oficina de introdução à fotografia digital(1ª aula)

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Material produzido para a 1ª aula de Introdução à fotografia digital para os professores da rede publica do município de Natal.

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Oficina de introdução à fotografia digital

Professora Ms Elizete Arantes

Núcleo de Tecnologia Educacional do Natal-NTE

Objetivos

Compreender a arte da fotografia, princípios básicos de composição/luz e efeitos especiais e como utilizar de forma pedagógica.

Ementa Perfil do aluno: Professores da rede municipal Iniciantes

na fotografia digital que desejam conhecer e usar melhor sua câmera fotográfica, produzindo, assim, fotos com qualidade.

Pré-requisitos: Apenas ter uma câmera fotográfica digital de qualquer tipo.Objetivos: Operar a câmera com segurança; compor e gravar imagens com qualidade; utilizar a iluminação natural; ajustar o flash interno de forma correta e criativa; conhecer as regras e os princípios básicos da composição visual. Conhecer os modos de programação; transferir e armazenar as fotos no computador; preparar para impressão e enviar pela internet.

Conteúdos: Percepção da luz; composição fotográfica ligada aos temas Danças, folguedos, culinária e monumentos históricos do Rio Grande do Norte. (modos de cenas e simbologia dos ajustes; pixels e arquivos de gravação. Ajuste de flash interno. cartões de memória, baterias e acessórios; tratamento básico de imagens; arquivos digitais para e-mail, internet.

Outras informações:Carga horária: 20 horas

Certificado: Mediante entrega de 4 fotografias em CD e impressa em papel fosco no tamanho 20X30 dentro do tema proposto para 2010: DANÇA, FOLGUEDOS, CULINÁRIA E MONUMENTOS HISTÓRICOS DO RIO GRANDE DO NORTE . (ver edital).

Estas fotografias farão parte do 2º concurso fotográfico e as melhores classificadas farão parte do Acervo do NTE ( exposições nas escolas, ilustração da agenda de 2011 e outras situações).

Outras informações(84) 3232-3392 e ou cemureprovideos@gmail.com

O que é uma fotografia?Etimologia da palavra FOTOGRAFIA :

-Photos (luz) e Graphia (escrita).

-FOTOGRAFIA é a “escrita da luz” ou “o que foi escrito pela luz”.

-A fotografia é uma arte complexa e abrange aspectos tão diversos quanto a química, física, estética, filosofia, antropologia, sociologia, eletrônica, computação e história, entre outras.

- Fotografia é criatividade

Espectro eletromagnético

Ondas eletromagnéticas são perturbações simultâneas do campo elétrico e do campo magnético.

Estas perturbações se propagam tanto no ar como no vácuo a uma velocidade aproximada de 300.000 km/s.

As ondas podem ser classificadas segundo seu comprimento e formam um espectro.

O chamado espectro eletromagnético compreende toda a gama de comprimentos das ondas eletromagnéticas.

Segundo seu comprimento (do mais longo para o mais curto), uma onda eletromagnética pode ser de rádio, televisão, radar, microondas, infravermelho, luz visível, ultravioleta, raios X, raios gama ou raios cósmicos.

A luz 

A luz visível é, portanto, um “caso especial” do espectro eletromagnético. Na faixa situada entre o infravermelho e o ultravioleta as ondas eletromagnéticas possuem comprimentos que as tornam visíveis aos nossos olhos, daí o nome: luz visível.

Os raios X, por exemplo, também são uma espécie de luz mas nossos olhos não podem vê-la, necessitamos de filmes especiais para captá-la.

Já o ultravioleta é captado pela nossa pele que reage fabricando uma substância protetora chamada melanina. É esta substância escura que nos deixa bronzeados. Nossa pele também é sensível ao infravermelho.

A “luz” infravermelha

é responsável pela transmissão do calor. Quando você fica sob o sol ou em frente a uma fogueira aquela sensação de calor que sente no rosto e no corpo é resultado da irradiação infravermelha das chamas e brasas.

Se você põe a mão em frente ao rosto, projeta uma sombra de infravermelho, aliviando, assim, o calor.

Outros comprimentos de onda só podem ser captados com o auxílio de aparelhos como:

rádios, televisões, telefones celulares ou radiotelescópios.

A formação da imagem Propriedades da luz.

Para que possamos compreender como as imagens se formam devemos conhecer algumas características básicas da luz.

Primeira: a luz se propaga em linha reta, ou seja, um feixe de luz sai de um ponto A e vai até um ponto B sem fazer curvas

( bem, se entre o ponto A e B existir um buraco negro ou uma estrela, a luz pode fazer uma curva).

Segunda: a luz sofre refração. Refração é a mudança de direção de um raio de luz quando ele passa de um meio menos denso para um mais denso, ou vice versa.

Quando a luz passa do ar para a água ou do vidro para o ar. É por isso que um lápis mergulhado num copo com água parece estar “quebrado”.

ContinuaçãoTerceira: a luz sofre reflexão. Reflexão é o rebatimento dos raios de luz nas superfícies.

A reflexão pode ser, basicamente, de dois tipos: especular e difusa.

A reflexão especular ocorre quando o raio de luz atinge uma superfície altamente polida, como um espelho.

Ele incide sobre a superfície e é refletido para longe desta superfície, num ângulo igual ao que ele incidiu.

Já reflexão difusa ocorre nas demais superfícies, normalmente rugosas, como nossa pele, o papel e a maioria das coisas.

O raio de luz que incide é refletido espalhado-se.

Continuação

Quarta: a luz sofre absorção. Isso quer dizer que quando a luz incide sobre uma superfície, parte dela é refletida e parte fica na superfície, é absorvida por ela.

Quanto mais escura for a superfície, maior será a absorção e menor a reflexão.

É por isso que uma roupa escura, no sol, aquece mais que uma roupa clara.

A luz (energia eletromagnética) que é absorvida pela roupa transforma-se em calor (energia térmica).

Um espelho reflete quase toda a luz incidente, absorvendo apenas uma parte muito pequena.

O mundo de cabeça para baixo

Imagine que você está num quarto escuro e coloca uma vela acesa diante de uma folha de papel branco. O que acontece? Será que aparece uma imagem da vela no papel? É claro que não! Mas e... por que não?

Bem, de cada ponto da vela saem infinitos raios de luz (vamos imaginar que a vela esteja bem iluminada pela sua própria luz).

Esses raios propagam-se em linha reta e muitos deles atingem a folha.

Outros se espalham pelo quarto e alguns atingem seus olhos.

Então, cada ponto da folha recebe luz de vários pontos da vela pois cada ponto da vela emite infinitos raios de luz. É claro que tamanha confusão não pode produzir nenhuma imagem, apenas um borrão luminoso que é exatamente o que nós vemos na folha.

Como compreender o fenômeno?Talvez a solução seja deixar que apenas um raio de luz saindo de um ponto A na vela atinja um ponto B no papel, acabando assim com a confusão de raios e formando uma imagem nítida.

E como podemos bloquear ou outros raios? Isso pode ser feito colocando-se um anteparo (um obstáculo) entre a vela (fonte dos raios) e a folha.

Para que o anteparo não bloqueie todos os raios, fazemos um pequeno furo no centro.

Assim, o furo deixa passar apenas um raio de luz da cada ponto da vela em direção ao papel, formando então sua imagem invertida.

Câmara Escura  Câmara Obscura, um quarto fechado com um orifício em uma de suas paredes.

Na parede oposta era projetada a imagem do que estava fora do quanto, ao ar livre.

A primeira descrição da câmara obscura foi feita em 1544 por Giovanni Battista della Porta em sua obra Magia Natural.

Câmera obscura ou Pinhole

Ao longo do tempo a câmara obscura foi diminuindo de tamanho até se tornar portátil.

É possível até fazermos fotografias utilizando apenas uma caixa ou lata com um furinho em um dos lados. Chama-se Câmera Estenopeica ou Câmera Pinhole .

(pronuncia-se pinrôle, do inglês pin, agulha e hole, buraco ou seja, “câmera de buraco de agulha”).

Elementos químicos da revelação fotográfica

Na revelação os princípais são sulfito de hidroquinona, Hiposulfito de sódio e o Sulfato Parametilaminofenol (conhecido como Metol). Tanto o papel fotográfico, como o filme. Tem uma emulsão de sais de prata (sulfeto de prata, iodeto de prata, cloreto de prata, etc.)

Enxofre, prata, iodo, cloro, sódio, flúor, carbono, oxigênio, nitrogênio, ferro, hidrogênio, etc. Foto de 1942 de um carpinteiro trabalhando, é

um exemplo histórico das primeiras fotografias coloridas.

Referências ADAMS, Ansel, com a colaboração de Robert Baker. A Câmera.São Paulo, Editora SENAC. 2000Dictionnaire mondial de la Photographie. Larousse, 2001.LANGFORD, M.J.. Fotografia Básica, Iniciación a La Fotografia Profesional.Barcelona, Ediciones Omega. 1974LOVEL Ronald P., Fred C. Zwahlen e James A. Folts, Manual Completo de FotografíaMadrid, Celeste Ediciones. 1998.Ribeiro, Fernando. Uma introdução à fotografia.

www.memoriafotografica.com.br/apostila_fotografia_fernando_ribeiro.doc acesso em 11/03/2010. 09:25.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:PalmercarpenterA.jpg

http://pinhole.no.sapo.pt/ http://www.eba.ufmg.br/cfalieri/frame.html http://www.pinholebrasil.hpg.ig.com.br/index.htm www.pinhole.orgMaterial produzido por: Professora Elizete ArantesContatos: 9969-0553/3232-3392/3208-8421elizetearantes@gmail.comcemureprovideos@gmail.com

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