o nascimento de jesus ligar o som e deixar caminhar sozinho parte 1

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O NASCIMENTO

DEJESUS

LIGAR O SOM E DEIXAR CAMINHAR SOZINHO

PARTE 1

Um instante de silêncio Um instante de silêncio

para pedir a graçapara pedir a graça do Espírito Santo... do Espírito Santo...

Lc 2,1-14

1.Naqueles dias, o imperador Augusto publicou um decreto, ordenando o recenseamento em todo o império.

2.Este primeiro recenseamento foi feito quando Quirino era governador

da Síria.

4.José era da família e descendência de David. Subiu da cidade de Nazaré, na

Galileia, até à cidade de David, chamada Belém, na Judeia,

5.para se registrar com Maria, sua esposa, que estava grávida.

6.Enquanto estavam em Belém, completaram-se os dias para o parto,

7.e Maria deu à luz o seu filho primogénito. Ela enfaixou-O e colocou-

O numa manjedoura, pois não havia lugar para eles na hospedaria.

8.Naquela região havia pastores, que passavam a noite nos campos,

tomando conta do rebanho.

9.Um anjo do Senhor apareceu aos pastores; a glória do Senhor envolveu-

os em luz e eles ficaram com muito medo.

10.Mas o anjo disse aos pastores: «Não tenhais medo! Eu anuncio-vos a

Boa Notícia, que será uma grande alegria para todo o povo:

11.hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias, o

Senhor.

12.Isto vos servirá de sinal: encontrareis um recém-nascido,

envolto em faixas e deitado numa manjedoura».

13.De repente, juntou-se ao anjo uma grande multidão de anjos. Cantavam

louvores a Deus, dizendo:

14.«Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens por Ele

amados».

Comentário...

FONTE: INTERNET

Israel naquela época estava sob o domínio militar de Roma.

César Augusto, Imperador Romano, decretou um édito ordenando o

recenseamento em todos os territórios ocupados.

Na terra dos judeus o recenseamento foi realizado sob a orientação do

Governador da Síria, Públio Suplício Quirino,

o qual determinou que cada pessoa era obrigada a se inscrever no posto

militar instalado na cidade onde nasceu.

José que tinha nascido em Belém, viajou para lá com a esposa, para

cumprir um dever cívico e atender a ordem emanada do poder romano,

muito embora MARIA já se encontrasse no final da gravidez.

Por essa razão a viagem não foi em caravana, devem ter utilizado atalhos

e caminhos secundários, para não transitarem pela estrada principal.

Deve ter sido uma viagem calma, bem vagarosa, somente o casal utilizando

burricos mansos, com diversas paradas e pernoites, em locais ermos

onde não despertassem atenções.

Assim, com paciência e todas as dificuldades do percurso, venceram o

trecho mais perigoso e repleto de riscos, entre Nazaré e Jerusalém, e logo seguiram para Belém, distante

apenas 8 quilômetros.

Como não existia hotéis, a hospedagem era feita em casa de

parentes e amigos, ou em cabanas de tecido, ou em grutas ou no "Khan"

(Cão Palestinense).

Este era um tipo de albergue onde abrigavam as caravanas e os viajantes, porque ali ficavam resguardados dos

ladrões e bandidos.

Sua construção era feita com pedras e argamassa e tinha o formato

retangular, com muros bem altos e uma única porta. Encima dos muros

existia duas ou três vigias, onde ficavam guardas armados.

Internamente junto ao muro havia uma cobertura em meia-água, de um

tipo de lona, onde se abrigavam as pessoas. Os animais e as cargas

ficavam ao ar livre, ocupando a parte central do Cão.

José e MARIA encontraram Belém com grande movimentação de

pessoas, pois estavam nos últimos dias do recenseamento, por este

motivo, não encontraram nenhum abrigo satisfatório, apesar de terem procurado as casas dos parentes e

amigos.

No Cão da cidade com certeza havia vaga, porque na realidade naqueles

abrigos sempre tinha lugar para mais um...

Contudo, não era recomendável que ficassem, porque ali dormiam,

comiam, bebiam, rezavam, discutiam, negociavam, brigavam, nasciam e

morriam, todos juntos, gente de todos os níveis e costumes, amontoados no

meio dos animais ao ar livre, ou embaixo da cobertura de pano.

MARIA e José não iriam se instalar naquele ambiente e deixar que ali

nascesse o MENINO-DEUS, no meio de tanta confusão, sob os olhares

curiosos da multidão aglomerada.

Por isso, preferiram uma gruta próxima, que as vezes servia de

estrebaria. No seu silêncio e abandono, ainda representava um

lugar mais digno e respeitoso.

Assim que chegaram, José munido de suas ferramentas, tratou de proteger

convenientemente a sua moradia.

MARIA depois que descansou, ajudou na limpeza do local.

Enquanto lá estavam, completaram-se os dias para o parto e ela deu à luz o

seu filho primogênito, envolveu-o com faixas e reclinou-o numa

manjedoura, “porque não havia um lugar para eles na estalagem”. (Lc 2,6-

7)

“Sim, porque na estalagem o lugar era por demais público para nascer o

FILHO DE DEUS”...

E assim, cumpria-se mais uma profecia sobre o nascimento de JESUS,

o CRISTO SALVADOR: “E o Verbo se fez Homem e habitou entre nós”. (Jo

1,14)

Terminada aquela movimentação de pessoas, por causa do recenseamento, a Sagrada Família mudou-se para uma pequena casa onde passaram a viver.

Continua na Parte 2 – não perca

OBRIGADO, SENHOR

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