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Mesa redonda – VE, legislação do setor de energia elétrica e impacto
sobre as concessionárias de distribuição
Rio de Janeiro – RJ18 de Novembro de 2010
Márcio Venício Pilar AlcântaraEspecialista em Regulação
Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEELSuperintendência de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética
SPE
2º Seminário Veículos Elétricos
& Rede Elétrica Rio de Janeiro – RJ – 18 de novembro de 2010
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Sumário
1. Rede Inteligente
2. Veículo Elétrico na Rede
3. Regulação e Desafios
Rede InteligenteRede Unidirecional:
Rede InteligenteA Rede Inteligente é uma rede de distribuição de energia elétrica, caracterizada por fluxo bidirecional de energia e
informação, sendo capaz de controlar tudo de usinas geradores aos equipamentos dos consumidores.
Rede Bidirecional:
Confiabilidade e Qualidade do usuário final
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
(1 mês/a)
(3-4 d/a)
(9 h/a)
(1 h/a)
(5 min/a)
(30 s/a)
(3 s/a)
(0,3 s/a)
(30 ms/a)
(3 ms/a)
1900 1950 2000 2050
EUA
JapãoFrança
Brasil
Sistemas isolados
Grandes sistemas
Fontes distribuídas
Super redes
Rede Inteligente
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Rede InteligenteDesafios Tecnológicos, Regulatórios e de Mercado:
Consumo• Gerenciamento da demanda (EE);• Tarifação dinâmica;• Equipamentos elétricos inteligentes;• Comunicação bidirecional
consumidor↔empresa;• Microgeração;• Veículo elétrico.
Distribuição• Medidores Inteligentes;• Medição eletrônica centralizada;• Automação da distribuição;• Geração Distribuída (GD);• Microrredes;• Centrais de Geração Virtuais.
Geração• Conexão de fontes renováveis
(eólica, solar);• Geração intermitente.
Transmissão• Medição fasorial sincronizada
(PMU);• Automação de SEs;• Controle distribuído e autônomo;• FACTS.
Comercialização• Consumidor livre na BT;• Prosumidor.
Regulação• Políticas públicas;• Modelos de Negócio.
Veículo Elétrico na Rede
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Veículos híbridos:
Veículo Elétrico na Rede
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O avanço da tecnologia e a adoção de Veículos a Bateria (VBs) será guiado por:implantação global de Rede Inteligente;políticas de energias renováveis;custos crescentes de energia;consciência ambiental das empresas e do consumidor;pacotes de estímulo verdes;redução no preço dos veículos elétricos híbridos e plugáveis;forte demanda por esses veículos;pressões para viabilidade financeira de fabricantes;e um movimento para a adoção de um padrão universal. Coletivamente, esses direcionadores são os fundamentos para a inovação, redução de custos, e rápida adoção da tecnologia de veículos elétricos.
Veículo Elétrico na Rede
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Na rede elétrica: Nem todos os MWhs são iguais em termos de custos e preços; O valor de cada MWh depende do tempo de produção/consumo; A integração de VBs na rede pode explorar plenamente as oportunidades
para:•comprar quando o preço é baixo;•vender quando o preço é alto;•fornecer serviços adicionais necessários à rede.
Veículo Elétrico na Rede
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Integração de VBs na rede:VB como uma carga pura
Fonte: A Conceptual Framework for the Vehicle-to-Grid (V2G) Implementation - C. Guille e G. Gross.
Veículo Elétrico na Rede
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Integração de VBs na rede:VB como um equipamento de geração/armazenamento
Fonte: A Conceptual Framework for the Vehicle-to-Grid (V2G) Implementation - C. Guille e G. Gross.
Veículo Elétrico na Rede
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Questões da bateria e dos VBs:Baterias têm a habilidade de absorver e fornecer energia;A capacidade de regulação de tensão fornecida por uma bateria é relativamente pequena;Baterias têm tempo de resposta pequeno (da ordem de ms);O chaveamento frequente de baterias pode, contudo, impactar severamente a expectativa de vida;A capacidade de cada VB é pequena em termos de armazenamento de kWh;Essa capacidade limitada restringe a habilidade de o VB ser uma fonte;Um requisito fundamental portanto para integração à rede é a agregação de VBs em um grupo com capacidade de impactar a rede.
Veículo Elétrico na Rede
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Integração de VBs na rede: função de agregação
Fonte: A Conceptual Framework for the Vehicle-to-Grid (V2G) Implementation - C. Guille e G. Gross.
Regulação e Desafios
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O que está sendo feito no âmbito da ANEEL:AP 043/2010: para estabelecimento de Resolução Normativa acerca dos requisitos mínimos para os medidores eletrônicos em unidades consumidoras em baixa tensão. De 01/10/2010 a 17/12/2010.CP 015/2010: instrumentos regulatórios utilizados no Brasil e em outros países para incentivar a geração distribuída de pequeno porte. Até 09/11/2010.CP 012/2010 e 011/2010: alteração da metodologia de definição da estrutura tarifária aplicada ao setor de distribuição de energia elétrica no Brasil.
Regulação e Desafios
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O que está sendo feito no âmbito da ANEEL:PE 011/2010: Programa Brasileiro de Rede Elétrica Inteligente - Abordagem das fontes de geração e sistemas de armazenamento distribuídas na rede e veículos elétricos plugáveis.GT de Smart Grid do MME: Portaria 440 de 15/04/2010, que será prorrogada – criação de subgrupo para flexibilização da medição e comercialização de energia por pequenos geradores.
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