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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
Ficha de Identificação - Produção Didático-pedagógica Professor PDE/2013
Título O Conselho Escolar e os processos participativos na construção da gestão democrática: desafios e rumos do programa PDE-Escola
Autor Jeber Luis Diehl
Disciplina/Área (ingresso no PDE)
Gestão Escolar
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Colégio Estadual Jardim Boa Vista
Município da Escola Campo Magro (PR)
Núcleo Regional de Educação Área Metropolitana Norte Professor Orientador Oséias Santos de Oliveira
Instituição de Ensino Superior UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná/ Campus Curitiba
Resumo Este Caderno Pedagógico tem como objetivo proporcionar reflexões envolvendo a participação do Conselho Escolar e sua contribuição articulada com a Direção na construção de uma Gestão Democrática. O foco de discussão se dá em torno da implantação e desenvolvimento PDE-Escola, enquanto do programa vinculado ao Ministério da Educação e em execução em várias escolas brasileiras que apresentam IDEB considerados insatisfatórios. O PDE-Escola foi implantado no Colégio Estadual Jardim Boa Vista no município de Campo Magro/PR no ano de 2012, sendo que este projeto estabelece uma proposta de formação aos membros do Conselho Escolar de modo a qualificar as ações deste órgão colegiado frente às questões ligadas ao Programa PDE-Escola. Questões como financiamento da educação, gestão participativa e comprometimento da comunidade escolar se constituem em elementos decisivos para a execução de um programa que visa minimizar as desigualdades sociais e educacionais e a ampliação da democracia no âmbito da escola pública.
Palavras-chave Participação, Gestão, Financiamento e Democracia
Formato do Material Didático Caderno Pedagógico
Público Alvo Integrantes do Conselho Escolar e comunidade escolar
Este Material Didático-Pedagógico, configurado como um Caderno
Pedagógico, foi construído, no âmbito do Programa de Desenvolvimento
Educacional (PDE), da Secretaria de Estado da Educação (SEED/PR) de modo a
atender ao objetivo do Projeto de Intervenção que é o de promover a capacitação do
Conselho Escolar do Colégio Estadual Jardim Boa Vista localizado no município de
Campo Magro/PR, na perspectiva da gestão democrática e participativa. Através das
atividades aqui propostas busca-se a qualificação das ações e a implementação um
programa estruturado pelo governo federal, conhecido como PDE-Escola.
Diante das distintas políticas projetadas no macro cenário educacional
brasileiro percebe-se a importância de um trabalho articulado, no contexto da escola
pública, entre direção e as instâncias colegiadas, em especial na confluência que se
dá em torno do Conselho Escolar. Esta articulação pressupõe o compartilhamento
da responsabilidade na elaboração, fiscalização e execução dos projetos presentes
no dia a dia das escolas. As crescentes políticas de descentralização de recursos
públicos federais e a criação de programas como o PDE-Escola, na qual os
conselheiros escolares passam a ter um papel fundamental, pois como integrantes
de um órgão que tem caráter consultivo, deliberativo, normatizador, avaliativo e
fiscalizador, desempenham função de corresponsabilidade articulada com a Direção
das escolas nas ações decisórias e na tomada de decisão.
Neste sentido, as reflexões aqui propostas, na forma de um Curso de
Capacitação à comunidade escolar, se constituem como uma oportunidade
institucional na participação política da escola, o que salienta o papel dos
conselheiros sobre o exercício formal de suas decisões como possibilidade de
melhorias no fazer pedagógico e administrativo da escola.
Este curso, destinado aos conselheiros escolares, membros da APMF,
gestores, professores e comunidade interessada na participação futura nos espaços
colegiados, está organizado em três unidades, que totalizam 32 horas. Cada uma
das unidades deste curso de capacitação está estruturada de modo a promover três
encontros, onde serão articulados os conhecimentos teóricos sobre os temas em
APRESENTAÇÃO
estudo, atividades reflexivas e dinâmicas grupais. Os temas centrais que provocarão
as reflexões estão assim definidos: a) Unidade 01: PDE-Escola e suas funções e
resultados esperados; b) Unidade 02: PDE-Escola e suas funções e resultados
esperados e c) Unidade 03: O PDE-Escola no Colégio Estadual Jardim Boa Vista:
implicações na qualidade do processo de ensino e aprendizagem.
Nesta primeira unidade do Caderno Pedagógico vamos abordar o tema
relacionado ao financiamento da educação. Apresentar à comunidade alguns dados
referentes à captação de recursos pelo governo e sua posterior distribuição para o
sistema de ensino na Educação Básica nas escolas brasileiras. A intenção neste
momento é capacitar os participantes para que tenham clareza sobre a origem dos
recursos federais que chegam até a nossa escola.
A Unidade I é organizada de modo a promover três (3) encontros onde serão
discutidos as seguintes temáticas: a) a articulação entre política educacional e
política social: uma questão de financiamento; b) definição do programa PDE-Escola
e suas funções e c) PDE-Escola: resultados esperados.
O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) foi criado pela emenda
constitucional nº 53/2006 e regulamentado pela lei nº 11.494/2007 e pelo decreto nº
6.253/2007 em substituição ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
UNIDADE 01
PDE-ESCOLA E SUAS FUNÇÕES E
RESULTADOS ESPERADOS
ENCONTRO 01
ARTICULAÇÃO ENTRE POLÍTICA EDUCACIONAL E POLÍTICA
SOCIAL: UMA QUESTÃO DE FINANCIAMENTO
Nesse primeiro encontro vamos analisar como se forma o principal fundo
de recursos financeiros destinados à educação básica. Quem participa e
como são distribuídos estes recursos.
Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF) que vigorou de 1998 a
2006.
O FUNDEB é um fundo especial de âmbito estadual, portanto um fundo para
cada estado da federação mais o distrito federal, somando assim 27 fundos. Esse
fundo é quase todo formado por recursos provenientes de impostos e transferências
dos Estados, Municípios e Distrito Federal. Há ainda uma complementação
financeira, no caso de um estado não alcançar o valor mínimo definido
nacionalmente. Todo o recurso gerado para esse fundo deve ter sua aplicação
exclusiva na Educação Básica. Tornando-se, portanto a grande referência na
captação de recursos para a educação.
A questão aqui é evidenciar o funcionamento da rede de recursos suas
nomenclaturas e a base do seu funcionamento.
Vejamos então:
O aporte de recursos do Governo Federal ao FUNDEB, era de 2 bilhões de
reais em 2007, aumentou para R$ 3,2 bilhões em 2008, R$ 5,1 bilhões em 2009, e a
partir de 2010, passou a ser no valor correspondente a 10% da contribuição total dos
municípios e estados de todo o país (BRASIL, 2009).
Antes de responder a essa pergunta vale a pena destacar que, conforme
artigo 208 da Constituição Federal de 1988 a União nunca aplicará menos que 18%
da receita resultante da coleta de impostos e Municípios, Estados e Distrito federal
no mínimo 25% do total recebido. Em cada estado, o FUNDEB é composto por 20%
das seguintes receitas:
Quais são os valores do FUNDEB?
Que recursos compõem o FUNDEB?
Também compõem o Fundo as receitas da dívida ativa e de juros e multas
incidentes sobre as fontes acima relacionadas. Ainda, no âmbito de cada estado,
onde a arrecadação não for suficiente para garantir o valor mínimo nacional por
aluno ao ano, haverá o aporte de recursos federais, a título de complementação da
União.
Na relação abaixo indicamos os valores em porcentagem e sua evolução na
contribuição em valores para o FUNDEB a partir do ano de 2007 até uma estimativa
para o ano de 2020 e ainda a contribuição a fim de complementação da união em
bilhões de reais.
Receita/Ano 2007 2008 2009 2010 a 2020
FPE 16,66% 18,33% 20% 20%
FPM 16,66% 18,33% 20% 20%
ICMS 16,66% 18,33% 20% 20%
IPIexp 16,66% 18,33% 20% 20%
Desoneração Exportações
16,66% 18,33% 20% 20%
ITCMD 6,66% 13,33% 20% 20%
IPVA 6,66% 13,33% 20% 20%
ITR – Cota Municipal 6,66% 13,33% 20% 20% Complementação da União
R$ 2 bilhões
R$ 3,2 bilhões
R$ 5,1 bilhões
10% da contribuição de estados e municípios
Tabela 01: Evolução das contribuições ao FUNDEB entre 2007 e 2020. Fonte: http://www.fnde.gov.br/financiamento/fundeb/fundeb-funcionamento
Fundo de Participação dos Estados – FPE. Fundo de Participação dos Municípios – FPM. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços –
ICMS. Imposto sobre Produtos Industrializados, proporcional às
exportações– IPIexp. Desoneração das Exportações (LC nº 87/96). Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações –
ITCMD. Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores –
IPVA. Cota parte de 50% do Imposto Territorial Rural-ITR devida
aos municípios (BRASIL, 2007).
Conforme disposto no site do Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação (FNDE) os recursos do FUNDEB são distribuídos de forma automática
(sem necessidade de autorização ou convênios para esse fim) e periódica, mediante
crédito na conta específica de cada governo estadual e municipal.
Destacamos ainda que, um aluno das séries iniciais da educação infantil tem
um custo mais elevado do que, por exemplo alunos matriculados no ensino médio,
isso se deve a fatores relacionados a questões que envolvem desde o tempo de
permanência do aluno na escola e as implicações que isso demanda até o número
de pessoas envolvidas no trabalho de cada segmento.
Para fins da distribuição dos recursos de que trata a lei, serão consideradas
exclusivamente as matrículas presenciais efetivas, conforme os dados apurados no
censo escolar mais atualizado, realizado anualmente pelo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), Lei nº 11.494, art. nº9 de 20 de junho
de 2007.
Será que qualquer pessoa pode saber quanto de recurso seu município
recebeu na conta do FUNDEB? Sim qualquer cidadão pode ter acesso a todas as
informações sobre o fundo. Então vamos navegar no portal do FNDE
(www.fnde.gov.br).
Passo a passo para obter as informações sobre financiamento:
1º clicar em financiamento
2º clicar em consulta
3º clicar em repasse de recursos do FNDE
4º escolha o seu município e mês de consulta
Como são distribuídos os recursos do FUNDEB?
Vamos obter mais informações sobre o FUNDEB!
Como atividade, propomos aqui, aos membros do Conselho Escolar que
participam deste encontro, um estudo de caso, uma vez que no espaço escolhido
para desenvolver a atividade temos acesso à internet.
Vamos pesquisar e analisar dados relacionados aos valores repassados pelo
FNDE ao FUNDEB do município de Campo Magro/PR. Após a descrição dos dados
vamos relacionar a verba ao número de alunos e fazer uma análise crítica sob
diferentes categorias.
Questionamentos:
a) O valor destinado por aluno, liberado pelo FUNDEB é capaz de assegurar
educação de qualidade aos nossos estudantes?
b) Existe algum tipo de complementação financeira por parte da prefeitura
local na rede pública de ensino?
Você também pode acompanhar o nº de matrículas da Educação
Básica e a estimativa da receita anual por município e o
coeficiente de distribuição de recursos!
ATIVIDADE
Breve Histórico do Plano de Desenvolvimento da Escola
Tomando como referência o histórico do PDE-Escola, disponível no site do
Ministério da Educação podemos perceber, que oPDE-Escola foi concebido no
âmbito do Fundo de Fortalecimento da Escola (FUNDESCOLA), objeto do acordo de
empréstimo em 1998 entre o governo brasileiro e o Banco Mundial, cujo objetivo era
melhorar a gestão escolar, a qualidade do ensino e a permanência da criança na
escola. Naquele momento, o Plano de Desenvolvimento da Escola (então chamado
apenas de PDE) constituía a ação principal do programa, pois previa que as
unidades escolares realizassem um planejamento estratégico que subsidiaria outras
ações.
Fica claro então que pós-constituição de 1988 o planejamento e programas
vinculados à Educação Básica brasileira está atrelada a organismos internacionais
que estabelecem metas e resultados atrelados.
Até 2005, o programa era destinado exclusivamente às unidades escolares de
ensino fundamental localizadas nas chamadas Zonas de Atendimento Prioritário
(ZAPs) das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Estas zonas eram escolhidas
entre aquelas com baixo índice de desenvolvimento humano (IDH) e abrangiam um
número restrito de escolas e municípios (em média, 3800 escolas e 450 municípios,
entre 2005 e 2007). O Ministério da Educação entendeu que seria necessário um
mecanismo que envolvesse diretamente as escolas com o Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB)de uma maneira mais crítica. Esse
índice é gerado a partir da aplicação da Prova Brasil, aplicada de dois em dois anos,
aliado às taxas de reprovação e evasão escolar. Deste modo, ocorre a adoção do
PDE-Escola junto às unidades escolares cujo IDEB foi dividido em três classes
(BRASIL,2009).
ENCONTRO 02
DEFINIÇÃO DO PROGRAMA PDE-ESCOLA E SUAS FUNÇÕES
Neste encontro vamos tratar de um Programa Federal conhecido como
Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-Escola), O que é? E
principalmente, qual a sua função na escola?
Fonte: Brasil, (2009)
As unidades escolares cujo IDEB estivessem abaixo desses valores
necessitavam com mais urgência de injeção de recursos financeiros que
viabilizassem melhorias na relação de ensino-aprendizagem. Ainda hoje, os
indicadores analisados nas regiões nordeste, centro-oeste e norte, são inferiores aos
dados do IDEB verificados nas regiões sul e sudeste do Brasil. Contudo, ainda se
verificam situações, mesmo no sul e sudeste, onde o IDEB de algumas escolas
encontra-se aquém do esperado.
Além dos ajustes conceituais e técnicos na metodologia, a principal alteração
foi à mudança no critério de definição do público alvo, adotando-se o IDEB como
parâmetro, o que significou incluir todas as escolas públicas que se enquadrassem
nos critérios definidos. Esta decisão teve como principal consequência um aumento
substancial do público elegível dos anos seguintes, sendo que o salto mais
expressivo ocorreu em 2009, quando o recorte fixado mais do que triplicou o número
total de unidades priorizadas e quase duplicou o número de localidades atendidas
em relação a 2008.
Naquele ano, 27.885 escolas das redes estaduais e municipais foram
priorizadas. Em 2010, este número foi de 22.002 escolas públicas, as quais
atendiam a cerca de 14,3 milhões de alunos, distribuía-se em 4.133 municípios e
correspondia a cerca de 17% da rede pública.
A expansão do PDE Escola envolveu a mobilização de diversos atores, em
especial das secretarias de educação estaduais e municipal. Entre setembro e
dezembro de 2007, foram realizados 14 encontros destinados a disseminar e
pactuar a implementação do programa com os dirigentes dos estados e municípios
cujas escolas integravam o conjunto de escolas priorizadas. Em 2009, mais de 10
mil técnicos das secretarias de educação e diretores de escolas foram formados
metodologicamente, em 127 turmas. Em 2009, pouco mais de 17 mil pessoas
receberam a formação, em 175 turmas espalhadas pelo país, totalizando mais de 27
mil pessoas capacitadas. Neste mesmo ano, com as coordenações estaduais,
visando ajustar a sistemática de análise e aprovação dos planos.
Os recursos são repassados por dois anos consecutivos e destinam-se a
auxiliar a escola na implementação das ações indicadas nos planos validados pelo
MEC. Os valores, transferidos para as Unidades Executoras das escolas, são
definidos em função do número de matrículas do Censo escolar do ano anterior,
variando de acordo com as faixas definidas nas resoluções publicadas pelo FNDE.
Em 2009 foram repassados R$ 370,2 milhões para 19.700 escolas, em 2010 R$
317,4 milhões beneficiaram 16.615 escolas e, em 2011, quase R$ 200 milhões
repassados a cerca de 9 mil escola.
Conforme divulgação no site do MEC (BRASIL, 2013), em 2012, o PDE
Escola contemplou 13.347 escolas, cujo IDEB 2009 foi igual ou inferior à média
nacional (4,4 nos Anos Iniciais e 3,7 nos Anos Finais) e que não tenham sido
priorizados pelo programa entre 2008 e 2010.
Atualmente existe uma tendência de que toda a rede municipal e estadual de
ensino da educação básica brasileira através das unidades executoras que
participarem do PDE-INTERATIVO, que é uma espécie de programa que alimentado
com dados escolares, define um diagnóstico da realidade de determinada escola, e
esta por sua vez pode analisar seus pontos frágeis e definir onde a injeção de
recursos são prioridades.
Prioritariamente o PDE-Escola destaca-se por sua aplicabilidade em funções
específicas, que são na verdade financiamento de recursos em problemas pontuais
que eventualmente a escola apresente.
E a função do PDE-ESCOLA?
Por exemplo, se em uma determinada escola credenciada a receber os
recursos provenientes do programa, o diagnóstico apontasse problemas na
disciplina de português, as ações da escola a serem elaboradas devem ser no
sentido de resolver essas questões, ou seja, a escola deve aplicar recursos no
ensino da língua portuguesa em determinadas séries onde o problema é mais grave
e necessita de solução imediata.
1- Você sabe qual é o IDEB da sua escola? Se não sabe vamos descobrir juntos
no site do INEP – Instituto nacional de Pesquisas Anísio Teixeira (www.inep.gov.br).
2- No caso do Colégio Estadual Jardim Boa Vista (Campo Magro/PR) a escola
foi inserida no PDE-Escola em 2009. Vamos observar o IDEB da escola neste
período e o crescimento do índice nas avaliações posteriores.
3- Discutir em pequenos grupos: qual o conhecimento dos mecanismos de
implantação do PDE-Escola? Em algum
momento a comunidade escolar participou de
discussões sobre as ações do PDE-Escola?
4- Opine sobre a implantação do PDE-
ESCOLA e possíveis melhorias na Escola
Pública.
Para realizar uma atividade sobre o conteúdo do
vídeo vamos adotar a seguinte estratégia:
a) Cada um dos participantes deve escrever
uma palavra e posteriormente falar o que
escreveu quando for chamado a participar.
b) A pergunta que faremos a todos é a
seguinte: Quando penso na história do vídeo
penso em?
ATIVIDADES
PARA REFLEXÃO
PROPOSTA DE VÍDEO
Vamos assistir a um vídeo. “Pro
Dia Nascer Feliz” parte 1 de
João Jardim.
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?
v=74jokEl7RQ4.
c) A resposta deve ser dada em uma única palavra, depois anotaremos todas
elas e provocaremos um debate relacionando o vídeo e a necessidade de políticas
voltadas à educação pública brasileira.
Destacamos que o PDE-Escola é prioritariamente gerencial em toda a sua
organização e que por vezes vamos usar termos pouco comuns no dia a dia das
escolas, como por exemplo, liderança, energia corporativa, etc.
O PDE-Escola pode ser considerado como um processo de planejamento
estratégico que a escola desenvolve para a melhoria da qualidade de ensino. É
elaborado de modo participativo com a comunidade escolar (equipe escolar, pais de
alunos e outras partes interessadas). Define o que é a escola, o que ela pretende
fazer, aonde ela pretende chegar; de que maneira e com quais recursos.
É um processo coordenado pela liderança da escola para o alcance de uma
situação desejada, de uma maneira mais eficiente e eficaz, com a melhor
concentração de esforços e recursos. No PDE, a escola analisa o seu desempenho,
seus processos, suas relações internas e externas, seus valores, sua missão, suas
condições de funcionamento e seus resultados. A partir dessa análise, projeta o
futuro, define aonde quer chegar, quais as estratégias que adotará para alcançar
seus objetivos, qual processo será desenvolvido, quem está envolvido em cada
processo e qual o perfil de saída dos seus alunos (BRASIL, 2004).
Segundo manual do PDE, as etapas de elaboração e implementação deste
programa seguem a seguinte ordem: 1ª preparação, 2ª análise situacional, 3ª
definição de visão estratégica e do plano de suporte estratégico, 4ª execução, 5ª
acompanhamento e controle (BRASIL, 2004, p. 23).
ENCONTRO 03
PDE-ESCOLA: RESULTADOS ESPERADOS
Neste encontro vamos abordar questões relacionadas ao processo de
sistematização do Programa PDE-ESCOLA unidades de ensino que
também são as unidades executoras do programa.
Figura 02: Fases de elaboração e implementação do PDE-Escola
Fonte: Elaboração própria, a partir dos recursos do Power Point, tendo como base o Manual de implementação do PDE-Escola (BRASIL, 2004).
A direção da escola é responsável pela organização do Grupo de
sistematização, formado por lideranças da escola, já o comitê estratégico é
composto por membros do grupo de sistematização e pelo Colegiado Escolar que é
a instância máxima para o acompanhamento e controle da execução do PDE. Há
ainda o coordenador que geralmente é um pedagogo (a) e líderes objetivos que
indicados pelo diretor(a) e com a aprovação do grupo é quem deverá coordenar os
objetivos mais específicos do programa.
Quem são os responsáveis pela organização e
execução dessas etapas?
Essa é uma etapa de diagnóstico dos problemas existentes na escola,
precisamos conhecer as causas para atender as partes interessadas e buscar
possíveis soluções. Essa coleta de informações inclui dados que podemos adquirir
na secretaria de nossa escola. Inclui, localização, número de salas, professores,
pessoal administrativo, número de alunos, indicadores de desempenho por turma,
turnos de funcionamento, número de alunos, indicadores de desempenho por turma,
turno e disciplina, autonomia, relações da escola com a comunidade e com a
secretaria de educação, principais projetos em andamento, fonte de recursos, etc.
Depois de coletar os dados vamos elaborar um diagnóstico de um dos itens
acima e preferencialmente um relacionado ao desempenho de alunos. Dividindo o
grande grupo em grupos menores, onde cada qual elege um representante que irá
ler apontamentos sobre as possíveis soluções para o problema destacado. Neste
sentido, os grupos deverão considerar que o programa PDE-Escola prevê injeção de
recursos para sanear possíveis problemas nas escolas atendidas pelo programa.
Os grupos deverão articular as possíveis ações do PDE-Escola no enfrentamento
das demandas existentes.
Em um seminário final os grupos deverão socializar suas discussões,
apresentando os resultados da pesquisa realizada e as propostas elaboradas.
Vamos coletar dados sobre a escola e seu desempenho!
Depois, em pequenos grupos, construir um diagnóstico de uma
situação vivenciada na escola e refletir como o PDE-Escola pode
contribuir para seu enfrentamento.
ATIVIDADES
O objetivo pretendido nesta Unidade 2 está em reconhecer o papel dos
órgãos colegiados e da direção escolar na condução da gestão em uma perspectiva
democrática. Neste sentido são propostos três encontros onde serão abordadas as
seguintes temáticas: a) gestão democrática da educação: a participação popular
definindo os rumos da escola pública; b) os órgãos colegiados escolares e c) o PDE-
ESCOLA: espaço participativo e de definições estratégicas.
O texto base a ser usado como referência “Explorando e construindo um
conceito de gestão escolar democrática” do professor Ângelo Ricardo de Souza
(2009), neste as relações entre política, o poder e a democracia na escola pública
são tomados como objeto da investigação bibliográfica.
Por princípios legais a gestão escolar nas escolas públicas brasileiras tem
que se pautar em amparos democráticos, o que não significa que o simples emprego
do termo determine que de fato isto ocorra, as escolas estão sempre sob efeitos de
fenômenos políticos, portanto não devemos excluir ou simplificar o fenômeno, as
escolas são entre outras coisas palco onde relações de poder se estabelecem.
Em Souza (2009) o interesse da ação política é o poder. No campo da gestão
escolar, muitos são os trabalhos que estudam, descrevem, analisam ou têm em
UNIDADE 2
PDE-ESCOLA E SUAS FUNÇÕES E
RESULTADOS ESPERADOS
1º ENCONTRO:
GESTÃO DEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO: A PARTICIPAÇÃO
POPULAR DEFININDO OS RUMOS DA ESCOLA PÚBLICA
Nesta etapa vamos trabalhar um pouco do conceito a que se atribui ao
que se entende, ou ao menos, que seja o desejável sobre gestão
democrática nas escolas públicas de modo geral.
perspectiva formas de conduzir a política escolar voltadas mais a divisão desse
poder.
É possível que mesmo quando uma escola é representada por todos os seus
entes colegiados e tem suas decisões levando em o respeito à regra da maioria,
pode não expressar a democracia a qual pretendemos explicitar aqui, o que ocorre é
que segundo Souza (2009) muitas vezes a lógica da maioria pode significar também
a padronização da tomada de decisões e que esse procedimento expressa muito
mais a violência do que propriamente a democracia, isso por que pessoas em
maioria podem ter suas decisões padronizadas em procedimentos na medida em
que essa maioria quando ciente do controle que possui não abre mão de suas
posições e procura mantê-la mesmo que seu principal argumento seja a força.
Eleições e órgãos colegiados não garantem a democracia na escola, segundo
Souza somente ações de diálogo e alteridade é que podem garantir a democracia
nas ações coletivas.
Pensar a democracia exige pensar as possibilidades reais de sua realização. Do contrario, trata-se apenas de uma democracia estética, na qual as pessoas atuam na esfera pública fazendo escolhas como uma ação que se basta em si mesma. A democracia se faz menos nas definições formais, constitucionais, dos direitos dos indivíduos e mais pela ampliação real das condições se superação das desigualdades sociais (SOUZA, 2009, p. 128).
Ao nosso entender a democratização no ensino público, especialmente na
educação básica, mesmo que não possa ser um fenômeno analisado isoladamente
de outras estruturas sociais na organização da sociedade brasileira, é o nosso
fenômeno, porque é o objeto de investigação deste trabalho, verificamos na prática
que não existe uma cultura democrática nas escolas, não é uma coisa que vá além
dos manuais descritivos, também não cremos que seja um problema só da escola
pública, é a falta de um exercício dessa prática, talvez pelos anos e décadas onde
essa cultura foi ocultada da formação de todos os agentes envolvidos, naqueles que
atuam dentro e fora da escola.
De acordo com Bobbio (2000), apud Souza (2009), a contribuição que a
democracia pode dar efetivamente à superação das condições sociais é a
transparência do poder, elemento este que estará presente em qualquer conceito
que se tenha de democracia. Se o caminho mais curto é a maior participação e
transparência nas decisões mesmo com outros obstáculos, o entendimento aqui é
de que esses são os aspectos desejáveis em uma gestão que se comprometa com a
cultura da democrática na educação pública.
Vamos relacionar os conceitos em um diagrama indicando a relação dos
conceitos de um para o outro, procurando mostrar as relações em uma sequência de
modo que se estabeleça uma hierarquia entre os conceitos e sua relação com a
estrutura do conteúdo apresentado neste encontro.
Dinâmica: Vamos selecionar alguns dados sobre o tema de estudo e aplicar
a estratégia do mapa conceitual, as ações seguem a seguinte ordem; identificar
conceitos-chave do objeto estudado, selecionar os conceitos por ordem de
importância, incluir ideias mais específicas, estabelecer relações entre os conceitos
por meio de linhas, buscar estabelecer relações cruzadas, horizontais e traçá-las.
Compartilhar o os mapas coletivamente, comparando-os e complementando-os.
Questionamentos:
a) A participação é o meio mais seguro para a democracia?
b) O diálogo é um fundamento seguro da democracia?
c) O que representa a vontade da maioria em uma associação de pessoas?
(Essa dinâmica foi adaptada da obra “Processos de Ensinagem na Universidade”
ANASTASIOU e ALVES, 2005).
ATIVIDADE
MAPA CONCEITUAL
4
Para o debate e análise propostos nesta unidade 2 usaremos como referência
de base o texto de Carlos Roberto Jamil Cury (2002), onde esse autor anuncia no
título do seu artigo o tema: Direito à educação: direito à igualdade, direito à
diferença.
Direito à educação, exigência profissional contemporânea, inserção
profissional, valores de cidadania,
processo histórico e conjunto
normativo. Cury (2002). São esses
os eixos tomados pelo autor na
condução do seu texto, para ele o
direito à educação não perdeu sua
atualidade, é um direito
reconhecido e deve estar inscrito em caráter nacional. No caso brasileiro á uma
obrigatoriedade do ensino básico e público que se instalou ao longo dos tempos e
que hoje está inscrito em forma de lei, essa obrigatoriedade não se constituiu de
maneira natural nem homogênea em todo o país. Durante muito tempo foi privilégio
de poucos.
O Brasil, por exemplo, reconhece o ensino fundamental como um direito desde 1934 e o reconhece como direito público subjetivo desde 1988. Em 1967, o ensino fundamental (primário) passa de quatro para oito anos obrigatórios. Ele é obrigatório, gratuito e quem não tiver tido acesso a esta etapa da escolaridade pode recorrer à justiça e exigir sua vaga (CURY, 2002, P. 8 ).
O direito à educação também tem seu espaço para debates na escola pública
brasileira, visto por uma perspectiva de participação esse direito deve se consolidar
na medida em que órgãos colegiados e direção escolar entendam essa legislação e
a tornem pública para toda a comunidade escolar. Na carta de apresentação do
2º ENCONTRO:
OS ÓRGÃOS COLEGIADOS ESCOLARES
Neste encontro vamos tratar da relação existente entre educação e
direito à educação, a possibilidade de participação dos órgãos colegiados
nessa perspectiva
Iniciando a reflexão assistiremos ao vídeo, Gestão
Democrática: espaços de democratização. Parte
1. Disponível em
http://www.youtube.com/watch?v=5rEOaiW5nGw,
acesso em 21 out. 2013.
estatuto do Conselho Escolar, da APMF (Associação de Pais Mestres e
Funcionários) e também a do Grêmio Estudantil, temos uma jurisdição específica
para cada um desses órgãos no que se refere ao seu funcionamento e legislação.
Além dos aspectos legais o marco fundamental de cada um desses órgãos é que
esses assumem papéis de representatividade na tomada de decisões nas unidades
escolares.
Os órgãos colegiados tem sua importância na consolidação do acesso e
permanência de jovens e crianças na escola pública, não podemos esquecer que no
Brasil, mesmo após sua independência em 1822, mais de meio século já haviam se
passado e a educação primária ainda era exclusiva da elite branca brasileira,
negros, índios e mulheres enfrentarão muitos obstáculos discriminatórios.
Cury (2002) comenta que, uma fraca intervenção do Estado no sistema de
estratificação social produziram sociedades cheias de contrastes, gritantes
diferenças próprias da desigualdade social, isso explica o grande número de
pessoas que não possuem educação primária, sendo muitos os que frequentaram
somente as primeiras séries. A pirâmide educacional acompanha muito de perto a
pirâmide da distribuição de renda e das riquezas.
Para os tempos contemporâneos, em que vai se constituindo a chamada "sociedade do conhecimento", a distância entre pobres e ricos aumenta também por causa do acesso aos conhecimentos disponíveis e às novas formas de linguagem que necessitam de uma socialização própria. Essa distância também tem aumentado a distância entre países ricos e países pobres, no momento em que o conhecimento tem-se constituído em mais-valia intelectual e base para o desenvolvimento auto-sustentado dos países (CURY, 2002, p. 6.)
Em uma realidade mais próxima, a escola necessita desse entendimento, das
raízes históricas e culturais que determinaram a não escolarização de boa parte da
população brasileira e de que é sua função diminuir esses contrastes sociais através
da educação.
Dinâmica: Tempestade cerebral
Objetivo: Estimular a geração de novas ideias de forma espontânea e
natural, deixando funcionar a imaginação. Não há certo ou errado. Tudo o que for
levado será considerado, solicitando se necessário, uma explicação posterior dos
participantes.
Dinâmica da atividade: Ao serem perguntados sobre uma problemática, os
participantes devem; expressar palavras ou frases curtas de ideias sugeridas pela
questão proposta, evitar atitude crítica que levaria a emitir juízo e/ ou excluir ideias,
registrar e organizar as ideias espontâneas, fazer seleção das ideias conforme
combinado.
(Dinâmica extraída da obra “Processos de Ensinagem na Universidade”
ANASTASIOU e ALVES, 2005).
Questionamentos:
a) De acordo com o que estudamos nesta unidade você seria capaz de dizer
como o direito a educação está ligado á nossa história!
b) Vamos dar uma olhada na lei que normatiza atualmente o direito à
educação no Brasil: A LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional nº 9.394/1996 (BRASIL, 1996)
c) No título II da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, está
expresso claramente o direito à educação pública no Brasil?
ATIVIDADE
A referência de base para o 3º encontro da Unidade 2 é do texto de Romualdo
Portela de Oliveira e Gilda Cardoso de Araujo (2005) sob o título de
“Qualidade de ensino: uma nova dimensão da luta pelo direito à educação”.
Então, o que é qualidade na educação? Será que podemos responder
objetivamente essa pergunta? Por que os índices da educação pública no Brasil não
são considerados satisfatórios? Essas questões embora sejam diretas e
supostamente de fácil compreensão não se reponde sem que alguns conceitos
sejam aplicados e comparações possam ser estabelecidas, nesse sentido vamos
procurar analisar essas questões relacionando-as com a participação da
comunidade escolar nas atividades desenvolvidas na escola.
A partir da Constituição de 1988 houve um redimensionamento das políticas
públicas voltadas ao bem estar social para a população brasileira. No Brasil a
expectativa era de ações voltadas para uma educação de qualidade num jogo de
oposições entre uma matriz empresarial e uma expectativa de redemocratização do
ensino e da política brasileira como um todo.
Até a década de 1980, as demandas da sociedade pelo acesso à escola e a todos os bens sociais e econômicos que as oportunidades educacionais oferecem, bem como a satisfação dessas demandas pelo poder público, caracterizaram a ampliação quantitativa da escolarização. A demanda pela ampliação de vagas era muito mais forte do que a reflexão sobre a forma que deveria assumir o processo educativo e as condições necessárias para a oferta de um ensino de qualidade. Foi a incorporação quase completa de todos à etapa obrigatória de escolarização que fez emergir o problema da qualidade em uma configuração inteiramente nova (BEISIEGEL, 1981). É exatamente sobre a qualidade como um direito daqueles que foram incorporados à escola nas últimas décadas que pretendemos refletir (OLIVEIRA, ARAUJO, 2005, p. 7).
3º ENCONTRO:
O PDE-ESCOLA: ESPAÇO PARTICIPATIVO E DE DEFINIÇÕES
ESTRATÉGICAS
Neste encontro com os participantes do curso de formação para novos
conselheiros escolares e demais interessados encerra a unidade 2.
Pretendemos colocar em evidência nessa etapa do trabalho, temas
relacionados à qualidade da educação.
Oliveira e Araujo (2005) tratam da questão da qualidade como algo muito
subjetivo e sujeito a interpretação segundo capacidades valorativas de quem faz o
seu julgamento, a expressão da qualidade está muito vinculada a discriminação de
produtos, mais precisamente a de produtos de qualidade. O termo empregado
muitas vezes na educação é importado do mundo empresarial.
Como tratamos de colocar a questão da qualidade pelo menos na sua
definição superficial como algo sujeito a valores e a experiências vamos, trazer para
a discussão os índices educacionais empregados em toda a rede pública como
forma de aferir o desempenho dos alunos.
Segundo Beisiegel (1986) apud Oliveira e Araujo (2005) o primeiro indicador
de qualidade aferido na educação brasileira era a falta de vagas em escolas
públicas, o número era insuficiente para a população, só frequentavam escolas uma
elite privilegiada. Em 1920 60% da população brasileira era constituída de
analfabetos.
Para Oliveira e Araujo (2005), o termo muitas vezes empregado popularmente
de que, a escola pública no passado tinha mais qualidade, é se não a verificação de
que a escola no passado era para poucos e que a qualidade ai está relacionada a
mecanismos de exclusão intra e extra-escolar. O Brasil de hoje possui quase que na
sua totalidade um número satisfatório de matriculas de crianças em idade escolar
entre 6 e 14 anos, índices que em países europeus foram alcançados ainda na
metade do século passado.
A partir de 1940 houve uma mudança na política de ofertas de vagas em
escolas públicas, a qualidade deveria ser suprida com maior número de escolas,
sem contudo, levar a cabo um debate para melhorias eficazes, como por exemplo a
de melhoria e oferta de material didático, formação e capacitação do corpo docente,
implantação de uma política voltada para a valorização do magistério,etc.Com essa
política de ampliação de oferta de vagas o problema da qualidade se transfere do
acesso para a permanência dos estudantes nas escolas, não havia uma cultura
escolar para essa nova clientela, não houve uma preparação das escolas para
recebê-los.
Com uma política pouco direcionada de expansão da escolarização mediante a construção de escolas, o Brasil, apesar do aumento expressivo do número de matrículas na etapa obrigatória de escolarização, chegou ao final da década de 1980 com uma taxa expressiva de repetência: de cada 100 crianças que ingressavam na 1ª série, 48 eram reprovadas e duas evadiam (Brasil, Ministério da Educação, 1998), o que evidenciava a baixa
qualidade da educação oferecida à população brasileira (OLIVEIRA, ARAUJO, 2005, p. 12).
Na década de 1990 com as mudanças ocorridas na LDB, programas de ciclos
e progressão continuada, visavam uma sensível melhoria na aprovação dos alunos,
a questão é que, a simples indução a aprovação não são parâmetros para a
qualidade de ensino e de aprendizagem, o próximo passo seria dado então rumo a
testes de verificação do processo.
Um modelo bastante difundido nos Estados Unidos de verificação em massa
de índices de aprendizagem é introduzido no Brasil pelo Sistema Nacional de
Avaliação de Educação Básica (SAEB) com propósito de verificar a cognição dos
estudantes mediante a resolução de testes padronizados e que faz relação a teoria
de resposta ao item. Esses testes, no entanto, encontram muita resistência entre os
profissionais da educação, o motivo apontado por Oliveira, Araujo, (2005) é se não,
a falta de cultura do nosso meio acadêmico para com esse tipo de intervenção
pedagógica tida como somente um índice, e um modo de aferição que não
corresponde á realidade do sistema educacional brasileiro. Embora sejam
questionados os testes revelam uma grande desigualdade no sistema de ensino
brasileiro, a oferta em larga escala não foi acompanhada na melhoria dos índices de
qualidade.
Enquanto entre 1995 e 1996 a taxa média nacional de repetência era de 30,2%, os estados da região Norte e Nordeste apresentavam taxas de repetência de 37% e 38%, respectivamente, e nos estados das regiões Sul e Sudeste esse índice era de 22%, representando uma diferença de 15 pontos percentuais. Na posição intermediária situavam-se os estados da região Centro-Oeste, com uma taxa de 30% para o mesmo período. Cinco anos depois, no período de 1999 a 2000, e apesar das medidas de regularização do fluxo escolar, os estados da região Norte e Nordeste continuam apresentando os maiores índices de repetência tanto em relação à média nacional quanto em relação às médias das outras regiões. Nesse período, para uma taxa nacional de repetência de 22%, os estados da região Sul e Sudeste apresentam índices em torno de 16%, ao passo que os estados das regiões Norte e Nordeste apresentam taxas de 27% e 30%, respectivamente(OLIVEIRA, ARAUJO, 2005, p. 13).
Quando o assunto é Repetência Escolar você sabe qual é a taxa na
escola onde o seu filho estuda? Programas como o PDE-Escola
precisam articular uma proposta objetiva para enfrentar os autos
índices de reprovação e evasão escolar...
Dinâmica: O Boneco
Como atividade desta unidade, vamos propor uma dinâmica em grupo, conhecida como boneco.
O objetivo é fortalecer o sentimento de grupo e quebrar a monotonia dos textos.
Procedimentos: cada participante deve desenhar em uma folha uma parte de um boneco sem que os outros saibam, em seguida devem reunir as partes para montar um boneco. O próximo passo é construir um boneco do corpo humano, mas desta vez em grupo. Eles devem combinar cada parte cada um vai desenhar em seguida vamos montar o boneco. Na sequência os membros deverão refletir sobre a montagem do boneco, quais as dificuldades encontradas, etc.
Reflexões: Essa atividade a priori deve estimular os participantes a pensarem sobre como funciona um trabalho em equipe, as facilidades de alcançar a um resultado esperado onde cada qual é responsável por uma pequena parte do todo que por sua vez é responsabilidade de todos.
Questionamentos:
a) Sabemos que legalmente o Estado deve cumprir a legislação e ofertar vagas em número suficiente para toda a rede pública de ensino na educação básica. Existe hoje falta de vaga na escola onde o seu filho (a) estuda?
b) Como podemos de acordo com nossa leitura relacionar quantidade com qualidade de ensino?
c) Os números atuais discutidos no texto revelam questões relacionadas á qualidade de ensino ofertada em escolas públicas no Brasil?
ATIVIDADE
O objetivo desta terceira unidade é o de compreender o processo de
implantação de PDE-Escola na interação entre Direção e órgãos colegiados na
gestão deste programa no Colégio Estadual Jardim Boa Vista, localizado em Campo
Magro (PR).
A unidade divide-se em três encontros, quando no primeiro encontro serão
apresentados os motivos de adesão do Colégio ao programa PDE-Escola. O
segundo encontro traz como proposta a reflexão sobre as ações propostas pela
escola no enfrentamento dos problemas diagnosticados como pontos frágeis na
relação ensino-aprendizagem. Já no terceiro encontro, o foco de discussão volta-se
para a expectativa de resultados esperados na implementação do programa.
Conforme dados disponíveis no site do Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (BRASIL, 2013) o Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) considerado para o Colégio Estadual
Jardim Boa Vista no ano de 2009, levando-se em conta a nota dos alunos das séries
UNIDADE 3
O PDE-ESCOLA NO COLÉGIO ESTADUAL JARDIM
BOA VISTA: IMPLICAÇÕESNA QUALIDADE DO
PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
1º ENCONTRO:
A TRAJETÓRIA DE IMPLEMENTAÇÃO PDE-ESCOLA NO COLÉGIO
ESTADUAL JARDIM BOA VISTA: NECESSIDADE DE UM
DIAGNÓSTICO PARA SITUAR AS NECESSIDADES
Neste primeiro encontro da Unidade III vamos abordar a implementação
do programa PDE-ESCOLA no Colégio Estadual Jardim Boa Vista,
partir de qual realidade se deu a sua adesão e diagnóstico para seus
pontos mais frágeis.
finais do ensino fundamental, associado às taxas de evasão e reprovação escolar foi
de 3,7.
Segundo critérios adotados para aquele ano (2009) pelo MEC, o Programa
PDE-ESCOLA seria implantado em todas as unidades escolares cuja nota fosse
inferior a 3,8 considerando o seu desempenho no IDEB (Brasil, 2009).
A primeira etapa adotada pela escola para seu ingresso no PDE-Escola foi a
de se fazer presente em cursos de formação no Núcleo Regional de Educação da
Área Norte, região metropolitana de Curitiba. As informações repassadas nestes
momentos de formação eram sobre o funcionamento do sistema desenvolvido pelo
MEC e como alimentá-lo com dados referentes a escola, muitas questões eram
levantadas nas reuniões, principalmente em relação aos gastos e como seriam as
prestações de contas. Ainda que a intenção de formar os gestores para a atuação
no PDE-Escola tenha sido válida, os espaços para diálogos e para que as dúvidas
fossem sanadas precisariam ser ampliados, pois, no decorrer da implantação do
programa é que muitas dúvidas se manifestariam de modo mais contundente.
O próximo passo fixou-se na criação das comissões que estariam à frente do
Programa junto com a direção da escola. As informações também foram repassadas
a todos os professores do colégio em momentos pedagógicos sobre os objetivos do
PDE-Escola e como iriam ser tomados os procedimentos a partir da adesão.
A etapa seguinte consistiu no preenchimento das informações, via on-line, no
site do SIMEC (Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle), ligado
ao MEC.
As etapas são denominadas de instrumentos e podem ser assim
identificadas:
Você conhece o processo de
implantação do PDE-Escola, no Colégio
Estadual Jardim Boa Vista?
Vamos conhecer um pouco da
trajetória de implantação do PDE-
Escola!
a) Perfil e funcionamento da escola,
Onde se analisou principalmente as dependências escolares e
suas condições de uso.
b) Análise dos critérios de eficácia escolar,
Onde foram analisadas as questões ligadas ao processo de ensino
e aprendizagem da escola.
c) Avaliação estratégica da escola,
Onde foram analisadas questões como consolidação de
forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.
Os instrumentos eram alimentados com informações em planilhas, o
preenchimento foi realizado em conjunto com os professores em reunião
pedagógica. O resultado desse processo foi um diagnóstico apontado pelo sistema
mostrando quais eram os pontos frágeis da escola levantados pelos instrumentos de
avaliação.
DINÂMICA: SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
É o enfrentamento de uma situação nova, exigindo pensamento reflexivo,
crítico e criativo a partir de dados expressos na descrição do problema.
a) Apresentar ao participante um determinado problema, moblizando-o para a
busca de uma solução.
b) Orientar o participante no levantamento de hipóteses e na análise de
dados.
c) Executar as operações e comparar as soluções obtidas.
Em termos gerais o diagnóstico apontou algumas carências levantadas pelos
instrumentos citados já no encontro anterior, desta mesma unidade de estudos.
Porém, cabe destacar aqui também vamos explicitá-los em linhas gerais, visto que
não é objetivo desta intervenção fazer uma análise do PDE-Escola no Colégio
Estadual Jardim Boa Vista como um fim, mas elaborar um estudo sobre este
2º ENCONTRO:
AS AÇÕES DO PDE-ESCOLA NO COLÉGIO ESTADUAL
JARDIM BOA VISTA
Neste encontro vamos trabalhar com alguns pontos diagnosticados no
preenchimento dos instrumentos e trabalhar com vistas a ações que
devem ser tomadas para o enfrentamento dos problemas relacionados
quando do diagnóstico do PDE-ESCOLA no estabelecimento de ensino
em estudo.
Problema para reflexão:
A reflexão para essa atividade é sobre a
nota do IDEB. No tempo em que
você (participante) frequentava a escola,
não havia indicadores de medida de
qualidade da educação brasileira, e se isso
fosse possível? Será que o IDEB seria
melhor na sua escola do que da escola dos
seus filhos? As condições da escola, do
ensino e da aprendizagem interferem na
avaliação externa realizada pelos
governos?
Atividade
Programa e sua relação com o desenvolvimento na relação ensino-aprendizagem e
da participação na implementação do Programa.
Na análise do item correspondente a parte das dependências escolares, o
diagnóstico aponta que a principal deficiência esta no espaço escolar, como por
exemplo, a inexistência de um refeitório para servir adequadamente o lanche aos
alunos, a falta de espaços alternativos que vão além da sala de aula para atividades
pedagógicas e precariedade no espaço destinado ao trabalho da equipe
pedagógica.
No instrumento, de análise da eficácia escolar, os apontamentos foram para o
baixo desempenho em algumas disciplinas, evasão e repetência em determinas
séries/anos em maior número do que outras. Neste ponto destacamos que a
comparação foi sempre realizada a partir da média nacional.
O terceiro item analisado pelo instrumento que mede a eficácia escolar
apontou problemas em relação à consolidação de forças no que diz respeito à
participação dos pais na vida escolar dos filhos, ou seja, os pais não acompanham o
desenvolvimento da criança ou do adolescente em parceria com o colégio.
O resultado diagnosticado pelos instrumentos de eficácia escolar serão os
pontos que receberão maior atenção por parte dos envolvidos na implantação do
PDE-Escola. Deste modo algumas ações serão previstas na tentativa de sanear
esses pontos fracos.
Estudo Dirigido
Objetivo: identificação/obtenção e organização de dados, busca de
suposições, aplicações de fatos, princípios e novas situações.
Dinâmica: resolução de questões e situações problemas, a partir do material
estudado.
Avaliação: trata-se de um processo eminentemente diagnóstico, sem preocupação
classificatória. (Dinâmica extraída da obra “Processos de Ensinagem na
Universidade” ANASTASIOU e ALVES, 2005).
Reflexão: Para essa atividade propomos que os participantes analisem os
pontos frágeis diagnosticados pelos instrumentos levando em conta fatores que
podem estar relacionados a essas questões.
Questionamentos:
a) Por que existe muita evasão nesta comunidade escolar?
b) O espaço ocupado pela escola do seu filho é suficiente para o
desenvolvimento plena da sua educação?
c) Qual é a responsabilidade dos pais na educação dos seus filhos?
Tomando os pontos considerados fracos como parte de estruturas mais
amplas e que interferem diretamente no desempenho dos alunos aqui não
consideradas, temos outros elementos que colaboram em muito com sua fragilidade,
os apontamentos que fazemos aqui são resultados dos dados que alimentaram um
sistema e que por sua vez produziram aspectos (pontos fracos) a serem superados
pela Escola através de ações financiáveis, ou seja, recursos provenientes do
3º ENCONTRO:
RESULTADOS E EXPECTATIVAS EM RELAÇÃO AO PDE-ESCOLA
NO COLÉGIO ESTADUAL JARDIM BOA VISTA: EFEITOS NA
MELHORIA DA QUALIDADE DO ENSINO
No terceiro encontro da Unidade 3 vamos discutir quais as ações
tomadas pela escola em relação aos supostos pontos fracos apontados
pelo sistema gerencial que sistematiza o Programa PDE-ESCOLA e os
resultados esperados (expectativas dos sujeitos participantes deste
processo) após a aplicação dos recursos, tendo em vista a superação
dos problemas apontados pela unidade escolar.
Programa deverão ser aplicados, seja na compra de materiais, capacitação dos
profissionais envolvidos, contratação de palestrantes, etc.
Em pesquisa junto à direção do Colégio Estadual Jardim Boa Vista, obtemos
as informações aqui relatadas.
A primeira ação financiável deverá ser aplicada na melhoria da relação ensino
aprendizagem em determinadas séries e disciplinas, nas ações escolhidas pelos
envolvidos na implantação do Programa e com a participação dos professores,
foram adquiridos, livros, software, jogos e material audiovisual, esses materiais, além
de equipar a escola, tinham fins específicos na sua aplicação.
Também foram realizados investimentos na compra de jogos didáticos,
materiais esportivos e equipamentos eletrônicos. A direção nos informou sobre
dificuldades de contratar profissionais de fora da escola para proporcionar
momentos de formação aos docentes, pais e alunos do Colégio. O problema era de
ordem burocrática, o que inviabilizou essa ação considerada muito importante no
desenvolvimento do Programa.
Outro aspecto considerado como ponto frágil da escola se fixa na falta de
participação dos pais na vida escolar dos filhos. Como estratégia foram adquiridas
agendas para determinadas séries na tentativa de melhorar a comunicação entre
escola e família, alguns pontos ainda estão em fase de implantação como, por
exemplo, a sensibilização dos pais em relação à educação dos filhos.
Um ponto que não pode ser atingido pelas ações financiáveis do Programa
PDE-Escola no Colégio Estadual Jardim Boa Vista foi o de proporcionar melhorias
no espaço escolar considerado uma de nossas fragilidades, segundo a direção a
escola não conta com espaço físico para crescimento e por conta de questões
estruturais e por serem ações que demandam muitos recursos não puderam ser
contempladas no planejamento.
A aquisição dos materiais foi realizada durante o ano letivo de 2012,sendo
que sua aplicação se deu no início de 2013, exatamente no ano em que teremos
mais uma edição da Prova Brasil em todo território nacional. Como programa, o
PDE-ESCOLA, atende a um fim específico, melhorar os índices escolares, mas não
podemos deixar de considerar que tem sua importância como elemento de
financiamento da educação, o desejável é que os investimentos possam surtir
efeitos trazendo benefícios para toda a escola em seus vários aspectos.
Atividade:
Sensibilização e Articulação
Fórum: “Os conselhos escolares se concretizam em Fórum quando se
garante uma rede de comunicação contínua, que dê suporte ás diversas
necessidades e conduza suas ações para a ampliação do nível de aprendizagem
dos estudantes e o fortalecimento da gestão democrática”. Brasil (2009, p. 75).
Consiste num espaço do tipo reunião, no qual todos os membros do grupo
têm a oportunidade de participar do debate de um tema ou problema determinado.
As operações predominantes são as seguintes; busca de suposições, hipóteses,
organização de dados, interpretação e critica. A dinâmica da atividade será proposta
da seguinte maneira; o professor explica os objetivos do fórum, delimita o tempo
total, define funções dos participantes, do coordenador, que organiza a participação,
dirige o grupo e seleciona as contribuições dadas para a síntese final, do grupo
síntese, que faz as anotações que irão compor o resumo, do grupo participante,
cada membro do grupo se identifica ao falar e da a sua contribuição, ao final um
membro do grupo síntese relata o resumo elaborado.
(Extraído da obra “Processos de Ensinagem na Universidade” ANASTASIOU e
ALVES, 2005).
Reflexão: Essa atividade pode partir de uma discussão das necessidades dos
membros do conselho presentes, procurando despertar o potencial existente em
cada um, de modo que assumam para si a responsabilidade de fazer existir um
Fórum que promova mudanças qualitativas na educação tendo como tema central
investimentos na educação com expectativa de melhorias no sistema de ensino.
Referências
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