os aspectos expressivos gerais na evoluÇÃo do grafismo na bateria grÁfica hpt-famÍlia-livre

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OS ASPECTOS EXPRESSIVOS GERAIS NA EVOLUÇÃO DO GRAFISMO NA BATERIA GRÁFICA HPT-FAMÍLIA-LIVRE

CASA ARVORE FIG. HUMANA

SEXO OPOSTO

FAMILIA DESENHO LIVRE

Expressão Comportamental (1.1 ao 1.4)

Tempo (1.5)

Posição folha (1.6)

Tamanho (2.2)

Pressão (2.3)

Qualidade (2.5)

CASA ARVORE FIG. HUMANA

SEXO OPOSTO

FAMILIA DESENHO LIVRE

Correção e Retoque

Sombreamento e borradura (2.7)

Localização (2.8)

Margens (2.9)

Simetria (2.11)

Movimento (2.13)

CASA ARVORE

FIG. HUMANA

SEXO OPOSTO

FAMILIA DESENHO LIVRE

Detalhes (2.14)

Análise sequencial (2.15)

Transparência (2.16)

1. Expressão comportamental: aspectos comportamentais e adaptativos. (Buck, 2003;Retondo,2000;e adaptações).

1.1 - Atitudes de acolhimento do trabalho:

1.1.1 - Aceita com pronta disponibilidade. 1.1.2 - Aceita com critica ao trabalho. 1.1.3 - Aceita com curiosidade sobre o trabalho. 1.1.4 - Rejeita, negando-se a desenhar, necessitando de

incentivo por parte do aplicador: indica autocrítica. 1.1.5 - Rejeita totalmente: indica autocrítica acentuada. 1.1.6 - Fica indiferente, fazendo sem motivação,

normalmente muito rápido para ficar livre do trabalho. 1.1.7 - Faz o trabalho incompleto (omissão de partes).

1.2 - Comentários espontâneos enquanto desenha: fala do sujeito enquanto desenha:

1.2.1 - Faz comentários moderados sobre o que desenha.

1.2.2 - Faz comentários excessivos sobre o que desenha. 1.2.3 - Faz comentários ausentes sobre o que desenha,

quase lacônico. 1.2.4 - Faz comentários sem conexão com o que está

desenhando. 1.2.5 - Faz comentários depreciativos sobre seu próprio

desenho de forma geral. 1.2.6 - Faz comentários depreciativos durante desenho

do sexo oposto.

1.3 - Comentários durante o inquérito:

1.3.1 - Só responde o que é perguntado. 1.3.2 - Acrescenta comentários espontâneos. 1.3.3 - Crítica as perguntas. 1.3.4 - Reclama que já está cansado de

responder às perguntas.

1.4 - Reações corporais enquanto desenha.

1.4.1 - Faz careta1.4.2 - Permanece em silêncio. 1.4.3 - Balança partes do corpo1.4.4 - Fica escondendo do aplicador o que está

fazendo. 1.4.5. Levanta da cadeira. 1.4.6. Sai da mesa de aplicação.1.4.7. Outros

1.5 - Tempo – Duração 1.5.1 - Tempo Total Adequado: entre 2 e 30 minutos para

três desenhos 1.5.2 - Tempo Total Longo: maior que 30 minutos nos três

primeiros desenhos. Pode indicar a relutância em produzir algo por causa do significado emocional do símbolo envolvido, que é intenso.

1.5.3 - Tempo Total Curto: menor que 2 minutos, para os três primeiros desenhos. O indivíduo quer realizara tarefa para ficar livre. Pode ocorrer em função da má estimulação que teve para o teste ou para reduzir sua ansiedade.

 

1.5.4 - Tempo de Latência Longo: o potencial para psicopatologia está presente se demorar mais que 30 segundos para começar a desenhar. Sugere conflito que já pode ser observado desde o inquérito.

1.5.5- Tempo de Latência Esperado: de 1 a 29 segundos.

1.5.6 - Pausa: se o indivíduo fizer uma pausa maior que 5 segundos em cada desenho, é fortemente sugerido um conflito.

 

1.6. Posição da folha enquanto desenhada:

1.6.1. Esperada 1.6.2. Invertida 1.6.3. Diagonal 1.6.4. Põe a folha em uma posição e

desenha na outra.

2. Expressão gráfica: aspectos estruturais e estilísticos.

Constitui- se das qualidades propriamente gráficas: estilo, organização e economia do desenho. São qualidades que correspondem a uma de expressão motora. Compreende o nível de forma; tamanho ou dimensão do desenho; tipo,qualidade e pressão da linha; localização e posição do desenho na folha; perspectiva do desenho; margens da página; seqüência da produção do conjunto dos desenhos; detalhes; movimento; simetria; estereotipia; sombreamento e borradura; correção, retoque e uso da borracha; e transparência.

Segundo Van Kolck, o tamanho” exprime a relação dinâmica entre o sujeito e seu ambiente; como o indivíduo está reagindo às pressões do ambiente, ou com sentimentos de inadequação e inferioridade em um extremo, ou com fantasias compensatórias de supervalorização, em outro” (p.10). Para Hammer, “oferece pistas a respeito da auto-estima realista do sujeito, sua auto-expansividade característica ou sua fantasia de auto-inflação” (p.46).

2.1.1 - Muito grande, ocupando todo ou quase todo o espaço disponível ou ultrapassando o limite da folha

2.1.2 - Grande : de 2/3 a ½ da folha. 2.1.3 - Médio: entre 1/3 e 1/16 da folha 2.1.4 - Pequeno: abaixo de 1/16 a 1/64 da folha 2.1.5 - Muito pequeno ou minúsculo: de 1/64 a 1/128

da folha 2.1.6 - Exagero de partes em relação ao todo 2.1.7 - Diminuição de partes em relação ao todo 2.1.8 - Negligência ou omissão de partes menos

importantes 2.1.9 - Mudança de símbolos para partes

significativas

A pressão do lápis no papel é uma indicação do nível de energia do sujeito.

2.2.1- Pressão excessivamente forte 2.2.2 – Pressão forte 2.2.3 – Pressão forte contornando a

maior parte do desenho, enquanto as linhas internas são mais fracas

2.2.4 – Pressão forte na linha de solo ou as linhas mais do altas do desenho

2.2.5 – Linhas que se tornam suaves a medida que o desenho progride

2.2.6 – Pressão suave 2.2.7 – Pressão suave usada somente em

certos detalhes 2.2.8 – Pressão extremamente suave 2.2.9 – Variação na pressão

Aborda a predominância que existe no desenho de linhas retas ou curvas. Segundo Aslchuler e Hattwick ( 1951 citado em Kolk,1981), crianças pré-escolares que usam linhas curvas tendem a ser mais dependentes e emocionai enquanto que as que usam linhas retas são mais seguras e auto- afirmativas.

2.3.1 – Predominância de linha reta 2.3.2 – Predominância de linha curva

Tanto o tipo quanto a qualidade da linha são determinados por fatores fisiológicos, operando inconscientemente. Portanto, são pouco afetados por fatores circunstanciais ou pelo controle consciente. Contudo dois fatores devem ser observados na verificação da qualidade do traçado: 1) geralmente o desenvolvimento da técnica do desenho leva à utilização do traçado de avanço e recuos; 2) crianças, de maneira geral, apresentam com mais freqüência o traçado contínuo e com pressão forte. Sendo assim, uma interpretação da qualidade do grafismo deve levar em conta tanto o treinamento na técnica quanto a idade do autor dos desenhos.

2.4.1 – Contínua 2.4.2 – Extremamente contínua ou longa 2.4.3 – Descontínua 2.4.4 – Curta 2.4.5 – Denteada, com ângulos ou pontiaguda 2.4.6 – Trêmula 2.4.7 – Reforçada 2.4.8 – Avanços e Recuos 2.4.9 – Peluda 2.4.10 – Interrompido 2.4.11 – Pontilhado

A) Quanto à freqüência com que aparecem as correções e retoques podem ser classificadas da seguinte forma:

2.5.1 – Numerosos: acima de 4 vezes 2.5.2 – Raros ou não excessivos: de 1 a

2 vezes 2.5.3 – Ausentes

B) Quanto ao aspecto, as correções e retoques classificam-se em:

2.5.4 – Rasuras feitas através de raspado com o lápis ou com os dedos.

2.5.5 – Superposição de traços 2.5.6 – Desenho começado e abandonado antes de

ser completado, sendo recomeçado em outro lugar da página, sem se apagar o desenho abandonado.

2.5.7 – Além de abandonar o desenho sem completa-lo e sem apaga-lo, faz-se um X ou uma cruz em cima do desenho iniciado, começando-se outro lugar.

2.5.8 – Feitos com borracha: apagar e redesenhar persistentemente qualquer parte do desenho sugere, fortemente, conflito em relação ao detalhe ou ao que ele representa para o indivíduo. Além disso, é também um comportamento indicativo de autocrítica e pode ser apresentado de diferentes formas:

2.5.8.1 – O sujeito pode apagar uma parte do desenho sem tentar redesenhar, possivelmente em função do forte conflito que lhe causa o detalhe apagado, podendo ser feito uma vez, mas não duas.

2.5.8.2 – Pode ainda, apagar e redesenhar o detalhe. Nesse caso, se o novo desenho resultar em melhora é um sinal favorável. Entretanto, se a tentativa de correção representar meticulosidade exagerada, tentativa inútil de obter perfeição ou se resultar numa deterioração da qualidade da forma do desenho, pode ser indício de patologia. Esse último caso implica em uma reação emocional extremamente forte em relação ao objeto desenhado, a seu significado simbólico ou à presença de deterioração orgânica, ou a ambos.

2.6.1 – Sombreamentos suaves 2.6.2 – Sombreamento ou borradura

forte 2.6.3 – Sombreamento com efeitos

artístico, estruturados e estilizados

O espaço constitui a abrangência na qual se fundem e estruturam os aspectos motor, afetivo e intelectual da personalidade. Nele se fundem o intelectual e o ontogênico com o coletivo e o filogenético (Minicucci, 1991). Um planejamento das relações espaciais indica a capacidade do indivíduo para compreender a reagir com sucesso a aspectos mais complexos, mais exigentes da vida Buck,2003).

A folha de papel simboliza o ambiente e a localização do desenho revela a adaptação do sujeito ao meio, como ele o manipula, assim como, a maneira de estar no mundo e suas atitudes diante dos diversos aspectos da vida.

2.7.1 – 1° quadrante (canto superior direito) 2.7.2 – 2° quadrante (canto inferior direito) 2.7.3 – 3° quadrante (canto inferior

esquerdo) 2.7.4 – 4° quadrante (canto superior

esquerdo) 2.7.5 – Metade superior ( faixa abrangendo

parte do 4° e 1° quadrantes)

2.7.6 – Metade inferior ( faixa compreendendo parte 2° e 3° quadrantes)

2.7.7 – Metade direita (faixa compreendendo parte 1° e 2° quadrantes)

2.7.8 – Metade esquerda ( parte do 3° e 4° quadrantes)

2.7.9 – Centro ou área média ( área em torno da intersecção das retas que demarcam os quadrantes)

2.7.10 - Desenho ocupado toda a página

2.8.1 – Desenho preso à margem inferior 2.8.2 – Desenho preso à margem superior 2.8.3 – Desenho preso à margem esquerda

ou direita 2.8.4 – Desenho cortado na margem inferior 2.8.5 – Desenho cortado na margem

esquerda 2.8.6 – Desenho cortado na margem direita 2.8.7 – Desenho dependurado na margem

do papel ou cortado na parte superior

Trata – se da apresentação do desenho de forma proporcionalmente equilibrada em relação ao que ele apresenta dos dois lados do sei eixo central.

2.9.1 - Simetria distorcida ou ausente 2.9.2 – Simetria natural ou moderada 2.9.3 – Simetria excessiva ou bilateral 2.9.4 – Simetria com ênfase na linha

média

2.10.1 – Ausência de movimentos. 2.10.2 – Movimento presente 2.10.3 – Movimento presente em

grande quantidade 2.10.4 – Extrema rigidez 2.10.5 – Movimento na casa 2.10.6 – Movimento no desenho da

árvore 2.10.7 – movimento da figura humana

2.10.8 – Movimento com prazer. 2.10.9 - Movimento com desprazer. 2.10.10 – Movimento com violência. 2.10.11 – Movimento de queda. 2.10.12 - Movimento de elementos da

natureza. 2.10.13 – Movimento de objetos

inanimados.

2.11.1 – Presença de detalhes essenciais 2.11.2 – Ausência ou uso mínimo de detalhes

essenciais 2.11.3 – Uso excessivo de detalhes essenciais 2.11.4 – Ausência ou uso limitado de

detalhes não essenciais 2.11.5 – Uso excessivo de detalhes não

essenciais 2.11.6 – Uso limitado de detalhes irrelevantes

2.11.7 – Uso excessivo de detalhes irrelevantes

2.11.8 – Detalhes “bizarros”

Oferece pistas a respeito da quantidade de energia e disposição do avaliando, bem como sobre como a energia é controlada.

2.12.1 – Desenvolvimento normal 2.12.2 – Decréscimo psicomotor 2.12.3 - Aumento psicomotor

Simboliza o juízo crítico. Em adultos implicam numa falha da percepção e da crítica frente à realidade, indicando presença de desorganização da personalidade ou uma ruptura com o meio.

2.13.1 – Delineamento de partes do corpo através da roupa

2.13.2 – Desenho de órgãos internos

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