os desafios da escola pÚblica paranaense na … · apresentação palavras-chave são ......
Post on 11-Nov-2018
217 Views
Preview:
TRANSCRIPT
Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Título: “RECICLANDO” A METODOLOGIA DA GEOGRAFIA
Autor Paula de Fátima Cavagnari
Escola de Atuação Colégio Estadual Olavo Bilac – Ensino F. M. N. P
Município da escola Cambé - Paraná
Núcleo Regional de Educação Londrina - UEL
Orientador Profª Drª Eloiza Cristiane Torres
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Londrina - UEL
Disciplina/Área Geografia
Produção Didático-pedagógica Unidade Didática
Relação Interdisciplinar Temas transversais (Ética, Saúde, Cidadania, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural), Geografia, História, Ciências, Matemática, Línguas portuguesa/ inglesa/ LIBRAS, Arte, Educação Física.
Público Alvo Alunos do quarto ano de Formação de Docentes
Localização Colégio Estadual Olavo Bilac – Ensino F. M. N. P
Avenida Inglaterra, nº 596, Centro, Cambé / PR.
Apresentação
Palavras-chave
São muitas as dificuldades enfrentadas pelos educadores no sentido de encontrar método que possibilite um ensino contextualizado e, portanto, que resulte em aprendizagens significativas. Dentre as dificuldades encontradas, cabe destacar a ausência de tempo para pesquisa e preparação de material que ofereça condições ao ensino e à aprendizagem, assim como pesam as dificuldades financeiras para obtenção de recursos para a produção de material suficiente e eficiente para a promoção das aprendizagens.O objetivo consiste assim em representar aos educadores formados e em formação, uma proposta que reconheça os materiais recicláveis descartados como um recurso metodológico.Resíduos sólidos; cidadania; metodologia; interdisciplinaridade; prática pedagógica.
TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE:
DIDÁTICA E METODOLOGIAS APLICADAS AO ENSINO DE GEOGRAFIA
Sucata e cidadania: uma experiência que deu certo
ATIVIDADES EM FORMA DE DIÁRIO DE BORDO
Respaldada na teoria de Hess (apud BARBOSA: 2010, p. 77 a
103), transcrevo uma prática pedagógica que desenvolvi em sua forma
originalmente registrada. Trata-se do passo a passo (Jornal Pedagógico) de
projeto que desenvolvi com alunos meus fazendo uso de material reciclável.
INTRODUÇÃO:
No início do ano escolar, como professora regente de uma 1ª
série, ao realizar uma avaliação diagnóstica, detectei que os alunos não possuíam
condições motoras necessárias para o desenvolvimento da escrita, além de
apresentarem outros tantos empecilhos à alfabetização como falta: de
discriminação visual, auditiva e de cor; de observação e atenção focada; de
valores e atitudes que permitissem sua convivência em grupos sociais. Afinal, a
maioria deles tinha a idade de seis anos e não havia cursado uma pré-escola.
Diante disso elaborei um projeto com a finalidade de proporcionar
situações alfabetizadoras significativas e que, além de contribuir para que os
alunos pudessem desenvolver-se integralmente, também lhes permitisse uma
construção de conhecimentos prazerosa e contextualizada. Assim, busquei no
universo dos alunos o tema gerador para o desenvolvimento do projeto. As
embalagens sobressaíram porque se trata de material descartado cotidianamente
no contexto familiar dos alunos.
Nesse sentido o projeto foi implantado, mas a partir de um
trabalho interdisciplinar para superação das dificuldades que os alunos
apresentavam para alfabetizar-se.
A necessidade de conscientizar os alunos da importância da
obediência às regras de convivência escolar e social também se apresentava,
paralelamente, à de sanar as dificuldades havidas no processo de alfabetização.
Então, o diálogo, a interdisciplinaridade e o respeito à diversidade
cultural dos alunos foi o caminho pensado, ao qual se somou também a realização
de um trabalho lúdico que, além de ter cara de “informal” contribuiu para alcançar
a solução da problemática que se apresentava.
Afinal, considerei: o desafio de levar alguém/aluno a construir o
seu conhecimento por meio da mediação de alguém/professor deveria ser
realizado através de meios interessantes e instigantes para que o desafiado/aluno
se sentisse verdadeiramente motivado a ir à busca daquele algo que fornecesse
respostas à curiosidade natural que é própria de toda criança enquanto, ao
mesmo tempo, o impelisse ao desafio permanente.
Afirmo que a prática pedagógica desse trabalho foi
contextualizada porque respeitou o nível de desenvolvimento dos alunos,
possibilitou comparações entre o que eles viviam fora da escola, mas sempre
amarrando os fatos reais com aquilo que deveriam aprender para alfabetizar-se.
Os alunos puderam estabelecer relações com a função social da
escrita observando o mundo à sua volta e verificando o que pertence a ele e, ao
analisá-lo, puderam entender a escrita sob uma nova visão: observadora,
analítica, interpretativa, crítica, reflexiva,..., tal como ocorreu com a discussão que
realizamos sobre o conflito armado no Líbano e a questão da ajuda que os mais
diferentes países deram aos libaneses que ficaram desabrigados por conta desse
conflito, material contido na Folha de Londrina. Responderam às questões: O
quê? Quem? Quando? Como? Onde? Por quê? e Para quê? E assim puderam
perceber que a escrita é mais comum do que imaginam, mesmo sem que ainda as
dominassem.
Fundamentada na teoria de Goodman (1995, P. 55) “organizei
situações de aprendizado incorporando atividades espontâneas de escrita das
crianças, transformando a sala de aula num laboratório de observação sobre a
linguagem escrita”.
Dessa forma transformei a sala de aula em ambiente
alfabetizador, mas lúdico, rico em estímulos que provocaram atos de leitura e
escrita, permitindo que os alunos compreendessem o funcionamento da língua
escrita e se apropriassem de seu uso social já a partir de terem sido informados
dos objetivos desse trabalho.
Levando a efeito o projeto Sucata e cidadania: uma experiência
que deu certo, apresentei elementos visuais como: cartazes, embalagens,
letreiros, placas, jornais, revistas, livros... , e os levei a participar, fosse olhando,
falando, analisando, manipulando, dialogando e até mesmo debatendo sobre
mensagens e temas presentes, de forma explicita ou implícita, nos materiais
apresentados.
Mas os momentos mais relevantes e causadores de maiores
motivações e desafios foram algumas situações ocorridas durante o
processamento do projeto, entre as quais destaco:
• Os alunos perceberam que o coletor de lixo reciclável não sabia
assinar a folha que nos dava a autorização para uso posterior das
fotografias que tiramos com ele, tendo que carimbar seu polegar na
folha;
• Eu tinha um aluno (cujos pais eram deficientes auditivos) que sabia
sinalizar em LIBRAS, de modo que, sempre que sua mãe vinha dar
algum recado para ele, a turma parava e ficava atenta tentando
entender a mensagem dada ao colega. Diante disso é que convidei
uma garota surda e sua mãe (esta traduzia o que a garota falava em
LIBRAS) para vir “conversar” com os alunos da sala. A turma ficou
maravilhada com os gestos em LIBRAS que a garota, sua mãe e
uma amiga (que aprendeu LIBRAS para poder ajudar os surdos-
mudos em sua comunicação) faziam porque significavam uma forma
de linguagem.
• Outro fato importante é que eu tinha três alunos Testemunhas de
Jeová, os quais não podiam participar de muitas das atividades
propostas, como por exemplo, cantar o Hino Nacional, pintar a
bandeira, participar de festas, entre outros. E a classe estava sempre
a lembrar/avisar o que eles podiam ou não fazer..., respeitando a
religião, cultura e os costumes desses três colegas.
Dessa maneira, meu primeiro impulso que era alfabetizar
significativamente, transformou-se no objetivo de chamar a atenção dos
educandos para os diferentes estímulos orais e visuais que os cercavam no dia-a-
dia, como forma de focarem sua atenção e percepção sobre símbolos, rótulos,
embalagens com o intuito de desenvolverem o espírito crítico, melhorando a
capacidade de raciocínio, criticidade, analogia, emoções, desafios, reflexão,
respeito, gestos que qualificam o agir humano e que contribuem para a construção
de sua CIDADANIA.
O grande desafio para a realização desse trabalho consistiu,
assim, no fato de eu sempre desejar trabalhar de uma forma diferenciada em favor
do desenvolvimento integral dos alunos, favorecendo uma aprendizagem
dinâmica, participativa, envolvente, engendrada numa variedade de recursos
materiais adequados, para os quais a sucata foi a eleita a partir de meus diálogos
iniciais com os alunos. O meu trabalho teve inicio em janeiro e fevereiro com o
recolhimento de sucatas que chamavam atenção para o tema Cidadania.
Conversei com os alunos e informei-os sobre os objetivos do projeto já realizando
a incentivarão para a coleta de embalagens. Abaixo relato a sequência em que
aconteceram as atividades.
1 – EMBALAGEM CONFETI
Demos início ao processo a partir da embalagem de Confeti,
quando houve leituras, informações e produção escrita sobre o carnaval, isso além
de outras atividades.
2 – EMBALAGEM TURMINHA FELIZ
Dentre as embalagens que se seguiram que foram observadas e
analisadas encontramos a embalagem de fraldas descartáveis gerando o
questionamento oral se a “turma da 1ª B” também era feliz. Como consequência
fizemos uma listagem dos direitos e deveres que deveríamos ter em nossa sala de
aula e anexamos em uma das paredes da sala.
Refletimos: sobre direitos e deveres que os alunos e o cidadão
devem ter, sobre as tristezas enfrentadas no nosso dia-a-dia (dor, morte de
pessoas queridas, separação de pais, brigas entre pessoas que se gostam, etc.)
sobre o que os fazia feliz/infeliz, sobre a necessidade de melhoraria do viver e
conviver para obtenção de melhor qualidade de vida.
3 – DIVERSIDADE
O tema Diferenças Individuais foi tratado a partir da discussão do
bullying que acontece em rodas de amigos. Fizemos leitura e análise,
respectivamente, do gibi da Mônica (Acessibilidade) e do encarte da revista Nova
Escola (Todos juntos aprendendo com as diferenças). Foram realizadas leituras
complementares como “Não me chame de gorducha” texto do livro didático deles
e confeccionado o jogo do Par Contrário que evidenciava as diferenças
individuais.
4 – EMBALAGENS COM NOMES DE PESSOAS
A partir do momento em que encontraram nomes de pessoas nas
embalagens, os alunos se interessaram por esse fato e foram inquiridos sobre a
história de seus nomes. Dando seguimento ao projeto Sucata e Cidadania os
alunos vivenciaram a leitura e a escrita em contextos significativos, pois, fizeram
atividades de fixação da inicial de seus nomes e, a seguir, reconheceram
semelhanças e diferenças entre seus nomes; conheceram o que é sobrenome e
apelido e a escrita de seu nome completo, bem como nomes de familiares, como
parte integrante de sua identidade (autoconhecimento), realizando, ainda, a
“descoberta” do porque e como acontece a ordem alfabética.
Depois da analise das embalagens e seguindo a ordem
alfabética, foi montado um cartaz que foi de muita utilidade para estudos
posteriores, com relação à escrita, leitura, cores, tamanhos, tipos de embalagens,
larguras, figuras geométricas, se o produto era caro ou barato, se todos poderiam
comprá-lo, se daria para ser reciclado, se a embalagem era pequena, grande, feia,
bonita, colorida enfim houve uma conversação diversificada e proveitosa.
5 – CLASSIFICAÇÃO E SERIAÇÃO DE EMBALAGENS
Na sequência, os alunos trabalharam com embalagens presentes
no contexto familiar deles (Coca Cola, Batom, Nescau, Tostines, etc.) fazendo a
leitura por “adivinhação” o que Vygotsky recomenda. Classificaram e seriaram as
embalagens a partir de seu uso (higiene, alimento, produtos de limpeza etc.).
Realizamos atividades de análise dos seguintes elementos das
embalagens: medidas/desenhos/cores/formas/símbolos/escritas. Fizemos: leitura
de texto; pintura, recorte e montagem e uma dinâmica abordando cores e
sentimentos dos alunos.
6 – EMBALAGENS DE A a Z
Seguiu-se a elaboração e montagem de cartaz das embalagens
em ordem alfabética, com interpretação oral/escrita, se era caro/barato, se todos
poderiam comprar, se a embalagem podia ser reciclada, se a Marca/Produto era
pequena/grande, feia / bonita, etc.
7 – EMBALAGEM BALA DE BANANA - ÍNDIA
Em abril, e com a observação da embalagem da bala de banana
denominada Índia, li e comentei texto sobre os índios brasileiros e sua
contribuição para nossa cultura, pois fomos ao Parque Histórico Municipal
“Danziger Hof”, local onde houve a abertura para as comemorações do dia dos
Índios.
Depois do passeio, fizeram relato oral e escrito sobre ele, falando
como contribuíram para nossa alimentação, costumes, linguajar...
Li para eles a notícia Exposição do Dia do Índio (Jornal Cambé
Noticias) e depois coloquei um CD com a música Os primeiros brasileiros.,
Também li o poema de Oswald de Andrade – Que pena! e o texto extraído de
História dos povos indígenas – 500 anos de luta no Brasil, elaborado por Eunice
D. de Paula, Luiz G. de Paula e Elizabeth Amarante, onde um indígena descreve o
modo de vida da sua gente.
Analisando a embalagem do amaciante de roupas a palavra
Carinho chamou nossa atenção e resolvemos estudar outras palavras que
demonstrassem algum tipo de emoção.
Ouvimos a música Monte Castelo (Renato Russo), conversamos
sobre a mensagem da letra da música; destacaram as palavras relacionadas à
emoção contida na letra; elaboraram texto, vivenciado por eles, que demonstrasse
algum tipo de sentimento; recortaram e montaram palavras de que demonstravam
sentimentos bons ou ruins, seguindo a ordem alfabética. Após fizemos a colagem
e o estudo sobre esses sentimentos.
8 – EMBALAGENS BOMBRIL, COCA COLA, SERENATA DE AMOR, AMOR
CARIOCA, CONFORT
A propósito, li para eles a mensagem “Qualidades na frente,
defeitos atrás” de Maria Radespiel a qual interpretamos oralmente e ludicamente
através de dinâmica originada de texto que li para eles: As chaves de Luíza, com
as quais trabalhei palavras mágicas associadas a cores nessa ordem: Amarelo,
rosa e marrom: Bom dia! – Boa tarde! – Boa noite. Nessa Dinâmica da bala, os
alunos deviam dar uma bala de hortelã e dizer um defeito do outro e, com a
entrega de uma bala de mel, dizer uma qualidade da pessoa a quem entregou.
Também, como leitura complementar, li a mensagem de D. Orlando Fernandes
(Dez pequenos gestos) e foi discutido seu conteúdo.
9 – TEATRO COM FANTOCHES - CIDADANIA
Achei pertinente e desenvolvi o tema cidadania, também, com
meus alunos do Ensino Médio do Colégio Olavo Bilac, quando cada equipe além
de fazer a parte escrita teria que elaborar uma parte prática. Eles elaboraram uma
história e escolheram o tema: Cidadania – o direito de viver decentemente, para a
qual fizeram fantoches e apresentaram para meus alunos do 1º. B.
10 – EMBALAGEM/MARCAS DE PRODUTOS COM LETRAS MUDAS
Seguindo o projeto, ocorre que, na classe havia um aluno cujos
pais são deficientes auditivos, os quais sabiam a LIBRAS, de modo que, sempre
que sua mãe ia dar algum recado para ele, a turma parava para procurar entender
a mensagem dada ao colega, tão interessados estavam.
Diante do fato de haverem embalagens com letras mudas,
convidei Stella (garota de 15 anos), deficiente surda-muda para, juntamente com
sua mãe, a qual traduzia em palavras o que a menina falava em LIBRAS, para
apresentarem suas experiências de vida aos alunos que, assim, passaram a
compreender que existem outras formas de se comunicar, sendo a LIBRAS
(Linguagem Brasileira de Sinais) uma delas aqui no Brasil.
11 – EMBALAGENS CLASSIFICADAS – PROJETO RECICLAR
Realizei com eles o “Projeto Reciclar” que foi e é um exemplo de
consciência e cidadania, pois a coleta seletiva de lixo exige educação e respeito
ao meio ambiente. Nessa perspectiva propus o trabalho com algumas questões
sociais com as quais nos deparamos na vida cotidiana e que extrapolam os
saberes curriculares lendo para eles o texto: Os catadores de papel de Murray.
Após essa leitura questionei-os sobre como se realiza o trabalho
de um catador de lixo reciclável: o que recolhem nas ruas da cidade, o que fazem
com todo material que recolhem, por que a autora afirma que eles são uma “triste
paisagem”; de acordo com o poema, onde moram estas pessoas, E o Seo João,
onde mora, com quem, para que serve todo o material recolhido por eles, se já
haviam ouvido falar em reciclagem de lixo, etc.
Como muitas perguntas se voltaram para o viver de Seo João –
catador de lixo reciclável, ele foi convidado para vir à classe e falar sobre seu
trabalho. Os alunos fizeram muitas perguntas referente a seu trabalho como
coletor de lixo reciclável. Escutaram o Rap Reciclando e ligaram a atividade
realizada pelo Seo João com a mensagem que a letra da música transmite.
Além dessa atividade objetivando desenvolver o lado da
preservação do nosso meio ambiente através da reciclagem do lixo doméstico,
eles também puderam perceber a importância do estudo para a vida de uma
pessoa, já que Seo João é analfabeto e teve que assinar seu nome carimbando o
polegar – o que muito lhes chamou a atenção. Li para eles o texto E aí, vai
continuar poluindo?, conversamos sobre o que são materiais recicláveis, e não
recicláveis.
Complementei o assunto com as leituras de: Sacola ecológica se
decompõe em 18 meses de Giancarlo Franquini, refletiram sobre o significado da
mensagem de Barreto = “Na frente do portão da minha escola existia uma lata de
lixo verde e simpática. Ninguém dava bola! A lata vivia vazia, vazia... triste, sem
utilidade, rodeada de sujeira.” (...) e, por fim, eles produziram texto e outras
atividades sobre a visita do catador à sala de aula.
Entenderam, também: a necessidade de limpeza e conservação
da sala de aula, preservação do pátio e conservação do meio ambiente escolar e
do bairro onde residem. Conheceram o tempo de decomposição dos materiais
jogados nos rio, nos lagos e nos mares.
12 – EMBALAGENS BUZZY, REBELDE
Em junho, os cromos e as embalagens de chicletes contendo
figura e nome dos Rebeldes originaram estudo sobre influência da televisão na
vida, usos e costumes das pessoas, além da comparação entre a história que as
telenovelas apresentam e as ocorridas na vida real. Foi trabalhado o conceito
“rebelde” abordando o afeto e os limites para alunos agressivos.
Ouvimos e discutimos a música Pequeno engano de Tais Dias e
André de Souza relacionando-a com as discussões anteriores. Além das
atividades citadas, produziram textos quando entrevistaram mães/pais/avós sobre
se os consideravam rebelde questionando-os sobre se consideravam rebeldes.
13 – EMBALAGENS FIGURINHAS ADESIVAS
A partir das figurinhas adesivas e as tatuagens (temporárias) de
pele e do acontecimento da Copa do Mundo na Alemanha, houve discussão sobre
esse evento esportivo e suas consequências em nosso dia a dia. Trabalhamos os
conceitos e fatos: ganhar/perder, competir, torcida; além da realização de
conscientização sobre a valorização diária de nosso país (resgate do sentimento
patriótico e de pertencimento), todos cabíveis para enfrentamento da eliminação
do Brasil naquele mundial.
Também as embalagens com palavras e países que estavam
competindo na Copa foram elementos de motivação, gerando atividades de leitura
e escrita, caça-palavras, caracterização de pessoas/países, recorte/
colagem/escrita, recadinhos para a seleção, trabalhos com apelidos e legendas,
identificação das cores e desenhos das bandeiras dos países participantes,
conhecimento das mascotes das várias copas, comparação entre a realidade
brasileira e a do alemão quanto a assistir/ouvir/ver os jogos da Copa, análise de
charges, de conhecimento dos nomes dos jogadores brasileiros que compuseram
o time na Copa, informações sobre a bola, apelidos das seleções participantes,
etc. além de: jogos, torcidas, correio da seleção (pesquisa de material e novidades
sobre a Copa).
14 – EMBALAGEM BOMBA
Analisando uma dessas embalagens que continha uma bomba de
festas juninas (estávamos em julho), foi lembrado, na rodinha do dia, da guerra
que estava ocorrendo no Oriente Médio – entre Líbano e Israel. Conversamos
sobre os motivos e consequências, pois muitas pessoas inocentes, inclusive
crianças, estavam morrendo devido àquela guerra cruel.
Desenvolvi com eles um Projeto de Literatura quando li, em
momentos distintos, a história: “Bombaboa, a bomba que tinha coração”, de Ivam
Luz e, relacionando as bombas lúdicas com as verdadeiras, fomos refletindo sobre
o Bem deixado por Deus e o Mal. Listamos, em duas colunas, os ensinamentos
que apresentam frieza com o nosso próximo e os que mostram sentimentos e atos
de amor. Depois disso desenvolvemos atividades e dinâmicas nas quais puderam
pensar sobre o ato de guerrear.
Entreguei bexigas a eles e, com uma suave música de fundo,
pedi-lhes que enchessem suas bexigas com todo tipo de sentimentos ruins. Após
isso, fomos ao pátio da escola onde eles teriam que estourar as bexigas para que
assim, todo tipo de sentimento ruim colocado lá dentro fosse embora e se
dispersasse no ar. No retorno à sala entreguei-lhes nova bexiga, para encherem
dos bons sentimentos que tinham. Cada qual escolheu um amigo, aproximou-se
dele e deixou que o ar – sentimentos bons – saísse de dentro da sua bexiga e
fossem envolver o amigo escolhido. Eles concluíram que, bons sentimentos são
para serem sentidos e repartidos enquanto que os maus devem ser extintos.
Assim é que extraímos como mensagens da história o resgate da
paz e do equilíbrio entre os homens, a capacidade que devemos exercitar de nos
desarmar não apenas de armas, mas também de agressividades, ofensas,
maldades e violências.
15 – EMBALAGEM DAMINA – ÁGUA NATURAL
Depois de conversarmos sobre como a água é bem ou má
utilizada, assunto a propósito da embalagem de água natural, li para eles como
texto informativo: Como utilizar a água racionalmente (Folha de Londrina de
26/07/2006) e a partir disso eles listaram oralmente atitudes de consumo
consciente.
Ainda, li outros textos de dicas e curiosidades sobre o assunto
Água, o que é, para que serve, uso racional/desperdício; além de
ouvirmos/refletirmos sobre a música Planeta Água. Foram realizados: caça-
palavras, leitura/escrita, recorte e colagem etc.
16 – EMBALAGEM RIO BRANCO (refrigerante)
A propósito da análise dessa embalagem conversamos e
refletimos sobre: como deve ser a relação ser humano natureza ações de
preservação e cuidado com o meio ambiente, como relacionar-se eticamente com
a natureza.
Abordei os assuntos rios poluídos e limpos, li e analisamos juntos
os seguintes textos: O Tibagi será o Tietê de amanhã? De Paulo Henrique
Martinez, Árvores: mude seu conceito de Liane Lie Toda, Conservação da água e
recursos hídricos de Fabio Rogério Ortiz, O que são mananciais? Do endereço
fórum social mundial lixo de Tiago Mello, O lixo nosso de cada dia de Waldemar
de Oliveira Neto, assuntos que tiveram atividades como: escrita, desenho, análise
reflexiva, estudo sobre o tempo de decomposição de materiais descartados nos
rios e duração das sacolas ecológicas/não ecológicas, assistir o vídeo Meio
Ambiente, pesquisa de hábitos e atitudes relativos ao descarte do lixo doméstico
com resultado em um gráfico representativo e a conclusão conjunta do mesmo.
17 – EMBALAGEM – MAÇOS DE CIGARROS
Essa atividade teve como objetivo principal a educação para a
vida, isto é, mostrar às crianças que o mau hábito de fumar deve ser extinto, pois
a mídia não usa meios de educação que não sejam rentáveis, todo produto é
propagandeado de forma a que o cidadão seja levado a consumir para enriquecer
seus fabricantes. A respeito do assunto li para eles os textos informativos:
Município quer reduzir índices de fumantes do Jornal Nossa Cidade de Cambé -
PR (município que está tentando reduzir o número de fumantes na cidade),
Criança é “esponja” das toxinas do cigarro do Jornal Folha de Londrina, Cigarro,
vilão do sistema vascular de Kasuo Miyake, Vício: qual a relação entre o cigarro e
a arteriosclerose? de Marcelo C. Bertolami e Como parar de fumar de Márcia
Siqueira.
Fizeram cruzadas, estudaram o vocabulário contido nos maços
de cigarros, estudaram e montaram gráfico das pessoas fumantes em suas
famílias, elaboraram propagandas de combate ao cigarro, criaram mensagens
para conscientizar alguém que conheciam e que era fumante, analisaram e
refletiram cartazes sobre cigarro, criaram Jogo da Memória com as mensagens
contidas nos maços, realizaram acordo se comprometendo a não usarem o
tabaco, escreveram textos sobre o assunto.
18 – EMBALAGENS DE REMÉDIOS
Ao manusearem as embalagens de remédios o que chamou a
atenção inicial foram os preços e houve conversação: sobre acessibilidade à
aquisição (desigualdades sociais), automedicação, consumo consciente e sob
acompanhamento dos pais e médico.
As atividades foram diversificadas: leitura de
nomes/significados/preços, linguagem comum/cientifica etc.
19 – EMBALAGEM PRESIDENTE
Conversamos sobre tudo relacionado à cidadania: documentos,
identidade, nosso papel no mundo etc. Li para eles, em diferentes dias, os textos
Cidadania de Vivasvan Prado, Voto ético e Candidatos e eleitores de D. Orlando
Brandes, Quando somos iguais aos políticos de Walmor Macarini,
Ouvimos a música João cidadão (SOUZA, 2011) e comentamos
sobre as mensagens da mesma. Como complementação ao assunto ser cidadão,
chegamos ao consenso de que, antes de mais nada cada cidadão tem direitos a
ter documentos, pois além de identificar as pessoas eles garantem que seus
direitos sejam respeitados e que, por isso, devemos conhecer nosso papel na
democracia.
Conversamos sobre a diferença entre a nossa eleição simulada e
a eleição real da qual participaram seus pais, professores, parentes, cidadãos...
Comentei com eles sobre os documentos que cada qual já
possuía desde que nasceu (Caderneta de vacinas, Certidão de nascimento) e
sobre aqueles que terão que conquistar (Carteira de Identidade, Título de eleitor,
Carteira de Trabalho, Carteira Nacional de Habilitação).
Foram muitas as atividades realizadas como: conhecimento,
análise e elaboração dos documentos básicos e daqueles que cada pessoa
consegue conquistar em seu processo de vida.
As crianças criaram partidos políticos com siglas e slogan para a
eleição. Muitos alunos se candidataram.
As siglas escolhidas para a candidatura foram: PAE – Partido dos
Amigos da Escola; PTF – Partido da Turminha Feliz; PCC – Partido da Criança
Cidadã e PC – Partido da Cidadania.
Cada partido estabeleceu seu plano de governo, elaborou a
campanha eleitoral para o seu candidato, criou seus broches e “santinhos”.
Debatemos: O que é voto?; Quem pode votar?; O que são votos
brancos e nulos?; Quais documentos são necessários para votar?; O que é um
partido? Qual a função da propaganda política?
Combinamos que o voto deveria ser mantido secreto, e expus
também que votar é um direito de todo cidadão, direito que não deve ser trocado,
dado ou vendido, mas que devemos escolher o candidato com propostas
melhores para nós, sendo o voto a arma do cidadão.
No dia dos candidatos exporem para os alunos das 1ª séries e das
2ª séries do período vespertino da escola, confirmei que houve uma maturidade
na exposição de ideias e até mesmo na entrega dos “santinhos”.
No ato da eleição foram escolhidas três crianças para serem os
mesários. No dia seguinte, todos queriam saber o resultado final e isso era tarefa
que cabia a eu revelar. Foi quando anunciei que o partido vencedor era o PC
(Partido da Cidadania) pois recebera a maioria dos votos. Como eu visse a tristeza
dos perdedores, falei à turma que “todos” haviam ganhado pela bonita e limpa
atuação e participação nessa eleição simulada.
Conversei com eles sobre não ter medo de perder ou vencer e
que todos ganhariam com o processo, pois isso é cidadania.
Nossa discussão final sobre ELEIÇÃO abordou o assunto da
eleição que escolheria o presidente do Brasil concluindo sobre a grande
responsabilidade do pleito que definiria o governante para os quatro anos futuros.
Depois desse diálogo com eles eu os elogiei por mostrarem na eleição simulada,
uma melhor aplicação da cidadania, com relação ao ato de votar e ao meio
ambiente, pois não provocaram poluição visual ou sonora.
20 – EMBALAGEM LIDER
No manuseio destas embalagens eu trabalhei a liderança positiva
e a negativa. Abordamos o assunto: líderes em sala de aula, nos contextos
cristãos, a nível nacional e local etc.
21 – EMBALAGENS ENVELOPES DE DEPÓSITOS BANCARIOS
A partir dessas embalagens refletimos sobre a doação financeira
para campanhas, falamos sobre desigualdades sociais e concentração de renda,
enfim, abordou-se a generosidade e solidariedade que todos podem ter de alguma
forma.
22 – EMBALAGEM APAGADOR
Esta embalagem proporcionou discussão e reflexão sobre os
cuidados que devemos ter para não errar, pois existem palavras e ações que não
são possíveis de serem apagadas.
Criaram textos, realizaram leituras e analisaram se o apagador foi
uma ótima invenção justificando sua resposta.
23 – EMBALAGEM CHUVA DE ESTRELINHA
Com estas embalagens de vela de aniversários surgiu o tema
idade e, junto com ele, reflexões sobre idades e eu li para eles o texto Nossos
idosos de D. Orlando Brandes enfatizando o tratamento correto a dar aos idosos.
Também li a história Charalina para estimular o prazer de ler e realizarem análise
do que estava sendo lido.
24 – EMBALAGEM JORNAL
Estas embalagens propiciaram atividades de pesquisas de letras,
frases, manchetes, anúncios, etc. sempre se guiando pelos questionamentos O
quê? Quem? Quando? Como? Onde? Por quê? e Para quê?
Cada aluno escolheu uma página de jornal, onde pode escolher
uma noticia para ler ou contar para os amigos da sala de aula no círculo formado.
25 – EMBALAGEM BIS LAKA
Conversamos na rodinha sobre o significado da palavra BIS.
Então eles entenderam que o sentido da palavra indica acontecer de novo. Nós
conversamos que existem acontecimentos em nossas vidas que seria muito bom
que se repetissem a todo instante e outros que nem pensar em sua repetição é
bom, imagine o acontecer novamente. Decidimos que iríamos escrever somente
algo acontecido que não queríamos que se apagasse da nossa memória, por ser
algo muito bom, que poderia se repetir a todo o momento. Essa atividade foi de
aprendizado importante para mim porque, além de desenvolver a escrita deles,
proporcionou que eu pudesse conhecê-los um pouco melhor, como pessoas
cidadãs.
26 – EMBALAGEM MATE MISSÃO
Nesta embalagem que tinha a palavra Missão enfatizada pudemos
trazer à tona a existência de uma missão para cada um de nós – seres humanos -
na sociedade.
Elaboramos um livreto contendo: vocabulário de palavras relativas
à vida em sociedade com o significado contido em dicionários, além de recorte e
colagem de palavras referentes às ações que os alunos acreditavam serem as
suas e, ainda, a atividade Acróstico com palavras relacionadas ao tema.
27 – EMBALAGENS CAIXAS DE PRESENTES
A partir da visualização destas embalagens os alunos deveriam
responder perguntas sobre a mais interessante e a mais sem graça e estimar o
que cada caixa continha.
Houve uma rica exploração sobre o visual não prevalecer sobre o
conteúdo o que deve ser aplicado também nas compras, coisa que os alunos
deduziram. Além dessas atividades os alunos desenvolveram texto escrito e
pesquisa familiar sobre influencia/ou não sobre a embalagem na aquisição de
produtos.
28 – EMBALAGENS CAIXAS DE CALÇADOS
Estas embalagens propiciaram atividades como: discussão sobre
modismos, consumo desenfreado, qualidades dos produtos, poder das
propagandas da TV no desejo das crianças, influência dos amigos nas compras,
compulsão por consumir, adequabilidade de um calçado para crianças, etc.
29 – EMBALAGEM PINHO SOL
Esta embalagem proporcionou discussão e atividades diversas
sobre: proteção de raios solares, prejuízos da exposição intensa ao sol (horários
do sol benéfico e maléfico) e consequências para as pessoas (desidratação,
câncer de pele, queimaduras etc.) bem como a conclusão da existência do sol
para a manutenção de uma vida sadia e preservação da vida no planeta.
30 – EMBALAGENS RÓTULOS DE BALAS (com sabores de bebidas alcoólicas e
outros rótulos de bebidas alcoólicas)
Foi feita a análise e leitura dos rótulos quando se discutiu refletiu-
se sobre o consumo exagerado do álcool pelas pessoas. Trabalhamos a
mensagem “Ri melhor quem ri sem álcool” abordando sua importância para a vida
social, o tratamento que os alcoólatras recebem da sociedade etc.
O ponto alto das reflexões e discussões foi aquele que chamou a
atenção dos alunos, isto é, as balas com teor alcoólico eram vendidas cinquenta
metros da escola o que eles consideraram deplorável.
Trabalhamos intensamente os sentimentos dos alunos em relação
à bebida alcoólica em atividades (como viam uma pessoa alcoolizada, fizeram
análise das balas com sabor de licor e também de mensagens referentes a
bebidas alcoólicas em camisetas) .
31 – EMBALAGENS PRO LAR
Estas embalagens originaram discussões reflexivas sobre
conceitos como: lar, moradia, dignidade humana, direito à moradia na
Constituição, etc.
Sobre o assunto foram realizadas duas visitas: ao Abrigo Padre
Manoel Coelho e Lar Infantil Marília Barbosa. Com elas sobressaiu a necessidade
de discutir as questões do abandono e da exclusão social, motivos para a
existência de orfanatos e abrigos.
Trabalhamos com a leitura: “A casinha do tatu” de Elza Cesar
Sallut como forma de ilustrar os fatos ocorridos no cotidiano social. Também foi
lida e discutida a história “Casa séria” de Roseana Murray. O texto informativo
“Embaixo da ponte, sem numero” de Katia Calsavara trouxe à tona reflexões sobre
cidadania e dignidade humana.
As tarefas e atividades propostas foram diversificadas: desenho
do desejo de uma moradia ideal, escrita espontânea e descritiva, questionamentos
para responderem sobre as visitas e sobre o aprendizado que tiveram, descrição
do sentimento que tiveram durante as visitas, etc.
32 – EMBALAGENS PINGOUIN FAMÍLIA
O assunto analisado e refletido foi Família (tema muito reforçado
pelas visitas anteriores) em sua estruturação/desestruturação. O texto “Funções
da família” de D. Orlando Brandes veio destacar as funções familiares e
complementar o assunto.
Foi lida a história “A galinha que criava um ratinho” para
desenvolvimento de outras atividades, tanto orais reflexivas quanto escritas.
33 – EMBALAGENS 3 PIPAS
Estas embalagens foram relacionadas ao brinquedo pipa e os
estudos direcionaram para essa motivação dos alunos que apontava a realidade
vivida por eles.
Nas discussões ressaltaram-se os cuidados com a realização
dessa brincadeira. Nesse contexto busquei contato com a Copel para que
realizasse palestra aos alunos sobre o tema pipa, cuidados e prevenção.
Dois técnicos palestraram e distribuíram, no transcorrer da
palestra, cartilhas preventivas e informativas sobre acidentes com energia elétrica
o que promoveu a participação ativa e interessada dos alunos nas atividades que
se seguiram.
34 – EMBALAGENS GLOBO
Esta embalagem chamou a atenção dos alunos em identificar uma
rede de televisão. Assim passamos a discutir a influência desse veículo de
comunicação para os pequenos e a inadequação de programas às crianças.
Assim eles classificaram a programação aproveitando o
conhecimento cotidiano que tinham sobre já que assistiam muito, observando o
que era inadequado e os programas livres. Elaboraram um sinaleiro para ilustrar
isso.
Li para eles a história em quadrinhos Pedro e a TV (house@) da
qual retiraram as seguintes lições: “não deixar para depois o que pode fazer
agora” e “o mundo está como está porque o Homem o deixou assim, portanto o
Homem deve buscar minimizar esse mal”.
35 – EMBALAGENS ELMA CHIPS
Desta embalagem a motivação foi a palavra Sensação. Assim
trabalhamos a partir dela a oralidade e a escrita de sensações dos alunos em
passar de ano e, ainda, diálogo sobre passar de ano com conteúdo e não apenas
por passar para a série ou ano seguinte.
36 – EMBALAGENS COM PALAVRAS ESCRITAS EM INGLÊS
O interesse pelas palavras em inglês nas embalagens foi
encaminhado para atividades como: listagem das palavras vistas ou ouvidas no
dia a dia, justificar o porquê disso, estudo da presença e influência da língua
inglesa na vida deles, Jogo da Memória com cores.
37 – EMBALAGENS BOM APETITE
Ouvimos a música: “Os alimentos” de André de Souza e refletimos
sobre a alimentação da população e as condições necessárias para o consumo de
uma alimentação saudável e de qualidade para garantia da saúde e qualidade de
vida e, em especial, para a alimentação infantil. Fizemos estudo de termos
incomuns para a realidade deles e que estavam presentes na letra.
Visitamos a horta comunitária do bairro da escola onde se
ressaltou o não uso de agrotóxicos entre outros conhecimentos.
Estudamos também embalagens de sorvetes de frutas e
conheceram as propriedades e cada uma delas o que registraram em cartazes.
A música “A sopa” de Sandra Perez propiciou análises e reflexões
do que vai numa sopa, escrita espontânea, além das atividades recreativas:
pesquisa de piadinhas, jogos de palavras, adivinhas, pegadinhas relacionadas a
alimentos, análise de ilustrações, quebra cabeças, desafios e análise da refeição
dos alunos durante uma semana. Complementando o tema foi apresentado e lido
para eles o gibi do programa Fome Zero que traz a Emília (Sítio do Pica pau
amarelo) abordando o tema Obesidade.
38 – EMBALAGENS COCA COLA
As embalagens desse refrigerante, por estarmos próximos do
Natal, traziam as palavras “compartilhe” e “o melhor presente é você”. A partir do
interesse analisamos e refletimos as mensagens porque interessam à construção
da cidadania como os demais.
Questionei-os sobre se é apenas no Natal que devemos
compartilhar o que temos e aquilo que somos... com alguém. Dessa maneira levei-
os a analisar criticamente as mensagens divulgadas em propagandas.
39 – EMBALAGENS BIG FESTA
O encerramento do projeto culminou com o término do ano letivo.
Mas mesmo em festa as reflexões sobre cidadania estiveram presentes nos
discursos e atitudes dos alunos. Assim é que foi promovido um amigo secreto de
mensagens entre eles o que valorizou a interação dinâmica, o que tenho certeza,
deve fazer parte de uma vida cidadã.
CONCLUSÃO DO PROJETO: SUCATA E CIDADANIA – “RELATO DE UMA
EXPERIÊNCIA QUE DEU CERTO”, aplicado em 2006, em uma escola de
Cambé.
Sabemos hoje que, quanto mais seguros estiverem os
alfabetizadores para dirigir a caminhada dos alunos, quanto mais consciência
tiverem da função de animador, dinamizador, guia, desafiador, criador de
situações, melhores serão os resultados na alfabetização.
Uma alfabetização voltada para a mobilização do pensamento,
como a descoberta, as formulações e as hipóteses dos conceitos da criatividade,
do raciocínio, favorece muito mais o aprendizado do que ficar apenas na
memorização de letras, palavras, frases e escritas soltas.
O aluno alfabetizado com a inteligência não só garante o ato de ler
e escrever com mais eficiência como garante o aprendizado rico em
conhecimentos que o auxiliam numa atuação construtiva sobre o seu mundo!
Aprende-se a ler e a escrever com mais facilidade se mantiver os
alunos em contato direto com letras, palavras e textos ricos em mensagens. Para
isso, o professor deve transformar a sua sala ou espaço num local rico em
elementos visuais: cartazes, embalagens, com letreiros, placas, jornais, revistas,
livros, e fazê-los participar, olhando, falando, analisando, manipulando,
dialogando, debatendo sobre mensagens e temas ali sugeridos.
Considerando que a alfabetização é elaborada através da relação
escrita/mundo e escrita/contexto e que, para vivermos na sociedade atual faz-se
necessário um domínio cada vez maior da leitura e da escrita que esteja
assentada em uma prática pedagógica dinâmica, interessante e desafiante é que
foi pensado e levado a efeito este projeto denominado inicialmente SUCATA E
CIDADANIA o qual, pelos resultados positivos que eu e os alunos constatamos,
decidimos acrescentar ao título UMA EXPERIÊNCIA QUE DEU CERTO porque
todos acreditamos que houve sucesso nessa experiência positiva com materiais
recicláveis.
Portanto, consegui desenvolver com eles esse projeto de
trabalho, mantendo acesa a participação ativa e interessada de cada qual, desde
os processos que incluíram a definição dos temas pertinentes ao desenrolar das
etapas, até sua culminância e avaliação, inclusive com o coroamento dos
trabalhos pela redefinição conjunta do título, assegurando, dessa forma
coparticipativa, o empenho dos alunos em colaborar e mantendo neles o
compromisso com a expectativa e sucesso dos resultados.
Afirmo, sem medo de errar, que não existem métodos certos ou
errados. . O que existe são métodos (caminhos) mais ou menos adequados às
capacidades individuais, aos contextos culturais, às opções e a escolhas
ideológicas e até religiosas. A adequação e a escolha do caminho estão muito
mais para a formação e a capacitação do professor do que para o método em si.
Penso que, para o professor qualificado e preparado, qualquer
método será bom e terá bons resultados porque considero que, todo material que
uso para levar adiante o processo didático-pedagógico tendo por finalidade o
atendimento das necessidades individuais do educando no que diz respeito a uma
aprendizagem contextualizada e significativa é valido. E isso ocorreu com o
material denominado embalagens.
Ademais tenho a acrescentar que nosso projeto Sucata e
cidadania: uma experiência que deu certo abordou muitos dos temas transversais
(Ética, Saúde, Meio Ambiente, Orientação Sexual e Pluralidade Cultural) –
perpassando os textos, as atividades e os temas geradores desenvolvidos nesta
prática pedagógica, portanto, contextualizando a aprendizagem da língua. Os
temas geradores possibilitaram situações de ensino aprendizagem em que os
conhecimentos das outras áreas (interdisciplinaridade) objetivaram não apenas a
construção da cidadania, mas também a cidadania ativa em favor da construção
de uma sociedade mais justa.
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA NA ESCOLA
1. Título: /“RECICLANDO”/ a metodologia da Geografia
1.1 Apresentação
Diante dos tantos desafios que se apresentam aos educadores em
geral, tais como a necessidade da seleção e escolha de recursos necessários
para desempenho de um ensino qualitativo que promova aprendizagens
importantes e significativas, este projeto se torna necessário na medida em que
tem por proposta a produção de materiais didáticos pedagógicos a serem
desenvolvidos a partir do uso de materiais recicláveis, os quais possibilitarão a
criação de condições relevantes para aprendizagens.
Tendo participado de alguns cursos do PDE, entendemos a
necessidade de tabular os dados da enquete que realizamos inicialmente com os
alunos do curso de formação de docente, isto porque eles embasaram nossa
Produção Didático - Pedagógica no tocante à retomada do problema
diagnosticado na escola, que outro não é senão o pouco conhecimento que havia
sobre as nuances que envolvem o tema reciclagem.
Assim é que enfatizamos que será desenvolvida com alunos do
quarto ano de formação de docentes a mesma estratégia utilizada anteriormente,
isto é, far-se-á uso de material adquirido em resíduos sólidos, porém dando
enfoque aos conteúdos de geografia,
Anexo apresenta-se a enquete e a tabulação de dados que
norteará a realização dos trabalhos em forma de tabelas e gráficos que apontam a
necessidade de trabalhar-se com materiais recicláveis para aprendizagem e
conscientização dessa clientela que irá trabalhar, futuramente, com alunos.
2 RECURSOS
Humanos: Professores e alunos cursistas do 4º Ano de Formação de Docentes
Materiais didáticos: CDs, textos, mensagens, materiais recicláveis descartados
(resíduos sólidos), livros de literatura, canetas hidrocor, tesoura, cola, papéis
diversos, internet
3 TÉCNICAS
Será desenvolvida a leitura das imagens contidas nas embalagens
de resíduos sólidos as quais darão origem a temas geradores que serão
analisados e discutidos depois. Esse trabalho resultará em atividades práticas.
4. JUSTIFICATIVA
A proposta de trabalho se justifica pela necessidade cotidiana do
professor em preparar suas aulas e atividades de modo a contemplar os quesitos
do processo de ensino e aprendizagem. Transpor a teoria dos conhecimentos
geográficos para a realidade dinâmica de um trabalho pautado na utilização de
materiais (embalagens de produtos) que podem ser reutilizados na prática docente
de modo a contribuir para a ampliação de saberes geográficos. Ainda destaca-se
a viabilização de atividades com a utilização desses materiais recicláveis, porque
se considera serem eles de fácil acesso pelos docentes em formação que serão
envolvidos no processo os quais merecem a fundamentação e prática necessária
no que diz respeito às temáticas que envolvem Educação Ambiental e
normatizações vigentes na atualidade.
Levanta-se outra questão que permite justificar a proposta: a
necessidade de reciclar (leia-se renovar) as metodologias aplicadas no ensino de
Geografia e também na diversificação de atividades para atender as diversas
potencialidades dos docentes que se encontram em processo de formação em
relação ao processo de ensino e aprendizagem.
Tal ideia teve sua gênese a partir do Projeto Sucata e Cidadania:
uma experiência que deu certo, o qual desenvolveu em uma 1ª série e, como
revela o próprio nome, a experiência de ensino com embalagens deu tão certo que
decidimos ampliar suas possibilidades, porém agora voltada a professores que se
encontram em processo de formação, como forma de subsidiá-los para uma
metodologia de ensino simples, mas que apresenta muitas possibilidades de
envolver e motivar alunos para as aprendizagens e para a formação cidadã.
Essa perspectiva, cremos, vai enriquecer a formação desses
docentes que um dia também estarão trabalhando com crianças porque se trata
de experiência já realizada, mas que também pode apresentar outras alternativas
para o ensino de Geografia e, ainda, envolveu assuntos de outras disciplinas
como: Educação Física, Artes, Ciências e História. Afinal, na atualidade o curso
de Formação de Docentes só oferece essa disciplina em três aulas semanais no
1º ano do curso e no quarto ano os alunos contam com a oferta da Metodologia
da Geografia ministrada por pedagogos.
Diante dessa realidade se entende que os alunos do curso de
Formação de Docentes podem apresentar defasagem no que diz respeito aos
conteúdos de Geografia, sendo essa, também, uma das justificativas para este
projeto.
Focar alunos do Curso de Formação de Docentes objetiva orientar
essa clientela quanto ao leque de possibilidades que a Geografia pode oferecer,
portanto fazendo parte de nossa proposta ampliar os conhecimentos dos
professores de Geografia associado ao processo de desenvolvimento de
metodologias que trabalhem com a utilização de materiais recicláveis.
5. PÚBLICO ALVO
Alunos do quarto ano de Formação de Docentes do Colégio Olavo
Bilac, localizado na Avenida Inglaterra, nº 856, centro da cidade de Cambé / PR.
6. PROBLEMATIZAÇÃO
A dinâmica da sala de aula necessita de constantes renovações
metodológicas, não sendo diferente quando se trata da Geografia. Mediante esse
contexto se levantam questões como: o ensino de Geografia pode ser realizado
com a utilização de materiais recicláveis? A metodologia diversificada colabora
para uma efetiva aprendizagem? Essas situações podem contribuir para um
ensino dinâmico e eficaz frente aos desafios enfrentados pelos docentes?
A análise destes questionamentos configura uma problematização
que merece destaque e reflexão, além de muita pesquisa para se estabelecer a
famosa ligação necessária ao ensino de Geografia - e também de outras áreas - a
relação do que é estudado na teoria com o que é vivido na sociedade.
Não por acaso, pois Franco et all (2013), alertam para a realidade
das escolas paulistas onde a Geografia tem horas-aulas suprimidas em favor do
ensino de Português e Matemática. Se essa política for adotada em todo o Brasil,
como os alunos poderão “compreender a diversidade das sociedades, conhecer e
apreciar a natureza, aprender a observar e a estabelecer conexões entre lugares
e culturas” com tão poucas horas de ensino?
Nossa justificativa se sustenta em nossa crença de que propostas
metodológicas que façam uso de materiais encontrados facilmente no contexto
dos alunos possam levá-los a uma melhor visualização e entendimento dos
objetivos da disciplina Geografia dentre os quais a formação cidadã é o principal.
7. OBJETIVOS
Geral
- Promover oficinas para auxiliar os educadores e estudantes do Curso de
formação de docentes, com a confecção de materiais alternativos, a se
apropriarem de conhecimentos necessários para o bom desenvolvimento do
processo de ensino e aprendizagem em Geografia.
Específicos
- Utilizar materiais recicláveis para uma diversificação metodológica do ensino de
Geografia.
- Produzir material didático pedagógico a partir de materiais recicláveis
descartados.
- Ampliar a participação dos alunos no processo de ensino e aprendizagem a partir
da produção de instrumentos pedagógicos com materiais de fácil acesso.
- Realizar oficinas com docentes em formação com a confecção de portfólios.
8. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os princípios norteadores gerais da Geografia são o trabalho com
noções espaciais e temporais, bem como com fenômenos sociais, culturais e
naturais característicos de cada paisagem, propiciando a compreensão processual
e dinâmica de sua constituição. Desse modo, pode-se inferir que a Geografia
instrumentaliza o aluno a fazer a leitura do espaço geográfico, compreendendo as
relações entre o processo histórico que regula a formação das sociedades
humanas e o funcionamento da natureza.
Buscando compreender as diversas relações existentes
(econômicas, políticas, sociais, culturais) entre espaço e ser humano, a Geografia
contribui para pensar o lugar como uma totalidade, totalidade essa, na qual
ocorrem todas as relações cotidianas que estabelecem, dessa maneira, redes
sociais as mais diversas. Esse encaminhamento poderia ser denominado de
alfabetização espacial, uma vez que objetiva capacitar o aluno a manipular as
noções de paisagem, espaço, natureza, Estado e sociedade. Esses conceitos
traduzem-se em elementos norteadores da prática pedagógica tanto da ótica do
ensino quanto das competências e habilidades básicas que se deseja os alunos
construam.
Reconhecer no espaço geográfico nos quais se insere os
processos históricos, construídos em diferentes tempos e os processos de
práticas dos diferentes agentes, que resultam em profundas mudanças na
organização e no conteúdo do espaço é o que se entende por aplicação do estudo
contextualizado.
Compreender e aplicar no cotidiano os conceitos básicos da
Geografia crítica, fundamentado na compreensão de que o espaço geográfico
exprime informações que são constituídas historicamente através das interações
humanas é entender-se como ser histórico social, ou seja, agente de
transformação.
Indo mais além, trata-se de utilizar a geografia como ferramenta
que possibilitará a observação, interpretação, análise e crítica da realidade atual
que se projeta no espaço geográfico, considerando o processo de construção
dessa organização do espaço ao longo do tempo. Nesse sentido é que a
Geografia torna-se uma ciência da ação, pois imerge o aluno no processo de
construção de conhecimento.
Hoje se sabe que não se pode chegar a uma compreensão
verdadeira da questão social partindo do viver passivo e observador apenas, mas
principalmente, refletindo sobre tudo que nos cerca e que presenciamos, isto é,
todas as nossas ações devem passar pelo crivo de uma consciência clara e crítica
acerca da maneira como se operam as transformações dos espaços.
Porém, mais que discutir tais problemas de nossa realidade, faz-
se fundamental a promoção de ações efetivas de cidadania que visem minimizar
os efeitos desastrosos da ação desordenada do homem sobre a paisagem natural.
Apenas com tais ações e conscientização, será possível a preservação e
manutenção dos espaços de vivência, de modos que o estudante entenda-se, ele
mesmo, como sujeito ativo sobre o meio em que vive. É nesse sentido que se
acredita que a prática da reflexão e análise sobre as transformações dos espaços
de vivência de parte dos alunos, pode vir a funcionar como uma conscientização a
qual concorrerá para a construção das aprendizagens necessárias a cidadãos
conscientes e, portanto, construtores de seu próprio conhecimento. Será realizada
uma pesquisa bibliográfica e também realizada busca no sistema documental da
INTERNET, bem como procuraremos desenvolver a criatividade com o uso dos
resíduos sólidos envolvendo–os com conteúdos da Geografia para a prática de
aulas.
9. DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
Hoje em dia há grande ênfase aos recursos tecnológicos como
metodologia que pode atrair o interesse e motivar os alunos para os conteúdos
tratados em aula. Contudo, como algumas escolas não contam com tais recursos
midiáticos como aponta Morais (2013), deve-se buscar elaborar propostas
fundamentadas em instrumentos alternativos que instiguem a aquisição de um
saber critico.
Assim, para tornar uma aula agradável e que possibilita a
interatividade e de superação dos desafios que se impõe ao aprendizado, o
docente deve tomar uma atitude de pesquisador no sentido de selecionar
informações e recursos que levem o aluno a participar dos diversos grupos sociais
onde se insere e, ainda, compreender o funcionamento dos mais amplos,
formando-se cidadão e exercitando essa cidadania de maneira consciente, critica
e reflexiva.
Com respeito a esse esforço por participar e interagir dentro do
processo ensino e aprendizagem é que Vlach (2013, p. 5) argumenta que se trata
de “esforço conjunto de viver, conviver, existir e coexistir com sabedoria humana”.
Essa autora (2013, p. 6), afirma a relevância do ensino e papel da
Geografia quando coloca que a “complexidade do Ser humano na Terra” demanda
o “entendimento (...) da atividade humana para elaborar o melhor regime na
dinâmica das relações sociais no sentido de assegurar direitos e deveres dos
indivíduos”.
Estratégias de ação
A pesquisa acontecerá no Colégio Estadual Olavo Bilac de Cambé
e terá como alvo os alunos do 4º. Ano do curso de Formação de Docentes.
O conteúdo da Geografia proporciona ao aluno o acesso ao
conhecimento das mudanças e das conexões dos fatos que ocorrem nas
sociedades micro e macro e o papel que ele, como agente ocupa ou pode vir a
ocupar nessa dinâmica.
Diante disso é que a metodologia escolhida fundamenta-se na
teoria proposta por Okamura e Moura (2008) segundo a qual a problematização
dá ênfase a aprendizagens realmente significativas porque leva o aluno a refletir,
analisar e concluir sobre o assunto. Portanto, o aluno pode conhecer e entender o
como e o porquê das relações de dominação existentes nas esferas sociais,
formando-se cidadão ativo.
Nesse contexto é que este projeto de intervenção pedagógica
inclui as seguintes etapas:
1) Será realizada enquete inicial (Anexo I) junto aos docentes
em formação como forma de pesquisar o conhecimento e experiências que tem
sobre a coleta e destinação de materiais recicláveis fundamentados
em Castrogiovanni et al ( 2000, p. 138-139) de que devemos ouvir os alunos para
entender aquilo que lhes interessa e que fundamenta sua lógica;
2) Análise das informações da enquete (Anexo I) para
prosseguimento contextualizado da ação, fazendo uso da metodologia da
problematização, proposta por Okamura e Moura (2008);
3) Oferecer aos docentes em formação um momento de
conhecimento de projeto que fez uso de material reciclável, e que deu certo,
visando despertá-los para o uso e aplicação desse recurso em intervenção
pedagógica;
4) Pretende-se elaborar material didático pedagógico com os
docentes em formação fazendo uso da perspectiva teórica de Cavalcanti (1998)
autora que entende ser “o entrecruzamento do saber cientifico e do saber
cotidiano” o mote para composição de conceitos mais amplos;
5) Outra atividade a sugerir às docentes em formação será o
Diário de Bordo, o qual deverá conter o registro do passo a passo das atividades
desenvolvidas, o que segundo a teoria de Castrogiovanni et al (2000), permitirá a
construção de conhecimentos de modo não tão formalizado mas que sistematiza
os conhecimentos apreendidos através do registro que, outra coisa não é senão
conteúdos;
6) Será realizada a confecção de portfólio do trabalho com
embalagens levando os docentes em formação a pensar naquilo que nunca antes
haviam pensado, isto é, passar a ver a geografia como disciplina ligada aos
fenômenos, mudanças e organização sociais (CASTROGIOVANNI et al, 2000);
7) Implantação do Projeto de intervenção pedagógica na
escola. No decurso deste espaço de tempo os docentes em formação serão
surpreendidos pelo desafio de fazer algo que, diferente, questione aquilo que os
alunos imaginam ser o estudo da disciplina Geografia (CASTROGIOVANNI et
al, 2000);
OFICINA I - ENQUETE (Duração: 01 aula)
Conversamos sobre a realização de um futuro projeto e realizei a enquete.
OBJETIVOS:
- Diagnosticar o interesse, entendimento e a utilização referente a resíduos
sólidos na prática pedagógica (tema do projeto),
- Realizar a tabulação das informações,
- Verificar o resultado da tabulação,
- instigar a leitura analítica da realidade e possíveis aprendizagens.
REFERÊNCIAS
TETRA PAK. Meio Ambiente e Lixo. A embalagem e o Ambiente, manual do
aluno. 3ª Edição, revisada – Tetra Pak Ltda. 2003.
FREIRE. Ensinar exige bom senso In Pedagogia a autonomia – saberes
necessários à prática educativa. Editora Paz e Terra, 1996.
OFICINA II –- INTERAGINDO A PRÁTICA DE AULAS COM RESÍDUOS
SÓLIDOS (com alunos da Graduação de Geografia da UEL) - (Duração: 01 aula)
Fui convidada pela professora Luzia Mitiko Saito Tomita a expor
meu projeto: Sucata e cidadania: uma experiência que deu certo para seus
alunos do curso de Graduação de Licenciatura de Geografia, na disciplina de
Didática da Geografia e Estágio Supervisionado do 4º ano, período anual (ela foi
minha professora de Metodologia quando realizei a graduação) porque ela o viu,
gostou e, assim, combinamos tudo acerca do Encontro.
Levei esse projeto para minha Orientadora ver e conversamos
sobre como eu pretendia envolver conteúdos de Geografia através dos resíduos
sólidos como uma alternativa ao ensino de Geografia, ela consentiu porque gostou
do projeto e entendeu sua relevância para os demais professores do PDE.
OBJETIVOS:
- Socializar o projeto “Sucata e cidadania: uma experiência que deu certo”,
- Trocar experiências sobre como trabalhar a Geografia com resíduos sólidos.
- Análise reflexiva e dialogada, em grupos, sobre o projeto em análise.
- Contribuir para uma nova prática metodológica para conteúdos de Geografia a
futuros professores do curso de Graduação de Geografia da UEL.
- Explorar e apontar pontos positivos e negativos, para a aplicação da metodologia
envolvendo resíduos sólidos relacionados aos conteúdos de Geografia.
REFERÊNCIAS
FREIRE. Ensinar exige bom senso In Pedagogia da autonomia – saberes
necessários à prática educativa. Editora Paz e Terra, 1996.
_____ Ensinar exige curiosidade In Pedagogia da Autonomia - saberes
necessários às praticas educativas. Paulo Freire. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
OFICINA III - APRESENTAÇÃO DO PROJETO “Sucata e cidadania: uma
experiência que deu certo” – aula expositiva, dialogada e participativa –
(Duração: 02 aulas).
OBJETIVOS:
- Apresentação do tema do projeto que desenvolveremos no PDE.
- Visualização e análise em grupos, das cinco encadernações do projeto Sucata e
cidadania: uma experiência que deu certo, desenvolvido em 2009 com alunos
da 1ª série do ensino fundamental em uma escola localizada no município de
Cambé.
- Explicitar que o projeto desenvolvido durante o PDE também terá como
fundamento a expressão resíduos sólidos, porém focado em conteúdos
relacionados à Geografia.
- Temas a serem debatidos no decorrer:
“Lixo” – problema ou solução?
O que é considerado resíduos sólidos?
Como reutilizarmos os resíduos sólidos, em aulas, tornando–os um apoio auxiliar
na prática pedagógica?
- Classificação dos resíduos que poderemos reaproveitarmos / reutilizarmos em
nossas oficinas, com exemplificações, visualizadas no projeto em análise.
- Combinado: guardar resíduos sólidos que fossem utilizados no dia a dia, para
usar em nossas futuras oficinas.
- Apresentar para os alunos de Formação de Docentes o Projeto de Intervenção
Pedagógica na Escola e seus objetivos.
- Incentivar os alunos a participarem do projeto: “RECICLANDO” a metodologia da
Geografia.
- Informar os critérios de avaliação e participação deles no projeto
- Mostrar a importância do projeto para as futuras elaborações de planos de aulas,
bem como a preservação do Meio Ambiente, caso passemos a reutilizar os
resíduos sólidos corretamente.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais: Educação Básica, Brasília, Conselho
Nacional de Educação/INEP, 2001. p. 40.
_____ Educar é uma tarefa de todos. Brasília: MEC/SEF, 1997.
OFICINA IV - APRESENTANDO EMBALAGENS DE PRODUTOS
RECICLÁVEIS:
A – “O QUE UMA IMAGEM TRANSMITE – leitura de imagens”. – (Duração 04
aulas)
- Formar um grande grupo em círculo para análise das embalagens selecionadas,
- Explicar o significado de embalagens em geral (papel, pano, caixa etc.). - -
- Compreender que o design de embalagem representa: estética, função, fatores
sociais, culturais.
- Analisar que o layout da embalagem é o principal elemento de conexão e de
comunicação entre o consumidor, o produto e a marca.
- Solicitar que façam uma leitura do que estará exposto no piso da sala atribuindo
um título ao que estará sendo observado.
- Fazer listagem das palavras (podem surgir palavras como: produtos recicláveis –
embalagens, globalização, comércio, coleta seletiva, consumo, poder de compra,
etc.),
- Cada um falará a palavra pensada para ser escrita no quadro negro.
- Será feito estudo do significado de cada palavra e sua relação com a Geografia.
- Realizarão um texto, individualmente, utilizando todas as palavras listadas.
- Realizaremos leitura e análise dos textos discutindo se dessa forma há
necessidade de memorização de conteúdos.
- Indagarei sobre O QUE UMA IMAGEM TRANSMITE.
- Perguntarei se dessa maneira poderiam trabalhar conteúdos de geografia com
alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, ou até mesmo para outros anos do
Ensino Fundamental ou Médio.
B- CLASSIFICAÇÃO E SERIAÇÃO a partir das embalagens recicláveis
- Separar e classificar as embalagens em lotes (exemplo: produtos de higiene do
lar e, de higiene pessoal, produtos alimentícios; cores, tipos de papel; figuras
geométricas entre tantos outros).
- Explicar conceito e diferença entre classificação e seriação
- Classificação de embalagens em primárias, secundárias, terciárias (
PRIMÁRIAS = contato direto com o produto (caixa de ovos), SECUNDÁRIAS =
reforço da proteção do produto durante o transporte e auxílio promocional do
mesmo (caixa de creme dental) e TERCIÁRIAS = unificam as embalagens e
facilitam sua distribuição, protegendo o produto durante o transporte e
armazenagem (caixa de papelão),
- Conversar/ explicar e elaborar um cartaz com a turma classificando as
embalagens em primárias, secundárias, terciárias.
INDAGAÇÕES / REFLEXÕES / RELAÇÕES:
Em geografia podemos relacionar CLASSIFICAÇÃO a que
temas? (Exemplos: inclusão social/escolar/digital; mostraremos diferenças entre
povos / regiões / cidades, tamanhos de cidades, costumes / culturas, etc.). E faz-
se uma seriação em geografia, quando? ( Exemplos.: quando queremos mostrar a
ordem linear de grandeza de uma cidade, de uma favela, de um bairro, de um
país.); há correlação e interdependência entre o espaço urbano e o rural.
OBJETIVOS:
- Compreender uma forma de olhar, imaginar, ver, perceber, compreender,
organizar, inferir. , de forma diferenciada e sem memorização dos conteúdos da
Geografia.
- Impulsionar o leitor a construir suas próprias narrativas.
- Levar o aluno a compreensão de que o papel da imagem da atividade realizada
foi acionador da aprendizagem/mobilização do pensamento dando liberdade, pois
vai além do que é visto na imagem.
- Mostrar que ao realizar essa atividade foi provocada a produção da síntese, a
relação de novos textos.
- Apresentar aos alunos a possibilidade de analisar e estudar conteúdos de
Geografias através de resíduos sólidos.
- Constatar que a “leitura do mundo” é para a vida, portanto é preciso saber olhar,
observar, descrever, registrar e analisar, buscando assim, alternativas de
encontrar formas de compreensão do mundo.
REFERÊNCIAS
CASTROGIOVANNI, Antonio. Org. Ensino de Geografia: práticas e
contextualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2000.
BRASIL. PCNs – Parâmetros Curriculares Nacionais: História e
Geografia/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, MEC/SEF, 1997.
OFICINA V - IMPACTO DAS EMBALAGENS NO MEIO AMBIENTE (surgimento
de outros Rs, no ensino de Geografia / Meio Ambiente) – (Duração: 07 aulas)
Relatar e Repensar o porquê de não Reaproveitarmos as
embalagens de Resíduos sólidos em nossos planos de aulas, contribuindo para o
surgimento de outros “Rs” existentes no ensino de Geografia, (Realização,
Reorganização, Renovação, Reformulação de ideias, Reagir com metodologias,
Reutilização e Reaproveitamento de descartáveis, Refletindo os Recursos
metodológicos, Reciclando com trocas de experiências, Reconstruindo,
Retribuindo, Reagrupando e Relacionando os Resíduos sólidos à Geografia,
pois é um Rico material Reconhecido e Renovador de Raciocinar e de Repensar
sobre nosso Meio Ambiente e ensino, causando uma verdadeira Revolução
informacional e um novo Rumo ao ensinar conteúdos de Geografia, que
extrapolará a importância da implantação dos 3R”(Reaproveitar, Reutilizar e
Reciclar)”.
(A) PRIMEIRO MOMENTO – PRÉ-CAMPO
- Conversação com a direção e orientação da escola sobre o Trabalho de Campo.
- Leitura e análise da reportagem: ATERRO CONTROLADO de Cambé.
- Enviar ofício a um Vereador solicitando ônibus sem bônus para uma visita ao
Aterro Controlado de Cambé;
- Encaminhar aos alunos a Autorização dos responsáveis para a ida ao trabalho
de campo;
- Realizar um levantamento de questões a serem utilizadas na pesquisa de campo
a ser realizada com o pessoal do Aterro.
- Estabelecer contato com a Secretária do Meio Ambiente marcando data da visita.
(B) SEGUNDO MOMENTO – AULA PASSEIO ao Aterro Controlado de Cambe
- Verificar a entrega das autorizações de viagem (se estão corretas contendo a
assinatura do responsável).
- Durante a visita será estimulado a investigação da realidade local e as possíveis
alterações ocorridas no Aterro Sanitário.
- Observar o meio ambiente local e registrar as informações por meio de textos,
fotos, entrevistas;
- Realizar o diálogo em sala de aula, com novos questionamentos sobre o local a
ser visitado.
(C) TERCEIRO MOMENTO – PÓS-CAMPO
- De volta à escola: questionar todas as informações coletadas durante a visita.
- Avaliar pontos positivos e negativos dessa “aula passeio” ao aterro.
- Debate sobre o meio ambiente local relacionando–o ao espaço global
(OKAMURA & MOURA apud GRATÃO, 2008).
- Leitura, conversação e debate envolvendo o assunto relacionado ao “Impacto
das embalagens no meio ambiente”.
- Estimular a criticidade sobre a destinação correta do seu lixo, fazendo a redução,
reutilização e reciclagem dos lixos escolar e domiciliar. - 3R (Reaproveitar,
Reutilizar e Reciclar).
- Atividade: Reutilizando resíduos sólidos através de OFICINA (TEX, 2012, p.
64).
- Confecção de materiais (ex.: porta – moedas, caixinhas, pulseiras, cofrinhos
reutilizando caixas de leite; fantoches reutilizando saquinhos de papel, entre
outros) mostrando que no ensino de geografia é possível reutilizar resíduos
sólidos, pois as peças podem ser feitas pela e para a criança e ainda para darem
a seus familiares)
- Expor o material produzido aos demais estudantes do curso de Formação de
Docentes não participantes do projeto / PDE explicando o passo a passo do
material produzido para os visitantes.
OBJETIVOS DA OFICINA:
- Analisar a importância da coleta seletiva para o desenvolvimento sustentável na
comunidade.
- Sensibilizar, conscientizar e informar os alunos sobre o descarte correto dos
resíduos sólidos, construindo uma postura/visão crítica em relação ao seu papel e
ao dos governantes municipais.
- Construir uma visão sistêmica sobre o problema do lixo desde sua produção,
passando pela coleta e alcançando seu destino;
- Desenvolver uma visão dos problemas ambientais relacionados à falta de
reciclagem do lixo
- Sensibilizar e conscientizar os alunos quanto à importância da implantação dos
3R para a conservação e preservação do meio ambiente em que vivem; e para
que possamos pensar em outros Rs,
- Mostrar a possibilidade de reaproveitamento dos resíduos sólidos em planos de
aulas com a confecção de objetos que podem ser reaproveitáveis.
REFERÊNCIAS
CAMBÉ - ATERRO CONTROLADO. Jornal Nossa Cidade de 18 jan. 2013 - Ano
31 - Edição 1150. Disponível em:
http://www.jornalnossacidade.com.br/news/index.php . Acesso: 08 out. 2013.
CASTROGIOVANNI, Antonio. Org. Ensino de Geografia: práticas e
contextualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2000.
OKAMURA, C.T.; MOURA, J. D. P. A metodologia da problematização aplicada
ao ensino-aprendizagem de geografia. In: GRATÃO, L.H.B.; CALVENTE M.C.M.
H; ARCHELA, R.S. (org.). Múltiplas Geografias: ensino pesquisa reflexão. Vol. V.
Londrina: Humanidades, 2008.
TEX, Solange Rodrigues. O ORIGAMI E A SUSTENTABILIDADE NO AMBIENTE
ESCOLAR. 1ª Ed. São Paulo: ALL Print, 2012. Páginas 144.
OFICINA VI - A HERANÇA JAPONESA: Uma viagem pelas embalagens –
(Duração: 02 aulas)
Conversarei com a turma sobre o fato de eu, às vezes, comprar
marmitex em um restaurante oriental. (Como sou freguesa e já pensando na
oficina que terei, perguntei naquele restaurante se poderiam fazer o favor de me
enviar embalagens utilizadas na preparação de alimentos para seus clientes, no
que fui atendida gentilmente. Ao colocarem na sacola as embalagens “alguém”
escreveu-me um recadinho dizendo que apesar das embalagens que utilizam
terem a escrita em língua japonesa, os produtos usados em seu estabelecimento
não são originários do Japão, pois com o processo da globalização há a presença
de empresas que produzem esses produtos aqui mesmo em nosso país, mesmo
que em suas embalagens/rótulos estejam presentes letras, palavras ou frases
escritas em japonês).
Colocar as informações do bilhetinho para a turma quando
discutiremos sobre o porquê disso ocorrer dentro do comércio de um país, e então
chegaremos ao processo da globalização ou mundialização, discutindo também a
exploração da mão de obra barata, a vinda de imigrantes japoneses para o Brasil,
a contribuição da cultura japonesa para nós brasileiros, entre outros assuntos
relacionados.
OBJETIVOS DA OFICINA:
Aula expositiva dialogada incluindo informações orais do Japão, sobre:
• a localização geográfica e Meio Ambiente, do Japão.
• o comportamento entre vendedor e consumidor, no comércio no Japão.
• multinacionais japonesas.
• o mercado entre Brasil e Japão.
• o comportamento entre vendedor e consumidor, no comércio no Japão.
• diferenças de comportamento nas culturas Japonesa e ocidental
• diferenças entre as culturas do Ocidente e Oriente
Procuraremos nas embalagens as palavras escritas em japonês e
pesquisaremos no Google no endereço abaixo do qual consta um dicionário
português/japonês e o exploraremos, isto é, mostrarei outra forma de
comunicação no mundo na alfabetização como as que seguem:
http://www.webbusca.com.br/tradutor/dicionario_portugues_japones_mz.asp.
Com o Tradutor do Google - http://translate.google.com.br/translate_t?hl=pt-
BR&ie=UTF- p&sl=pt&tl=ja# compararemos palavras que costumamos falar
comumente, mas sem saber de que se trata. Exemplo= obrigado, ( arigatoo ) pra
perceberem a pronúncia equivocada que temos.
A turma será dividida em duas grandes equipes, (cada uma
representará um dos países) para a simulação de um JÚRI SIMULADO, onde
analisamos de forma crítica e construtiva as diferenças entre as culturas japonesa
e brasileira com respeito ao comportamento entre vendedores e consumidores
japoneses e brasileiros.
Isso criará maior interação e dinamização entre os grupos
aguçando os alunos para que haja, um estudo real quer seja discutindo, refletindo
ou sintetizando ideias cooperativa e socialmente.
REFERÊNCIAS
CAVALCANTI, P.; Chagas, C. - História da Embalagem no Brasil: São Paulo: -
Abre Associação Brasileira de Embalagem 2006.
-http://www.webbusca.com.br/tradutor/dicionario_portugues_japones_mz.asp,
http://translate.google.com.br/translate_t?hl=pt-BR&ie=UTF- p&sl=pt&tl=ja#
TEX, Solange Rodrigues. O origami e a sustentabilidade no ambiente escolar.
1ª Ed. São Paulo: ALL Print, 2012. Páginas 144.
NEGRÃO, Celso; CAMARGO, Eleida. Design de embalagem: do marketing à
produção. São Paulo: Novatec, 2008.Disponível em:
http://tconline.feevale.br/tc/files/4902_14.pdf. Acesso 21 maio 2013.
OKAMURA, C.T. MOURA, J. D. P. A metodologia da problematização aplicada
ao ensino-aprendizagem de geografia. In: GRATÃO, L.H.B.; CALVENTE
M.C.M.H; ARCHELA, R.S. (org.). Múltiplas Geografias: ensino-pesquisa-reflexão.
Vol. V. Londrina: Humanidades, 2008.
OFICINA VII - OFICINA DE ORIGAMI COM PAPEL REUTILIZADO - (encartes,
restos de sulfites, revistas velhas, panfletos e folhetos) – (Duração: 04 aulas )
Esta oficina organizada por mim, será aplicada pela amiga e aluna do PDE / 2013:
Cristina Yukiko Uyeoka Finger.
- Elaborarei uma apostila contendo a parte histórica do origami (origem, passo a
passo de dez modelos de origamis, relacionar a Geografia com origami; como:
trabalhar Fauna e Flora, meios de transportes.
- Relacionar aos conteúdos de Geografia, como: a) matéria – prima; b) reciclagem,
c) sistema de produção de papel reciclado (TEX, 2012, p. 103); d) Origami de
balão: (festa junina: história, tradições, festejos, comidas típicas, quermesses,
dança da quadrilha, influência francesa, portuguesa, espanhola e chinesa, festas
no Nordeste, simpatias e crendices populares, músicas típicas juninas).
- Estudar a própria história e cultura do Japão, relacionando muitos outros
conteúdos que podem ser trabalhados envolvendo a arte do origami.
OBJETIVOS DA OFICINA:
- Promover uma forma de instrumentação pedagógica com alunos do 4º ano de
Formação de Docentes, através da utilização e desenvolvimento de algumas
técnicas de origami.
- Apresentar e valorar o desenvolvimento de uma atividade lúdica auxiliar ao
ensino de Geografia.
- Relacionar a técnica do origami aos conteúdos de Geografia, em práticas
metodológicas do 1º ao 5º anos do Ensino Fundamental, podendo estender até ao
9º ano com adaptações.
- Ampliar habilidades cognitivas (noções de perspectiva, proporção, escala,
estética, raciocínio construtivo, concentração) e motoras (destreza, segurança,
firmeza, precisão) nos praticantes.
- Reconhecer o origami como uma contribuição para o ambiente escolar na
redução do lixo, na reutilização do papel e na reciclagem (TEX, 2012).
REFERÊNCIAS
TEX, Solange Rodrigues. O origami e a sustentabilidade no ambiente escolar.
1ª Ed. São Paulo: ALL Print, 2012. Páginas 144.
VLACH, Vânia. Papel do ensino de geografia na compreensão de problemas
do mundo atual. Disponível em: http://www.ub.es/geocrit/sn/sn-
24563.htm.Acesso: 19 set. 2013.
OFICINA VIII - “RELÍQUIAS DE VIAGENS” – o luxo do lixo! – ( Duração: 03
aulas)
Com material cedido pela orientadora do PDE Eloiza Cristiane
Torres (pastas contendo um riquíssimo material informativo sobre viagens),
transformarei esse material em uma oficina relacionando as “Relíquias de viagens”
à Geografia.
- Mostra das pastas emprestadas pela orientadora para os alunos visualizarem e
analisarem.
- Orientar para que façam uma listagem de itens ligados a Geografia, em grupos.
- Passar, oralmente, a listagem das pastas (feita por mim anteriormente à data da
oficina), para procederem a análise interpretativa e reflexiva referentes aos
conteúdos abordados nas pastas envolvendo a Geografia.
- Analisar as “PASTAS de lixinhos” (contendo sacolas, cartõezinhos de visita,
saquinhos, papel de presente, etiquetas, notas fiscais, folhetos, folders, tickets,
recibos de embarques, cartões telefônicos de alguns países, sachês, recibos,
guardanapos de restaurantes / pizzarias / cafeterias / hotéis, tickets de débitos
bancários ,boletos de Câmbio ,bilhete eletrônico, rascunhos escritos)
- Discutir as possibilidades de estudar as informações encontradas nas pastas,
com alunos de 1º ao 5º ano (TEX, 2012).
- Visitar o endereço do blog: http://novopassaporte.blogspot.com.br/ p ara realizar
análise das partes do Diário de Bordo produzidos pela Eloíza Cristiane Torre, e
assim verão na prática a escrita do que estava sendo analisado nas pastas.
- Confeccionar um folheto de viagem para um país ou região escolhido pela
equipe, reunindo informações, dados, imagens e argumentos para convencer o
turista a visitar o país ou região em questão;
OBJETIVOS DA OFICINA:
- Analisar as pastas para percepção do rico material para estudos de Geografia
com possibilidades de elaboração de atividades.
- Despertar o prazer e o interesse em conhecer outros países, cidades, enfim,
outros espaços geográficos, e reconhecer a possibilidade em aprender através de
“relíquias trazidas das viagens”.
- Apresentar, valorar e indicar o endereço do blog criado por minha orientadora do
PDE, para analise da escrita de suas viagens em forma de Diário de Bordo.
- Mostrar a importância do hábito de desenvolver a escrita do Diário de Bordo.
- Confeccionar folheto de viagem que convença o turista a querer conhecer o
local.
REFERÊNCIAS
ESTEVAM, Bread Soares. Reflexões sobre o Diário de Campo. Disponível em
http://www.webartigos.com/artigos/reflexoes-sobre-o-diario-de-campo/82508/
acesso 08 abr. 2013.
ROMANO, Leonardo Nabaes. Metodologia de projeto para embalagem. 1996.
172 f. Dissertação (Mestrado) – Centro Tecnológico, Universidade Federal de
Santa Catarina, Florianópolis, 1997. Disponível em: 16
http://pagina.nedip.ufsc.br/site/arquivos/2991_Metodologia%20de%20Projeto
%20para%20Embalagem.pdf. Acesso: 18m maio 2013.
_____. Metodologia de projeto para embalagem. 1996. Dissertação (Mestrado)
–Centro Tecnológico, Universidade Federal de Santa Catarina,Florianópolis,1997.
Disponível em: www.oficinadaembalagem.com.br/embalagens-primarias-
secundarias-ter. Acesso 25 maio 2013.
VLACH, Vânia. Papel do ensino de geografia na compreensão de problemas
do mundo atual. Disponível em: http://www.ub.es/geocrit/sn/sn-
24563.htm.Acesso: 19 set. 2013.
OFICINA IX– ( Duração: 02 aulas ) - MAPA CONCEITUAL: Resíduos sólidos –
um conceito, diferentes ideias (retiradas da análise de um resíduo sólido)
Para a realização desta oficina a ideia de trabalhar embalagens
relacionadas à geografia através de mapas conceituais surgiu após eu fazer curso
com a professora LUZIA M. S. TOMITA e entender que era metodologia
interessante e compatível.
Explicarei que Mapa Conceitual são diagramas/conceitos ligados
por palavras ou expressões.
Será entregue embalagens de produtos recicláveis para a
realização da atividade, em grupos, sendo que o aluno fará uma leitura de
informações sobre a embalagem, pensando, refletindo, analisando, buscando
alternativas, e listando uma seleção de palavras ou expressões, ligadas a
embalagem escolhida para a elaboração do mapa conceitual.
Farão um levantamento dos objetivos que se quer para a
montagem e realização da atividade. Após produzirão um texto envolvendo as
palavras ou expressões contidas no mapa conceitual elaborado pelo grupo. Cada
grupo apresentará sua produção para a turma, e perceberemos que a formatação
de cada mapa conceitual será diferente um do outro, e que essa metodologia faz
aguçar o olhar e aprender a pensar. Porém refletiremos que se o mapa conceitual
não tiver significado para o aluno, eles poderão encará-los apenas como algo a
mais a ser memorizado e sem significado real para a aprendizagem.
Atividade prática: Colagem da embalagem reciclada escolhida pelo grupo em um
sulfite, ou em uma cartolina. Exemplificarei a atividade ao explicar a realização da
oficina. A seguir um modelo/exemplo de mapa conceitual a partir da análise de
uma embalagem caixa de leite Tetra Pak.
OBJETIVOS DA OFICINA
- Analisar resíduos sólidos, facilitando a aprendizagem significativa promovendo
uma visão integrada do resíduo sólido, em análise.
- Apreensão de novas ideias e informações de maneira significativa e mapas
conceituais, através da análise de resíduos sólidos, na prática do ensino de
Geografia.
- Contribuir para a aquisição da Teoria da Aprendizagem significativa para
formação e elaboração de planos de aulas.
- Incentivar o trabalho participativo, em equipe.
- Indicar conteúdos de Geografia possíveis de criar e recriar com a reutilização dos
resíduos sólidos, discutindo metodologias aplicáveis a eles nas ações educativas,
em futuras aulas práticas.
- Informar que na aprendizagem significativa há maneiras diferentes de frasear a
solução de problemas, diferenciar ideias e testar tarefa de aprendizagem.
- Proporcionar novos textos através do estudo dirigido despertando o pensar
geográfico ao analisar uma embalagem que seria descartável.
- Relatar que a aprendizagem significativa ocorre por descoberta, havendo
modificações e incorporações de novas ideias.
- Compreender que são instrumentos úteis para negociar significados por meio de
conhecimentos prévios.
- Oralização de diferentes maneiras de olhar a Geografia inseridos no contexto
dos resíduos sólidos, reaproveitando os saberes extracurriculares.
.
REFERÊNCIAS
TOMITA, L. M. S. Ensino de geografia: aprendizagem significativa por meio de
mapas conceituais. Orientadora: Professora amos Simielli. Disponível em:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-28042010-
090446/publico/LUZIA_MITIKO_SAITO_TOMITA.pdf. Acesso 21 out. 2013.
OFICINA X – RESÍDUOS SÓLIDOS: Leitura de embalagens em mapas ,
analisando a produção e circulação de mercadorias - ( Duração 02 aulas )
Trabalharemos sobre localizações de embalagens vazias em
mapas político do estado do Paraná e do Brasil. E também utilizaremos o
GeoAtlas recebido pelo Estado e de planta da cidade de Cambe contidas nas
agendas telefônicas antigas, considerada por muitos como um resíduo sólido
descartável, porém seu um ótimo recurso para trabalhar com o espaço territorial
do município.
Objetivos da oficina:
- Reconhecer e elencar oralmente nomes dos produtos em análise, oriundos da
região que moramos verificando nomes de cidades e de estados da produção das
embalagens em análise.
- Localizar no mapa político do Paraná, o local onde ocorreu a produção
industrial, da embalagem em estudo.
- Anotar quais produtos foram produzidos no município de Cambé,
- Aprender a pesquisar sobre a localização da produção industrial e sobre a
confecção do produto do qual consumimos através de embalagens.
- Refletir sobre a produção industrial do município, e comparar com o que
consumimos no dia a dia.
REFERÊNCIAS
TOMITA, L. M. S. Ensino de geografia: aprendizagem significativa por meio de
mapas conceituais. Orientadora: Profª Dra. Maria Elena Ramos Simielli. Disponível
em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-28042010-
090446/publico/LUZIA_MITIKO_SAITO_TOMITA.pdf. Acesso 21 out. 2013.
OFICINA XI - SE A ELITE ESTUDANTIL, JOGAR LIXO FORA DO LIXO, NÃO
VENDO A REUTILIZAÇÃO, imagina então, a visão de quem está longe da
escola!
Oficinas pedagógicas são essenciais para a contribuição do saber,
pois associa a teoria com a prática. O ideal é reutilizar materiais para diminuir
custos. E é um importante encaminhamento teórico-metodológico, pois possibilita
o confronto, entre o que foi trabalhado na prática e ainda contribui para que
chegue menos resíduos sólidos ao meio ambiente com a reutilização dos
mesmos.
1º MOMENTO: ( Duração: 01 aula )
Será oportunizado um momento de diálogo mediador, onde terão
sugestões de modelos para confeccionarem “brinquedos ou jogos educacionais”,
reutilizando resíduos sólidos para auxiliarem no processo de ensino
aprendizagem. Atividade esta, que orientarei com ideias de modelos para
confecções, e até mesmo com a ajuda da aquisição da sucata, mas será
produzida / confeccionada em horário extraclasse, e individualmente. Devendo ser
produzida também uma parte escrita descrevendo o objetivo, a justificativa e sua
utilidade e aplicabilidade para o ensino.
2º MOMENTO: ( Duração: 04 aulas )
Será montado um mini mercado com material de embalagens
recicladas vazias. Os alunos organizarão e classificarão os produtos em diversos
setores, como: produtos alimentícios, de bebidas, de higiene corporal, limpeza da
casa.
Haverá um momento para expormos os trabalhos produzidos no
salão nobre do colégio ou mesmo em uma das salas de aula do colégio a outras
turmas de Formação de Docentes, trocando assim experiências com alunos não
envolvidos com o desenvolvimento desse projeto do PDE, sendo que no mesmo
local e dia terá também a exposição dos “jogos ou brincadeiras” produzidos com
a reutilização de resíduos sólidos. Haverá nesse momento oportunizado a
visitação de outros alunos da Formação de Docente que não farão parte deste
projeto. Desta maneira perceberão que há a possibilidade da realização de uma
atividade que vai além da teoria sendo uma prática que favorece o conhecimento.
A visitação poderá ser estendida aos pais ou responsáveis pela
turma participante do projeto, bem como a professores e funcionários do colégio.
Através dessa tarefa extra - classe discutiremos / refletiremos que
na era da revolução informacional os alunos processam informações de formas
paralelas ( multi tarefas ) que a confecção desses brinquedos e jogos educativos,
além de despertar a aprendizagem também estaremos preparando o aluno, para
a vida, pois será a criadora do seu próprio objeto na realização da atividade.
Haverá também um momento onde agruparemos e realizaremos
a compra e venda de produtos com embalagens recicladas, de uma forma lúdica
e contextualizada .
A realização dessa metodologia possibilitará a percepção de que é
possível proporcionarmos situações que levam ao aprendizado de conteúdos de
Geografia, tais como em estudos sobre: mercadorias, produtos industrializados,
matéria – prima do produto, cidade, estado e país onde foi produzido, emprego de
vendedor, função de cada um no mercadinho montado, comprador, consumo,
troco, venda, preços, poder de compra, atividade comercial, moeda brasileira ( o
sistema monetário brasileiro ), embalagens recicláveis, folhetos de
supermercados, valores, lista de compras, estimativa do gasto na compra ;
vivência de simulação de compra e venda; análise dos valores das moedas e
cédulas que utilizamos bem como os bichos tipicamente brasileiros que
acompanham cada nota, clientes, marketing, argumentação, calcular valores e
gastos, bem como a trabalhar com a calculadora e classificar os produtos no
mercado, situações do dia a dia; leitura e reutilização de embalagens e rótulos dos
produtos usados no cotidiano, bem como a veracidade de suas informações;
dinheiro e salário no Brasil; a reciclagem de lixo, a questão consumista e
saudável dos produtos, a contagem do “dinheirinho fictício”, competitividade;
empregabilidade; desemprego; emprego, formação de equipe; situações-
problemas envolvendo dinheiro, tipos de mercadorias ( baratas / caras ),
localizações de cidades, estados e país, localizações do material de embalagens
recicladas vazias em mapas, sociedade, a embalagem no meio ambiente,
acúmulo de lixo, capitalismo, poder da publicidade , estudo de fronteiras entre
municípios e estados, tipos de indústrias, análise de embalagens recicláveis e sua
durabilidade no meio ambiente, tipos de materiais são usados nas embalagens
presente no mercadinho, consumo sustentável, mão de obra industrial, análise das
relações homem/natureza pela ótica do capitalismo, o esgotamento dos recursos
naturais, seleção do lixo doméstico, Educação Ambiental, materiais reutilizáveis
etc.
3º MOMENTO: ( Duração: 01 aula )
Entregarei uma folha xerocada para cada aluno participante do
projeto PDE, mostrando outras metodologias possíveis de serem aplicadas.
Alguns exemplos de como analisarmos / estudarmos, conteúdos relacionados à
Geografia através dos resíduos sólidos:
- EMBALAGEM CAIXA DE LEITE DA MARCA PIÁ – analisar a informação contida
na embalagem de que os leites e produtos PIÁ são sinônimos de tradição e
qualidade desde 1967. Originários da Serra Gaúcha, os leites PIÁ retratam em
suas embalagens algumas paisagens e construções típicas da região, unindo sua
história com tecnologia SIG Combibloc - fabricante suíça de embalagem longa
vida - multinacional que faz concorrência à Tetra Pak na embalagem longa vida.
Outra coisa que nos chama a atenção é o nome dado à marca:
PIÁ - Piá é uma palavra típica utilizada na região sul do Brasil, principalmente em
Curitiba e significa menino, moleque, guri. Dependendo da região do Brasil em
que estivermos, ouviremos palavras diferentes mas que na verdade têm o mesmo
significado, como no caso do 'piá' – mostrando assim a presença do regionalismo .
- EMBALAGEM CHÁ MATE da marca Prenda – Erva mate - uma árvore de
tradição. Comentar sobre a localização, sua origem, extração, cultivo, época de
plantio e técnicas, utilização do produto, plantio em mata ciliar, área aberta e sub-
bosque, importância da planta no contexto da história/tradição, no contexto social
e econômico, pois representa uma importante fonte de recursos para muitas
famílias agricultoras, ciclo da erva mate, produtividade, benefícios
- EMBALAGEM DE PALITOS PARANÁ / espetos de madeira Paraná– estudo do
nome do estado, estudo sobre reflorestamento, pois contém na embalagem um
símbolo mostrando que a confecção é produzida com madeira de reflorestamento.
- EMBALAGEM DE REFIL PARA PURIFICADOR EUROPA – Instigar o que é
Europa.
- EMBALAGENS COM ESCRITA DE PALAVRAS ORIUNDAS DE OUTROS
PAÍSES – visualizar a PRESENÇA DE ESTRANGEIRISMO E MULTINACIONAIS
em nosso país ; como em Bauducco biscoito Champanhe; refrigerantes Sprite e
Schin cola; pasta dental Sorriso xtreme White; Close up, bolacha Bon Gouter;
cotonete Cottonbaby; barra de cereal Quaker; guardanapos Scott; coador de
papel Brigitta; água mineral Acqua Bonna; lenços faciais Kiss; bala Butter Toffees;
caldo Knorr; Halls; bolacha Pitstop; sachet Magic air; Bolacha Cracker; pão de
forma Pullman; cereal Nesfit; chiclete Blong; gelatina Dr. Oetker; BRAHMA; batata
palha Roasted Potato; Drops Freegells etc.
- EMBALAGENS COM NOMES DE PAÍSES E DE CIDADES: arroz Paris; farinha
de trigo Arapongas; achocolatado Jandaia.
- EMBALAGEM DE PAPEL SULFITE REAL: moeda brasileira.
- Embalagens se referindo a COPA DO MUNDO 2014 – coca cola
- EMABALAGEM DE LEITE COLÔNIA HOLANDESA: colonização do Brasil
- EMBALAGEM EXPRESSÕES: CHILENO, MINEIRO (mineiro como trabalhador
de minas subterrâneas e se referindo à população mineira ao estado de Minas
Gerais ) chá verde chileno, café mineiro
- EMBALAGEM DE REFRIGERANTE DA FONTE: Lugar, onde nasce água
perenemente. Água nascente, água que irrompe perenemente do solo –
significado.
- LISTA TELEFÔNICA ANTIGA: análise e estudo na PLANTA DO MUNICÍPIO.
O professor atento e responsável, ao utilizar criativa e
reflexivamente essa metodologia, poderá perceber novos estudos envolvendo
resíduos sólidos e geografia.
Objetivos:
-Recriar e criar com a reutilização dos resíduos sólidos, discutindo metodologias
aplicáveis a eles nas ações educativas, em planos de aulas.
- Narrar para a turma de Formação de Docentes o material reciclável usado na
confecção do brinquedo ou jogo, bem como sua utilidade para o ensino.
- Optar por produtos relevantes, em suas escolhas e saber diferenciá-los dos
supérfluos;
- Reconhecer que alunos da educação infantil aprendem mais com “jogos e
brinquedos pedagógicos” do que através da aprendizagem mecânica, pois este se
torna um facilitador do processo ensino aprendizagem sendo um instrumento
motivador.
- Redigir anotações referentes aos passo a passo da metodologia na confecção de
brinquedo ou jogo educativos na apresentação do artesanato confeccionado para
a turma.
- Refletir sobre a valorização das compras com consciência crítica de consumo;
- Relatar que com essa prática além da preservação do meio ambiente desperta
para a responsabilidade social com a reciclagem dos resíduos sólidos como
também o resgate da confecção de brinquedos artesanais para o ensino.
- Relatar e mostrar o professor “tarefeiro” e a necessidade de se ter indicadores,
pois só o fazer por fazer não adianta. É preciso ter o olhar mediador do professor.
- Resgatar valores, socializar brincadeiras que eram realizadas no passado,
ampliar seu círculo de brincadeiras, tornarem os alunos mais solidários e
participativos,
- Simular o processo de compra e venda; Interagir com os colegas de modo
harmônico, compreendendo de fato os objetivos a serem alcançados durante a
atividade;
- Vivenciar situações de compra de mercadorias, pagamento e cálculos para a
obtenção do troco correto, usando o dinheirinho de papel fictício, contribuindo
para o exercício de vários conteúdos matemáticos para a vida, melhorando o
raciocínio, socialização, trabalho em equipe e interação entre alunos e professora.
Manipular brinquedos ou jogos confeccionados reutilizando os resíduos sólidos e
formular hipóteses de conteúdos para sua utilização, em aulas práticas.
- Buscar o resgate de um recurso didático de brinquedos e brincadeiras de
antigamente reutilizando resíduos sólidos e contribuindo positivamente com o
meio ambiente.
- Compreender o que é custo de vida;
- Conscientizar os alunos quanto ao uso das sacolas retornáveis:
- Verificar outras formas possíveis de se aprender conteúdos de Geografia,
analisando os resíduos sólidos. Inscrição oficina artesanal de livros
10 – TEMPO / CRONOGRAMA DE AÇÕES
CRONOGRAMA DE AÇÕES – ATIVIDADES DE 2013
Atividades Meses/201307 08 09 10 11 12
Pesquisa bibliográfica e na internet, colóquios com a orientadora X X X X XProdução do material didático X X X XApresentação do material produzido XDefinir critérios para avaliação do material didático produzido X XAula Expositiva dialogada – análise dos dados sobre a tabulação dos resultados da enquete aplicada/Conversação sobre a aplicabilidade do projeto
X
CRONOGRAMA DE AÇÕES – ATIVIDADES DE 2014
Meses / cronograma Fev Mar Abr Mai JunApresentação da implantação do material didático na escola - Aula Expositiva dialogada
X
Levantamento de informações, estudos e colóquios com a orientadora X X X X XOFICINA: Apresentando embalagens de produtos recicláveis: “O QUE UMA IMAGEM TRANSMITE – leitura de imagens”.
X
OFICINAS: IMPACTO DAS EMBALAGENS NO MEIO AMBIENTE – 1- Trabalho de campo: Aterro Controlado de Cambé / PR - 2- Reutilizando resíduos sólidos através de OFICINAS
XX
OFICINA: A HERANÇA JAPONESA: Uma viagem pelas embalagens X
OFICINA de origami com papel reciclável X
OFICINA: “RELÍQUIAS DE VIAGENS” – o luxo do lixo! - análise em pastas com resíduos sólidos XOFICINA: MAPA CONCEITUAL: Resíduos sólidos – um conceito, diferentes ideias, retiradas da análise de um resíduo sólido XOFICINA: SE A ELITE ESTUDANTIL JOGAR LIXO FORA DO LIXO, NÃO VENDO A REUTILIZAÇÃO, imagina então, a visão de quem está longe da escola!
X X
11- AVALIAÇÃO
Proposta de avaliação: definir, em conjunto com o grupo, critérios
avaliativos a serem desenvolvidos durante as situações de aprendizagem
escolares.
12 - CONTEÚDOS DE ESTUDO (O QUE SERÁ EXPLORADO)
Temas transversais (ética, saúde, cidadania, meio ambiente,
pluralidade cultural), geografia, história, ciências, matemática, línguas portuguesa/
inglesa/ libras, arte e educação física foram abordados e estudados nas atividades
referentes ao diário de bordo.
Contudo, para a aplicação da proposta didático pedagógica junto à
turma do 4º ano de formação de docentes, isto no primeiro semestre de 2014,
onde serão abordados conteúdos de geografia correlacionando-os aos resíduos
sólidos na forma da metodologia de oficinas práticas. Nessas oficinas os
conteúdos surgirão a partir do manuseio e leitura da imagem, dos textos e da
análise global de todos os elementos das embalagens.
13 - ORIENTAÇÕES / RECOMENDAÇÕES AOS PROFESSORES
Indicações de técnicas pedagógicas, dicas sobre a experiência
realizada com alunos do ensino fundamental aos alunos do curso de formação de
docentes e demais educadores.
14 - REFERÊNCIAS do Diário de Bordo
ALBISSÚ, N. Charalina. 11ª ed. São Paulo: Paulistas, 2002.
ALMEIDA, Fernanda Lopes de Almeida. Não me chame de gorducha In Minhas
Descobertas: alfabetização de Elizabete S. J. Urizzi Garcia. São Paulo: Nova
Geração, 2001.
ALMEIDA, Paulo Nunes de. A ciência e a arte da alfabetização. São Paulo:
Saraiva, 1985.
ANTUNES, I. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola,
2003. P. 157
ARANDA, F. Idosos pedem incentivo para lidar com perdas. Folha de
Londrina, 24/07/2006, p. 9.
ARAUJO, E. A embalagem influencia em suas compras? Folha de Londrina,
29/08/2006.
BARBOSA, J. J. Alfabetização e leitura. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1994.
_____ Escritos diversos, diversas leituras In Alfabetização e Leitura, 2ª ed. SP:
Cortez, 1994. P. 115
BARBOSA, Joaquim Gonçalves. O diário de pesquisa: o estudante universitário
e seu processo formativo/ Joaquim Gonçalves, Remi Hess. Brasília: Liberlioro,
2010.
BARRETO, S. Lixo que não é lixo. Curitiba: Arco-Íris, 1991.
BELINKY, Tatiana. Diversidade. São Paulo: Quinteto Editorial, 1999.
BITTENCOURT, Circe. O saber histórico na sala de aula. São Paulo, Contexto,
1997. pp. 128-47.
BRANDES, D. Orlando. Candidatos e eleitores. Folha de Londrina, 09/09/2006.
_____. Funções da família. In: Folha de Londrina, 05 de agosto de 2006.
_____ Nossos idosos. Folha de Londrina, 23/09/2006.
_____. Voto ético. Folha de Londrina de 30/09/06.
BRASIL. PCNs – Parâmetros Curriculares Nacionais: História e Geografia/
Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, MEC/SEF, 1997, v. 5. p. 75.
_____ Anais do conhecimento estadual de História, 4. Belo Horizonte, 1985.
_____ Cadernos de Orientação sobre alimentação. Brasília: MEC, 2006.
_____ Diretrizes Curriculares Nacionais: Educação Básica, Brasília, Conselho
Nacional de Educação/INEP, 2001. p. 40.
_____ Educar é uma tarefa de todos. Brasília: MEC/SEF, 1997.
_____ Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa. Brasília: MEC/
SEF, 1998.
_____ Parâmetros Curriculares Nacionais – Volume 2. Brasília: MEC/SEF, 1998.
_____ PCNs – Parâmetros Curriculares Nacionais: Temas transversais: 3º e 4º
ciclos do Ensino Fundamental (5ª a 8ª série) / Secretaria de Educação
Fundamental. Brasília, MEC/SEF, p.31-32.
BRIZA, L. e DEL CLARO, P. Aluno agressivo? Ele precisa de afeto e limites.
Escola, agosto de 2005.
CALSAVARA, K. Folhinha, suplemento infantil do Jornal Folha de São Paulo de
27/out/2001.
CAVALCANTE, M. C. S. Revista do Professor. Interação professor – aluno –
favorecendo o desenvolvimento socioemocional e cognitivo da criança.
Porto Alegre, 2002, jul./set..
CD Temas transversais & conteúdos normais de acordo com os PCNs. Ens.
Fund., 1º ciclo, 1a a 4ª séries. São Paulo: Didática Paulista, s.d.. Faixa n. 5.
CD Empresa, trabalho, educação e cultura. Editora Didática Paulista. Ensino
Fundamental – 1º ciclo 1ª a 4ª série. Fabricado por SONOPRESS – Indústria
Brasileira – EDP 52 A00. CD 11.
COLL, César & MARTÍN, Elena. A avaliação da aprendizagem no currículo
escolar: uma perspectiva construtivista. In COLL, César et al. O construtivismo
na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997.
COPEL – Companhia Paranaense de Energia. 2004.
DALLARI, Dalmo. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo, 1998. p. 14.
DARÓS, J. S. Oficina literária: contos infantis podem servir de apoio à produção
de textos. Revista do Professor – 21(81). Porto Alegre, janeiro/março 2005, p. 24 –
26.
DAYRELL, Juarez (Org). Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo
Horizonte: UFMG, 1996.
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA. São Paulo: Ática, 1999.
FERREIRO, Emilia & TEBEROSKY, Ana. VIGOTSKY In Psicogênese da língua
escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
FERREIRO, Emília. Reflexão sobre a alfabetização. Editora Cortez. São Paulo,
1987.
Folha de Londrina, 29/07/2006.
FREIRE. Ensinar exige bom senso In Pedagogia a autonomia – saberes
necessários à prática educativa. Editora Paz e Terra, 1996.
_____ A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 1981.
_____ Ensinar exige curiosidade In Pedagogia da Autonomia - saberes
necessários às praticas educativas. Paulo Freire. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GARCIA, Rose Marie. MARQUES, Lilian Argentina. Jogos e passeios infantis.
Editora Kuarup, 1989.
GOODMAN, Yetta M. Como as crianças constróem a leitura e a escrita:
perspectivas piagetianas. Artes Médicas. Porto Alegre, 1995.
GUETHS, M. Pesquisa analisa comportamento de consumidor. Folha de
Londrina, 30/08/2006.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rebelde acesso em 22/10/2006.
Internet: http:/intranet.vivo_prsc.com.br
JORNAL ESTADO DE MINAS, 03/09/1999.
JORNAL NOSSA CIDADE, 2/05/2006.
LUZ, Ivam. Bombaboa – a bomba que tinha coração. 1ª. ed. Belo Horizonte:
Lê, 2004.
MACARINI, Walmor. Quando somos iguais aos políticos. Jornal de Londrina de
28/09/06.
MACEDO, L. de. A importância do brincar. Pátio Educação Infantil, ano 1, no. 3,
dezembro 2003/março 2004.
MACHADO, A. M. A galinha que criava um ratinho. 6ª ed. São Paulo: Ática,
2004.
MARCHESI, Álvaro, MARTINI, Elena. Fracasso escolar e avaliação dos alunos.
Porto Alegre: Artmed, ano IX, n.º 34, mai/jul 2005, pp. 61/62.
MURRAY, R. Casas. São Paulo, Formato, 1994.
_____ Artes e Ofícios S.l, 1990, p. 8.
OLIVEIRA, Marta Kohl. Aprendizado e desenvolvimento: Um processo sócio
histórico. Scipione. São Paulo, 1993.
OLIVEIRA, Z. R. de. A parceria com a família na educação da criança. In:
Educação infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.
PAPALI, C. Nem sapato, nem patins: um perigo! Folha de Londrina, 23/10/2006.
PRADO, C. Avaliação escolar – instrumento a favor ou contra os alunos? Nova
Escola. Nº 9. Dezembro de 1986, p. 26 – 29.
PRADO, Visvasvan. Relações Públicas. Folha de Londrina, 03/09/06 – Folha
Cidadania. Londrina – PR.
PRADO, Vivasvan. Cidadania. Folha de Londrina de 03/09/06.
Rap Ciclando. Ed. Didática Paulista. Ensino Fundamental – 1º ciclo 1ª a 4ª série.
Fabricado por SONOPRESS de acordo com os PCN – Indústria Brasileira – EDP
52 A00. CD 05.
REVISTA DO PROFESSOR Porto Alegre – RS. Julho a setembro/2005, p. 14.
_____ Aprendizagem e emoção: laços de afeto são fatores decisivos no
desenvolvimento do aluno. Porto Alegre – RS. Julho a setembro/2001. Editora
CPOEC, v. 17, n.º 67, p. 3-50.
REVISTA NOVA ESCOLA Avaliação Escolar, instrumento a favor ou arma contra
os alunos?. N.º 09, dez. 1986, p. 26 a 29.
_____. Porto Alegre – RS. Agosto, 2000.
ROSA, João Guimarães. Grande sertão: Veredas. Rio de janeiro, José Olympio,
1978. p.236
ROSSETTI-FERREIRA, M. C. A necessária associação entre educação e
cuidar. Pátio Educação Infantil. Ano 1. Número 1. Abr/Jul 2003. P. 10-12.
SALLUT, E. C. A casinha do tatu. São Paulo: Moderna, 1990.
SANTOS, M. Por uma Outra globalização: do pensamento único à consciência
universal. 3ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2000.
SCALZO, F. Yes, nós falamos English. In Revista Veja. Abril, 09/04/1997.
SIQUEIRA, Márcia. Hora de apagar o último cigarro. Estado de Minas,
19/11/1999.
SOUZA. Angela Leite de. A cor. Curitiba-PR: Arco íris , 1996.
TEBEROSKY, A. A linguagem escrita por crianças pequenas: reflexões sobre
uma situação de aprendizado. In: GOODMAN, Y. M. Como as crianças constroem
uma leitura e a escrita: perspectivas piagetianas. Porto Alegre: Artes Médicas,
1995.
TETRA PAK. Meio Ambiente e Lixo. A embalagem e o Ambiente, manual do
aluno. 3ª Edição, revisada – Tetra Pak Ltda. 2003.
www.grafons.com.br
www.perfuradores.com / www.forrumsocialmundial.org.br
ZABALA, M. A. O dilema institucional das escolas infantis. Pátio Educação
Infantil. Ano 1. Número 1. Abr/Jul 2003. P. 13-15.
ZACHARIAS, Vera Lúcia C. F. Ferreiro e a alfabetização. Disponível na Internet
em mailto:cred@centrorefeducacional.com.br , acessado em 03/06/06.
ZUBEN, F. V. Meio Ambiente, Cidadania e Educação. Projeto Cultural Ambiental
nas Escolas. 3ª Edição.
15 - INDICAÇOES BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA, Joaquim Gonçalves. O diário de pesquisa: o estudante universitário
e seu processo formativo/ Joaquim Gonçalves, Remi Hess. Brasília: Liberlioro,
2010.
BRASIL. Constituição da República Federativa. 22ª ed. São Paulo: Saraiva,
1999.
_____ Parâmetros Curriculares Nacionais: Meio Ambiente e Saúde. Brasília,
MEC: 1997.
ESTEVAM, Bread Soares. Reflexões sobre o Diário de Campo. Disponível em
http://www.webartigos.com/artigos/reflexoes-sobre-o-diario-de-campo/82508/
acesso 08 abr. 2013.
CALADO, Flaviana Moreira. O ensino de geografia e o uso dos recursos
didáticos e tecnológicos. Disponível em:
http://www.geosaberes.ufc.br/seer/index.php/geosaberes/article/viewFile/159/pdf5
01. Acesso 06 abr. 2013.
CALVER, G. - O que é Design de Embalagens: Porto Alegre: Bookman2009
CARVALHO, A, C. - Engenharia de Embalagens: São Paulo: Novatec, 2008.
CASTROGIOVANNI, Antonio. Org. Ensino de Geografia: práticas e
textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2000.
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, Escola e construção de
conhecimentos. Campinas-SP: Papirus, 1998.
CAVALCANTI, P.; Chagas, C. - História da Embalagem no Brasil: São Paulo: -
Abre Associação Brasileira de Embalagem 2006.
FRANCO, Maria Amélia Santoro; BELLETATI, Valéria; PEDROSO, Cristina
COUTO, Ligia Paula. Escolas empobrecidas: sem História nem Geografia.
Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/escolas-empobrecidas-
sem-historia-nem-geografia/. Acesso: 12 maio 2013
NEGRÃO, Celso; CAMARGO, Eleida. Design de embalagem: do marketing à
produção. São Paulo: Novatec, 2008.Disponível em:
http://tconline.feevale.br/tc/files/4902_14.pdf. Acesso 21 maio 2013.
OKAMURA, C.T. MOURA, J. D. P. A metodologia da problematização aplicada ao
ensino-aprendizagem de geografia. In: GRATÃO, L.H.B.; CALVENTE M.C.M.H;
ARCHELA, R.S. (org.). Múltiplas Geografias: ensino-pesquisa-reflexão. Vol. V.
Londrina: Humanidades, 2008.
ROMANO, Leonardo Nabaes. Metodologia de projeto para embalagem. 1996.
172 f. Dissertação (Mestrado) – Centro Tecnológico, Universidade Federal de
Santa Catarina, Florianópolis, 1997. Disponível em: 16
http://pagina.nedip.ufsc.br/site/arquivos/2991_Metodologia%20de%20Projeto
%20para%20Embalagem.pdf. Acesso: 18m maio 2013.
_____. Metodologia de projeto para embalagem. 1996. Dissertação (Mestrado)
–Centro Tecnológico, Universidade Federal de Santa Catarina,Florianópolis,1997.
Disponível em: www.oficinadaembalagem.com.br/embalagens-primarias-
secundarias-ter. Acesso 25 maio 2013.
SILVA, Marcia Cabral da. Grupo focal em pesquisa qualitativa sobre leitura
com jovens. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-
40602012000100012&script=sci_arttext.Acesso: 16 abr. 2013.
VLACH, Vânia. Papel do ensino de geografia na compreensão de problemas
do mundo atual. Disp. em: http://www.ub.es/geocrit/sn/sn-24563.htm. 19/04/2013.
FOTO 3 – Embalagem de Amaciante “Carinho” – Trabalho sobre sentimentos
FOTO 4 - Teatro com Fantoches apresentado por alunos da FormaçãoDocente
FOTO 6 - Projeto Reciclar – Interesse sobre Sr. João, catador de materiaisRecicláveis
FOTO 7 – Embalagens Adesivas da Copa
FOTO 8 - Embalagem Bomba – trabalho sobre sentimentos
FOTO 9 - Embalagens Maços de Cigarros - trabalho sobre saúde e combateaos vícios
FOTO 12 - Embalagens Caixas de Presentes – trabalho comparativo acerca dasdesigualdades sociais
FOTO 13 – Embalagem Pro lar – trabalho sobre desigualdades sociais eSolidariedade
FOTO 14 - Embalagem 3 Pipas – trabalho preventivo sobre os perigos dobrincar com pipa de maneira inadequada
FOTO 15 - Embalagem Bom Apetite – trabalho sobre alimentos e alimentaçãoSaudáveis
FOTO 16 - Embalagem Big Festa – fechamento do projeto com comemoraçãodo final do ano letivo e do projeto – SUCATA E CIDADANIA: uma experiência que
deu certo
ANEXO II - MODELO DE QUESTIONÁRIO APLICADO
ENQUETE
Conhece algo sobre coleta seletiva e porque dela acontecer? Comente.
Já se interessou sobre descarte, destinação e reciclagem de materiais sólidos?
Comente.
Já viu esse assunto no Ensino Fundamental ou Médio?
Os professores da formação de docentes já trabalharam esse tema com vocês?
Como?
Você tem curiosidade ou interesse sobre o assunto reciclagem? Qual e por quê?
ANEXO III - RESULTADO DA TABULAÇÃO DA ENQUETE
TABELA 1: CONHECIMENTO SOBRE COLETA SELETIVA
ENTREVISTADOS %SIM 19 90,48NÃO 2 9,52
GRÁFICO 1: CONHECIMENTO SOBRE COLETA SELETIVA
TABELA 2: ASSOCIAÇAO DE TERMOS AO TEMA COLETA SELETIVA
TERMOS ASSOCIADOS ENTREVISTADOSSeparação do lixo doméstico 3
Relato de coleta de lixo nos bairros 5Princípios de Reciclagem do lixo 11
Nenhuma associação 2
TABELA 3: DEMONSTRAÇAO DE INTERESSE PELO DESCARTE
ENTREVISTADOS %SIM 8 38,10NÃO 12 57,14
NÃO RESPONDEU 1 4,76
GRÁFICO 2: INTERESSE PELO DESCARTE
TABELA 4: COLETA SELETIVA NO ENSINO FUNDAMENTAL OU ENSINO MÉDIO
ENTREVISTADOS %SIM 20 95,24NÃO 1 4,76
GRÁFICO 3: COLETA SELETIVA NO ENSINO FUNDAMENTAL OU
ENSINO MÉDIO
TABELA 5: SOBRE SE O TEMA COLETA SELETIVA FOI TRABALHADO NO ENSINO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES
ENTREVISTADOS %SIM 9 42,86NÃO 12 57,14
GRÁFICO 4: SOBRE SE O TEMA COLETA SELETIVA FOI TRABALHADO NO ENSINO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES
TABELA 6: INTERESSE SOBRE O ASSUNTO RECICLAGEM
ENTREVISTADOS %SIM 18 85,71NÃO 3 14,29
top related