orgulho, nosso maior inimigo. orgulho é o sentimento de superioridade pessoal, um subproduto do...

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ORGULHO,nosso maior inimigo

Orgulho é o sentimento de superioridade pessoal, um “subproduto” do instinto de conservação, que faz o Espírito permanecer fechado em si mesmo.

Nesse sentimento, não existe a necessidade da humildade. A vibração imantada em todo o Espírito impede a percepção do outro.

O orgulhoso não percebe os enganos e nem compreende o valor da aproximação alheia. Não percebe o valor da troca e jamais permite ajuda.

O orgulho exerce forte tamponamento das vibrações, formando barreiras em torno dos principais pontos da consciência. Para o orgulhoso, sua “superioridade” não permite que o conhecimento adquirido atue nos escaninhos da renovação mental.

CARACTERÍSTICAS DO ORGULHOSO

• Sente-se forte e, ao mesmo tempo, tem medo;

• Sente-se grande e teme a queda;

• Sente-se inteligente e não raciocina suas atitudes;

• Considera-se sábio e conhecedor da Verdade.

Expressões do OrgulhoO reflexo do orgulho é um “outro eu”, uma “segunda natureza” enraizada nas profundezas da subconsciência capaz de fazer-nos sentir e pensar em coisas que não correspondem ao que verdadeiramente desejamos e sentimos.

PersonalismoExpressão mais perceptível e concreta do orgulho. É a excessiva e “incontrolável” valorização conferida a nós mesmos, levando-nos a supor termos direitos e qualidades maiores do que aquelas as quais realmente possuímos.

MelindreÉ o estado afetivo doentio de fragilidade, que dilata a proporção e a natureza das agressões que sofremos do meio. Pequenas atitudes ou delicadas situações são motivos suficientes para que o melindroso se agaste, fechando-se em corrosivo sistema de mágoa e decepção com os fatos e pessoas que lhe incomodaram ou contrariaram.

PretensãoÉ o orgulho nas aspirações. Aprendamos a contentar com a alegria de trabalhar, sem expectativas pessoais.

PresunçãoÉ o orgulho no saber. Tomemos por divisa que toda opinião deve ser escutada com o desejo de aprender e que a postura de aprendiz nas situações foge do estado doentio da auto-suficiência.

PreconceitoÉ o orgulho nas concepções. Habituemos a manter análises imparciais e flexíveis. Os preconceitos são as raízes de nossa infelicidade e sofrimento neurótico.

IndiferençaÉ o orgulho na sensibilidade. Adotemos a aceitação e respeito em todas as ocasiões de êxitos e insucessos alheios. O oposto da

indiferença é a alteridade para com os diferentes e os reveses indesejados da vida.

Desprezo

É o orgulho no entendimento. Acostumemos a pensar que para Deus tudo tem valor, mesmo que por agora não o compreendamos.

VaidadeÉ o orgulho do que se imagina ser. Procuremos conhecer a nós mesmos e ter coragem para aceitarmo-nos tais quais somos, fazendo o melhor que pudermos na melhoria pessoal.

InvejaÉ o orgulho perante as vitórias alheias. Admitamos que temos esse sentimento e o enfrentemos com dignidade e humildade de modo a transformá-lo gradual e serenamente sem martirizar-nos.

Falsa Modéstia

É o orgulho da “humildade artificial”. Esforcemos pela simplicidade que vem da alma sem querer impressionar.

PrepotênciaÉ o orgulho de poder. Aprendamos o poder interior conosco mesmo, transformando a prepotência em autoridade legítima, não fantasiosa.

Dissimulação

É o orgulho nas aparências. Esforcemos por ser quem somos, sem receios, amando-nos como somos.

REFLETINDOREFLETINDOO Espírito Miramez questiona:

“Podemos fazer essa pergunta sem que tenhamos medo de estar equivocados, pois a humanidade, no ponto em que se encontra, não tem motivos para tal.”

Orgulhar-se de quê?

REFLETINDOREFLETINDOQual nossa maior

conquista no campo dos sentimentos?

REFLETINDOREFLETINDOQue postura inicial o aprendiz deveria exercitar em si para

começar a superar os automatismos milenares

provocados pelo orgulho e suas expressões?

REFLETINDOREFLETINDO

Quais as DUAS mais fortes expressões do

orgulho em mim?

REFLETINDOREFLETINDOO que venho fazendo para amenizar essas

expressões na intimidade e nos hábitos

diários?

BIBLIOGRAFIA BÁSICA(utilizada nesta apresentação)

• MIRAMEZ (Espírito); ANTUNES, Sissi. A Força do Pensamento. Belo Horizonte: Fonte Viva, 2005.

• KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 311. ed. Araras: IDE, 2005.

• KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 67. ed. Araras: IDE, 1991.

• HAMMED (Espírito); NETO, Francisco do Espírito Santo. A Imensidão dos Sentidos: um estudo psicológico da sensibilidade humana. 6. ed. Catanduva: Boa Nova, 2000.

• HAMMED (Espírito); NETO, Francisco do Espírito Santo. Renovando Atitudes. 16. ed. Catanduva: Boa Nova, 2003.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA(utilizada nesta apresentação)

• DUFAUX, Ermance (Espírito); OLIVEIRA, Wanderley S. de. Mereça Ser Feliz: superando as ilusões do orgulho. 5. ed. Belo Horizonte: INEDE, 2004.

• DUFAUX, Ermance (Espírito); OLIVEIRA, Wanderley S. de. Reforma Íntima Sem Martírio. 4. ed. Belo Horizonte: INEDE, 2004.

• Espíritos Diversos; OLIVEIRA, Wanderley S. de; OLIVEIRA, Maria José C. S. de. Seara Bendita. 2. ed. Belo Horizonte: INEDE, 2003.

• DUFAUX, Ermance (Espírito); PEREIRA, Cícero (Espírito); OLIVEIRA, Wanderley S. de. Unidos pelo Amor: ética e cidadania à luz dos fundamentos espíritas. 2. ed. Belo Horizonte: INEDE, 2004.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA(utilizada nesta apresentação)

• AMUI, Alzira Bessa França; VARANDA, Luciano Sivieri. Sentimento: a força do Espírito. Sacramento: Esperança e Caridade, 2004.

• AMUI, Alzira Bessa França; VARANDA, Luciano Sivieri. XXVI Encontro de Evangelização de Espíritos: a Moralidade Cristã em Debate. Sacramento: Esperança e Caridade, 2002.

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