o estado verde 19/04/2016

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Jornal O Estado (Ceará)

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Acordo de Paris. ONUespera recorde de assinaturas para a cerimônia no dia 22, em Nova York. Evento vai coincidir e destacar o Dia Mundial da Mãe Terra.PÁGINA 8

Após veto em projeto anterior, lei municipal faz da Matinha do Pici, noCampus da Universidade Federal do Ceará, Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie).PÁGINA 3

O principal produto gerado pelo homem, associado às mudanças climáticas, é o dióxido de carbono (CO2), gás do efeito estufa, presente na queima de combustíveis fósseis. PÁGINA 6

IMAGEM DIVULGAÇÃO

O ESTADO Ano VIII Edição No 436 Fortaleza, Ceará, Brasil Terça-feira, 19 de abril de 2016

PÁGINAS 4 e 5

COCÓ

Estamos bem perto de ganhar o maior parque

estadual urbano do Brasil

2 VERDE

tarciliarego@gmail.com

O Estado Verde é uma iniciativa do INVEXP, com apoio do jornal O Estado. EDITORA Tarcilia Rego JORNALISTA Katy Araújo DIAGRAMAÇÃO E DESIGN J. Júnior TELEFONES (85) 3033.7500/3033 7505 E (85) 8844.6873 ENDEREÇO Rua Barão de Aracati, 1320 — Aldeota. Fortaleza, CE — CEP 60.115-081. www.oestadoce.com.br/o-estado-verde

Barra recebe ecoponto para descarte de resíduos

A rede para descarte seleti-vo de resíduos volumosos, que vem sendo implantada pela Prefeitura de Fortaleza, chega a Barra do Ceará (Regional I). Com o Ecoponto, o oitavo ins-talado na Cidade e inaugurado dia 14, o fortalezense poderá realizar, gratuitamente, o des-carte de pequenas proporções de entulho, restos de poda, móveis e estofados velhos, além de pneus, óleo de cozi-nha, papelão, plásticos, vidros, metais, celulares e aparelhos eletroeletrônicos.

Localizado na Rua Graça Aranha, com a Travessa 14 de Maio, o equipamento que foi implantado em formato de contêiner, conta com uma estrutura administrativa de trabalho para as equipes de limpeza urbana, fiscalização e monitoramento. O ecoponto funcionará de segunda-feira a sábado, sempre de 8 às 12 ho-ras e de 13 às 17 horas.

Com a iniciativa, a gestão municipal busca proporcio-nar um ambiente que induza o cidadão a um comportamen-to sustentável com relação ao descarte de resíduos. Até o final de 2016, serão inaugura-dos 25 novos ecopontos.

CLIMA E BASICNa Declaração Conjunta emitida na conclusão da 22ª Reunião

Ministerial dos países que constituem o Basic (Brasil, África do Sul, Índia e China) sobre Mudança do Clima, em Nova Délhi, na primei-ra semana de abril, os ministros destacaram que o Acordo de Paris reconhece os imperativos de padrões sustentáveis de consumo e pro-dução, com os países desenvolvidos a assumir a liderança, e a im-portância da justiça climática, no fortalecimento da resposta global à ameaça da mudança climática. Também, elogiaram os esforços dos integrantes do Basic e outros países em desenvolvimento, no combate às alterações climáticas, tanto pré e pós-2020. E expressaram a vonta-de de iniciar os necessários processos internos de ratificação, aceita-ção ou aprovação o mais rapidamente possível, com vista a facilitar a entrada em vigor do Acordo, assim como exortaram outros países a fazê-lo também. E, finalmente, os ministros ressaltaram a necessida-de de apoio financeiro aos países em desenvolvimento para a imple-mentação eficaz de suas ações de mitigação e adaptação, assim como a transferência e implantação de tecnologias, pertinentes ao tema, de países desenvolvidos para países em desenvolvimento.

Um impeachment está em anda-mento, e agora? Temos mesmo é que entregar o futuro do Brasil a Deus. Se não tínhamos saída com a Dilma, parece que agora, também, estamos meio que sem saída. Mas o fato é que uma mudança está em andamento, e só poderemos evoluir através das mudanças. Para reconstruir é preciso derrubar o que foi construído, e isso custa caro e é doloroso.

Dilma está pagando o preço por ter mascarado a situação econômica do País para garantir a reeleição em 2014.Ela errou, pedalou e pedalar sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal é crime.

A alegria de tudo isso foi ver o povo na rua e nas redes sociais. Não importa o lado, agora que o País foi dividido, o que importa é que o povo está conseguindo dizer o que deseja, está buscando mudança e fazendo imperativa a sua vontade.

A tristeza foi observar o despreparo de grande parcela de nossos con-gressistas. Alguns, sequer sabem se expressar ou falar o português corretamente. Estamos precisando de políticos éticos, assim como de políticos que sejam, realmente, preparados e que tenham compe-tências.

Estão abertas as inscrições para representantes de organizações não governamentais no Conselho do Projeto Áreas Marinhas e Costeiras Protegidas (GEF-Mar). Podem participar do edital de seleção, representantes de organizações inscritas no Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas (Cena) que possuam objetivo, finalidade, histórico de atuação e planejamento de ações relacionadas à conservação de áreas costeiras e marinhas brasi-leiras. O prazo é 27 de abril. O edital e o formulário estão disponíveis no portal do jornal O Estado: http://www.oestadoce.com.br/oev .

““Que possamos pacificar o Brasil e, unindo as forças dos que querem o bem do País, voltar nossos esforços para o combate aos graves problemas que afligem a população brasileira”. Senador Tasso Jereissati.

19 de AbrilDia do Índio

Hoje é o Dia do Índio. A data foi criada através do Decreto--Lei 5540 de 1943, na Era Var-gas. O dia é uma alusão ao 19 de abril de 1940, quando várias lideranças indígenas do conti-nente resolveram participar do Primeiro Congresso Indigenis-ta Interamericano, no México.

Segundo a Funai, de 1500 até a década de 1970, a popula-ção indígena brasileira decres-ceu acentuadamente e muitos povos foram extintos. Somente a partir de 1991, o IBGE in-cluiu os indígenas no censo demográfico nacional. A atual população indígena do Brasil (Censo Demográfico/ 2010) é de 817.963 pessoas, das quais 502.783 vivem na zona rural e 315.180 as zonas urbanas bra-sileiras.

19 de AbrilPosse nova diretoria do CIC

Hoje é a posse da nova di-retoria do Centro Industrial do Ceará (CIC) para o biênio 2016-2018 e que será presidida por Aluísio da Silva Ramalho Filho. O evento acontece às 19h, no Auditório Waldyr Dio-go Siqueira, na sede da Federa-ção das Indústrias do Estado do

Ceará (Fiec), em Fortaleza.

22 de AbrilDia Internacional da Mãe Terra

Ao final da década de 1960, a situação ambiental, nos Esta-do Unidos, estava crítica; leitos de rios pegavam fogo, tal a in-tensidade da carga de resíduos tóxicos, inflamáveis e perigo-sos, que recebiam. Em 1970, protestar era a ordem do dia, principalmente, contra a Guer-ra do Vietnã.

Com o objetivo de criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambien-tais, o senador norte-america-no, Gaylord Nelson, inspirado pelos protestos dos jovens que contestavam a guerra, desen-volve esforços e consegue co-locar o tema da preservação na agenda política norte-ame-ricana. Finalmente, no dia 22 de abril de 1970, cria o Dia da Terra nos EUA.

Até então, só comemorada naquele país, a data que para muitos marca o nascimento do movimento ambientalista mo-derno, começa a ganhar força, nos anos noventa repercute mundialmente, e somente em 2009, 37 anos depois do mo-vimento iniciado pelo senador Nelson, a Organização das Na-ções Unidas (ONU) estende a data para todas as nações ins-tituindo o Dia Internacional da Mãe Terra.

3VERDE

O Metrô de Fortaleza re-cebeu parecer favorável da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Sema-ce) ao seu primeiro Rela-tório de Acompanhamento e Monitoramento Ambien-tais (Rama), relativo ao ano

de 2015. Essa documenta-ção certifica que a operação do metrô não tem causado impactos negativos ao meio ambiente, certificando também as iniciativas de educação ambiental desen-volvidas nas comunidades

lindeiras – aquelas que vi-vem próximas dos trilhos.

Um dos itens analisados são as emissões de materiais na atmosfera. No caso da Li-nha Sul, foi certificado que não há emissões atmosféri-cas. Na Linha Oeste, em que

a tração do trem funciona a diesel, foi verificado que as emissões estão dentro da normalidade. Foi analisado ainda, e aprovado o fun-cionamento do sistema de coleta dos resíduos gerados na operação dos trens.

Crimes contra a fauna silvestre

Parece haver frouxidão dos órgãos públicos respon-sáveis pela fiscalização e, sobretudo, pela educação am-biental, especialmente nos meios rurais. Fácil constatar o desleixo em relação à educação para uma prática sadia de cuidado e guarda com a fauna silvestre, especialmente no que diz respeito às aves. Sou contra a prisão de pássaros ainda que seja em ambientes os mais aprazíveis, porque eles simplesmente nasceram para a liberdade. Todavia, em razão da irracionalidade do próprio homem em sua convivência com os bichos, o Estado é obrigado a fazer concessões e estipular os limites na lei. E neste pé o orde-namento jurídico brasileiro é rico de normas.

barrosalvesdireito@gmail.com

Aquisição de aves A lei nº 9.605, de 1998, protege as aves e trata de diversos tipos de infração que podem ser cometidas con-tra esses animais. Nesta norma legal está claramente determi-nada a punição destinada aos infratores. A aquisição de aves exóticas e silvestres é possível desde que sejam obtidas em criadouros regularmente auto-rizados pelo Ibama. Deve ha-ver, portanto, toda a documen-tação exigida por lei, tal como o registro do animal, da loja onde fora obtida e do criadouro de origem, bem como documen-tação que comprove a origem da ave. Caso contrário, aquele que comete a infração receberá a devida punição.

Punições De acordo com o ar-tigo 29 da lei 9.605/98, a retira-da de animais diretamente da natureza é considerado crime contra a fauna. De igual modo está prevista punição para o ato infrator no artigo 11 do decreto 3.179/ 1999. Citamos o dispo-sitivo da lei in verbis: Artigo 29 da lei 9.605/ 1998: “Aquele que violar este artigo será detido en-tre seis meses e um ano de pri-são e terá que pagar uma multa. Entre os termos dessa lei estão, capturar, matar, perseguir e uti-lizar-se desses animais sem a permissão de uma autoridade competente.”

Sanção No Decreto 3.179/1999 está definida uma multa de R$ 5.000 até R$ 10.000, para aque-les que violam a lei acima refe-

rida. A regulamentação repete o conteúdo que caracteriza a infração, qual seja: capturar, matar, perseguir e utilizar-se desses animais sem a permis-são de uma autoridade com-petente.” Todavia, a multa é aplicada levando-se em conta a quantidade de animais atin-gidos e seu nível de risco de extinção, ou seja, para cada ave afetada será acrescido 5 mil ou 10 mil reais a mais. As aves e outros animais que abrangem esse decreto estão presentes nas listas e anexos do Comér-cio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção.

Normas Além das leis existen-tes, o IBAMA tem elaborado várias normas com o obje-tivo de coibir cada vez mais o comércio ilegal de aves. A Instrução Normativa Ibama nº 16/ 2011 é uma delas. Tra-ta de temas ambientais e do mantimento de animais em cativeiro. Há também vários decretos de licenciamentos para criadouros, com norma-tizações que permitem fazer a reprodução e venda das aves e outros animais, tanto interna-mente no Brasil, como para o exterior. Lembre-se ainda que no arcabouço jurídico brasilei-ro existem leis específicas que tratam da importação e expor-tação de aves e animais silves-tres. O responsável por tudo é o IBAMA, órgão que deve ser consultado permanentemente para essas negociações.

Sancionada a lei que cria Área Ecológica da Matinha do Pici

AMBIENTE NATURAL

A criação da Arie foi proposta pelo vereador João Alfredo e já havia sido vetada

pelo prefeito no ano passado, após aprovação unânime pelos vereadores

DA REDAÇÃO DO OEVoev@oestadoce.com.br

A s O prefeito de Forta-leza sancionou Lei no 10.463 que cria a Área de Relevante Interes-

se Ecológico (Arie) da mata de tabuleiro no entorno do açude Santo Anastácio, no Campus do Pici, na Universidade Fede-ral do Ceará, região conhecida como Matinha do Pici. A sanção foi publicada dia 14, no Diário Oficial do Município. A Arie visa proteger um pedaço de ter-ra com quase 47 hectares e que fica no entorno do açude.

Ainda em 2011, o vereador João Alfredo (PSol) propõe a criação da Arie através de pro-posta apresentada à Câmara Municipal só que foi vetada pelo prefeito Roberto Cláudio, mesmo após aprovação unâni-me pelos vereadores. Este ano,

a proposta ressurge com um novo texto apresentado pelo chefe do Executivo e é votada mais uma vez.

SemelhançaSegundo João Alfredo, a pro-

posta sancionada pela Prefeitura é semelhante à sua, o que dife-rencia é a poligonal da área a ser protegida, com a diminuição da região, que abrange a região que fica em volta do açude. O verea-dor explica que o projeto antes apresentado por ele, abrange o entorno do Santo Anastácio e o trecho referente às áreas úmidas após o sangradouro e ao longo do riacho afluente do Rio Ma-ranguapinho, chegando a um total de 82,59 hectares.

Para sanar as dúvidas sobre as diferenças entre os dois pro-jetos, uma equipe da Secreta-ria de Urbanismo e Meio Am-biente (Seuma) se reuniu no

último dia 21 de março com o vereador do PSOL e o profes-sor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Jeovah Meireles. De acordo com os especialistas municipais, a Arie foi diminuí-da em quase 50%, mas a prote-ção aos 82 hectares será manti-da através da criação do Parque Raquel de Queiroz.

Mata de TabuleiroA Mata de Tabuleiro é um

sistema ecológico remanes-cente. São superfícies planas e instaladas sobre os sedimen-tos da formação barreira, que ocorrem distribuídas em uma faixa paralela à linha da costa e penetram para o interior por dezenas de quilômetros. É uma mata úmida, devido aos ventos carregados de vapor de água que sopram do mar. No estado do Ceará está restrita a poucos locais devido à urbanização.

Unidades de conservaçãoNo Brasil, uma área com carac-

terísticas naturais relevantes pode ser transformada em Unidade de Conservação (UC), com o objetivo de proteger e condicionar o uso desse ambiente natural. Desde 2000, a Lei Federal 9.985 regulamenta o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (Snuc) e

estabelece critérios e normas para a criação, implantação e gestão de unidades de conservação. As uni-dades que integram o Snuc estão divididas em duas categorias, cada uma com suas especificidades: as unidades de proteção integral e as de uso sustentável – e é nesta últi-ma categoria que está enquadrada

a Arie. Isso garante que, desde que compatibilizado com a conserva-ção da natureza, está autorizado o uso sustentável de parcela dos recursos naturais daquela área de proteção. Ainda de acordo com o Snuc, toda UC deve dispor de um Plano de Manejo e de um Conse-lho Consultivo.

Semace aprova primeiro Rama do Metrô de Fortaleza

4 VERDE

Estamos bem perto de ganhar um Parque Estadual

FOTO NAYANA MELO

COCÓ

Governo apresentou ao Fórum Cocó, proposta de regulamentação da poligonal que terá 1.050 hectares. Orçamento previsto é de R$ 566 milhões

POR KATY ARAÚJO do OeV

Após 27 anos, o Cocó deve ser legalizado. A proposta do

Governo do Estado, que cria o Parque Es-tadual do Cocó, com área total de 1.050 hectares, será oficiali-zada no próximo Dia Mundial do Meio Am-biente, em 5 de junho. O projeto foi apresen-tado, no último dia 14, pelo secretário do Meio Ambiente do Ceará (Sema), Ar-tur Bruno, junto ao Fórum Permanente pela Implantação do Parque Ecológico do Cocó (Fórum Cocó). Ainda serão anexa-dos ao Parque, 316 hectares de Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie), tota-lizando 1.366 hectares de área protegida.

Na realidade, a proposta do Governo prevê a criação de um mosaico de Unidades de Conservação (UC), que além do Parque Estadual e das Aries, englobaria a Área de Proteção Ambiental da Sabiaguaba; o Par-que Natural Munici-pal de Sabiaguaba; o Parque Linear Adahil Barreto e a Arie Mu-nicipal das Dunas

do Cocó, somando 2.907,44 hectares de-vidamente protegi-dos. Nesta estrutura, o Parque será um dos maiores da América Latina, com tamanho, cinco vezes maior que o Ibirapuera (São Pau-lo), por exemplo.

De acordo com Bruno, neste caso, a Prefeitura de Forta-leza mudará o Plano Diretor para dar pro-teção integral a essas áreas. As dunas, por exemplo, serão con-sideradas Áreas de Preservação Perma-nente (APA). A gestão do mosaico seria uma parceria da Prefeitura com o governo esta-dual. Todo o proces-so deve custar cerca de R$ 566 milhões ao Estado, incluindo os custos com as indeni-zações e desapropria-ções. São mais de 660 edificações somente na Arie do Parque.

RESSALVASApesar de a pro-

posta ser semelhante ao projeto desenvolvi-do pelo Fórum Cocó, ambientalistas e mem-bros do grupo fizeram algumas ressalvas. A proposta lançada anteriormente pelo Fórum, em abril de 2015, era que a área do Parque compreen-

desse 1.400 hectares, sem trechos de Aries, cerca de 400 a mais do que a poligonal apre-sentada pelo Gover-no. Porém, o gestor da Sema argumenta que somando-se a Arie, ao perímetro de Parque, a área total protegida fica semelhante ao que havia sido proposto pelo Fórum.

“Na nossa proposta ela é até mais abran-gente em termos de áreas protegidas. A proposta do Fórum é que toda área seja efe-tivamente um parque de proteção integral, e nós estamos propon-do 1.050 hectares e o restante, de Arie, que com a participação da Prefeitura, transfor-mando em Zona de Proteção Ambiental, essas áreas, na prática, serão áreas privadas, mas que terão a prote-ção integral do poder público”, defende.

DIVERGÊNCIAO vereador João

Alfredo, ressaltou que a proposta é boa, mas, no entanto, o Parque, efetivamente, pode-ria abranger uma área maior. “Para mim, não há impedimento entre ter uma ZPA e uma Arie, é importante compreender que uma mesma área pode ter

proteções que são so-brepostas em funções das diversas legisla-ções, municipais e es-taduais. Eu diria que quanto mais proteção melhor”, ressalta.

Entre as diferenças dos projetos, está a preservação em áreas habitacionais, áreas particulares próximas ao Parque e um trecho localizado próximo ao Centro de Even-tos, onde é discutida a construção da Ponte Estaiada.

Ademir Costa, in-tegrante do Fórum e do Movimento Pro-parque, ressalta que a proposta deve cuidar dos detalhes, e de an-temão, ele já questio-na o projeto por não contemplar o trecho que fica atrás do Cen-tro de Eventos, e afir-ma que gostaria que o mesmo fosse incorpo-rado imediatamente, ressaltando que a “fal-ta de regulamentação já permitiu muitas intervenções” nas bor-das do Parque. “Dei-xar esta área de fora vai deixar um brecha para mais uma inter-venção”, argumenta.

Por fim, ele enfati-za que a proposta de um modo genérico é boa, por dois motivos: “atende a reivindica-ção do movimento A proposta prevê a criação de um mosaico totalizando 2.907,44 hectares

5VERDE

FOTO BETH DREHERFOTO DIVULGAÇÃO

Uma empresa de energia positiva!

Uma empresa de energia positiva!

085 3392.6950

ambiental de Fortaleza e aten-de uma carência de recurso que o Governo do Ceará tem.”

ANÁLISEA proposta do Governo será

apreciada pelos integrantes do fórum, que deverão reunir-se mais uma vez, no próximo dia 26. O procurador do Ministé-rio Público Federal no Ceará, Alessander Sales, afirmou que o grupo irá se debruçar sobre o documento e deliberar inter-namente se acata a proposta tal qual ela está sendo apresenta-da ou apresentam-se altera-ções no que ela é divergente.

“Esse momento é importan-te, por que nós conhecemos a proposta, e parece que em grande parte, é coincidente com a do fórum. Então, nes-sas pequenas partes que elas são diferentes, nós devemos deliberar e sabermos se aceita-remos as divergências ou se in-sistiremos na incorporação de Aries que o fórum propôs ao Governo do Estado”, explica.

REGULAMENTAÇÃOO processo de regulamen-

tação se dará em várias etapas, com consulta pública - por meio de audiências na Câma-ra Municipal e Assembleia Legislativa -, além disso, para a regularização da área e re-gulamentação do Parque, será preciso a emissão de Certidão de Dominialidade do Períme-tro pela Secretaria de Patri-

mônio da União (SPU), além da publicação de decretos de criação do Parque Estadual e das Aries do Cocó, com de-finição da Zona de Amorte-cimento (ZA), levantamento fundiário e desapropriação, plano estratégico, concurso de ideias e elaboração dos pla-nos de manejo.

Na reunião, José Otávio, re-presentante do Grupo Direi-tos Urbanos, exalta a proposta do concurso de ideias. “Fiquei animado com a proposta de um concurso de ideias. Seria muito bom que o Parque fosse agra-ciado com trechos utilizáveis com atividades e equipamentos, principalmente, ao ar livre, para criar pólos de uso, identificação e fiscalização do local com as pessoas”, aponta, apesar de cri-

ticar a sintética apresentação da proposta do Estado.

“Como técnicos e pessoas interessadas, e debatedores do tema, há algum tempo, gosta-ria de ver mais profundidade na justificativa das escolhas e das razões pelas quais as duas propostas (Fórum e Estado) divergem em relação a poligo-nal”, questiona.

SAIBA MAIS

O projeto prevê ainda o cer-camento da área do Parque e a criação de uma via paisagística com calçadão e ciclovia. “Par-te da área será de preservação, mas boa parte será utilizada para a construção de equipa-mentos, trilhas e quadras es-portivas, por exemplo,” afirma o secretário.

FÓRUM COCÓO Fórum Cocó foi proposto

em manifesto público divulga-do no dia 20 de janeiro de 2015 com o objetivo de somar es-forços pela implantação e pre-servação do Parque Ecológico do Cocó. Por meio de reuniões sistemáticas, conseguiu reunir, periodicamente, mais de 20 en-tidades, com o objetivo de sub-sidiar o Governo do Ceará no processo de tomada de decisão para implantar, com consistên-cia técnica e jurídica, o modelo de gestão ambiental capaz de conferir proteção eficaz e de-finitiva aos ecossistemas que integram a região do Cocó, in-tegrando a área ao patrimônio ambiental, cultural, social e econômico da cidade de Forta-leza e do estado do Ceará.

A proposta do Governo será apreciada pelos integrantes do fórum, no próximo dia 26

“Na nossa proposta, ela é até mais abrangente em termos de áreas protegidas. A proposta do Fórum é que toda área seja efetivamente um parque de proteção integral, e nós estamos propondo 1.050 hectares e o restante de Arie.”Artur Bruno, secretário es-tadual do Meio Ambiente

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ORelatório Síntese sobre Mudança Climática 2014, produzido pelo

Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em Inglês), é um tipo de "resumão" destina-do aos dirigentes de todo o mundo, onde se expõe e integram as conclusões dos três volumes que com-põe o 5o Relatório sobre Mudança Climática, o re-latório completo e último publicado. No prólogo do Relatório Síntese se afirma que a influência humana no clima da Terra é cla-ra e que o IPCC está hoje seguro com 95% de certe-za, que a atividade huma-na é a causa principal do

aquecimento global. Os dirigentes decidem ações complexas de enfrenta-mento às mudanças climá-ticas nas cidades, estados e países envolvendo muitas pessoas. Mas, o que uma simples pessoa pode es-pontaneamente fazer para limitar a mudança climáti-ca e seus riscos?

Inicialmente, é fun-damental conhecer o assunto. Atualmente, o tema Mudança Climática é tratado exaustivamente na mídia, nas escolas e na academia. Quando você conhecer o necessário, pergunte a si mesmo: 1) A mudança climática é um problema importan-te? 2) Eu quero fazer al-

guma coisa relacionada a isso? Se você responder "Sim" para essas duas questões, então você já começou a fazer alguma coisa. Você começou a mudar e isso é a primeira coisa a ser feita.

Na sequência, você pode levar esse conhe-cimento às pessoas com a premissa de que o co-nhecimento leva à acei-tação. Se você fala sobre as mudanças climáticas, que estão acontecendo em nosso planeta, com argumentos contunden-tes, por exemplo, o der-retimento de geleiras, os anos recentes como os mais quentes já registra-dos pelo homem, então

você estará ajudando pes-soas a conhecer o tema, aceitar e fazê-las mudar. Porém, você pode fazer muito mais do que falar. Você pode mudar seu próprio modo de vida.

Segundo os cientistas do IPCC, o principal pro-duto gerado pelo homem associado às mudanças climáticas é o dióxido de carbono (CO2), principal gás do efeito estufa que está presente na queima de combustíveis fósseis (petróleo e seus deriva-dos, carvão mineral e gás natural). Novamen-te, pergunte a si mesmo: Quanto de carbono eu ponho na atmosfera to-dos os anos? A produção

anual de carbono por indivíduo é chamada de pegada de carbono. Exis-tem vários Websites que calculam essa pegada de carbono cita-se: http://www.iniciativaverde.org.br/calculadora; http://footprint.wwf.org.uk. Aqui, é importante saber também quais itens são nocivos em suas ações cotidianas e essenciais. Sabendo disso, você pode diminuir seus usos ou até eliminar. Na essência, significa dizer que você precisa diminuir seu consumo de energia, por exemplo, utilizar o car-ro só quando necessário. Existem inúmeras ações que se pode adotar, mas

incorporando apenas essa, já é uma mudança no seu modo de vida e uma grande contribuição para essa questão.

Embora o aqueci-mento seja global, tudo começa em casa. Uma simples iniciativa sua para limitar a mudança climática, ao ser somada a outra de seu vizinho e assim por diante, resulta numa ação maior e, con-sequentemente, com efei-to também maior. Hoje, não se pode alegar ig-norância como desculpa para deixar de contribuir. Quanto mais esperarmos para agir, maiores serão o custo e os desafios que enfrentaremos.

Mudanças climáticas: o que podemos fazer?

ARTIGO

Por Arnóbio Cavalcante*

*Pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

CASA DA FLOR: Feita com sobras e lixo, obra estará na Bienal de VenezaGabriel Joaquim dos Santos

(1892-1985) passou boa parte da vida construindo e decorando a Casa da Flor, como ele próprio a chamava, em São Pedro da Aldeia, cidade no litoral norte fluminen-se. Homem pobre, filho de uma índia e de um ex-escravo, traba-lhador das salinas da região, sem estudo, ele a ergueu e decorou com restos da construção civil e lixo doméstico.

Passados 31 anos, a obra arqui-tetônica e única, será apresentada no pavilhão brasileiro da Bienal de Veneza. Fotos da casa estarão na primeira sala do espaço, que falará sobre cultura popular. Fica-rão ao lado de obras sobre a Casa do Jardim dos Cristais, projetada pela arquiteta Lina Bo Bardi, no

Morumbi, em São Paulo. A mos-tra veneziana será inaugurada dia 26 de maio.

Ao pau a pique que usou para fazer chão e paredes, Santos pren-deu, ao longo dos anos, pedaços de louça e cacos de vidro. Adornou as paredes com esses restos, sem-pre criando a figura da flor - daí o nome da casa. Era tanta, a prefe-rência pela imagem, que ele incor-porou à parede da sala uma emba-lagem de inseticida, só porque o nome incluía a palavra "floral".

Desde 1987, a construção é patrimônio cultural do Estado do Rio e está em processo de tomba-mento pelo Instituto do Patrimô-nio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Aberta ao público é gerida pelo Instituto Cultural Casa da Flor.

7VERDE

Aves da Caatinga correspondem a 30% das espécies do BrasilO Semiárido brasi-

leiro, que está in-serido na região nordeste, esten-

de-se do norte do Piauí ao norte de Minas Gerais e possui 969.589,4 Km². Cerca de 80% da região semiárida é formada pelo bioma Caatinga, sendo os 20% restantes ocupados pelo Cerrado e brejos de altitude. Ape-sar de ser uma região caracterizada por clima seco e quente, com eleva-das temperaturas médias anuais, baixa pluviosida-de, chuvas irregulares, solos pobres e com baixa capacidade de retenção de água, apresenta gran-de biodiversidade.

As aves formam um grupo de animais verte-brados que possuem uma alta diversidade. E não por acaso, o Brasil possui uma das maiores diversidades de avifauna do mundo, com aproximadamente 1800 espécies, equiva-lendo a 53% das espécies descritas na América do Sul, sendo mais de 10% endêmicas. A Caatinga possui registro de quase 600 espécies de aves, cor-respondendo a 30% das espécies do Brasil.

Segundo trabalhos científicos, as aves da Caa-tinga podem ser classifi-cadas conforme diversos critérios: status na região em residentes (quando se reproduzem potencial ou comprovadamente na re-gião), migrantes (quando são migrantes de outras

regiões); introduzidas (es-pécies que foram trazidas pelo homem para a re-gião) ou extintas (quando eram residentes na região, mas hoje é considerada extinta); dependência de florestas em indepen-dentes (quando ocorrem somente em vegetações abertas), dependentes (quando associadas ex-clusivamente a ambientes florestais, como caatingas arbóreas e cerradões), se-mi-dependentes (espécies que ocorrem em áreas de contado entre flores-tas e formações vegetais

abertas e semiabertas.); e quanto à sensitividade aos distúrbios causados pelas atividades humanas em sensitividade alta, média ou baixa.

A avifauna da Caatin-ga, assim como a vege-tação xerófita, apresenta respostas a sua semiari-dez, que podem ser fisio-lógicas ou comportamen-tais. Estudos profundos sobre a fisiologia das aves do bioma, ainda são es-cassos, no entanto, estu-dos comportamentais são mais frequentes. Dentre os estudos comportamen-

tais, o mais observado é o movimento sazonal des-sas aves, entre os períodos chuvosos e de estiagem, quando esses indivíduos buscam maior oferta de recursos. Na região se-miárida, essa migração pode variar de acordo com a distância percor-rida pelas aves, que po-dem ocorrer, localmente, a curtas e médias distân-cias, principalmente du-rante a época seca, ou a longas distâncias, como migrações regulares, para outras regiões.

Este grupo de animais

é muito diverso nosso Se-miárido e possui grande importância ecológica, tanto no meio rural quan-to no urbano. Elas po-dem ser utilizadas como bioindicadores (ex: in-dicação da qualidade do ambiente), para controle biológico (ex: controle de pragas), como poliniza-doras ou dispersoras de sementes.

Apesar de toda a re-levância da preservação da avifauna, as aves da Caatinga sofrem muitas ameaças, seja por perda de habitat ou pela caça.

A perda de habitat é oca-sionada, principalmen-te, por desmatamento, geralmente relacionado a queimadas e a práticas agropecuárias. A ativida-de de caça das aves pode ter finalidades econô-micas, relacionadas ao comércio ilegal, ou cul-turais, para fins alimentí-cios e de criação.

Todos esses fatores po-dem levar a extinção de espécies ou perda de bio-diversidade, além de po-der causar desequilíbrios ecológicos na região afe-tada. Entre as principais aves do semiárido, amea-çadas de extinção estão: Ararinha-azul (Cyanop-sitta spixii), Urubu-rei (Sarcoramphus papa), Canário-da-terra (Sicalis flaveola), Abre-e-fecha (Coryphospingus pilea-tus), entre outros.

Visando a preservação dessas espécies e da ri-queza e representativida-de da avifauna das terras secas do Brasil, existem várias Unidades de Con-servação (UC) na Caa-tinga. Estão distribuídas por todo Nordeste. Além da preservação da bio-diversidade, as UC são importantes por contri-buir para a manutenção do alto grau de endemis-mo de aves no semiárido brasileiro e também, por possibilitar futuros es-tudos sobre avifauna na região, que ainda são in-feriores, em quantidade, se comparados a outros biomas do Brasil.

INFORMAÇÃO AMBIENTAL

Por Nádia Osorio de Oliveira*, Kalyl Silvino Serra* e Bruno Edson Chaves**

*Alunos de Graduação em Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Ceará. **Professor do Curso de ciências Biológicas da Universidade Estadual do Ceará.

Pássaro Cancão (Cyanocorax cyanopogon) uma espécie que faz parte da rica diversidade biológica da Caatinga

FOTO KALYL SILVINO

POR TARCILIA REGOtarciliarego@oestadoce.com.br

AOrganização das Nações Unidas (ONU) está em contagem regres-

siva para a assinatura do Acordo de Paris sobre a Mudança Climática. O documento será assinado oficialmente pelos líderes mundiais nesta sexta-feira, 22 de Abril, Dia Internacio-nal da Terra. Cerca de 150 países confirmaram a assi-natura do histórico acordo fechado em dezembro do ano passado, em Paris.

A cerimônia que está sen-do promovida pelo secretário--geral da ONU, Ban Ki-moon, acontece na sede do órgão, em Nova York. Mais de 60 chefes de Estado e de governo parti-ciparão do encontro que será o prio primeiro passo para ga-

rantir que o acordo entre em vigor o mais rápido possível.

ImpulsoO anúncio foi feito pela

presidente da Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP21), Ségolène Royal, no último dia 15. "Temos 147 compromissos de assinatura para 22 de abril, dos quais 50 são chefes de Estado", declarou a tam-

bém, ministra francesa de Meio Ambiente em coletiva de imprensa em Washin-gton. "Isto significa que o impulso do acordo de Paris não diminuiu", avaliou.

O documento entrará em vigor, 30 dias depois que te-nha a confirmação de países que respondam por 55% das emissões mundiais de Gases do Efeito Estufa (GEE). A meta, conforme acordado

na COP 21, é baixar as emis-sões de carbono e, assim, tentar conter o aquecimento a um limite de 1,5 graus Cel-sius até o fim do século. A ra-tificação vai depender, ainda, dos Congressos e Parlamen-tos em cada nação.

AgoraPara o secretário-geral Ki-moon, “o mundo deve agir agora para criar

uma economia global de baixa emissão de gases e fortalecer a resiliência para as mudanças inevitáveis que estão por vir, especialmente nos países menos desenvolvidos”. Ele afirmou ainda que mesmo antes do acordo entrar em vigor,

“cada país, cada empresa e cada cidadão têm um importante papel a cumprir no combate à mudança climática e na construção de um futuro sustentável para esta e para as próximas gerações”.

“Paris foi histórico”, dis-se. “Mas é só o começo. Precisamos acelerar ur-gentemente nossos

esforços para combater as mudanças climáticas. Enco-rajo todos os países a assinar o Acordo de Paris para que possamos transformar nos-sas aspirações em ações.” Al-guns países já indicaram que irão depositar seus instru-mentos de ratificação ime-diatamente após a assinatura.

A cerimônia também reunirá líderes da sociedade civil e do setor privado para discutir esforços no sentido de impulsionar o financia-mento das iniciativas para o clima, o desenvolvimento sustentável e aumentar as ações para atingir o obje-tivo do Acordo de Paris de limitar o aumento médio da temperatura global abaixo de 2° Celsius.

ONU espera recorde de assinaturas para a cerimônia no dia 22 de abril

ACORDO DE PARIS

Já são quase 150 compromissos de assinatura confirmados, 50 são chefes de Estado. A data vai coincidir com o Dia da Terra

"Árvores pela Terra" para celebrar acordo climáticoLíderes mundiais assi-

nam o Acordo de Paris, 22, na mesma data em que é comemorado o Dia da Terra. Por isso, o Pnuma lança a campanha "Árvo-res pela Terra" e qualquer um pode participar da iniciativa. A agência está pedindo que as pessoas façam pelo menos uma

entre as seguintes opções: plantar uma árvore, abra-çar uma árvore ou tirar uma foto de sua árvore favorita.

Neste ano, o Dia da Terra promove uma meta: que exista uma árvore para cada habitante do planeta até 2020. Com a campanha, o Pnuma quer

mobilizar os 7 bilhões de habitantes do planeta a plantarem uma árvo-re, para que a meta seja alcançada o quanto antes. As imagens das ações podem ser postadas no Facebook ou no Twitter, usando as hashtags #Pari-sAgreement, #Trees4Earth e #EarthDay2016.

Segundo o Pnuma, “as florestas são aliadas no combate à mudança climática e na restauração do balanço ecológico do planeta, também são cru-ciais para absorver carbo-no, limpar o ar, manter o fluxo dos rios e estabilizar os solos”.

8 VERDE

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