paul krugman - economia internacional - cap 6
Post on 09-Sep-2015
76 Views
Preview:
DESCRIPTION
TRANSCRIPT
-
Prof. Emerson L. S. Iaskio
iaskio@gmail.com
Economias de escala, concorrncia imperfeita e
comrcio internacional
BIBLIOGRAFIA:
KRUGMAN, Paul; OBSTFELD, Maurice. Economia Internacional. 8.ed. So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. CAP. 6
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Economias de escala e comrcio internacional: uma introduo
As anlises dos captulos anteriores supuseram retornos constantes de escala.
Na prtica, muitos setores caracterizam-se por economias de escala. Determinados setores so to eficientes quanto maior
a capacidade de obter escalas.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskio
iaskio@gmail.com
Produo Total de insumo trabalho
Mdia de insumo trabalho
5 10 2
10 15 1,5
15 20 1,333
20 25 1,25
25 30 1,2
30 35 1.16667
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Economias de escala e estruturas de mercadoEconomias externas de escala:O custo por unidade depende do tamanho do setor,
mas no necessariamente do tamanho das empresas.
Economias internas de escala:O custo por unidade depende do tamanho da empresa,
mas no necessariamente do tamanho do setor.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Economias de escala e estruturas de mercado Exemplo1:
Um setor com 10 empresas.
Cada uma delas produz 100 unidades.
Produo total do setor: 1000 unidades.
Suposio: o setor dobra de tamanho. Passa a ser composto por 20 empresas.
Cada uma produzindo 100 unidades.
possvel que os custos de cada empresa caiam, como resultado do tamanho do setor. Ex: proviso mais eficiente dos recursos ou maquinaria.
Nesse caso, as economias de escala sero externas.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Economias de escala e estruturas de mercado
Exemplo 2:
O setor continua produzindo 1000 unidades.
Mas o nmero de empresas cortado pela metade. 5 empresas.
Cada empresa passa a produzir 200 unidades.
Se os custos de produo carem, ento h economias de escala internas: Uma empresa ser mais eficiente se a sua produo for maior.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Economias de escala e estruturas de mercado Economias de escala internas e externas possuem
implicaes diferentes sobre a estrutura dos setores.
Onde h economias de escala puramente externas: Empresas menores. Concorrncia perfeita.
Onde h economias de escala puramente internas: Empresas maiores. Do s empresas maiores grandes vantagens de custos. Concorrncia imperfeita.
As economias de escala externas e internas so causas importantes do comrcio internacional.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
A teoria da concorrncia imperfeitaConcorrncia perfeita: empresas tomadoras de
preos.
Cada produtor individualmente acredita que pode vender toda a sua produo a preos correntes.No precisa de preocupar com o fato de que, se
aumentar a produo, o preo vai diminuir. Cada produtor representa uma frao muito pequena
do mercado. Ex: trigo
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
A teoria da concorrncia imperfeitaNo entanto, em alguns setores h um nmero
pequeno de concorrentes.
Ex: Avies a jato de grande porte (Boeing e Airbus).
Na concorrncia imperfeita: Uma empresa, ao tomar as suas decises, leva em conta as decises do concorrente. Setores com poucos concorrentes. Setores com grande diferenciao de produtos.
Cada empresa formadora de preo.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskio
iaskio@gmail.com
Monoplio puro
-
Prof. Emerson L. S. Iaskio
iaskio@gmail.com
Quantidade, Q
Custo, Ce preo, P
D
RMg
CMe
CMg
PM
CMeLucros de monoplio
QM
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Monoplio puro
No monoplio: receita marginal menor que o preo. Para vender uma quantidade maior de uma mercadoria ter
que baixar o preo de todas as unidades.
Mas quanto a receita marginal menor que o preo?
Duas informaes so importantes: A quantidade. O hiato entre o preo e a receita marginal depende da
declividade da curva de demanda. Curva de demanda mais horizontal: basta reduzir um pouco
o preo para aumentar a demanda. Curva de demanda mais inclinada: precisa reduzir muito o
preo.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Monoplio puro
Curva de demanda:
= (6.1)
Receita Marginal:
=
(6.2)
-
Derivando a equao da Receita Marginal:
Equao da demanda:
= (1)
Rearranjando em funo de P:
=
=
=
(2)
Receita:
= (3)
Substituindo (2) em (3):
=
=
2
(4)
-
=
=
2
(4)
Receita Marginal:
=
=2
(5)
Rearranjando (1) em funo de A:
= (1)
= + (6)
Substituindo (6) em (5):
= + 2
=
=
=
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Monoplio puro
Curva de demanda: = (6.1)Receita Marginal:
=
(6.2)
Rearranjando:
=
O hiato entre preo e receita marginal: Depende da quantidade (Q). Depende da declividade da curva de demanda (B)
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Monoplio puro
=
=
=
Quanto maior B (quanto mais os preos caem por qualquer aumento de preo dado), menor a diferena entre P e RMg.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskio
iaskio@gmail.com
Quantidade, Q
Custo, Ce preo, P
D
RMg
CMe
CMg
PM
CMeLucros de monoplio
QM
Declividade negativa de CMg: economias de escala.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Monoplio puro
Relao entre custo mdio e custo marginal: = + (6.3) F: custo fixo. c: custo marginal.
=
=
+ (6.4)
Exemplo: Se F = 5 e c = 1 Custo para produzir 10 unidades: 1. Custo para produzir 25 unidades: 1,2.O monopolista obtm lucros de monoplio medida
que P>Cme.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Concorrncia Monopolstica
Hipteses:
As empresas diferenciam os produtos. Cada uma se comporta como monopolista em seu
produto.
As empresas tomam os preos dos concorrentes como dados. Ignora o impacto de seu preo sobre os concorrentes.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Concorrncia Monopolstica
= 1
(6.5)
Q: vendas da empresa.
V: vendas totais do setor.
n: nmero de empresas no setor.
b: resposta das vendas da empresa em reao ao seu preo.
P: preo da prpria empresa.
: preo mdio dos concorrentes.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Concorrncia Monopolstica
Hiptese: empresas simtricas. Todas as empresas do setor possuem funes de
demanda e de custo idnticas.
3 etapas para determinar n e :Nmero de empresas e custo mdio.Nmero de empresas e preo.Nmero de empresas de equilbrio
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Nmero de empresas e custo mdio
= 1
Em equilbrio, todas as empresas cobraro o mesmo preo.
=
=
A produo de cada empresa (Q) uma parcela 1/n das vendas do setor (V).
=
+ (6.4)
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Nmero de empresas e custo mdio
=
A produo de cada empresa (Q) uma parcela 1/n das vendas do setor (V).
=
+ (6.4)
=
+
=
+ (6.5)
Permanecendo tudo o mais constante, quanto mais empresas houver no setor, maior ser o custo mdio.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Nmero de empresas e preo
O preo que a empresa padro cobra tambm depende do nmero de empresas do setor.
= 1
(6.5)
Cada empresa toma os preos das outras como dado.
=
+ (6.7)
Est no formato Q = A B x P
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Nmero de empresas e preo
=
+ (6.7)
=
(6.2)
=
(6.8)
As empresas que maximizam o lucro faro com que a receita marginal coincida com o custo marginal.
=
=
= + (6.3)
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Nmero de empresas e preo
=
=
Rearranjando:
= +
(6.9)
Se todas as empresas cobrarem o mesmo preo, cada uma vender Q=V/n.
= +
= +
1
= +1
(6.10)
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Nmero de empresas e preo
= +1
(6.10)
Quanto mais empresas houver no setor, menor ser o preo que cada uma cobrar.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskio
iaskio@gmail.com
P, C
N de empresas
PP
CC
P2=CMe2
n2n1
P1
CMe1
CMe3
P3
Fig. 6.3 p. 94
n3
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Concluses
Concluses sobre a Fig. 6.3:
O custo mdio por empresa aumenta com o nmero de empresas.
O preo diminui conforme aumenta o nmero de empresas.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskio
iaskio@gmail.com
Concorrncia Monopolstica e Comrcio
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Concorrncia Monopolstica e Comrcio
O comrcio aumenta o tamanho do mercado.Nos setores onde h economia de escala: A variedade de bens que um pas pode produzir
limitada pelo tamanho do mercado. A escala da produo limitada pelo tamanho do
mercado.
Com o comrcio internacional: Cada pas pode especializar-se numa gama menor de
produtos. Cada nao aumenta a variedade de bens disponveis
aos seus consumidores.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Concorrncia Monopolstica e Comrcio
Exemplo:
Dois pases, cada um com um comrcio anual de 1 milho de automveis.
Com comrcio, os dois pases fazem um mercado combinado de 2 milhes de automveis.
Mais variedade.
Custos mdios mais baixos.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Efeitos do Aumento do Tamanho do Mercado
O modelo de concorrncia monopolstica:
Mostra como o comrcio melhora o dilema entre escala e variedade.
Em concorrncia monopolstica: o nmero de empresas e os preos que elas cobram so afetados pelo tamanho do mercado.
Em mercados maiores, h mais empresas e mais vendas por empresas.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Efeitos do Aumento do Tamanho do Mercado
O custo mdio por empresa aumenta quanto mais empresas h no setor:
=
= (6.6)
Valor de V: um aumento nas vendas totais reduzir os custos mdios do setor, para qualquer valor de n.
Um aumento de V desloca a curva CC para baixo [as vendas por empresa aumentam e o custo mdio diminui].
A curva PP no desloca com o aumento das vendas totais:
= =1
(6.10)
-
Prof. Emerson L. S. Iaskio
iaskio@gmail.com
P, C
N de empresas
PP
CC1
Fig. 6.4 p. 96
CC21P1
P2
n1 n2
2
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Efeitos do Aumento do Tamanho do Mercado
Concluses sobre a figura 6.4:Um aumento nas vendas totais reduziu o custo para
cada unidade vendida.O nmero de empresas aumenta.O preo cai.A variedade de produtos aumenta. Para desfrutar desses benefcios os pases devem
engajar-se no comrcio internacional. Para obter economias de escala, cada empresa deve
concentrar a sua produo em um pas (Local ou estrangeiro), mas deve vender seus produtos aos consumidores dos dois pases.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Economias de Escala e Vantagem Comparativa
Limitaes do modelo de concorrncia monopolstica:
Diz pouco sobre o padro de comrcio que resulta das economias de escala.
Suposio de custo produo igual em todos os pases.
Suposio de que o comrcio no tenha custos.
Embora saibamos que o mercado integrado comportar 10 empresas, por exemplo, no sabemos se sero 4 empresas no Local e 6 no Estrangeiro, ou 10 no Estrangeiro e nenhuma no Local.
necessrio refletir como as economias de escala interagem com a vantagem comparativa, a fim de determinar o padro de comrcio internacional.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Economias de Escala e Vantagem Comparativa
Hipteses do novo modelo:
Dois pases: Local e Estrangeiro.
Dois fatores de produo: capital e trabalho.
Pas Local possui uma razo capital/trabalho maior que a do Estrangeiro.
Ou seja: Local Capital-abundante.
Dois setores: Tecidos e Alimentos.
Tecidos: capital-intensivo.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Economias de Escala e Vantagem Comparativa
Diferenas nas hipteses:Tecidos no mais considerado um setor de
concorrncia perfeita, como no modelo de proporo dos fatores e no modelo-padro. um setor de concorrncia monopolstica, em que
muitas empresas fabricam produtos diferenciados.Por causa das economias de escala, nenhum pas
pode produzir a gama total de produtos manufaturados por si prprio; deste modo, embora ambos os pases possam produzir algum tecido, eles produziro coisas diferentes. (p. 98)
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Economias de Escala e Vantagem Comparativa
Se o setor de tecidos NO tivesse produtos diferenciados:
Local com oferta relativa de tecidos maior.
Estrangeiro com oferta relativa de alimentos maior.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskio
iaskio@gmail.com
Local(capital-abundante
Estrangeiro(trabalho-abundante
Tecidos Alimentos
Em um mundo sem economias de escala, haveria uma simples troca de tecidos por alimentos
Fig. 6.6 p. 98Comrcio em um mundo sem retornos crescentes
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Economias de Escala e Vantagem Comparativa
Considerando o setor de tecidos como concorrncia monopolstica [produtos diferenciados]:O pas Local ainda ser um exportador lquido de
tecidos e um importador de alimentos.Mesmo assim, o pas Estrangeiro produzir
produtos diferentes daqueles que as empresas do pas Local fabricam.Como alguns consumidores do pas Local preferiro
as variedades do Estrangeiro, o Local, embora com supervit comercial em tecidos, importar e exportar dentro de seu setor.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskio
iaskio@gmail.com
Local(capital-abundante
Estrangeiro(trabalho-abundante
Tecidos Alimentos
Fig. 6.7 p. 99Comrcio em um mundo com retornos crescentes e concorrncia monopolstica
Comrcio interindstria
Comrcio intraindstria
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Economias de Escala e Vantagem Comparativa
O comrcio interindstria reflete a vantagem comparativa, dadas as dotaes de fatores.
O comrcio intraindstria no reflete a vantagem comparativa. Mesmo se os pases tivessem a mesma razo capital-trabalho total, continuariam a produzir bens diferenciados.
O padro de comrcio intraindstria imprevisvel. No possvel prever, no modelo, quais produtos sero produzidos em quais pases.
A importncia relativa do comrcio intraindstria e do comrcio interindstria depende do grau de semelhana entre os pases. Se a razo capital-trabalho for a mesma nos dois pases, haver
pouco comrcio interindstria.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Significado do Comrcio Intraindstria
Cerca de do comrcio mundial intraindstria.
Tendncia a pases ficarem mais semelhantes em dotao de fatores, e, consequentemente, sem vantagem comparativa.
As trocas intraindstria tornam-se mais importantes.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskio
iaskio@gmail.com
Produtos qumicos inorgnicos 0,99Maquinaria para gerao de energia 0,97Maquinaria eltrica 0,96Produtos qumicos orgnicos 0,91Produtos mdicos e farmacuticos 0,86Equipamentos de escritrio 0,81Equipamentos de telecomunicaes 0,69Veculos rodovirios 0,65Ferro e ao 0,43Vesturio e acessrios 0,27Calados 0,00
Tabela 6.3 p. 100
Tabela 6.3 ndice de comrcio intraindstria em alguns setores norte-americanos em 1993
I=1: importao = exportaoI-0: s importa ou s exporta = 1
+
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Importncia do Comrcio Intraindsria
O comrcio intraindstria gera ganhos adicionais do comrcio internacional, alm daqueles propiciados pela vantagem comparativa, pois permite que os pases sejam beneficiados por mercados maiores.
Ao se engajar no comrcio intraindstria, um pas pode ao mesmo tempo reduzir o nmero de produtos que fabrica e aumentar a variedade de bens disponveis.
Produzindo uma variedade menor, pode produzir numa escala maior, com maior produtividade e custos menores.
Os consumidores so beneficiados pela expanso da opo de escolha.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Importncia do Comrcio Intraindsria
O comrcio intraindstria mais presente entre pases semelhantes (Ex: Comunidade Europeia).
O comrcio ainda pode gerar disparidades de distribuio de renda entre pases diferentes (na razo capital/trabalho), e pode ainda ser politicamente problemtico.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Discriminao Internacional de Preos (dumping)
Um dos efeitos mais importantes da concorrncia imperfeita no comrcio internacional que as empresas no cobram necessariamente os mesmos preos para os bens que exportam e os que oferecem domesticamente.
A empresa cobra pelos bens exportados um preo menor do que aqueles que vende domesticamente.
uma questo controversa, e considerada uma prtica desleal.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Discriminao Internacional de Preos (dumping)
O dumping pode ser praticado apenas se duas condies forem satisfeitas: Concorrncia imperfeita, onde os produtores determinam
os preos, em vez de toma-los como dados. Os mercados devem ser segmentados, de forma que os
residentes domsticos no comprem facilmente bens que se pretende exportar.
Dadas essas condies, a empresa pode se engajar na discriminao internacional de preos.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Discriminao Internacional de Preos (dumping)
Exemplo:
Uma empresa que vende mil unidades de um bem no mercado domstico e cem no estrangeiro.
Preo no mercado domstico: $ 20.
Preo para exportao: $ 15.
Pode-se imaginar que, para a empresa, as vendas domsticas sejam mais lucrativas que as internacionais.
Suponha que, domesticamente, a reduo de $0,01 no preo aumente a venda em uma unidade.
Aumenta as receitas em $19,99, na ltima unidade, mas reduz em $10 a receitas obtida pela venda de mil unidades.
Logo, a receita marginal obtida pela venda de uma unidade adicional de apenas $9,99
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Discriminao Internacional de Preos (dumping)
No mercado internacional:
A reduo em um centavo nas vendas aumenta a quantidade vendida em uma unidade.
Logo, a receita adicional obtida pela venda da ltima unidade de $ 14,99.
A reduo das receitas de cem unidades seria de apenas $1.
A receita marginal sobre a venda de exportao de $13,99.
Assim, seria mais lucrativo as exportaes do que as vendas domsticas.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskio
iaskio@gmail.com
P, C
Quantidades produzidas e demandadas, Q
RMg DOM
DDOM
CMg
DEST=RMgEST
QMONOPOLIOQDOM
PDOM
PEST
Vendas domsticas Exportaes
Produo Total
Fig. 6.8 p. 103
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Dumping Recproco
Discriminao Internacional de Preos Recproca (Dumping Recproco):
Exemplo: dois monoplios que produzem o mesmo bem, um no Local e outro no Estrangeiro.
As duas empresas com o mesmo custo regional.
H alguns custos de transporte, de modo que, se as empresas cobrarem o mesmo preo, no h comrcio.
Se houver a possibilidade de discriminao de preos, de modo que cada empresa limite a quantidade de vendas no mercado local, pode surgir a possibilidade de comrcio.
Uma empresa rouba o mercado da outra: dumping recproco.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskio
iaskio@gmail.com
A Teoria das Economias Externas
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
A Teoria das Economias Externas
At aqui presumiu-se economias de escalas internas, nas quais, quanto maior a produo de uma nica empresa, menores os seus custos.
No entanto, h setores nos quais os custos so reduzidos setorialmente, e no individualmente.
Ex: clusters e distritos industriais [Alfred Marshall].
Segundo Marshall, um conglomerado de empresas pode ser mais eficiente que uma empresa isolada por trs razes: Fornecedores especializados.
Mercado comum de trabalho.
Transbordamentos de conhecimento.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Economias Externas e Comrcio Internacional
As economias externas desempenham um papel importante, mas tambm podem fazer com que pases fiquem presos a padres indesejveis, ou mesmo levar a perdas do comrcio internacional.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskioiaskio@gmail.com
Economias Externas e o Padro de Comrcio
Na presena de economias de escala externas, um pas com produo grande em um setor tender a ter custos mais baixos na produo daquele bem.Consequentemente tender a produzir mais
daquele bem.Economias de escala externas tendem a confirmar o
padro de comrcio intraindstria.Os que comeam como grandes produtores de
determinado bem tendem a continuar produzindo aquele bem, mesmo que outro pas o possa fazer potencialmente de forma mais barata.
-
Prof. Emerson L. S. Iaskio
iaskio@gmail.com
D
P, C
Quantidade de relgios fabricados e demandados
Fig. 6.9 p. 107
P1
Q1
Cme SUO
Cme TAILANDS
1
2
c0
Custo para uma nica empresa tailandesa iniciar a produo de relgios
-
Prof. Emerson L. S. Iaskio
iaskio@gmail.com
Comrcio e Bem-Estar com Economias Externas
DMUNDIAL
P, C
Quantidade de relgios fabricados e demandados
Fig. 6.10 p. 108
P1
Cme SUO
Cme TAILANDS
1
c0
Com o comrcio, a Tailndia estaria em situao pior do que se produzisse os seus prprios relgios
2
DTAILANDESA
P2
-
Prof. Emerson L. S. Iaskio
iaskio@gmail.com
Retornos Crescentes Dinmicos Curva de Aprendizagem
P, C
Produo acumulada
Fig. 6.11 p. 109
P1
L
L*
1
c0
L a curva de aprendizagem do pas estabelecido, e L* do pas potencial. Para iniciar suas atividades, teria custo C0
top related