mundo medieval

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HISTÓRIA MEDIEVAL

FEUDALISMOPROF. Esp. AUGUSTO TRINDADE

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AS INVASÕES BÁRBARAS:

Tipos:

+ migrações (séc. III e IV)os hunos pressionaram os germanos apenetrar no Império Romano.

fragmentação do Império Romano doOcidente.

+ como colonos.

recrutados para integrar o exército romano.

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AS INVASÕES BÁRBARAS:

Tipos:+ invasões (séc. IV e V)

confrontos armados e guerras trouxeram

destruição e morte, contribuíram para o surgimento dasociedade européia ocidental.

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O feudalismo ou sistema feudal foi a forma como se

estruturou na Europa a vida social em razão dadesestruturação do Império Romano e as invasõesgermânicas, mesclando elementos das duas culturas.

FEUDALISMO

INSTITUIÇÕES ROMANAS

CLIENTELA: Eram protegidos em troca de serviços. COLONATO: era um rendeiro hereditário que cultivavamediante uma renda paga em espécie.

INSTITUIÇÕES GERMÂNICAS BENEFÍCIO: Concessões de terra feitas como recompensa,sistema de pagamento feito com a produção extraída da terra. 

COMITATOS: Juramento de honra, obediência e lealdade

realizada pelos guerreiros aos seus chefes.

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FEUDALISMOO CONTRATO FEUDAL 

Compreendia as relaçõesformais entre os suseranos e osvassalos, obedecendo asformalidades estabelecendo os

direitos e deveres entre osmesmos.

HOMENAGEM: Juramentosolene de fidelidade do vassalo

ao suserano. INVESTIDURA: Ato de doaçãoda terra onde o suseranotransmitia a posse da terra ao

vassalo. 

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OS REINOSROMANO-GERMÂNICOS:

Frágeis e efêmeros.-• Suevos.-• Visigodos.-• Borgúndios.

-• Ostrogodos.-• Vândalos.-• Francos.

A L T A I D A D EM É D I A V a o I X

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O REINO FRANCO LOCALIZAÇÃO: Gália.

UNIFICAÇÃO POLÍTICA: 

* Clóvis (482-511):

- Neto de Meroveu (420-457),fundador da Dinastia Merovíngia.- Clóvis, convertido ao cristianismo,estabeleceu uma aliança com aIgreja e obteve o apoio dos católicos galo-romanos.- Promoveu a unificação política

das tribos francas,- Fortaleceu a autoridade do rei eestimulou a integração de francos eromanos.

Clovis 

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O REINO FRANCO LOCALIZAÇÃO: Gália.

UNIFICAÇÃO POLÍTICA: * Clóvis (482-511):

- Feudalizacão da Europa.

- Ruralizacão da economia.- Fortalecimento do poderdos proprietários de terras.- Distribuição de terrascomo recompensa deserviços prestados.- Perda de autoridade da

dinastia merovíngia. Clodomiro

Childerico

Clotário 

Childeberto I 

Clovis 

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•Reis Indolentes:• Não se interessavam em comandar a Administração do reino.

• O poder efetivo passou a ser exercido pelo: “major  domus” 

(prefeito do palácio, mordomo do paço ou primeiro-ministro).• Pepino II, de Heristal tornou seu cargo hereditário  poder efetivo.

Carlos Martel (689-714-741)Pepino II, de Heristal (635-687-714)

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+ Carlos Martel (714-741): deteve o Avanço muçulmano na EuropaBatalha de Poitiers - 732.

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•Reis Indolentes:

+ Pepino, o Breve: obteve uma aliança com a Igreja e afastou oúltimo rei merovíngio (Childerico III), tornando-se rei dos francos

e iniciando a dinastia carolíngia. Apoiou o papado na luta contraos lombardos e doou a Igreja territórios no centro da Itália,chamados de Patrimônio de São Pedro (Estados Pontifícios),

reforçou o poder temporal da Igreja.

Pepino III, de Heristal (715 - 768) 

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Carlos Magno (771-814) (centralização política)

- Coroação como imperador Apoio da Igreja,- Expansão do cristianismo e Carolíngio

- Concessão de benefícios (terras) em troca defidelidade.- Divisão do império em condados, ducados e marcas.- Expandiu as fronteiras.

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Carlos Magno (771-814)(Centralização Política)

- Missi dominici: inspetoresreais.

- Capitulares: leis imperiais

as primeiras leis escritas daIdade Média.- Desenvolvimento cultural

(letras e artes): sábios,escolas (Escola Palatina),preservação da cultura

greco-romana.

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Carlos Magno (771-814)(centralização política)

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Carlos Magno (771-814)(centralização política)

Luís, o Piedoso+ Tratado de Verdun (843):Divisão do império carolíngio:

- Luís, o Germânico (parte oriental ou Germânia),

- Carlos, o Calvo (parte ocidental ou França) e- Lotário (parte central ou da Itália até o mar do Norte= Lotaríngia).- Rompimento da unidade imperial e fragmentação

Territorial.- Enfraquecimento do poder real.- Fortalecimento da autonomia dos condes, duques emarqueses processo de feudalização.

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Carlos Magno (771-814)(centralização política)

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A RURALIZAÇÃO DA SOCIEDADEOCIDENTAL 

Os mais ricos seretiravam para suasgrandes propriedades

rurais (villae ), ondeestariam mais

seguros e poderiam

obter praticamentetudo aquilo de quenecessitavam para

viver.

BAIXA IDADE MÉDIA IX AO XV

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A SOCIEDADE ESTRATIFICADA  O feudalismo era uma

sociedade de ordens,quer dizer,

estratificada em

grupos derelativamente fixos:

a nobreza,os clérigos,

os guerreiros e

servos-trabalhadores

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AS RELAÇÕES SOCIAIS E DE TRABALHO

RELAÇÕES HORIZONTAIS: 

Desenvolvidas entre umamesma classe social (nobreza);

A relação entre nobres,baseada na igualdade,fundamentava-se no contratofeudo-vassálico. Obrigações

contratuais recíprocas. “O vassalo de meu vassalo não 

é meu vassalo ” 

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O PODER POLÍTICO DIVIDIDO 

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  ALTA NOBREZA

C O N D E S – D U Q U E S – M A R Q U Ê S(SUSERANOS)

BAIXA NOBREZA

V I S C O N D E - A R Q U I D U Q U E - B A R Ã O(VASSALOS)

S E R V O S – S E R V O S – S E R V O S

. O contrato feudo-vassálico implicava direitos eobrigações recíprocas.

O PODER POLÍTICO DIVIDIDO 

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RELAÇÕES FEUDO-VASSÁLICAS: RelaçõesVassálicas 

Relações de obrigações recíprocas de dependência pessoal.

Suserania e Vassalagem: nobre e nobre.

Suserano: doava A terra (beneficium) -> proteção.

Vassalo: recebe A terra -> fidelidade, auxílio nas guerras,

pagamento de resgate. Homenagem (cerimônia): juramento de fidelidade.

Ajuda (auxilium) e consulta (consilium) mútuas.

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Que papel cabia ao poder monárquico? 

Não possuía poder

político direto sobre o conjunto da população,exercendo-o apenas

sobre seus própriosvassalos, de formamuito limitada, por

meio de inúmerosintermediários,sobre os vassalos

de seus vassalos.“O vassalo de meu vassalo não é 

meu vassalo ”. 

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O PODER MILITAR ENOBRECIDO  O feudalismo baseava-se na

superioridade de um guerreiroaltamente especializado: o cavaleiro.

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O PODER MILITAR ENOBRECIDO 

O detentor de terras precisava sercavaleiro para defendê-las e o cavaleiroprecisava ter terras para manter seuequipamento e treinamento militares.

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O PODER POLÍTICO DIVIDIDO 

O mapa político da Europa Ocidental

ficou estilhaçado numa infinidade depequenos territórios, unidadesadministrativas, judiciais, militares e

fiscais, verdadeiros micro-Estados – os feudos.

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O PODER POLÍTICO DIVIDIDO 

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Principais Povos Bárbaros

Francos : estabeleceram-se na região da atual França efundaram o Reino Franco

Lombardos : invadiram a região norte da Península Itálica

Anglos e Saxões : penetraram e instalaram-se no territórioda atual Inglaterra

Burgúndios : estabeleceram-se na sudoeste da França

Visigodos : instalaram-se na região da Gália, Itália ePenínsula Ibérica

Ostrogodos : invadiram a região da atual ItáliaSuevos : invadiram e habitaram a Península Ibérica

Vândalos : estabeleceram-se no norte da África e naPenínsula Ibérica

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O PODER POLÍTICO DIVIDIDO 

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Em termos práticos, o rei era um senhorfeudal como qualquer outro, que podia

efetivamente exercer o poder apenasnos seus senhorios e vivia daquilo queali se produzia.

A RURALIZAÇÃO DA SOCIEDADE

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A RURALIZAÇÃO DA SOCIEDADEOCIDENTAL: O FEUDO 

A RURALIZAÇÃO DA SOCIEDADE

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A RURALIZAÇÃO DA SOCIEDADEOCIDENTAL 

Cada lote era entregue a uma família detrabalhadores em troca de duas obrigações:

entrega de parte da produção de seu lote aoproprietários e trabalho na reserva senhorial semqualquer tipo de remuneração (toda a produção

dessa parte da terra cabia ao proprietário).

A RURALIZAÇÃO DA SOCIEDADE

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A RURALIZAÇÃO DA SOCIEDADEOCIDENTAL 

OBRIGAÇÕES SERVIS: relações

servis.• relações de exploração edependência -> senhores eservos.

• corvéia: trabalho semanalgratuito dos servos no mansosenhorial e a produção dosenhor feudal.• talha: metade da produçãodo manso servil.• banalidades: taxas pagaspelos servos pela utilização dasinstalações do feudo (celeiro,

moinho, forno).

A RURALIZAÇÃO DA SOCIEDADE

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A RURALIZAÇÃO DA SOCIEDADEOCIDENTAL 

OBRIGAÇÕES SERVIS: relações

servis.

• capitação: imposto pago porcada servo individualmente.• tostão de Pedro: imposto

pago para manter a capela.• mão-morta: imposto pagopara transferir o lote de umservo falecido para seus

herdeiros.• formariage: taxa paga parase casar.• albergagem: alojamento eprodutos para os senhores emviagem.

A ESTRUTURA DA SOCIEDADE

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A ESTRUTURA DA SOCIEDADEFEUDAL

A ECONOMIA AGRÁRIA: sociedadeagrícola, pois tal atividade envolvia a

maior parte da populaçãoA ECONOMIA AGRÁRIA

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A ECONOMIA AGRÁRIA 

Agrária e rural;

Auto-suficiente;

Feudo: unidade de produção;

Propriedade feudal ou senhorial; Pouco uso de moeda;

Comércio reduzido e localizado;

Baixo nível técnico;

Sistema trienal de rotação de culturas e

preservação do solo.O Sal da Terra

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O Sal da TerraRoupa Nova Composição: Beto Guedes - RonaldoBastosAnda, quero te dizer nenhum segredoFalo nesse chão da nossa casaVem que tá na hora de arrumarTempo, quero viver mais duzentosanosQuero não ferir meu semelhante

Nem por isso quero me ferirVamos precisar de todo mundoPra banir do mundo a opressãoPara construir a vida novaVamos precisar de muito amor

A felicidade mora ao ladoE quem não é tolo pode verA paz na Terra, amorO pé na terraA paz na Terra, amor

O sal da Terra

És o mais bonito dos planetasTão te maltratando por dinheiro

Tu que és a nave nossa irmãCanta, leva tua vida em harmoniaE nos alimenta com teus frutosTu que és do homem a maçãVamos precisar de todo mundoUm mais um é sempre mais quedoisPra melhor juntar as nossas forçasÉ só repartir melhor o pãoRecriar o paraíso agoraPara merecer quem vem depois

Deixa nascer o amorDeixa fluir o amorDeixa crescer o amorDeixa viver o amor(O sal da terra)

A CULTURA CLERICALIZADA

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A CULTURA CLERICALIZADA À Igreja cabia a função de unificar pela

cultura e pela religião essa Europafragmentada em milhares de células

A CULTURA CLERICALIZADA

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A CULTURA CLERICALIZADA A IGREJA – A SENHORA FEUDAL:

Poder e riqueza; Maior instituição medieval;

Herança cultural greco-romana; Hegemonia ideológica;

Teocentrismo Cristão e Cultural;

Organização hierárquica;

Justificava a ordem feudal.

A Igreja constituía uma organização que seestendeu por todo o mundo cristão, mais poderosa,

maior, mais antiga e duradoura que qualquer

coroa. Tratava-se de uma era religiosa e a Igreja,

sem dúvida, tinha um poder e prestígio espiritual

tremendos. Mas, além disso, tinha riqueza, no únicosentido que prevalecia na época - em terras.

Leo Huberman. História da Riqueza do Homem. Zahar 1981.

A CULTURA CLERICALIZADA

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A CULTURA CLERICALIZADA  Sua imensa riqueza assentava-se na posse de

terras e no trabalho de servos; suas relaçõescom a elite laica davam-se por meio de laçosfeudo-vassálicos; a proteção dos bens e daspessoas pertencentes ao círculo eclesiástico erarealizada por cavaleiros.

A CULTURA CLERICALIZADA

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Como dissera São Paulo, “num só corpo temos muitos

membros, mas nem todos os membros têm a mesmafunção; assim também nós, pois somos um só corpoem Cristo e membros uns dos outros, tendo porém

diferentes dons segundo a graça que nos foi dada”.

Romanos 12:4-8.

A CULTURA CLERICALIZADA 

A CULTURA CLERICALIZADA

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A sociedade feudal,

além de agrária,militarista, localista,e estratificada, era

também clerical,ou seja, haviacontrole eclesiásticosobre o tempo, asrelações sociais, osvalores culturais ementais.

A CULTURA CLERICALIZADA 

A CULTURA CLERICALIZADA

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Período ante-niceno – (do século Iao início do IV) Anterior ao Concílio

Ecumênico de Nicéia. Período niceno – (do início ao finaldo IV) dos anos anteriores até algunsimediatamente posteriores ao

Concílio Ecumênico de Nicéia (324). Período pós-niceno – Do século Vao VIII.

A CULTURA CLERICALIZADA A SOBREVIVÊNCIA DO CONHECIMENTO: PATRÍSTICAobjetivava a conversão dos pagãos, o combate às heresias e a

 justificação da fé cristã 

A CULTURA CLERICALIZADA

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Período niceno – (do início ao finaldo IV) dos anos anteriores até alguns

imediatamente posteriores aoCONCÍLIO ECUMÊNICO DE NICÉIA (324):

Condenou o Bispo Ários, que identificavaDeus apenas como Pai, negava adivindade do Filho e do Espírito Santo.

O legado da Patrística foi passado àEscolástica 

A CULTURA CLERICALIZADA A SOBREVIVÊNCIA DO CONHECIMENTO: OS CONCÍLIOSReunião de Bispos, Cardeais e o Papa para combater as heresias

e justificar a fé cristã 

AS HERESIAS

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AS HERESIAS

PELAGIANISMO (418); NESTORIANISMO (431);

MONOFISISMO (451);

VALDENSES OU POBRESDE LION (1170)

ALBIGENSE ou cruzada

cátara ou cruzada contra oscátaros (1209 e 1244).

A CULTURA CLERICALIZADA

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A CULTURA CLERICALIZADA A SOBREVIVÊNCIA DO CONHECIMENTO

Santo Agostinho (354-430) -

foi um dos mais importantes

 pensadores do cristianismo

do primeiro milênio de nossa

era. Suas obras influenciaram

todo o cristianismo da Alta

Idade Média. Podemos citar  ACidade de Deus e

Confissões. Fundador da

Patrística.

MOVIMENTO MONÁSTICO

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MOVIMENTO MONÁSTICO •Ordem Beneditina - São Bento (+/- 480 - 547) Norcia, Itália – 

“Regula ” ->

  “Regra”: castidade,caridade, pobreza, oração e trabalho;- Conversão dos camponeses;- Preservação da cultura grego-romana: monges copistas.

- Aprimoramento das atividadesagrícolas e artesanais.

Mosteiro de São Bento SP – Fund. 1600

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A CULTURA CLERICALIZADA A SOBREVIVÊNCIA DO CONHECIMENTO

São Tomás de Aquino  (1227-1274)  – traduziu obras clássicas, de Platão eAristóteles nas escolas, além de ciênciasque se resumiam em aritmética,

geometria, música e astronomia.- Fundador da Escolástica  , a filosofiadas escolas onde o saber era adquiridosob a direção de um mestre e através

da leitura e análises das grandes obrasde filosofia, literatura, artes e teologia.

- Cultura que exerceu influência namentalidade cristã na região oriental.

A CULTURA CLERICALIZADA

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A CULTURA CLERICALIZADA A SOBREVIVÊNCIA DO CONHECIMENTO: A ESCOLÁSTICA 

Separou a teologia da espiritualidade e passou a estudar einterpretar a fé. Fatos Marcantes: 

Criação das ordens religiosas (Beneditina, Franciscana eDominicana),

Fundação das universidades, Redescoberta das obras de Aristóteles e baseando a visãode mundo em sua filosofia,Racionalização dos fatos, o que parecia contrária à teologia

cristã, passa a ser compatível à doutrina cristã, Harmonizar por meio de idéias a razão e a religião, Desenvolve as provas da existência de Deus, partindo dosconceitos de que Deus é Imóvel, Incriado e Eterno e que é

impossível conhecê-Lo completamente.

MOVIMENTO MONÁSTICO

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MOVIMENTO MONÁSTICO 

CISMA DO ORIENTE (1054)

- Oposição entre o papa deRoma e o Patriarca doOriente.-Resistência e antagonismooriental a estruturapontifícia romana.- Igreja Católica Apostólica

Ortodoxa no Oriente (sede:Constantinopla).- Igreja Católica ApostólicaRomana no Ocidente

(sede: Roma).

MOVIMENTO MONÁSTICO

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MOVIMENTO MONÁSTICO A QUERELA DAS INVESTIDURAS

(1075-1122):

O poder temporal (ImperadorSacro Império Romano-Germânico– Henrique IV depôs o papa) e o Poder espiritual (papa – Gregório VII, pertencente ao

movimento reformista - Ordem deCluny, excomungou o imperador).

Motivos: CESAROPAPISMO(supremacia do imperador sobre a

Igreja), NICOLAÍSMO(desregramento do clero),

SIMONIA (comércio dos bens daIgreja), celibato, proibição das

investiduras leigas.Henrique IV em Canossa, pintura de Eduard Schwoiser, 1862

MOVIMENTO MONÁSTICO

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MOVIMENTO MONÁSTICO A QUERELA DAS INVESTIDURAS (1075-1122):

Concordata de Worms (1122):

solucionou o conflito limitando o poderdo imperador e afirmando asupremacia do papado o poderespiritual saiu vitorioso sobre o

secular.

Cerimônia de investidura religiosa Cerimônia de investidura secular

MOVIMENTO MONÁSTICO

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MOVIMENTO MONÁSTICO 

TRIBUNAL DA SANTAINQUISICÃO OU SANTO

OFÍCIO:

- (1184, Verona) Papa Lúcio III,

- (1198) Papa Inocêncio III,liderou uma cruzada contra osalbigenses (hereges do sul daFrança),

- Oficializado em 1229, peloPapa Gregório IX, no Concíliode Toulouse,

MOVIMENTO MONÁSTICO

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MOVIMENTO MONÁSTICO 

TRIBUNAL DA SANTAINQUISICÃO OU SANTO

OFÍCIO:

- Combater heresias (idéiasou ações contrárias aos

dogmas da Igreja).- Os movimentos contrários àordem social dominante.- Descobrir e julgar os

heréticos.- Punições: confisco de bens,excomunhão, torturas e/oumorte nas fogueiras.

CRUZADAS: foram expedições de 1096 a 1270,

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sob o comando da Igreja, a fim de recuperarJerusalém (que se encontrava sob domínio dos

turcos seldjúcidas) e reunificar o mundo cristão,

dividido com o “Cisma do Oriente”.

CRUZADAS: foram expedições que reabriram as atividades

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comerciais entre o Oriente e o Ocidente.

Arte e Cultura Medieval: Armas e Lutas

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Arte e Cultura Medieval: Armas e Lutas

Arte e Cultura Medieval: Escultura

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Arte e Cultura Medieval: Escultura

Arte e Cultura Medieval: Escultura

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Arte e Cultura Medieval: Escultura

Arte e Cultura Medieval: Objetos

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Arte e Cultura Medieval: Objetos

Arte e Cultura Medieval: Pintura

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Arte e Cultura Medieval: PinturaApresenta-se em cinco formas principais: miniaturas,

Arte e Cultura Medieval: Pintura

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Arte e Cultura Medieval: Pintura

Roseta ouRosácea daCatedral de

Chartres - Vitralem forma de flor

Apresenta-se em cinco formasprincipais: murais, iluminuras,

mosaicos e vidros pintados.

Cultura Medieval: Literatura

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Cultura Medieval: LiteraturaTrovadorismo e Humanismo

Cantigas de AmigoCANTIGAS LÍRICASCantigas de Amor

Cultura Medieval: Literatura

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Trovadorismo e Humanismo

Cantigas deEscárnio

(Indireta)

CANTIGAS SATÍRICAS

Cantigas deMaldizer

(Direta–

Chula)

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qA cultura medieval resultouda fusão da cultura romana

e germânica influenciadapela Igreja Católica, maiorinstituição da época,influenciou de maneiraextraordinária a vidacultural durante a IdadeMédia. Sem dúvida, a maisexpressiva dasmanifestações artísticas

desse período. Dividida emRomânica Alta Idade Média(entre os séculos XI e XIII) eGótica Baixa Idade Média

(final do século XIII ao XV)

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Arte e Cultura Medieval: ArquiteturaVoltada para a construção

de Palácios e Castelos,

símbolos do poder danobreza.

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te e C t a Me e a : q tet a

Voltada para a construção dePalácios e Castelos, símbolos

do poder da nobreza.

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qVoltada para a construção dePalácios e Castelos, símbolos

do poder da nobreza.

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qVoltada para a construção

de edifícios religiosos, como:

templos, igrejas, mosteiros,estilo Românico.

Igreja de San Martin - Espanha

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qVoltada para a construção

de edifícios religiosos, como:

templos, igrejas, mosteiros,estilo Românico.

Igreja de Vila Boa deQuires – Portugal

(séc. XII)

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qVoltada para a construção de

edifícios religiosos, como:

templos, igrejas, mosteiros;estilo Gótico

Catedral de Santiago de Compostela - Espanha

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q

Voltada para aconstrução de edifícios

religiosos, como:templos, igrejas,mosteiros; estilo

Gótico

Catedral de Notre Dame - França

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Voltada para a construção de edifícios religiosos, como: igrejas,estilo Gótico

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Voltada para a construção deedifícios religiosos, como:

igrejas, estilo Gótico

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FEIRAS

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FEIRAS

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FORMATAÇÃO:

Prof. Esp. José Augusto Rodrigues Trindade jartrin22@hotmail.com

LICENCIATURA EM HISTÓRIASecretaria de Estado de Educação – SEDUC - PA

INSTITUTO D. BOSCO

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Ó

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HISTÓRIA MEDIEVALFEUDALISMO

PROF. Esp. AUGUSTO TRINDADE

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