mulher idosa e violÊncia: uma revisÃo...
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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
MARIA FRANCINETE DOS SANTOS ARAÚJO
MULHER IDOSA E VIOLÊNCIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
BRASÍLIA
2017
1
MARIA FRANCINETE DOS SANTOS ARAÚJO
MULHER IDOSA E VIOLÊNCIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Trabalho de Conclusão de Curso como
requisito parcial para a obtenção do título de
Bacharel em Enfermagem. Este TCC foi
constituído a partir das normas para submissão
da Revista Brasileira de Geriatria e
Gerontologia – RBGG, da Universidade
Aberta da Terceira Idade (UnATI), da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(UERJ), sob a orientação da Profª. Drª. Rejane
Antonello Griboski.
BRASÍLIA
2017
2
MARIA FRANCINETE DOS SANTOS ARAÚJO
MULHER IDOSA E VIOLÊNCIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do título
de Bacharel em Enfermagem pelo Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade de
Brasília.
Aprovado em: _____/ _____/2017
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________________________
Profa. Dra. Rejane Antonello Griboski
Instituição: Universidade de Brasília (UnB)
Presidente
________________________________________________________________
Profa. Dra. Keila Cristianne Trindade da Cruz
Instituição: Universidade de Brasília (UnB)
Membro Efetivo
________________________________________________________________
Profa. Dra. Ana Lúcia da Silva
Instituição: Universidade de Brasília (UnB)
Membro Efetivo
________________________________________________________________
Profa. Dra. Carla Targino Bruno dos Santos
Instituição: Universidade de Brasília (UnB)
Membro Suplente
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, meu alicerce e meu inspirador, por ter me ajudado e sustentado em
todos os momentos e em especial nesta jornada.
Aos meus pais, amores da minha vida, que mesmo longe não cessam de orar por mim
e por sempre acreditarem que sou capaz.
Ao meu esposo que alegra minha vida com positividade, energia e amor. E que sempre
compreendeu meus momentos de ausência, para que eu pudesse absorver conhecimento
suficiente para vencer os obstáculos existentes no curso.
Sou grata também a todos os professores que me acompanharam durante a graduação,
em especial à minha orientadora, Profª. Drª. Rejane Antonello Griboski, pela paciência,
compreensão e ensinamentos dispensados a mim. Apesar de inúmeros compromissos com a
universidade, ela sempre conseguia um tempo para me direcionar. Nunca esquecerei o zelo
que teve comigo.
À Profª. Drª Gislene Barral, que não hesitou em ajudar na organização do meu
trabalho de forma hábil e profissional.
A Alderina Nascimento Lopes, minha mãe de coração, minha terna amiga com quem
compartilho alegrias e tristezas, uma pessoa com quem sempre pude contar com um “sim”.
Aos meus colegas e amigos que conquistei durante a vida acadêmica.
4
(...) a mulher vive numa situação de transgeracionalidade de violência, onde a repressão é
perpetuada de geração a geração, fazendo com que a mulher a perceba como comum.
(...) É necessário empoderar as mulheres para que elas criem mecanismos de identificação
que as ajudem a sair dessa situação.
Marcelo Neumann
5
Sumário
APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 6
INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 9
METODOLOGIA .................................................................................................. 11
RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................... 13
Discussão ............................................................................................................ 15
Categoria 1 - Prevalência da violência contra a mulher idosa ........................ 15
Categoria 2 - Papel dos profissionais de enfermagem no enfrentamento da
violência contra a mulher idosa.................................................... ................ 177
CONCLUSÃO ..................................................................................................... 199
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 20
6
APRESENTAÇÃO
Minha aproximação do tema “violência contra a idosa” se deu em conversa com a
Prof.ª Dr.ª Rejane Griboski, cujos trabalhos enfocam mulher e saúde, sobre o que fazer em
relação ao trabalho de conclusão de curso, pois eu já tinha interesse em abordar assunto
relacionado à mulher, porém não havia selecionado o tema. No decorrer da graduação,
algumas disciplinas se destacaram, e a questão da mulher idosa me interessou bastante. A
convivência com familiares do meu esposo e familiares meus (apesar de morarem distantes)
reforçaram uma inquietação já existente em mim e que me levou a buscar novos
conhecimentos e elaborar este Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. Em atendimento às
normas do Departamento de Enfermagem da Universidade de Brasília sobre o Trabalho de
Conclusão de Curso, optei por apresentar este estudo em formato de artigo científico. A
escolha para submetê-lo foi pela Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia (RBGG), que
está registrada no Qualis-CAPES B2.
7
Mulher idosa e violência: uma revisão integrativa
Elderly women and violence: an integrative review
Maria Francinete dos Santos Araújo1, Rejane Antonello Griboski
2
1 Discente do Curso de Enfermagem, Faculdade de Ciências da Saúde, Campus Darcy
Ribeiro, Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF, Brasil, E-mail:
mariamf.araujo@gmail.com
2 Enfermeira Obstétrica, Doutora em Enfermagem, Professora Adjunta do Curso de
Enfermagem, Faculdade de Ciências da Saúde, Campus Darcy Ribeiro, Universidade de
Brasília (UnB), Brasília, DF, Brasil, E-mail: griboski@unb.br
RESUMO: Objetivo: analisar a prevalência da violência contra a mulher idosa (≥60 anos) e o
papel dos profissionais de enfermagem no enfrentamento à violência contra a mulher idosa,
segundo artigos científicos publicados entre os anos de 2011 a 2015. Método: pesquisas nas
bases de dados LILACS, ScIELO, MEDLINE, BDENF, seguida de análise detalhada dos 16
trabalhos selecionados de acordo com o conteúdo, a pesquisa e a data de publicação.
Resultados: levantamento sociodemográfico dos casos de violência contra idosos;
atendimento de saúde aos idosos vítimas de violência; prevalência e fatores associados à
violência contra idosos; identificação da percepção e conduta dos profissionais de saúde sobre
violência contra idosos; análise das publicações sobre violência contra a mulher idosa;
conhecimento científico sobre maus-tratos contra idosos; análise de ocorrências e fatores
associados à violência contra a mulher. Conclusão: observou-se que a maioria das denúncias
de violência contra idosos traz a mulher como a principal vítima. O papel do profissional de
enfermagem no enfrentamento à violência contra a mulher idosa foi abordado em apenas dois
dos artigos, o que faz necessário que essa categoria realize novos estudos sobre a temática e
ser proativo no sentido de contribuir com ações de enfrentamento à violência contra a mulher
idosa.
Descritores: Violência contra a mulher. Violência. Pessoa idosa. Profissional de saúde.
Cuidados de enfermagem.
ABSTRACT: Objective: to analyze the prevalence of violence against older women (≥60
years old) and the role of nursing professionals in coping with violence against older women,
according to scientific articles published between the years 2011 and 2015. Method: LILACS,
ScIELO, MEDLINE, BDENF, followed by a detailed analysis of the 16 papers selected
according to the content, the research and the date of publication. Results: sociodemographic
survey of cases of violence against the elderly; health care for the elderly victims of violence;
prevalence and factors associated with violence against the elderly; identification of the
perception and conduct of health professionals about violence against the elderly; analysis of
publications on violence against older women; scientific knowledge about ill-treatment of the
elderly; analysis of occurrences and factors associated with violence against women.
Conclusion: it was observed that the majority of the denunciations of violence against the
8
elderly brings the woman as the main victim. The role of the nursing professional in dealing
with violence against older women has been addressed in only two of the articles, which
makes it necessary to carry out new studies about the subject and be proactive in contributing
to actions to combat violence against old woman.
Keywords: Violence against women. Violence. Elderly. Healthcare professional. Nursing
care.
9
INTRODUÇÃO
No Brasil, a proporção da população de mulheres idosas vem aumentando
sistematicamente nas últimas décadas. Isso confirma o curso do processo de feminização do
envelhecimento, que é uma manifestação do processo de transição de gênero que caminha
com o envelhecimento populacional em curso em todo o mundo. As estatísticas da
Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que o número de mulheres supera o de
homens em todo o mundo (BRASIL, 2013).
O envelhecimento é um fenômeno comum a todos os seres vivos. É um processo ativo
e progressivo, no qual ocorrem alterações morfológicas, funcionais, bioquímicas e
psicológicas, que originam detrimento da habilidade de ajustamento do indivíduo ao meio
ambiente, acarretando maior “vulnerabilidade” e maior incidência de adoecimentos
patológicos que podem culminar com a morte (FREITAS et al., 2006).
No panorama atual, essas modificações decorrentes do envelhecimento acarretam
alterações no perfil epidemiológico do Brasil, impulsionando a necessidade de se colocar em
prática a política de saúde direcionada a essa população, juntamente com as adaptações no
cotidiano nas famílias, na sociedade e no Estado para proporcionar melhor qualidade de vida
do idoso, evitando situações que possam ser consideradas como ato de violência (DUQUE et
al., 2012).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a violência contra a pessoa idosa
como ações ou omissões cometidas uma ou muitas vezes, que prejudicam a integridade física
e emocional da pessoa idosa e impede o desempenho de seu papel social. A violência
acontece como uma quebra de expectativa positiva por parte das pessoas que a cercam,
sobretudo dos filhos, dos cônjuges, dos parentes, dos cuidadores, da comunidade e da
sociedade em geral (BRASIL, 2014).
A violência contra a mulher é compreendida, conforme a Lei Maria da Penha, como
“qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico,
sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial” (SOUTO; MERIGHI; JESUS, 2015). Há
uma predominância de gênero quando se trata de violência contra idosos, sendo as mulheres
idosas o público que mais sofre, supremacia essa confirmada em estudos feitos em países
desenvolvidos e subdesenvolvidos, como Portugal (país desenvolvido), Brasil (país
emergente) e Moçambique (país subdesenvolvido) (CARNEIRO; SCHIMANSKI, 2014; GIL
et al., 2015; SILVA, 2011).
10
O Manual para atendimento às vítimas de violência na rede de saúde pública no
Distrito Federal refere que essa violência deixa marcas na família que podem se alongar por
várias gerações, e costuma acontecer em qualquer local público ou privado. Quando praticada
no lar, que é o ambiente que deveria ser de acolhimento e proteção, esse se transforma em um
lugar perigoso, provocando medo e dor (DISTRITO FEDERAL, 2009).
Na cartilha de orientação para o enfrentamento à violência contra o idoso publicada
pelo Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia, informa-se que a violência contra o idoso
está presente em inúmeros ambientes. No território brasileiro, foram identificados vários tipos
de violência, entre as quais se podem citar: negligência – quando um membro da família se
omite a cuidar do idoso; psicológica – o idoso é agredido verbalmente ou com gestos que o
insultam e humilham; patrimonial – exploração imprópria de bens financeiros do idoso; física
– o idoso é obrigado a fazer o que não deseja por meio de uso da força física; sexual – ações
eróticas envolvendo os idosos; abandono – o idoso é deixado residindo em unidades de longa
permanência sem receber visitas de familiares; medicamentosa – administração de fármaco de
forma inadequada por cuidadores ou familiares (MORAES, 2013).
Faz-se necessário que os profissionais de saúde e demais profissionais que trabalham
com esse público sejam treinados para identificar esses casos e que se criem programas e
parâmetros para trabalhar com essa população de forma a lhe dispensar proteção, prestação de
cuidados em casa, monitorização e avaliação da prestação dos cuidados (CARVALHO,
2011).
Acredita-se que o homem e a sociedade, mesmo com todas as informações
disponíveis, ainda não compreenderam os efeitos dos “abusos, das negligências e dos maus
tratos” que são cometidos contra esta população. Esse ato ainda está invisível na vida
particular de muitos, de forma oculta, algumas vezes justificada pela comunidade e até pelos
idosos que se encontram deprimidos, com baixa autoestima e descrentes da vida (SILVA,
2011).
Diante desse cenário, o objetivo deste estudo é analisar a prevalência da violência
contra a mulher idosa (≥60 anos) e o papel dos profissionais de enfermagem no enfrentamento
à violência contra a mulher idosa, segundo artigos científicos publicados entre os anos de
2011 a 2015.
11
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão integrativa da literatura composta das etapas de identificação
do tema ou questionamento da revisão integrativa; amostragem ou busca na literatura;
categorização dos estudos; avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa;
interpretação dos resultados e síntese do conhecimento evidenciado nos artigos analisados ou
apresentação da revisão integrativa com a finalidade de alcançar o objetivo proposto
(POMPEO; ROSSI; GALVÃO, 2009).
Assim, no contexto da saúde, a questão norteadora propõe-se verificar a prevalência da
violência contra a mulher idosa, e apontar qual o papel dos profissionais de enfermagem no
enfrentamento da violência contra a mulher idosa nos artigos selecionados.
A revisão integrativa tem sido apontada como uma ferramenta singular no campo da
saúde no que se refere à prática assistencial embasada em evidências científicas, pois sintetiza
as pesquisas realizadas sobre determinada temática e direciona a prática, fundamentando-se
em conhecimento científico. Nesse sentido pode-se firmar a revisão integrativa como
instrumento válido da Prática Baseada em Evidências, sobretudo no cenário atual da
enfermagem brasileira (SOUZA; SILVA; CARVALHO, 2010).
(POMPEO; ROSSI; GALVÃO, 2009)
Rev
isão I
nte
gra
tiva d
e L
iter
atu
ra
Identificação do tema ou questionamento da revisão integrativa
Amostragem ou busca na literatura
Categorização dos estudos
Avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa
Interpretação dos resultados
Síntese do conhecimento evidenciado nos artigos analisados ou apresentação da revisão integrativa com a finalidade de alcançar o
objetivo proposto.
12
O levantamento bibliográfico foi realizado pela internet, por meio da Biblioteca
Virtual de Saúde (BVS) nas seguintes bases de dados: Literatura Latino Americana e do
Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (ScIELO),
Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e na Base de Dados
Bibliográficos Especializada na área de Enfermagem do Brasil (BDENF).
A coleta de dados ocorreu no mês de outubro de 2016. Para realizar o levantamento
dos dados foi utilizada a associação dos descritores “violência contra a mulher”, “violência”,
“pessoa idosa”, “profissional de saúde” e “cuidados de enfermagem”. Utilizaram-se como
critérios de seleção textos com conteúdo na íntegra e disponível com acesso online gratuito,
que versasse sobre a temática em questão, textos escritos na língua portuguesa, publicados
entre os anos de 2011 a 2015 em periódicos indexados nas bases de dados LILACS, ScIELO,
MEDLINE, BDENF.
Foram excluídos os artigos que não possuíam clareza na descrição de seu estudo,
artigos duplicados, disponíveis em outro idioma, que não tenham sido publicados dentro do
período estipulado e que não puderam ser baixados integralmente. Este estudo não foi
submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa, pois se trata de uma revisão de literatura na qual
os dados publicados são de livre acesso.
A seleção final foi composta por 16 estudos científicos, dos quais foi gerado um
quadro demonstrativo dos artigos selecionados e incluídos, conforme a busca na base de
dados.
13
Figura 1. Diagrama de fluxo representativo gerado a partir dos critérios estabelecidos na busca entre o
período de 2011-2015. Brasília, 2017.
RESULTADOS
Segundo os critérios estabelecidos, foram identificados 401 registros nas bases de
dados já mencionadas. Após leitura minuciosa dos títulos e resumos dos artigos, constatou-se
que 337 não se enquadravam nos critérios de seleção. Também foram excluídos 36 artigos
que estavam em duplicidade e 12 artigos que não estavam disponíveis online.
Quadro 1. Artigos selecionados das bases de dados da BVS, de acordo com autor, ano e tipo de pesquisa.
Brasília, 2017.
Nº Autor/Ano Tipo de pesquisa
01 AGUIAR et al., 2015 Documental
02 GONÇALVES et al., 2014 Descritivo com
abordagem qualitativa
03 SHIMBO; LABRONICI; MANTOVANI, 2011 Quantitativa exploratória
04 LIMA, 2014 Reflexiva
05 RIBEIRO; SOUZA; VALADARES et al., 2012 Quantitativo-qualitativo
06 WANDERBROOCKE; MORÉ, 2013 Qualitativa
Busca nas bases de dados:
Scielo (n= 93)
Lilacs (n= 198)
Medline (n= 21)
BDEnf (n= 89)
Total: (n= 401)
Registros duplicados removidos:
(n= 36)
Registros com potencial de inclusão
(n= 365)
Estudos incluídos na revisão integrativa:
(n= 16)
Artigos excluídos:
Fora do tema central (n= 148)
Sem clareza na descrição do estudo (n= 189)
Indisponível online (n= 12)
Total: (n=349)
14
07 MASCARENHAS et al., 2012 Descritivo retrospectivo
08 DUQUE et al., 2012 Descritivo de Corte
transversal
09 SOUTO; MERIGHI; JESUS, 2015 Revisão Integrativa
10 ABATH; LEAL; MELO FILHO, 2012 Descritivo de Corte
transversal
11 LEITE et al., 2014 Transversal, exploratório
e analítico
12 PINTO; BARHAM; ALBUQUERQUE et al.,
2013
Documental
13 OLIVEIRA et al., 2013 Revisão Integrativa
14 PARAÍBA; SILVA, 2015 Descritivo de Corte
transversal
15 PINHEIRO et al., 2011 Observacional descritivo
16 NOGUEIRA; FREITAS; ALMEIDA, 2011 Analítico, documental e
retrospectivo
O quantitativo de autores por artigo variou entre um e seis, totalizando 57, dos quais
somente um constava em duas publicações. Foram selecionados 16 artigos e, dentre eles,
somente um trazia em seu título a nomenclatura “mulher idosa”, os demais artigos citavam a
pessoa idosa de forma geral.
Esses estavam publicados nos periódicos das revistas: Ciência & Saúde Coletiva e
Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia – 3 (18,75%) artigos cada; Escola Anna Nery
Revista de Enfermagem e Revista Baiana de Enfermagem – 2 (12,5%) artigos cada; e
Enfermagem UFPE online, Revista Brasileira de Enfermagem, Estudos Pesquisa Psicologia,
Revista Latino-Americana de Enfermagem, Pesquisa Cuidado é Fundamental Online e
Cadernos de Saúde Pública – 1 (6,25%) artigo cada.
Analisando os anos em que ocorreu o lançamento dos artigos, os resultados
demonstraram que o ano de 2012 teve o maior número 4 (25%) de publicações. Seguido dos
anos de 2011, 2013, 2014 e 2015 com 3 (18,75%) cada. Discutindo o item “indexação”,
observou-se que no LILACS foi selecionado o maior número de artigos 5 (31,25%),
posteriormente a BDENF e MEDLINE com 4 (25%) elegidos e por fim, ScIELO com 3
(18,75%).
Em relação ao tipo de publicação, 13 (81,25%) estudos foram de pesquisa, 2 (12,5%)
de revisão e 1 (6,25%) de reflexão. No desmembramento desses tipos foram encontrados os
estudos: Descritivos de corte transversal – 3 (18,75%); Revisão de literatura e Pesquisa
documental – 2 (12,5%); Reflexivo; Descritivo com abordagem qualitativa; Pesquisa
quantitativa exploratória; Abordagem quantitativa-qualitativa; Estudo qualitativo; Estudo
15
observacional descritivo; Transversal exploratório e analítico; Descritivo retrospectivo;
Documental – 1 (6,25%) cada.
Ao se analisarem os principais temas abordados observou-se que: o levantamento
sociodemográfico dos casos de violência contra idosos esteve presente em 6 (37,5%) artigos;
o atendimento de saúde aos idosos vítimas de violência apareceu em 3 (18,75%) dos artigos
selecionados; a prevalência e fatores associados à violência contra idosos e identificar a
percepção e conduta dos profissionais de saúde sobre violência contra idosos esteve presente
em 2 (12,5%) dos artigos; a análise das publicações sobre violência contra a mulher idosa, o
conhecimento científico sobre maus-tratos contra idosos e a análise de ocorrências e fatores
associados à violência contra a mulher emergiu em 1 artigo (6,25%), respectivamente.
Após essa etapa de distribuição dos artigos por temas, definiram-se duas categorias
referente aos conteúdos apresentados: Categoria 1 - Prevalência da violência contra a mulher
idosa e Categoria 2 - Papel dos profissionais de enfermagem no enfrentamento da violência
contra a mulher idosa. Essa categorização propiciou uma discussão frente à violência contra a
mulher idosa na dimensão da percepção da mulher e dos profissionais de saúde.
DISCUSSÃO
Categoria 1 - Prevalência da violência contra a mulher idosa
Em referência aos artigos que estudaram a prevalência da violência contra a pessoa
idosa do sexo feminino, verificou-se que existe um aumento significativo de agravos
cometidos contra elas. O que remete às questões de gênero, isto é, das atribuições perpetradas
e designadas ao homem e à mulher, conhecidas pela desigualdade e hierarquia entre eles, e
que são inculcados na imaginação humana e reproduzidos diariamente. Observou-se que nos
artigos selecionados a predominância dos dados reforça que a idosa é quem mais sofre
agressão (de todos os tipos de violência) (DUQUE et al., 2012; NOGUEIRA; FREITAS;
ALMEIDA, 2011; AGUIAR et al., 2015; MASCARENHAS et al., 2012; ABATH; LEAL;
MELO FILHO, 2012; PINTO; BARHAM; ALBUQUERQUE, 2013; PARAÍBA; SILVA;
2015; PINHEIRO et al., 2011).
O Mapa da Violência contra a Pessoa Idosa no Distrito Federal apresentou prevalência
semelhante nos seus resultados, o que significa que mais de 60% das mulheres com sessenta
16
anos ou mais de idade são as maiores vítimas de violências, quer seja física ou não (BRASIL,
2013).
Ao longo dos anos, as atitudes assimétricas nas relações pessoais e sociais dispensadas
às mulheres se mantiveram até a velhice, o que naturalizou a prática da violência em algo
comum e aceitável (CARNEIRO; SCHIMANSKI, 2014; PINTO; BARHAM;
ALBUQUERQUE, 2013). Alguns estudos destacam que a mulher, pela condição de ser
mulher e por viver mais anos que os homens, são consideradas vulneráveis, fáceis de serem
manipuladas, consequentemente agredidas (DUQUE et al., 2012; CARVALHO, 2011;
NOGUEIRA; FREITAS; ALMEIDA, 2011; PINHEIRO et al., 2011). Esses são alguns dos
motivos pelos quais os maus-tratos às mulheres idosas continuam a ocorrer. Embora não
tenha havido uma redução nos dados de violência a níveis significativos, algumas atitudes são
consideradas louváveis e contribuem para diminuir esses índices de maus-tratos, como a Lei
Maria da Penha, o Disque Idoso, o Estatuto do Idoso, as campanhas nacionais contra esse tipo
de ação, a capacitação de profissionais que atendem essa demanda e a construção de redes
sociais e familiares (CARNEIRO; SCHIMANSKI, 2014; NOGUEIRA; FREITAS;
ALMEIDA, 2011). É necessário dar mais visibilidade a essas possibilidades no sentido de
mobilizar a sociedade para ajudar na inibição ou extinção das hostilidades/violência.
O Observatório Brasil da Igualdade de Gênero (2006) ratifica as ações afirmativas
apresentadas na Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra
a Mulher (1981), principalmente em seu artigo 2º, no qual se garante que o Estado tem de
proporcionar igualdade entre mulheres e homens e garantir a proteção da mulher (BRASIL,
2006). Porém, observa-se que as políticas públicas destinadas ao enfrentamento da violência
contra a pessoa idosa apresentam lacunas que permitem que a mulher ainda viva em situações
de vulnerabilidade.
O resultado deste estudo confirma que o predomínio das denúncias de violência contra
idosos traz a mulher como o principal alvo. O mais agravante é que a exposição a essas
situações de violência ocorre no espaço privado e por pessoas de seu convívio, sendo que
muitas vezes essas agressões passam despercebidas ou invisíveis, silenciosas, isto é, sem
relevância para a sociedade, familiares, profissionais de saúde, inclusive não reconhecida pela
própria mulher (SOUTO; MERIGHI; JESUS, 2015; PINTO; BARHAM; ALBUQUERQUE,
2013).
17
Categoria 2 - Papel dos profissionais de enfermagem no enfrentamento da violência
contra a mulher idosa
Quanto aos artigos que abordaram o papel dos profissionais de enfermagem e que
direcionaram para o cuidado e a notificação do enfermeiro em relação à violência perpetrada
contra a pessoa idosa foram considerados o despreparo da equipe de saúde para identificação
e o manejo do problema; identificação da rede relacionada à violência contra idosos; e avanço
na melhoria das redes de apoio às vítimas (GONÇALVES et al., 2014; SHIMBO;
LABRONICI; MANTOVANI, 2011; MASCARENHAS et al., 2010; PINTO; BARHAM;
ALBUQUERQUE, 2013).
Nos estudos também se evidenciaram as ações desenvolvidas por diversos
profissionais para detectar ou verificar as violências, entre elas: visita domiciliar,
monitorização do idoso, cuidado com o cuidador, conversa com a família avaliando possíveis
intervenções, escuta do idoso, investigação de sinais ou sintomas suspeitos, busca de rede de
suporte para o idoso, trabalho em equipe multiprofissional (RIBEIRO; SOUZA;
VALADARES, 2012; WANDERBROOCKE; MORÉ, 2013). Essas ações, preferencialmente,
são executadas pelo profissional de saúde nos programas de saúde da família. A pessoa de
referência para detectar e informar quando há suspeita de casos de agressões é o enfermeiro,
pois é quem está apto, quem intermedia, quem gerencia e quem responde pela maioria das
equipes de saúde (GONÇALVES et al., 2014).
A enfermagem lidera equipes nos locais onde exerce suas funções e isso contribui para
que ela esteja mais próxima dos usuários dos serviços de saúde. É relevante informar que para
essa situação de agravos, é necessária a capacitação desses profissionais para detectarem os
sinais de maus tratos e violência que acometem aos idosos, a fim de se tomarem as
providências necessárias e encaminhamentos aos órgãos competentes (SOUTO; MERIGHI;
JESUS, 2015; GONÇALVES et al., 2014; WANDERBROOCKE; MORÉ, 2013; PINTO;
BARHAM; ALBUQUERQUE, 2013; OLIVEIRA et al., 2013).
Os estudos apontam que para mudar essa realidade, faz-se necessária aquisição de
conhecimentos acerca do processo de envelhecimento e das limitações que a idade traz, e
assim esclarecer à população e aos idosos sobre as estratégias para manter a autonomia e o
respeito, visando à redução de situações de violência e maus tratos que, na maioria das vezes,
acontecem dentro das famílias e instituições (SOUTO; MERIGHI; JESUS, 2015; ZAMBONI
et al., 2011; SHIMBO; LABRONICI; MANTOVANI, 2011).
18
Apratto Junior (2010), apud Organização Pan-americana da Saúde (2002), esclarece
que na área da saúde é importante se buscarem recursos e possíveis ações estratégicas para
prevenção e controle das inúmeras formas de violência contra o idoso. Um dos mecanismos
que o estado brasileiro dispõe é a Estratégia Saúde da Família que contribui positivamente
para detectar precocemente e monitorar as famílias em situação de risco (APRATTO
JÚNIOR, 2010).
19
CONCLUSÃO
A violência contra a mulher idosa é um acontecimento real, preocupante e um
problema de saúde pública. Muitos materiais literários foram publicados sobre esse tema e em
diversas abordagens metodológicas. Porém, mesmo com todo esse conteúdo disponível, ainda
existe muito a contribuir para a redução das violências contra as mulheres idosas.
Os artigos selecionados responderam parcialmente à pergunta norteadora, deixando a
desejar em relação à notoriedade da mulher idosa e quanto ao papel do profissional de
enfermagem, que foi comentado em apenas dois dos artigos, sem explorar essa questão. O que
ficou evidente é a invisibilidade das situações de violência contra a mulher idosa e o estigma
sobre o tema, inclusive não emergindo como o foco principal nos artigos publicados.
Infere-se que esse público é esquecido ou irrelevante para a sociedade, o que pode
contribuir para a perpetração da violência. É preciso dar mais notoriedade a esse público,
promover ações com a finalidade de proporcionar segurança, autonomia, bem-estar,
valorização das experiências vividas e ensinamentos que possam transmitir e dispensar
qualidade de vida.
O profissional de enfermagem tem um papel importante no atendimento à mulher
idosa e vítima de violência, pois ele tem maior contato com as usuárias. Considera-se que esse
profissional deve estar preparado para identificar essas situações e proporcionar medidas de
prevenção que evitem a revitimização, segurança à vítima no enfrentamento do problema e,
com isso, promoção da garantia dos direitos humanos a essa população. Porém, ressalta-se
ainda a necessidade desses profissionais se revestirem de conhecimento técnico-científico e de
toda habilidade que a profissão oferece para trabalhar com esse público. Dada a relevância da
enfermagem no contexto da violência à mulher idosa faz-se necessário que essa categoria
contribua com novos estudos sobre a temática e seja proativo nas ações de enfrentamento à
violência contra a mulher idosa.
20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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