741.531 m³ e 270 m³, valendo a pena salientar que a produção do Maranhão para madeiras de toras e representada somente pelas que possuem outras finalidades que não a de ser destinada a obtenção do papel e celulose.
93
• Os resíduos gerados, na cadeia florestal, da silvicultura para a região do Nordeste somarão 9.178.787 m³, no ano de 2010, e deste o Maranhão contribuiu com 162 m³, o que não chega a representar nem 1% do total gerado no Nordeste.
• Os resíduos gerados, na cadeia florestal, do extrativismo para a região do Nordeste somarão 874.607 m³, no ano de 2010, e destes o Maranhão contribuiu com 109.367 o que equivale a 12,50% da produção total de resíduos.
1.11 Resíduos Sólidos Agrossilvopastoris II (inorgânicos) Este trabalho apresenta um diagnostico sucinto preliminar dos resíduos sólidos inorgânicos gerados no setor agrosilvopastoril, nos segmentos de agrotóxicos, fertilizantes, insumos farmacêuticos veterinários e dos resíduos sólidos rurais. Embalagens de Agrotóxicos Os agrotóxicos são agentes constituídos por uma grande variedade de compostos químicos (principalmente) ou biológicos, desenvolvidos para matar, exterminar, combater, repelir a vida (além de controlarem processos específicos, como os reguladores do crescimento). Normalmente, têm ação sobre a constituição física e a saúde do ser humano, além de se apresentarem como importantes contaminantes ambientais e das populações de animais a estes ambientes relacionadas (ANVISA, 2002). O consumo de agrotóxicos está vinculado à produção agrícola no Brasil, porque estas culturas que demandam o consumo deste e geram as embalagens. Por possuírem agrotóxicos no seu interior as embalagens de agrotóxicos são classificadas como resíduos perigosos. A partir da Lei 4.074/2002, que regulamenta as responsabilidades dos fabricantes, revendas, agricultores (usuários) e o poder público (fiscalizador), para a destinação adequada das embalagens vazias já utilizadas. O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens vazias (INPEV) é responsável pela destinação das embalagens vazias na Brasil. Nas unidades de recebimento do INPEV (logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos), as embalagens são inicialmente inspecionadas e classificadas entre lavadas e não lavadas. Após esta classificação, as embalagens não lavadas são segregadas das demais e as lavadas são novamente separadas quanto ao tipo. Elas são constituídas de quatro materiais: Pead Mono, Coex, PET e Embalagem Metálica. De acordo com o tipo de substância plástica ou metálica empregada na composição das embalagens será determinado o material que pode ser produzido após a reciclagem. A separação das embalagens pelo tipo é norteada por siglas e uma numeração específica que é reconhecida mundialmente. A figura 51 apresenta os dados da destinação final das embalagens de agrotóxicos no Maranhão segundo dados do IPEV/2011.
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Tabela 40 - Produção agrícola e área plantada, segundo os produtos agrícolas - 2010
PRODUTOS Produção Obtida (t) Área Plantada Total
(hec) Brasil Nordeste Maranhão Safra 2010 Safra 2010 Safra 2010 Safra 2010
Abacaxi 1.413.352 - 76.434 Algodão Herbáceo (em caroço) 2.930.715 1.065.322 42.859 825.135
Alho 104.586 5.478 - 10.543 Amendoim (em casca) 230.449 10.906 - 84.650
Arroz (em casca) 11.308.874 890.489 589.946 2.766.761 Aveia (em grão) 368.207 - - 148.611
Banana 6.978.312 2.646.002 112.264 507.230 Batata-Inglesa 3.595.330 303.615 - 142.090
Cacau (em amêndoas) 233.348 149.303 - 699.610 Café 2.873.816 190.544 - 2.386.133
Cana-de-açúcar 719.156.742 69.255.428 3.176.531 10.100.713 Castanha-de-Caju 102.002 102.002 7.967 762.660
Cebola 1.555.998 405.019 - 68.324 Centeio (em grão) 3.139 - - 2.323 Cevada (em grão) 274.038 - - 83.793
Coco-da-Baía 1.803.907 1.297.550 7.233 276.119 Feijão (em grão) 3.202.148 597.434 37.422 3.709.513 Fumo (em folha) 780.942 29.333 - 446.808
Girassol (em grão) 80.116 838 - 70.404 Guaraná 3.726 2.688 - 14.304
Juta (fibra) 934 - - 763 Laranja 19.112.251 1.875.669 7.542 1.000.267 Maçã 1.275.852 - - 39.129
Malva (fibra) 13.216 - - 10.470 Mamona (baga) 93.025 83.102 - 156.960
Mandioca 24.354.001 8.126.768 1.540.741 2.495.057 Milho (em grão) 56.060.436 4.145.246 532.632 13.137.155
Pimenta-do-Reino 50.086 4.739 58 23.265 Sisal (fibra) 235.759 235.759 - 289.860
Soja (em grão) 68.518.738 5.303.785 1.322.363 23.305.167 Sorgo (em grão) 1.499.396 101.683 - 647.861
Tomate 3.691.316 595.695 5.672 60.913 Trigo (em grão) 6.036.790 - - 2.178.078
Tritigale (em grão0 117.512 - - 46.602 Uva 1.305.672 256.073 - 82.201
TOTAL 939.364.731 97.680.470 7.383.230 66.655.906Fonte: COAGRO- PRODUÇÃO AGRÍCOLA MUNICIPAL - PAM 2001 a 2010 e GCEA/IBGE apud IBGE- Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Segundo o IBGE/2010 a safra obtida pelo Maranhão em 2010 foi de 7.383.230 toneladas. Observa-se que entre as culturas estão aquelas nas quais existe o maior uso de fertilizantes, são elas: soja,cana-de-açúcar, milho,cítricos, arroz irrigado e algodão.
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Tabela 41 - Efetivo do rebanho bovino – IBGE/2010
Região Bovinos Brasil 209.541.109
Nordeste 28.762.119 Maranhão 6.979.844
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Rio Grande do Norte 1.064.575 Paraíba 1.242.579
Pernambuco 2.383.268 Alagoas 1.219.578 Sergipe 1.117.765 Bahia 10.528.419
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Agropecuária, Pesquisa da Pecuária Municipal 2010. Assim como na bovinocultura, o Brasil se destaca na produção avícola, com um rebanho superior a 1,2 trilhões de cabeças no ano de 2010. Sendo que a região Nordeste possui um efetivo de galináceos de mais de 139 milhões, o que corresponde a 11,25% do rebanho nacional, destes o rebanho maranhense representa 0,75% (9.285.860 cabeças) Tabela 42 - Efetivo de galináceos, Ano base 2010
Região Galináceos (cabeças) Brasil 1.238.912.537
Nordeste 139.450.997 Maranhão 9.285.860
Piauí 9.742.974 Ceará 25.415.219
Rio Grande do Norte 4.609.958 Paraíba 10.423.491
Pernambuco 33.716.909 Alagoas 5.333.838 Sergipe 6.863.012 Bahia 34.059.736
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Agropecuária, Pesquisa da Pecuária Municipal 2010. O mercado de ruminantes e que aparece como o principal consumidor de produtos veterinários do país, sendo responsável por 56% do faturamento total do segmento igual a R$ 1.564.344.045,00, seguido pela suinocultura que gerou um faturamento de R$ 431.223.365,00, que representa 15% do faturamento do mercado de produtos veterinários, a avicultura representa 14% deste mercado, o que equivale a R$ 401.921.842,00 e o restante encontra-se distribuídos pelas outras espécies de animais, como pode ser observado ao se analisar a tabela 43 abaixo. Tabela 43 – Mercado de produtos veterinários por espécie.
Espécie R$ Ruminantes 1.564.344.045,00
Suínos 431.223.365,00 Aves 401.921.842,00 Pets 292.633.855,00
Equinos 77.848.383,00 Outros 56.712.199,00
Fonte: Sinapse. Ano base: 2009. Disponível em: www.sindan.org.br/sd/sindan/index.html
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De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (IBGE 2010), tanto no Brasil quanto no Nordeste e no Maranhão a maioria da população encontra-se na área urbana. No Brasil 84,37% (160.925.792 habitantes) da população está na área urbana e restante 15,63%, o que equivale a 29.830.007 habitantes, na área rural. No maranhão é possível notar que a relação entre população urbana e rural diminuiu, dado que, 63,1% (4.147.149 habitantes) da população residem na área urbana e os demais (36,92%), o que equivale a 2.427.640 habitantes, na área rural, indicando suas características mais urbanas do que o Brasil. Tabela 45 - População residente, por situação do domicílio - 2010
Grandes Regiões e unidades da Federação Urbana Rural Total
Brasil 160.925.792 29.830.007 190.755.799
Nordeste 38.821.246 14.260.704 53.081.950
Maranhão 4.147.149 2.427.640 6.574.789 Fonte: IBGE, Resultados Preliminares do Universo do Censo Demográfico 2010. No Brasil a coleta dos resíduos sólidos gerados no meio rural é de apenas 31,6% dos domicílios. Já no meio urbano, o percentual de domicílios atendidos por este serviço ultrapassa os 98% No Maranhão a proporção de domicílios do meio rural que possuem a coleta de resíduos sólidos é de 6,8%%. (PNAD 2009, IBGE 2010). Tabela 46 - Distribuição percentual de moradores em domicílios particulares permanentes por tipo de destino do lixo e situação do domicílio.
Região Coletado
Queimado ou enterrado na propriedade
Jogado em terreno baldio
Jogado em rio, lago ou mar Outro destino
Urbano Rural Urbano Rural Urbano Rural Urbano Rural Urbano Rural
Brasil 98,1 31,6 1,2 59 0,5 8,5 0 0,3 0 0,4
Nordeste 95,2 19,2 3 65,5 1,5 15 0,1 0,2 0 0,1
Maranhão 89,2 6,8 7,6 74,2 3 18,9 0,1 0,1 - - Fonte: Elaborado a partir de PNAD 2009, IBGE 2010. No estado do Maranhão, aproximadamente 93% dos domicílios rurais queimam, enterram ou lançam os resíduos em terreno baldios, rios, lagos e outros, sendo que 74% são enterrados, 18,8% jogado em terreno baldio e 0,1% jogado em rio ou mar. Tabela 47 - Destinação dos RSD em propriedades rurais por estado.
% domicílios rurais e tipo de destinação do lixo doméstico por UF. Ano 2009
Região Coletado Queimado ou enterrado na propriedade
Jogado em terreno baldio ou logradouro
Jogado em rio, lago ou
mar Outro
destino
Brasil 31,6 59,0 8,5 0,3 0,4 Nordeste 19,2 65,5 15,0 0,2 0,1 Maranhão 6,8 74,2 18,9 0,1 - Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra em Domicílio.
100
A inexistência de tecnologia adequada de disposição ou a ineficiência na coleta de resíduos sólidos produzidos na zona rural pode levar ao aumento das práticas de destinação inadequadas do resíduo. RESUMO Embalagens de Agrotóxicos
• O consumo de agrotóxicos está vinculado à produção agrícola no Brasil, porque estas culturas que demandam o consumo deste e geram as embalagens.
• Foi possível observar que, como no Brasil as embalagens de agrotóxicos que recebem destinação final ambientalmente correta somam 31.518.465 Kg, a participação percentual do Nordeste na destinação final destas é de 12% (3.683.385 Kg) e quando observado o estado do Maranhão, observou-se uma participação de aproximadamente 2 % (581.182 Kg). Observou-se também que no Maranhão 98% das embalagens que recebem uma destinação correta são lavadas.
• No ano de 2011 o INPEV registrou que 34.202 toneladas de embalagens de agrotóxicos receberam uma destinação.
Embalagens de Fertilizantes
• As lavouras que mais utilizam fertilizantes são as de soja, cana-de-açúcar, milho, café, cítricos, arroz irrigado e algodão.
• O estado do maranhào se destaca pela produção de cana de acucar (3.176.531t), mandioca (1.540.171 t); soja (em grão) (1.322.363t); arroz (em casca) (589.946t) e milho em grão (532.632t).(IBGE/2010). E como o consumo de agrotóxicos está diretamente ligado a produção a grícola e a área plantada , pode-se deizer que o Maranhão apresentou uma significativa geração de embalagens de fertilizante, porem não foi possivel estimar os dados reais desta geração por falta de dados.
• Para a destinação das sacarias podem ser as seguintes: reutilização na própria propriedade, incineração, descarte juntamente com o lixo comum ou reciclagem.
Insumos Veterinários na Pecuària • A bovinocultura de corte e leite aparece como o maior mercado consumidor de
produtos veterinários do país, seguido pela avinocultura. Que respectivamente movimentam R$ 1.564.344.045,00 e R$ 431.223.365,00.
• O maranhão apresentou um efeito de bovinos igual 6.979.844 cabeças e de galináceos igual a 9.285.860 cabeças, representado um percentual equivalente a 2,5% e 0,75% quando comparados a região Nordeste do Brasil.
• O rebanho bovino é responsável pelo consumo maior de produtos veterinários e possui uma vasta diversidade, podendo ser dos segmentos biológicos, terapéuticos, Antimicrobianos, endectocidas, de acordo com tabela 45.
• Verifica-se a necessidade de que os dados sobre a disposição das embalagens vazias de produtos veterinários, sejam disponibilizados pelos usuários e distribuidores para que se possa ter controle sobre a correta destinação destes resíduos.
Resíduos Sólidos Domésticos na Zona Rural
• No maranhão 63,1% (4.147.149 habitantes) da população residem na área urbana e os demais (36,92%), o que equivale a 2.427.640 habitantes, na área rural.
• No Maranhão a proporção de domicílios do meio rural que possuem a coleta de resíduos sólidos é de 6,8%%. (PNAD 2009, IBGE 2010).
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No estado do Maranhão, aproximadamente 93% dos domicílios rurais queimam, enterram ou lançam os resíduos em terreno baldios, rios, lagos e outros, sendo que 74% são enterrados, 18,8% jogado em terreno baldio e 0,1% jogado em rio ou mar.
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1.12 Educação Ambiental Segundo a Associação Brasileira de Integração e Desenvolvimento Sustentável – ABIDES, o êxito da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, Lei 12.305/2010 e Decreto 7.404/2010, que é um instrumento fundamental de responsabilidade pública nesta área, exige conhecimentos, posturas, aprendizados e práticas para que as soluções se estabeleçam e desenvolvam mecanismos que promovam a preservação ambiental, a inclusão social, o desenvolvimento sustentado e a colaboração comunitária. Neste sentido é indispensável um processo de organização e democratização das informações com métodos que mobilizem o interesse e participação dos variados públicos e consumidores que compõe o tecido social. São necessários instrumentos e metodologias que sensibilizem e mobilizem os vários setores da sociedade, incluindo-se os profissionais responsáveis ou que prestam serviços nesta área. A educação ambiental é a ferramenta com capacidade para construir estes processos e está expressa na Lei 9.975/1999, regulamentada pelo Decreto 4.281/2002. A definição adotada de educação ambiental considera “os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”. A PNRS estabelece a educação ambiental como um de seus instrumentos, reforçando a importância desta disciplina e suas metodologias na elaboração dos planejamentos relacionados aos resíduos sólidos. Mesmo existindo boa quantidade e variedade de materiais, não está ainda consolidado um consenso objetivo em relação aos conteúdos, instrumentos e métodos que devem ser utilizados nos projetos e processos educativos que tratam da educação ambiental. No estado do Maranhão a aplicação da educação ambiental esta presente nas diversas áreas a que se tratada, exemplo da Educação ambiental: Atuação do Batalhão de Policia Ambiental do Maranhão frente á Problemática Ambiental. A questão ambiental tem adquirido importância no sistema de ensino e instituições públicas por reorientação curricular produzida pelo MEC, por meio dos Parâmetros Curriculares Nacionais, nos quais o tema Meio Ambiente foi incluído como um dos temas transversais e em razão da promulgação da Política Nacional de Educação Ambiental, que dispõe sobre a introdução da educação ambiental (EA) no ensino formal e não formal e em razão disso, a EA tem sido institucionalizada gradativamente na Polícia Militar do Maranhão através do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), que atua tanto na prevenção e repressão de crimes ambientais como em atividades de educação ambiental não formal em escolas públicas, comunidades carentes e assentamentos rurais do estado do Maranhão. Nesse trabalho se analisa o atual panorama da EA já implantada no BPA em uma abordagem epistemológica. .
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1.13 Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos Segundo HENDGES, Antônio Silvio, o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão de Resíduos Sólidos – SINIR, que será coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente é um dos instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS (Lei 12.305/2010 e Decreto 7.404/2010). Deve ser implantado até dezembro de 2012, agregando as informações da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Os objetivos do SINIR são coletar e sistematizar dados sobre a prestação de serviços públicos e privados de gestão e gerenciamento de resíduos, promoverem a organização, acesso e disseminação das informações de acordo com a importância e confidencialidade necessárias, disponibilizar estatísticas, indicadores e informações que facilitem a caracterização da demanda e da oferta dos serviços necessários, avaliar os resultados, impactos e metas dos planos e ações de gestão nos diversos níveis, inclusive dos sistemas de logística reversa e informar a sociedade periodicamente sobre a situação dos resíduos sólidos no país e as atividades realizadas para a implantação plena da PNRS. As informações do SINIR serão fornecidas pelo Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos, Cadastro Técnico de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Naturais, Cadastro Técnico Federal de Instrumentos de Defesa Ambiental, órgãos públicos sujeitos a elaboração de planos de resíduos sólidos (Lei 12.305/2010, artigo 14), Sistema Nacional de Informações sobre Meio Ambiente – SINIMA e Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico – SINISA. O Ministério do Meio Ambiente é o responsável pelo apoio aos Estados, DF, Municípios e órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA, no desenvolvimento de instrumentos, organização das informações e financiamento das ações de implantação e manutenção do SINIR. Os planos de resíduos Sólidos devem ser disponibilizados pelos responsáveis ao SINIR, que também deverá estar articulado com Sistema Nacional de Informações de Recursos Hídricos – SNIRH. Observando-se os sigilos comerciais, industriais e financeiros, as informações, estudos, relatórios, dados, inventários e outros instrumentos referentes à regulação e fiscalização dos serviços de gestão de resíduos sólidos, os direitos e deveres dos usuários e operadores serão disponibilizados na rede mundial de computadores.
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DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS
Capítulo 2
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2. Diretrizes e Estratégias. O Plano Estadual de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do Maranhão é um instrumento importante para o efetivo manejo dos diversos resíduos sólidos gerados no Estado. Nele estão previstas diretrizes, estratégias, metas para a não geração, redução, reutilização, reciclagem, eliminação de lixões e recuperação de áreas degradadas por estes e o aproveitamento energético. Para melhor fiscalização dos programas, projetos, ações, normas e diretrizes para a destinação final de rejeitos estabelecidas no Plano poderá ser utilizada a divisão do Estado por bacias hidrográficas, por esta ser a unidade de planejamento do órgão ambiental, ou seja, uma proposta de gestão compartilhada que estabelece a integração de diversas políticas ambientais, tais como, recursos hídricos, meio ambiente, florestal, áreas protegidas e resíduos sólidos havendo a interação dos meios físico, biótico, social, econômico e cultural.
2.1 Resíduos Sólidos Urbanos
2.1.1 Redução da Geração de Resíduos Sólidos Urbanos
Diretriz 01: 1 Manter os atuais patamares de geração de resíduos sólidos urbanos, tomando-se por referência o ano de 2010 (equivale a uma taxa média de 0,98 kg/habitante/dia) com posterior redução. Estratégias: As estratégias a seguir descritas aplicam-se aos resíduos sólidos gerados no processo industrial (de fabricação dos produtos), bem como nas fases de comercialização, consumo e pós-consumo, alcançando, portanto, todas as etapas do ciclo, que vai desde a produção ao pós-consumo. Ações voltadas ao estabelecimento de uma produção e consumo sustentáveis no país implicam na redução da geração de resíduos, na promoção de um melhor aproveitamento de matérias-primas e materiais recicláveis, contribuindo sobremaneira para atenuar as mudanças climáticas e para a conservação da biodiversidade e dos demais recursos naturais. 1. -Varejo e consumo sustentáveis – Promover ações visando a mudança na percepção do setor varejista a respeito da inserção de práticas de sustentabilidade nas suas operações e o seu papel na promoção do consumo sustentável. 2 - Agendas Ambiental na Administração Pública/A3P – Consolidar a A3P como marco referencial de responsabilidade socioambiental no governo. 3 -. Educação para o consumo sustentável – Conceber e por em prática, de forma continuada, instrumentos como pesquisas, estudos de caso, guias e manuais, campanhas e outros, para sensibilizar e mobilizar o indivíduo/consumidor, visando a mudanças de comportamento por parte da população em geral. Devem ser igualmente consideradas ações que tenham impacto no sistema cultural e educacional (englobam os indivíduos/consumidores e instituições tais como escolas e universidades, a mídia, o marketing e a indústria cultural) visando à mudança de comportamentos. Por exemplo, as propostas de mudanças de “estilo de vida”, “sistema de valores” e “consumo sustentável”, integrantes de campanhas, materiais educacionais e ferramentas outras destinadas a
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informar e melhor qualificar os diversos atores para a ação, devem ser enriquecidas de argumentos filosóficos, sociológicos, biológicos, culturais e econômicos, sempre que possível, de forma a fortalecer as atuais abordagens sobre a necessidade de praticar o consumo sustentável. 4. - Aumento da reciclagem de resíduos sólidos – Incentivar a reciclagem no estado tanto por parte do consumidor como por parte do setor empresarial, promovendo ações compatíveis com os princípios da responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos e da logística reversa, tal como se acha estabelecido na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Neste quesito cabe também incentivar a indústria da reciclagem com inclusão social (inserção dos catadores). 5 - Promoção de iniciativas voltadas à “construção sustentável” – Estimular o setor da construção civil – e o de infraestrutura como estrada, portos e outros – a adotar práticas que melhorem o desempenho socioambiental desde o projeto até a construção efetiva, passando por criteriosa seleção de materiais e alternativas menos impactantes ao ambiente e à saúde humana, bem como a minimização da geração de resíduos de construção civil (RCC). 6 - Estimular o desenvolvimento de inovações tecnológicas e de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos sólidos 7 - Divulgação e capacitação – Divulgar conceitos, disseminar conhecimentos e informações relevantes ligados ao tema, junto ao setor produtivo, governos e sociedade civil. 8. Implementação da Gestão de resíduos em unidades de conservação e/ou áreas de especial interesse turístico.
2.1.3 Redução dos Resíduos Sólidos Urbanos Secos dispostos em aterros sanitários e Inclusão de Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis.
As metas relacionadas com a parcela dos Resíduos Sólidos Urbanos Secos implicam em ações visando à coleta seletiva nos municípios e adequada destinação da parcela seca dos Resíduos Sólidos Urbanos, conforme previsto na lei 12.305/2010 que estabeleceu a Política Nacional de Resíduos Sólidos e seu respectivo Decreto regulamentador (Decreto nº. 7.404/2010). Importante também a implementação da Logística Reversa, principalmente de embalagens em geral. Neste tocante é de vital importância a atuação dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis no que se refere à coleta seletiva e à Logística Reversa de Embalagens, a triagem do material e sua adequação aos padrões estabelecidos para fins de aproveitamento em unidades recicladoras. Tais ações permitem que ocorra uma redução da quantidade de resíduos, ainda passíveis de aproveitamento, a serem dispostos em aterros sanitários. As Diretrizes abaixo listadas deverão ser adotadas de forma conjunta permitindo uma sinergia entre elas e a consequente obtenção dos resultados desejados.
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Diretriz 01: Redução de 70% dos resíduos recicláveis secos dispostos em aterros sanitários. Estratégias: 1. - Implantação da coleta seletiva em todos os municípios maranhenses priorizando-se, inicialmente, os municípios de maior porte ou aqueles que integram Regiões Metropolitanas, consórcios intermunicipais, RIDEs, ou Aglomerações Urbanas. 2. Implantação de sistemas de logística reversa pós-consumo de Embalagens em geral, de forma progressiva, a partir do ano de 2013 até o ano de 2020, a partir de Acordos Setoriais. Tais Acordos possibilitarão o estabelecimento de metas regionais/estaduais dependendo das estruturas existentes de logística reversa e sua respectiva viabilidade de implementação. 3. Implantação de medidas que incentivem as práticas de reutilização e reciclagem dos diversos materiais que compõe os Resíduos Sólidos Urbanos. Esta medida corresponde a incentivos para o desenvolvimento tecnológico da reciclagem e sua aplicabilidade na produção de produtos novos passíveis de reciclagem bem como o incentivo ao uso de materiais reciclados propriamente ditos na composição de novos produtos, sem a perda de suas características e qualidade. 4. Considerar o emprego de produtos que tenham na sua composição materiais reciclados, nas compras públicas. Diretriz 02: Inclusão e fortalecimento da organização catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, organizados formalmente. 1. Promover o fortalecimento das cooperativas e associações de catadores, incrementando sua eficiência e desenvolvendo banco de dados (produção, estudo de mercado, número de catadores, preço de mercado) sobre catadores de materiais recicláveis. 2 – Os municípios deverão promover a criação de novas cooperativas e associações e regularização das existentes. 3. Promover a articulação em rede das cooperativas e associações de catadores em parceria com os municípios. 4. Fortalecer iniciativas de integração e articulação de políticas e ações estaduais direcionadas para o catador. 5. Apoiar a realização de projetos, instalação e operação de unidades de triagem, (obras e equipamentos). 6. Realizar ações de capacitação técnica e gerencial dos membros das cooperativas e associações. 7. Realizar ações de educação ambiental especificamente aplicadas à temática da coleta seletiva e da atuação dos catadores junto à população afetada, visando o fortalecimento da imagem do catador e a valorização de seu trabalho na comunidade.
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8. Promover a integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis aos sistemas de logística reversa. 9. Articulação junto aos órgãos municipais de meio ambiente visando a uniformização dos procedimentos referentes ao processo de licenciamento, quando couber.
2.1.3 Redução de Resíduos Sólidos Urbanos úmidos dispostos em aterros sanitários, tratamento e recuperação de Gases em aterros sanitários.
Diretriz 01: Implementar a compostagem da parcela orgânica dos Resíduos Sólidos Urbanos e a geração de energia por meio do aproveitamento dos gases provenientes da biodigestão de composto orgânico e dos gases gerados em aterros sanitários (biogás) Estratégias: 1. Os municípios deverão implementar melhorias na segregação dos Resíduos Sólidos Urbanos domiciliares e comerciais, principalmente no que se refere à parcela úmida de forma a propiciar a obtenção de um composto orgânico de alta qualidade, otimizando o seu aproveitamento quer seja para utilização de composto para fins agrícolas e de jardinagem ou para fins de geração de energia. 2. Os municípios deverão implementar medidas especificamente voltadas para feiras, CEASAs e demais pontos de concentração de produtos cujos resíduos orgânicos sejam passíveis de aproveitamento com vistas a melhoria do atual gerenciamento dos resíduos gerados e a consequente obtenção de um composto orgânico de alta qualidade, otimizando o seu aproveitamento para obtenção de composto para fins agrícolas e de jardinagem ou para fins de geração de energia. 3. Os municípios deverão implementar medidas para aproveitamento do potencial dos materiais provenientes de capinação e poda de arvores. 4. Buscar recursos especificamente voltadas para a implantação de novas unidades de biodigestão ou modernização/ampliação das existentes. 5. Buscar recursos especificamente voltados para a realização de estudos de viabilidade técnica e econômica de unidades de biodigestão e sistema de captação de gases em aterros sanitários existentes ou novos. 6. Buscar recursos especificamente voltados para a implantação de sistemas de captação e geração de energia em aterros sanitários (novos e existentes) 7. Elaborar cartilhas e manuais orientativos bem como realizar atividades de capacitação dos gestores públicos, comunidade em geral, produtores rurais, sobre a importância de uma adequada segregação na fonte e as oportunidades de aproveitamento dos materiais dela decorrentes. 8. Realizar atividades de difusão tecnológica e de conhecimentos no tema (biodigestão e biogás).
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9. Desenvolvimento Tecnológico visando a otimização e o aumento da eficiência dos processos de compostagem e do aproveitamento energético dos resíduos orgânicos, considerando-se as especificidades regionais. 10. Articulação junto aos órgãos municipais de meio ambiente visando a uniformização dos procedimentos referentes ao processo de licenciamento, quando couber. 11. Fomento ao uso de compostos orgânicos como nutrientes para a agricultura, desenvolvendo logísticas que viabilizem tal utilização. 12. Implementar medidas de beneficiamento do resíduo orgânico de origem vegetal para fim de alimentação animal, segundo a legislação sanitária vigente.
2.1.4 Disposição Final Ambientalmente Adequada de Rejeitos Diretriz 01: Eliminação de lixões e aterros controlados até 2014 e Disposição Final Ambientalmente Adequada de Rejeitos, conforme estabelecido na lei 12.305/2010 que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos e seu decreto regulamentador – Decreto no. 7.404/2010. Estratégias: 1-. Buscar aporte de recursos do OGU e linhas de financiamento em condições diferenciadas, e as respectivas contrapartidas dos Estados e Municípios, visando o encerramento dos lixões e aterros controlados em todos os municípios do território nacional, o que compreende ações de cerca mento da área, realocação das pessoas e edificações que porventura se localizem dentro da área do lixão, cobertura vegetal e sistema de vigilância. 2. – Buscar aporte de recursos do OGU e linhas de financiamento em condições diferenciadas, e as respectivas contrapartidas dos Estados e Municípios, visando à elaboração de projetos (básico e executivo) e a implantação de unidades de disposição final de rejeitos (aterros sanitários), atendendo os seguintes critérios de prioridade: (a) consórcios estabelecidos ou recém-formados, (b) municípios integrantes de RMs e RIDEs, Aglomerações Urbanas bem como municípios sede da Copa 2014 e Olimpíadas 2016, (c) municípios que implementarem a coleta seletiva, segundo critérios a serem estabelecidos em instrumentos próprios de cada programa. 3 - Fomentar, junto aos demais órgãos estaduais e municipais integrantes do Sisnama, a padronização dos procedimentos relacionados com o licenciamento ambiental dos empreendimentos visando uma simplificação de procedimentos, quando couber.
4 - Estabelecimento de estratégias para o processo de organização social dos catadores existentes nos lixões. Diretriz 02: Recuperação de áreas degradadas por lixões compreendendo as ações de queima pontual de gases, coleta de chorume, drenagem pluvial, compactação da massa e cobertura vegetal. Estratégias: 1. Realização de estudos visando o estabelecimento de critérios de priorização das ações
destinadas à recuperação de lixões.
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2. Realização de levantamento dos lixões passíveis de recuperação, inclusive necessidade de investimentos. 3. Buscar aporte de recursos do OGU e linhas de financiamento em condições diferenciadas, e as respectivas contrapartidas dos Estados e Municípios, visando à elaboração de projetos específicos e a implantação das medidas voltadas a recuperação dos lixões. 4. Estabelecimento de programa de monitoramento do processo de recuperação dos lixões em curso. 5. Elaboração de material técnico e realização de ações de capacitação gerencial e técnica dos gestores públicos envolvidos com o tema. 6. Articulação junto aos órgãos estaduais de meio ambiente visando à uniformização dos procedimentos referentes ao processo de licenciamento.
2.2 Qualificação da Gestão dos Resíduos Sólidos
Diretriz 01: Fortalecer a Gestão dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos, por meio dos seguintes instrumentos: (a) Planos, Intermunicipais e Municipais; (b) Estudos de Regionalização e Constituição de Consórcios Públicos; e (c) Institucionalização de instrumento apropriado de cobrança específica para os serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos urbanos (sem vinculação ao IPTU). (d) Sistema estadual de Informação sobre Resíduos. A elaboração de planos de resíduos sólidos é condição, a partir de 2012, para que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios tenham acesso a recursos da União ou por ela controlados, bem como para que sejam beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento destinados, no âmbito de suas respectivas competências no que se refere a: (i) empreendimentos e serviços relacionados à gestão de resíduos sólidos, ou (ii) à limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Os Estudos de Regionalização estão associados à questão da implementação de Consórcios Públicos nos moldes da lei 11.107/2005 e seu Decreto regulamentador e da Lei de Saneamento Básico (Lei 11.445/2007) permitindo ganhos de escala e a sustentabilidade do sistema de resíduos sólidos urbanos como um todo na área de abrangência do Consórcio. Estratégias 1. Buscar aporte de recursos do OGU e as respectivas contrapartidas dos municípios e estabelecimento de linhas de financiamento com condições específicas visando o apoio aos municípios no processo de elaboração e revisão de planos (municipais, ou intermunicipais). 2. Buscar aporte de recursos do OGU e as respectivas contrapartidas dos municípios e estabelecimento de linhas de financiamento com condições específicas visando o apoio aos
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municípios na constituição e operacionalização de Consórcios Públicos, inclusive realização dos estudos que se façam necessários. 3. Buscar aporte de recursos do OGU e as respectivas contrapartidas dos municípios e estabelecimento de linhas de financiamento com condições específicas visando o apoio aos municípios na elaboração de estudos e projetos relacionados com a implementação da coleta seletiva em seu território. 5. Incentivo ao Desenvolvimento Institucional das entidades (nas duas esferas de governo) que atuam no setor de resíduos sólidos por meio de ações de capacitação técnica e gerencial de gestores públicos, assistência técnica, elaboração de manuais e cartilhas, divulgação por meio da realização/apoio a eventos estaduais e regionais. 6. Apoio aos entes federados (principalmente municípios) no que se refere ao detalhamento de programas de educação ambiental voltados a questão da segregação adequada dos resíduos sólidos, a coleta seletiva, a atuação com catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis e às questões relacionadas com o tratamento dos resíduos sólidos e disposição final dos rejeitos. 7. Apoio aos municípios, em especial os que integram Consórcios Públicos, na formatação e implementação de modelos adequados de cobrança de forma a: (i) garantir o acesso aos serviços por parte de toda a população abrangida pela área ou 100% de cobertura da prestação dos serviços de coleta/tratamento/disposição final em todo o território abrangido pelo Consórcio/município; (ii) sustentabilidade econômico-financeira do sistema como um todo. 8. Incentivo a criação ou fortalecimento de mecanismos de regulação dos serviços de resíduos sólidos no âmbito, regional ou municipal. 9. As prefeituras devem informar ao órgão ambiental, os dados sobre geração e destinação e disposição de resíduos sólidos nos municípios.
2.3 Resíduos de Serviços de Saúde
Diretriz 01: Fortalecer a gestão dos resíduos de serviços de saúde nos estabelecimentos. Todas as metas e estratégias sugeridas neste documento já são objeto de exigência constante nas Resoluções RDC Anvisa nº 306/2004 e Conama nº 358/2005. A lei 12.305/2010 que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, em seu Artigo 2º vincula os resíduos sólidos aos demais normativos dos sistemas Sisnama - Sistema Nacional de Meio Ambiente e Sistema Nacional de Vigilância Sanitária - SNVS. Com relação ao Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde-PGRSS, a exigência teve início com a Resolução Conama nº05/1993. As prefeituras devem informar ao órgão ambiental, os dados sobre geração e destinação e disposição de RSS nos municípios. Estratégias:
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1. Elaboração e divulgação de manuais visando à compatibilização entre as diretrizes da PNRS e normativos do Conama e Anvisa, no que se refere às exigências de elaboração de Planos de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde-PGRSS. 2. Intensificação das ações de capacitação para públicos interessados, ou seja, profissionais de saúde e meio ambiente. 3. Intensificação das ações de fiscalização dos serviços de saúde.
2.4 Portos, Aeroportos e Passagens de Fronteiras
Diretriz 01: Fortalecer a gestão dos resíduos sólidos nos portos, aeroportos e passagens de fronteiras. Estratégias: 1. Compatibilização dos conteúdos previstos na PNRS e no instrumento vigente para a elaboração/revisão dos Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. 2. Elaboração de manuais e ações para capacitação de profissionais para gerenciamento de resíduos sólidos com o foco em resíduos de serviços de transportes. 3. Realização de ações continuadas para envolvimento dos funcionários na execução das metas de gestão de resíduos definidas 4. Intensificação das ações de fiscalização. 5. Estabelecer coleta seletiva e viabilizar fluxo de logística reversa. 6. Estabelecer plano de gerenciamento de resíduos sólidos. 7. Divulgar informações relativas às metas de gestão de resíduos desenvolvidas. 8. Implantação de um sistema de comunicação sobre as ações do gerenciamento de resíduos com foco no público externo 9. Os empreendimentos portuários devem informar ao órgão ambiental, os dados sobre geração e destinação e disposição de resíduos sólidos.
2.5 Resíduos Industriais Diretrizes 01 Eliminação completa dos resíduos industriais destinados de maneira inadequada ao meio ambiente. Estratégia: 1. Implementar o Inventário Nacional para o conjunto de resíduos produzidos pela indústria, a partir do Cadastro Técnico Federal (CTF), até 2014, com atualização a cada dois anos. – a Lei 7.804/89 criou o CTF com obrigatoriedade de envio de dados pelas empresas potencialmente poluidoras e usuárias de recursos naturais.
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Neste sentido, o CTF precisa ser ajustado às necessidades da PNRS para se tornar o principal instrumento de gestão de resíduos industriais. A criação do Inventário Nacional exigirá a padronização e classificação dos resíduos industriais, das atividades econômicas e do porte das empresas para permitir uma quantificação precisa, inclusive do ponto de vista geográfico, dos fluxos e dos estoques de resíduos sólidos industriais. A partir da consolidação do Inventário Nacional será possível dimensionar os investimentos necessários no território para a coleta e tratamento desses resíduos e conhecer o perfil das empresas em termos de atividade e porte, bem como possibilitar aos órgãos gestores de meio ambiente o monitoramento e a fiscalização. 2. Estimular o desenvolvimento tecnológico das empresas de tratamento e destinação de resíduos industriais, bem como fomentar a criação de novas, especialmente na Região Nordeste. (D) Ana Cláudia, Abraão, Conceição. Diretriz 02: Criação de condições especiais para que micro, pequenas e médias empresas possam se adequar aos objetivos da PNRS no menor tempo possível e sem criar óbices a sua operação. Estratégia: 1. Estimular todas as empresas industriais geradoras de resíduos sólidos (perigosos e não perigosos) elaborem o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS, conforme o Art. 20 da Lei da PNRS) até 2014. O PGRS será ao mesmo tempo um mecanismo de fiscalização da aderência das empresas às diretrizes da PNRS e um instrumento de planejamento para as ações de pesquisa e desenvolvimento, particularmente em ecoeficiência, direcionadas à ampliação da reutilização e reciclagem dos RSI. Pela Lei da PNRS, o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos é parte integrante do licenciamento ambiental (art. 24 da Lei da PNRS) devendo ser elaborado pelos geradores dos resíduos nos processos produtivos e instalações industriais (art. 20–I da PNRS). Nos PGRS deverão ser estabelecidas metas de redução, reutilização, reciclagem, entre outras, com vistas a reduzir a quantidade de resíduos e rejeitos encaminhados para disposição final ambientalmente adequada. Devem ainda adotar medidas destinadas a reduzir o volume e a periculosidade dos resíduos sob sua responsabilidade, bem como aperfeiçoar seu gerenciamento. 2. Estimular o desenvolvimento tecnológico relacionado ao aproveitamento de resíduos da agroindústria, visando à redução dos riscos de contaminação biológica e química. Tal estratégia poderá ser implementada, por exemplo, por meio de incentivos financeiros para o aprimoramento da compostagem e de outras tecnologias apropriadas bem como a revisão de normativos técnicos e legais. 3. Estimular o desenvolvimento tecnológico relacionado ao aproveitamento de resíduos para os demais segmentos industriais.
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4. As indústrias devem informar ao órgão ambiental, os dados sobre geração e destinação e disposição de resíduos sólidos nos empreendimentos.
2.6 Resíduos de Mineração Diretriz 01: Compatibilização do Plano Estadual de Resíduos Sólidos com o Plano de Mineração. Estratégia: 1. Promover, até 2014, a integração entre os órgãos de licenciamento ambiental e os órgãos gestores dos recursos minerais; 2. A cada 4 anos estabelecer cenários de tipologias de atividades minerárias e a geração e destinação adequada de resíduos gerados na mineração, com base no Plano Nacional de Mineração 2030. 3. As mineradoras devem informar ao órgão ambiental os dados sobre geração e destinação dos resíduos da mineração. 4. Participar da revisão e atualização a cada quatro anos do Plano Nacional de Resíduos na Mineração. 5. Os empreendimentos de mineração devem informar ao órgão ambiental, os dados sobre geração e destinação e disposição de resíduos sólidos.
2.7 Resíduos Agrossilvopastoris Diretriz 01: Desenvolvimento e inovação de tecnologias para o aproveitamento de resíduos agrossilvopastoris orgânicos e inorgânicos. Estratégias: 1. Buscar linhas de financiamento em condições específicas para o desenvolvimento e inovação tecnológica com vistas ao aproveitamento de resíduos agrossilvopastoris 2. Promover capacitação e assistência técnica no meio rural. 3. Fomentar o estabelecimento de novas escolas técnicas rurais e fortalecer as existentes 4. Incentivar o intercâmbio entre pesquisadores brasileiros e de países que detém tecnologias apropriadas e passíveis de aproveitamento no país. 5. Avaliar a logística e a viabilidade social, ambiental e econômica do processo e da utilização dos resíduos agrossilvopastoris. Diretriz 02: Destinação adequada de todos os resíduos da criação animal por compostagem e/ou biodigestores ou outras tecnologias Estratégias:
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1. Avaliar o potencial dos resíduos da criação animal como fonte de nutrientes e condicionadores de solo (matéria orgânica) para as atividades agrossilvopastoris e para a geração de energia 2. Estimular a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias de aproveitamento de resíduos da criação animal visando à redução da contaminação biológica, por metais pesados e demais contaminantes químicos, que podem estar presentes nestes resíduos. 3. Buscar incentivos financeiros para a implementação de tecnologias de aproveitamento dos resíduos da criação animal para compostagem e/ou outras tecnologias 4. Identificar municípios ou regiões com maior volume de resíduos passíveis de reaproveitamento e propor soluções regionalizadas. 5. Revisar as normas técnicas e legais para possibilitar o aproveitamento dos resíduos. 6. Os empreendimentos agrossilvopastoris e agroindústrias devem informar ao órgão ambiental, os dados sobre geração e destinação e disposição dos resíduos sólidos, orgânicos e inorgânicos. Diretriz 03: Implementação da coleta seletiva da parcela dos resíduos sólidos secos no meio rural e destinação adequada dos resíduos orgânicos do meio rural em concordância com a destinação dos Resíduos Urbanos Estratégia: 1. Desenvolver e divulgar proposta de separação e coleta seletiva de resíduos secos prioritariamente nas áreas rurais densamente povoadas 2. Desenvolver separação e coleta seletiva de resíduos secos contaminantes nas áreas rurais Diretriz 04: Implementação do Inventário de Resíduos Agrossilvopastoris - A partir do próximo Censo Agropecuário (2015) todos os resíduos agrossilvopastoris deverão estar inventariados. Os resíduos deverão estar quantificados, qualificados e espacializados. Estratégia: 1. Elaborar questões orientadoras sobre resíduos agrossilvopastoris para o Censo Agropecuário. Diretriz 05: Ampliação da Logística Reversa para todas as categorias de Resíduos Agrossilvopastoris - Implementação da logística reversa para todas as categorias de agrossilvopastoris até 2024 Estratégias: 1. Estabelecer programas junto às associações/cooperativas e outras instituições rurais objetivando a divulgação de proposta para separação e devolução dos resíduos de materiais plásticos e metálicos provenientes das atividades de irrigação, de pecuária, de cultivo
116
protegido; e embalagens de fertilizantes, sementes e produtos veterinários; sucatas de máquinas e equipamentos, 2. Identificar os municípios ou regiões com maior volume de resíduos e proposição de soluções regionalizadas. Diretriz 06: Desenvolvimento e inovação de tecnologias para o aproveitamento de resíduos minerais na agricultura Estratégias: 1. Fazer levantamento das tecnologias já existentes de utilização de resíduos minerais na agricultura e promoção da disponibilização das mesmas. 2. Revisar as normas técnicas e legais para possibilitar o aproveitamento dos resíduos minerais na agricultura. 3. Avaliar a logística e a viabilidade social, ambiental e econômica dos processos e da utilização dos resíduos minerais na agricultura. 4. Buscar incentivos financeiros para a implementação de tecnologias de aproveitamento dos resíduos minerais na agricultura. Diretriz: Redução do consumo e/ou da utilização de produtos geradores de resíduos agrossilvopastoris Estratégias: 1. Avaliar o processo da logística e da viabilidade social, ambiental e econômica da utilização dos produtos geradores de resíduos agrossilvopastoris, a partir de dados a serem fornecidos pelos produtores e/ou geradores. 2. Estimular a utilização de práticas de manejos agrícolas sustentáveis 3. Criar políticas públicas voltadas para a valorização dos produtos de baixa geração de resíduos 4. Estimular a transição agroecológica na perspectiva da redução da geração de resíduos inorgânicos nas áreas rurais.
2.8 Resíduos da Construção Civil Diretriz 01: Eliminação das áreas irregulares de disposição final de RCC (“bota-fora”) em todo o território estadual. Estratégias: 1. Reforçar a fiscalização por meio de uma rede de monitoramento permanente, envolvendo entes federados e demais atores, visando coibir o estabelecimento de novas áreas de “bota-fora”.
117
2. Buscar aporte de recursos do OGU especificamente destinados a eliminação de áreas irregulares de disposição final de RCC, adotando as medidas cabíveis caso a caso, incluindo ações educativas. Diretriz 02: Implantação de unidades de recebimento, triagem, transbordo e reservação adequada de RCC Estratégias: 1. Buscar aporte de recursos do OGU e de linhas de financiamento em condições diferenciadas, com as respectivas contrapartidas de Estados, e Municípios e governo federal especificamente voltadas à elaboração de projetos e a implantação/ampliação/recuperação de unidades de recebimento, triagem e transbordo de RCC e de reservação adequada de RCC 3 Realizar ações de capacitação técnica junto aos atores públicos, privados e da sociedade civil por meio de e parcerias com entidades atuantes no setor
4 Elaborar material técnico (cartilhas e manuais) orientativos. 5 Articular junto aos órgãos competentes visando à uniformização estadual dos procedimentos referentes ao processo de licenciamento das unidades de RCC, quando couber. Diretriz 03: Incrementar as atividades de reutilização e reciclagem dos RCC nos empreendimentos em todo o território estadual. Estratégias: 1. Fomentar a pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico para a obtenção de tecnologias voltadas à reutilização e reciclagem de RCC. 2. Buscar aporte de recursos do OGU e linhas de financiamento em condições diferenciadas especificamente voltadas para a elaboração de projetos e a implantação de unidades de reutilização e reciclagem de RCC. 3. Articular junto aos órgãos competentes visando à uniformização estadual dos procedimentos referentes ao processo de licenciamento das unidades de reutilização e reciclagem de RCC, quando couber. 4. Realizar ações de capacitação e difusão tecnológica. 5. Fomentar a utilização de incentivos no que se refere ao emprego de tecnologias de reutilização e reciclagem nos empreendimentos. 6. Fomentar a utilização de produtos reciclados (atestados por laboratórios acreditados), em empreendimentos, por meio de mecanismos oficiais (editais e licitações públicas). 7 Estimular a reutilização e a reciclagem de RCC nas obras, e empreendimentos e compras financiadas com recursos públicos Diretriz 04: Fomento a medidas de redução da geração de rejeitos e resíduos de construção civil em empreendimentos em todo o território nacional.
118
Estratégias: 1. Fomentar a pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico destinado a busca de soluções para a redução da geração de rejeitos e resíduos da construção civil em empreendimentos no país. 2. Buscar linhas de financiamento em condições diferenciadas especificamente voltadas para o estabelecimento de tecnologias que forneçam equipamentos/processos que conduzam à redução da geração de rejeitos e resíduos da construção civil. Diretriz 05: Implementação do Inventário de Resíduos de construção civil. Estratégia: 1. Elaborar questões para o levantamento de dados sobre resíduos da construção civil utilizando as bases de dados disponíveis (IBGE, SINIR, entre outros) 2. Quantificar e qualificar os dados territorialmente. 3. Compatibilizar indicadores e metodologias de sua obtenção nas diversas bases de dados envolvidas (IBGE, SINIR, entre outros). Diretriz 6: Obtenção de indicadores de redução, coleta, destinação e disposição de resíduos e rejeitos. Estratégia: 1. Fazer levantamento por tipo de obras, especificidade e localização. 2. Definir metodologias de sua obtenção nas diversas bases de dados envolvidas (IBGE, SINIR, entre outros).
119
METAS
Capítulo 3
120
3. Metas Preliminares Para a definição do plano de metas favorável, desfavorável e intermediário, foram consideradas as mesmas premissas do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. As metas para o estado do Maranhão seguirão as mesmas metas proposta para a região nordeste, conforme apresentados em destaque nos quadros abaixo.
3.1 Resíduos Sólidos Urbanos 3.1.1. Disposição Final Ambientalmente Adequada de Rejeitos
Eliminação Total dos Lixões até 2014
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORÁVEL/ LEGAL
Eliminação Total dos Lixões até 2014
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031
100 100 100 100 100
Região Norte '100 100 100 100 100
Região Nordeste 100 100 100 100 100
Região Sul 100 100 100 100 100
Região Sudeste 100 100 100 100 100
Região Centro-Oeste 100 100 100 100 100Custo
121
Lixões Recuperados (queima pontual dos gases, coleta do chorume, drenagem pluvial, compactação da massa, cobertura vegetal)
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORÁVEL/ LEGAL
Lixões Recuperados
(queima pontual dos gases, coleta
do chorume, drenagem pluvial, compactação da massa, cobertura
vegetal)
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031
10 40 70 100 100
Região Norte 10 40 70 100 100 Região Nordeste 10 40 70 100 100
Região Sul 25 50 100 100 100 Região Sudeste 20 50 100 100 100
Região Centro-Oeste 15 40 80 100 100 Custo
METAS REGIÃO PLANO DE METAS INTERMEDIÁRIO
Lixões Recuperados (queima pontual dos gases, coleta do chorume, drenagem pluvial, compactação da massa, cobertura vegetal)
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031
7 30 50 75 100
Região Norte 7 30 50 75 100 Região Nordeste 7 30 50 75 100
Região Sul 15 40 75 100 100 Região Sudeste 15 40 75 100 100
Região Centro-Oeste 10 30 60 75 100 Custo
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORÁVEL/ LEGAL
Lixões Recuperados
(queima pontual dos gases, coleta
do chorume, drenagem pluvial, compactação da massa, cobertura
vegetal)
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031
5 20 45 65 90
Região Norte 5 20 45 65 90 Região Nordeste 5 20 45 65 90
Região Sul 10 20 50 75 100 Região Sudeste 10 20 50 75 100
Região Centro-Oeste 8 20 45 65 90 Custo
122
Disposição Final ambientalmente adequada de rejeitos em todos os Municípios
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORÁVEL/ LEGAL
Disposição Final Ambientalmente
adequada de rejeitos em todos
os municípios.
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031
100 100 100 100 100
Região Norte 100 100 100 100 100 Região Nordeste 100 100 100 100 100
Região Sul 100 100 100 100 100 Região Sudeste 100 100 100 100 100
Região Centro-Oeste 100 100 100 100 100 Custo 100 100 100 100 100
3.1.2. Redução dos Resíduos Recicláveis Secos Dispostos em Aterros e Inclusão de Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis
Redução dos resíduos recicláveis secos dispostos em aterro, com base na caracterização nacional em 2012
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORÁVEL/ LEGAL
Redução dos resíduos
recicláveis secos dispostos em
aterro, com base na
caracterização nacional em
2012.
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031
70 70 70 70 70
Região Norte 70 70 70 70 70 Região Nordeste 70 70 70 70 70
Região Sul 70 70 70 70 70 Região Sudeste 70 70 70 70 70
Região Centro-Oeste 70 70 70 70 70 Custo
METAS REGIÃO PLANO DE METAS INTERMEDIARIO
Redução dos resíduos
recicláveis secos dispostos em
aterro, com base na
caracterização nacional em
2012.
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031
31 44 54 63 67
Região Norte 20 35 45 55 65 Região Nordeste 20 35 45 55 65
Região Sul 45 55 65 70 70 Região Sudeste 40 55 65 75 70
Região Centro-Oeste 30 40 50 60 65 Custo
123
METAS REGIÃO PLANO DE METAS DESFAVORÁVEL
Redução dos resíduos secos dispostos em
aterro, com base na
caracterização nacional em
2012.
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031
22 26 29 32 36
Região Norte 10 13 15 17 20 Região Nordeste 12 16 19 22 25
Região Sul 43 50 53 58 60 Região Sudeste 30 37 42 45 50
Região Centro-Oeste 13 15 18 21 25 Custo
Inclusão e fortalecimento da organização de 600.000 (*) catadores
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORÁVEL/ LEGAL
Inclusão e fortalecimento
da organização de 600.00 (*)
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031
280.000 400.000 600.000
Região Norte 7.745 12.144 16.560 Região Nordeste 68.602 99.264 135.360
Região Sul 68.602 107.800 147.000 Região Sudeste 109.564 172.172 234.780
Região Centro-Oeste 30.929 48.620 66.300 Custo
METAS REGIÃO PLANO DE METAS INTERMEDIARIO
Inclusão e fortalecimento
da organização de 600.00 (*)
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031
280.000 390.000 500.000 600.000
Região Norte 7.745 12.764 13.800 16.560 Região Nordeste 63.160 87.894 112.800 135.360
Região Sul 68.602 95.550 122.500 147.000 Região Sudeste 109.564 152.607 195.650 234.780
Região Centro-Oeste 30.929 43.095 55.250 66.300 Custo
124
METAS REGIÃO PLANO DE METAS DESFAVORAVEL
Inclusão e fortalecimento
da organização de 600.00 (*)
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031
280.000 390.00 440.00 500.000 X
Região Norte 7.745 10.794 12.144 13.800 X Região Nordeste 63.160 97.984 99.264 112.800 X
Região Sul 68.602 95.550 107.800 122.500 X Região Sudeste 109.564 152.607 172.172 195.650 X
Região Centro-Oeste 30.929 43.095 48.620 55.250 X Custo
(*) Meta de 600.000 catadores incluiu 280.000 até 2015 segundo o Plano Brasil sem Miséria
3.1.3. Redução dos Resíduos Sólidos Úmidos em Aterros e Recuperação de Gases de Aterros
Redução do percentual de resíduos úmidos disposto em aterros, com base na caracterização nacional.
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORÁVEL/ LEGAL
Redução do percentual de
resíduos úmidos disposto em
aterros, com base na caracterização
nacional
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031
70 70 70 70 70
Região Norte 70 70 70 70 70 Região Nordeste 70 70 70 70 70
Região Sul 70 70 70 70 70 Região Sudeste 70 70 70 70 70
Região Centro-Oeste 70 70 70 70 70 Custo
METAS REGIÃO PLANO DE METAS INTERMEDIARIO
Redução do percentual de
resíduos úmidos aterros, com base na caracterização
nacional
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031
25 35 45 56 62
Região Norte 15 25 35 50 55 Região Nordeste 15 25 35 50 55
Região Sul 40 50 60 65 70 Região Sudeste 35 45 55 65 70
Região Centro-Oeste 20 30 40 50 60 Custo
125
126
METAS REGIÃO PLANO DE METAS DESFAVORAVEL
Redução do percentual de
resíduos úmidos aterros, com base na caracterização
nacional
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031
19 28 38 46 53 Região Norte 10 20 30 40 50
Região Nordeste 15 20 30 40 50Região Sul 30 40 50 55 60
Região Sudeste 25 35 45 50 55Região Centro-Oeste 15 25 35 45 50
Custo Recuperação de gases de aterro sanitário - Potencial de 300 MW/h (*)
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORAVE/LEGAL
Redução de gases de aterro – Potencial de 300
MW/h (*)
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031 80 150 250 300 300
Região Norte Região Nordeste
Região Sul Região Sudeste
Região Centro-Oeste Custo
METAS REGIÃO PLANO DE METAS INTERMEDIARIO
Redução de gases de aterro – Potencial de 300
MW/h (*)
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031 60 130 200 250 300
Região Norte Região Nordeste
Região Sul Região Sudeste
Região Centro-Oeste Custo
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORAVE/LEGAL
Redução de gases de aterro – Potencial de 300
MW/h (*)
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031
50 100 150 200 250
Região Norte X X X X X Região Nordeste X X X X X
Região Sul X X X X X Região Sudeste X X X X X
Região Centro-Oeste X X X X X Custo
127
(*) com base nos aterros e lixões existentes.
3.2 Qualificação da Gestão dos Resíduos Sólidos Planos estaduais elaborados até 2012, planos intermunicipais e municipais elaborados até 2014
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORAVE/LEGAL
Planos estaduais elaborados até 2012, planos
intermunicipais e municipais até
2014
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031 100
Região Norte 100 Região Nordeste 100
Região Sul 100 Região Sudeste 100
Região Centro-Oeste 100 Custo
Estudos de Regionalização em 100% dos Estados até 2012
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORAVE/LEGAL
Estudos de Regionalização em 100% dos
Estados até 2012
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031 100
Região Norte 100 Região Nordeste 100
Região Sul 100 Região Sudeste 100
Região Centro-Oeste 100 Custo
Municípios com cobrança por serviços de RSU, sem vinculação com o IPTU
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORAVE/LEGAL
Municípios com cobrança por serviços de RSU, sem vinculação com o IPTU
Brasil Situação
Atual 2015 2019 2023 2027 2031
11 45 55 65 75 95Região Norte 8 32 45 60 70 90
Região Nordeste 5 30 40 55 65 92Região Sul 15 55 70 85 90 98
Região Sudeste 15 50 65 80 85 96Região Centro-Oeste 12 45 55 70 75 94
Custo
128
METAS REGIÃO PLANO DE METAS INTERMEDIARIO
Municípios com cobrança por serviços de RSU, sem vinculação com o IPTU
Brasil Situação
Atual 2015 2019 2023 2027 2031
11 40 52 65 75 80Região Norte 8 30 40 55 55 70
Região Nordeste 5 25 35 50 50 70Região Sul 15 50 60 85 85 90
Região Sudeste 15 50 60 80 80 85Região Centro-Oeste 12 40 50 70 70 80
Custo
METAS REGIÃO PLANO DE METAS DESFAVORÁVEL
Municípios com cobrança por serviços de RSU, sem vinculação com o IPTU
Brasil Situação
Atual 2015 2019 2023 2027 2031
11 35 48 55 68 75Região Norte 8 26 38 42 55 60
Região Nordeste 5 23 32 38 52 55Região Sul 15 48 65 75 85 95
Região Sudeste 15 77 60 72 81 95Região Centro-Oeste 12 30 40 48 62 70
Custo
3.3 Resíduos de Serviços de Saúde Tratamento implementado para resíduos perigosos e/ou resíduos que necessitem de tratamento conforme indicado pelas RDC ANVISA n° 306/2004 _e CONAMA n° 358/2005 ou quando definido por norma Estadual e Municipal vigente
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORAVE/LEGAL
Tratamento implementado para resíduos perigosos e/ou resíduos que necessitem de tratamento -conforme indicado pelas RDC ANVISA numero 306/2004 e CONAMA n° 358/2005 ou quando definido por norma Estadual e Municipal.
Brasil 2015 (1) 2019 (2) 2023 (3) 2027 (4) 2031 (5)100 100 100 100 100
Região Norte 100 100 100 100 100 Região Nordeste 100 100 100 100 100
Região Sul 100 100 100 100 100 Região Sudeste 100 100 100 100 100 Região Centro-
Oeste 100 100 100 100 100
Custo
1) Aplicam-se a todos os serviços geradores de RSS inseridos em capitais e municípios que integram RMs, RIDE e aglomerações urbanas, com mais de 500 mil habitantes. (2) Aplicam-se a todos os serviços geradores de RSS em municípios acima de 100 mil habitantes e abaixo de 500 mil habitantes.
129
(3) Aplicam-se a todos os serviços geradores de RSS em municípios acima de 50 mil habitantes e abaixo de 100 mil habitantes. (4) Aplicam-se a todos os serviços geradores de RSS em municípios acima de 20 mil habitantes e abaixo de 50 mil habitantes. (5) Aplicam-se a todos os serviços geradores de RSS em todos os municípios. Disposição Final em local que possua licença ambiental para os RSS
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORAVE/LEGAL
Disposição Final em local que possua licença ambiental para os RSS
Brasil 2015 (1) 2019 (2) 2023 (3) 2027 (4) 2031 (5)100 100 100 100 100
Região Norte 100 100 100 100 100 Região Nordeste 100 100 100 100 100
Região Sul 100 100 100 100 100 Região Sudeste 100 100 100 100 100 Região Centro-
Oeste 100 100 100 100 100
Custo
(1) Aplicam-se a todos os serviços geradores de RSS inseridos em capitais e municípios que integram RMs, RIDE e aglomerações urbanas, com mais de 500 mil habitantes. (2) Aplicam-se a todos os serviços geradores de RSS em municípios acima de 100 mil habitantes e abaixo de 500 mil habitantes. (3) Aplicam-se a todos os serviços geradores de RSS em municípios acima de 50 mil habitantes e abaixo de 100 mil habitantes. (4) Aplicam-se a todos os serviços geradores de RSS em municípios acima de 20 mil habitantes e abaixo de 50 mil habitantes. (5) Aplicam-se a todos os serviços geradores de RSS em todos os municípios. Lançamento dos efluentes provenientes de serviços de saúde em atendimento aos padrões estabelecidos nas Resoluções CONAMA n° 357/05 alterada pelas Resoluções no 370, de 2006, no 397, de 2008, no410de 2009, e n° 430 de 2011, conforme estabelece o Art.11 da Resolução CONAMA 358/05.
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORAVE/LEGAL
Lançamento dos efluentes provenientes de serviços de saúde em atendimento aos padrões estabelecidos nas Resoluções CONAMA nO 357/05 alterada pelas Resoluções no 370, de
2006, no 397, de 2008, no 410 de 2009, e n. 430 de
2011, conforme estabelece o Art. 11 da Resolução
CONAMA 358/05.
Brasil 2015 (1) 2019 (2) 2023 (3) 2027 (4) 2031 (5)100 100 100 100 100
Região Norte 100 100 100 100 100 Região Nordeste 100 100 100 100 100
Região Sul 100 100 100 100 100 Região Sudeste 100 100 100 100 100 Região Centro-
Oeste 100 100 100 100 100
Custo
(1) Aplicam-se a todos os serviços geradores de RSS inseridos em capitais e municípios que integram RMs, RIDE e aglomerações urbanas, com mais de 500 mil habitantes. (2) Aplicam-se a todos os serviços geradores de RSS em municípios acima de 100 mil habitantes e abaixo de 500 mil habitantes. (3) Aplicam-se a todos os serviços geradores de RSS em municípios acima de 50 mil habitantes e abaixo de 100 mil habitantes. (4) Aplicam-se a todos os serviços geradores de RSS em municípios acima de 20 mil habitantes e
130
abaixo de 50 mil habitantes. (5) Aplicam-se a todos os serviços geradores de RSS em todos os municípios. Inserção de informação de RSS no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde-CNES
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORAVE/LEGAL
Inserção de informações de RSS no Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde-CNES
Brasil 2015 (1) 2019 (2) 2023 (3) 2027 (4) 2031 (5)100 100 100 100 100
Região Norte 100 100 100 100 100 Região Nordeste 100 100 100 100 100
Região Sul 100 100 100 100 100 Região Sudeste 100 100 100 100 100 Região Centro-
Oeste 100 100 100 100 100
Custo (1) Aplicam-se a todos os serviços geradores de RSS inseridos em capitais e municípios que integram RMs, RIDE e aglomerações urbanas, com mais de 500 mil habitantes, deverão inserir informações dos PGRSS (Quantidade de RSS mensais geradas por peso ou volume de cada grupo de resíduo, indicando a quantidade tratada, dentro de cada grupo) no CNES. (2) Aplicam-se a todos os serviços geradores de RSS em municípios acima de 100 mil habitantes e abaixo de 500 mil habitantes, deverão inserir informações dos PGRSS (Quantidade de RSS mensais geradas por peso ou volume de cada grupo de resíduo, indicando a quantidade tratada, dentro de cada grupo) no CNES. (3) Aplicam-se a todos os serviços geradores de RSS em municípios acima de 50 mil habitantes e abaixo de 100 mil habitantes, deverão inserir informações dos PGRSS (Quantidade de RSS mensais geradas por peso ou volume de cada grupo de resíduo, indicando a quantidade tratada, dentro de cada grupo) no CNES. (4) Aplicam-se a todos os serviços geradores de RSS em municípios acima de 20 mil habitantes e abaixo de 50 mil habitantes, deverão inserir informações dos PGRSS (Quantidade de RSS mensais geradas por peso ou volume de cada grupo de resíduo, indicando a quantidade tratada, dentro de cada grupo) no CNES. (5) Aplicam-se a todos os serviços geradores de RSS em todos os municípios, deverão inserir informações dos PGRSS (Quantidade de RSS mensais geradas por peso ou volume de cada grupo de resíduo, indicando a quantidade tratada, dentro de cada grupo) no CNES.
3.4. Resíduos de Portos, Aeroportos e Passagens de Fronteiras Adequação do Tratamento de resíduos gerados nos portos e aeroportos, conforme normativos vigentes.
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORAVE/LEGAL Adequação do Tratamento
de resíduos gerados nos portos e aeroportos,
conforme normativos vigentes
Brasil 2015 (1) 2019 (2) 2023 (3) 2027 (4) 2031 (5)100 100 100 100 100
Região Norte 100 100 100 100 100 Região Nordeste 100 100 100 100 100
Região Sul 100 100 100 100 100 Região Sudeste 100 100 100 100 100
131
Região Centro-Oeste 100 100 100 100 100
Custo (1) Até maio de 2014: Aplicam-se a todos os portos e aeroportos das 12 cidades sede da Copa, no aeroporto de Campinas-$P, e nos portos de Vitória/ES, São Francisco do Sul, São Francisco do Sul/ SC e 8elém/PA. (2) Adequação do tratamento de resíduos em 50% dos portos e aeroportos por onde transitam meios de transporte de procedência internacional. (3) Adequação do tratamento de resíduos em 100% dos portos e aeroportos por onde transitam meios de transporte de procedência internacional. Estabelecer coleta seletiva nas áreas de portos e aeroportos e viabilizar fluxo de logística reversa dos resíduos gerados dentro dos portos e aeroportos quanto ao recolhimento de produtos.
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORAVE/LEGAL
Estabelecer coleta seletiva nas áreas de portos e aeroportos e viabilizar fluxo de logística reversa dos resíduos gerados dentro dos portos e aeroportos quanto ao recolhimento de produtos
Brasil 2015 (1) 2019 (2) 2023 (3) 2027 (4) 2031 (5)100 100 100 100 100
Região Norte 100 100 100 100 100 Região Nordeste 100 100 100 100 100
Região Sul 100 100 100 100 100 Região Sudeste 100 100 100 100 100 Região Centro-
Oeste 100 100 100 100 100
Custo (1) Até maio de 2014: Aplicam-se a todos os portos e aeroportos das 12 cidades sede da Copa, no aeroporto de Campinas-SP, e nos portos de Vitória/ES, São Francisco do Sul, São Francisco do Sul/SC e Belém/PA. (2) Em 50% dos portos e aeroportos brasileiros. (3) Em 100% dos portos e aeroportos brasileiros.
3.5 Resíduos Industriais Resíduos Perigosos e Não Perigosos com destinação final ambientalmente adequada
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORAVE/LEGAL
Resíduos Perigosos e Não Perigosos com destinação final ambientalmente adequada
Brasil 2015 (1) 2019 (2) 2023 (3) 2027 (4) 2031 (5)50 100 100 100 100
Região Norte 50 100 100 100 100 Região Nordeste 50 100 100 100 100
Região Sul 50 100 100 100 100 Região Sudeste 50 100 100 100 100 Região Centro-
Oeste 50 100 100 100 100
Custo 1) Até 2015 - 50% dos RSI (perigosos ou não) com destinação final ambientalmente adequada, obedecida a hierarquia prevista no Ars9° da PNRS (não geração; reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos), minimizando assim a disposição final dos rejeitos, mesmo que de forma ambientalmente adequada. (2) Até 2019 - Todos os RSI (perigosos ou não) com destinação final ambientalmente adequada, obedecida a hierarquia prevista no Art. 9° da PNRS (não geração, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos), minimizando assim a. disposição final dos rejeitos, mesmo que de forma ambientalmente adequada.
132
3.6 Resíduos Agrossilvopastoris
Inventário de Resíduos Agrossilvopastoris
REGIÃO PLANO DE METAS FAVORAVE/LEGAL
Inventário de Resíduos Agrossilvopastoris
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031 100 100 100 100 100
Região Norte 100 100 100 100 100 Região Nordeste 100 100 100 100 100
Região Sul 100 100 100 100 100 Região Sudeste 100 100 100 100 100 Região Centro-
Oeste 100 100 100 100 100
Custo Ampliação da logística reversa para todas as categorias de Resíduos Agrossilvopastoris
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORAVE/LEGAL
Ampliação da logística reversa para todas as categorias de Resíduos Agrossilvopastoris
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031 80 80 80
Região Norte Região Nordeste
Região Sul Região Sudeste Região Centro-
Oeste
Custo
3.7 Resíduos da Mineração
Levantamento de dados dos resíduos gerados pela atividade mineral no território nacional
METAS REGIÃO PLANO DE METAS INTERMEDIARIO
Levantamento de dados dos resíduos gerados pela atividade mineral no território nacional
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031 80
Região Norte 80 Região Nordeste 80
Região Sul 80 Região Sudeste 80 Região Centro-
Oeste 80
Custo
133
METAS REGIÃO PLANO DE METAS DESFAVORAVEL
Levantamento de dados dos resíduos gerados pela atividade mineral no território nacional
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031 50 55 60
Região Norte 50 55 60 Região Nordeste 50 55 60
Região Sul 50 55 60 Região Sudeste 50 55 60 Região Centro-
Oeste 50 55 60
Custo Disposição Final Ambientalmente Adequada de Resíduos de Mineração
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORAVEL
Disposição Final Ambientalmente Adequada de Resíduos de Mineração
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031 90
Região Norte 90 Região Nordeste 90
Região Sul 90 Região Sudeste 90 Região Centro-
Oeste 90
Custo
METAS REGIÃO PLANO DE METAS INTERMEDIARIO
Disposição Final Ambientalmente Adequada de Resíduos de Mineração
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031 70 75 80 85
Região Norte 70 75 80 85 Região Nordeste 70 75 80 85
Região Sul 70 75 80 85 Região Sudeste 70 75 80 85 Região Centro-
Oeste 70 75 80 85
Custo
METAS REGIÃO PLANO DE METAS DESFAVORAVEL
Disposição Final Ambientalmente Adequada de Resíduos de Mineração
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031 60 65 70
Região Norte 60 65 70 Região Nordeste 60 65 70
Região Sul 60 65 70 Região Sudeste 60 65 70 Região Centro-
Oeste 60 65 70
Custo
134
Implantação de Planos de Gerenciamento de Resíduos de Mineração – PGMs
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORAVEL
Implantação de Planos de Gerenciamento de Resíduos de Mineração – PGMs
Brasil 2015 (1) 2019 2023 2027 2031 90
Região Norte 90 Região Nordeste 90
Região Sul 90 Região Sudeste 90 Região Centro-
Oeste 90
Custo
METAS REGIÃO PLANO DE METAS INTERMEDIARIO
Implantação de Planos de Gerenciamento de Resíduos de Mineração – PGMs
Brasil 2015 (1) 2019 2023 2027 2031 75 80 85 90
Região Norte 75 80 85 90 Região Nordeste 75 80 85 90
Região Sul 75 80 85 90 Região Sudeste 75 80 85 90 Região Centro-
Oeste 75 80 85 90
Custo
METAS REGIÃO PLANO DE METAS DESFAVORAVEL
Implantação de Planos de Gerenciamento de Resíduos de Mineração – PGMs
Brasil 2015 (1) 2019 2023 2027 2031 60 65 70
Região Norte 60 65 70 Região Nordeste 60 65 70
Região Sul 60 65 70 Região Sudeste 60 65 70 Região Centro-
Oeste 60 65 70
Custo (1) Até 2014, os empreendimentos minerá rios deverão ter seu Plano de Gestão de Resíduos Sólidos na Mineração, cujos prazos serão definidos entre o órgão licenciador e a empresa responsável. Ampliação do Aproveitamento de Resíduos Sólidos de Mineração
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORAVEL
Ampliação do Aproveitamento de Resíduos Sólidos de Mineração
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031 90
Região Norte 90 Região Nordeste 90
Região Sul 90 Região Sudeste 90
135
Região Centro-Oeste 90
Custo
METAS REGIÃO PLANO DE METAS INTERMEDIARIO
Ampliação do Aproveitamento de Resíduos Sólidos de Mineração
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031 80 85 90
Região Norte 80 85 90 Região Nordeste 80 85 90
Região Sul 80 85 90 Região Sudeste 80 85 90 Região Centro-
Oeste 80 85 90
Custo
METAS REGIÃO PLANO DE METAS DESFAVORAVEL
Ampliação do Aproveitamento de Resíduos Sólidos de Mineração
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031 65 70 75
Região Norte 65 70 75 Região Nordeste 65 70 75
Região Sul 65 70 75 Região Sudeste 65 70 75 Região Centro-
Oeste 65 70 75
Custo
3.8 Resíduos da Construção Civil (RCC)
Eliminação de 100% de áreas de disposição Irregular até 2014 (Botas Foras)
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORAVEL/LEGAL
Eliminação de 100% de áreas de disposição Irregular até 2014 (Botas Foras)
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031 100
Região Norte 100 Região Nordeste 100
Região Sul 100 Região Sudeste 100 Região Centro-
Oeste 100
Custo Implantação de Aterros Classe A (reservação de material para usos futuros) em 100% dos municípios atendidos por aterros de RCC até 2014
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORAVEL/LEGAL
Implantação de Aterros Classe A (reservação de material para usos
Brasil Situação
Atual 2015 2019 2023 2027 2031
1948 100 Região Norte 180 100
136
futuros) em 100% dos municípios atendidos por aterros de RCC até 2014
Região Nordeste 857 100 Região Sul 148 100
Região Sudeste 514 100 Região Centro-Oeste 213 100
Custo Implantação de PEVs, Áreas de Triagem e Transbordo em 100% dos municípios.
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORAVEL/LEGAL
Implantação de PEVs, Áreas de Triagem e Transbordo em 100% dos municípios
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031 100
Região Norte 100 Região Nordeste 100
Região Sul 100 Região Sudeste 100
Região Centro-Oeste 100 Custo
Reutilização e Reciclagem em 100% dos municípios destinando os RCCs para instalação de recuperação (atualmente 392 municípios processam RCC)
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORAVEL/LEGAL Reutilização e Reciclagem em 100% dos municípios destinando os RCCs para instalação de recuperação (atualmente 392 municípios processam RCC)
Brasil Situação Atual 2015 2019 2023 2027 2031 5.172
Região Norte 420 75 100 Região Nordeste 1.615 60 80 100
Região Sul 1.134 60 80 100 Região Sudeste 1.559 50 70 85 100
Região Centro-Oeste 444 75 100 Custo
Elaboração, pelos grandes geradores, dos Planos de Gerenciamento de Resíduos da Construção e de sistema declaratório dos geradores, transportadores e áreas de destinação.
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORAVEL/LEGAL Elaboração, pelos grandes geradores, dos Planos de Gerenciamento de Resíduos da Construção e de sistema declaratório dos geradores, transportadores e áreas de destinação.
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031 100
Região Norte Região Nordeste
Região Sul Região Sudeste
Região Centro-Oeste Custo
Elaboração de diagnostico quantitativo e qualitativo da geração coleta e destinação dos resíduos.
METAS REGIÃO PLANO DE METAS INTERMEDIARIO Elaboração de Brasil 2015 2019 2023 2027 2031
137
diagnostico quantitativo e qualitativo da geração coleta e destinação dos resíduos.
100 Região Norte
Região Nordeste Região Sul
Região Sudeste Região Centro-Oeste
Custo Caracterização dos resíduos e rejeitos da construção para definição de reutilização, reciclagem e disposição.
METAS REGIÃO PLANO DE METAS FAVORAVEL/LEGAL
Caracterização dos resíduos e rejeitos da construção para definição de reutilização, reciclagem e disposição.
Brasil 2015 2019 2023 2027 2031100
Região Norte Região Nordeste
Região Sul Região Sudeste
Região Centro-Oeste Custo
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