o vendedor, o artista, os 4 ps de marketing e o sucesso

Post on 13-Apr-2017

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Lifestyle

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Por que sempre buscamos, em nosso dia a dia, identificar exemplos que nos inspirem a seguir buscando a

excelência em nós mesmos...

Quem se dá o luxo de desperdiçar um dia de trabalho? Afinal de contas é um dia de arrecadação, um dia de receitas: um dia de domingo!

Em um movimentado cruzamento da cidade, em plena manhã de domingo, nos momentos em que o sinal fica vermelho, alguém estabelece um empreendimento, um Ponto.

Com o seu simplório instrumento de malabarismos, rudimentar indumentária e muita alegria, ele vai em busca de seu objetivo: moedas.

O seu Produto: apenas entretenimento, que ele vende com aquela simpatia somente vista nos espetáculos circenses convencionais.

O seu público alvo é muito bem definido:

São os motoristas de veículos particulares que possuem empatia com o seu trabalho.

Mas ele sorri para todos os motoristas. Mesmo para aqueles que fecham o vidro ao se aproximarem dele e para aqueles que começam a acelerar mesmo antes de o sinal abrir. Cumprimenta aqueles que fingem que ele não está ali, e aqueles que fazem cara de pouco caso ou repulsa, como quem diz: “vai trabalhar, vagabundo!”

Mal humorados motoristas de caminhões e ônibus também recebem cordiais saudações do orgulhoso representante da “arte milenar”, conforme ele mesmo se apresenta!

Mercados potenciais, como ciclistas e pedestres param para olhar seu show. São pessoas que apreciam o seu trabalho, mas eles não são o seu público alvo.

Para o seu público, o preço do seu produto é uma verdadeira promoção: paga-se o quanto desejar: 10, 20, 50 centavos... ou talvez apenas um sorriso, uma “buzinada”. Tudo que não tem valor em dinheiro vale como incentivo para continuar tentando ganhar mais algumas moedas!

Quando a apresentação é um sucesso, e tudo vai conforme o planejado as gorjetas são generosas e os sorrisos mais abertos.

Outras vezes, o instrumento cai ou o fio se parte e as pessoas ficam menos satisfeitas...

Mas seu verdadeiro público alvo não parece estar ali apenas para ver a perfeição: Nestas ocasiões a imperícia momentânea parece ser compensada pela empatia criada entre o artista e o público, assim como pela satisfação de ver alguém ali arriscando-se na tentativa de fazer o seu melhor!

Realmente, o público alvo precisa identificar-se com o artista. Nestes momentos de aparente fracasso, mais do que em qualquer outro, as pessoas precisam “se ver” nele. Ver nas atitudes dele, nos seus objetivos e sonhos, os seus próprios.

Se o artista inspira seu público mesmo quando fracassa, é por que o espetáculo atingiu a sua plenitude e a comunicação atingiu o grau de profundidade desejado. Sem isso nada valeu, pois significaria que as moedas não representavam realmente o sucesso, mas um mero procedimento convencional e repetitivo de um público que não era verdadeiramente o seu.

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