o santo sudário by sérgio 2013

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Religião, história, Jesus Cristo, ressurreição, Deus

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O

SUDÁRIO DE

TURIM

O QUE É O SUDÁRIO?

A FASCINAÇÃO PELO SUDÁRIO

É JESUS?

O TESTE DO C -14

A HISTÓRIA (DOCUMENTADA) DO SUDÁRIO

A HISTÓRIA ANTES DA HISTÓRIA

O RETRATO DE CRISTO

IMITAÇÕES

CÓDEX SKYLITÉS

CÓDEX PRAY

MAN OF SORROWSA PAIXÃO SEGUNDO O SUDÁRIO

O SUDÁRIO DE OVIEDO

CONCLUSÕES?

UMA IMAGEM SINGULAR

OS EVANGELHOS

A CIÊNCIA E O SUDÁRIO

CALCULANDO PROBABILIDADES

O QUE É O

SUDÁRIO

O sudário é uma peça de linho de 1,10 m de largura

por 4,36 m de comprimento, guardada a sete chaves

na Catedral de Turim, na Itália, e raramente exposta

ao público. É um dos mistérios mais fascinantes dos

nossos tempos.

O que é o Sudário?O que é o Sudário?

É um tecido de puro linho, como outros encontrados em sepulturas antigas do oriente médio. Firme e forte, de

tecedura rudimentar, fiado à mão. Cada fio tem de 70 a 120 fibras.

O pano é amarelado, mas claro e a figura mal aparece, por causa do amarelecimento superficial dos

fios. Não há sinais de vernizes, nem de pigmentos, nem de

corantes de qualquer espécie.

Mostra uma imagem tênue, mas detalhada, de um homem

de traços semitas, barba e cabelos semi-longos; cerca de

1,83 m de estatura, constituição forte e musculosa, mãos e

pés longos; entre 30 e 35 anos, pesando uns 80 quilos...

Traz impresso, como num espelho, as figuras dorsal e

frontal de um homem torturado. São evidentes marcas de

sangue por todo o corpo; marcas de açoites, de uma coroa

de espinhos; pregos nos pulso e nos pés etc.

Apresenta duas listas escuras, que se alargam em oito manchas

simétricas: são as queimaduras produzidas por um incêndio na

capela de Chambery, na noite de 3 de dezembro de 1532, onde o

sudário era conservado num cofre revestido de prata.

Os oito pares de triângulos claros são os remendos feitos

nos buracos provocados pelo incêndio.

A água usada para apagar o incêndio ensopou o lençol, formando os halos visíveis ao longo das bordas, acima da cabeça, na altura

do tórax, dos ombros e dos joelhos da figura do homem.

Apesar do calor e da água usada para apagar o incêndio, a Apesar do calor e da água usada para apagar o incêndio, a

estabilidade da imagem não sofreu alteração.estabilidade da imagem não sofreu alteração.

A FASCINAÇÃO PELO SUDÁRIO

Porque, segundo os fiéis e um

sem número de estudiosos, são

tantas as coincidências entre as

narrações dos Evangelhos e a

imagem do Sudário, que é

impossível não ver, nele, um

testemunho da paixão e morte de

Jesus.

Ou seja, o Sudário é o lençol

mortuário de Jesus.

Por que o Sudário fascina as pessoas?Por que o Sudário fascina as pessoas?

Por que o Sudário fascina as pessoas?Por que o Sudário fascina as pessoas?

Porque a imagem do Sudário

apresenta um altíssimo nível de

detalhes anatômicos, superando

o que normalmente se espera, e

se vê, nas reproduções de um

corpo humano feitas por mãos

humanas, só podendo ser

comparada a uma fotografia.

Por que o Sudário fascina as pessoas?Por que o Sudário fascina as pessoas?

Porque quanto mais se estuda a

autenticidadeautenticidade do Sudário, menos

os cientistas parecem chegar a

uma conclusão definitiva sobre a

origem da figura.

Mesmo munidos da mais moderna

tecnologia, ninguém conseguiu,

até hoje, explicar a origem da

imagem

AS MARCAS NO SUDÁRIO

É Jesus?

"Ninguém jamais tentou servir-se do Sudário de Turim para

provar a fé cristã. A fé não se funda sobre imagens, nem

sobre relíquias, nem sobre descobertas científicas. De outro

lado, se se pode demonstrar que o Sudário reproduz

realmente a imagem de Jesus Cristo, os não crentes terão

mais dificuldade para sustentar a incredulidade".

"A imagem nos apresenta o seguinte problema: estamos nós

contemplando mera criação artística, ou, ao contrário, a

verdadeira figura de Jesus como era após a sua Paixão e

Morte? Esta não é uma questão de fé. Os fiéis gozam de

absoluta liberdade para crer ou não crer nos dados

fornecidos”.

(Giovanne Saldarini, Cardeal de Turim, 1966)

"A ciência jamais poderá demonstrar que o homem

do Sudário seja Jesus Cristo, uma vez que não

existe um registro em arquivo algum que possa

confirmar tal identidade. A ciência diz apenas que

é extremamente provável que se trate de Jesus,

dado o número impressionante de coincidências

com os relatos de sua paixão no Novo

Testamento.“

(Luigi Gonella, pesquisador e consultor científico do

Cardeal Ballestrero, ex-arcebispo de Turim)

“O Sudário é anatomicamente exato; está de acordo,

historicamente, com os Evangelhos; tudo está de acordo

com o que sabemos. É um retrato exato da paixão e morte

de Cristo. Torna real que este foi um homem espancado,

açoitado e crucificado. Assim, a história está toda ali. Se o

Sudário é autêntico ou não, não tem importância. O que

você tem é o evangelho, a história do Cristo crucificado,

posta diante de você, em detalhes, para ver, apreciar e

refletir. Quem o fez é irrelevante. Portanto, a resposta final

não é realmente crucial, exceto como exercício

desafiador.”

Don Lynn, cientista

“Não temos dúvidas de que se trata da mortalha de Jesus

– achamos apenas que aquela impressão foi produzida por

um fenômeno fora do alcance da ciência.”

“Se ele não for o verdadeiro lençol fúnebre de Jesus, os

cristãos terão que admitir a possibilidade de outra pessoa

haver ressuscitado dos mortos”

Stenvenson e Habermas (STURP, 1983)

"Uma relíquia extraordinária e

misteriosa, e, se aceitarmos os

argumentos de muitos cientistas, uma

testemunha singularíssima da páscoa,

da paixão, da morte e da ressurreição.

Testemunha muda e, ao mesmo tempo,

surpreendentemente eloqüente!".

(Papa João Paulo II)

"O Sudário é um documento que parecia esperar os nossos tempos".

"Como fala o Sudário? Fala com o sangue, e o sangue é a vida! O Sudário é um ícone escrito com sangue; o sangue de um homem açoitado, coroado com espinhos, crucificado e ferido do lado direito."

"Cada traço de sangue fala de amor e de vida. Especialmente aquela mancha abundante próxima às costelas, feita de sangue a água vertidos copiosamente de uma profunda ferida feita por uma lança romana, aquele sangue e aquela água plenos de vida. É como uma fonte que murmura em meio ao silêncio, e nós podemos senti-la, podemos ouvi-la".

Papa Bento XVI

"Este rosto que tem os olhos fechados é o rosto de um defunto, mas que, misteriosamente, olha para nós, fala em silêncio. Como é possível?", "Esta imagem fala ao nosso coração, nos leva a escalar o Monte do Calvário, a olhar a madeira da cruz, a imergir no silêncio eloquente do amor".

Papa Francisco

"Escutemos o que esse rosto quer dizer a nós, no silêncio, ultrapassando a própria morte. Através do Santo Sudário, recebemos a palavra única e última de Deus: o amor feito homem, encarnado na nossa história; o amor misericordioso de Deus que pegou para si todo o mal do mundo".

O TESTE DO C-14

O teste do carbono 14...

Teste utilizado para a datação de compostos orgânicos antigos.

Todos os compostos orgânicos são compostos de átomos de C12 (forma estável do C).

Radiações vindas do espaço impregnam os materiais orgânicos com C14, um isótopo de baixa radioatividade, instável e que se transforma em C12.

A cada 5.700 anos metade de um conjunto de C14 transforma-se em C12. Assim, determinado-se a quantidade de C14 existente num determinado material, pode-se determinar a quanto tempo ele vem se desintegrando. Quanto menos C14 houver, mais antigo é o material.

Os cálculos apresentam margem de erro de 200 anos.

Para se fazer o teste, incinera-se o material para a obtenção do carbono a ser dosado.

Em 1987, três laboratórios, com autorização da Igreja, realizaram o teste do C14. Os resultados, divulgados em 1988, apontaram o tecido do sudário como oriundo do período entre os anos 1260 e 1390.

No entanto, outros cientistas acham e até demonstram

que o método aplicado não foi o adequado para um tecido

como o sudário. Além do incêndio, a chama das velas, o

manuseio pelos devotos e até insetos podem ter

contribuído para “contaminar” o tecido, alterando a

quantidade de carbono existente. Alguns apontam erros

na coleta da amostra e outros, má-fé.

Os limites do método de

datação pelo C14 para um

objeto que, como o

Sudário, passou por

tantas vicissitudes e a

grande quantidades de

dados adquiridos, graças

a todas as outras

pesquisas científicas

multidisciplinares,

tornam razoável não

excluir a autenticidade do

Sudário.

De qualquer forma, De qualquer forma, guardem essa datação: guardem essa datação:

““1260 a 1390”.1260 a 1390”.

A Igreja anuncia o resultado

Relíquia, Relíquia,

artefato artefato

histórico, histórico,

ícone ícone

ou fraude?ou fraude?

Se era de Jesus o corpo envolto pelo sudário é questão que, por enquanto, somente poderá ser

respondida individualmente, à luz

do que nos diz a história,

a ciência,

os evangelhos,

a nossa fé e a revelação divina.

A HISTÓRIA

DO

SUDÁRIO

30-33

2013

525

1204

1353

A HISTÓRIA DO SUDÁRIOA HISTÓRIA DO SUDÁRIO

A HISTÓRIA DO MANDYLIONA HISTÓRIA DO MANDYLIONA HISTÓRIA DO SUDÁRIOA HISTÓRIA DO SUDÁRIO

A HISTÓRIA (DOCUMENTADA) A HISTÓRIA (DOCUMENTADA) DO SUDÁRIODO SUDÁRIO

Medalhão com o brasão dos De Charny encontrado em 1888, no rio Sena.

As primeiras polêmicas...

Medalha comemorativa 1453

Margarida de Charny cede o Sudário, que ficou oculto

quase um século, ao Duque Ludovico de Savóia, que o levou a Chambery, França

1453

O Sudário é guardado numa urna de prata, num nicho atrás da sacristia da Santa Capela,

erigida para abrigá-lo.

Chambéry, 1502

Durante a exposição, novas

fotos são tiradas por

Giuseppe Enrie, considerado

o melhor fotógrafo da Itália.

Os resultados confirmam a

validade do trabalho de Pia.

Fios de tecido são retirados para análise. Descoberta da natureza superficial da imagem; datação do tecido pela análise de tecnologia têxtil e análise da origem e do percurso histórico pelo estudo dos pólens encontrados no tecido.

Ian Wilson descobre, na imagem do Sudário, um rabicho

de cabelo mais comprido nas costas, costume judeu do séc. I.

Mais fotos?

Cientistas do STURP, em 120 horas e U$ 2,5 MI em modernos equipamentos, realizaram vários testes, exames e estudos multidisciplinares. Entre os testes, inúmeras fotos, microscopia eletrônica, raio-X, análises químicas, espectroscopia, fluorescência ultravioleta, termografia etc.

A HISTÓRIA

ANTES DA

HISTÓRIA

Primeiros anos...Primeiros anos...Após Pentecostes, os judeus moveram impiedosa e exterminadora

perseguição aos cristãos. Maria foi residir em Éfeso, fora da Terra

Santa, com o apóstolo João. Os panos do sepultamento de Jesus

teriam ficado sob os seus cuidados. Não havia interesse em mostrá-

los.• Para os judeus, um lençol fúnebre, que tivera contato com um cadáver, era considerado impuro, assim como quem o tocasse.

• A lei judaica proibia as imagens religiosas.

• O pano revelava o castigo recebido por um criminoso.

A perseguição dos judeus diminui após a destruição de Jerusalém, cedendo lugar às perseguições romanas iniciadas por Nero em 64. Em 312, o Imperador Constantino aboliu o culto pagão e passou a favorecer o cristianismo. Os cristãos puderam, então, professar sua fé, sem o risco de serem mortos por rezar ou falar de Jesus.

525 – Durante obras de

reconstrução, após uma

grande enchente, num

nicho sobre um dos

portões de Edessa, foi

encontrada uma imagem

do rosto de Cristo “não

feita por mão humana". É

o Mandyllion (Mortalha),

cujo rosto impresso era

semelhante ao que temos

no Sudário.

Mais como o Mandylion foi parar ali?Mais como o Mandylion foi parar ali?

A LENDA

de ABGAR

De 33 a 525

Eusébio, bispo de Cesaréia, em sua obra “Histórias Eclesiásticas”

(fins do século III), relata ter encontrado no arquivo real sírio uma

correspondência de grande importância, que consistia em duas

epístolas escritas em siríaco, trocadas pelo Rei Abgar Ukhama, de

Edessa, na Síria mesopotâmica, e Cristo. Eusébio copiou as cartas e

as traduziu para o grego.

Carta do Rei Abgar V a JesusCarta do Rei Abgar V a Jesus

Abgar, Príncipe de Edessa, a Cristo, bom Salvador, que apareceu em Jerusalém:

Chegou-me aos ouvidos a notícia de teu nome e das curas que operas sem ervas e nem medicamentos. Corre a fama. Restituis aos cegos a vista, aos coxos o andar...

Os leprosos são curados, demônios e espíritos impuros são expelidos, doentes oprimidos por enfermidades são curados e mesmo mortos são ressuscitados.

Quando ouvi tudo isto persuadi-me intimamente que és o verdadeiro Deus e o Filho de Deus que desceu do céu para operar estes prodígios.

Por isto te escrevo rogando que nos venhas visitar e não te recuses curar nossas enfermidades. Ouço também que os judeus te difamam e maquinam insídias contra ti.

Tenho uma cidade pequena , mas linda a qual é suficiente para ambos nós.

Resposta de Jesus a Abgar VResposta de Jesus a Abgar V

Bem-aventurado és, ó Abgar, porque

creste em mim sem me teres visto. De

mim está escrito: "Aqueles que me

viram não creram para que os que não

me viram , crendo, recebam a vida".

Visitar-te, como me rogas, não está em

mim pois devo cumprir tudo para que

fui enviado e, terminada esta obra, é

necessário que eu volte para Aquele me

enviou.

A respeito do teu pedido quanto antes

me ocuparei. Vou enviar-te um dos

meus discípulos que curará tua

moléstia e que conservará tua vida e a

dos teus.

Abgar V, Rei de Edessa, converte-

se ao cristianismo nascente, após

receber do discípulo Tadeu um

misterioso pano onde a imagem

do rosto de Jesus estaria

estampada e que o curou de uma

grave doença.

Em 57 A.D., Ma’nu, sucessor de

Abgar, rejeita o cristianismo e

passa a perseguir os cristãos.

O lençol é escondido e desaparece. Tadeu presenteia o Rei Abgar com o retrato de Jesus - Monastério de Santa Catarina,

Monte Sinai. C.950

FATOS HISTÓRICOSFATOS HISTÓRICOS

Abgar V realmente existiu, e governou Edessa entre 13 e 57 A.D.

A região de Edessa foi evangelizada logo depois da partida de Jesus desta terra.

Havia uma tradição edessena segundo a qual uma figura sagrada de Cristo estaria associada a essa evangelização.

A lenda de Abgar é anterior ao achado do Madyllion

Em 544 A.D. Edessa foi sitiada pelo rei persa Chosroes Nirhivan.

Durante o cerco, os cidadãos trouxeram a imagem e fizeram uma

procissão pelas amuradas. Os atacantes se retiraram.

Relato de Evragius, historiador, que viveu na Síria entre 527 a 600 A.D. Foi a primeira menção ao pano

como acheiropoietos (“não feito por mãos humanas”).

Século VI – Procissão Litúrgica na Catedral de Edessa, realizada no

domingo que antecedia a Quaresma.

Afresco do século XII (Gradac, Sérvia), mostra a Sagrada

Face de Edessa como um bordado que deixa ver um rosto

no centro. Provavelmente era o Sudário dobrado. Veja, à

direita, como as medidas correspondem.

Um texto do século seis, chamado Atos de Tadeu, refere-

se a tal imagem como um “tetradiplon”, uma palavra grega

que significa, literalmente, “dobrada quatro vezes” ou seja,

dobrada em oito camadas. Tal palavra grega não foi usada

para nenhum outro objeto.

Dr. John Jackson, físico da USAF, membro do STURP, descobriu que, dobrando

o pano 4 vezes a área da face ficará exposta. Além disso, Jackson achou o

padrão das dobras em oito.

DOBRA 1 DOBRA 2 DOBRA 3

A relíquia conseguiu sobreviver durante o conturbado

período da controvérsia iconoclasta dos séculos VIII e

IX, quando o Imperador Leo III (714-741) decretou a

destruição de todas as imagens religiosas,

considerando-as idolatria e heresia.

Papa Estevão III falou a favor do uso de imagens

sacradas no sínodo Laterano, em 769.

“Pois o Mediador entre Deus e homem ...estendeu o Seu Corpo inteiro no pano branco como neve, no qual a Imagem gloriosa da Face de Senhor e do Corpo inteiro dele foram tão divinamente impressas, que era suficiente, para os que não puderam conhecer o Senhor na carne, conhecer a impressão no pano.”

Em 787, o Segundo Concílio de Nicéia aprovou a veneração

(não a adoração) das imagens, e uma menção particular foi

feita à imagem de Edessa “não feita por mãos humanas”.

A imagem é referida pelos Padres da Igreja como um dos

principais argumentos para defender a legitimidade do uso

de imagens sacras.

Ícones depredados por iconoclastas c. 1100

Saltério do Monte Atos

O Patriarca Nicéforo está sentado fora do edifício onde o

Concílio iconoclasta de 815 está reunido; ele levanta seu braço direito rejeitando suas decisões. Na outra mão, que está oculta, segura um ícone

circular de Cristo ressuscitado, cujo olhar intenso está fixado sobre o imperador iconoclasta

Leo V, que convocou o concílio.

Esta cena ilustra o verso do Salmo 26,5.  

Miniatura em pergaminho do sec.IX, pós 843 ““Odeio o ajuntamento de Odeio o ajuntamento de malfeitores; não me sentarei malfeitores; não me sentarei 

com os ímpios”. com os ímpios”. 

943 – O Imperador Bizantino

Romanus Lecapenus ordenou que o

pano fosse trazido a ele para proteger

Constantinopla de invasões inimigas.

Por 12.000 moedas de prata, a

liberdade de 200 prisioneiros e a

promessa de que Edessa seria

poupada de ataques, Lepecanus

comprou o Mandyjion do Emir que

governava Edessa.

944 - A imagem chega a Constantinopla, onde foi desdobrada, deixando ver o corpo inteiro da figura humana.

Moeda bizantina ano 1000

Mandylion chega a Constantinopla

1157 e 1201 - A peça figurou no inventário das relíquias do palácio imperial.

1147 - Luís VII, Rei da

França, durante sua

visita a Constantinopla,

venerou o Sudário ali

custodiado.

1204 - Durante a ocupação de

Constantinopla pelos Cruzados,

muitas relíquias dispersaram-se.

Nas crônicas da 4ª. cruzada

existem testemunhos dos

cruzados que dizem haver visto

o Sudário do Senhor.

O pano desapareceu quando

Constantinopla foi saqueada.

1207 – Há notícias, em crônicas da época, de o Sudário ter sido visto em Atenas.

O SUDÁRIO E OS

TEMPLÁRIOS

1204 a 1353

Após o saque de Constantinopla o Mandylion novamente desapareceu, para nunca mais dele se ouvir notícia.

Historiadores acreditam que tenha sido levado e escondido na Europa pelos templários, membros de uma poderosa ordem de cavaleiros cruzados que foi dissolvida no século XIV, acusada de praticar cultos não-cristãos.

Entre as acusações contra os templários,

cujo poder econômico e riqueza

desagradavam Filipe IV, rei da França,

estava a que eles adoravam uma cabeça

pálida e desbotada de um homem com

barba - Baphomet, ou a imagem do

demônio; e que veneravam falsos ícones

no lugar de Cristo.

Os iniciados eram deitados no chão e os chefes

levantavam sua cabeça rapidamente, para que

vissem, por instantes, a face do Senhor. Tudo

numa atmosfera de mistério.

Um  documento  histórico,  o  Pergaminho de  Chinon, narra  o julgamento dos Templários por suposta heresia. Em depoimento, o jovem  templário  Arnaut  Sabbatier  declara  que,  em  1287,    na cerimônia de sua iniciação, foi levado para um local secreto onde lhe  foi mostrado um  longo  lençol  com a  imagem corporal  de um homem, à qual teve de beijar os pés 3 vezes.      

Escavações arqueológicas das ruínas templárias de Templecombe, Sommerset, Inglaterra, por exemplo, revelaram uma pintura emoldurada semelhante ao sudário.

É realmente possível que tal imagem fosse o Sudário,

que se encontrava no seio da Ordem na França, ainda

dobrado em sua moldura bizantina, matriz da qual

cada uma das casas templárias fez sua cópia para

terem peça semelhante a ser usada em seus rituais

iniciáticos.

Outro achado arqueológico: uma representação do Mandyllion, numa

edificação dos Templários, em Red Cross, na Bretanha,

França.

Em 1314, o grão-mestre da

ordem, Jacques de Molay, foi

executado na fogueira, junto

com Godofredo de CharneyGodofredo de Charney.

O CODEX SKYLITÉS

No sec. XI, o historiador bizantino Jean Skylitès relatou a mudança do Mandyllion de Edessa para Constantinopla. Uma miniatura conservada na Biblioteca Nacional de Madri explica, explicitamente, à maneira do

Codex Pray, que o Mandylion, ou visão de Cristo, era a visão de Cristo impressa sobre um imenso lençol, do tamanho do Lençol de Turim.

MAN OF SORROWS

Um conhecido ícone da igreja 

bizantina, representando Jesus, é 

o "Man of Sorrows." Nele, Jesus é 

visto erguendo-se da sepultura. 

Estudiosos acham que a imagem 

era inspirada no Mandylion 

Sagrado (que seria o Sudário), 

que esteve em Constantinopla de 

944 a 1204 AD, ano em que 

desapareceu, durante a 

4ª.Cruzada. 

Este pequeno mosaico, muito danificado, do 13º século, é cópia uma imagem muito venerada no Oriente, a “Man of Sorrows”. Encontra-se na Igreja de Santa Cruz de Jerusalém em Roma, desde o século 13. A imagem original, provavelmente, foi levada a Roma no século XII.

Esta grande peça de pano, 

denominada epitaphios, bordada 

com a imagem de Cristo, parece 

ser uma representação do 

Mandylion sagrado, que esteve em 

Constantinopla de 944 a 1204 AD.

Pelo menos até 1300, era utilizado 

nas procissões de entrada das 

cerimônias das igrejas ortodoxas e 

exposto na Sexta-feira Santa e no 

Sábado de Aleluia.  

Uroš Milutin – 13th c., Museu da Igreja Ortodoxa Sérvia.

Muitas de suas características 

correspondem àquelas vistas no 

Sudário: o estilo da barba, nariz 

longo, olhos grandes, mãos 

cruzadas nos pulsos e os 

corrimentos de sangue nos 

braços.

Ao contrário dos epitaphios 

tradicionais, em que Jesus 

aparece na posição horizontal, 

vê-se aqui Cristo “de pé” .

Uroš Milutin – 13th c., Museu da Igreja Ortodoxa Sérvia. Ver?

Com base em fontes 

históricas, acredita-se que, 

em cerimônias que 

representavam a 

Ressurreição, o 

Mandylion-Sudário era 

erguido a partir de uma 

posição dobrada.

Ver esquema?

Enquanto o pano era 

erguido, o corpo de Jesus 

era lentamente revelado. 

O CÓDIGO DE PRAY

O Código de PrayCódigo de Pray, um 

manuscrito de 1192, mostra 

o corpo morto de Jesus 

envolvido num pano, em 

posição idêntica ao Sudário.

Os polegares, que não são 

visíveis no Sudário, também 

não estão representados no 

Código de PrayCódigo de Pray, 

O Código de Pray exibe furos

idênticos aos existente no Sudário

(são 4 grupos de pequenos furos,

de antiga queimadura, anterior à

de 1532).

O autor do Código certamente

utilizou o Sudário como modelo

O SUDÁRIO DE OVIEDO

O Sudário de Oviedo

O Sudário de Oviedo

84 x 53 cm

5. Inclinou-se e viu ali os panos no chão, mas não entrou.  6. Chegou Simão Pedro que o seguia, entrou no sepulcro e viu os panos postos no chão. 7. Viu também o sudário que estivera sobre a cabeça de Jesus. Não estava, porém, com os panos, mas enrolado num lugar à parte. 8. Então entrou também o discípulo que havia chegado primeiro ao sepulcro. Viu e creu. (Jo 20, 5-8)

Este sudário esteve na Palestina até pouco antes de 614, quando 

Jerusalém foi conquistada por Chosroes II, rei da Pérsia.

Para evitar sua destruição, foi levado para Alexandria, depois 

através do norte da África, quando Chosroes a conquistou (616). 

O sudário entrou na Espanha por Cartagena. Refugiados levaram uma arca 

com o sudário e outras relíquias, que foi entregue ao Bispo de Sevilha. 

Após alguns anos, S. Isidoro, bispo de Sevilha, 

quando assumiu o bispado em Toledo, levou 

consigo a arca com as relíquias. 

Em 718, para que não caísse nas mãos dos 

mulçumanos, que conquistaram a maior parte 

da península ibérica,, a arca foi escondida 

numa caverna em Monsancro, a 10 Km de 

Oviedo. 

Em 14.03.1075, quando a arca foi oficialmente aberta na presença do rei 

Alfonso VI, foi elaborada uma lista das relíquias, que incluiu o sudário. 

O rei Alfonso II construiu um capela especialmente para a arca do sudário, 

a “Cámara Santa", posteriormente incorporada à Catedral.

Em 1113 a arca foi encoberta com 

uma placa de prata, na qual foi 

feita uma inscrição convidando os 

cristãos a venerar a relíquia que 

continha o sagrado sangue de 

Cristo. 

O sudário está em Oviedo desde essa época.

Em 14.03.1075, quando a arca foi oficialmente aberta na presença do rei 

Alfonso VI, foi elaborada uma lista das relíquias, que incluiu o sudário. 

O rei Alfonso II construiu um capela especialmente para a arca do 

sudário, a “Cámara Santa", posteriormente incorporada à Catedral.

30-33

2013

525

1204

1353

A HISTÓRIA DO SUDÁRIOA HISTÓRIA DO SUDÁRIO

A HISTÓRIA DO MANDYLIONA HISTÓRIA DO MANDYLIONA HISTÓRIA DO SUDÁRIOA HISTÓRIA DO SUDÁRIO

A linha do tempo...

O RETRATO DE CRISTO

O Bom Pastor, catacumbas de Roma séculos II e IIIO Bom Pastor, catacumbas de Roma séculos II e III

c. 225c. 225

c. 225

c. 350-375

c. 270

A entrada em Jerusalém, sec. IV, Museu do Vaticano c. 359

Sant'Apollinare Nuovo, Ravenna, Itália, ca. 504.

Mosaico em St. Apollinare Nuovo - Ravenna – sec. VI

Na mesma igreja, na parede oposta, mosaico do mesmo século VI

Na mesma igreja, na parede oposta, mosaico do mesmo século VI

Sinai Pantocrator

Ícone do ano de  550. 

Presenteado ao 

Monastério de Santa 

Catarina do Monte 

Sinai. Teria sido 

pintado em Edessa

c. 550

c. 842-867 886-912

886-912

850-925

Mais?

525200-300 501-525 550 842-867 886-912

A imagem de Cristo através do tempo...

?

As diversas imagens de

Cristo teriam seguido

algum modelo?

Pontos de congruência

1. Rusga transversal sobre a fronte

2. Quadrado delimitado por três lados

3. Um V sobre a base do nariz

4. Outro V, dentro do quadrado

5. Sobrancelha esquerda mais elevada do que a direita

6. Pômulo direito muito acentuado

8. Glóbulo direito do nariz mais acentuado

7. Maça do rosto esquerda mais acentuada

9. Linha acentuada entre o nariz e o lábio

10. Linha horizontal acentuada sob o lábio

11. Espaço sem pelos entre os lábios e a barba

12. Barba bilobulada

13. Rusga transversal sobre no pescoço

14. Olhos acentuados, “esbugalhados”

15. Duas mechas de cabelo na testa

Rusga transversal sobre a fronte

Duas mechas de cabelo

V na base do nariz

Triângulo no nariz

Sobrancelha esquerda levantada

Olhos de “coruja”, esbugalhados

Barba bilobulada

Lacuna na barba abaixo do lábio

inferior

Cristo Pantocrator. C. 1080-1100 (Igreja de Daphni, próximo a Atenas)

1006-1021 Hagia Sophia, Constantinopla c. 1185

1200-1250

1260

Medalhão Sec. XII

Cristo Pantocrator, mosaico siciliano, c. 1183

Cristo Pantocrator. Ano 1148. Domo da Igreja de Cefalu, Sicilia

The infant Christ, Kilicar Church – c. 975-1025

JESUS MANCO?

c. 1150

Moeda imperador Romano III - 1028

Os EVANGELHOS

Sendo já hora tarda, chegou um ilustre membro do

Sinédrio, José de Arimatéia, que também esperava o Reino

de Deus.

Síntese de Mt 27,57-61 Mc 15, 42-47 Lc 23, 50-56 Jo 19, 38-42

OS EVANGELHOS...

...corajosamente foi ter com Pilatos e lhe pediu o corpo de

Jesus.

Pilatos estranhou que

(Jesus) já estivesse morto.

Após chamar o centurião,

que o confirmou, deu a José

o corpo de Jesus.

José comprou um lençol

novo, de linho, e, após

descer Jesus (da cruz),

envolveu-o no lençollençol, com

os aromas, como os

judeus costumam

sepultar...

Também Nicodemos foi e

levou perto de cem

libras de uma mistura de

mirra e aloés.

Era o dia da Preparação e já ia principiar o sábado.

... e o colocou no sepulcro, que mandara escavar para si

numa rocha, e onde ainda ninguém havia sido depositado.

Depois, rolou uma pedra na entrada do sepulcro e foi

embora.

(João) inclinou-se e viu ali os panos panos no chão, mas não entrou.

Chegou Simão Pedro que o seguia, entrou no sepulcro e viu os panospanos postos no chão.

Viu também o sudáriosudário que estivera sobre a cabeça de Jesus. Não estava, porém, com os panos, mas enrolado num lugar à parte.

Então entrou também o discípulo que havia chegado primeiro ao

sepulcro. Viu e creuViu e creu. (Jo 20, 5-8)

VIU E CREU...

VIU E CREU...

O que será que João viu e que o fez acreditar na O que será que João viu e que o fez acreditar na

ressurreição de Jesus?ressurreição de Jesus?

A CIÊNCIAE O

SUDÁRIO

Com a ajuda de diversas técnicas modernas, numerosos estudos científicos do Sudário foram e vem sendo efetuados, buscando, em linhas gerais, determinar pelo menos três pontos fundamentais:

a) Decifrar a história da imagem do homem que se encontra no sudário, de suas características e sofrimentos, e determinar se correspondem aos de Jesus de Nazaré.

b) Determinar a autenticidade da peça, estabelecendo sua origem e a data em que foi produzida.

c) Determinar de que forma se produziu a impressão no tecido.

O primeiro segredo do

Sudário é revelado

O interesse da ciência moderna

em relação ao Sudário teve

início em 18981898, quando

Secondo Pia foi autorizado a

fotografá-lo. O que Pia

descobriu fez com que os olhos

da ciência nunca mais se

desviasse desse notável pano.

O que Pia descobriu, ao revelar a foto, foi que, incontestavelmente, a imagem é um perfeito "negativo fotográfico", extremamente detalhado, detalhes esses que não podem ser percebidos no original e que ninguém consegue explicar.

Mais?

A imagem do corpo é como um negativo, onde claro e

escuro estão invertidos em relação à nossa experência

visual diária. Estamos acostumados em ver as pessoas

com a partes iluminadas claras e as de sombras escuras.

Mas no Sudário, isto está invertido.

Como poderia o Sudário ser obra de um artista ou

desenhista da Idade Média? Tal pessoa teria que

trabalhar com conceitos de claro-escuro que eram

absolutamente desconhecidos e até antinaturais antes do

advento da fotografia.

Cientistas do mundo inteiro entram em ação e concluem que a imagem de um homem gravada naquele pano representa realmente um corpo vítima de crucificação.

Em 1902, Yves Delage, trabalhando nas fotos de Secundo Pia, apontou, no Sudário, inúmeros detalhes “forenses” que estão em perfeito acordo com a crucifixão do Jesus Cristo histórico. Pierre Barbet, e mais tarde outros legistas, confirmaram essas conclusões.

O primeiro estudo sobre o Sudário que se tornou público foi a análise médico-científica feita pelo dr Pierre Barbet, em 1932. As conclusões foram impressionantes:

na face havia sinais de contusões, o nariz estava fraturado na cartilagem descolado do osso;

no corpo foram contados 120 sinais de golpes de açoite, produzidos por dois flageladores, um de cada lado da vítima.

o flagelo utilizado foi o que se usava no Império

Romano, composto de duas ou três correias de couro,

terminando em pequenos ossos de pontas agudas, ou em

pequenas travas de chumbo com duas bolas nas

extremidades.

duas chagas marcavam o ombro direito e o omoplata

esquerdo;

o peito muito saliente denotava a terrível asfixia

suportada durante a agonia;

os pulsos apareciam perfurados, tendo o prego

secionado em parte o nervo mediano, fazendo contrair o

polegar para dentro da palma da mão;

pela a curvatura das pernas e as perfurações nos pés,

tem-se a nítida impressão de que o esquerdo foi

sobreposto ao direito e presos ao madeiro por um único

prego;

os dois joelhos estavam chagados;

havia um sinal de sangramento, produzido por uma

grande ferida, no lado direito do tórax;

por fim, havia 50 perfurações na fronte, cabeça e nuca,

compatíveis com uma coroação de espinhos...

Sangue do ferimento da lançaSangue do ferimento da lança

Marcas do prego e sangue nos pésMarcas do prego e sangue nos pés

Marca do prego no pulsoMarca do prego no pulso

Sangue que escorreu dos pulsosSangue que escorreu dos pulsos

Marcas dos flagelos Marcas dos flagelos (120)(120)

Marcas do Marcas do patibulumpatibulum

Marcas de pancadas no rostoMarcas de pancadas no rosto

Marca da coroa de espinhos Marca da coroa de espinhos (50)(50)

Marca de queda nos joelhosMarca de queda nos joelhos

Ferimento da lançaFerimento da lança

Polegares não são visíveisPolegares não são visíveis

PÓLENS e FLORES

Max Frei, em 1973 e

depois em 1978,

encontrou, em fitas

adesivas que haviam sido

aplicadas em diferentes

pontos do Sudário, vários

tipos de pólens que só

são encontrados na

Palestina: alguns de

plantas hoje raras, outros

cada vez mais antigos e

alguns que só existiam na

época de Cristo.

Frei encontrou 58 espécies de pólens, 75% dos quais de plantas do Oriente Médio e 25% de plantas européias. 16 espécies eram de plantas do deserto, que crescem apenas na Palestina, na região do Neguev e do Mar Morto.

Alguns desses pólens são transportados por insetos, não pelo vento. Os pólens palestinos, mesmo carregados pelos ventos, não chegariam á Europa, e nem mesmo ao sudoeste da Turquia ou ao norte da Síria, regiões de onde também foram encontrados pólens.

Pelo estudo do pólen das plantas que aparecem no Sudário pode-se reconstituir o itinerário do Sudário: saiu da Palestina, esteve em Edessa (Turquia), Chambéry (França) e por fim Turim.

Frei concluiu que o Sudário foi exposto ao ar livre, em algum momento de sua existência, em Jerusalém, ou próximo dela, o único lugar onde ele deveria realmente ter estado se ele é o autêntico lençol mortuário de Jesus.

No final dos anos 90, Alan e Mary Whanger descobriram imagens de 28 diferentes espécies de flores no Sudário.

Todas crescem em Jerusalém ou nos seus arredores; 27 florescem durante os meses de março e abril; 25 espécies confirmam as descobertas de Max Frei (pólens)

As imagens dessas flores são muitíssimo tênues e só puderam ser observadas através de técnicas avançadas de realce de imagens.

Se o Sudário fosse um objeto medieval (1290-

1360), que nunca esteve fora da Europa, como se

explicam os pólens e as plantas do Oriente Médio

que nele foram encontrados?

Em 1997, o Prof. Avinoam Danim, perito da Hebrew University,

confirmou a presença de pólens e flores da Palestina no Sudário.

28 espécies de plantas que crescem em Israel...todas da área entre Jerusalém e Jericó, e muitas são flores de primavera...período da crucificação...

IMAGEM 3D

Em 1902, o químico francês Paul Vignon, estudando a

fotografia de Pia, observou que a intensidade da imagem do

Sudário parecia variar em relação à distância que teria existido

entre o corpo e o tecido. Ou seja, quanto mais perto do pano

estivesse o corpo por ele envolvido, mais intensa seria a

imagem daquela parte do corpo.

Apesar de não poder demonstrar quantitativamente tal

observação, Vignon, para explicar aquela correlação, propôs

que a imagem teria sido formada pelos vapores de amônia

emanados da superfície do corpo.

Em 1974, usando o

microdensímetro, a

hipótese de Vignon foi

confirmada, revelando

outro segredo do

Sudário que espantou a

todos, inclusive a

comunidade científica:

a figura do Sudário a figura do Sudário

contém dados contém dados

tridimensionais.tridimensionais.

Em 1976, desta vez usando um VP-8 Image Analyser, os cientistas têm mais uma confirmação de que a imagem, projetada ortogonalmente sobre o tecido, por processo ainda desconhecido, mas semelhante a um fenômeno foto-radiante, codificou em si informação tridimensional.

Mais?

Foto-relevo: a tridimensionalidade intrínseca da imagem é ÚNICAÚNICA

A propriedade tridimensional da imagem é forte argumento

contra a possibilidade de ter sido obra de um artista. Experiências

controladas com artistas bem treinados demonstraram que o

sistema humano de coordenação olho-cérebro é incapaz de

reconhecer e criar, simultaneamente, a intensa correlação no

grau encontrado no Sudário, dentro da variações de contraste

visíveis na imagem.

Ver “imitações”?

Foram testadas no analisador de imagens VP-8 numerosas cópias

do Sudário produzidas ao longo dos séculos e, sem exceção, o

relevo dessas imagens apresentaram inúmeras distorções.

Além do mais, não se conhece, na história, qualquer exemplo de

artista que tenha, intencionalmente, codificado seu trabalho com

informações tridimensionais.

OUTRAS

DESCOBERTAS

Em 1977, foram encontrados nas fotos vestígios de moedas colocadas sobre as pálpebras. Pesquisas demonstram que esse era um costume do funeral judaico. A moeda seria um lepton (dilepton lituus), cunhado sob Pôncio Pilatos entre 29 e 32 d.C.

Com a técnica da sobreposição em luz polarizada, foram contados 74 pontos de congruência entre a moeda de Pilatos e a imagem sobre o olho direito. Como comparação, pode-se considerar que, para identidade de duas impressões digitais são suficientes 14 pontos coincidentes em sobreposição.

O lençol foi tecido de acordo com um método próprio das regiões próximas a Jerusalém com um tear do tipo dos utilizados nos anos imediatamente anteriores e posteriores ao início da era cristã.

O tecido contém alguns vestígios de algodão, mas não foram encontradas fibras de lã ou qualquer outra de origem animal.

A propósito....

Tanto o pano quanto a imagem nele contida contêm numerosas características inteiramente consistentes com um funeral judaico do 1º. Século.

O homem do Sudário tem a aparência de um típico representante da raça judaica, que foi submetido a um funeral tipicamente judaico.

Em particular, o sangue do homem do Sudário não foi limpo antes do enterro, conforme determinava a Lei para aquele que sofresse morte violenta.

O Sudário mostra que o homem nele envolto usava uma

espécie de rabo-de-cavalo

Ainda nos pés, é possível perceber as impressões digitais daqueles que o carregaram após a retirada da cruz.

Na região próxima de onde estão os pés foram detectados traços de uma composição mineral rara, a aragonita, que é encontrada

nas redondezas de Jerusalém.

VÍTIMA DE

CRUCIFICAÇÃO

O homem sofreu uma crucifixão romana do século I, com particularidades desconhecidas na Idade Média, mas em sintonia com as descobertas histórico-arqueológicas posteriores e conformes os tormentos descritos nos evangelhos, inclusive nas particularidades "personalizadas".

O sangue é verdadeiro sangue, humano, do tipo AB, e se coagulou sobre a pele ferida e passou para o tecido por fibrinólise, com modalidades irreproduzíveis com pincel.

O cadáver, posto no lençol cerca de duas horas depois da morte, nele permaneceu por 30 a 36 horas, sem sinais de putrefação.

O rosto levou golpes violentos. Tem um inchaço no pômulo direito. A cartilagem do nariz quebrado por um golpe de vara. Um espinho atravessou uma sobrancelha, ferindo a pálpebra.

Marcas de sangue em todo o corpo (lembremo-nos da exsudação no Horto das Oliveiras, além dos açoites). Há também sulcos de sangue no rosto, que correspondem a veias furadas por espinhos.

Nos ombros da imagem há sinais de feridas e escoriações causadas pela pressão de um objeto pesado e duro: certamente a travessa grande de madeira da cruz.

Pela ferida do costado, dá para definir a trajetória da lança: inclinação de 29 ° entre a 5ª e 6ª costelas.

A ferida nos pulsos, no chamado buraco de Destot, corresponde ao local onde foram colocados os pregos. A palma da mão não sustentaria o corpo, e rasgar-se-ia com o peso deste.

No total 121 chicotadas, por todo o corpo, principalmente nas costas, que foram feitas pelo "flagrum" romano, um chicote com dupla ponta de ferro.

Tem terra no calcanhar, joelhos e ponta do nariz, invisíveis a olho nu, das quedas carregando a cruz.

Um só prego atravessou ambos os pés.

A perna esquerda está levemente dobrada no joelho e os pés estão unidos um sobre o outro. Assim era a crucificação romana.

Continua em estudo o

abundante material recolhido,

com cada dia maiores

confirmações e novas

descobertas.

“A segunda face”

“A assinatura”

UMA IMAGEM SINGULAR

A figura humana é composta por A figura humana é composta por manchas de dois tipos e cores diferentes:manchas de dois tipos e cores diferentes:

A imagem do corpo é de cor amarelada e difere do pano de fundo apenas em razão da densidade das fibras. Nas bordas da figura a cor desaparece gradativamente.

As manchas de sangue são avermelhadas e se formaram por contato direto.

A imagem se formou por algum tipo de projeção e não está presente debaixo das manchas de sangue.

Nem o calor do incêndio, nem a água Nem o calor do incêndio, nem a água

alteraram a estabilidade da imagemalteraram a estabilidade da imagem

A imagem é composta de "fibrilas

amarelas". A coloração é produto

de uma desidratação da celulose de

origem desconhecida que faz

pensar numa espécie queimadura

provocada por uma fonte de calor.

As fibras não estão "pintadas“,

apenas superficialmente

queimadas, sem impregnação. Este

"queimado" aparente do tecido que

constitui a imagem, principal

característica visual, não afetou as

fibras dos fios mas apenas e de

maneira seletiva às fibrilas,

mensuráveis em cerca de dezenas

de microns.

A imagem é superficial, não atravessa o pano de lado a lado. A sua

coloração não penetra nos fios; a imagem toca apenas as fibras

superiores da trama do lençol, o que exclui qualquer impregnação

de líquidos e mesmo qualquer técnica de impregnação de

imagens. Ao contrário da imagem, o sangue penetrou o tecido.

Superficialidade

Fibras superficiais coloridas

Fibras profundas dentro de fios incolores

Num mesmo fio, fibras coloridas estão lado a lado a fibras sem cor.

Numa mesma fibra áreas coloridas e áreas incolores.

Descontinuidade

A imagem não apresenta

indícios de direcionalidade.

Nenhum "traço direcional"

(golpe de pincel) foi

identificado sobre o lençol.

Obras pintadas pela mão do homem deixam aparecer, após um

exame e tratamento de imagem, um sentido de execução, com

pontos ou zonas de arranque, movimentos ou vestígios direcionais

que designadas "freqüências espaciais preferenciais". Nenhuma

destas freqüências foi detectada pelos computadores no Sudário.

A origem e o modo de impressão da coloração da imagem não são identificáveis pelos meios técnicos atuais. Várias hipóteses já foram formuladas e até combinadas, mas nenhuma delas é satisfatória.

Teoria do contatoTeoria do contato: o corpo do homem do sudário, aspergido por uma solução de aloés e mirra, pelo contato direto com o pano deu lugar às marcas, modificando a coloração natural das fibras.

Teoria do vaporTeoria do vapor: os vapores emanados do cadáver reagem com a solução de aloés e mirra, provocando uma variação de cores no pano.

Teoria da energia radianteTeoria da energia radiante: energia do tipo térmico ou eletro-magnético age sobre a solução de aloés e mirra, provocando as modificações das cores do tecido.

A imagem do lençol é o resultado de uma

projeção vertical ortogonal, isto exclui

qualquer forma de vaporização.

A difusão e a radiação devem ser excluídas, porque tais mecanismos de transferência, por atuarem através do espaço, produziriam imagens borradas.

A correlação entre a distância e a intensidade da figura revela

uma ordem matemática na formação da imagem, o que

permite a suposição de que a imagem do Sudário é resultado

de um processo físico de alguma espécie.

Essa correlação afasta a hipótese de ser a imagem resultado de contato direto do corpo com o pano. É possível ver imagens mesmo onde o corpo certamente não teve contato com o pano.

A imagem dorsal (costas) não é mais densa como deveria no caso de a imagem ter sido formada por contato direto.

Os resultados da pesquisa afastam qualquer hipótese de falsificação: não há vestígios de pigmentos, tintas ou corantes de origem mineral ou orgânica (usados pelos pintores), nem de qualquer líquido (exceto o sangue e seus componentes).

Não foram encontradas pinturas, tinturas ou manchas nas fibras. Radiografia, fluorescência e micro-química aplicadas às fibras excluíram a possibilidade de pintura como método de criação da imagem. Não há vestígios de qualquer ação química no tecido. Não se trata de estampa, nem chamuscadura. A imagem está presente apenas nas fibras mais externas, que sofreram processo de desidratação e oxidação, e não há evidência de ação capilar. Avaliação por raios ultra-violeta e infra-vermelhos confirmam estes estudos.

Qualquer teoria de impregnação é absurda. Aliás, pela própria análise do Lençol, o corpo envolvido no lençol já estava morto na cruz. O sangue está todo coagulado. É inadmissível a impregnação por sangue, pois este teria que estar líquido. Nem se trata de impregnação por ungüentos.

A avaliação micro-química não indicou qualquer evidência de especiarias, óleos ou elementos bioquímicos conhecidos passíveis de serem produzidos pelo corpo em vida ou na morte. Está claro que houve um contato direto do Sudário com um corpo, o que explica certas características, como marcas de açoite e de sangue.

Entretanto, enquanto este tipo de contato poderia explicar algumas das características do torso, é totalmente incapaz de explicar a imagem da face com a alta resolução amplamente demonstrada através de fotografia.

As manchas de sangue são autênticasAs manchas de sangue são autênticas, compostas de hemoglobina. Ou seja: o sangue é verdadeiro sangue humano, e do tipo AB. São também autênticas as marcas de vazamento de líquido pleural, assim como é acusada a presença de moléculas despejadas pelo organismo em situações de extremo estado estressanteextremo estado estressante. O fenômeno da capilaridade e a gravidade aplica-se ao sangue, mas não à imagem, que é superficial. Enquanto as impressões do Homem do Sudário estão gravadas em negativo com efeito tridimensional, as manchas de sangue são gravadas em positivo.

Algumas áreas da imagem estão claramente em partes do tecido que não estariam tocando o corpo, e até duas polegadas de distância, portanto eliminando o contato como explicação única. A impressão é uniforme e dependendo da distância, maior ou menor, do corpo. Não há marcas de Não há marcas de decomposição. decomposição.

Esse lençol não tem sinais de deslocamentos; ele se afrouxou e se abaixou porque ficou vazio. O corpo foi inexplicavelmente removido do O corpo foi inexplicavelmente removido do pano que o envolviapano que o envolvia. Como os médicos legistas revelam, o corpo que o corpo que deixou manchas de sangue foi removido sem “perturbar” as manchasdeixou manchas de sangue foi removido sem “perturbar” as manchas, o que, para os mesmos especialistas, é fisicamente impossívelfisicamente impossível.

Seguramente as feridas do corpo atestam uma crucificação romana. O lençol envolveu o cadáver de um homem martirizado, flagelado, coroado de espinhos, crucificado com cravos, com o lado traspassado, apresentando escoriações no joelho esquerdo, causado por queda, feridas, inchaços, sangue coagulado no rosto e septo nasal quebrado.

COMPARANDO AS TEORIAS DE FORMAÇÃO DA FIGURA E SUAS CARACTERÍSTICAS

NÃO NÃO NÃO NÃO SIM

NÃO NÃO NÃO POSSÍVEL POSSÍVEL

NÃO POSSÍVEL NÃO POSSÍVEL SIM

NÃO POSSÍVEL SIM SIM SIM

NÃO NÃO NÃO NÃO SIM

SIM POSSÍVEL POSSÍVEL POSSÍVEL SIM

POSSÍVEL POSSÍVEL SIM SIM SIM

POSSÍVEL POSSÍVEL NÃO NÃO SIM

POSSÍVEL POSSÍVEL NÃO NÃO SIM

QUIMICAMENTE ESTÁVEL

ESTÁVEL SOB AÇÃO DA ÁGUA

SEM CORANTES

TRIDIMENSIONAL

NEGATIVA

NÃO-DIRECIONAL

SUPERFICIAL

DETALHADA

ESTABILIDADE TÉRMICA

CARACTERÍSTICAS

TEORIAS

Pintura, tinta ou pó

Contato direto

VaporContato direto e vapor

Calor ou luz

" Uma explicação satisfatória para a imagem do Sudário tem

que ser cientificamente razoável do ponto-de-vista físico,

químico, biológico e médico. No presente, esse tipo de solução

não parece estar ao alcance daqueles que estudam o Sudário.

Além disso, experiências realizadas em física e química com

linho velho não têm sido capazes de reproduzir o fenômeno do

Sudário de Turim adequadamente.

Tais mudanças podem ser reproduzidas no laboratório por

certos processos químicos e físicos. Um tipo semelhante de

mudança em linho pode ser obtido com ácido sulfúrico ou

calor. Porém, nenhum método químico ou físico conhecido

pode responder pela totalidade da imagem, nem o pode

qualquer combinação de circunstâncias físicas, químicas,

biológicas ou médicas adequadamente ".

O consenso científico é que a imagem foi produzida por O consenso científico é que a imagem foi produzida por

algo que resultou em oxidação, desidratação e algo que resultou em oxidação, desidratação e

conjugação da estrutura polissacarídica das conjugação da estrutura polissacarídica das

microfibras do próprio linho.microfibras do próprio linho.

O Sudário é uma peça única no mundo. Não é conhecido em toda a

história nenhum outro objeto de características semelhantes. Não

há nenhum vestígio de um fato semelhante em nenhuma outra

civilização, seja ocidental, oriental...

Para os cientistas, o Sudário é um mistério. Eles ainda não sabem

como ou o quê formou a imagem, nem foram capazes de fazer uma

simples cópia, mesmo aproximativa, com as mesmas propriedades.

A única conclusão possível é que a imagem de Sudário é a real

forma humana de um homem açoitado e crucificado e não o

produto da mão de um artista ou falsário.

Assim, a resposta para a pergunta de como a imagem foi produzida

ou o que a produziu permanece hoje, como no passado, um

mistério. Até que sejam feitos estudos adicionais, talvez pelos

cientistas atuais ou talvez por cientistas do futuro, o mistério

permanecerá não solucionado.

Para alguns cientistas (Ashe -1966 e Willis -1969), a conclusão

irrefutável para explicar o modo como foi "impresso" o Sudário e

que tal impressão deu- se por uma radiação luminosa-térmicaradiação luminosa-térmica.

Mais tarde (1977) essa descoberta foi confirmada pelos

especialistas da NASA: É uma projeção do corpo, a qual codificou

em si informação tridimensional e é como se houvesse sido

impressa no tecido por um fenômeno foto-radiantefenômeno foto-radiante, uma radiação radiação

emanada do corpo de curtíssima duração.emanada do corpo de curtíssima duração.

A hipótese para explicar essa possível radiação nos leva à ressurreiçãoA hipótese para explicar essa possível radiação nos leva à ressurreição:

ao ressuscitar, ou seja, quando o corpo morto passa ao estado vivo e

glorioso, haveria uma espantosa produção de energia, que se pode

comparar a uma explosão atômica. “Uma explosão atômica controlada”.

Em relevo, segundo a profundidade da queimadura. E está de acordo,

ponto por ponto, com a distância do corpo que "explodiu atomicamente".

“Luz", como aconteceu com a explosão atômica em Hiroshima!... E

"queimou" só a parte interna e mais superficial do pano.

A impressão tridimensional (caso único dentre todos os objetos analisados

pela NASA até hoje) do Sudário, deu-se por radiação de um milionésimo

de segundo. Mais um milionésimo de segundo de exposição a tão forte

radiação térmico-luminosa e teria sido volatilizado todo o lençol !

CÁLCULO DE

PROBABILIDADES

A COROA DE ESPINHOS NUM CRUCIFICADO

O CONDENADO CARREGOU O PATÍBULO

O USO DE CRAVOS NA CRUCIFICAÇÃO

A MORTE FOI CERTIFICADA COM UM LANÇAÇO

O RITUAL DE SEPULTAMENTO NÃO OBEDECIDO

NÃO HÁ SINAIS DE DECOMPOSIÇÃO

O SEPULTAMENTO DE UM CONDENADO A CRUZ

S N

ISSO SIGNIFICA QUE DE

200200 BILHÕESBILHÕES

DE EVENTUAIS CRUFICICADOS,

UM E SÓ UMUM E SÓ UM

POSSUIRIA AS 7 CARACTERÍSTICAS DO

“HOMEM DO SUDÁRIOHOMEM DO SUDÁRIO”.Concluir?

A PAIXÃO SEGUNDO O SUDÁRIO

A PAIXÃO...

... segundo os cinco evangelhos.

"Ele entrou em agonia e

orava ainda com mais

instância, e seu suor

tornou-se como gotas de

sangue a escorrer pela

terra". (Lc 22,44)

O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com precisão

clínica: suar sangue, ou "hematidrose" (Excreção de suor sanguinolento), é um

fenômeno raríssimo. Produz-se em condições excepcionais, na presença de

grande fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento, causado

por uma profunda emoção, por um grande medo.

"Ele entrou em agonia e

orava ainda com mais

instância, e seu suor

tornou-se como gotas de

sangue a escorrer pela

terra". (Lc 22,44)

O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados

dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o

rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas

sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então

escorre por todo o corpo até a terra.

"Então a coorte, o tribuno e os guardas dos judeus prenderam

Jesus e o ataram". (Jo 18,12)

"A estas palavras, um dos

guardas presentes deu uma

bofetada em Jesus, dizendo: É

assim que respondes ao sumo

sacerdote?" (Jo 18,22)

"Pilatos mandou então flagelar Jesus". (Jo 19,1)

Os soldados despojam Jesus e o

prendem pelo pulso a uma coluna do pátio.

A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas

bolinhas de chumbo e de pequenos ossos.

Os carrascos são dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de

microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra.

Os golpes dos flagelos,

cerca de 120,

produziram mais de 600 ferimentos.

Cada um deles abriu

e arrancou a pele da vítima,

produzindo hemorragia.

Os carrascos são

“profissionais”: trabalham com

método e precisão. Os

golpes cobrem todo o corpo,

exceto a parte do peito que fica sobre o coração. O

supliciado não podia morrer...

A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.

Depois, o escárnio da coroação. Com longos e duros espinhos, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar.

"Os soldados teceram de espinhos uma coroa e puseram-lha sobre a cabeça e cobriram-no com um manto de púrpura".

(Jo 19,2)

“Cuspiam-lhe no rosto e, tomando da vara, davam-lhe golpes na cabeça”. (Mt 27,30)

“Aproximavam-se dele e diziam: Salve, rei dos judeus! E davam-lhe bofetadas”. (Jo 19,3)

Equimose por queda com pequena tumefação por pancada

Tumefação do zigoma

Tumefação na face

Tumefação no lábio superior

Sangue das perfurações pelos

espinhos

Inchaço na área supraciliar

Septo nasal deformado com

cartilagem rompida

Tumefação na mandíbula

Pedaços da barba foram arrancados

"Entregou-o então a eles para que fosse crucificado". (Jo 19,16)

Ele próprio

carregava a sua

cruz para fora da

cidade, em

direção ao lugar

chamado Calvário,

em hebraico

Gólgota. (Jo 19,

17b)

Escoriações

nas costas

Depois que o escarneceram, despojara-no do manto e lhe

tornaram a colocar as vestes dele. E o levaram para crucificar

(Mt. 27, 31)

“Ele próprio carregava a sua cruz para fora da cidade, em direção

ao lugar chamado Calvário, em hebraico Gólgota”.

(Jo 19, 17b)

“Depois que o escarneceram, despojaram-no do manto e lhe

tornaram a colocar as vestes dele. E o levaram para crucificar”.

(Mt. 27, 31)

Jesus caminha com os pés descalços

pelas ruas de terreno irregular, cheias

de pedregulhos.

O percurso é de cerca de 600 metros.

Os soldados os puxam com cordas.

Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre

os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando

ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.

Saindo, encontraram um homem de Cirene, chamado Simão, a quem obrigaram a levar a cruz de Jesus". (Mt 27,32)

Embora os

evangelhos não

falem em quedas de

Jesus durante o

trajeto até o

Gólgota, o sudário

confirma a tradição

Sobre o Calvário tem

início a crucificação. Os

carrascos despojam o

condenado, mas a sua

túnica está colada nas

chagas e tirá-la é

insuportável.

Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a

túnica, se laceram as terminações nervosas postas em

descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão

violento. A dor é atroz. O sangue começa a escorrer.

Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pó e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz.

Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), o apóiam sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira.

Um prego através da palma vai rasgar a carne pois não há estrutura para suportar o peso do corpo

O pulso consiste em vários ossos pequenos. Os romanos sabiam desse espaço no meio de quatro ossos

Se não vir nas suas mãos o sinal dos pregos, e não puser o meu dedo no lugar dos pregos, e não introduzir a minha mão no seu lado, não acreditarei!

(Jo 20,25c)

Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. No mesmo instante o seu polegar, com um movimento violento se posicionou opostamente na palma da mão; o nervo mediano foi lesado.

"Era a hora terceira quando o crucificaram". (Mc 15,25)

O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; fazendo-o tombar para trás e encostar na estaca vertical. A dor nos medianos...

Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregaram dolorosamente sobre a madeira áspera.

Em seguida, pregam-lhe os pés.

Pregando os pésPregando os pés

Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu vulto é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz.

Um indescritível fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos se curvam. É a tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios.

A respiração se faz, pouco a pouco mais

curta. O ar entra com um sibilo, mas não

consegue mais sair. Jesus respira com o

ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como

um asmático em plena crise, seu rosto

pálido pouco a pouco se torna vermelho,

depois se transforma num violeta purpúreo

e enfim em cianótico. Jesus, atingido pela

asfixia, sufoca. Os pulmões cheios de ar não

podem mais se esvaziar. A fronte está

impregnada de suor, os olhos saem fora de

órbita. Que dores atrozes devem ter

martelado o seu crânio!

A agonia continua. Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus tomou um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforçando-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração se torna mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.

Porque este esforço? Porque Jesus quer falar:

Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés, inimaginável! Enxames de moscas, grandes moscas verdes e azuis, zunem ao redor do seu corpo; irritam sobre o seu rosto, mas ele não pode enxotá-las.

"Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem".

Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura se abaixa. Logo serão três da tarde.

Jesus luta sempre: de vez em quando se eleve para respirar. É a asfixia que o está destroçando. Uma tortura que dura três horas. Dor, sede, cãibras, asfixia, os nervos medianos latejando... Mas Ele ainda encontra forças para para rezar:

"Tudo está consumado!"."Tudo está consumado!".

Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes? Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes? (Sl 21,2) (Sl 21,2)

"Pai, nas tuas mãos "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". entrego o meu espírito".

...E morre.

... não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água. (Jo 19, 33b-34)

... não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água. (Jo 19, 33b-34)

José comprou um lençol novo, de linho, e, após descer Jesus (da cruz), envolveu-o no lençol, com os aromas, como os judeus costumam sepultar...

...e o colocou no sepulcro, que mandara escavar para si numa rocha, e onde ainda ninguém havia sido depositado.

E...

CONCLUSÃO

O Sudário é uma peça única no mundo. Não é conhecido em toda

a história nenhum outro objeto de características semelhantes.

Não há nenhum vestígio de um fato semelhante em nenhum

lugar ou civilização do planeta.

Para os cientistas, o Sudário é um mistério. Eles ainda não

sabem como ou o quê formou a imagem, nem foram capazes de

fazer uma simples cópia, mesmo aproximativa, com as mesmas

propriedades.

O Sudário é o pano que envolveu o O Sudário é o pano que envolveu o corpo de Jesus na sepultura?corpo de Jesus na sepultura?

O que dizem os Evangelhos?

Afinal, como se formou a figura?

O Sudário é autêntico?

E quando?

Ou é um artefato das mãos do homem?

O que diz a ciência?

O que diz a nossa fé?

Conclusões possíveis...Conclusões possíveis...

O Sudário é um produto de mãos humanas, do séc. XIV ou mesmo antes, feito com material e técnicas desconhecidas, cujos vestígios não puderam ser encontrados pela ciência do século XX e XXI.

O Sudário é fruto de uma ocorrência natural, por um processo ainda não identificado, que formou a figura a partir de uma vítima real de crucifixão.

O homem do Sudário é Jesus de Nazaré e sua figura ficou gravado no Sudário em razão de um processo desconhecido, além do conhecimento científico atual

Ou Ou

Ou Ou

, por se tratar de um ato de DEUS que está por se tratar de um ato de DEUS que está fora das leis da natureza. fora das leis da natureza.

Conclusões possíveis...Conclusões possíveis...

As características do Sudário impedem que se reconheça qualquer possibilidade de tratar-se de obra de mãos humanas.

A tridimensionalidade da figura, seu caráter de negativo fotográfico, sua não-direcionalidade, superficialidade, estabilidade térmica e química, e seu extremo detalhamento, dificultam qualquer explicação natural e científica para a sua formação.

O hipótese de ressurreição, causa “extra-natural”, de mecanismo cujo conhecimento extrapola as possibilidades da ciência, poderia explicar como a figura ficou gravado no Sudário.

A Ressurreição é um evento real, um fato histórico. A Ressurreição é um evento real, um fato histórico.

A posição reconhecida dos Evangelhos como documentos normais antigos.

Os discípulos estavam desesperados. Tivera fim toda a sua esperança.

A nova atitude dos discípulos: coragem e desafiadora, pregando a Boa Nova mesmo em Jerusalém, abertamente.

“Algo” aconteceu, que mudou as atitudes dos discípulos.

Nem o sepulcro vazio foi suficiente para suscitar a fé.

O nascimento da nova Igreja.

As conversões de Tiago e de Paulo (1Cor 15, 7-8).

A ressurreição como centro da pregação cristã primitiva, não como lenda posterior (1Cor 15, 5-8).

O túmulo vazio.

As testemunhas oculares (1Cor 15, 6).

Os chefes judeus não conseguem proibir ou desdizer.

O domingo se torna o dia do culto cristão.

A Ressurreição é um evento real, um fato histórico. A Ressurreição é um evento real, um fato histórico.

O Sudário e a Ressurreição... O Sudário e a Ressurreição...

O corpo, que já sofria os efeitos do rigor mortis, não se decompôs enquanto esteve envolvido pelo sudário.

Não há sinal de remoção: as manchas de sangue ficaram intactas.

Há uma estreita correspondência entre o Sudário, os Evangelhos e a história.

“Algo” aconteceu, possibilitando a formação da figura a partir de um corpo morto.

O Sudário Sudário

só pode ser plenamente

compreendido pela

RessurreiçãoRessurreição

As exigências do Sudário... As exigências do Sudário...

... E, se Jesus ressuscitou, Ele venceu a morte e está vivo! Sua mensagem do Reino de Deus se confirmou, e o convite à nossa decisão pessoal em relação ao nosso destino eterno se impõe.

... Não podemos mais, à luz dos fatos, rejeitar a salvação que nos é oferecida.

... O Sudário parece sugerir que Jesus morreu exatamente como as escrituras relatam. Se assim o for, ele deve ter ressuscitado dos mortos tal qual as Escrituras dizem que ele ressuscitou.

"Olho esse rosto e todas as vezes que o olho,

o coração me diz: é Ele. É o Senhor."

"Grande sorte, portanto, a nossa, uma vez

que essa figura do santo sudário nos permite

contemplar alguns traços autênticos da

adorável figura física de nosso Senhor Jesus

Cristo e socorre o nosso desejo, hoje tão

ardente, de poder conhecê-lo também

visivelmente!

(Papa Paulo VI)

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