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o da

28 de Abril Dia Mundial e Nacional em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças

do Trabalho

2009Reformular a lei para proteger a

saúde do trabalhador

Seminário das Centrais SindicaisBrasília – Câmara Federal

Maria Maeno

Médica, pesquisadora da Fundacentro

maria.maeno@fundacentro.gov.br

Doença: • Alteração biológica ou psíquica do estado de saúde de um ser

vivo, manifestada por um ou mais sintomas, perceptíveis ounão.

• Conceito relativo: ao longo do tempo e dependendo da cultura/ sociedade/ civilização.

• Várias classificações.

PARA FACILITAR A

COMUNICAÇÃO ENTRE OS DIVERSOS PAÍSES,

CULTURAS, LÍNGUAS, SOCIEDADES ...

Classificação Internacional de Doença

CID – versão 10

Doenças – CID-10

Capítulo I: Doenças infecciosas e parasitárias (A00- B99)

Capítulo II: Neoplasias (tumores)C00 – D48

Doenças – CID-10

Capítulo III: Doenças do sangue e dos órgãoshepatopoéticos e alguns transtornos imunitários

D50 – D89

Capítulo IV: Doenças endócrinas, nutricionais emetabólicas

E00-E90

Doenças – CID-10Capítulo V: Transtornos mentais e comportamentais

F00-F99

Capítulo VI: Doenças do sistema nervoso

G00- G99

Capítulo VII: Doenças do olho e anexos

H00- H59

Capítulo VIII: Doenças do ouvido e apófise mastóide

H60-H95

Doenças – CID-10

Capítulo IX: Doenças do aparelho circulatórioI00 – I99

Capítulo X: Doenças do aparelho respiratórioJ00 - J99

Capítulo XI: Doenças do aparelho digestivo K00- K93

Capítulo XII: Doenças da pele e do subcutâneo L00-L99

Doenças – CID-10

Capítulo XIII: Doenças do sistema

osteomuscular e tecido conjuntivo – M00-M99

- M00-M25 – Artropatias

- M30-M36 – Doenças do sistema conjuntivo

- M40-M54 – Dorsopatias

Doenças – CID-10

Capítulo XIII: Doenças do sistemaosteomuscular e tecido conjuntivo – M00-M99

- M60-M79 – Transtornos dos tecidos moles

- M80-M94 – Osteopatias e condropatias

- M95-M99 – Outros transtornos dos tecidos moles e do tecido conjuntivo

Doenças – CID-10

Capítulo XIV: Doenças do aparelho gênito-urinário N00-N99

Capítulo XV: Gravidez, parto e puerpérioO00 – O99

Capítulo XVI: Algumas afecções do período perinatal P00 –P96

Capítulo XVII: Malformações congênitas, deformidades eAnomalias cromossômicas

Q00 - Q99

Doenças – CID-10Capítulo XIII: Sintomas, sinais e achados anormais deexames clínicos e de laboratório ... R00-R99

Capítulo XIX: Lesões, envenenamentos e algumas outrasclassificações de causas externas – S00-T98

Capítulo XX: Causas externas de morbidade e mortalidade –V01- Y98

Capítulo XXI: Fatores de influenciam o estado de saúde e ocontato com os serviços de saúde – Z00 – Z99

Incapacidade:

Restrição ou a perda de habilidade para realizar umaatividade.

Organização Mundial da Saúde - 1980

Esta pessoa

- Anda de cadeira

de rodas.

- Não tem movimentos

voluntários sob

controle.

- Não consegue

manter postura.

Esta pessoa é incapacitada para o trabalho?

Depende:

- O que ele faz?- Como ele faz?- Quais são as exigências

do trabalho dele?- Como ele chega ao

trabalho?

Esta pessoa é incapacitada paraestas atividades de trabalho!!

Esta pessoa é incapacitada para estas atividades de trabalho!!

Mas não para esta!

Stephen Hawking:

nascido em 1942, doutor

em Cosmologia, é um dos

mais renomados físicos

do mundo.

O que permite que ele seja capaz de trabalhar?

• Suporte pessoal e social

• Qualificação profissional

• Transporte adaptado

• Horário, atividades e

ritmo flexíveis

• Seu trabalho exige pensar,

refletir e produzir conhecimento.

Quem afirma que

Uma pessoa com fratura de mão está incapacitada temporariamente para ser padeiro mas não para ser telefonista.

está certo?

O que é a vida real de uma telefonista com a mão fraturada?

• Dificuldades na higiene e alimentação pessoal.• Horário de entrada definido.• Transporte coletivo concorrido. Horário de pico.• Destreza de movimentos seja para teclar, seja para

digitar.• Pouca flexibilidade no ritmo e nas atividades de

trabalho.

Portanto, quando se diz que uma telefonista

pode trabalhar com a mão fraturada

• Fatores sociais e econômicos não são considerados.

• O trabalho real e as exigências no trabalho não são considerados.

Das funções e estruturas corporais e psíquicas.

Das atividades e possibilidades de participação e inclusão.

Dos fatores ambientais e organizacionais.

As capacidades de uma pessoa dependem

E a capacidade para determinado trabalho muda com o tempo, mesmo

sem doenças

A Organização Mundial de Saúde

Criou a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF)

• Acrescenta à doença (CID), a funcionalidade, a incapacidade e o estado de saúde. Afinal, além do diagnóstico, importa como a pessoa se sente, se relaciona e convive na sociedade.

Reabilitação Profissional deve ser objeto de política de Estado.

Esfera familiar

Esfera social próxima

Meio ambienteAmbiente de trabalho

Esfera individual

Equipamentos sociais

PACIENTEque precisa de

ReabilitaçãoProfissional

Proteçãoao

trabalhador

Reabilitação Profissional

Reabilitação inclui 9 etapas:

- Clínica: tratamento e reabilitação clínica multiprofissional – SUS e outros equipamentos sociais

- Análise das condições de trabalho – INSS, MTE e SUS

- Mudanças das condições de trabalho - MTE e SUS

- Preparação para o acolhimento – MTE, SUS

e INSS

Reabilitação inclui 9 etapas:

- Retorno gradativo – INSS, empresa

- Avaliação conjunta: INSS, SUS, MTE, empresa e trabalhador

- Definição de função e condições de trabalho - INSS

- Retorno efetivo - INSS

- Avaliação da reabilitação – INSS, com SUS e MTE

O objetivo de um programa de reabilitação profissional só deve ser

finalizado quando resulta na inserção da pessoa em um trabalho que permita sua

integração social plena.

Responsabilidades, integração, parceria e articulação

• INSS é responsável pela qualidade e efetiva reabilitação profissional.

• A empresa deve ser convocada para o acolhimento do trabalhador e continuamente avaliada, com sanção caso não o faça.

• O SUS, o MTE e o MPT são parceiros nesse processo.

Reabilitação Profissional deve ser objeto de política de Estado.

Esfera familiar

Esfera social próxima

Meio ambienteAmbiente de trabalho

Esfera individual

Equipamentos sociais

PACIENTEque precisa de

ReabilitaçãoProfissional

Proteçãoao

trabalhador

Reabilitação Profissional

NO SETOR PERICIAL

Perícia Médica do INSS

Equipe de reabilitação profissional- Avaliação de casos complexos, que apresentem

dificuldades de retorno ao trabalho e que necessitem de intervenção na organização dos setores de trabalho e nas relações de trabalho.

- Avaliação de casos de pedidos de prorrogação e de reconsideração.

NO SETOR PERICIAL

Perícia Médica do INSS

Equipe de reabilitação profissional

- Garantia de manutenção de benefício por incapacidade até o final do processo de reabilitação profissional.

- Adoção da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde - CIF.

NO SETOR DE RP da Gerência Executiva

Quem?

Equipes multidisciplinares mínimas

- Médico

- Psicólogo

- Fisioterapeuta

- Terapia Ocupacional

- Assistente social/sociólogo

NO SETOR DE RPGerência Executiva

Equipes multidisciplinares do INSS

Para que?

BANCO DE DADOS SUSMTEMPS

outros

Analisar

Levantar os principais problemas de saúde/ condições de trabalho da região

Parcerias com MTE, SUS, MPT, Fundacentro, Universidades ...

NO SETOR DE RPGerência Executiva

EquipeMultidisciplinar

de Reab Prof

da Ger Executiva

Elaborar projetos loco-regionais

Supervisionar o atendimento das equipes nas Agências do INSS

PARCERIASMTE, SUS. MPT, Fundacentro, Universidades

Pesquisar a fixação de reabilitados - estabilidade

Avaliar impactoe melhorar os protocolos de atendimento

No setor de RPda Agência do INSS

Quem?

Equipes multidisciplinares mínimas

- Médico

Psicólogo

- Fisioterapeuta

- Terapia Ocupacional

- Assistente social/sociólogo

No setor de RPda Agência do INSS

Para que?- Implementar os projetos locais.

- Avaliar capacidade laborativa junto com a perícia com base nos projetos, em parceria com Centros de Referência em ST, especialidades médicas.

- Implementar os protocolos de atendimento definidos pelos projetos, viabilizando os recursos materiais e técnicos disponibilizados pela Reabilitação Profissional do INSS.

No setor de RPda Agência do INSS

- Participar das avaliações ergonômicas dos postos de trabalho dos trabalhadores em programa.

- Articular-se com as instituições que fazem interface com a área de reabilitação profissional tais como MTE, CEREST e Vigilância Sanitária - SUS, Fundacentro, Universidades, Ministério Público do Trabalho e outras para implementação das ações de intervenção nas empresas definidas pelos projetos, de acordo com critérios epidemiológicos de magnitude ou por categorias profissionais de maior exposição aos riscos

No setor de RPda Agência do INSS

– Negociar o retorno ao trabalho com as empresas sob intervenção, definindo as funções compatíveis por meio das análises ergonômicas das atividades de trabalho.

– Acompanhar o período de estágio, juntamente com o sindicato da categoria, garantindo uma volta ao trabalho segura e saudável para os trabalhadores reabilitados.

No setor de RPda Agência do INSS

– Nos casos de recusa ou não cumprimento das empresas de vínculo, encaminhar denúncia aos órgãos fiscalizadores do cumprimento das medidas legais existentes.

– Para os trabalhadores demitidos de suas empresas de vínculo, oferecer e acompanhar cursos de qualificação profissional, em parcerias com empresas, prefeituras, Sistema S, Bancos de Vagas e outros.

– Para os casos de demissão imotivada, fornecer os relatórios sobre a incapacidade, o processo de reabilitação profissional e a desvantagem do trabalhador para ações nas diversas esferas de defesa dos direitos trabalhistas, incluindo a judicial.

No setor de RPda Agência do INSS

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