o ciclo cardíaco. sístole atrial maior parte do sangue passa para os ventrículos enquanto os...

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O ciclo cardíaco

Sístole atrial

Maior parte do sangue passa para os ventrículos enquanto os átrios estão relaxados. 20% que faltam para o enchimento ventricular vem da contração atrial.

Estenose (estreitamento das válvulas AV) – sístole atrial tem papel importante!

Início da contração ventricular.

O sangue empurrando as válvulas AV para cima evita que o sangue volte para o átrio. O fechamento das válvulas criam a primeira bulha cardíaca. O “tum” do “tum-tá”.

Contração ventricular isovolumétrica – contração muscular sem perda de volume. Pressão aumenta!

Relaxamento ventricular, segunda bulha cardíaca.

Final da contração ocorre a diminuição da pressão interna. Quando ela é menor que a pressão das artérias, ocorre o fechamento das válvulas semilunares. Segunda bulha cardíaca. O “tá” do “tum-tá”.

Ejeção ventricular

Abertura das válvulas semilunares.

Volume de ejeção

Quantidade de sangue bombeado efetivamente. 70mL. Exercício – 100mL

Débito Cardíaco

Quantidade de sangue ejetada por um ventrículo por unidade de tempo.

DC = Frequência cardíaca x volume de ejeção

Calcule o DC de uma pessoa com 72 bpm e 70ml de volume de ejeção.

Durante o exercício o DC pode chegar a 30-35 L/min!!

A frequência cardíaca (FC) é regulada por Neurônios autônomos e pelas catecolaminas

Simpático e parassimpático influenciam a frequência cardíaca através de controles antagônicos.

Parassimpático diminui a FC, enquanto a atividade simpática eleva.

Bloqueio do SN autônomo. O ritmo espontâneo de despolarização do nó AS é igual a 90-100 vezes por min.

FC aumentada pode ser alcançada por diminuição da atividade parassimpática ou/e elevando a atividade simpática.

Atividade simpática – adrenalina e noradrenalina.

Para manter a FC de 70bpm é necessária uma atividade parassimpática.

Pressão, Volume, Fluxo e Resistência

Por que o sangue flui?

Gradiente de pressão (∆P)

Onde se cria a pressão?

A pressão nos fluidos é a forca exercida nas paredes do vaso que circunda o fluido.

Ela é medida em milímetros de mercúrio (mmHg)

Se as paredes se contraem, a pressão aumenta!

Ex. balão cheio de água.

O fluxo sanguineo é diretamente proporcional ao gradiente de pressão.

Gradiente de pressão (∆P) = P1 – P2

Gradiente de pressão (∆P) é diferente da pressão absoluta!!! Portanto, o fluxo depende do ∆P e não da pressao absoluta no tudo.

A resistência se opõe ao fluxo!

O fluxo é inversamente proporcional à resistência

Comprimento do tubo (L), o raio do tudo (r), e a viscosidade do fluido (n)

Fatores que influenciam a resistência:

R = 8Ln / πr4

R = Ln / r4

Água Milkshake

Água Água

Milkshake Milkshake

A B

A B A B

1

2 3

R = 1 / r4

R = Ln / r4

L

n r

Fluxo = ∆P / R

Taxa de Fluxo (Fluxo )

Volume de sangue que passa em um determinado ponto em uma unidade de tempo

Litros/min ou mL/min

Velocidade do fluxo

Distancia percorrida por um volume de sangue em um determinado tempo

Velocidade = taxa de fluxo / área de secção transversal

Dois canais tem tamanhos idênticos, mas a água flui mais rapidamente em A do que B. Qual canal possui a taxa de fluxo maior?

Fluxo sanguíneo e controle da pressão arterial

Fluxo sanguíneo total (em qualquer nível da circulação) é igual ao débito cardíaco. Ex. se o débito cardíaco é igual a 5L/min, então o fluxo em todo sistema será de 5L/min.

Vasos contém músculo liso. Na maioria dos vasos as células mantém um estado de contração parcial. Contração semelhante ao miocárdio.

Aorta e artérias principais são caracterizadas pode paredes rijas e elásticas. Camada espessa de músculo liso e grande quantidade de tecido fibroso.

Quanto mais finas as artérias, se tornam menos elásticas e mais musculares.

Controle Local doFluxo Sanguíneo

Regulação do Bombeamento regulação intrínseca

Metarteríolas – regulam o fluxo através dos capilares e permitem aos leucócitos irem direto para a circulação venosa.

Auto-regulação miogênica – aumento da PA estimula a contração das arteríolas.

Esfíncteres pré-capilares – regula o fluxo de sangue para os tecidos.

Os esfínceteres pré-capilares

Os capilares não possuem músculo ou tecido fibroso. Consiste de uma camada plana de endotélio.

O endotélio capilar tem junções vazantes entre as células. Exceto os capilares cerebrais.

Capilares – vênulas – veias – coração.

Veias são mais numerosa e possuem um diâmetro maior. As veias contém mais da metade do sangue.

As veias possuem paredes mais finas e estão mais próximas da superfície.

Angiogênese e aplicação clínica.

A pressão mais alta ocorre na aorta e reflete a pressão criada no ventrículo esquerdo.

Pressão mais alta – pressão sistólicaPressão mais baixa – pressão diastólica

Por que a pressão diastólica nas artérias permanece relativamente alta se a pressão no ventrículo cai para próximo de 0 mmHg quando ele relaxa?

Pressão de pulso = pressão sistólica – pressão diastólica. arterial é mais alta nas artérias e mais baixa nas veias

A pressão arterial reflete a pressão de propulsão criada pelo coração.

Pressão arterial média (PAM) = P diastólica + 1/3 (P sistólica – P diastólica).

A PAM é mais próxima da P diastólica pq a diástole dura duas vezes mais que a sístole.

A pressão de um indivíduo é de 112/68 mmHg. Calcule sua pressão de pulso e pressão arterial média.

Medição Indireta da Pressão Arterial

Pressão Arterial

Pressão Arterial Media = Débito Cardíaco x Resistência Vascular

Débito cardíaco maior e resistência periférica igual = aumento da pressão

Débito cardíaco inalterado e resistência periférica maior = aumento da pressão

A maioria dos casos de hipertensão está associado ao aumento da resistência vascular periférica

O volume sanguíneo reflete alterações na pressão. Perda de líquidos (sistema renal) como mecanismo homeostático de controle da pressão.

Resistência nas arteríolas

R = 1 / r4

R = Ln / r4

A resistência nas arteríolas é variável devido a quantidade de músculo liso nas paredes.

A resistência é influenciada pelos reflexos autônomos e controle local.

O controle local da resistência iguala o fluxo sanguíneo tecidual as necessidades metabólicas do tecido.

Fatores que influenciam a PA

Controle simpático do diâmetro arteriolar

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