pastoral urbana aula 01

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Urbanização

Cidade

Acontecimentos na cidade

Para um projeto evangelísgico é necessário um estudo do bairro e da cidade, é necessário um estudo mais abrangente e profundo para um projeto de pastoral urbana.

Quem exerce

poder

político, econômic

o e espiritual;

Quais as áreas

privilegiadas na

administração

pública

(educação, saúde,

saneamento,etc).

Verificar os

pontos fortes e

fracos da

cidade.

Quem são os

fundadores da

igreja?

Qual a sua visão

missionária? E

hoje?

Como a igreja se

relaciona com a

cidade como um

todo?

A igreja trabalha

para si mesma ou

está mobilizada

para a missão?

A igreja tem

assumido desafios?

Como é exercida a

liderança

espiritual?

é o abandono do

campo para a

migração de

centros urbanos.

Brasil deixou de

ser rural na

década de 60, a

população urbana

chegou a 55,92%

Segundo o IBGE o

país conta com

81,23% da

população

morando em áreas

urbanas (2.000).

As cidades não

crescem apenas

em população.

Crescem em

problemas

sociais, econômico

s e políticos.

Pobreza, violência,

fome, doenças e

favelas.

São cidades que ultrapassam de dez milhões de habitantes.

Segundo a ONU, em 2015, cidades como Tóquio, Mumbai, Jacarta, Lagos, São Paulo terão mais de 20 milhões de habitantes.

Esta expansão

urbana

descontrolada

pode dar origem a

grande volume de

tráfego, elevadas

concentrações

industriais e

sobrecargas

ambientais.

Numero de escritórios das principais empresas (em contabilidade, consultoria, publicidade, banco e consultorias).

Rede financeira e bancária.

Rede de telecomunicações entre outros fatores.

O Século XXI não será dominado por Estados Unidos, China, Brasil ou Índia, mas por suas cidades. Num momento em que parece inconcebível, as cidades, mais do que os Estados, estão se convertendo em ilhas de Governos onde indubitavelmente o futuro da ordem mundial. Este novo mundo não é ou não será uma aldeia global, mas uma rede de várias aldeias diferentes.

Segundo a revista Foreign Policy e o The Chicago

Council, idealizadores do índice das cidades globais, não

é apenas o seu tamanho. O índice tem como objetivo

medir o quanto uma cidade tem influência sobre o que

acontece além de suas fronteiras e sua influência na

integração com os mercados mundiais, cultura e

inovação.

Nova York lidera a lista, pese a que em número de

habitantes é sexta a nível mundial, e com relação ao PIB

fica na segunda colocação, depois de Tóquio. É que o

estudo também leva em consideração os

museus, número de embaixadas, organizações

políticas, aeroportos e portos, além de hotéis.

Nova York está topo da globalização ao lado de Chicago (6°) e Los Angeles (7°). Da Europa se apresentam Londres (2º) e Paris que ficou na quarta colocação. Entre as dez primeiras, cinco são da Ásia Pacífico. Tokio é a melhor classificada, em 3°lugar, seguida por HongKong (5°), Cingapura (8°), Sydney (9°) e Seul (10°). A lista está composta por 65 cidades com mais de um milhão de habitantes. Quase a metade do total são cidades asiáticas. Da América Latina apenas se qualificaram seis.

Do Brasil, surgem São Paulo no 35° lugar e Rio de Janeiro no 49°. A melhor colocação na região é de Buenos Aires (22°). Mais atrás, Cidade do México (30°), Bogotá (54°) e Caracas (55°).

Megacidade e Cidade Global são conceitos diferentes. As megacidades tem um conceito que valoriza a quantidade de habitantes, pela definição da ONU, são cidades que tem mais de 10 milhões de habitantes dentro de seus limtes geográficos, não importando em que país ou região se localiza. Enquanto que as cidades globais não leva em conta o número de habitantes, mas sim a sua capacidade de influênciaros acontecimentos mundiais, agregando serviços e concentrando grandes fluxos de transportes e comunicação. O Rio de Janeiro - Brasil (11 ,748 milhões de habitantes) e Calcutá - Índia (14,787 milhões), são exemplos de megacidades, porém não são cidades globais.

É uma área

urbanizada e se

diferencia de vilas e

de outras entidades

urbanas, através de

vários critérios,

população,

densidade

populacional ou

estatuto legal.

As primeiras cidades

surgiram entre

quinze a cinco mil

anos atrás,

dependendo das

diversas definições

existentes sobre um

antigo

assentamento

permanente como

uma cidade.

As primeiras verdadeiras cidades são por vezes consideradas grandes assentamentos permanentes nos quais os seus habitantes não são mais simplesmente fazendeiros da área que cerca o assentamento, mas passaram a trabalhar em ocupações mais especializadas na cidade, onde o comércio, o estoque da produção agrícola e o poder foram centralizados.

Sociedades que vivem em cidades são frequentemente chamadas de civilizações.

O ramo da história e do urbanismo encarregado do estudo das cidades e do processo de urbanização é a história urbana.

O Evangelho

transpôs o limite

do interior da

Palestina e se

espalhou pelo

mundo urbano

antigo.

O anúncio de Jesus

Cristo foi

acompanhado as

grandes rotas

comerciais da

época que

interligavam os

grandes centros

urbanos, por mar e

terra.

Na idade média uma cidade era tanto uma entidade político-administrativa como um agrupamento de casas. Morar nas cidades passou a ser considerado um ato de liberdade em relação às obrigações rurais para com o senhor e para a comunidade feudal da época.

No final do século XVIII, a ascensão e o crescimento da indústria moderna e o início da revolução industrial levou à massiva urbanização e a ascensão de novas grandes cidades, primeiramente na Europa. Depois em outras regiões, novas oportunidades geradas nas cidades fizeram com que grande numero de migrantes, provenientes de comunidades rurais, se instalassem em áreas urbanas.

O Brasil é um dos países do mundo a

definirem a entidade administrativa urbana

local – município – como um ente federativo.

Esta entidade é definida pela Constituição

Federal e constitui a esfera local de poder

(ao lado dos Estados e da União).

Qualquer comunidade urbana caracterizada

como sede de município é considerada uma

cidade, independente do numero de

habitantes, sendo a parte urbanizada de seus

distritos considerados prolongamentos destas

cidades, o senso comum brasileiro associa um

município a uma cidade.

Processo de urbanização no Brasil por volta

do século XIX.

Cidades brasileiras guardam um desenho

comum; grandes prédios, mansões e saindo

para os contornos da cidade; as favelas.

Segundo o IBGE, mais de 10 milhões de

pessoas vivem em favelas.

Estudo revelam que até o ano 2020, haverá

1,4 bilhão de pessoas vivendo em favelas em

todo o mundo, sendo 162 milhões na América

Latina.

Cerca de 52,3 milhões de pessoas vivem em

favelas no Brasil.

Moradias precárias;

infraestrutura precária e sem regularização fundiária;

Baixa qualidade de vida;

Limitado poder aquisitivo dos moradores;

Áreas com edificações inadequadas;

Áreas muito habitadas por pobres ou socialmente

desfavorecidos;

Falta de água potável, eletricidade, saneamento e

outros serviços básicos.

O maior desafio da pastoral urbana está em tornar pública a presença

da igreja na cidade.

É necessário uma atuação espiritual da igreja, no sentido forte da

palavra revelada através do Espírito Santo.

As passeatas deverão ser expressão de comunhão e solidariedade da

igreja.

É necessário um cuidado para que as decisões da igreja não pareçam

estéreis e distantes dos reais interesses dos habitantes da cidade.

Um dos fatores importantes para a pastoral urbana, é

saber o que está acontecendo dentro da cidade e saber fazer

leituras a respeito das tendências. Com esta

compreensão, é possível desenvolver uma estratégia de

evangelização efetiva e objetiva dentro da cidade.

Uma igreja contextualizada e uma igreja que fala a língua do seu povo, comunica de

acordo com a necessidade de seus participantes.

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