midia, mente e natureza

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Slide da aula de abertura.por Massimo Di Felice

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Mente, Midia e Natureza,epistemologias reticulares e culturas conetivas

Massimo Di FeliceCentro de pesquisa Atopos

Escola de Comunicações e Artes ECA Universidade de São Paulo USP

As fronteiras da minha linguagem são as fronteiras do meu universo

L. Wittgenstein

Significados da crise do ocidente

•Crise das linguagens explicativas e das narrativas do ocidente(linguagens cientificas, linguagens religiosas, linguagens políticas e econômica)•Crise da visão de mondo do ocidente (Nihilismo Nietzsche, M. Heidegger, K.Jaspers)•Crise do eurocentrismo•Crise da concepção unitária da historia (G. Vattimo)•Crise do conceito de desenvolvimento (S. Latouche)

Crise do pensamento ocidental sobre o humano

•Crise do conceito de humano desenvolvido pelo humanismo

•Crise do conceito de técnica desenvolvido pela cultura humanista

•Crise do conceito de ambiente (relaçao sujeito e natureza) desenvolvido pela cultura humanista

Mente

Crise da razao frontal

Episteme aristotélica

Cogito ergo sum

Razão explicativa Newtiana

Inteligência autopoietica

fim do mito do antropoietismo

Crise do mito da auto-fundaçao do humano e da autonomia da sua razão e da sua inteligencia

Crise da narrativa europeia sobre o humano (Pos humanismo)

Midia

Crise do conceito de técnica• Pensar a técnica

“O que é verdadeiramente inquietante não é que o mundo vem se transformando num lugar dominado por completa pela técnica. Muito mais inquietante é que o homem não é por nada preparado a esta radical transformação do mundo. Muito mais inquietante é que não somos ainda capazes de alcançar através de um pensamento uma confrontação adequada com o que está realmente acontecendo na nossa época”

• Mediuum• Canal• Ferramenta• meio• Concepçao

instrumental

Natureza

Duas tradições ocidentais • Esqueçamos, pois, a palavra

ambiente, utilizada nestas matérias. Ela pressupõe que nós, homens, estamos no centro de um sistema de coisas que gravitam à nossa volta, umbigos do universo, donos e possuidores da natureza. Isso lembra uma época passada em que a Terra colocada no centro do mundo refletia o nosso narcisismo, esse humanismo que nos promove no meio das coisas ou no seu excelente acabamento. (...) É, pois, necessário mudar de direção, abandonar o rumo imposto pela filosofia de Descartes. (...) Ou a morte ou a simbiose”.

Michel Serres – Contrato Natural

• •Tradição helênica ϕύσίς O que esta na nossa frente

• Tradição judaico-cristão “ambiente” o que esta em nossa volta

Ser contemporaneo significa voltar a um presente em que jamais estivemos.

A atençao dirigida a este nao-vivido é a vida do contemporaneo.

Giorgio Agamben

A nossa contemporaneidade pode ser pensada como marcada pela passagem de uma razão explicativa e de uma linguagem analógica (ανα-λυω)A uma razão “sensiente” (M. Maffesoli) reticular e conetiva; e da o surgimento de um novo tipo de complexidade não mais sistêmica, nem causal, difícil a ser expressa.

As origens da perspectiva reticular

As origens da perspectiva reticular

• Crise da frontalidade• Einstein e a teoria da relatividade (1905)

• Heisenberg principio da incerteza (1927)

• E. Haeckel Ecologia (1866)

• A. Tansley, Ecossistema (1935)

• N. Wiener Cybernetics: or the control and communication in the animal and the machine (1948)

• G . Bateson Mind and Nature - A Necessary Unity

• H. Maturana e F. Varela a rede como inteligência e interação cognitiva (1995)

A rede como uma nova ecologia(em lugar da natureza)

A info-estrutura como uma meta-arquitetura nao apenas material, que não está na nossa frente como artefato, mas se mostra como um circuito que nos habitamos e que nos atravessa e nos constitui, e, portanto, como uma nao estrutura, enquanto nem interna nem externa a nós.

.

As sinergias info-humanas, os GIS, não são mapas geograficas, mas uma nova forma de interações entre sujeito, tecnica informativa e território, isto é, o advento de uma nova ecologia relacional

Inteligência distribuída (em lugar da mente)

“o desenvolvimento da comunicação assistida e das redes digitais nos levam a definir o território como uma inteligência distribuída em todas as partes, sinergizada em tempo real. Esse novo conceito poderia ocasionar o surgimento de um novo tipo de ecologia.” P. Levy

Conceito de mente em G. Bateson

1. Uma mente é um agregado de partes ou componentes que interagem

2. A interação entre as partes da mente é acionada por diferença

3. O processo mental requer energia colateral

4. O processo mental requer cadeias de determinação circulares ou mais complexas

5. No processo mental os efeitos de diferenças devem ser encarados como transformações de eventos que o precederam

Estrutura, Forma e Mentalização(em lugar da media)

Pensar a estrutura, a forma e a mentalizaçãonos obriga a repensar a técnica, o ambiente e a repensarmos em termos conetivos

”Eu prefiro usar o termo cibernetica para descrever os sistemas circuitais inteiros. Para mim o sistema é homem-ambiente; a inserção da nação de controle traçaria uma linha de fronteira entre os dois, fornecendo uma imagem do homem contra o ambiente” G. Bateson

II cibernética

Psicastenia

Ontologia relacional

Ser heidegeriano,

G. Bateson e o organismo bio-informativo

Epimeletica

Maffesoli conceito de Humano de Humus

Crise da açao

• Invaginaçao• Progressivos

(Maffesoli M.)

peles com mais natureza

Atopia e formas comunicativas do habitar

“A-topos”do Greco “lugar indefinível” “lugar estranho” “algo fora do lugar”

mdfelice@uol.com.br

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