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RODRIGO LIMP NASCIMENTO
DIRETOR DA ANEEL
Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2019
O futuro da distribuição e avanço da geração
distribuída.
CP nº 003/2019 – Diagnóstico da regulação da distribuição
O QUE É UMA ANÁLISE DE RESULTADO REGULATÓRIO - ARR?
• “AIR ex-post”o Estudo a partir de evidências empíricas para aprimorar a regulação
• Diversas ARRs em desenvolvimento
oNa ANEEL, mecanismo previsto na Norma de Organização nº 40/2013, atualizada pela REN 798/2017
ARR não propõe qualquer norma ou solução – seus resultados subsidiarão AIRs futuras.
• 1 ano de estudoso 150 páginas, 116 gráficos, 27 tabelas
o 8 reuniões técnicas com as Distribuidoras
o 4 reuniões técnica com a Diretoria
• Estrutura:1) Avaliação integrada dos indicadores operacionais
2) Mapeamento de todos incentivos para investimentos
3) Modelagem Financeira na perspectiva Empresarial
4) Análise dos retornos de cada mecanismo
5) Ambiente Regulatório para Eficiência Energética
VISÃO GERAL
EVOLUÇÃO DA TARIFA MÉDIA (valor nominal)
10 12 14 18 20 26 21 23 26 33 37 32 15 16 1961 76 82 70 79
9 13 16 19 19 18 18 18 20 21 22 239 10 12
1314 15 35 35
6580 88
93 97 102 110 116 125128 133 151
132157
189
224 206 204216
233
6456
7276 78
83 82 7475
7980
80
77
73
77
77 82 9196
106
00
00 0
0 2 914
8 56
6
10
1039 17
4
30
43
43
1020
22
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550Tarifa Média Nominal Brasil por Componente (R$/MWh)
Encargos (R$/MWh) Transmissão (R$/MWh) Energia (R$/MWh) Distribuição (R$/MWh)
Financeiros (R$/MWh) Bandeiras Tarifárias (R$/MWh) IPCA IGPM
DESEMPENHO DO SETOR DE DISTRIBUIÇÃO
Tarifa de distribuição caiu significativamente…
DESEMPENHO DO SETOR DE DISTRIBUIÇÃO
DEC permaneceu estável até 2015, melhorando a partir de então...
DESEMPENHO DO SETOR DE DISTRIBUIÇÃO
FEC caiu consistentemente no período analisado...
Reconhecimento de investimentos na
BRL
Benchmark de Custos
OperacionaisLimite de Perdas
Compensações DIC/FIC, Tensão e
Comerciais
Fator X
(Pd e Xq)
Tarifa
volumétrica
Limite de Inadimplência
Prazos de Universalização
Recursos
P&D e Eficiência Energética
Recursos da
CDE
Limite Econômico-Financeiro
MultasRestrição ao
pagamento de dividendos
Intervenção/
CaducidadeRankings Públicos
WACC Regulatório ±INCENTIVOS REGULATÓRIOS PARA INVESTIMENTOS NO SETOR DE DISTRIBUIÇÃO
ANÁLISE EMPÍRICA DO IMPACTO DOS INCENTIVOS NO RETORNO EMPRESARIAL
2013 2014 2015 2016 2017
Retornos empresariais em média de ganhos e de perdas*
Multas Emitidas
Receitas Irrecuperáveis
Compensações por Tensão
Compensações Comerciais
Compensações de Continuidade
Xq Técnico
Xq Comercial
Perdas (Estimativa de mercado agregado)
Perdas Técnicas e Não Técnicas
CAPEX
OPEX
24%
20%
16%
12%
8%
4%
0%
-4%
Custo Operacional
WACC Reg.
QRR/RC
* Exceto distribuidoras da Eletrobrás
PRINCIPAIS CONCLUSÕES DA ARR
Alta dispersão dos retornos de cada incentivo
Risco de mercado pode distorcer a
estratégia por trás de cada incentivo
Quantificação de possível barreira a novas tecnologias (investimentos intraciclo e eficiência energética)
Qualidade gera pouco impacto na receita
Custo Operacionalsupera o impacto de
todos incentivos
O Futuro do Setor Elétrico
Geração
Transmissão
Distribuição
Geração DistribuídaGD Gás
Armazenamento de
Energia
Operação Inteligente e
remota – Despacho
descentralizado
Veículos Elétricos
Armazenamento de
Energia - Escala
Novas fontes de geração
Resposta da demanda
Presente FuturoPassado
A Transformação da Rede é inevitável. Resta saber o QUANDO e o COMO.
A ANEEL deve atuar como FACILITADOR para a entrada de novas tecnologias, garantindo o EQUILÍBRIO DO SETOR
O NOVO SETOR ELÉTRICO
Recursos Energéticos Distribuídos
Armazenamento de água
Armazenamento de Gelo
SMES
Supercapacitores
Flywheel
Célula Combustível
Ar Comprimido
Baterias
Armazenamento
Solar Fotovoltaica
Biomassa
PCH
Eólica
Solar Térmica
Geotérmica
Geração do Lixo
Energia das Marés
Geração Distribuída
Carros Elétricos
Ônibus Elétricos
Motos Elétricas
Bicicletas Elétricas
Patinetes Elétricos
Veículos ElétricosArmazenamento
RECURSOS ENERGÉTICOS DISTRIBUÍDOS
• Eficiência energética
• Melhoria da qualidade
• Prestação de novos serviços
• Combate a perdas não técnicas
• Aperfeiçoamento da gestão de ativos
• Participação mais ativa dos consumidores
EVOLUÇÃO DA REGULAÇÃO DA ANEEL
Sistema de Informações Geográficas
Tarifas Horosazonais
Recarga de Veículos Elétricos
Micro e Mini Geração Distribuída
Pré-pagamento
Medidores Eletrônicos
REN 819/2018
REN 502/2012 (732/2016)
REN 482/2012 (687/2015)
REN 610/2014
REN 464/2012
REN 345/2008
Comercialização VarejistaREN 570/2013
APRIMORAMENTOS REGULATÓRIOS EM CURSO
AP nº 059/2018
Obter subsídios para a Análise de Impacto Regulatório – AIR sobre o aprimoramento da Estrutura Tarifária aplicada aos consumidores do Grupo B – Baixa Tensão – Tarifa Binômia.
AP nº 001/2019
Obter subsídios para a Análise de Impacto Regulatório - AIR sobre o aprimoramento das regras aplicáveis à micro e minigeração distribuída (Resolução Normativa nº 482/2012).
Item 1 –Agenda
Regulatória
Revisar o Módulo 5 do PRODIST de modo a consolidar os dispositivos regulatórios sobre medição aplicáveis ao sistema de distribuição e aprimorar as regras e procedimentos relacionados ao processo de Leitura constantes da REN nº 414/2010.
Item 5 -Agenda
Regulatória
Consolidar as disposições relacionadas ao acesso na distribuição. (REN nº 414/2010 , nº 506/2012 e Módulo 3 do PRODIST).
Item 35 –Agenda
Regulatória
Avaliar o ambiente regulatório quanto à utilização de tecnologias na melhoria do serviço, na eficiência energética e no desenvolvimento do negócio de distribuição
Item 14 –Agenda
Regulatória
Novos instrumentos de estímulo à inovação nas empresas visando o avanço dos resultados do Programa de P&D regulado pela ANEEL e aprimoramento dos Procedimentos do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento – PROP&D.
Obrigatoriedade de Análise de Impacto Regulatório – AIR
Norma de Organização nº 40
EVOLUÇÃO DOS MODELOS TARIFÁRIOS
Decreto nº 62.724/1968, art. 13, definia a tarifa monômia para os consumidores do Grupo B, que considera uma única componente multiplicada
pelo volume de energia registrado.
Foi revogado pelo Decreto nº 8.828, de 2 de agosto de 2016, permitindo a modernização da estrutura
tarifária.
MOTIVADORES PARA TARIFA BINÔMIA
Viabilização da abertura de mercado – escolha do
fornecedor de energia pelo consumidor.
Redução de barreiras às novas tecnologias.
Alinhamento de incentivos entre distribuidoras e eficiência energética
Alocação eficiente e remuneração dos custos fixos
Sustentabilidade da operação e
expansão do sistema de distribuição
TARIFA BINÔMIA PELO MUNDO
• 0. Manter atual modelo
• 1. Atualizar Franquia Mínima
• 2. Custo Comercial• 3. Tarifa Binômia
• (sem diferenciar consumidores)
• 4. Tarifa Binômia• (diferenciando consumidores)
✓ Fase✓ Faixa de consumo
• 5. Demanda medida
• 6 . Qualidade
❑Custos cobrados por UC – correlação com o custo do fio e custos fixos.
❑Estratégia para inserção de medidores inteligentes.
❑Novas funcionalidades (consumidor).
❑Riscos de mercado – formas de tratamento regulatório.
❑Dificuldade por parte do consumidor de entender “demanda”.
❑Tratamento de grupos específicos – (ex. baixa renda).
ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES – FATORES QUE ESTÃO SENDO CONSIDERADOS
AP nº 001/2019 - REVISÃO DA REN nº 482/2012
MICRO E MINI GD – SISTEMA DE COMPENSAÇÃO (NET METERING)
Quadro de
energia
Energia consumida
kWh kWhkWh
kWh Energia injetada
kWh kWh
Qualquer fonte renovável ou cogeração qualificada
Micro (até 75 kW) e Minigeração (até 5.000 kW)
Troca de energia – não é comercialização
REN nº 482/2012 (Atualizada pela REN nº
687/2015)
VANTAGENS DA MICRO E MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA
Descarbonização da geração de energia
Geração de empregos
Redução de perdas no sistema elétricos
Menor dependência da geração
centralizada
Baixo impacto ambiental
Empoderamento do consumidor
1
GD JUNTO À CARGA
4
GERAÇÃO COMPARTILHADA
Diferentes titularidades(consórcio/cooperativa)
Mesm
a área de co
ncessão
3
AUTOCONSUMO REMOTO
Mesma titularidade
Mesm
a área de co
ncessão
2
CONDOMÍNIO COM GD
Áre
a com
um
REN 482/2012 – MODALIDADES GD
114 169 264 373 538 761 1189 1835 1.966 4.467 6.115 8.011 10.185 12.74716.461
21.40027.057
30.842
38.746
57.686
71.749
93.092
102.035
131 188 289 415 598 855 13952152 3417 5210 7131
919811644 14686 19072
30930
3912743578
54.359
78.713
99.715
128.361
139.513
0
20000
40000
60000
80000
100000
120000
140000
160000
Nº Acumulado de Conexões Nº Acumulado de Consumidores que Recebem Créditos
EVOLUÇÃO GD
Fonte: ANEEL (www.aneel.gov.br/scg/gd).* Dados atualizados até 27/08/2019
** Dados médios, por dia útil, referentes ao mês de julho de 2019.
298 novos sistemas por dia**
3.625 kW conectados por dia**
Geração
compartilhada
Autoconsumo
remoto
Condomínio
com GD
GD junto à
carga86.621
empreendimentos
86.621 recebendo
créditos930 MW
32 empreendimentos
205 recebendo
créditos0,66 MW
303 empreendimentos
1.260recebendo
créditos
24,7 MW
15.163 empreendimentos
51.525 recebendo
créditos279 MW
102.119
empreendimentos
139.611 recebendo
créditos1.234 MW
*Dados atualizados em 27/08/2019. Atualizações diárias em www.aneel.gov.br/geracao-distribuida
REN 482/2012 – MODALIDADES GD
• Sustentabilidade dos serviços de operação, manutenção e ampliação da rede de distribuição.
• Evitar transferência de custos aos demais consumidores
Equilibrar custos e benefícios do Sistema de
Compensação
• Previsibilidade das alterações
• Mudanças regionais (gatilhos separados por distribuidoras)
Desenvolvimento sustentável da GD
• Mecanismos que dificultem práticas irregulares de comercialização de energia
• Maior proteção ao empreendedorMitigar distorções
REVISÃO REN 482/2012 – MOTIVADORES
Compensação local diferente de compensação remota
Visto que as características desses tipos de geração podem ser bem distintas, levando a impactos diferentes
Segurança regulatória e previsibilidade
Permitir que a regra se modifique gradativamente e de maneira previamente conhecida por todos
REVISÃO REN 482/2012 – PREMISSAS
REVISÃO 482/2012 – ALTERNATIVAS PROPOSTAS AIR
Cenário Atual: GD injetada compensa todas as componentes da TUSD e TE
Alternativa 0 Alternativa 1 Alternativa 2
Alternativa 3 Alternativa 4 Alternativa 5
Transporte Fio B: Custos da Distribuidora, não são objetos de compensação.
Custos da Distribuidora e da Transmissão, não são objetos de compensação.
Custos da Distribuidora, da Transmissão e Encargos, não são objetos de compensação.
Toda a TUSD não é objeto de compensação. Somente a componente de energia é objeto de compensação.
SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Quadro de
energia
Energia consumida
kWhkWhkWh
kWh
Energia injetada
kWh kWh
Parcela Autoconsumo (Alternativa 0)
Parcela Injeção
Qual o problema do modelo atual?
Abatimento de componentes da tarifa que têm caráter de custo fixo
Faturamento do consumo líquido
Redistribuição dos custos entre os demais usuários da rede
injetadaconsumida
kWh
Qual é o trade-off?
Prover um prazo para o
mercado de GD se consolidar
Desoneração tarifária
ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES – DESAFIOS A RESPONDER
Dados de Entrada e Premissas
Alternativas para o sistema de
compensação
Análise de custo benefício
Valor Presente Líquido – VPL
Alternativa selecionada com
base no VPL
Elevada incerteza sobre os dados de entradaVisões antagônicas sobre o mesmo ponto
Resultados
muito
sensíveisResultados frágeis
Análise Determinística
Dados de Entrada e Premissas
Alternativa selecionada com
base no VPL
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO TRADE-OFF NA 1ª FASE
NOVO DO MODELO DE AVALIAÇÃO
VPL – energia injetada
Custo demais agentes - energia injetada
Potência Instalada e quantidade de GD
TIR e Payback para GDProbabilidade de ocorrência
Análise
probabilística
IMPACTO DAS ALTERNATIVAS SOBRE O PAYBACK DE INVESTIMENTOS EM GD (LOCAL)
4,7
5,76,0
6,46,9 7,5
5,8
7,78,3
9,1
10,5
13,3
3,74,2 4,3 4,5 4,7 4,9
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
0 1 2 3 4 5
Pay
bac
k (a
no
s)
Alternativa aplicada em 2020
Payback descontado para entrantes em 2020
Mais provável Máximo Mínimo
IMPACTO DAS ALTERNATIVAS SOBRE O PAYBACK DE INVESTIMENTOS EM GD (REMOTA)
4,8
8,09,3
11,7
22,1
7,7
21,3
26 26 2626
3,55,3 6,0
7,2
9,5
14,6
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
0 1 2 3 4 5
Pay
bac
k (a
no
s)
Alternativa aplicada em 2020
Payback descontado para entrantes em 2020
Mais provável Máximo Mínimo
ANÁLISES PRELIMINARES
Impactos da aplicação da alternativa 5 – Compensação somente da energia (GD Local)
Baixo risco de não agregar valor ao
setor elétrico
Baixo impacto aos demais
consumidores
Permanece atratividade para o empreendedor em
GD
Garante a continuidade da implantação da
tecnologia
Atual: Fase de análise das contribuições.
2º sem 1º sem 2º sem
Reunião publica2018 2019 2019
Consulta Pública premissas e método para realização da Análise de Impacto
Regulatório - AIR
Audiência Pública para discussão da AIR realizada, seus
resultados e a forma de
monitoramento
Audiência Pública para discussão da
minuta de texto da REN que reflete a
escolha da AIR
Para aprovação das novas regras pela
Diretoria Colegiada da Agência
REVISÃO 482/2012 – CRONOGRAMA
ENDEREÇO: SGAN 603 Módulos I e J - Brasília/DF
CEP: 70830-110
TELEFONE GERAL: 061 2192 8606
OUVIDORIA SETORIAL:167
RODRIGO LIMP NASCIMENTODIRETOR DA ANEEL
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