palestra - ensino de língua nas séries iniciais

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Ensino de língua nas Ensino de língua nas séries iniciais séries iniciais Um novo olhar para o

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Essa palestra (em slides) é baseada no livro O ensino da gramática: caminhos e descaminhos (2007) de Carlos Eduardo Falcão Uchôa. Nela desconstrói-se o ensino de língua como é visto tradicionalmente nas escolas brasileiras. Há apenas os tópicos. Para entender a fundo é necessário ler o livro.

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Ensino de língua nas séries Ensino de língua nas séries iniciaisiniciaisUm novo olhar para o

“Ensinar língua é ensinar novos modos de dizer.”

“A língua enquanto forma de conhecer e enquanto meio de comunicar, é o instrumento

essencial para o desenvolvimento de todo cidadão (...)”

(Carlos E. Falcão Uchôa)

ProblematizaçãoProblematizaçãoRazão de ser;

Objetivo não alcançado: habilitar os educandos à condição de leitores e produtores textuais proficientes;

Índices:

Nossa experiência;

Culpados;

Papel do professor:

agente de mudanças;

Níveis de estudo de língua:

• Nível universal – saber elocucional;

• Nível histórico – saber idiomático;

• Nível individual – saber expressivo;

Mudar pra quê?Mudar pra quê?

Ensino desatualizado:

Modernização no ensino; Livros didáticos; PCNs;

Cobrança;

Texto com contexto; Leitura; Produção textual;• Avaliar textos 1 e 2

Fúria Corretista (“erro de português”);

“(...) A cada passo, o aluno que procura escrever encontra essa arma apontada contra sua cabeça: ‘não é bem assim que se escreve (ou se fala)’, ‘isso não é português’ e assim por diante.” (Perini, 1995:33)

O que mudar?O que mudar?Ensinar uma língua não é só ensinar a

gramática dessa língua;

O problema do prescritivismo (regras e terminologias);

“(...) não se trata de banir a norma padrão de nossa prática docente, mas de remodelá-la de forma que ela tenha de fato uma função na vida de nossos alunos”.

Ensino fragmentado, sem contexto:“O professor deve estimular o aluno a observar os

fatos antes de aprender os nomes dados a esses fatos, a observar as circunstâncias.” (Carlos E. F. Uchôa)

Como mudar?Como mudar?Contextualizando aulas de

língua;

“É claro que essa luta não pressupõe apenas a decoreba de nomes e conceitos, mas a possibilidade de pensar criticamente sobre essa abordagem, de modo a favorecer o uso da língua em suas mais diversas manifestações.”

Estimulando a autonomia;

“Se há algo que nossos alunos em geral não desenvolvem durante sua vida escolar é exatamente a independência do pensamento. O estudante brasileiro é tipicamente dependente, submisso à autoridade acadêmica, convencido de que a verdade se encontra, pronta e acabada, nos livros e nas cabeças dos professores (...)” (Uchôa, 2007)

Evitando atividades que engessam o raciocínio do aluno;

Atividades de memorização ou simples identificação (complete, circule, retire do texto,

marque a certa, etc.) X Atividades de associação e lógica

indutiva/dedutiva (correlacione, verdadeiro ou falso, justifique, etc.) OK

Questões de provas: contextualizar no próprio enunciado, ativando o cérebro para relembrar dos conteúdos utilizados; OK

Enfatizando a leitura:

Estimulando o prazer de ler;Lendo textos do interesse dos alunos;