o cuidado de enfermagem na conservação e manuseio de instrumentos videolaparoscópicos

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O Cuidado DE ENFERMAGEM na conservação e manuseio de instrumentos videolaparoscópicos. Tânia Mara F. Santos. objetivos. Aumentar a durabilidade do instrumental; Diminuir custos c/ assistência técnica; Aumentar a segurança do paciente e da equipe; - PowerPoint PPT Presentation

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O CUIDADO DE ENFERMAGEM NA CONSERVAÇÃO E MANUSEIO

DE INSTRUMENTOS VIDEOLAPAROSCÓPICOS

Tânia Mara F. Santos

objetivos

Aumentar a durabilidade do instrumental;

Diminuir custos c/ assistência técnica; Aumentar a segurança do paciente e da

equipe; Padronização dos procedimentos de

limpeza.

Instrumental cirúrgico e endoscópico

MATÉRIA-PRIMA

Aço inoxidável Pláticos de alta resistência PEEK

TEFLON PPSU

Instrumental cirúrgico e endoscópico

-Ferro: base da liga, elemento predominante.

-Cromo: responsável pela resistência a corrosão, devido a formação de um filme “passivo” na superfície do material.

-Carbono: confere uma melhora nas propriedades mecânicas do material (dureza, resistência ao choque), mas afeta negativamente a resistência a corrosão.

AÇOS PARA DIFERENTES FINS

Aço carbono

Aço liga

TÊMPERA

Tratamento térmico utilizado para obtençao de uma estrutura martensítica mais apropriada.

É uma excelente combinação dureza, resistência a tração e tenacidade.

APÓS a têmpera: ANTES da têmpera

Gerenciando riscos

RESOLUÇÃO-RDC Nº 2, DE 25 DE JANEIRO DE 2010

Objetivo: garantir a rastreabilidade, qualidade, eficácia, efetividade e segurança e, no que couber, desempenho;

Quando? desde a entrada no estabelecimento de saúde até seu destino final, incluindo o planejamento dos recursos físicos, materiais e humanos, bem como, da capacitação dos profissionais envolvidos no processo destes.

RESOLUÇÃO-RDC Nº 2, DE 25 DE JANEIRO DE 2010

Art. 3º Este Regulamento se aplica às seguintes tecnologias em saúde, utilizadas na prestação de serviços de saúde:

I – produtos para saúde, incluindo equipamentos de saúde;

II – produtos de higiene e cosméticos; III – medicamentos; e IV – saneantes.

ITEM CRÍTICO A ÁGUA é um item crítico no processo

de limpeza. A água da rede pública apresenta

grande concentração de cloreto de sódio, elementos particulados, desequilíbrio do pH.

Presença de íons de metais pesados, como ferro, cobre, manganês.

CUIDADOS com A ÁGUA

Utilização de água desmineralizada , deioinizada ou destilada (DDD).

Instalação de filtros de água e vapor na área de esterilização e lavagem, visando cumprir os limites estabelecidos na norma ISO 11.134.

DETERGENTE Substâncias que tornam solúveis em água

substâncias insolúveis na mesma.

• Podem ser:

• Iônicos: • Enzimáticos:

ETAPAS DO PROCESSO DE LIMPEZA

Pré-lavagem Lavagem Enxágüe Secagem Inspeção/ Manutenção Lubrificação Embalagem Esterilização

TIPOS DE LAVAGEM

LAVAGEM MANUAL

LAVAGEM POR ULTRASON

LAVAGEM POR TERMODESINFECTADORA

OBJETIVO DA LIMPEZA ADEQUADA:

DESCONTAMINAÇÃO

É a primeira e a mais importante para o reprocessamento de artigos.

Etapa decisiva para eficiência da desinfecção ou esterilização

LIMPEZA: ENZIMÁTICOS

DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO: ÁCIDO PERACÉTICO

Obs: O Ácido Peracético não pode ser usado para esterilização de produtos críticos.

ESTERILIZAÇÃO DE PRODUTOS CRÍTICOS: AUTOCLAVE

Remoção da sujidade

Remoção/redução da carga microbiana

Segurança

GANHOS COM A PADRONIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA

Redução do tempo Preservação dos intrumentais Redução na exposição ocupacional Redução do re-trabalho Redução de complicações no pós-

operatório

PRÉ-LAVAGEM

Nos materiais videos cirúrgicos esta estapa é de extrema importância:

Deve ser inicializada imediatamente após o uso do material.

Dê prefrência para a imerção em água aquecida (máximo 40ºC);

Utilizar detergente enzimático de PH neutro;

Remover resíduos orgânicos e outras secreções;

Remover substâncias químicas;

LAVAGEM MANUAL

Usar EPIs sempre

Desmontar tudo que for desmontável.

Escovar adquadamente cada instrumental com escovas de cerdas macias.

NOVIDADE PARA CANULADOS

Ao contrário das escovas convencionais que possuem hates de metal, o InstruSponge, com sua haste plástica e ponta com espuma, limpa suavemente as superfícies internas, dissolvendo e removendo a matéria orgânica.

COMO QUALIFICAR O PROCESSO DE LIMPEZA?

É recomendado o uso de solução enzimática de PH neuto.

Observe as recomendações do fabricante principalmente quanto a diluição.

Não colocar instrumentais pesados sobre o mais leves.

Separar os instrumentos mais delicados.

Abrir todos os instrumentos articulados.

Não utilizar produtos abrasivos

EVITE PERDAS;

PEÇAS PEQUENAS DEVEM SER COLOCADAS EM CUBAS;

Manusear poucos instrumentos de cada vez.

LAVAGEM COM ULTRA-SOM

Micro-implosões de ar na superfície do instrumental.

Observar concentração de sujidades na cuba.

Detergente deve possuir pH neutro (7,0) e produzir pouca espuma.

Não elimina necessidade de escovação do instrumental.

COMO FUNCIONA O ULTRASSON?

LAVAGEM COM LAVADORA TERMODESINFECTADORA

Processo automátizado de limpeza.

Temperatura entre 80 e 90 graus

Jatos de àgua sob pressão

Ideal para intrumentos cirurgicos, traqueias, vidrarias, etc.

Deve-se separar o instrumental por peso, tamanho e tipo de sujidade.

Ciclo adequado depende do tipo de sujidade.

ENXAGUE

O ULTIMO ENXAGUE DEVE SER FEITO COM ÁGUA LIMPA,

DÊ PREFERÊNCIA PARA ÁGUA DDD, DESTILADA, DESMINERALIZADA, DEIONIZADA, OU PELO

SISTEMA DE OSMOSE REVERSA

SECAGEM

COMPRESSAS DE ALGODÃO AR COMPRIMIDO ATENÇÃO ESPECIAL AOS INSTRUMENTOS

ARTICULADOS.

NAO DEIXAR O MATERIAL CIRURGICO SECAR AO NATURAL.

LUBRIFICAÇÃO

Utilizar produto neutro hidrosolúvel.

Nas articulações de instrumentos articulados.

Não utilizar vaselina, nem silicone.

INSPEÇÃO

Separar ANTES DE EMBALAR:

instrumentos que apresentem sujidades;

instrumentos danificados;

instrumentos que apresentem pontos de corrosão.

EMBALAGEM X ACONDICIONAMENTO

VERICAR A PRESENÇA DE UMIDADE APÓS A ESTERILIZAÇÃO;

A presença de umidade favorece o aparecimento de manchas e o crescimento de microorganismos depois de algum tempo de estocagem…

Fique atento, seu processo pode estar comprometido.

LEMBRE-SE

O instrumental cirúrgico ou qualquer outro produto cuja limpeza não tenha sido eficaz, compromoterá o processo de esterilização;

Possari (2010) alerta que na maioria dos hospitais brasileiros, o centro de material e esterilização, vem sendo ainda operado por pessoal sem a devida qualificação para realizar tarefas de extrema responsabilidade.

ESTERILIZAÇÃO

Processo térmico implica no surgimento de tensões internas.

O instrumental deve ser esterilizado aberto.

Óticas – 134 graus 5 minutos Seguir as recomendações do fabricante

do aparelho esterilizador quanto ao volume e disposição da carga no mesmo.

FIQUE ATENTO

Esterilizadores alimentados com água encanada ou defeituosos, caixas cirúrgicas indevidamente limpas ou com riscos acentuados podem ser focos de contaminação.

Não esterilizar instrumentos de aço inoxidável juntamente com material cromado;

Observar tipo de invólucro adequado ao método de esterilização.

MANCHAS Possíveis causas

lavagem insuficiente;

Secagem insuficiente;

presença de cloro, metais pesados (ferro, manganês, cobre) ou alta concentração de minerais (cálcio) na água de lavagem;

utilização de produtos de limpeza, desinfecção ou conservação inadequados ou desrespeito as instruções de utilização dadas pelo fabricante;

superaquecimento no processo de esterilização.

Obs: todo material novo deve ser lavado antes de ser esterilizado.

MANCHAS

LOCAIS DE DIFÍCIL ACESSO

MANCHAS

CORROSÃO-TENSÃO

Trincamento de peças metálicas causado por tensões de tração em meios agressivos.

No aço inoxidável é induzida pelo íon cloreto (Cl-).

Ocorre quando o instrumental é esterilizado com a cremalheira fechada.

CORROSÃO VERMELHA (OXIDAÇÃO)

Manchas avermelhadas em regiões de difícil limpeza e secagem, como articulação, pinos, entre as serrilhas.

Ocorre quando a secagem do instrumental é insuficiente, e se houver restos de matéria orgânica no instrumental.

CORROSÃO VERMELHA (OXIDAÇÃO)

CORROSÃO POR PITES

Progride rapidamente.

Furos de pequeno diâmetro e grande profundidade.

Induzida pela ação do íon cloreto.

CORROSÃO POR PITES

DESINCROSTANTES

Substâncias abrasivas Altamente iônico Elevado teor de cloretos Por vezes são necessários

DESINCROSTANTES

Seguir as instruções do fabricante.

Utilizar água à 60/80 graus

Imergir o instrumental desmontado.

Observar: peso e tamanho.

Enxaguar. Efetuar processo

completo de lavagem após o uso deste produto.

MANUTENÇÃO

Instrumentos que necessitarem de reparos deverão ser encaminhados à assistência técnica indicada pelo fornecedor.

Pessoas não credenciadas poderão alterar as características do instrumental.

OBRIGADA

tania @edlo.com.brdestakhospitalares@terra.com.br

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