inovação participativa - conceitos estruturantes

141
INOVAÇÃO PARTICIPATIVA (CONCEITOS ESTRUTURANTES) Versão 2.0.0 22.06.15

Upload: carlos-nepomuceno

Post on 25-Jul-2015

222 views

Category:

Business


1 download

TRANSCRIPT

INOVAÇÃO PARTICIPATIVA (CONCEITOS ESTRUTURANTES)

Versão 2.0.022.06.15

YOUTUBE:http://www.youtube.com/cnepomuceno

Slide Share:http://pt.slideshare.net/cnepomuceno/

Minhas reflexões estão também no meu blog:www.nepo.com.br

Twitter: @cnepomuceno

Email: [email protected]

Facebook:https://www.facebook.com/carlos.nepomuceno

Membro da:

Associação Brasileira de Inovação Participativa (ABIP)

Saiba mais.

“Se não criarmos o que vai matar o Facebook, outra

pessoa vai”. (Mark Zuckerberg)

“A competição que mantém um homem de

negócios acordado à noite não é a dos rivais

baixando preços, mas de pessoas

empreendedoras tornando seu produto

obsoleto.”

Pg. 120

Joseph Schumpeter

INOVAÇÃO CONCEITOS GERAIS

Inovação: capacidade humana de

reinventar sua maneira de pensar e

agir, alterando processo, produtos e

serviços.

GESTÃO DA INOVAÇÃO:Natural: feita sem uma

coordenação;

Incentivada: feita sob uma coordenação.

TIPOS DE INOVAÇÃO:Incremental: melhoria em

processos, produtos e serviços existentes;

Disruptiva: criação de novos processos, produtos e

serviços.

ESTRATÉGIA E INOVAÇÃO:

Incremental: projetos que envolvem aspectos

operacionais;Disruptiva: projetos que

envolvem aspectos estratégicos.

INOVAÇÃO DISRUPTIVA TIPOS:

Não participativa: não incorpora a nova cultura participativa digital;

Participativa: incorpora a nova cultura participativa digital.

INOVAÇÃO PARTICIPATIVA (RESUMO):

- Feita sob uma coordenação;

- Visa a criação de novos processos, produtos e serviços;

- Incorpora a nova cultura participativa digital.

A inovação é sempre a superação de alguma

barreira.

Superação de Barreira Cultural:

capacidade de enxergar diferente.

Superação de Barreira Tecnológica:

capacidade de uso novas ferramentas.

Superação de Barreira Econômica:

novos recursos.

Superação de Barreira Cognitiva:

novos cérebros.

TAXA

DE A

DESÃ

O

REDUÇÃO DE

DESCONFORTOINOVAÇÃO

INOVAÇÃOTaxa de Adesão

IMPACTO

CULTURALINOVAÇÃO INCREMENTAL

INOVAÇÃO INCREMENTALImpacto Cultural

IMPACTO

CULTURAL

INOVAÇÃO D

ISRUPTIV

A

INOVAÇÃO DISRUPTIVAImpacto Cultural

INOVAÇÃO DISRUPTIVATempo de implantação

NOVO CONCEITO

TEMPO DE IMPLANTAÇÃO

A Inovação Participativa é um ramo da Inovação

Disruptiva.

A Inovação Participativa procura resolver problemas

complexos.

Problemas complexos são

gerados por grande volume de dados

aleatórios.

Problemas complexos são cada vez maiores devido

ao aumento demográfico.

A saída para resolver problemas

complexos de dados aleatórios é

descentralizar as decisões.

A descentralização das decisões não era

eficaz antes da Revolução Digital.

A Revolução Digital criou novos modelos

de solução de problemas

complexos, via participação.

Um conjunto de problemas

complexos não é/era bem equacionado.

Como veremos no gráfico a seguir.

Organizações2.0

Repertório de soluções

Problemas complexos

Problemas SIM

NÃO

Organizações3.0

Repertório de soluções

Problemas complexos

Problemas SIM

SIM

As organizações 3.0 conseguem resolver

problemas complexos.

Organização 2.0 não conseguem!!!

Como as organizações 3.0

conseguem resolver problemas

complexos?

ORGANIZAÇÃO 2.0Modelo atual de solução de problemas

TEMPO - CUSTO

Mudança - presteza

ORGANIZAÇÃO 3.0Novo modelo de solução de problemas complexos

TEMPO - CUSTO

ALGORITIMO

Organizações 3.0 mudam o modelo de

Governança!

Organizações 3.0 transferem decisões para um algoritmo.

O algoritmo recebe instruções para

decidir pelo gestor.

O algoritmo ganha velocidade no tempo

de decisão.

O algoritmo consegue se

aproximar mais das demandas dos

usuários.

Organizações 3.0 abrem, assim, para a

participação dos clientes/usuários.

Organizações 3.0 ficam mais próximas do cliente/usuário.

Organizações 3.0 são mais ágeis e geram

mais valor.

Organizações 3.0 conseguem, assim,

lidar com o problemas complexos,

descentralizando poder.

Organizações 2.0 não conseguem passar para o modelo 3.0, através de projetos

de inovação incremental.

São modelos de Governança diferentes.

Revoluções Cognitivas trazem mudanças no

modelo de Governança da Espécie da

sociedade.

Organizações 2.0 que não conseguem lidar

com o problemas complexos perdem

valor.

Como veremos no gráfico a seguir.

ORGANIZAÇÃO 2.0 x 3.0Perda de valor

NOVA SOLUÇÃO PARA PROBLEMAS COMPLEXOS COM PARTICIPAÇÃO

VALOR DE MERCADO – TAXA DE COMPETITIVIDADE

INCAPACIDADE DE SOLUÇÃO PARA PROBLEMAS COMPLEXOS COM PARTICIPAÇÃO

REVOLUÇÃO DIGITAL2004

ORGANIZAÇÕES 2.0

ORGANIZAÇÕES 3.0

Organizações 2.0 vão perdendo o valor

com o tempo.

Organizações 2.0 perdem valor rapidamente onde concorrentes conseguem adotar mais rapidamente

o novo modelo.

O principal problema das Organizações 2.0 é não conseguir criar projetos de Inovação

Participativa.

Projetos de Inovação Participativa

implicam em mudar o modelo de

Governança da Organização.

Projetos de Inovação Participativa

implicam clareza estratégica.

Projetos de Inovação Participativa

demandam a criação de área separada para

começar a experimentar a nova

Governança.

Como veremos no gráfico a seguir.

ORGANIZAÇÃO 2.0Resgatando valor

NOVA SOLUÇÃO PARA PROBLEMAS COMPLEXOS COM PARTICIPAÇÃO

VALOR DE MERCADO – TAXA DE COMPETITIVIDADE

CRIAR CAPACIDADE DE SOLUÇÃO PARA PROBLEMAS COMPLEXOS COM PARTICIPAÇÃO

INÍCIO DE PROJETOS DE INOVAÇÃOPARTICIPATIVA

A base conceitual da Inovação

Participativa são algumas teorias produzidas pela

Antropologia Cognitiva.

A base conceitual da Antropologia Cognitiva é a Filosofia da Tecnologia.

É uma Inovação Disruptiva que visa absorver a Cultura

Digital.

A Cultura Digital tem como base a

Participação de Massa.

A Participação de Massa muda o

modelo de Governança da

Espécie.

A Governança da Espécie muda com o tempo, conforme o

aumento demográfico e as

mudanças de mídias.

É tempo de mudança da Governança da

Espécie.

A nova Governança da Espécie provoca

um cenário disruptivo.

Um cenário disruptivo pede

Inovação Disruptiva.

Um cenário disruptivo Digital

Inovação Participativa.

As organizações precisam seguir a

tendência da sociedade.

A Inovação Participativa seria

uma Inovação Disruptiva com um

foco específico.

A Inovação Participativa tem uma análise de

cenário determinada.

A Inovação Participativa acredita

que a macro tendência do século

é a Participação Digital.

Inovação Participativa pode, ou não estar

dentro de um projeto maior de inovação

incremental de uma organização.

Inovação Participativa deve estar dentro de iniciativas disruptivas

dentro de uma organização.

Inovação Participativa tem que fazer parte do projeto estratégico de

médio e longo prazo da organização.

Inovação Participativa por sua característica tem um forte viés de

mudança cultural.

Inovação Participativa precisa de um forte

trabalho contínuo de capacitação cultural.

Inovação Participativa fica melhor embasada

com as teorias da Escola Canadense de

Comunicação.

A Escola Canadense de Comunicação dá origem a uma corrente teórica

denominada Antropologia Cognitiva.

A Antropologia Cognitiva estuda as

rupturas de mídia no passado e no presente.

O estudo das rupturas de mídia no passado e no presente é útil para

compor um cenário estratégico mais eficaz diante da chegada da

Internet.

Inovação Participativa incorpora um novo

modelo de Governança da Espécie para solução

de problemas.

Governança da Espécie é um conceito dentro

da Antropologia Cognitiva.

A capacitação para a Inovação Participativa passa pelo estudo da

Antropologia Cognitiva.

A Associação Brasileira de Inovação

Participativa (ABIP) tem como marco teórico a

Antropologia Cognitiva.

Inovação Participativa muda o modelo mental que temos para solução

de problemas.

Inovação Participativa exige a criação de área

separada na organização para poder

expandir a nova cultura.

A área separada na organização para poder expandir a nova cultura evita o choque cultural.

A área separada na organização impede

que os atuais processos, produtos e

serviços sejam prejudicados.

A área separada na organização permite um

melhor controle por parte da organização no ritmo de desenvolvimento da Inovação Participativa.

A área separada na organização permite redução de custos de desenvolvimento de

novos projetos.

Inovação Participativa trabalha com a Metodologia de Laboratórios de

Inovação Participativa.

Laboratórios de Inovação Participativa

visam criar um “celeiro” para desenvolvimento

de novos projetos participativos.

Laboratórios de Inovação Participativa têm diferentes fases

graduais de implantação.

Segue uma tabela detalhando as fases de

implantação de um Laboratório.

FASES - LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO PARTICIPATIVA

NOMEACULTURAÇÃO PROPOSIÇÃO INCUBAÇÃO PRODUÇÃO

RESULTADOS

Absorção, monitoramento e

difusão do conhecimento.

Identificação de problemas complexos

com solução participativa

Geração de ideias e protótipo.

Novos produtos e serviços

INVESTIMENTO

Capacitação e tempo para

aprendizado e troca.

Reuniões periódicas

para propor sugestões

Possíveis novos equipamentos,

desenvolvimento de códigos e gerenciamento

administrativo e conceitual.

Servidor, link e equipe permanente.

GOVERNANÇA Aprovação de capacitação.

Aprovação dos

conceitosAprovação de protótipos. Aprovação de projetos.

FINANCIAMENTO Interno

Interno

Interno com perspectiva de apoio externo, fundos de inovação, parcerias, etc.

Interno com perspectiva de poio externo, fundos de inovação, parcerias,

etc.

Segue uma tabela detalhando as fases de

implantação de um projeto que entra em

produção.

FASES – DE PROJETOS PARTICIPATIVOS EM PRODUÇÃONOME COLABORATIVA TRANSPARENTE PARTICIPATIVA

RESULTADOS

Usuário passa a avaliar produtos e serviços.

A avaliação dos produtos e serviços ainda não fica

disponível para a sociedade.

A avaliação dos produtos e serviços ainda não

permitem que o algoritmo tome decisões

diretas, a partir das definições do gestor.

A avaliação dos produtos e serviços passa a ficar

disponível para a sociedade.

A avaliação dos produtos e serviços passam a

permitir que o algoritmo tome decisões diretas, a partir das definições do

gestor.

PILOTOSPilotos primários

testam a fase transparente.

Pilotos primáriostestam a fase participativa.

Projeto se expande para não-pilotos.

Projetos participativos em produção pedem área separada para

ação.

Segue uma tabela, comparando o atual

setor de produção 2.0 com o novo 3.0

COMPARATIVO ENTRE ÁREA PRODUÇÃO TRADICIONAL VERSUS PARTICIPATIVA

NOMETRADICIONAL

2.0PARTICIPATIVA

3.0

DADOS CONTROLADOS DESCONTROLADOS

RESULTADOS FECHADOS ABERTOS

ESCOPO LIDA COM DADOS LIDA COM DADOS E PESSOAS

IMPACTO CULTURALDENTRO DA MESMA

CULTURA DE GOVERNANÇA

TRAZ OUTRA CULTURA DE GOVERNANÇA

Projetos participativos pedem Plataformas

Digitais Participativas.

Plataformas Digitais Participativas têm três

agentes que se relacionam.

PLATAFORMAS DIGITAIS PARTICIPATIVAS

ALGORITIMO

GESTOR

COLABORADOR

ROBÔ

UNIDADES DE EXCELÊNCIA

-----

UNIDADES MÉDIAS

-----

UNIDADES COM PROBLEMA

BIGDATA 3.0 - PARTICIPATIVO

Visão online dos gestores das unidadesdisponível para o cidadão – visão geral

Visão online dos gestores das unidadesdisponível para o cidadão – visão de cada unidade

UNIDADES DE EXCELÊNCIA

-----

UNIDADES MÉDIAS

-----

UNIDADES COM PROBLEMA

MELHORIA CONTINUADA

Métrica de avaliação – reduzir custos e

aumentar benefícios.

ATORES DA PLATAFORMA COLABORATIVA DIGITALNOME GESTOR COLABORADOR ROBÔ

FUNÇÃO

Equipe coordenadora da Plataforma, que cuida para que se aumente a

relevância da colaboração, reduza-se fraudes e vandalismo, através da melhoria

contínua dos códigos, incluindo o algoritmo .

Usuário que fornece dados involuntários, com

ações na Plataforma, compra, venda,

compartilhamento, impressão, download,

etc.

Usuário que fornece dados voluntários, com

ações na Plataforma, tais como avaliações,

comentários, estrelas, curtiu/não curtiu.

Agentes inumanos que informam dados para a plataforma, tais como

GPS, chips em produtos, sensores de todos os

tipos, etc.

Dicas para a capacitação.

Perfis dos participantes do projeto.

INOVAÇÃO Entusiastas

Adeptos Indiferentes

AderemCom

facilidade

ResistentesIndiferentes

Líderes:adoram e se tornam multiplicadores.

Apoiadores:gostam e estão dispostos a ajudar.

Apoiadores de segunda ordem:tanto faz, esperam as circunstâncias.

Resistentesmilitantes

Podem aderir mais adiante:não gostariam, mas não fazem nada para atrapalhar.

Devem se manter afastado do projeto:passam a ser agentes contra a Inovação proposta.

INOVAÇÃO Entusiastas Adoram e se tornam multiplicadores.

São aqueles que devem liderar projeto e estruturara parte estratégica do projeto.• É uma pessoa sempre inquieta, que sugeria coisas novas;• Percebe a oportunidade de ter uma motivação na vida;• Tem facilidade de abandonar os valores que estão mudando com a inovação;• Não são prejudicados com as mudanças, ou não se incomodam em perder algo;• Tem mais facilidade de ver no médio e longo prazo;• São pessoas inquietas e inconformadas;• São mais estratégicos, mas precisam de outros perfis para tornar o projeto

mais pragmático.

INOVAÇÃOAderem

Com facilidade

Gostam e estão dispostos a ajudar.

São aqueles que devem apoiar o projeto e estruturar a parte estratégica-operacional.

• São pessoas mais contidas, mas que gostam de entrar na onda;• Geralmente mais pragmáticos, ajudam muito a traçar • metas mais tangíveis;• Aumenta a quantidade de apoio ao projeto;• Servem como um apoio para a chegada em setores mais conservadores.

INOVAÇÃO

São aqueles que devem apoiar o projeto quando ele está melhor estruturado e revisardetalhes.

• Pessoas que ajudam a revisar detalhes do projeto;• Ampliam o leque de aceitação;• E já tornam o projeto mais tangível.

Adeptos Indiferentes Apoiadores de segunda ordem:

tanto faz, esperam as circunstâncias.

INOVAÇÃO

São aqueles que entram com o projeto mais amadurecido

• Pessoas que vão aderir já com alguns resultados;• Podem ajudar a criticar alguns pontos ainda não visíveis.

ResistentesIndiferentes

Podem aderir mais adiante:não gostariam, mas não fazem nada para atrapalhar.

INOVAÇÃO

São aqueles que nunca vão aceitar o projeto.

• Pessoas que não vão aderir;• Podem estar na ala dos prejudicados;• Terão uma atitude permanente de boicote ao projeto;• Promoverão críticas sem argumentos lógicos;• Farão campanha sistemática ao projeto.

Resistentesmilitantes

Devem se manter afastado do projeto:passam a ser agentes contra a Inovação proposta.

Métricas a serem alcançadas.

Por quê uma organização deve ter projetos de Inovação

Participativa?

1- um cenário disruptivo pede ações

disruptivas;

2- a macrotendência do século XXI é a

participação;

3- o objetivo é se manter competitivo.

4 - o objetivo é consegur resolver

problemas complexos, via participação.

6- solução de problemas complexos

com menor custo e maior benefício;

7- capacidade de criar canais diretos com o

cliente;

8 - criar ambientes mais próximos do que

virá no século XXI;

Uma organização sem projeto de Inovação Participativa pode

perder muito valor no futuro ou mesmo

fechar.

Um breve portfólio/consultoria:

Um breve portfólio/aulas:

Como posso ler mais sobre as ideias de Nepomuceno?

Leia o livro.

Recomendação do livro:

CAPACITAÇÃOFORMAÇÃO DE

ANALISTA ESTRATÉGICO PARA INOVAÇÃO PARTICIPATIVA

FORMAÇÃO DE ANALISTA ESTRATÉGICO PARA INOVAÇÃO PARTICIPATIVA

MODALIDADE: ONLINE (FACEBOOK E SKYPE)

TEMPO: 9 semanas

CONSULTORIA E CAPACITAÇÃO

CRIAÇÃO DE PROJETOS DE INOVAÇÃO PARTICIPATIVA

CONSULTORIA E CAPACITAÇÃO

[email protected]

CRIE UM NÚCLEO DE INOVAÇÃO

PARTICIPATIVA EM SUA CIDADE

[email protected]

YOUTUBE:http://www.youtube.com/cnepomuceno

Slide Share:http://pt.slideshare.net/cnepomuceno/

Minhas reflexões estão também no meu blog:www.nepo.com.br

Twitter: @cnepomuceno

Email: [email protected]

Facebook:https://www.facebook.com/carlos.nepomuceno