oficina do saber maio

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MARCIA REGIANE MIRANDA

marcia.sme@pmmc.com.br

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA:

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE MOGI DAS CRUZES

MATRIZES CURRICULARES

MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA

Eixos – Matemática

FREQUÊNCIA RELATIVA DOS

BLOCOS DE CONTEÚDOS

BLOCO REDE PÚBLICA REDE PARTICULAR

Números e operações 72,6 78,9

Grandezas e medidas 15,8 14,3

Espaço e forma 3,7 4,1

Tratamento da

informação 7,9 2,7

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

• Estatística

• Combinatória

• Probabilidade

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

• Coletar, organizar, comunicar e interpretar dados,

utilizando tabelas, gráficos e outras representações;

• Utilizar o principio multiplicativo da contagem

(combinatória);

• Compreender que grande parte dos acontecimentos do

cotidiano é de natureza aleatória e é possível identificar

prováveis resultados desses acontecimentos;

• Explorar noções intuitivas de acaso e incerteza por

meio de experimentos e observação de eventos.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Recomenda-se que o aluno seja estimulado a:

• fazer perguntas;

• estabelecer relações;

• construir justificativas;

• desenvolver o espírito de investigação.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Elizângela Gonçalves de Araújo (2008)

Mara Regina Garcia Gay (2008)

Projeto Fundão

PROJETO FUNDÃO

Atividade do mês de aniversário, com 20 alunos

entre 5 e 9 anos.

Segundo Hughes:

1- Representação idiossincrática: a criança ao

transpor o gráfico para o papel, faz uso de

rabiscos, sem sentido algum;

PROJETO FUNDÃO

2- Representação pictográfica: a criança

representa a quantidade pela numerosidade,

desenhando os retângulos colocados sobre a

mesa sem nenhuma associação com a escala;

PROJETO FUNDÃO

3- Representação icônica: a criança representa

a quantidade apenas pela numerosidade,

associando a cada retângulo, um rabisco, por

exemplo;

PROJETO FUNDÃO

4- Representação simbólica: a criança

representa através de símbolos convencionais,

utilizando-se dos eixos e relacionando a escala

com a quantidade de retângulos.

TIPOS DE TABELAS

TIPOS DE GRÁFICOS - COLUNAS

TIPOS DE GRÁFICOS - BARRAS

TIPOS DE GRÁFICOS – BARRAS OU

COLUNAS MÚLTIPLAS

TIPOS DE GRÁFICOS – CURVAS OU

LINHAS

TIPOS DE GRÁFICOS – SETORES

TIPOS DE GRÁFICOS – PICTÓRICO

IMPORTANTE!

Os gráficos e tabelas são construídos para facilitar o entendimento da informação.

Procurar termos em dicionários, listas, livro de recordes auxiliam no desenvolvimento de habilidades relacionadas a exploração de dados.

Na construção de gráficos PROCURAR SEMPRE:

• colocar um título significativo;

• informar a fonte;

• indicar os valores numéricos necessários sem poluir visualmente a figura;

• utilizar escala adequada;

• utilizar legendas quando necessário.

NÍVEIS DE COMPREENSÃO GRÁFICA

CURCIO (1989)

LEITURA DOS DADOS

Este nível de compreensão requer uma

leitura literal dos gráficos. Neste nível, o leitor

deverá ser capaz, apenas, de identificar os

fatos explicitamente atestados no gráfico,

isto é, as informações que estão nas

etiquetas dos eixos. Uma tarefa que requer

este tipo de compreensão é uma tarefa de

nível cognitivo muito baixo.

NÍVEIS DE COMPREENSÃO GRÁFICA

CURCIO (1989)

LEITURA ENTRE OS DADOS Este nível de compreensão inclui uma interpretação e uma integração dos dados do gráfico. Neste nível, o leitor deverá ser capaz de comparar quantidades; dizer, por exemplo, se “é maior que” ou se “é mais baixo que” e de usar outros conceitos matemáticos e habilidades, por exemplo: adição, subtração, multiplicação e divisão envolvendo os dados do gráfico. O nível cognitivo de uma tarefa que exige esse tipo de compreensão é mais alto do que o das atividades que requerem apenas uma leitura de dados.

NÍVEIS DE COMPREENSÃO GRÁFICA

CURCIO (1989)

LEITURA ALÉM DOS DADOS

Este nível de compreensão requer uma previsão ou inferência a partir dos dados do gráfico e de outras informações, que não estejam refletidas diretamente no gráfico, mas que pertençam, por

exemplo, à memória do leitor. Neste nível, a inferência do leitor deve ir além dos dados do gráfico, isto é, deve ser realizada com base em dados da cabeça do leitor que são seus conhecimentos e experiências prévias.

• Verão: 21 de dezembro • Outono: 20 de março • Inverno: 20 de junho • Primavera: 22 de setembro

ATIVIDADE

COLETA E REPRESENTAÇÃO DE DADOS

ATIVIDADE

COLETA E REPRESENTAÇÃO DE DADOS

NOME VERÃO OUTONO INVERNO PRIMAVERA

ESTAÇÃO VERÃO OUTONO INVERNO PRIMAVERA

QUANTIDADE DE

PESSOAS

ATIVIDADE

COLETA E REPRESENTAÇÃO DE DADOS

1

1 1

1

ANIVERSARIANTES

VERÃO

OUTONO

INVERNO

PRIMAVERA

ATIVIDADE

COLETA E REPRESENTAÇÃO DE DADOS

ATIVIDADE

LEITURA

ATIVIDADE

LEITURA

1. O que representa este desenho? 2. Qual a merenda preferida: biscoito, fruta ou outra? 3. Quantos alunos estudam na turma da D. Luci? 4. Quantos alunos a mais preferiram a fruta ao biscoito? 5. Se juntarmos a quantidade de crianças que preferiram biscoito ou outro tipo de lanche, o resultado é maior ou menor do que a quantidade de crianças que preferem fruta?

Evolução do salário mínimo

ATIVIDADE

LEITURA

Evolução do salário mínimo – Gráfico 1

ATIVIDADE

LEITURA

Evolução do salário mínimo – Gráfico 2

ATIVIDADE

LEITURA

Evolução do salário mínimo – Gráfico 3

ATIVIDADE

LEITURA

Qual dos gráficos representa melhor as

informações?

É possível manipular ideias ou opiniões a

partir do uso de determinadas

representações gráficas?

ATIVIDADE

LEITURA

ESTABELECENDO CONEXÕES

a) Quais os Temas Transversais que podem

ser abordados ao desenvolver esta atividade?

b) Que conexões podem ser estabelecidas

com outros conteúdos da Matemática?

c) E com outras disciplinas? (Sugestões:

preservação dos animais, cadeias alimentares etc.)

Referências

ARAÚJO, E. G. O tratamento da informação nas séries iniciais. Dissertação de

mestrado. UFSC, Florianópolis: 2008. Disponivel em: http://ppgect.ufsc.br/dissertacoes-2008

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:

Ensino de primeira a quarta séries/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF,

1997. 10v.

CURCIO, F. R. Developing graph comprehension. Virginia: National Council of

Teachers of Mathematics. p. 5-6 1989.

GAY, M.R.G. O Desenvolvimento do raciocínio estatístico nos livros didáticos

dos anos iniciais do ensino fundamental. Monografia para especialização em

Educação Matemática. PUCSP, São Paulo: 2008. Disponível em: http://www.pucsp.br/~cileda/Monografia_-_Mara_Regina.pdf

MOGI DAS CRUZES, Secretaria Municipal de Educação. Matrizes curriculares

municipais para a educação básica: 9 anos - Matemática. Secretaria Municipal de

Educação. Mogi das Cruzes: SME, 2010a. 41p.

_______. Secretaria Municipal de Educação. Unidades Didáticas de Matemática.

Secretaria Municipal de Educação. Mogi das Cruzes: SME, 2010b. 85p.

IBGE. Vamos contar. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/vamoscontar/

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