moderno escondido - memórias de registros fotográficos

M O D E R N O E S C O N D I D OM E M Ó R I A S D E R E G I S T O S F O T O G R Á F I C O S

M A R L O N PA I V A • FAUP HAC 10_11M A R L O N P A I V A • F A U P H A C 1 0 _ 1 1

M O D E R N O E S C O N D I D OM E M Ó R I A S D E R E G I S T O S F O T O G R Á F I C O S

M O D E R N O E S C O N D I D OM E M Ó R I A S D E R E G I S T O S F O T O G R Á F I C O S

M A R L O N P A I V A • F A U P H A C 1 0 _ 1 1

A intenção de construir uma reflexão crítica sobre a produção arquitectónica moderna portuguesa e sua continuidade nos processos contemporâneos que envolvem a matéria e a actividade do arquitecto, são o ponto de partida para a construção deste portfólio fotográfico.Ao reunir uma série de imagens da situação actual de alguns edifícios, através de um olhar voltado substancialmente às respostas arquitectónicas no sector da habitação e outros usos, esta leitura procura perceber a herança do Movimento Moderno presente nos dias actuais através da escolha de quinze edifícios que se inauguraram no decorrer do século XX no grande Porto e em Lisboa.Sob a óptica de tentar perceber ou mesmo aproximar-se do que são ou foram estas arquitecturas, a busca por elementos que dão sentido à sua implantação, a sua relação com o lugar e com a época em que se envolvem constituem o partido principal deste trabalho, procurando estabelecer comparações e identificar referências projectuais que estes arquitectos irão deixar às gerações futuras.Como afirma Lynch, “ (...) as imagens ambientais são o resultado de um processo bilateral entre o observador e seu ambiente. Este último sugere especificidades e relações, e o observador - com grande capacidade de adaptação e à luz de seus próprios objectivos - selecciona, organiza e confere significado àquilo que vê.” Deste modo, são também destas contradições que o território e a arquitectura são feitos.Fica aqui uma leitura sobre estas tais continuidades e “contradições” através da imagem.

Marlon Paiva

FAUP, maio_2011

The intention to build a critical reflection on the modern Portuguese architectural design and continuity in contemporary processes involving matter and the activity of architect, is the starting point for building this photographic portfolio. By bringing together a series of images of the current situation of some buildings, through an eye toward architectural responses substantially in the housing sector and other utilities, this interpretation seeks to un-derstand the heritage of the Modern Movement in this current day through the choice of fiveteen buildings that were opened in the twentieth century in Oporto and Lisbon. From the perspective of trying to understand or even approaching what are or were these architectures, the search for elements that give meaning to their location, their relationship with the place and the time they engage are the party of this work , seeking to draw comparisons and identify references projective these architects will leave to future generations. As Lynch says, “(...) environmental images are the result of a bilateral process between the observer and its environment. The latter suggests specificities and relationships, and the observer - with great adaptability and in light of its own objectives - selects, organizes and gives meaning to what we see. “Thus, these contra-dictions are also the territory and architecture are made. Here’s a reading of these continuities and such “contradictions” through the image.

Marlon PaivaFAUP, may 2011

corpo em viagem... pés nos sítiobody on the road ... feet on the site

1 CASA DE SERRALVES - PORTO 1931 JOSÉ MARQUES DA SILVA_CHARLES SIGLIS

2 EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO PLURIFAMILIAR, BLOCO DA CARVALHOSA - PORTO 1945-49 ARMÉNIO LOSA_CASSIANO BARBOSA

3 EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO COMÉRCIO E SERVIÇOS “PARNASO” - PORTO 1954-56 JOSÉ CARLOS LOUREIRO 4 CONJUNTO HABITACIONAL “BAIRRO DAS ESTACAS”, CÉLULA 8, BAIRRO DE ALVALADE - LISBOA 1949-55 RUY JERVIS D’ATHOUGUIA_SEBASTIÃO FORMOSINHO SANCHEZ

5 UNIDADE RESIDENCIAL DE RAMALDE - PORTO 1952-60 FERNANDO TÁVORA

6 CONJUNTO DA AVENIDA E.U.A. COM AVENIDA BRASIL, BAIRRO DE ALVALADE - LISBOA 1955-58 PROJECTOS DOS EDIFÍCIOS DE AUTORES VÁRIOS

7 PARQUE MUNICIPAL DA QUINTA DA CONCEIÇÃO E PAVILHÃO DE TÉNIS - MATOSINHOS 1956-60 FERNANDO TÁVORA

8 CASA DE CHÁ DA BOA NOVA - MATOSINHOS 1956-63 ÁLVARO SIZA VIEIRA

9 PISCINA NO PARQUE MUNICIPAL DA QUINTA DA CONCEIÇÃO - MATOSINHOS 1958-65 ÁLVARO SIZA VIEIRA

10 ESCOLA DO CEDRO - VILA NOVA DE GAIA 1958-61 FERNANDO TÁVORA

11 REMODELAÇÃO DA CASA DOS PAIS - MATOSINHOS 1961 ÁLVARO SIZA VIEIRA

12 PISCINA DE LEÇA - MATOSINHOS 1961-66 ÁLVARO SIZA VIEIRA

13 SAAL NORTE - CONJUNTO HABITACIONAL DA BOUÇA - PORTO 1974-77 ÁLVARO SIZA VIEIRA

14 SAAL NORTE - BAIRRO DO LEAL - PORTO 1975-78 SÉRGIO FERNANDES

15 SAAL NORTE - OPERAÇÃO SAAL DAS ANTAS - PORTO 1974-77 PEDRO RAMALHO_FÁTIMA LIMA_PAULA ARAÚJO

índiceindex

C A S A D E S E R R A L V E S • P O R T O 1 9 3 1a r q . j o s é m a r q u e s d a s i l v a _ c h a r l e s s i g l i s

1.

B L O C O D A C A R V A L H O S A • P O R T O 1 9 4 5 - 4 9a r q . a r m é n i o l o s a _ c a s s i a n o b a r b o s a

2.

E D I F Í C I O “ P A R N A S O ” • P O R T O 1 9 5 4 - 5 6a r q . j o s é c a r l o s l o u r e i r o

3.

CONJ. HABITACIONAL BAIRRO DAS ESTACAS • LISBOA 1949-55a r q . r u y j e r v i s d ’ a t h o u g u i a _ s e b a s t i ã o s a n c h e z

4.

U N I D A D E R E S I D E N C I A L D E R A M A L D E • P O R T O 1 9 5 2 - 6 0a r q . f e r n a n d o t á v o r a

5.

B A I R R O D E A L V A L A D E • L I S B O A 1 9 5 5 - 5 8 C O N J U N T O D A AV E N I D A E . U . A . / AV E N I D A D O B R A S I Lp r o j e c t o s d o s e d i f í c i o s d e a u t o r e s v á r i o s

6.

Q U I N T A D A C O N C E I Ç Ã O • P O R T O 1 9 5 6 - 6 0P A R Q U E M U N I C I P A L E P A V I L H Ã O D E T É N I Sa r q . f e r n a n d o t á v o r a

7.

C A S A D E C H Á D A B O A N O VA • M AT O S I N H O S 1 9 5 6 - 6 3a r q . á l v a r o s i z a v i e i r a

8.

PISCINA DA QUINTA DA CONCEIÇÃO • MATOSINHOS 1958-65a r q . á l v a r o s i z a v i e i r a

9.

E S C O L A D O C E D R O • V I L A N O V A D E G A I A 1 9 5 8 - 6 1a r q . f e r n a n d o t á v o r a

10.

R E M O D E L A Ç Ã O DA C A S A D O S PA I S • M ATO S I N H O S 1 9 6 1a r q . á l v a r o s i z a v i e i r a

11.

P I S C I N A D E L E Ç A DA PA L M E I R A • M ATO S I N H O S 1 9 6 1 - 6 6a r q . á l v a r o s i z a v i e i r a

12.

C O N J U N TO H A B I TAC I O N A L DA B O U Ç A • P O R TO 1 9 7 4 - 7 7O P E R A Ç Ã O S . A . A . L . N O R T Ea r q . á l v a r o s i z a v i e i r a

13.

B A I R R O D O L E A L • P O R T O 1 9 7 5 - 7 8O P E R A Ç Ã O S . A . A . L . N O R T Ea r q . s é r g i o f e r n a n d e s

14.

C O N J U N T O S A A L A N T A S • P O R T O 1 9 7 4 - 7 7O P E R A Ç Ã O S . A . A . L . N O R T Ea r q s . p e d r o r a m a l h o _ f á t i m a l i m a _ p a u l a a r a ú j o

15.