papo vet - rótulos de produtos de origem animal - leitura e compreensão

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Profa. M.Sc. Bruna M. Salotti de SouzaGraduada em Médica Veterinária – Universidade de Marília

Mestre em Medicina Veterinária Preventiva – Unesp Jaboticabal/SPDoutoranda em Ciência e Tecnologia de Alimentos – Unesp SJRP/SP

Coordenadora Instituto Qualittas de Pós Graduação – Núcleo SJRP/SPCoordenadora do Curso de Medicina Veterinária – Unorp SJRP/SP

Rótulos de Produtos de Origem Animal:Rótulos de Produtos de Origem Animal:

leitura e compreensãoleitura e compreensão

Legislação básica

• Resolução RDC nº 259/2002 (ANVISA)– Aprova Regulamento Técnico sobre Rotulagem de Alimentos Embalados.

• Resolução RDC nº 360/2003 (ANVISA)– Aprova Regulamento Técnico sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados, tornando obrigatória a rotulagem nutricional.

• Instrução Normativa nº 22/2005 (MAPA)–Institui o Regulamento Técnico de Rotulagem de produto de origem animal embalado.

alimento somente será exposto ao consumo, após

registro no órgão competente;

válido em todo território nacional;

renovação a cada 10 anos, mantido o mesmo número.

Considerações

RIISPO

A

2017

Rótulos NÃO devem: vocábulos, denominações, símbolos, emblemas,

ilustrações ou outras representações gráficas, que levem

a informação falsa, incorreta, insuficiente, ilegível.

RIISPO

A

2017

ERRO ENGANO OU

CONFUSÃO

Rótulos NÃO devem:

atribuir efeitos ou propriedades que não possuam ou não possam ser demonstradas.

indique que o alimento possui propriedades

medicinais ou terapêuticas.

indique consumo como estimulante, para melhorar a

saúde, para evitar doenças ou como ação curativa.

destaque a presença ou ausência de componentes

que sejam próprios de alimentos de igual natureza.

RIISPO

A

2017

mesmo tipo de letra da INC; 50% do tamanho da INC; cor contrastante ao fundo do rótulo; visibilidade e legibilidade da informação.

RDC 54/2012

• “Conformidade da informação nutricional e informações

nutricionais complementares são de responsabilidade da

empresa e devem atender a legislação do órgão

competente da Saúde”.

Ofício Circular n. 23/2009 – item 5.2.17Ofício Circular n. 23/2009 – item 5.2.17

Rotulagem exclusivamente nos estabelecimentos que os processam ou fracionam.

uso de etiqueta complementar, contendo a informação obrigatória no idioma correspondente.

Letras não podem ser inferiores a 1mm.

Considerações:Considerações:

RIIS

POA

2017

Denominações geográficas não podem induzir o

consumidor a erro, equívoco ou engano.

Tecnologias características de diferentes lugares

geográficos --- expressão “tipo”.

Considerações:Considerações:

Informações ObrigatóriasProdutos de Origem Animal

1. denominação de venda do produto;2. marca comercial3. lista de ingredientes;4. conteúdo líquido;5. identificação de origem;6. identificação do lote; 7. prazo de validade;8. instruções sobre o preparo e uso do POA;

9. categoria do estabelecimento - classificação oficial

quanto ao registro no DIPOA;

10. indicação da expressão: “Registro no Ministério da

Agricultura SIF/DIPOA sob n° ____/_____;

11. carimbo oficial da Inspeção Federal.

Informações Obrigatórias

denominação indicada no RTIQ;

frases adicionais, necessárias para evitar que o

consumidor seja induzido a erro ou engano.

1. DENOMINAÇÃO DE VENDA

nome do produto facilmente visível ao consumidor no

painel principal do rótulo;

caracteres destacados;

uniformes em tamanho e cor;

sem intercalação de desenhos.

1. DENOMINAÇÃO DE VENDA

proibido o uso de marcas, dizeres ou desenhos alusivos à

Bandeira Nacional;

marcas ou linhas de produção que sugerem qualidade

superior NÃO podem ser utilizadas:

“Specialle, Suprema – Linha Suprema, Prima Línea, Nobre”

2. MARCA COMERCIAL

não podem ser utilizadas marcas ou linhas de produção que

causam equívoco quanto a natureza do produto:

“Hamburguela (mortadela)”

2. MARCA COMERCIAL

Expressão “Ingredientes” ou “Ingr.:”;

ordem decrescente;

Água: deve ser declarada na lista ingredientes,

exceto salmoura, xarope, caldo, molho ou similar.

3. LISTA DE INGREDIENTES

nome genérico para os ingredientes que pertencem

à classe correspondente (queijos);

alimentos de ingrediente único.

3. LISTA DE INGREDIENTES

Aditivos alimentares:

• função principal do aditivo;

• nome completo do aditivo ou número INS;

• declaração após os ingredientes.

3. LISTA DE INGREDIENTES

não declarar todos ingredientes utilizados; não declarar matéria prima utilizada; não declarar na ordem correta; aditivos declarados com demais ingredientes em ordem decrescente dos produtos na fórmula; não declarar a função dos aditivos.

Erros comuns – Lista de Ingredientes

4. CONTEÚDO LÍQUIDO

Portaria 157/2002Portaria 157/2002InmetroInmetro

Regulamento Técnico Metrológico

Estabelece a forma de expressar o conteúdo líquido

a ser utilizado nos produtos pré medidos.

ONDE e COMO??? vista principal;

cor contrastante com o fundo;

quando não em cor contrastante --- ser superior em

2 mm ao estabelecido na tabela correspondente.

Altura dos algarismos da indicação quantitativa do conteúdo líquido

Conteúdo líquido – g / mL Altura mínima

Menor ou igual a 50 2 mmMaior que 50 e menor ou igual a 200 3 mmMaior que 200 e menor ou igual a 1000 4 mm

Maior que 1000 6 mm

razão social do fabricante / produtor / fracionador da marca; endereço completo; CNPJ; país de origem.

5. IDENTIFICAÇÃO DA ORIGEM

utilizar código chave precedido da letra “L”;

OU utilizar a data de fabricação.

6. IDENTIFICAÇÃO DO LOTE6. IDENTIFICAÇÃO DO LOTE

prazo de validade deve constar:

• DIA / MÊS (validade não superior a 3 meses);

• MÊS / ANO (validade superior a 3 meses)

7. PRAZO DE VALIDADE

RIIS

POA

2017

• “Consumir antes de ...”;• “Válido até...”;• “Validade...”;• “Val.:...”;• “Vence...”;• “Vencimento...”;• “Consumir preferencialmente antes de...”.

7. PRAZO DE VALIDADE

Precauções para manter características normais;

Caso mofar, retirar a tampa e expor ao sol por 2

horas.

Temperaturas máxima e mínima para conservação;

Mesmas exigências para os alimentos que se alteram

após abertura da embalagem e alimentos congelados.

Depois da lata aberta, se o produto não

for totalmente utilizado, passe o

restante para uma vasilha seca, tampe e

guarde na geladeira. Assim ele

permanecerá bom para o consumo até o

prazo máximo de 3 dias.

Alimentos congelados, com variação de prazo de validade:

• “Validade a -18°C (freezer)...”;

• “Validade a -4°C (congelador)...”;

• “Validade a 4°C (refrigerador)...”.

7. PRAZO DE VALIDADE

uso de expressões inadequadas:• “Este produto mantém suas melhores características se...”

informações imprecisas:• “Mantenha congelado a -12°C... Este produto deve ser transportado e comercializado a no máximo -8°C...”

informação de conservação incoerente:• “Carne congelada de bovino... Mantenha resfriado entre 0°C a +5°C...”

Erros comuns – CONSERVAÇÃO

quando necessário, especificar instruções sobre o modo

apropriado de uso;

instruções não ambíguas ou margem a falsas

interpretações.

8. INSTRUÇÕES DE USO DE PRODUTOS

Retire as salsichas da embalagem e coloque-as em uma

panela com água fervente em quantidade suficiente para

cobri-las. Deixe-as aquecer durante 3 minutos e sirva.

9. CATEGORIA DO ESTABELECIMENTO

Carnes e derivados cárneos:

• abatedouro frigorífico;

• usina de beneficiamento de carne e produtos cárneos.

9. CATEGORIA DO ESTABELECIMENTO

Pescados e derivados:• barco-fábrica;• abatedouro frigorífico de pescados;• unidade de beneficiamento de pescados e produtos de pescados;• estação depurado de moluscos bivalves.

9. CATEGORIA DO ESTABELECIMENTO

Ovos e derivados:

• granja avícola;

• unidade de beneficiamento de ovos e derivados.

9. CATEGORIA DO ESTABELECIMENTO

Leite e derivados:• granja leiteira;• posto de refrigeração;• usina de beneficiamento;• fábrica de laticínios;• queijarias.

9. CATEGORIA DO ESTABELECIMENTO

Produtos de abelhas e derivados:• unidade de extração e beneficiamento de produtos de abelhas;• entreposto de beneficiamento de produtos de abelhas e derivados.

10. INDICAÇÃO NÚMERO DO RÓTULO

11. CARIMBO OFICIAL

<10 cm2 – carimbo circular de 1 cm de diâmetro; até 1 kg – carimbo circular de 2 OU 3 cm; 1 a 10 kg – carimbo circular de 4 cm; acima de 10 kg – carimbo circular de 5 cm.

Lei 10.674/2003Lei 10.674/2003AnvisaAnvisa

Lei 10.674/2003 primeira legislação sobre glúten – Lei 8.543 / 1992;

Lei 10.674 de 16 de maio de 2003:

• “Contém glúten”

• “Não contém glúten”

CONTÉM GLÚTEN

Produto naturalmente isento de glúten, produzido em

equipamento que processa produtos com glúten.

Legislações adicionaisLegislações adicionais

LEGISLAÇÃO ESPECIFICAÇÃO

Lei n° 8.078 Código de Defesa do Consumidor

Decreto-Lei n 986/1969 Institui normas básicas sobre alimentos

Resolução RDC 359/2003Regulamento Técnico de Porções de Alimentos Embalados para fins de Rotulagem Nutricional

Resolução RDC 360/2003Regulamento Técnico sobre Rotulagem Nutricional de

Alimentos Embalados, tornando obrigatória a rotulagem nutricional

Resolução RDC 26/2015Requisitos para rotulagem obrigatória dos principais

alimentos que causam alergia alimentar

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