painel 4: que memória preservar?

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Kátia Felipini - Memorial da Resistência (São Paulo/SP)

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Memorial da Resistência de São Paulo: memórias contemporâneas

Kátia Felipini Neves

Memorial da Resistência de São Paulo

6º ENCONTRO PAULISTA DE MUSEUS

Processo de ressignificação dos museus

Que memorias preservar? (São Paulo, 2 a 4 de junho de 2014)

Que memória preservar?

memórias contemporâneas /

questões contemporâneos

Museus - lugares de memória

privilegiados que podem colaborar com

a transformação social

• museus de distintas tipologias

• lugares de memória de eventos

traumáticos

Parte do mapa do mundo que mostra os membros da Coalizão Internacional de Sítios

de Consciência, 2011.

Outras ações

instituições em

funcionamento

projeto

em fase de

implantação

Centro de Cultura, Memória e Estudos da Diversidade Sexual

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IDENTIDADE INSTITUCIONAL

Missão:

Preservar o patrimônio sócio, político e cultural da

comunidade LGBT brasileira por meio da pesquisa,

salvaguarda e comunicação de referências materiais e

imateriais, com vistas à valorização e visibilidade da

diversidade sexual, contribuindo para a educação e

promoção da cidadania plena e de uma cultura em direitos

humanos.

Visão:

Ser uma instituição referencial na valorização da diversidade

sexual por meio da preservação e difusão do patrimônio

sócio, político e cultural da população LGBT.

Valores:

• Valorização da diversidade sexual no Brasil;

• Comprometimento com a preservação da cultura da

diversidade sexual, nos diversos gêneros existentes, em

suas diferentes formas e manifestações;

• Colaboração na promoção de uma cultura em direitos

humanos.

Memorial da Resistência de São Paulo

O Memorial da Resistência de São

Paulo tem como missão a

pesquisa, a salvaguarda e a

comunicação de referências das

memórias da resistência e da

repressão políticas do período

republicano brasileiro, tendo como

sede o edifício que abrigou o

Departamento Estadual de Ordem

Política e Social de São Paulo –

Deops/SP, de forma a contribuir

para a reflexão crítica acerca da

história contemporânea do país e

para a valorização de princípios

democráticos, do exercício da

cidadania e da conscientização

sobre os direitos humanos.

Realização:

Governo do Estado de São Paulo

Secretaria de Estado da Cultura

Associação Pinacoteca Arte e

Cultura

Memorial da Resistência de São Paulo

• Um equipamento da Secretaria de Estado da

Cultura, gerenciado pela Associação Pinacoteca Arte

e Cultura, Organização Social da Cultura, por meio

de Contrato de Gestão

• Atividades-meio: compartilha com a Pinacoteca do

Estado; atividades-fim: Memorial

• Inaugurado em 24 de janeiro de 2009

• Acervo: memória oral; o próprio edifício; outros

acervos?

• 1914: construído para uso administrativo e depósito

da Estrada de Ferro Sorocabana

• 1940 a 1983: funcionou o Departamento Estadual

de Ordem Política e Social – Deops/SP

• 2002: reformulação do edifício para novos usos

- Museu do Imaginário (projeto não implantado)

- Memorial da Liberdade (gerenciado pelo Arquivo

Público do Estado até 2007)

• 2004: inaugurada a Estação Pinacoteca, unidade da

Pinacoteca do Estado de São Paulo

• 2007: concepção de projeto museológico para o

Memorial da Liberdade

• 2008 (maio): mudança do nome para Memorial da

Resistência

• 2009 (janeiro): inaugurado o novo projeto

museológico do Memorial da Resistência de São

Paulo

Histórico do Edifício

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Processo de Implantação

“Projeto de ocupação do Memorial da Liberdade” (2007) - Equipe interdisciplinar (Museologia, História, Educação)

- Comprometimento político

Direito à Memória e à Verdade

Conceito gerador: opção pela resistência voz aos protagonistas

- Programa Museológico

- Centro de Referência

- Lugares da Memória

- Registro Regular de Testimonios

- Exposições

- Ação Educativa

- Ação Cultural

6 linhas de ação programáticas

Implantação do Memorial da Resistência

• Construção coletiva – interdisciplinar, multiprofissional e com os atores

sociais

• Exposição de longa duração – espaço dialógico

• Processo museológico – opções teórico-metodológicas

- institucionalização

- espaço de representação

- desenvolvimento das linhas de ação programáticas

- desenvolvimento do plano museológico e do planejamento estratégico

Plano museológico Planejamento estratégico

Processo de Implantação

• Opção pela resistência

Conceito gerador

Opção metodológica

Equipe interdisciplinar e multiprofissional

Construção com os atores sociais

Construção da maquete

Reconstrucción de la celda 3

Avaliação de recurso expográfico

Atividades culturais (desde 2008)

Atividades educativas (desde 2008)

Coleta de testemunhos

Reconstrução da cela 3 Reconstrução da cela 3

Audio para a cela 4

Recursos expográficos

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Recursos expográficos

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Recursos expográficos

Telas interativas

Recursos expográficos

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Recursos expográficos

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EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS

AÇÃO EDUCATIVA

Materiais de apoio

pedagógico

Conhecendo o Deops

Arquivo Público

Encontros de Aprofundamento

Temático

Consciência Funcional Bairro Escola Luz Encontro com Educadores

Visitas Educativas Rodas de Conversa

Visitas Educativas para

funcionários

AÇÃO CULTURAL

Peças de teatro

Seminários Acadêmicos Sábados Resistentes

Caravanas da Anistia Peças de teatro

Parcerias

Seminários Acadêmicos

PROGRAMA LUGARES DA MEMÓRIA

Peças de teatro

Seminários Acadêmicos Sábados Resistentes

Caravanas da Anistia Peças de teatro

Seminários Acadêmicos

- Inventário dos Lugares da Memória do estado de São Paulo

- Sinalização dos Lugares de Memória

- Realização de mapa infográfico

- Disponibilização na internet

- Realização de exposições itinerantes com múltiplas atividades

PROGRAMA COLETA REGULAR DE TESTEMUNHOS

- Coleta de testemunhos de ex presos e perseguidos políticos,

familiares e amigos, funcionários e demais pessoas que

estiveram o Deops/SP e em outros lugares de memória

- Disponibilização para consulta a pesquisadores (íntegra)

- Disponibilização na internet (resumidos)

CENTRO DE REFERÊNCIA

- Construção de banco de dados referencial

Linha do tempo apresenta de forma transversal os 3 principais conceitos:

controle, repressão e resistência, de 1889 a dezembro de 2008

Alguns temas:

- Terrorismo de Estado: censura, repressão, tortura e assassinatos

- Reforma agrária: repressão e resistência dos sem terra e dos índios

- Impunidade: não resolução dos crimes da ditadura

Apoio à aprovação da criação da Comissão Nacional da Verdade (SEDH-Presidência da República)

Envolver a sociedade em questões que têm sido

relegadas aos familiares e organizações

“Liberdade – Carlos Vergara” – exposição, ação educativa e seminário

voltados à discussão do apagamento da memória e sobre a questão

prisional atual

Refletir sobre problemas comuns da América Latina e sobre as diversas

formas de resistência

Curso Intensivo de Educação em Direitos Humanos – Memória e

Cidadania

- Aulas teóricas

- Oficina de projetos de educação em direitos humanos

Apresentações de peças de teatro

Instituição aberta a diferentes grupos que queiram discutir problemas

contemporâneos

Luta dos negros e racismo

Resistência LGBT

Musealização

• Pesquisa

• Conservação

• Documentação

• Exposição

• Ação Educativa

• Ação Cultural

Perspectiva processual

Conceitos norteadores

RESISTÊNCIA DEMOCRACIA DIREITOS HUMANOS

“Os museus são, portanto, instituições

do seu tempo, visíveis aos seus

contemporâneos e sempre servindo a

causas de sua época.” (Bruno, 2010, p.31)

Memorial da Liberdade (2002)

Revitalização do centro da cidade

Iniciativa do Estado

Participação da sociedade civil?

Projeto museológico?

Escritório de arquitetura

Memorial da Resistência (2007/2008)

Justiça de Transição

Demanda da sociedade civil

Apoio do Estado

Participação da sociedade civil

Projeto museológico

Trabalho coletivo

Duas fases – diferentes perspectivas

Exposición de Larga Duración

Sector C Sector D

Sector A Sector B

• Sector A – El edifício y sus memórias

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• Sector C – La construcción de la memoria: el cotidiano em las celdas del DEOPS/SP

Inmersión em el cotidiano del tema

Celda 1: el proceso de trabajo y las actividades desarrollados por el Memorial

desde 1º de mayo de 2008

Celda 2: homenaje a los que lucharon y

luchan por los ideales de justicia y liberdad

Celda 3: reconstitución de la celda

conforme relato de los ex-presos

(participación del equipo del Memorial,

funcionários e ex-presos)

Cela 4: solidariedad

Centro de Referencia

Conección en red con fuentes

documentales y bibliográficas ampliando

el acceso a estas informaciones, a partir

de levantamientos sistemáticos en

universidades, archivos e instituciones

congeneres, visando la interlocución

directa entre el Centro de Referencia y

esas informaciones.

EXPOSICIONES TEMPORALES

ACCIÓN EDUCATIVA

ACCIÓN CULTURAL

Memorial da Resistência de São Paulo: su propuesta

El programa museológico del Memorial da Resistência de São Paulo está estructurado en procedimientos de investigación, protección y comunicación patrimoniales, orientados para poder tratar los diferentes enfoques temáticos que demuestran las amplias ramificaciones de la represión y de las estrategias de resistencia usadas, esto se realiza por medio de seis líneas de acción:

- Centro de Referencia

- Lugares da Memoria

- Registro Regular de Testimonios

- Exposiciones

- Acción Educativa

- Acción Cultural

www.memorialdaresistenciasp.org.br

MEMORIAL DA RESISTÊNCIA DE SÃO PAULO

Largo Gen. Osório, 66 – Luz

Todos los dias (exceto lunes), de las 10h – 18h

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