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Módulo 10 – Operações de Crédito e Dívida Pública CH: 04 h
Conteúdo:
1. Conteúdo: 1.Conceito de dívida consolidada. 2. Limites (Resolução40/2001) e recondução aos limites. 3. Conceito de operação decrédito. 4. Limites (Resolução 43/2001), processo de autorização erecondução aos limites. 4. Antecipação de Receita Orçamentária -ARO. 5. Garantias e Contragarantias. 6. Vedações. 7. Regra de Ouro.8. Preenchimento dos Anexos II, III e IV do RGF e do Anexo XI doRREO.
Programa do Módulo
Dívida X Endividamento
Existe diferença entre DÍVIDA e
ENDIVIDAMENTO?
- Estoque, saldo;
- O quanto se deve.
- Fluxo;
- O quanto a dívida aumentou.
Endividamento
Dívida X Endividamento
Dívida
250.000,0030.000,00
Total das parcelas por anoTotal da Dívida
Dívida X Endividamento
Ano 2011
Saldo Devedor Total das Parcelas
200.000,00
50.000,00
2012 2013 2014
20.000,00
10.000,00
20.000,00
10.000,00
20.000,00
10.000,00
Valor da Operação
15.000,00 7.000,00 7.000,00 7.000,00
20.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00
35.000,00 12.000,00
Valor total das
parcelas assumidas
Endividamento
do período
Dívida X Endividamento
Total das Parcelas
2013 2014 2015
Ano 2012
255.000,00 35.000,00
Total do endividamentoTotal da dívida
Dívida X Endividamento
Ano 2012
200.000,00 50.000,00
15.000,00 20.000,00
20.000,00 10.000,00
Saldo anterior
Parcelas pagas
Saldo atual 180.000,00 40.000,00
Objetivo do Demonstrativo das Operações de Crédito
EVIDENCIAR todas OPERAÇÕES DE CRÉDITO realizadas pelo ente ao longo do exercício.
Verificar o CUMPRIMENTO do LIMITE estabelecido pelo Senado Federal.
Conceito Operação de Crédito
Compromisso financeiro assumido em razão de:
abertura de crédito
emissão e aceite de título
aquisição financiada de bens
recebimento antecipado de valores da venda de bens e serviços
arrendamento mercantil
operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros.
assunção
reconhecimento
confissão de dívidas
Operações equiparadas
mútuo
Não se Equipara a Operações de Crédito
I - A assunção de obrigação entre pessoas jurídicas integrantesdo mesmo Estado, Distrito Federal ou Município;
II - Os parcelamentos de débitos preexistentes junto ainstituições não-financeiras, desde que não impliquemelevação do montante da dívida consolidada líquida.
Legislação: RSF nº 43/2001, art. 3º, § 2º
Fundamentos Legais - LRF
Obrigatoriedade Legal - RGF
Art. 55. O relatório conterá:
I - comparativo com os limites de (...), dos seguintes montantes:
b) dívidas consolidada e mobiliária;
d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita;
PeriodicidadeAté 30 (trinta dias) após o encerramentode cada quadrimestre / semestre.
Responsabilidade de Publicação
Poder Executivo
Principais Características de uma Operação de Crédito
Diferimento no tempo = Recebimento de Recursos financeiros,bens, ou prestação de serviços
Impactos: - incorporação de uma dívida a ser quitada emmomento futuro.
Existência de risco de não adimplemento de obrigações =Cobrança de juros explícitos ou implícitos, deságio e demaisencargos financeiros
Impactos : - redução do Patrimônio Líquido do ente =aumento do valor original da dívida.
Reconhecimento de um passivo = Aumento do endividamento
Impactos : - montante da dívida pública - capacidade de endividamento do ente1
2
3
Demonstrativo das Operações de Crédito
Informações Evidenciadas
Operações de Crédito
Sujeitas ao Limite
Não Sujeitas ao Limite
Operações Vedadas
Antecipação da Receita Orçamentária - ARO
Operações de Crédito X Regra de Ouro
Demonstrativo deOperações de Crédito
Demonstrativo das Receitas de Operações de Crédito e
Despesas de Capital (“Regra de Ouro”)
Registra todas as operações com ou sem ingressos financeiros(inclusive ARO vencida)
Registra todas as operações com ingressos financeiros
que constem no orçamento(inclusive ARO vencida)
Informações Evidenciadas
Operações de Crédito X Regra de Ouro
Demonstrativo deOperações de Crédito
Registra todas as operações com ou sem ingressos
financeiros(inclusive ARO Vencida)
Informações Evidenciadas
Regra Geral
Exceções
Demonstrativo de Operações de Crédito
Registro das Informações
Regra Geral
Exceções
Valor liberado da operação no exercício financeirode referência.
Valor previsto no contrato ou em outroinstrumento equivalente.Exemplos: assunção, o reconhecimento ou aconfissão de dívida.
Registro pelo saldo devedor existente paraverificação do cumprimento do limite, no casoespecífico de ARO.
Registro das Informações
Regra Geral
Exceções
Valor liberado da operação no exercício financeirode referência.
Valor previsto no contrato ou em outroinstrumento equivalente.Exemplos: assunção, o reconhecimento ou aconfissão de dívida.
Registro pelo saldo devedor existente paraverificação do cumprimento do limite, no casoespecífico de ARO.
Demonstrativo de Operações de Crédito
A assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operaçãoassemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços,mediante emissão, aceite ou aval de títulos de crédito, não seaplicando esta vedação a empresas estatais dependentes;
Equiparam-se a Operações de Crédito e estão VEDADAS:
LRF, Art. 37
Captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo oucontribuição cujo fato gerador não tenha ocorrido;
O recebimento antecipado de valores de empresa em que o PoderPúblico detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital socialcom direito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislação;
A assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, comfornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços.
Outras Vedações
Resolução SF nº 43/2001, Art. 15 (Regra de Final do Mandato)
É vedada a contratação de operações de crédito nos 120 diasanteriores ao final do mandato do Chefe do Poder Executivo.
Exceção:
a) Refinanciamento da dívida mobiliária
b) Operações de crédito autorizadas pelo SF ou MF, até 120dias antes do final do mandato do Chefe do PoderExecutivo
c) Operações de crédito destinadas ao financiamento deinfraestrutura para a realização da Copa do Mundo FIFA2014 e dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016,autorizados pelo CMN
Outras Vedações
LRF Art. 35
É vedada a concessão de qualquer novo crédito de um ente em
favor de outro, ainda que para refinanciamento ou postergação
de dívida contraída anteriormente.
LRF Art. 36
É proibida a operação de crédito entre uma instituição
financeira estatal e o ente da Federação que a controle.
Outras Vedações
Resolução nº 43, de 2001, do Senado Federal, art. 5º, V
Concessão de qualquer subsídio ou isenção, redução da base de
cálculo, concessão de crédito presumido, incentivos, anistias,
remissão, reduções de alíquotas e quaisquer outros benefícios
tributários, fiscais ou financeiros, não autorizados na forma de lei
específica que regule exclusivamente as matérias retro enumeradas
ou o correspondente tributo ou contribuição.
Outras Vedações
Resolução nº 43, de 2001, do Senado Federal, art. 5º, IV
Realizar operação de crédito que
represente violação dos acordos de
refinanciamento firmados com a União;
Outras Vedações
Resolução nº 43, de 2001, do Senado Federal, art. 5º, VI
Em relação aos créditos decorrentes do direito dos Estados, dos Municípios e do Distrito
Federal, de participação governamental obrigatória, nas modalidades de royalties,
participações especiais e compensações financeiras, no resultado da exploração de
petróleo e gás natural, de recursos hídricos para fins de energia elétrica e de outros
recursos minerais no respectivo território, plataforma continental ou zona econômica
exclusiva:
Ceder direitos relativos a período posterior ao do mandato do chefe do Poder Executivo,
exceto para capitalização de Fundos de Previdência ou para amortização extraordinária
de dívidas com a União;
Dar em garantia ou captar recursos a título de adiantamento ou antecipação, cujas
obrigações contratuais respectivas ultrapassem o mandato do chefe do Poder Executivo.
Outras Vedações
Resolução nº 43, de 2001, do Senado Federal, art. 5º, § 1º
Constatando-se infração às vedações impostas pelo Senado
Federal, e enquanto não promovido o cancelamento ou
amortização total do débito, as dívidas serão consideradas
vencidas para efeito de apuração de limites e a entidade
mutuária ficará impedida de realizar operações de crédito.
Pleito Operação de Crédito(Caixa)
Valor : 1.000,00
STN
Limites e
Condições
Liberação Demonstrativo
Parcelamento do INSS
Valor : 500,00STN
Isento Legislação Especifica
Valor do
Contrato
Demonstrativo
Pleito Operação de Crédito
(Banco do Brasil)Valor : 2.000,00
STN
Limites e
Condições
Liberação Demonstrativo
Impacto em Novo Pleito
Valor de Registro
Verificação da STN
Valor : 1.000,00
Valor : 500,00
Análise para liberação levará em consideração o 1º pleito e
a 2º Operação
1º
2º
3ºValor : 2.000,00
Valor Total das operações para verificação do Limite R$:
3.500,00
Exemplos de Impacto das Operações de Crédito
A LRF regulamenta regra já prevista na CF:
É aplicável aos montantes do exercício;
É aplicável ao orçamento e à execução financeira;
Descumprimento da regra: cancelamento da operação,
amortização ou constituição de reserva (sanções do art. 23, §
3º.).
Regra de Ouro (CF Art. 167, III e LRF, art. 32, § 3°)
É vedada a realização de operações de crédito que excedam o
montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas
mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade
precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.
IMPORTANTE: A regra de ouro, por força constitucional, diz respeito apenas a
operações de crédito que envolvem o ingresso de receitas orçamentárias.
Regra de Ouro (CF Art. 167, III e LRF, art. 32, § 3°)
Objetivo
Evitar que sejam realizadosempréstimos para financiar despesascorrentes como pagamento defuncionários, despesas administrativase, principalmente, juros;
VerificaçãoO descumprimento da regra só éverificado ao final do exercíciofinanceiro.
Abrangência
Não proíbe que seja realizada operaçãode crédito para financiar despesascorrentes: A vedação se refere amontantes totais em um exercício e nãoa cada operação realizada
Operação de crédito que se destina a atender insuficiência de caixa
durante o exercício financeiro.
Entre 10/01 e 10/12 de cada ano;
Abertura de crédito junto à instituição financeira vencedora, em
processo competitivo eletrônico;
Não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a
taxa de juros da operação;
Vedada enquanto existir outra ARO em aberto; e
Vedada no último ano de mandato do Chefe do Poder Executivo.
Antecipação de Receitas Orçamentárias (ARO)
LRF, Art. 38:
INTERNAS
COPEM/STN/MF aprecia:
Indefere ou
Analisa
COPEM/STN/MF aprecia:Indefere ou
Encaminha parecer conclusivo ao SF
SENADO FEDERAL:Indefere ou
Autoriza
RSF 43/01 Art. 21 RSF 43/01 Art. 28, I e II
Contratação de Operações de Crédito
EXTERNAS
LRF, Art. 32 e 33;
Resolução SF n° 43/01, Cap. IV;
Portaria STN nº 396/09 e alterações;
Manual para Instrução de Pleitos – MIP (STN).
Coordenação-Geral de Operações de Crédito de Estados e Municípios
(COPEM/STN/MF)
e-mail: mip.stn@fazenda.gov.br
Contratação de Operações de Crédito
Regulamentação:
Contato:
Garantias e Contragarantias
Condições para Concessão (RSF 43/2001)
Oferecimento de contragarantia;
A contragarantia poderá consistir na vinculação de receitas tributárias
diretamente arrecadadas e provenientes de transferências constitucionais;
Comprovação de adimplemento e prestação de contas de recursos
anteriormente recebidos;
No caso de operação de crédito junto a organismo financeiro internacional,
devem ser atendidas, também, as exigências legais para o recebimento de
transferências voluntárias.
Garantias e Contragarantias
Vedações (RSF 43/2001)
É vedado às entidades da administração indireta conceder
garantias, exceto quando a concessão for feita por:
1. empresa controlada a sua subsidiária ou controlada;
2. instituição financeira a empresa nacional, nos termos da lei
Elevação do Limite de Garantia (Estados, DF e Municípios)
O limite poderá ser elevado de 22% para 32% da Receita
Corrente Líquida, desde que o garantidor:
a) não tenha sido chamado a honrar, nos últimos 24 meses, a
contar do mês da análise, quaisquer garantias
anteriormente prestadas;
b) esteja cumprindo o limite da dívida consolidada líquida;
c) esteja cumprindo os limites de despesa com pessoal;
d) esteja cumprindo o Programa de Ajuste Fiscal acordado
com a União.
Conceitos de Dívida Pública
Dívida consolidada é a mesma coisa de Dívida Fundada?
Dívida Fundada Lei 4320/64
Contabilidade Orçamentária
Dívida Consolidada Lei 101/2000
Intertemporal - Visão Fiscal
Dívida Consolidada - Intertemporal
LRF/2000: classificação de dívida feita para fins de um
controle específico de endividamento estatal.
› Uma vez enquadrada no conceito de Dívida Consolidada, determinada dívidaassumida pelo ente da Federação não perderá essa característica com osimples decurso do tempo.
› O único estágio da execução orçamentária das despesas públicas relacionadasaos serviços da dívida que tem alguma influência sobre o nível deendividamento do governo é o pagamento.
Conceito de Dívida Consolidada ou Fundada (LRF)
Conceitos de Dívida Pública
DCObrigações Financeiras
> 12 meses
Emissão de Títulos pelo
BC
União
Operações de Crédito< 12 meses
(Receita conste no orçamento)
Montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do Ente da
Federação assumidas em virtude de leis, contratos, convênios, tratados e da realização de
operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses. (LRF Art. 29, I)
§ 2o Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos deresponsabilidade do Banco Central do Brasil.
§ 3o Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazoinferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento
Visão Fiscal da Dívida Consolidada
Visão de Longo Prazo
Divida Fundada Lei 4.320/64 (Revogada)
Art. 98. A divida fundadacompreende os compromissos deexigibilidade superior a doze meses
Visão de Curto Prazo
Dívida Consolidada ou Fundada
DC Obrigações Financeiras> 12 meses
Operações de Crédito< 12 meses
( Receita conste no orç.)
Conceitos de Dívida Pública
Conceitos Importantes para Resultado Nominal
Dívida Fiscal Líquida
Dívida Consolidada Líquida
Dívida Consolidada ou Fundada
Conceitos de Dívida Pública
Montante total, apurado sem duplicidade,
das obrigações financeiras do Ente da
Federação assumidas em virtude de leis,
contratos, convênios, tratados, da realização
de operações de crédito e da emissão de
títulos para amortização em prazo superior a
doze meses (LRF Art. 29, I)
Conceitos Importantes para Resultado Nominal
Dívida Consolidada ou Fundada
Conceitos de Dívida Pública
Dívida Consolidada Líquida
Corresponde ao saldo da dívidaconsolidada, deduzida do AtivoDisponível e dos Haveres Financeiros,líquidos dos Restos a PagarProcessados.
DCL Disponibilidade de Caixa
Demais Haveres
Financeiros
Restos a Pagar
Processados
RSF 40/01 Art. 1°, § 1°, IV
EstoqueDC
Conceitos Importantes para Resultado Nominal
Conceitos de Dívida Pública
Dívida Fiscal Líquida
Corresponde ao saldo da dívidaconsolidada líquida somado às receitasde privatização, deduzidos os passivosreconhecidos, decorrentes de déficitsocorridos em exercícios anteriores.
DFL Receita de
PrivatizaçõesPassivos
ReconhecidosSaldoDCL
Conceitos Importantes para Resultado Nominal
Visão Contábil e Fiscal
Contábil
Fiscal
Visão Contábil e Fiscal
Classificadas no Passivo Financeiro e
no Passivo Permanente.
Foco da classificação: dependentes ou independentes de
autorização orçamentária.
Últimos meses de pagamento: classificação unicamente no curto prazo.
Contábil (Balanço Patrimonial)
Visão Contábil e Fiscal
Fiscal
Visão intertemporal da dívida pública, preocupação com o
curto e longo prazo.
Foco da classificação é a origem: continuará sendo dívida consolidada até seu pagamento total.
Dívida consolidada será
o valor do principal mais os juros previstos.
Exigibilidade Contábil: independe de questões de cunhoorçamentário e segrega as dívidas em curto (passivo circulante)ou longo prazo (passivo não-circulante).
Nesse sentido, parte da Dívida Consolidada ou Fundada(conceito fiscal) deve ser contabilmente classificada comodívida de longo prazo e parte classificada como dívida de curtoprazo.
Visão Contábil e Fiscal
DISCRIMINAÇÃO LIMITE BASE LEGAL
Regra de Ouro –
exercícios corrente e anteriorOper. Cred. Desp. Cap. CF Art 167, III
Dívida de Estados e DF 200% RCL RSF 40/01, Art 3°, I
Dívida de Municípios 120% RCL RSF 40/01, Art 3°, II
Operações de crédito da União -
por exercício.60% RCL RSF 48/07, Art 7º, I
Operações de crédito de E, DF, M –
por exercício.16% RCL RSF 43/01, Art 7°, I
Amortização, juros e encargos da dívida dos E, DF, M - por exercício.
11,5% RCL RSF 43/01, Art 7°, II
Garantias concedidas por E, DF, M 22% RCL * RSF 43/01, Art 9°
AROs dos E, DF, M - por exercício. 7% RCL RSF 43/01, Art 10
* pode ser aumentado para 32%
Resumo dos Limites para o Endividamento
Recondução aos Limites Máximos da DCL
Se aplica aos entes que estavam desenquadrados no final do exercício de 2001;
Retorno ao limite máximo em até 15 anos, à razão de 1/15 ao ano;
Se o ente descumprir a trajetória, ficará vedada a realização de operação de
crédito, inclusive ARO, exceto para o refinanciamento de dívida mobiliária.
Regra Transitória (RSF n°40/2001, Art. 4º):
Recondução aos Limites Máximos da DCL
Regra Permanente (LRF, art. 31, caput e §§ 1° a 3°):
Aplica-se aos entes que estavam enquadrados no final do exercício de 2001, mas
que vierem a se desenquadrar a qualquer tempo, ou que estavam
desenquadrados, conseguiram enquadrar-se, mas voltaram a se desenquadrar;
Retorno ao limite máximo em até 3 quadrimestres (1 ano), sendo 25% no 1º;
Enquanto perdurar o excesso, ou se o limite for excedido no 1º quadrimestre do
último ano de mandato, ficará vedada a realização de operação de crédito,
inclusive ARO, exceto para o refinanciamento de dívida mobiliária;
Vencido o prazo de retorno e enquanto perdurar o excesso, ficarão vedadas as
transferências voluntárias da União ou do Estado.
Operações de Crédito Excluídas dos Limites (RSF 43/01 Art. 7°, § 3°)
Com a finalidade de financiamento de projetos de investimento
para a melhoria da administração das receitas e da gestão fiscal,
financeira e patrimonial, no âmbito proposto pelo poder Executivo Federal
(PMAT, PNAFM)
Contratadas no âmbito do Programa Nacional de Iluminação Pública Eficaz
– RELUZ
Não se aplicam os limites para OC
Operações de reestruturação e recomposição do principal de dívidas (RSF 43/01 Art. 7°, § 7°)
Essas operações têm enquadramento especial por significarem
necessariamente a troca de dívida (efeito permutativo) com base em
encargos mais favoráveis ao Ente.
Deve se constituir necessariamente troca de dívida mais cara por dívida a
custo e condições mais favoráveis
Não se aplicam os limites para OC
inexistência de novos recursos: o ente deve utilizar todos os recursos recebidos
da reestruturação para abater e/ou quitar dívidas existentes;
valor presente (VP) da dívida reestruturada menor ou igual ao valor presente
da dívida anterior e níveis prudentes de risco assumidos com a nova operação;
reestruturação de principal de dívida, sendo vedada a utilização da exceção
para o financiamento de fluxo de dívida;
ausência total de carência ou, em caráter excepcional, esquema de pagamento
customizado (sob medida) com o propósito de melhorar o perfil da dívida.
REQUISITOS para Operações de
Reestruturação e Recomposição do Principal de Dívidas
Não se aplicam os limites para OC
Às operações de crédito que, em 26/12/2001, estavam
previstas em programas de ajuste e refinanciamento das
dívidas dos Estados e Municípios (RSF 43/01 Art. 7°, § 8°)
Não se aplicam os limites para OC
Parcelamento de Tributos e Contribuições Sociais
São disciplinados por legislação específica:
Lei nº. 5.172, de 1966, Código Tributário Nacional, art. 151, VI e
155-A.
Não é necessária autorização prévia do Ministério da Fazenda para que
parcelamentos desse tipo sejam realizados, contudo:
Quando solicitadas, as informações relativas a essas operações
deverão ser enviadas ao Ministério da Fazenda (RSF nº. 43/2001,
art. 26).
BASE LEGAL
ASSUNTO COMENT PRAZO
Lei 7976/89 Refinanc. pela U da dívida externa dos E, DF, M
– 20 a
Lei 8212/91 Organização da Seguridade Social Art. 58: refinanc. dív. E, DF, M com INSS
20 a
Lei 8727/93 Reescalon. pela U das dívidas internas dos E, DF, M
Art. 1° §1°: pode incluir dív. externa
20 a
Lei 9496/97 Refinanc. pela U da dívida mobiliária dos E, DF
– 30 a
MP 2192-70/01
Privatização das instituições financeiras estaduais
Art. 3°, III: financ. dívida pela U
30 a
MP 2185-35/01
Refinanc. pela U da dívida interna e externa dos M
– 30 a
Reestruturação e Refinanciamento de Dívidas
Obrigado!
Joaquim Vieira Ferreira LevyMinistro de Estado da Fazenda
Tarcísio José Massote de GodoySecretário Executivo
Marcelo Barbosa SaintiveSecretário do Tesouro Nacional
Gilvan da Silva Dantas Subsecretário de Contabilidade Pública
Leonardo Silveira do NascimentoCoordenador-Geral de Normas de Contabilidade Pública Aplicadas à Federação
Cláudia Magalhães Dias Rabelo de SousaGerente de Normas e Procedimentos de Gestão Fiscal
www.stn.fazenda.gov.br
cconf.df.stn@fazenda.gov.br
Twitter: @_tesouro
Acesse o Fórum da Contabilidade: www.tesouro.gov.br/forum
Acesse o Siconfi: www.siconfi.tesouro.gov.br
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