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Spiritual

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Madre IpólitaMadre Ipólita

Congregação Pequenas Filhas de São José

Pela graça de Deus e para alegria de

meus pais Luiz e Rosa vim ao mundo

no dia 09 de maio de 1864 na pequena cidadezinha de

Ronco – Verona – Itália. Dois dias depois recebi a

graça do Batismo passando a pertencer à família de

Deus.

Passei minha infância serena tranqüila em Ronco ao

lado de meus pais e minha irmã Elisa. As famílias de Ronco passavam muitas dificuldades, viviam na

pobreza extrema explorados pelos latifundiários, donos

das terras. Meu pai era pedreiro e conseguia

sustentar a nossa família com seu trabalho.

Aos 11 anos recebi o sacramento da Crisma, sendo educada desde pequena na fé cristã que me tornou sensível

as coisas de Deus e o amor pelos pobres.

Em minha família aprendi a amar Jesus na Eucaristia,

olhar o seu Sagrado Coração e ter uma terna devoção á sua

Mãe.

 

Eu tinha treze anos quando chegou ao meu povoado o Padre José Baldo em 1877.

Ele não era esperado em Ronco, pois poderosos

anticlericais de Ronco já sabiam da sua fama de

homem dedicado ao serviço de Deus e aos pobres. Eles

não queriam ser incomodados.

Padre Baldo era uma homem apaixonado por Deus e pelo povo, e seu entusiasmo, dedicação e serviço aos mais pobres

me cativava cada dia mais.

Eu estava muito empenhada e comprometida com os

trabalhos de assistência aos pobres da paróquia promovidos pelo

Padre Baldo. Aos dezesseis anos senti que algo estava amadurecendo

dentro de mim, o desejo de me doar totalmente ao Senhor

estava aquecendo meu coração.

 

Na suas inúmeras iniciativas para socorrer

os pobres em suas necessidades Padre

Baldo funda em 1882 a Piedosa União das

Ancilas de Santa Maria do Socorro para atender

os enfermos.

Eu tinha então meus 18 anos e meu coração estava voltado

para os pobres. Fui a primeira integrante dessa iniciativa

juntamente com outras amigas. Prestávamos

assistência domiciliar aos doentes e idosos de Ronco e

redondeza. Oferecia-lhes nossos cuidados, nossa atenção, nossa palavra

amiga.

Com as orientações de Padre Baldo

compreendia e tentava viver o que Jesus fala no

Evangelho “Tudo que fizestes a um menor dos meus irmãos foi a mim

que o fizeram.” Mt. 25, 40.

O amor a Jesus me impelia cada vez mais a amar

aqueles que Ele escolheu, os pobres.

Reconhecia que Cristo estava presente em cada

irmão que sofria e era feliz pela oportunidade de poder

servi-Lo.  

Quando Jesus no Evangelho de João disse ao discípulos que

queriam segui-Lo “Vinde e vede” Ele

tinha toda razão. Foi percorrendo casa por casa de

Ronco que pude perceber ainda mais o Cristo na extrema

pobreza da minha pequena cidade.

Minha vocação nasceu, cresceu e foi cultivada no

calor e fé ardente e do meu povoado e sob a orientação de pastor tão dedicado que

era o Padre Baldo que nos

impulsionava a dar tudo de nós a Deus.

“Não é todo de Deus quem procura algo que não é

Deus”

Com Dom Baldo descobri a beleza da consagração

religiosa. Ele nos dizia:

“Filhinhas entre todas as grandezas do mundo nada é

tão grande como a vossa vocação a serdes as esposas

de Jesus”. No dia da minha

consagração confirmei o meu propósito de viver só para Ele. “Senhor , eis-me

aqui para ser tua para sempre e por toda a

eternidade”

Socorrer, assistir, consolar, cuidar providenciar se tornou

a minha missão o meu serviço. Os pobres de Ronco

ocuparam meu coração. Percorrendo as ruas de Ronco

carregava sob o manto do meu vestido preto, um pedaço

de pão para saciar a quem encontrasse com fome pelo

caminho.

Na minha missão coube também a tarefa de conduzir a família

quando o nosso pai Padre Baldo foi ao encontro de Deus.

Sempre recomendei as irmãs que Deus deveria

estar sempre em primeiro lugar.

“Vivamos continuamente na presença de Deus.”

Apresentei para vocês um pouco de

minha história, minha vocação e

minha missão e te convido a pensar também na sua

missão de cristão.

Cristo continua a nos dizer:

Eu estava com fome, e vocês me deram de comer; eu

estava com sede, e me deram de beber; eu era estrangeiro, e me receberam em sua casa;

eu estava sem roupa, e me vestiram; eu estava doente, e cuidaram de mim; eu estava na prisão, e vocês foram me

visitar’.Mt. 25, 35-36

Texto: Ir Ana Vilma PFSJFormatação do Slides: Ir Franca PFSJImagens: Web

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