o enfrentamento das situações de desproteções e a cobertura … · o suas que temos e o suas...

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X Conferencia Estadual de Assistência Social de Goiás

O Enfrentamento das Situações de Desproteções e a

Cobertura dos Serviços,Programas,Projetos,Benefícios

e Transferência de Renda nos Territórios

Léa Lúcia Cecílio Braga Diretoria do Departamento de Proteção Social Básica

Secretaria Nacional de Assistência Social-SNAS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS

TEMA

CONSOLIDAR O SUAS DE VEZ RUMO A

2026

LEMA

PACTO REPUBLICANO NO SUAS RUMO A 2026 O SUAS QUE TEMOS E O SUAS QUE QUEREMOS

Subtemas estruturantes para a avaliação do Sistema Único de Assistência Social

Subtema 1: O enfrentamento das situações de desproteções sociais e a cobertura dos serviços, programas, projetos, benefícios e transferência de renda nos territórios.

Subtema 2: O Pacto Federativo e a consolidação do SUAS.

Subtema 3: Fortalecimento da participação e do controle social para a gestão democrática.

Dimensões 1. Dignidade Humana e Justiça social: Princípios

fundamentais para a consolidação do SUAS no pacto federativo

2. Participação social como fundamento do pacto federativo no SUAS

3. Primazia da responsabilidade do Estado: por um SUAS Público, Universal, Federativo e Republicano

4. Qualificação do Trabalho no SUAS na consolidação do pacto federativo

5. Assistência Social é direito no âmbito do pacto federativo

2015: 10 Anos de SUAS

NESSE PERÍODO, MUITA COISA

MUDOU...

E apontar NOVOS RUMOS.

É hora de relembrar NOSSAS CONQUISTAS.

SUPERAR VELHAS CONCEPÇÕES • Assistencialismo e Filantropia X Direitos e Proteção Social

CRIAR BASES LEGAIS E NORMATIVAS DO SUAS • Parâmetros e comando único

• Especificidade e rol de ofertas

• Institucionalidade da política

IMPLANTAR O SUAS NO PAÍS • Definir territórios

• Aproximar as provisões dos cidadãos

• Ampliar o acesso a benefícios

2005: AS QUESTÕES QUE NOS DESAFIAVAM...

IMPRIMIR UMA NOVA LÓGICA NO FINANCIAMENTO

• Corresponsabilidade dos entes

• Repasse fundo-a-fundo

• Pactuação de critérios de partilha de recursos

• Repasse federal para indução de novos serviços

ESTRUTURAR A GESTÃO E O CONTROLE SOCIAL

• Profissionalizar a área

• Criar mecanismos e instrumentos para o planejamento,

monitoramento e avaliação

• Fortalecer as instâncias de pactuação e de deliberação

• Fortalecer o pacto federativo do SUAS

CONSTRUIR A INTERSETORIALIDADE

2005: QUESTÕES QUE NOS DESAFIAVAM

SUAS NA LOAS

Lei nº 12.435/2011

REDE E ESPECIFICIDADES

Tipificação Nacional Lei do CEBAS

Parâmetros para relação com as Entidades

BENEFÍCIOS

Regulamentação dos Benefícios Eventuais.

Aprimoramento do BPC (Critérios de acesso/manutenção,

modelo de avaliação).

GESTÃO E FINANCIAMENTO

NOB/SUAS (2012) NOB/RH (2006)

Lei nº 12.435/2011 Decreto nº 7.788/2012

A REDE DE ATENDIMENTO CRESCEU

(Rede Cofinanciada pelo MDS. Junho/15)

2015: 99,6%

dos Municípios 2005: 24,5%

dos Municípios

(Rede Cofinanciada pelo MDS. Dezembro/15)

Fonte: SISPOAD/SPO/MDS

Valores nominais.

MAIS SEGURANÇA DE RENDA

4,51

6,05 7,54 9,75 11,57

13,75

16,67

20,38 23,35

28,61 32,12

35,94

1,70 2,06

2,28 2,48

2,68 2,93

3,17 3,40

3,60 3,77

3,96 4,13

0

5

10

15

20

25

30

35

40

0

1

1

2

2

3

3

4

4

5

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Bilh

ões (

R$)

Mil

es

(B

en

efi

ciá

rio

s)

MAIS BPC - BRASIL Valores nominais em bilhões e beneficiários em milhões

(2003 a 2014)

Lei + Créditos Beneficiários

MAIS BOLSA FAMÍLIA - BRASIL

MAIS SEGURANÇA DE RENDA

Fonte: SESEP/MDS

ESTRUTURAMOS A GESTÃO DO SUAS

PACTO DE

APRIMO.

REDE SUAS

CIT, CIBS

PLANOS E FUNDOS

RH

RMA

CENSO SUAS

APOIO TÉCNICO

GESTÃO

DO

CADÚNICO

GESTÃO

INTEGRADA:

Serviços

E Benefícios

ESTRUTURAMOS A GESTÃO DO SUAS

PACTO DE

APRIMO.

REDE SUAS

CIT, CIBS

PLANOS E FUNDOS

RH

RMA

CENSO SUAS

APOIO TÉCNICO

GESTÃO

DO

CADÚNICO

GESTÃO

INTEGRADA:

Serviços

E Benefícios

FORTALECEMOS NOSSOS ELOS

Educação Saúde

Assistência Social

Segurança Alimentar e Nutricional

JUSTIÇA E MP

Direitos Humanos

TRANS. DE RENDA

Trabalho

RENDA + SERVIÇOS + INCLUSÃO PRODUTIVA

ENFRENTAMOS A MULTIDIMENSIONALIDADE DA POBREZA

PRONATEC/BSM: 1,72 milhão de alunos

matriculados

BOLSA VERDE: 72 mil famílias atendidas

CRECHES: 707 mil crianças do PBF

ÁGUA PARA TODOS: 782 mil cisternas (1ª

água) e 102 mil cisternas (2ª água)

INCLUSÃO NO CAMPO: 358 mil famílias

(ATER ) + 131,3 mil famílias (fomento)

Resultados 2011-2014

22 milhões de pessoas

saíram da extrema

pobreza

BUSCA ATIVA

1,4 milhão de famílias

em situação de

extrema pobreza

localizadas e

incluídas no PBF

O SUAS QUE QUEREMOS

- Mais proteção social

- Mais equidade - Acesso ampliado aos direitos de cidadania

Vida digna - Todos são sujeitos de direitos plenos com prioridade das ações do Estado

Dignidade Humana

• Fundamento central do estado

democrático de direito e consiste no reconhecimento do ser humano como o bem maior da sociedade acima de quaisquer outros interesses,objetivos,valores.

• Vida digna significa que todos e cada um dos brasileiros são sujeitos de direitos de direitos plenos e prioridade das ações do estado.

Justiça Social

Importante dimensão da democracia Consiste no conhecimento e na efetivação do Estado democrático de direito. Possui dois desafios centrais: Diz respeito de que somos iguais em direitos; Uma comunidade cívica fundada em valores

republicanos e não em privilégios;

Efetivação dos direitos para redução da desigualdades sociais;

Proteção Social contribuição da Assistência Social

O que é ÉTICA?

• Ética: grego ethos = modo de ser, modo de vida.

• A ética é o abrigo que confere proteção e segurança aos indivíduos-cidadãos, aqueles responsáveis pelos destinos da pólis (cidade).

A Família (1924) Tarsila do Amaral

• O trabalho social com famílias deve atentar para que as famílias sejam reconhecidas como sujeitos de sua

transformação e atores do seu processo de desenvolvimento.

• Visão contrária à da tutela e

responsabilização das famílias pelas suas dificuldades e vulnerabilidades.

PR

INC

ÍPIO

S ÉT

ICO

S D

O T

SCF

Ética, respeito à dignidade, diversidade (arranjos familiares, gênero, etnia, orientação sexual) e não-

discriminação

Liberdade e autonomia das famílias

Eqüidade na oferta

Horizontalidade nas relações entre profissionais e usuários

Integralidade na atenção e Intersetorialidade nas prestações

Superação de abordagens e posturas funcionalistas e conservadoras, fundamentadas na tutela, subalternidade, moralização e ajustamento a modelos pré-estabelecidos

Competências e Responsabilidades da Proteção Social

Aprender e ensinar de igual

para igual

Valorizar o outro

Admirar as diferenças

Exercitar escolhas

Escutar e ser escutado

Reconhecer e nomear emoções

Reconhecer limites e

possibilidades Tomar

decisões

Dialogar para resolver conflitos

Produzir coletivamente

Construir projetos de vida

É preciso reconhecer que um único serviço não é suficiente para proporcionar todas as garantias de uma família em situação de vulnerabilidade social é um desafio ao acompanhamento familiar tanto para gestores quanto para coordenadores do CRAS e técnicos.

Busca de alternativas via rede de serviços

Com a realização do acompanhamento familiar, gestores e técnicos são impelidos a assumir o compromisso e se responsabilizar pelo atendimento das demandas das famílias de forma a articular a rede socioassistencial e demais políticas setoriais.

Via-crucis interminável da família sem que seu direito seja de fato assegurado

Acesso a direitos e serviços públicos (AS, Saúde, Educação, Habitação, Renda)

Inclusão no mundo do trabalho Acesso à Justiça

Autonomia, auto-estima Relacionamentos intrafamiliares Projetos de vida, redes sociais de apoio

Consciência da realidade social Participação social

Protagonismo

Acesso a Esporte, Cultura e Convívio

Coletivização das demandas e de estratégias de enfrentamento das vulnerabilidades e riscos

REDE

RELAÇÕES

CIDADANIA

TERRITÓRIO

RESULTADOS ESPERADOS

Território com objeto de intervenção

É necessário que o território seja tomado como objeto de intervenção na Política

de Assistência Social, para além das intervenções no plano individual e familiar que

naturalmente ocorrem no cotidiano dos serviços.

Instalar unidades de provisão de serviços nos territórios vulneráveis (e o exemplo

mais óbvio são os CRAS) já signifique, por si só, uma intervenção da política pública

no território, isto não é o suficiente para garantir que a operação cotidiana dos

serviços assuma o território como “objeto de intervenção”.

Construir a intervenção no território, no cotidiano dos serviços, requer uma

intencionalidade e um projeto. Os serviços socioassistenciais não podem abdicar

de seu papel político na própria história dos territórios. Esta ação dos serviços no

plano coletivo deve buscar influenciar, de forma orientada, os processos e relações

sociais que perpassam e se materializam nos territórios.

O Território no SUAS

DEMOCRACIA PARTICIPATIVA

• Capacitação dos indivíduos para tomada de decisão de forma mais consciente;

• As decisões coletivas, produto da ação de sujeitos consciente, serão mais aceitas;

• A participação nos assuntos públicos fortalece o sentimento de pertencimento e de corresponsabilidades.

Assim é possível afirmar que a participação contempla uma dimensão política por investir os sujeitos de autoridade e outra, pedagógica à medida que concorre para a formação de um cidadão politicamente consciente e atuante.

Prof. Edval Bernardino UFPA

PARTICIPAÇÃO SOCIAL

• É um conceito que simboliza a influencia de indivíduos na organização de uma sociedade.

• Integração dos indivíduos nos diversos núcleos organizacionais da sociedade que discutem assuntos que são pertinentes ao ambiente social.

• Essencial na construção de mudanças em prol de

todos os grupos que compõem a vida em sociedade.

• Primordial para o funcionamento de um Estado Democrático.

PARTICIPAÇÃO POPULAR

• É A SOBERANIA DO POVO EM AÇÃO.

• É A TOMADA DE PARTE DOS CIDADÃO NO GOVERNO DE SEU PAIS E FUNDA SE NA PERCEPÇÃO DE QUE POR MEIO DELA MELHOR

SE PROTEGEM E EFETIVAM OS DIREITOS FUNDAMENTAIS.

• INSTRUMENTO PARA SE ASSEGURAR A EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS.

TRES DIMENSÕES PARA EFETIVAÇÃO DO CONTROLE SOCIAL

Prof. Edval Bernardino UFPA

POLÍTICA

TÉCNICA

ÉTICA

Influencias nas agendas governamentais

Avaliação que a sociedade exerce sobre as ações

governamentais

Valores e ideais que movem nossas ações

PROJETO ÉTICO-

POLÍTICO

DA POLÍTICA DE

ASSISTÊNCIA SOCIAL

1- Atuação nas Expressões da Questão Social

2- Construção de um Projeto Societário

3- Mobilização Social

4- Luta pela Democracia

O SUAS QUE TEMOS

Implementação: Combinação de parâmetros nacionais + realidade dos territórios

Construção coletiva, participativa e democrática Processo aberto, permeável à avaliação e aprimoramentos

O SUAS QUE QUEREMOS

SISTEMA CAPAZ DE...

materializar a Assistência Social como Direito

se adequar à realidade dos territórios e das famílias

garantir a Universalidade, a Gratuidade, a Equidade,

Integralidade, Intersetorialidade

CONSOLIDAR O SUAS

Enfrentar e SUPERAR PRECONCEITOS

TORNAR A AS CONHECIDA pela população

brasileira

Ganhar o apoio e a defesa da sociedade como

um todo

Dar MAIS VOZ AOS USUÁRIOS

APRIMORAR a gestão e QUALIFICAR o

atendimento

REPENSAR O PACTO FEDERATIVO:

arranjos, compromissos e responsabilidades

dos entes.

O DESAFIO DE PLANEJAR A PRÓXIMA DÉCADA

“Ninguém caminha sem aprender a caminhar,

sem aprender a fazer o caminho

Caminhando......

Refazendo......

e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar.”

Paulo Freire

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