metodologia 2º ano - eespp

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E. E. SENADOR PETRÔNIO PORTELLA DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA PROFESSOR: JOSÉ BENEDITO DOS SANTOS SÉRIE: 1º E 2º ANOS

 

ELEMENTOS DA NARRATIVA

ENREDO é o conjunto de fatos ligados entre si que fundamentam a ação de um texto narrativo.

Situação inicial – personagens e espaços são apresentados.

Quebra da situação inicial – um acontecimento modifica a situação apresentada.

Estabelecimento de um conflito – surge uma situação a ser resolvida, que quebra a estabilidade de personagens e acontecimentos. Desenvolvimento – busca da solução do conflito. Clímax – ponto de maior tensão na narrativa. Epílogo – solução do conflito. Note-se: essa solução não significa um final feliz.

Personagem é um ser criado para um texto narrativo. Pode simular as características de uma pessoa; pode ser um animal, sentimento ou objeto personificado.

Protagonista (herói/heroína); Antagonista (o vilão, inimigo do

herói).  Espaço é o lugar em que a narrativa

ocorre.

FOCO NARRATIVO

A narrativa pode ser feita em 1ª pessoa (eu, nós) ou 3ª pessoa (ele, ela, eles elas), de acordo com a ótica do narrador, isto é, de sua posição diante dos fatos.

Narração objetiva – 3ª pessoa - o narrador não se envolve com os fatos. Ex: textos jornalísticos.

Narração subjetiva – o texto é escrito na 1ª pessoa e o narrador participa dos acontecimentos como personagem (narrador-personagem). Ex: um poema.

TEMPO DA NARRATIVA

Tempo em uma narrativa pode ser definido como a duração da ação. Pode ser cronológico ou psicológico. 

Tempo cronológico os fatos são apresentados de acordo com a ordem dos acontecimentos. Mas também pode ser identificado por anos, meses, datas, horas, manhã, tarde, noite, etc.

O tempo psicológico reflete angústias e ansiedades de personagens e que não mantém nenhuma relação com o tempo propriamente dito.

O CAVALO E O BURRO

Cavalo e burro seguiam juntos para a cidade. O cavalo, contente da vida, folgando com uma carga de quatro arrobas apenas, e o burro — coitado! — gemendo sob o peso de oito. Em certo ponto, o burro parou e disse:

— Não posso mais! Esta carga excede às minhas forças e o remédio é repartirmos o peso irmanamente, seis arrobas para cada um.

O cavalo deu um pinote e relinchou uma gargalhada.

— Ingênuo! Quer então que eu arque com seis arrobas quando posso bem continuar com as quatro? Tenho cara de tolo?

O burro gemeu:

— Egoísta! Lembre-se de que se eu morrer você terá que seguir com a carga das quatro arrobas mais a minha.

O cavalo pilheriou de novo e a coisa ficou por isso. Logo adiante, porém, o burro tropica, vem ao chão e rebenta.

Chegam os tropeiros, maldizem da sorte e sem demora arrumam as oito arrobas do burro sobre as quatro do cavalo egoísta. E como o cavalo refuga, dão-lhe de chicote em cima, sem dó nem piedade.

— Bem feito — exclamou um papagaio... Quem o mandou ser mais burro que o pobre burro e não compreender que o verdadeiro egoísmo era aliviá-lo da carga em excesso? Tome! Gema dobrado agora... Monteiro Lobato. Fábulas. São Paulo: Brasiliense, 1994.

  

ENCONTRANDO OS ELEMENTOS DA NARRATIVA

 

1. Na fábula acima, em que as personagens são animais, por que o cavalo e o burro se desentenderam?

2. Que comportamento humano a atitude do cavalo representa?

3. Em sua opinião, que ensinamento transmite a leitura dessa fábula? Redija a moral dessa história.4. Enredo, personagem, espaço e tempo estão presentes em todos os textos narrativos independentemente do gênero a que pertençam. Identifique na fábula “O cavalo e o burro” esses elementos.

5. Identifique no texto “O cavalo e o burros”, os seguinte elementos:

Enredo: o cavalo e burro discutem devido à má divisão da carga que levam.

Situação inicial – o cavalo e burro seguem juntos para a cidade, o cavalo com 4 arrobas e o burro com 8.

Quebra da situação inicial – o pede ao cavalo que divida com ele a carga.

Estabelecimento de um conflito – o cavalo recusa-se a dividir a carga.Desenvolvimento – discussão entre o cavalo e o burro.Clímax – o burro morre.Epílogo – o cavalo passa a levar sozinho a carga (solução do conflito).

COMPETÊNCIA IDemonstrar domínio da norma culta da língua.

1. Demonstra conhecimento precário da norma culta, com graves e frequentes desvios gramaticais, de escolha de registro e de convenções da escrita (2,5).

2. Demonstra conhecimento regular da norma culta, com desvios gramaticais, de escolha de registro e de convenções da escrita pouco aceitáveis nessa etapa de escolaridade (5,0).

3. Demonstra bom domínio da norma culta, com pontuais desvios gramaticais e de convenções da escrita (7,5).

4. Demonstra muito bom domínio da norma culta, com eventuais deslizes gramaticais e de convenções da escrita (10,0).

COMPETÊNCIA II

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

1. Desenvolve tangencialmente o tema e/ou apresenta embrionariamente o tipo de texto dissertativo-argumentativo; ou desenvolve tangencialmente o tema e domina razoavelmente ou bem o tipo de texto dissertativo-argumentativo; ou desenvolve razoavelmente o tema e apresenta embrionariamente ou precariamente o tipo de texto dissertativo-argumentativo (2,5).

2. Desenvolve razoavelmente o tema, a partir de considerações próximas do senso comum, paráfrases dos textos-estímulo, e domina precária ou razoavelmente o tipo de texto dissertativo-argumentativo (5,0).

3. Desenvolve razoavelmente o tema, com indícios de autoria, ainda que apresente argumentos previsíveis, e domina razoavelmente ou bem o tipo de texto dissertativo-argumentativo (7,5).

4. Desenvolve bem o tema, a partir de um repertório cultural produtivo e de considerações que fogem ao senso comum, e domina bem o tipo de texto dissertativo-argumentativo (10,0).

COMPETÊNCIA IIISelecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

1. Apresenta informações, fatos e opiniões precariamente relacionados ao tema (2,5).

2. Apresenta informações, fatos e opiniões, ainda que pertinentes ao tema proposto, mas com pouca articulação e/ou com contradições, ou limita-se a reproduzir os argumentos constantes na proposta de redação (5,0).

3. Seleciona informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto, organizando-os e relacionando-os de forma pouco consistente em defesa do ponto de vista destacado em seu projeto de texto (7,5).

4. Seleciona, organiza e relaciona, de forma consistente, informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto em defesa do ponto de vista destacado em seu projeto de texto (10,0).

COMPETÊNCIA IVDemonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

1. Não articula as partes do texto (2,5).

2. Articula precariamente as partes do texto, devido a problemas frequentes na utilização dos recursos coesivos (5,0).

3. Articula razoavelmente as partes do texto, mas apresenta problemas na utilização dos recursos coesivos (7,5).

4. Articula adequadamente as partes do texto, podendo apresentar eventuais problemas na utilização dos recursos coesivos (10,0).

COMPETÊNCIA VElaborar proposta de intervenção para o problema abordado, demonstrando respeito aos direitos humanos.

1. Elabora proposta tangencialmente ao tema em questão (respeitando os direitos humanos) (2,5).

2. Elabora proposta relacionada ao tema em questão, mas não articulada com a discussão desenvolvida em seu texto, ou apenas subentendida no desenvolvimento do texto (respeitando os direitos humanos) (5,0).

3. Elabora proposta relacionada ao tema em questão, mas pouco articulada à discussão desenvolvida em seu texto (respeitando os direitos humanos) (7,5).

4. Elabora proposta relacionada ao tema em questão e bem articulada à discussão desenvolvida em seu texto (respeitando os direitos humanos) (10,0).

IMIGRAÇÃO ILEGAL

Não é de hoje que o Brasil é alvo de imigrantes ilegais, não é a primeira e não será a última vez que isso vai acontecer. Por ser o Brasil um país muito extenso, fica difícil o controle dos imigrantes, que vem a procura de uma oportunidade tentando mudar de vida, a procura de trabalho.

Muitos casos de imigrantes ilegais que vemos, são pessoas de baixa renda imigrando para outro pais em busca de emprego para tentar mudar de vida, mas um fato interessante aconteceu no estado do Acre em 2011, cerca de 500 haitianos imigraram ilegalmente para o Brasil, porém, não eram pessoas de baixa renda, eram pessoas bem sucedidas, tais como, engenheiros, professores, advogados, pedreiro, carpinteiro, todos profissionais qualificados. Em 2010, o Haiti foi vítima de um terremoto, como o Haiti é um pais sem muitos recursos, os habitantes pensaram que essa seria uma boa hora para imigrarem e tentarem mudar de vida.

Para não ficar muito cansativo. Vou agora ensinar a fazer um belo miojo, ferva trezentos mls de água em uma panela, quando estiver fervendo, coloque o miojo, espere cozinhar por três minutos, retire o miojo do fogão, misture bem e sirva.

Uma boa solução para o problema o governo brasileiro está fazendo, que é acolher os imigrantes e dar a eles uma nova oportunidade para melhorar suas vidas.

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