módulo 3 (educação 3)

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Taxa de matrícula e de escolarização

• A taxa de matrícula permite relacionar o número de matriculados e a população. É mais usada para países. Em municípios (e também em Estados), pode acabar distorcida por pessoas que moram em uma cidade, mas estão matriculadas em outra.

• Para municípios e unidades da Federação, usa-se mais a taxa de escolarização (ou de frequência), que leva em conta o número de moradores que estudam, independentemente do local.

• Há dois tipos: taxa bruta (usada para o cálculo do subíndice de educação do IDH e do IDH-M) e taxa líquida (principal indicador do segundo Objetivo do Milênio).

Taxa líquida

• Taxa líquida de matrícula (ou taxa de frequência líquida): indica qual proporção de pessoas de uma determinada faixa etária estuda no nível de ensino oficialmente correspondente a essa faixa etária. Por exemplo: percentual de pessoas de 15 a 17 anos estudando no ensino médio, em relação à população nessa faixa etária.

Taxa bruta

• Taxa bruta de matrícula (ou taxa de freqüência bruta): mede o total de estudantes em determinado nível de ensino, independentemente da idade, em relação à população na faixa etária oficialmente correspondente a esse nível. Por exemplo: total de estudantes no ensino fundamental como porcentagem da população de 6 a 14 anos.

7 a 14 anos

População - todas as idades Matrículas - todos os níveis

EF

AtendimentoPopulação determinada (7 a 14 anos)

Nível de ensino indeterminado (todos os níveis)

EF

População - todas as idades

7 a 14 anos

Matrículas - todos os níveis

EF7 a 14 anos

População - todas as idades Matrículas - todos os níveis

AtendimentoPopulação determinada (7 a 14 anos)

Nível de ensino indeterminado (todos os níveis)

Matrícula brutaPopulação indeterminada (todas as idades)

Nível de ensino determinado (ensino fundamental)

7 a 14 anos

População - todas as idades

EF

Matrículas - todos os níveis

AtendimentoPopulação determinada (7 a 14 anos)

Nível de ensino indeterminado (todos os níveis)

Matrícula brutaPopulação indeterminada (todas as idades)

Nível de ensino determinado (ensino fundamental)

Matrícula líquidaPopulação determinada (7 a 14)Nível ensino determinado (EF)

7 a 14 anos EFEnsino fundamental7 a 14 anos

Matrícula líquidaPopulação determinada (7 a 14)Nível ensino determinado (EF)

Matrículas - todos os níveisPopulação - todas as idades

AtendimentoPopulação determinada (7 a 14 anos)

Nível de ensino indeterminado (todos os níveis)

Matrícula brutaPopulação indeterminada (todas as idades)

Nível de ensino determinado (ensino fundamental)

Atendimento menos Matrícula líquida = 6,6% das crianças de 7 a 14 anos está fora do nível adequado

Atendimento menos Matrícula líquida = 6,6% das crianças de 7 a 14 anos está fora do nível adequado

Matrícula líquida = 89,8% (PNUD/IBGE 2000)População de 7 a 14 anos que está matriculada no

ensino fundamental

Matrícula bruta = 124,6% (PNUD/IBGE 2000)População de todas as idades matriculada

no ensino fundamental

Atendimento = 94,5% (PNUD/IBGE 2000)População de 7 a 14 anos que está matriculada em

qualquer nível de ensino

Atendimento = 94,5% (PNUD/IBGE 2000)População de 7 a 14 anos que está matriculada em

qualquer nível de ensino

EXEMPLO

Atendimento = 96,4% (INEP/IBGE 2000)População de 7 a 14 anos que está matriculada em

qualquer nível de ensino

Atendimento menos Matrícula líquida = 6,6% das crianças de 7 a 14 anos está fora do nível adequado

Matrícula bruta menos Matrícula líquida = 34,8% dos alunos do ensino fundamental está fora da idade adequada

Taxa bruta – Atenção

• A taxa bruta pode ser maior que 100%, pois o total de estudantes pode superar a população com idade adequada a determinado nível de ensino.

• Isso ocorre quando há alunos mais velhos cursando um nível de ensino inferior – um aluno de 16 anos freqüentando a 7a série, por exemplo.

• Ou seja, uma taxa superior a 100% indica um problema, não um bom resultado.

Taxa de freqüência – onde buscar dados

• Os dados de 1991 e 2000 (para municípios, unidades da Federação e país) podem ser encontrados no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil.

• A Pnad traz informações mais novas sobre taxa líquida de freqüência do país, das Grandes Regiões e dos Estados.

No site do IBGE, clique em “População” e, depois, “Síntese dos Indicadores Sociais”.

Em seguida, vá em “Tabelas (em formato zip)”.

Clique em “Educação.zip” e abra a pasta.

As informações sobre taxa de frequência líquida estão na tabela 208.

Há informações apenas para ensino fundamental e médio.

Fluxo escolar

• As taxas de matrícula ou de escolarização retratam uma situação estanque. Vamos verificar alguns indicadores que refletem o avanço do aluno ao longo do período escolar.

Taxas de rendimento

• Os indicadores de rendimento mostram o que aconteceu com um aluno no ano letivo.

• Aprovação: indica que o aluno está apto a cursar a série seguinte

• Reprovação: indica que o aluno não está apto a cursar a série seguinte

• Abandono: indica que o aluno deixou de ir à aula durante o ano letivo.

• As três taxas, somadas, devem ser igual a 100%.

Taxas de transição• As taxas de transição levam em conta o destino do

aluno no ano seguinte.• Taxa de promoção: percentual de alunos que, após

serem aprovados, matricularam-se na série seguinte.• Repetência: percentual de alunos que se matricularam

na mesma série em que estavam no ano letivo anterior.• Evasão: percentual de alunos que estavam

matriculados no início do ano anterior mas que não se matricularam em série alguma no ano seguinte.

• As três taxas, somadas, devem ser iguais a 100%.

As taxas de rendimento e de transição estão no Edudata. No menu à esquerda, clique em “Indicadores”. Depois, em “Eficiência e Rendimento

Escolar”; em seguida, em “Taxas de Rendimento” ou “Taxas de transição”. Vamos fazer o exercício para as de rendimento.

Na tabela, você pode selecionar os indicadores (taxa de aprovação, de reprovação e de abandono) e outras especificações. Neste exercício, vamos

verificar o desempenho nos três indicadores, desde 2000, dos alunos do fundamental. Após a seleção, clique em “Abrangência Geográfica”.

É possível obter indicadores para o Brasil, por região, unidade da Federação ou, em uma aba à parte, por município. Vamos obter as informações por unidade da Federação, selecionando

todas elas. Clique em seguida em “Gerar Relatório”.

Os dados podem ser vistos no próprio site ou em planilha eletrônica.

Os dados são apresentados por ordem de ano.

Defasagem escolar

• As reprovações (por desempenho ou por abandono) ou a entrada tardia na escola acabam fazendo com que alguns alunos estudem em séries não adequadas para sua faixa etária. A isso se chama de distorção idade-série.

Defasagem escolar• Para o ciclo de 1ª a 4ª série do ensino

fundamental, a idade esperada é de 7 a 10 anos (com as 9 séries, o primeiro ciclo vai abrigar alunos com idade esperada de 6 a 10 anos).

• Para o ciclo entre a 5ª e a 8ª série, a idade esperada é 11 a 14 anos.

• Para o ensino médio, de 15 a 17 anos.

Defasagem escolar – onde buscar dados

• As informações podem ser encontradas no Edudata.

• http://www.edudatabrasil.inep.gov.br/

Clique em “Indicadores”, depois “Eficiência e Rendimento Escolar”, depois “Distorção idade-série”.

Vamos selecionar todos os anos e ensino médio.

Em “Abrangência Geográfica”, vamos desta vez ficar apenas com Brasil. Essa opção já vem pré-selecionada. Basta, portanto, clicar

em “Gerar Relatório”.

Escolha obter os dados em html ou Excel.

É possível verificar que a distorção tem diminuído. Em 2006, por exemplo, 44,9% dos alunos do ensino médio estavam numa série

não adequada a sua idade.

Evasão

• O indicador de defasagem aborda as pessoas que permanecem na escola.

• Também é importante levar em conta os que desistiram de estudar. Uma variável nessa área é a taxa esperada de conclusão – quantas pessoas se matriculam na 1a série e conseguem chegar até a 8a, por exemplo, e quantas saem da escola antes. O Edudata também tem essa informação.

O caminho é semelhante ao dos indicadores anteriores. É preciso selecionar “Produtividade – Fluxo Escolar” e “Taxa média esp de

conclusão”.

Tempo de conclusão

• Outro indicador nessa área é o tempo que o estudante leva para concluir determinado curso. No melhor cenário, esse tempo seria igual ao número de séries: oito anos no ensino fundamental (nove, com a mudança da idade de início do ensino fundamental) e três no ensino médio. Mas não é o que acontece.

• Os indicadores estão no Edudata.

O caminho é o mesmo. Neste exercício, vamos selecionar ensino fundamental e os anos de 2000 a 2005. A abrangência geográfica

será o Brasil.

Pode-se verificar que, nas condições vigentes em 2005, um aluno matriculado naquele ano na 1a série do fundamental demoraria,

em média, 10 anos para concluir esse nível de ensino.

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