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Tropa de Elite – Resolução de Questões

Processo Penal

Bloco de Questões II

Emerson Castelo Branco

2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

PROCESSO PENAL

1. (AGENTE PENITENCIÁRIO 2009 CESPE/UNB ADAPTADA) Ojuiz formará sua convicção pela livre apreciação da provaproduzida em contraditório judicial, não podendofundamentar sua decisão exclusivamente nos elementosinformativos colhidos na investigação, ressalvadas as provascautelares, não repetíveis e antecipadas. Quando a infraçãodeixar vestígios, será indispensável o exame de corpo dedelito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão doacusado.

2. (AGENTE PENITENCIÁRIO 2009 CESPE/UNB) Será facultada ao Juiz de Direito, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico.

3. (AGENTE PENITENCIÁRIO 2009 CESPE/UNB) Será realizado o exame por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame na falta de perito oficial.

4. (AGENTE PENITENCIÁRIO 2009 CESPE/UNB) Atuará o assistente técnico a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, não sendo necessária a intimação das partes desta decisão.

5. (AGENTE PENITENCIÁRIO 2009 CESPE/UNB) Será disponibilizado o material probatório que serviu de base à perícia no ambiente do órgão oficial, que manterá sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes, salvo se for impossível a sua conservação, independente de requerimento das partes.

6. (AGENTE PENITENCIÁRIO 2009 CESPE/UNB) Mesmo tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, não poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.

7. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SERGIPE CESPE/UNB 2006)No que tange à prova pericial, é correto afirmar que a confissão do réu acerca da prática delituosa poderá suprir o exame de corpo de delito direto ou indireto, nas infrações que deixam vestígios. Assim, se o cadáver, no caso de homicídio, desapareceu, a existência do crime poderá ser

comprovada somente com a confissão do réu.

8. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL TOCANTINS CESPE/UNB 2008) Considere a seguinte situação hipotética. João, imputável, agrediu fisicamente Francisco, produzindo-lhe lesões corporais leves. Transcorridos alguns dias após a agressão, Francisco compareceu à repartição policial, onde noticiou o crime. Encaminhado para exame pericial, ficou constatado que não mais existiam lesões. Nessa situação, por terem desaparecido os vestígios, a materialidade do delito poderá ser demonstrada por meio de prova testemunhal.

9. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL TOCANTINS CESPE/UNB 2008) Não se faz distinção entre corpo de delito e exame de corpo de delito, pois ambos representam o próprio crime em sua materialidade.

10. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL TOCANTINS CESPE/UNB2008) Por determinação legal, o exame necroscópico oucadavérico deve ser realizado pelo menos seis horas após oóbito. Todavia, tal obrigatoriedade é dispensada se houverevidência da morte, como ausência de movimentosrespiratórios, desaparecimento do pulso ou enregelamentodo corpo.

11. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL TOCANTINS CESPE/UNB2008) Dispõe a lei processual penal que os exames de corpode delito e as outras perícias serão feitos por dois peritosoficiais, o que significa que esses técnicos podemdesempenhar suas funções independentemente denomeação da autoridade policial ou do juiz, uma vez que ainvestidura em tais cargos advém da lei.

12. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL ESPÍRITO SANTO CESPE/UNB 2006) Considere a seguinte situação hipotética. Juliana, com 19 anos de idade, agrediu fisicamente Patrícia, provocando-lhe hematomas na região da face. No exame de corpo de delito a que Patrícia foi encaminhada, o laudo pericial foi elaborado e assinado por um único perito oficial. Nessa circunstância, a prova colhida será nula, visto que, no processo penal, a regra é que os exames de corpo de delito sejam feitos por dois peritos, sob pena de nulidade.

13. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL PARÁ CESPE/UNB 2006) Pelo sistema processual vigente no direito pátrio brasileiro, o juiz está adstrito ao laudo pericial, não podendo utilizar, para a formação de sua convicção, outros elementos provados nos autos.

14. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL RORAIMA CESPE/UNB 2003)Considerando a situação hipotética em que um indivíduo —Flávio — tenha sido preso em flagrante delito, após ter danificado, mediante pauladas, viatura policial, julgue os itens subseqüentes. No caso apresentado, será dispensável o exame de corpo delito, bastando a confissão de Flávio para comprovar os fatos.

15. (PERITO MÉDICO LEGISTA ACRE CESPE/UNB 2006) Aprova da existência de um crime é feita por presunção diantedas evidências e das demais provas produzidas no curso doinquérito policial.

16. (PERITO MÉDICO LEGISTA ACRE CESPE/UNB 2006) O exame de corpo de delito constitui prova indireta.

17. (PERITO MÉDICO LEGISTA ACRE CESPE/UNB 2006) Diante dos sinais de certeza da morte, basta o exame externo do cadáver para a conclusão do laudo de exame cadavérico.

18. (PERITO MÉDICO LEGISTA ACRE CESPE/UNB 2006) O juiz não fica adstrito ao laudo pericial emitido, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.

19. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃOCESPE/UNB 2004) O exame realizado pelo referido policial nabolsa de Beatriz caracteriza ato administrativo discricionário.

20. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) O exame da bolsa de Beatriz, realizado pelo PRF, caracteriza busca pessoal.

21. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) Dado o caráter auto-executório e coercitivo do poder de polícia, se Beatriz se houvesse negado a cumprir a determinação de entregar a bolsa ao policial, ele poderia tomar-lhe coercitivamente a bolsa para revistá-la.

22. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃOCESPE/UNB 2004) Um PRF foi chamado em juízo paratestemunhar acerca de um acidente a que ele assistiu emrotina de serviço. Nessa situação, o seu testemunho não podeser contraditado em juízo porque os agentes públicos gozamde presunção de legitimidade.

23. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) Bruno responde a processo penal pela prática de crime de corrupção, e a principal prova contra ele foi obtida mediante uma busca e apreensão de documentos realizada ilicitamente. Nessa situação, a referida prova não pode ser levada em conta no julgamento de Bruno, por ter sido obtida por meios ilícitos.

24. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃOCESPE/UNB 2004) Seria lícito que o PRF revistasse o veículo,buscando encontrar o toca-fitas cujo furto havia sidonoticiado, mesmo que o condutor a isso se opusesse.

25. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CESPE/UNB 2004)O reconhecimento da menoridade, para efeitos penais, pressupõe a demonstração mediante prova documental específica e idônea.

26. (ASSISTENTE JURÍDICO TJ/AC CESPE/UNB 2002) Um indivíduo foi condenado pela prática de crime em decisão na qual o julgador, suspeitando da prova produzida em juízo, apoiou-se única e exclusivamente na prova produzida no inquérito policial. Nessa situação, foi indevido o decreto condenatório.

27. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TJ/AP CESPE/UNB 2004ADAPTADA) O conhecimento da testemunha a respeito dosfatos lhe é fornecido pelos seus sentidos, quais sejam, visão,audição, paladar, olfato e tato.

28. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TJ/AP CESPE/UNB 2004) O menor de 14 anos de idade pode ser testemunha, mas está desobrigado de prestar o compromisso de dizer a verdade.

29. (TÉ CNICO JUDICIÁRIO TJ/AP CESPE/UNB 2004) Odepoimento da testemunha, em qualquer hipótese, deve serprestado oralmente, sendo proibida inclusive a consulta aapontamentos

30. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2002)Considere a seguinte situação hipotética. Ana foi agredida fisicamente por Marcos com socos e pontapés, sofrendo lesões corporais de natureza leve. Passados dois meses do evento, Ana compareceu perante a autoridade policial e apresentou representação contra o agressor. Na ocasião, entretanto, os vestígios das lesões tinham desaparecido. Nessa situação, será possível o exame de corpo de delito de forma indireta por meio da prova testemunhal.

31. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2002) São inadmissíveis no processo as provas obtidas por meios ilícitos. Adicionalmente, segundo entendimento majoritário do STF, decreta-se a nulidade das provas subseqüentes obtidas com fundamento na ilícita (prova ilícita por derivação).

32. (PAPILOSCOPISTA DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2004) O juiz responsável por ação de crime cometido por funcionário público ficará vinculado ao laudo pericial, não podendo rejeitá-lo.

33. (AGENTE DA POLÍCIA CIVIL RR CESPE/UNB 2003) No caso apresentado, será dispensável o exame de corpo delito, bastando a confissão de Flávio para comprovar os fatos.

34. (AGENTE PENITENCIÁRIO FEDERAL CESPE/UNB 2005)Não será necessário o exame de corpo de delito para apurar a subtração do televisor, uma vez que tal prova poderá ser suprida pela confissão do réu ou pelas informações fornecidas pelas testemunhas da prática criminosa.

35. (AGENTE PENITENCIÁRIO FEDERAL CESPE/UNB 2005) O exame de corpo de delito para serem apuradas as lesões sofridas por Maria deve ser feito por um perito oficial, que, dependendo da complexidade do caso, requisitará a participação de outro perito para a confecção do laudo.

36. (AGENTE PENITENCIÁRIO FEDERAL CESPE/UNB 2005) Se os vestígios de uma prática criminosa desaparecerem, é possível suprir a prova técnica por meio da prova testemunhal.

37. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL DO ESPÍRITO SANTO CESPE/UNB 2006) A lei processual garante ao acusado a possibilidade de confessar, negar ou silenciar a respeito da imputação que lhe é atribuída, sem que haja qualquer prejuízo à sua defesa. Assim, no momento do interrogatório, é permitido ao acusado o silêncio em resposta às perguntas de natureza identificatórias ou de qualificação pessoal.

38. (ESCRIVÃO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2002) Adespeito da natureza científica de boa parte das provaspericiais, o fato de determinada perícia indicar que o réu foi oautor dos atos materiais em que se baseou a acusação nãoimplicará necessariamente a condenação do acusado.

39. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 1997) A prova reconhecida como ilícita, por violar norma constitucional de proteção ao indivíduo, pode contaminar, de acordo com o entendimento predominante na doutrina e jurisprudência pátrias, as outras provas que daquela sejam natural conseqüência.

40. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 1997) Ante o princípio da liberdade das provas, a menoridade do réu pode ser demonstrada por duas testemunhas idôneas.

41. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 1997) No procedimento comum, vigora, na inquirição das testemunhas, o sistema do exame cruzado (cross examination).

42. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2002)Deixando o crime vestígios materiais, é indispensável o exame de corpo de delito direto elaborado por peritos para se comprovar a materialidade do crime, sob pena de nulidade. A falta desse exame, entretanto, não impede a propositura da ação penal.

43. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2002) O laudo pericial assinado por dois peritos oficiais no qual somente uma das assinaturas está legível é nulo de pleno direito.

44. (AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL NACIONAL CESPE/UNB 2004) A reprodução simulada dos fatos ou reconstituição do crime pode ser determinada durante o inquérito policial, caso em que o indiciado é obrigado a comparecer e participar da reconstituição, em prol do princípio da verdade real.

45. (AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL NACIONAL CESPE/UNB 1997) Tanto os peritos não-oficiais quanto os oficiais deverão prestar compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo, sob pena de nulidade do laudo.

46. (AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL NACIONAL CESPE/UNB 1997) Não se fará necessária a realização de autópsia quando, em caso de incêndio, o corpo da vítima estiver totalmente carbonizado e não houver sinais de ocorrência de infração penal a apurar.

47. (AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL NACIONAL CESPE/UNB 1997) O exame de corpo de delito deverá ser realizado entre as seis e as dezoito horas.

48. (AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL NACIONAL CESPE/UNB1997) Não havendo peritos oficiais, o exame poderá serrealizado por pessoas idôneas, desde que portadoras deinstrução secundária.

49. (AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL NACIONAL CESPE/UNB 1997) Na hipótese de não haver sido encontrado o objeto furtado será impossível a avaliação econômica para fins de prova.

50. (DEFENSOR PÚBLICO DA UNIÃO 2004) Tendo em vista a preservação das relações familiares, permite-se, no processo

penal, que se eximam de depor os ascendentes e os descendentes do acusado, bem como seu cônjuge, exceto se

estiver separado judicialmente.

51. (DELEGADO DE POLÍCIA DO ESTADO DA PARAÍBA CESPE/UNB 2009) Os dados obtidos em IP, ante a sua natureza eminentemente sigilosa, não podem ser utilizados em procedimento administrativo disciplinar, contra outros servidores, cujos eventuais ilícitos administrativos teriam despontado à colheita dessa prova.

52. (JUIZ DE DIREITO DO ESTADO DO PIAUÍ 2007 CESPE/UNB) O réu não é obrigado a participar da reconstituição do crime, pois ninguém é obrigado a produzir prova contra si.

53. (JUIZ DE DIREITO DO ESTADO DO PIAUÍ 2007 CESPE/UNB) A prova emprestada, ao ser transportada para o novo processo, continua com a natureza jurídica da prova originariamente produzida. Assim, se a prova emprestada era uma prova testemunhal, com tal natureza será admitida no novo processo.

54. (JUIZ DE DIREITO DO ESTADO DO PIAUÍ 2007 CESPE/UNB) Prova ilícita é a que viola norma de natureza processual, enquanto prova ilegítima é a que viola norma de direito material.

55. (JUIZ DE DIREITO DO ESTADO DO PIAUÍ 2007CESPE/UNB) O posicionamento mais recente do STF é nosentido de que o Ministério Público tem legitimidade pararequisitar a quebra de sigilo bancário, sem necessidade deprévia autorização judicial.

56. (JUIZ DE DIREITO DO ESTADO DO PIAUÍ 2007CESPE/UNB) A chamada prova crítica nada mais é do que aperícia, que, no ordenamento brasileiro, tem natureza jurídicade meio de prova, admitindo-se que o juiz não fique adstritoao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou emparte.

57. (JUIZ DE DIREITO DO ESTADO DO PIAUÍ 2007 CESPE/UNB) Não pode o exame toxicológico ser substituído pela prova testemunhal. Além disso, tal exame não é obrigatório, somente devendo ser determinado pelo juiz se houver fortes indícios de que o acusado é dependente de drogas.

1. (ESCRIVÃO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2002)Considere a seguinte situação hipotética. Isabela já foracondenada, por sentença passada em julgado, pela prática deroubo, cuja pena cumprira. Além disso, figurava como ré emdiversas ações penais por essa espécie de crime. Certo dia, opromotor de justiça recebeu mais um inquérito policial emque a polícia judiciária reunira provas de Isabela persistirnessa atividade criminosa. Por isso, juntamente com adenúncia, o membro do MP requereu a prisão preventivadela. Nesse caso, à luz do CPP, não havia fundamento para aautoridade judiciária decretar a prisão preventiva de Isabela,pois, como ela cumprira a pena da única condenação quesofrera, o fato de responder a outros processos nãojustificaria a prisão

DAS PRISÕES

2. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2002)Justifica-se a decretação da prisão temporária de pessoa envolvida em crimes de roubo e homicídio qualificado que, por se encontrar foragida, impede a autoridade policial de concluir o inquérito policial.

3. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL RR CESPE/UNB 2006) Um funcionário público solicitou à sua filha, maior de dezoito anos de idade e interditada, por ser portadora de doença mental, que praticasse com ele sexo anal. Ao adentrar na residência e presenciar a cópula anal, o tio da ofendida deu voz de prisão ao funcionário público, encaminhando-o à delegacia de polícia do município. A respeito dessa situação hipotética, julgue os itens subseqüentes. Por ter ocorrido flagrante próprio, qualquer pessoa poderia efetuar a prisão do agente.

4. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL RR CESPE/UNB 2006) Não será nulo o auto de prisão em flagrante lavrado por autoridade policial de circunscrição diversa daquela na qual se der a prisão do autor da infração penal.

5. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL RR CESPE/UNB 2006) Não é cabível a decretação de prisão preventiva em desfavor de autor de contravenção penal, mesmo presentes os fundamentos da custódia cautelar.

6. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SERGIPE

CESPE/UNB 2006) Sendo imprescindível para a

investigação policial e não tendo o indiciado

residência fixa, a prisão temporária pode ser

decretada para qualquer delito, inclusive os de

menor potencial ofensivo.

7. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SERGIPE

CESPE/UNB 2006) Um dos pressupostos da prisão

preventiva é a natureza da infração penal. Algumas

infrações não a admitem, como ocorre, por exemplo,

com os crimes culposos e as contravenções penais.

8. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL ESPÍRITO SANTO CESPE/UNB 2006) Considere-se que Manoel, com 24 anos de idade, tenha desferido vários tiros em Diana e, após ter saído da casa desta com a arma na mão, tenha sido perseguido e detido por vizinhos, nas proximidades do local. Nessa situação, ainda que Manoel tenha sido apresentado à polícia, a autoridade policial competente não poderá lavrar o auto de prisão em flagrante, pois o autor do crime não foi encontrado cometendo o delito, única circunstância que autoriza a prisão cautelar.

9. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL ESPÍRITO SANTO CESPE/UNB 2006) De regra, os crimes culposos e as contravenções penais não admitem prisão preventiva, mesmo que a conduta delituosa resulte em afetação da ordem pública em razão da grave repercussão alcançada pelo fato.

10. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL PARÁ CESPE/UNB 2006) Não se considera em flagrante delito o indivíduo que for encontrado, logo depois de ocorrido um delito, portando instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele o autor da infração.Resposta: Errado. Trata-se da hipótese do flagrante presumido.

11. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL PARÁ CESPE/UNB 2006)Permite-se a prisão preventiva quando o juiz tiver verificado, pelas provas colhidas nos autos, ter o agente praticado o crime em situação de excludente de ilicitude, ou seja, em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento do dever legal e no exercício regular de direito.

12. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL PARÁ CESPE/UNB 2006) A apresentação espontânea do acusado à autoridade impede a decretação da prisão preventiva nos casos em que a lei a autoriza.

13.(ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL PARÁ CESPE/UNB 2006)Cabe prisão temporária quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado no crime de homicídio doloso.

14. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL RORAIMA CESPE/UNB 2003)Considere a seguinte situação hipotética. Um fiscal exigiu a entrega de certa quantia em dinheiro para não cobrar imposto devido. A vítima concordou e se comprometeu a entregar a quantia em um lugar determinado. Entretanto, a vítima informou o acordo à polícia, que prendeu o funcionário público na hora da entrega da referida quantia. Nessa situação, está caracterizado o flagrante provocado.

15. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL RORAIMA CESPE/UNB 2003)Indícios de autoria e prova da materialidade do crime são pressupostos para a decretação da prisão preventiva.

16. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL RORAIMA CESPE/UNB 2003)Um indivíduo que seja preso em flagrante pelo delito de tráfico ilícito de substância entorpecente poderá ser beneficiado com a liberdade provisória, mediante o pagamento de fiança.

17. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL RORAIMA CESPE/UNB 2003)Considere a seguinte situação hipotética. Após consumir, por inteiro, um cigarro contendo substância entorpecente, um indivíduo foi preso por policiais e levado à delegacia mais próxima. Nessa situação, deverá ser lavrado auto de prisão em flagrante pela prática do crime de porte de drogas.

18. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL RORAIMA CESPE/UNB 2003)Se o agente praticar infração sob o manto de qualquer das excludentes de ilicitude, não será decretada sua prisão preventiva.

19. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL RORAIMA CESPE/UNB 2003)A prisão temporária poderá ser decretada em qualquer fase do inquérito policial ou do respectivo processo judicial.

20. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL TOCANTINS CESPE/UNB 2003) A prisão preventiva e a prisão temporária, exemplos de prisão cautelar, antecipam o reconhecimento de culpa com a conseqüente privação da liberdade do indivíduo, pois o juízo que se faz, ao decretá-las, é de culpabilidade.

21. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL TOCANTINS CESPE/UNB 2008) Considere que policiais em serviço de ronda noturna perceberam que, em determinada casa, um homem apunhalava uma mulher, a qual, por sua vez, gritava desesperadamente por socorro. Nessa situação, os policiais, mesmo que em horário noturno, poderão adentrar a residência sem o consentimento dos moradores e realizar a prisão do agressor.

22. (ESCRIVÃO TJ/BA CESPE/UNB 2004) Por volta das 23 horas e 20 minutos, quando vendia papelotes de cocaína a usuários de entorpecentes, Rômulo teve a sua residência invadida por agentes de polícia, que apreenderam a droga e efetuaram a sua prisão. Nessa situação, por ter o domicílio invadido durante a noite, sem mandado judicial, caberá o relaxamento da prisão de Rômulo.

23. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) Nas ocorrências de tráfico ou uso de drogas para as quais esteja prevista prisão em flagrante, esta só ocorrerá se estiverem presentes todos os elementos essenciais: condutor, substância ilícita, testemunhas e infrator.

24. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004 ADAPTADA) Quando um policial realiza ato de prisão, deve efetuá-la dentro da legalidade para não responder por abuso de autoridade. A prisão pode ser efetuada por ordem judicial, em caso de flagrante delito ou de recaptura de réu foragido.

25. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) A prisão processual ou provisória é a que resulta de mandado judicial ou de flagrante e se justifica como medida imprescindível para assegurar o império da lei penal.

26. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) Um indivíduo que comete delito de trânsito, causando dano a outra pessoa, não pode ser preso em flagrante se prestar socorro à vítima.

27. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) Considera-se em flagrante delito o indivíduo que for encontrado, logo após a ocorrência da infração, portando instrumento, armas, objetos ou documentos que façam presumir ser ele o autor do delito.

28. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) Um PRF identificou determinado motorista que era um réu foragido da justiça. Nessa situação, o PRF pode prendê-lo imediatamente.

29. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) Um PRF determinou a um motorista aparentemente alcoolizado que parasse o carro. Nessa situação, se o motorista não obedecesse à determinação, o PRF poderia prendê-lo em flagrante delito pelo cometimento do crime de desacato à autoridade.

30. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) Um PRF combinou com um colega que ele solicitaria dinheiro a condutores infratores, para deixar de autuá-los por infrações de trânsito, com o objetivo de avaliar a reação desses motoristas. Antes de lavrar o auto de infração, o PRF disse a um motorista que esqueceria a infração se ele lhe desse cem reais, proposta que foi prontamente aceita. Nessa situação, o PRF pode prender o motorista em flagrante delito pela prática do crime de corrupção passiva.

31. (AGENTE DA POLÍCIA CIVIL RR – CESPE/UNB 2003) Um indivíduo que seja preso em flagrante pelo delito de tráfico ilícito de substância entorpecente poderá ser beneficiado com a liberdade provisória, mediante o pagamento de fiança.

32. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) Um cidadão contou a um PRF que pouco tempo antes havia presenciado o furto de um toca-fitas por três ladrões, que haviam fugido em uma caminhonete azul-escura, logo após cometerem o crime. Duas horas depois, o PRF localizou uma caminhonete azul-escura com três rapazes. Acerca dessa situação hipotética, julgue os itens a seguir. Uma vez que a descrição feita pelo cidadão conferia com as características do carro e das pessoas encontradas, seria lícito que o PRF as prendesse em flagrante delito, mesmo que não encontrasse com elas o toca-fitas furtado.

33. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) Considere a seguinte situação hipotética. Arquimedes foi capturado por um PRF ao tentar fugir após agredir Márcia e tentar subtrair-lhe a carteira. Nessa situação, a autoridade responsável pela captura deve informar Arquimedes dos motivos que levaram a sua captura e das acusações que pesam sobre ele.

34. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) Rodrigo dirigia seu carro sem a atenção necessária, o que fez com que ele não percebesse a tempo uma criança que estava atravessando a rua naquele momento. Quando finalmente viu a criança, Rodrigo tentou desviar o automóvel, mas acabou perdendo o controle do carro, saindo da pista e atropelando Maria, que se encontrava na calçada e veio a falecer em virtude dos ferimentos causados pelo acidente. Vendo que Maria não se levantava, Rodrigo assustou-se e tentou fugir do local do acidente, para evitar ser responsabilizado pela morte da pedestre. Dois PRFs assistiram a toda essa cena. Considerando a situação hipotética descrita acima, julgue os itens a seguir. Nessa situação, os PRFs federais devem prender Rodrigo em flagrante delito.

35. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) Um PRF identificou que Humberto, apesar de conduzir seu veículo com muito cuidado, estava em situação irregular porque o seu direito de dirigir havia sido cassado. Nessa situação, o PRF deve prender Humberto em flagrante delito pela prática do crime de dirigir sem habilitação.

36. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CESPE/UNB 2004) Estará configurado o denominado flagrante próprio, na hipótese de o condutor do veículo ter sido preso ao acabar de desfechar o tiro de revólver no policial rodoviário federal.

37. (ASSISTENTE JURÍDICO TJ/AC CESPE/UNB 2002) Manoel cometeu um crime e, no curso do inquérito policial, quando sobre ele pesavam fundadas suspeitas da autoria do crime, uma testemunha demonstrou, ao juiz competente para a futura eventual ação penal, que estava sendo ameaçada por Manoel. Nessa situação, não poderá o juiz, de ofício, decretar a prisão temporária de Manoel.

38. (ASSISTENTE JURÍDICO TJ/AC CESPE/UNB 2002) Um indivíduo cometeu um crime e, dez dias depois, sem que fosse localizado, apresentou-se, espontaneamente à autoridade policial. Nessa situação, o indivíduo não poderá ser preso em flagrante, nem deverá ter decretada a sua prisão preventiva, por fato anterior à sua apresentação.

39. (ESCRIVÃO TJ/BA CESPE/UNB 2004) Roberto, que não possuía residência fixa, teve denúncia contra si recebida pelo juiz, pela prática do crime de extorsão mediante seqüestro. Nessa situação, caberá a decretação da prisão temporária de Roberto, com prazo de cinco dias, mediante requerimento do Ministério Público.

40. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2002)Dimas, psicopata com interdição decretada, matou Jair, fato esse presenciado por um agente de polícia. Nessa situação, o agente de polícia deverá efetuar a prisão de Dimas, em face do flagrante próprio.

41. (PAPILOSCOPISTA DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2004) É cabível prisão preventiva em caso de prática de crimes dolosos ou culposos contra a vida.

42. (PAPILOSCOPISTA DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2004) A prisão em flagrante independe de ordem escrita do juiz competente para ser efetivada.

43. (PAPILOSCOPISTA DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2004) Nas infrações permanentes, é incabível a prisão em flagrante.

44. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CESPE/UNB 2004) Um policial rodoviário federal, durante um patrulhamento ostensivo, foi alvejado com um tiro de revólver desfechado pelo condutor-infrator de um veículo, sofrendo lesões corporais de natureza gravíssima, que ocasionaram deformidade permanente. Estará configurado o denominado flagrante próprio, na hipótese de o condutor do veículo ter sido preso ao acabar de desfechar o tiro de revólver no policial rodoviário federal.

45. (AGENTE DE POLÍCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE CESPE/UNB 2009) Cabe prisão temporária quando houver fundadas razões de participação do indiciado em sequestro e for imprescindível para as investigações.

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