mec atletismo (zarco)
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7/22/2019 MEC Atletismo (Zarco)
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MEC - Atletismo
trodu oO presente Plano da Unidade Temtica de Atletismo, baseado no
modelo de estruturas de conhecimento (MEC), proposto por J. ic!ers, "oi
elaborado pelo #$cleo de Est%io de Educa&'o sica da Escola *ecundria,
com + Ciclo Jo'o -on&alo arco, no /mbito do Est%io Peda%0%ico do 1 ano
da 2icenciatura em 3esporto e Educa&'o sica, da aculdade de Ci4ncias do
3esporto e de Educa&'o sica da Uni5ersidade do Porto, no ano lecti5o de
677+86779.
*e%undo o modelo adoptado, di5idimos o Plano da Unidade Temtica de
Atletismo em tr4s "ases principais, isto :, a "ase de anlise, a "ase das decis;es
e a "ase das aplica&;es, respecti5amente.
Assim, na "ase de anlise, procedemos < anlise da modalidade
desporti5a em =uest'o em estruturas de conhecimento (m0dulo > do MEC),
se%uidamente, < anlise das condi&;es de aprendi?a%em (m0dulo 6 do MEC),
e para terminar, < anlise dos alunos (m0dulo + do MEC).
#a "ase das decis;es, come&amos por determinar a e@tens'o e a
se=u4ncia dos conte$dos (m0dulo 9 do MEC), depois, de"inimos os obecti5os
(m0dulo 1 do MEC), procedemos < con"i%ura&'o da a5alia&'o (m0dulo B do
MEC), e "inalmente, desenhamos as acti5idades de aprendi?a%em, ou sea,
criamos as pro%ress;es de ensino (m0dulo do MEC).
Para concluir, na "ase das aplica&;es (m0dulo D do MEC), planeamos as
aulas se%undo uma estrutura de plano de aula de"inida pela "aculdade e
adaptada se%undo a comodidade de cada um dos esta%irios. importante real&ar o "acto de =ue, no sentido de austar todo o
processo de ensino e aprendi?a%em, a primeira "ase "oi elaborada em conunto,
en=uanto as duas se%uintes "oram elaboradas indi5idualmente, atendendo 77m
poderiam correrHse em menos de >7,+ s (correspond4ncia electr0nica a >7,
19 s), assim como os >177m em menos de +.99, s, e ainda os >7.777m
em menos de 6.>, s.
Ora no "inal de > K B6 anos mais tarde K 16 5e?es os >77m tinham
sido cobertos em menos de >7,7> s (uma ultrapassa%em de 19
cent:simos), 9 5e?es os >177m tinham sido corridos em menos de +.+6,77
s (outra supera&'o de >6, s, e=ui5alente a uma di"eren&a de >77m), e +7
5e?es os >7.777m "oram percorridos em menos de 6.>,77 s, isto :, dois
minutos acima do limite pro"eti?ado por Gamilton
Ao todo, portanto, milhares de atletas e milhares de resultados ne%aram
rotundamente a "antasista elabora&'o desta ou de =ual=uer tabela de
capacidades.
Histria da Modalidade
em da -r:cia anti%a a mem0ria das primeiras pu%nas atl:ticas, =ue
compreendiam di"erentes e@erccios de "or&a e de destre?a.
Qndependentemente das pro5as e@istentes =uanto < celebra&'o dos
Anti%os Jo%os no ano de B a.C., h indcios de =ue a sua institui&'o remonte
pelo menos seis s:culos antes. Assim, a era com todas as reser5as admitida,
remonta ao ano >+7 a.C., em Olmpia, ent'o como o patrocnio do rei Qphitos
de Elis.
Uma das mais si%ni"icati5as implica&;es dessas peri0dicas
celebra&;es desporti5as era a suspens'o de todos os con"litos na -r:cia (a
ekecheiria) a partir dos tr4s meses =ue antecediam os cinco dias da
mani"esta&'o.
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Os Jo%os do ano B a.C., primeiros de =ue : conhecido o nome
dum campe'o K Coroibos, natural de Elis K parece, no =ue respeita a
competi&;es de atletismo, terem compreendido apenas uma corrida no estdio
sobre a dist/ncia e=ui5alente a >7m. Mais tarde, o n$mero e a di5ersidade de
competi&;es cresceria rapidamente, introdu?idas =ue "oram corridas mais
lon%as, um pentatlo (corrida, lan&amentos de disco e dardo, salto em
comprimento e luta), e ainda de combates de pu%ilismo e de luta. #'o tardou
muito =ue no /mbito %eo%r"ico do Jo%os, sempre reali?ados na -r:cia, se
alar%asse a sicilianos e cretenses. Os 5encedores, premiados com uma
simples coroa de oli5eira, eram consa%rados como her0is. -radualmente,
por:m, os pr:mios come&aram a ser bem di"erentes, at: =ue para pRr "im aos
m$ltiplos casos de corrup&'o, o Qmperador Teod0sio decretou no ano ++ a.C.
a proibi&'o dos Jo%os, pelo =ue a tocha olmpica desapareceu durante nada
menos =ue >.17+ 5er;es.
A primeira ideia de restabelecimento dos Jo%os Olmpicos na Era
Moderna de5euHse ao alem'o -utsHMuths (>1H>D+), "undador do primeiro
%rande mo5imento %instico. oi tamb:m muito importante o contributo de
outro alem'o, Ernst Curtius (>D>9H>DB), =ue em Janeiro de >D16 pro"eriu em
erlim uma palestra sobre os Jo%os Olmpicos da Anti%uidade. As pes=uisas
deste historiador ti5eram %rande eco na -r:cia, indu?indo o milionrio Maor
E5am%elis < reali?a&'o dos Jo%os PanHGel:nicos, =ue no ano de >D1
decorreram com a assist4ncia de mais de 67.777 espectadores e =ue depois
"oram repetidos em >D7, >D1, >DDD e >DD.
oi ent'o =ue em ran&a sur%iu o ar'o Pierre de Coubertin (>DB+H
>+), desi%nado pelo -o5erno para se empenhar na tare"a do
desen5ol5imento da cultura "sica. Promo5eu con"er4ncias nacionais einternacionais, a $ltima das =uais, abertamente 5oltada para o ressur%imento
dos Jo%os Olmpicos, se prolon%ou na Uni5ersidade da *orbonne de >B a 6+
de Junho do ano de >D9, com a presen&a entusistica de representantes de
6+ pases e mensa%ens de apoio de outros 6>. Coubertin pro%ramara os
primeiros Jo%os Olmpicos da Era Moderna para a cidade de ParisN mas a
assembleia apro5ou uma mo&'o da -r:cia, se%undo a =ual o lu%ar pr0prio do
e5ento seria, como "oi depois, em >DB, a cidade de Atenas.
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Essas primeiras ornadas atenienses do olimpismo moderno "oram
impressi5amente marcadas pelas competi&;es de atletismo, desi%nadamente a
pro5a de Maratona, %anha pelo %re%o *piridon 2ouis, mas tamb:m pela
inesperada derrota %re%a no clssico lan&amento de disco, outra de entre as >+
especialidades e@ibidas =ue, por ser emblemtica da -r:cia e dos %re%os,
"ortemente abalou o or%ulho nacionalista hel:nico.
*em d$5ida =ue a uni5ersalidade e o balanceamento do atletismo se
de5em ao impulso recebido a partir do restabelecimento dos Jo%os Olmpicos,
pelo =ue, considerados tamb:m outros importantssimos aspectos K sobretudo
a normali?a&'o e a re%ulamenta&'o da modalidade K se pode a"irmar =ue h
uma clarssima rela&'o de depend4ncia olmpica na cr0nica, no
desen5ol5imento e no historial do atletismo.
A actualidade dos Jogos Olmpicos
LOlimpada : a desi%na&'o de cada perodo de =uatro anos a partir
de >DB, =uando em Atenas se reali?aram os primeiros Jo%os Olmpicos da
Era Moderna. 3esde ent'o e at: 6777 transcorreram 6B olimpadas e
celebraramHse 6+ edi&;es dos Jo%os, cua consecuti5idade "oi interrompida tr4s
5e?es. A primeira em >>B, por ocasi'o da -rande -uerra (>>9H>>D)N e as
duas se%uintes, as =ue recaram em >97 e >99, por impedimento
determinado pela QQ -uerra Mundial (>+H>91). Em >7B, entre 66 de Abril e
6 de Maio, celebraramHse em Paris uns JO intercalares, =ue n'o "oram
considerados.
3esde >DB, pois, =ue o atletismo se apresenta como modalidade e
espectculo dominante dos Jo%os Olmpicos. Esse %enerali?ado interesse pelo
atletismo permite =uali"icHlo hoe como Lo mais olmpico de todos osdesportos, t'o certo : o "acto de na =uadra olmpica a modalidade se %arantir
de mais de 17S das audi4ncias nos estdios e nas tele5is;es.
Toda5ia, o pro%rama atl:tico olmpico est cada 5e? mais
sobrecarre%ado =ue, compreendendo o total de 9B "inais nas 5rias
especialidades masculinas e "emininas, implica a reali?a&'o de m$ltiplas
eliminat0rias e s:ries de =uali"ica&'o. Por outro lado, os Lmnimos de
=uali"ica&'o impostos < participa&'o de representa&;es de cada pas, sendoem certo modo ri%orosos e consecuti5amente re5istos, poucos e mal "uncionam
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por n'o se aplicarem aos pases =ue apenas apresentam um s0 atleta por
pro5a. uer isto di?er =ue, independentemente do seu n5el e da sua
capacidade atl:tica, e independentemente das pro5as al%uma 5e? prestadas,
=ual=uer atleta de =ual=uer um dos mais de 677 pases "iliados na edera&'o
Qnternacional de Atletismo Amador pode em teoria apresentarHse em cada uma
das 9B especialidades 5i%entes (e =uase todos o "a?em, na prtica) sem
Lmnimos conse%uidos e mesmo sem atend5eis resultados pr:5ios.
TrataHse de um crit:rio de Luni5ersalidade =ue, apesar de edi"icante
pela n'o e@clus'o da representati5idade de =ual=uer pas, tem o altamente
preudicial Lcontra de impor a multiplica&'o de es"or&os aos 5erdadeiros atletas
em competi&'o, al:m da ine5itabilidade de ocasionar m$ltiplas ornadas
eliminat0rias de redu?ido interesse t:cnico e espectacular.
3esde >D+ =ue a edera&'o Qnternacional de Atletismo Amador
institui os Campeonatos Mundiais de Atletismo, =ue se disputam de dois em
dois anos e em moldes de =uali"ica&'o semelhantes aos dos Jo%os Olmpicos
K abertos, portanto, < %enerali?ada participa&'o de todos os pases "iliados.
Conse=uentemente, e em resultado desta =uestion5el mas compreens5el
op&'o Lpoltica, muitos dos melhores atletas do Mundo s'o automaticamente
e@cludos, dado =ue tamb:m nesta competi&'o pre5alece o limite de tr4s
atletas de cada pas por especialidade.
3as 9B especialidades =ue 5'o 5i%orar a partir dos Jo%os Olmpicos
do ano 6777, 69 respeitam aos homens e 66
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Programa das grandes competies
O pro%rama actual das %randes competi&;es ao ar li5re obedece por
inteiro < norma do pro%rama olmpico. 3e "acto, tanto os Campeonatos da
Europa, cua primeira edi&'o aconteceu em >+D, como os Campeonatos do
Mundo, est'o sueitos ao cumprimento do pro%rama olmpico.
Caracterizao da Modalidade
O atletismo de hoe : um conunto de di"erentes acti5idades. 3urante o
s:culo WQW "oram alteradas as suas re%ras, primeiro na Uni5ersidade, onde se
or%ani?a5am as competi&;es de atletismo, e, mais tarde, pelos or%anismos
internacionais e olmpicos, para, em >6B, assumirem a sua "orma actual.
O calendrio o"icial : constitudo por pro5as dentro e "ora do estdio. O
atletismo pode ser di5idido em =uatro sectoresV
H CorridasN
H *altosN
H 2an&amentosN
H Pro5as combinadasV heptatlo (pro5a "eminina) e decatlo (pro5amasculina).
3as acti5idades do atletismo apenas caracteri?aremos as inicialmente
seleccionadas para abordar nesta Unidade Temtica.
Corridas
A pista, no "ormato de hoe, demarcada em espa&os de >,66 m por
corredor, um circuito de 977 m, sur%iu pela primeira 5e? nos Jo%os Olmpicos
de Amesterd'o, em >6D. O seu desen5ol5imento acompanhou as
trans"orma&;es tecnol0%icas, desde o tempo em =ue era de terra batida ou de
cin?a,
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H corridas planasV >77 m K 677 m K 977 m K D77 m K >177 m K
1777 m K >7 777 m, para ambos os se@os.
H corridas com obstculosV pro5as "emininas (>77 m barreiras e
977 m barreiras) e pro5as masculinas (>>7 m barreira, 977 m
barreiras e +777 m obstculos).
H corridas de esta"etasV pro5as de 9@>77 m e 9@977 m, para
ambos os se@os.
Pro5as reali?adas, somente, com partida e che%ada no estdioV
H marcha desporti5aV pro5as "emininas (67 !m) e pro5as
masculinas (67 !m e 17 !m).
H corrida pedestreV pro5a de maratona, 96,>1 m, para ambos os
se@os. *0 a partir de >D6, nos Campeonatos da Europa, em
Atenas, "oi alar%ada ao se@o "eminino.
Pro5as reali?adas totalmente "ora do estdioV
H corrida pelo campo (cross-country) ou cortaHmatoV pro5a
"eminina de 9 !m (pro5a curta) e de D !m (pro5a lon%a) e pro5a
masculina de D !m (pro5a curta) e de >6 !m (pro5a lon%a).
Corrida de 5elocidade
O 5elocista moderno apareceu na -r'Hretanha, em >D>6, no
Col:%io Feal Militar de -reat MarloX, na pro5a de >77 ardas (>,>9 m).
A partir de >D+, or%ani?aramHse pro5as re%ulares de >77 e 677 ardas.
Em >DB, or%ani?aramHse as primeiras olimpadas da Era
Moderna, em Atenas, saindo 5encedor o americano Thomas ur!e, nas
corridas de >77 m e 977 m, com o tempo de >6 s e 19,6 s,
respecti5amente.
Ap0s os Jo%os Olmpicos de Estocolmo, em >>6, a pro5a de >77
m passou a desi%narHse Lpro5aHrainha da 5elocidade, ultrapassando
assim a pro5a das >77 ardas.
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Em >D7, come&ou a utili?arHse uma linha suspensa entre duas
estacas, da partida < meta (pro5a de >77m), para demarcar o espa&o
dos concorrentes. Esta seria substituda pela actual linha branca no solo,
ainda antes da Primeira -uerra Mundial.
A partida ai!a" ou de cinco apoios, sur%iu em >DDD, com C.G.
*herril, mas s0 5iria a ser reconhecida em >DB.
At: >+B, os atletas eram autori?ados a "a?erem Lco5as na pista
para "i@arem a ponta dos p:sN ap0s esta data, "oram introdu?idos
o"icialmente em competi&'o os blocos de partida.
O sistema de blocos de partida "oi criado por -eor%e resnahan.
Este sistema "oi apro5ado dada a necessidade de os corredores em
pista coberta terem um ponto de apoioN naturalmente, "oi tamb:m
aplicado no e@terior, pelo "acto de o"erecer mais 5anta%em na partida do
=ue as co5as preparadas no terreno da pista.
A inclina&'o do bloco da "rente : de 91 e a do da reta%uarda : de
D1.
At: ao s:culo WQW, as sapatilhas eram "le@5eis (pele de cabra) e
de sola lisa. Em >D1>, sur%iram na Qn%laterra sapatilhas com tiras na
sola, com o obecti5o de aderirem > de
#o5embro de >DBD, o americano Yilliam . Curtis apareceu com os
sapatos de Lbicos ou pre%os.
O cron0metro sur%iu no ano de >DB6, re%istando tempos at: ao
=uarto de se%undoN no ano de >D1, o cron0metro media tempos ao
=uinto de se%undo e, no ano de >66, ao d:cimo de se%undo.
Em >>6, nos Jo%os Olmpicos de Estocolmo, "oi usada uma
c/mara li%ada a um cron0metro. Mais tarde, nos Jo%os Olmpicos deAmesterd'o, em >6D, "oi utili?ada uma m=uina de "ilmar.
At: aos Jo%os Olmpicos de Foma, em >B7, em todas as
corridas, na linha de che%ada era colocado um "io de l', a >,66 m do
solo e no mesmo plano da meta, para "acilitar aos u?es o apuramento
do primeiro classi"icado nas che%adas mais con"usas.
Qdenti"ica&'o
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A corrida de 5elocidade, nas dist/ncias de B7 m, D7 m e de >77
m, : caracteri?ada pelaV
Hcurta dura&'oN
H intensidade m@ima.
Por isso, nesta acti5idade desporti5a : importanteV
H rea%ir rpido na partidaN
H correr rpidoN
H manter a 5elocidade da corrida.
Fe%ras
3o princpio ao "im da corrida, um concorrente tem de correr
dentro dos limites do seu corredor, caso contrrio, : desclassi"icado.
#a posi&'o de Laos seus lu%ares, em cinco apoios, os dedos n'o
podem calcar ou transpor a linha de partida.
*e um concorrente le5antar a m'o ou o p: das marcas, depois da
5o? de Lprontos, "ar "alsa partida.
*empre =ue um concorrente abandonar o seu lu%ar, antes de ser
dado o sinal de partida K Ltiro K "a? "alsa partidaN
3uas "alsas partidas "eitas pelo mesmo atleta desclassi"icamHno.
Cada concorrente de5e ter o n$mero de inscri&'o colocado nas
costas.
Corrida de esta"eta
As corridas de esta"etas, tal como actualmente se reali?am,
ti5eram lu%ar, pela primeira 5e?, na Uni5ersidade de Pensil5/nia, em
>D+, entre duas e=uipas =ue percorreram a dist/ncia de 9@>89 de milha.
ran! . Ellis e G. 2. -eZelin "oram os mentores deste tipo de corrida de
=uatro elementos, em percursos i%uais.
A partir dos Jo%os Olmpicos de Estocolmo, em >>6, passaram a
"a?er parte do calendrio olmpico, como pro5as o"iciais, as esta"etas de
9@>77 m e 9@977 m masculinos.
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*0 a partir de >B+, a transmiss'o do testemunho passou a "a?erH
se dentro de uma ?ona de 67 m. #a esta"eta 9@>77 m, para al:m da
?ona de 67 m, apareceu a pr:H?ona ou ?ona de balan&o de >7 m, antes
da anterior.
A esta"eta de 9@>77 m "emininos apareceu nos Jo%os Olmpicos
de Amesterd'o, em >6D, e a esta"eta de 9@977 m "emininos s0 "oi
introdu?ida nos Jo%os Olmpicos de Muni=ue, em >6.
Qdenti"ica&'o
A corrida de esta"eta, nas dist/ncias de 9@B7 m, 9@D7 m ou 9@>77
m, : considerada uma corridaV
H de 5elocidade, por e=uipas constitudas por =uatro elementosN
H com percursos i%uais, transportando o testemunho durante o
percurso, e transmitindoHo dentro da ?ona de transmiss'o (67 m).
Por isso, nesta modalidade desporti5a : essencialV
H correr rpidoN
H transmitir e receber o testemunho dentro da ?ona de
transmiss'oN
H aliar o es"or&o indi5idual ao colecti5o.
Fe%ras
3uas "alsas partidas do mesmo atleta le5am < desclassi"ica&'o
da e=uipa.
O testemunho s0 pode ser passado na ?ona de transmiss'o.
Apenas de5e ser tomado em considera&'o o testemunho.
#'o : permitido atirar o testemunho.
*empre =ue o testemunho cair, de5e ser o atleta =ue o
transporta5a a apanhHlo.
#'o : permitido sair da pista sorteada, durante todo o percurso.
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3epois da transmiss'o do testemunho, o atleta de5e permanecer
no seu corredor e s0 pode abandonHlo =uando n'o preudicar os
outros concorrentes.
#'o : permitido reali?ar dois percursos.
Saltos
O pro%rama o"icial das pro5as e"ectuadas no estdio : constitudo por
pro5as de altura, comprimento, triplo salto e salto com 5ara (ambos os se@os).
*alto em comprimento
#a Anti%uidade, os -re%os "a?iam o salto em e@tens'o, com
car%as adicionais (pesos ou halteres) ou sem car%a.
Em >DBB, "oi introdu?ida a tbua de chamada, com o obecti5o de
clari"icar os resultados. Este "acto ter marcado o incio da e5olu&'o
t:cnica do salto.
A pro5a do salto em comprimento, com impulso, s0 "oi includa
nos Jo%os Olmpicos de 2ondres, em >7DN o seu 5encedor "oi o atleta
americano . Qrons, com B,9D m. #os Jo%os Olmpicos de Estocolmo, em
>>6, reali?ouHse pela $ltima 5e? a pro5a de salto em comprimento sem
impulsoN o 5encedor "oi o atleta %re%o C. Tsiclitiras, com +,+ m.
Qdenti"ica&'o
O salto em comprimento de"ineHse como uma sucess'o de
mo5imentos coordenados, para conse%uir "a?er um saltoV
H com chamada a um p:, na tbuaN
H a mais lon%e poss5el.
Por isso, : importante nesta acti5idade desporti5aV
H ter 5elocidade e %rande capacidade de impuls'oN
H coordenar a corrida de balan&o com as restantes "ases do salto.
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Fe%ras
A pista de balan&o de5e ter, pelo menos, 97m.
A cai@a de areia de5e estar situada, pelo menos, a > m da tbuade chamada. A cai@a de5e ter m de comprimento.
*empre =ue um concorrente "a? a chamada, para al:m dos
limites da tbua de chamada, o salto : considerado nulo, isto :,
tentati5a "alhada.
A medi&'o do salto "a?Hse da marca mais pr0@ima, dei@ada pelo
saltador na cai@a de areia, < linha de chamada, perpendicular a esta.
#um concurso com mais de oito participantes, cada um temdireito a tr4s ensaios (saltos)N os oito melhores e os empatados em
oita5o lu%ar t4m direito a mais tr4s ensaios suplementares. #o "inal
do concurso, se dois participantes ti5erem a mesma melhor marca,
estes s'o classi"icados pelas suas se%uintes melhores marcas, e
assim sucessi5amente.
O tempo m@imo permitido, para reali?ar uma tentati5a, : de 6
minutos. A pista de balan&o, a tbua de chamada e a cai@a de areia de5em
encontraHse ao mesmo n5el.
Lanamentos
Todas as pro5as o"iciais de lan&amento s'o e"ectuadas no estdioV
H pro5as "emininasV peso (9 !%), dardo (B77 %), disco (>,1 !%) emartelo (9 !%)N
H pro5as masculinasV peso (,6B7 !%), dardo (D77 %), disco (6 !%) e
martelo (,6B7 !%)N
2an&amento do peso
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A tentati5a de lan&ar o mais lon%e poss5el ser, certamente, t'o
anti%a como a pr0pria e@ist4ncia humana.
Os celtas e os escoceses "a?iam o%os entre si, utili?ando o
arremesso de enormes pedras, =ue che%a5am a pesar 61 !%. Esta
competi&'o "oi recordada nos Jo%os Olmpicos de *aint 2ouis, nos
Estados Unidos da Am:rica, em >79V no calendrio olmpico "oi includa
a pro5a do lan&amento do peso de 61,1 !%, %anha pelo canadiano
3esmarteau, com >7,9B m.
A e5olu&'o da bola de "erro, utili?ada nesta modalidade, at: < sua
"orma actual, de5euHse n'o s0 < in"lu4ncia dos re%ulamentos, mas
tamb:m < e5olu&'o da t:cnica. A partir de >D1, "oi estabelecido um
peso da bola de ,61 !% e um di/metro da rea de lan&amento de
6,>++ m.
Os atletas praticantes desta competi&'o desporti5a s'o,
%eralmente, dotados de consider5el peso, altura e "or&a.
Qdenti"ica&'o
O lan&amento do peso : e@ecutado num crculoV
H com uma s0 m'o, lan&ando o pesoN
H o mais lon%e poss5el.
Por isso, : importante nesta acti5idade desporti5aV
H "or&a rpidaN
H e=uilbrioN
H uma t:cnica e"ica?, com proec&'o do peso sob um /n%ulo
apropriado.
Fe%ras
O crculo de 6,>++ m de rea delimita o balan&o. A antepara : em
madeira e cur5a. O sector de recep&'o (=ueda) para os en%enhos :
delimitada por duas linhas, =ue "a?em um /n%ulo de 91N estas linhas
n'o "a?em parte do sector.
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A medi&'o dos lan&amentos s0 se 5eri"ica =uando estes s'o
5lidos, isto :, =uando caem dentro da ?ona de =ueda e sem "altas.
Um lan&amento 5lido : medido desde o ponto da =ueda (no
bordo m'os pr0@imo da linha do crculo), ao bordo interior daantepara na linha do crculo.
#um concurso com mais de oito participantes, cada um tem
direito a tr4s ensaios (lan&amentos)N os oito melhores e os
empatados em oita5o lu%ar t4m direito a mais tr4s ensaios
suplementares.
#o "inal do concurso, se dois participantes ti5erem a mesma
melhor marca, estes s'o classi"icados pelas suas se%undasmelhores marcas, e assim sucessi5amente.
As duas t:cnicas predominantes do lan&amento do peso s'oV
H a tcnica de costas, =ue sur%iu em >17, tendo sido criada pelo
norteHamericano ParrZ OIrien. A e5olu&'o do lan&amento do peso
tem sido "ortemente in"luenciada por esta t:cnica.
H a tcnica com rotao, =ue apareceu em >6 e o seu primeiro
praticante "oi o russo arZchni!o5. #o entanto, esta t:cnica n'o tem
tido %randes se%uidores.
Fe%ras de se%uran&a
Controlar sempre o estado de conser5a&'o do e=uipamentoN
Todos lan&am, todos 5'o buscarN
A%uardar a sua 5e? correctamente colocados por detrs da linha
de lan&amentoN
Olhar sempre antes de lan&arN
Os lan&adores canhotos < es=uerda do %rupoN
Especial cuidado em condi&;es de humidade.
2.3KConceitos Psico-sociais
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A prtica do atletismo pretende proporcionar aos alunos momentos de
ale%ria e companheirismo durante a or%ani?a&'o e o decorrer das aulas.
#o atletismo o aluno 5ai ser posto < pro5a em 5rias situa&;es, taiscomoV saber 5encer, saber perder, aceitar as decis;es dos u?es, cooperar
com os cole%as, etc.
Pretendemos ent'o =ue atra5:s da prtica desta modalidade, os alunos
desen5ol5em a autonomia, o autoHdomnio, o esprito de supera&'o e a
coopera&'o.
2.4KFisiologia do Treino e Condi&'o sica
Acti#ao $eral
Este tem como obecti5o, na parte inicial da aula, a predisposi&'o "sica e
ps=uica do aluno para a parte "undamental. Estes dois domnios da
predisposi&'o inter54m na pre5en&'o de les;es.
O a=uecimento de5e consistir numa mobili?a&'o %eral, isto :, dasprincipais articula&;es e massas musculares, mas tamb:m espec"ica da
modalidade em con"ormidade com a acti5idade atl:tica a ser e@ercitada.
Condio %sicaO atletismo inte%ra um conunto de ac&;es naturais do homem, =ue se
pretendem preser5ar.
A condi&'o "sica ser desen5ol5ida de modo espec"ico relati5amente
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MEC - Atletismo
O desen5ol5imento da condi&'o "sica ser solicitado, na sua %rande
maioria das 5e?es, de "orma inte%rada, nos e@erccios da aula, com a inten&'o
de n'o tornar muito ma&udo o treino desta 5ertente.
&etorno ' calma
Esta "ase : importante de ser inserida na parte "inal da aula. 3epois da
solicita&'o "sica intensa da aula, : necessrio repor os mecanismos de ac&'o
a um n5el e=uilibrado. Assim, o "inal da aula de5e ser preenchido com
e@erccios de menor solicita&'o "sica ou mesmo nenhuma, pois podem ser
propostos e@erccios de recupera&'o acti5a ou de rela@a&'o total do corpo. importante n'o con"undir a rela@a&'o do corpo com a diminui&'o do
estado de moti5a&'o. Pelo contrrio, a aula de5e incluir picos de moti5a&'o, e o
ideal, de "acto para a moti5a&'o a lon%o pra?o para a Educa&'o sica : =ue os
alunos saiam da aula num ponto alto de moti5a&'o.
O pro"essor de5e tamb:m apro5eitar este momento "inal da aula para
transmitir as suas impress;es sobres a aula, solicitar a opini'o dos alunos e
e@por os obecti5os da pr0@ima aula.
2.5KHabilidades Motoras
Corridas
Corridas de 5elocidade
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A partida
#as corridas de >77, 677, 977 m, >>7 m barreiras e 977 m barreiras,
e o primeiro posto das esta"etas 9@>77 m e 9@ 977m, o atleta < 5o? Laos
seus lu%ares, colocaHse a%achado com os p:s apoiados nos blocos de
partida (obri%at0rios para estas pro5as) com o oelho mais atrasado
apoiado no ch'o (um pouco mais a5an&ado do =ue o primeiro p:) e
colocamHse as m'os imediatamente atrs da linha de partida, separadas
entre si mais ou menos < lar%ura dos ombros, com as pontas dos dedos
ser5indo de apoio, em "orma de ponte. O corpo est e=uilibrado e acabe&a rela@ada. #as dist/ncias i%uais ou maiores do =ue D77 m (com a
partida de p:), o disparo de partida se da em continua&'o.
ordem Lprontos o oelho dei@a de contactar com o ch'o,
colocandoHse ambas as pernas semiH"lectidas (7 a >[ e >+7 a 6[)
e@ercendo press'o nos blocos, a bacia ele5aHse um pouco mais alto do
=ue os ombros, =ue se encontram perpendiculares
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colocam %eralmente, tendo em conta a linha de partida, sempre com
uma inclina&'o do primeiro bloco in"erior < do se%undo (+1891 H
B781).
O membro in"erior de trs a5an&a "lectida (accionando li%eiramente
antes sobre o bloco), en=uanto a outra de estende completamente
impulsionando com ener%ia. Os membros superiores, por sua 5e?,
e=uilibram o mo5imento dos m.i.s e contribuem ao seu trabalhoN na
corrida, o m.s. do lado do m.i. a5an&ada lan&aHse para a "rente,
en=uanto o outro o "a? para trs, ambos semiH"lectidos.
#os primeiros apoios, o corpo 5ai Lem "lecha (uns 91) e os passos
s'o mais curtos, rasantes e rpidos (apoio do metatarso), mas n'o se
de5em redu?ir 5oluntariamente. Pouco a pouco o tronco ir endireitandoH
se < medida =ue as passadas 5'o se tornando maiores, at: alcan&ar a
posi&'o normal da corrida.
E@istem + "ases bem determinadas na corridaV
Qmpulso
O p: e o oelho do m.i. de impuls'o estendemHse, uma 5e? =ue o
centro de %ra5idade ultrapassa a 5ertical, proectando a anca para a
"rente. Ao mesmo tempo =ue a outra perna, dita li5re, actua "lectida 8+ anterior do p:) e todo o p: desce elasticamente at: apoiarHse no
ch'o (mais ou menos, se%undo a 5elocidade da corrida), ao mesmo
tempo =ue se "lecte li%eiramente o oelho (Lamortecimento) preparando
o impulsoV entretanto, o oelho oposto a5an&a "lectindoHse =uase por
completo (tamb:m mais ou menos, con"orme a rapide? da ac&'o dacorrida), at: ultrapassar o m.i. de apoio (da mesma "orma =ue o centro
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de %ra5idade), continuando o mo5imento < "rente durante este perodo
em =ue o m.i. de apoio passa a ser o de impuls'o. 3este modo a
contrac&'o Le@c4ntrica con5erteHse em Lconc4ntrica (de carcter
balstico).
A ac&'o dos m.s.s tamb:m muda o seu sentido depois do momento
de m@imo rela@amento em =ue ambos coincidem aos lado do corpo,
en=uanto a cabe&a se mant:m todo tempo "i@a < "rente, com o olhar
li%eiramente bai@o.
O estilo re"erido recebe o nome de Lcircular pelo p: descre5er uma
esp:cie de crculo na sua ac&'o desde =ue abandona o solo at: tornar a
contactHlo.
O apoio no ch'o : sempre elstico, mas < maior 5elocidade, maior
tens'o e apoio mas directamente na parte anterior do p:, no entanto
nunca correndo das Lpontas dos p:s.
A corrida depende da "re=u4ncia, pot4ncia e amplitude do
mo5imento, sem des%astes in$teis, %ra&as ao rela@amento, com t:cnica
baseada na coordena&'o e numa resist4ncia =ue permitem manter a
intensidade do es"or&o at: ao "im. maior 5elocidade, maior "re=u4ncia
e amplitude.
Tcnica EVITAR PRC!RAR
Qmpulso e ele5a&'o dos oelhosinsu"icientes.
Coincidir o ponto mais alto do oelho=ue a5an&a com a maior e@tens'o dom.i. =ue impulsiona.
-olpear com o p: no ch'o che%andocom o calcanhar.
Apoio do p: com ac&'o (e@c4ntrica) detorno?elode "orma elstica.
Tronco "lectido para "rente, ou
ar=ueado para trs.
Tronco em posi&'o similar ao andar
(li%eiramente mais inclinado)Cabe&a oscilante e mo5imento lateraldos ombros e@cessi5o.
Cabe&a 5ertical (em prolon%amento dotronco) como olhar para "rente.
ra&o demasiado alto e cru?ado aon5el do peito.
Mo5imento e bra&os ao lado da baciae semiH"lectidos (\7)
Fecuperar antes do tempo o m.i. deimpuls'o.
Ac&'o do m.i. de impuls'o completa,n'o e@cessi5amente no sentido5ertical.
Correr em L?i%?a% Correr em linha colocando os p:s umem "rente ao outro,
Ao Lprontos ale5ar a cabe&a, colocara bacia demasiada ele5ada ou bai@a, 5o? Lprontos le5ar o corpo < "renteHcima e, ao disparo, ac&'o dos m.i.s e
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m.i.s demasiadas estendidas ou"lectidas, impuls'o incompleta eincorporarHse prematuramente.
m.s.s < "rente.
Che%ada
Acontece =ue, hoe em dia, os concorrentes che%am < linha de
che%ada =uase todos em simult/neo. 3a a necessidade de ser rpido a
ultrapassHla, utili?ando a mesma t:cnica de cha%ada da corrida de
5elocidadeV inclina&'o do tronco e da cabe&a < "rente ou a5an&ando o
ombro oposto < perna da "rente e oscilando os bra&os < reta%uarda. 3e
i%ual import/ncia : a respira&'o nos $ltimos >1 a 67 m, em especial,
numa corrida de >77 m. Por isso, de5e "a?erHse uma respira&'o mais
pro"unda, com o obecti5o de o atleta n'o se contrairN a tend4ncia natural
: os bra&os, rosto e pesco&o "icarem tensos e Lcerrar os dentes.
Corridas de esta"etas
A esta"eta 9@>77 m : uma pro5a de 5elocidade na =ual o mais
importante : conse%uir uma alta 5elocidade m:dia durante a corrida, pelo
=ue de5eHse minimi?ar a perda de 5elocidade na transmiss'o do
testemunho.
E@istem 5rias "ormas de transmitir o testemunho, assim como di5ersas
posi&;es adoptadas pelos atletas.
A partida
#a corrida de esta"etas, os atletas t4m partidas di"erentes. Assim, o
primeiro atleta da e=uipa reali?a a Lpartida bai@a (partida de blocos) e
os restantes a Lpartida alta (partida de p:).
Transmiss'o do testemunho
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#as esta"etas de 9@B7 m, de 9@D7 m e de 9@>77m, a ?ona de
transmiss'o come&a a >7 m da linha dos B7 m ou dos D7 m ou dos >77
m e termina >7 m < "rente destas. 3e5e utili?arHse a transmiss'o do
testemunho tipo e@terior, em =ue o transmissor, com o testemunho na
m'o direita, entre%aHo ao companheiro da e=uipa (receptor) pelo lado de
"ora, para a m'o es=uerda.
Assim, o rece"torde5eV
ter sinais de re"er4ncia sobre o seu corredor, soloHpistaV
H um, para iniciar a inclina&'o do troncoN
H outro para Larrancar, em partida alta, de p:, para a
corrida lan&ada.
Contudo, estes sinais dependem da acelera&'o e da
5elocidade do transmissorN
ap0s a corrida lan&ada e no momento da passa%em do
testemunho, olhar para a "rente, para n'o perder tempo, e
colocar a palma da m'o para bai@o, com o bra&o estendido e
o pole%ar a"astado do indicador.
O transmissorde5eV
di?er L5ai, a=uando da Larrancada do receptorN
reali?ar a transmiss'o do testemunho a uma dist/ncia curta do
receptor e =uando este 5ai < sua maior 5elocidade poss5el
de uma partida lan&ada, dentro da ?ona de transmiss'oN
e@ecutar um mo5imento de bai@o para cima para entre%a do
testemunho ao receptor. Este de5e mudHlo de m'o.
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aconselhada o tipo de passa%em do testemunho pelo m:todo
ascendente e a transmiss'o do tipo e@terior.
2inha de che%ada (meta)
Acontece =ue, hoe em dia, os concorrentes che%am < linha de
che%ada =uase todos em simult/neo. 3a a necessidade de ser rpido a
ultrapassHla, utili?ando a mesma t:cnica de cha%ada da corrida de
5elocidadeV inclina&'o do tronco e da cabe&a < "rente ou a5an&ando o
ombro oposto < perna da "rente e oscilando os bra&os < reta%uarda.
Saltos
*alto em comprimento
O salto em comprimento pode ser di5idido em 9 "asesV
> K corrida de balan&oN
6 K chamadaN
+ K suspens'oN
9 K recep&'o.
Corrida de balan&o
uanto maior a 5elocidade da corrida de balan&o, mais lon%e se
salta. Para tal, de5eHse pri5ile%iar a "re=u4ncia da passada e n'o aamplitude.
3eterminantes t:cnicasV
H dependendo do 5alor do atleta a dist/ncia da corrida de balan&o
pode 5ariar entre >7 (principiantes) e 67 passadas (atletas de alto n5el).
H aumentar pro%ressi5amente a 5elocidade da corrida de balan&o at:
< chamada. A 5elocidade do balan&o : mantida no m@imo at: < tbua
de chamada.H a anca bai@a um pouco no pen$ltimo apoio da corrida de balan&o.
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Chamada
3epende da li%a&'o LcorridaHchamada. #este momento, : e@ercida
uma "or&a m@ima num curto espa&o de tempo. O obecti5o :
trans"ormar a 5elocidade hori?ontal em componente 5ertical e para a
"rente.
3eterminantes t:cnicasV
H ele5a&'o da co@a do m.i. li5re rapidamente para a posi&'o
hori?ontal e manter essa posi&'o.
H e@tens'o das articula&;es do torno?elo, oelho e anca no "im da
chamada.
H chamada e"ectuada para "rente e para cima (empurrar para trs).
*uspens'o (ou "ase a:rea)
#a suspens'o podem ser usadas + t:cnicas di"erentes . . .
T:cnica de suspens'o em e@tens'oV
H ele5a&'o rpida da co@a do m.i. li5re at: < posi&'o hori?ontal
no "im da chamada. O m.i. li5re bai@a durante a "ase de
suspens'o.
H colocar os dois m.s.s em e@tens'o superior durante a "ase de
suspens'o.
T:cnica de suspens'o em passadaV
H e5itar inclinar o tronco para trs ou para a "rente durante a
suspens'o.
H o m.i. de chamada : arrastado durante =uase toda a
suspens'oN "lectir o m.i. de chamada ele5andoHa para a "rente
e para cima preparando a recep&'o.
H manter a co@a do m.i. li5re na posi&'o hori?ontalN e@tens'o
do m.i. para a "rente e para cima para e"ectuar a recep&'o.
T:cnica de suspens'o em tesouraV
H ap0s a chamada, o m.i. li5re : pu@ada para bai@o e para trs.
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H ao mesmo tempo o m.i. de chamada : pu@ado para a "rente
e para cima.
Fecep&'o
3eterminantes t:cnicasV
H pu@ar os m.s.s e o tronco para a "rente e para bai@o. Apro@imar os
m.i.s do corpo.
H e@tens'o dos m.i.s e de no5o li%eira "le@'o imediatamente antes de
tocar no solo.
H =uando os p:s contactam com a areia, o corpo do atleta deslocaHse
para a "rente LsentandoHse sobre os p:s.
Lanamentos
2an&amento do peso
2an&amento do peso sem balan&o
uer na t:cnica de costas =uer na t:cnica de rota&'o, 5eri"icamHse
duas "asesV a "ase de balan&o e a "ase do lan&amento propriamente dito
(Larremesso). A se%unda "ase : comum
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H "osio de lado, com o m.s. li5re na direc&'o do lan&amento
do peso (?ona de =ueda). Os m.i.s de5em estar a"astados.
2an&amentoV
H tronco semiH"lectido para o lado de dentro do crculoN
H ele5a&'o do tronco e rota&'o at: < posi&'o 5erticalN
H rota&'o do m.s. li5re de "orma en:r%ica e, ao mesmo tempoN
H ac&'o de empurrar, proec&'o de pesoN
H os p:s de5em manter o contacto como solo o maior tempo
poss5el
H no "inal da ac&'o de empurrar, e@tens'o total do m.s.,
acompanhada de uma ac&'o "orte do pulso e dos dedos.
H troca de p:, e=uilbrio.
M dulo 2 An lise do Envolvimento3.1Kecursos Materiais
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Hnos concedido um espa&o e@terior no =ual disponibili?amos de uma
pista de corrida com + corredores, esta tendo 9 /n%ulos arredondados de 7,
e de uma cai@a de areia, com alternati5a de um espa&o no pa5ilh'o.
uanto ao material m05el e
"i@o, est'o dispon5eis os se%uintes com a respecti5a =uantidadeV
>7 bolas pe=uenasN
>> bolas medicinaisV 9 %randes, 6 pe=uenas e 1 bolas de 6 !%N
6D bolas de andebolN
67 bolas de "utebolN
69 bolas de 5oleibolN
6D bolas de bas=uetebolN
99 5olantesN
D coletes 5ermelhos, cor de rosa, 5erdes, D amarelos e >7
laranaN
6B cordas pe=uenasN
>D testemunhosV de madeira, de metal.
6 blocos de partidaN
+D cones de sinali?a&'oN
+6 cones de sinali?a&'o pe=uenosN
1 discosV > de metal, 9 em borrachaN
>+ arcosN
B 5aretasN
9 bandeiras 5ermelhas.
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3.2Kecursos Hu!anos
Para o desen5ol5imento das aulas de Atletismo, as pessoas suscept5eis
de contribuir com mais ou menos responsabilidade s'o as se%uintesV
o Pro"essor de Educa&'o sicaN
os alunosN
o orientador de est%ioN
o %rupo de esta%iriosN
o %rupo de Educa&'o sicaN
os elementos do conselho e@ecuti5o e directi5oN
os "uncionrios.
3.3Kecursos Te!porais"essoal
A car%a horria semanal destinada < disciplina de Educa&'o sica : de
tr4s perodos de 91 minutos, distribudos em dois dias da semana.A modalidade de Atletismo ser leccionada no > perodo do ano lecti5o,
sendo dedicadas >> aulas (>> tempos de 91 minutos) para a sua aborda%em
na turma do 6, e >6 aulas (>6 tempos de 91 minutos) na turma do D 6.
A turma do 6 tem, a ter&aH"eira, dois perodos de 91 minutos
consecuti5os, e a =uintaH"eira, um perodo de 91 minutos.
A turma do D 6 tem, a ter&aH"eira, um perodo de 91 minutos, e a =uintaH
"eira, dois perodos de 91 minutos consecuti5os.
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M dulo 7 Progress es de EnsinoCorridas
Corrida de #elocidade (pr)-p*eres+
Em idades pr:Hpubertrias, +7 m s'o um bom compromisso entre
a=ueles alunos =ue correm menos e a=ueles outros mais aptos para este tipo
de acti5idade. 3e5ido a especi"icidade do es"or&o, h =ue ter aten&'o aos
inter5alos. Pelo menos +Ide inter5alo de5er ser a%uardado entre repeti&;es ede >7Ientre s:ries.
As "ases de reac&'o e de acelera&'o s'o as =ue de5em ser
particularmente desen5ol5idas neste escal'o etrio.
#a elabora&'o da Unidade 3idctica, o pro"essor de5e ter em aten&'o
=ueV
H os o5ens necessitam de uma mais "re=uente e mudan&a de
estimula&'o comparati5amente ao adulto, de5endo isso ocorrer =uer dentro deuma mesma aula =uer entre aulasN
H entre os e os >6 anos a melhoria da 5elocidade tem como suporte
essencial o aumento da "re=u4ncia da passada.
As partidas nas corridas
ase de reac&'o
A "ase de reac&'o : a=uela em =ue o pro"essor mais de5e in5estir na
Unidade 3idctica de 5elocidade. #'o na reac&'o simples mas na=uela
considerada comple@a. Passar lentamente de um estmulo conhecido para
outros mais comple@os.
#a e@ercita&'o desta "ase de5eHse e@plorar a reac&'o dos alunos aos
5rios estmulos (5isuais, tcteis e auditi5os), com predomnio dos auditi5os.
Por outro lado, associado aos estmulos anteriores, de5eHse e@plorar a partida
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de di5ersas posi&;es, tendo em aten&'o =ue : obecti5o desta unidade ensinar
a partir Lbem de p:.
#o desen5ol5imento desta "ase, o pro"essor de E de5e, sempre =ue
poss5el, apelar < interdisciplinaridade. Com isto =ueremos di?er =ue o
pro"essor de5e procurar in"ormarHse das mat:rias =ue est'o a ser abordadas
nas outras disciplinas curriculares e, "a?endo uso desses conte$dos, 5ai
promo5er o%os de reac&'o, re"or&ando, ao mesmo tempo, os conhecimentos
dos alunos sobre essas mat:rias (e@V s0 rea%ir aos ns primos).
E@emplosV
#um espa&o delimitado, os alunos e"ectuam corrida lenta (predispor os
alunos para a acti5idade)
H ap0s o pro"essor di?er um n$mero em 5o? alta, os alunos a%rupamHse
aleatoriamente em n$mero i%ual ao pro"erido pelo pro"essor (os alunos =ue n'o
consi%am constituirHse em %rupo ou o "a?em em $ltimo lu%ar, t4m um ponto
ne%ati5o)N
H a%rupamHse deslocandoHse ao p: co@inhoN
H a%rupamHse dentro de um espa&o preestabelecido, deslocandoHse em
corridaN
H o%o dos 9 canteiros K num espa&o delimitado, os alunos s'o distribudos
em i%ual n$mero por 9 canteiros, "ormando 9 e=uipas (coletes a?uis, 5erdes,
5ermelhos e amarelos). A cada elemento de cada e=uipas : distribudo um
n$mero (ha5endo 9 alunos com o n$mero >, 9 com o n$mero 6, etc.). o o%o
iniciaHse < 5o? do pro"essor =ue 5ai di?endo n$meros em 5o? altaN cada 5e?
=ue di? um n$mero, os 9 alunos correspondentes transitam, o mais
rapidamente poss5el, para o canteiro se%uinte. O $ltimo aluno a che%ar ao
canteiro se%uinte, a5erba um ponto ne%ati5o para a sua e=uipa. medida =ueo o%o 5ai decorrendo, o pro"essor 5ai introdu?indo al%umas 5ari5eis (e@V
repeti&'o de n$meros, pares, mpares, "o%o K deslocamHse todos, casa K todos
re%ressam ao canteiro de partida, etc.)
Jo%os de reac&'o < di"erentes estmulosV
> K os alunos s'o colocados no local de partida. O pro"essor colocaHse
adiante, de "rente e dei@a cair uma bola de bas=uetebol. A partida ter lu%ar
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=uando a bola tocar o solo. Fepetir alterando a altura de =ueda ou impondo
outro padr'o, por e@emplo, 6, + ou mais batimentos da bola no solo.
6 K o mesmo e@erccio =ue o anterior mas com um obecti5o muito menos
denso para aumentar o tempo entre Laos seus lu%ares e a partida (por
e@emplo um len&o).
+ K o mesmo, mas o pro"essor se%ura simultaneamente um len&o e uma
bola e imp;e =ue a partida : e"ectuada =uando o len&o, e s0 o len&o, atina o
solo.
9 K o%o dos lobos e das o5elhas (reac&'o a estmulos 5isuais K auditi5os).
Turma di5idida ao meio, em dois %rupos (lobo e o5elhas) alinhados
lateralmente e colocados a ^8H 67 m de dist/ncia um do outro. A um sinal 5isual
do pro"essor (bai@ar o bra&o), o %rupo das o5elhas (branco) parte
Lcoraosamente em corrida lenta e de m'os dadas em direc&'o aos lobos
(escuros), para os assustar, mantendo o alinhamento lateral. uando as
o5elhas est'o relati5amente pr0@imas da boca dos lobos, o lobo che"e
(pro"essor colocado numa posi&'o em =ue as o5elhas n'o o 54em) manda,
atra5:s de um sinal 5isual, os lobos apanhar as o5elhas. Por sua 5e?, estas, ao
5eri"icarem 5isualmente o mo5imento dos lobos em sua direc&'o, lar%am as
m'os, correndo rapidamente em direc&'o ao ponto de partida sem serem
apanhadas (tocados) pelos lobos (estmulo tctil).
1 K a 5ariante se%uinte, por "orma a apro@imarHnos do Atletismo,
compreende a substitui&'o dos sinais 5isuais por apitos.
Contar de > at: >7. a partida : reali?ada =uando se atina o L>7. Parar em
L, por e@emplo, depois de uma conta%em ritmada mais ou menos rpida.
B K contar ininterruptamente e a partida de5er acontecer a=uando nos
calarmos. K promo5er o contacto "sico, por e@emplo, al%u:m tocar de um modo
subtil no aluno =ue 5ai correr (estmulos tcteis).
D K todos os e@erccios anteriores mas estando os alunos numa posi&'o
deitada, sentada, de costas para o local de corrida, etc.
K al%uns dos e@erccios anteriores, a%ora utili?ando apitos =ue emitem
di"erentes sons. Ob5iamente =ue, os alunos ou al%uns alunos, partem a este
som de apito, partindo os outros a outro som, etc.
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A "inalidade destes e@erccios, para al:m de comple@i"icar o bin0mio
estmuloHreac&'o, 5ai no sentido de aumentar a aten&'o discriminati5a dos
alunos. e5idente =ue n'o : s0 tare"a do Atletismo a promo&'o desta
capacidade.
A reac&'o n'o de5e ser s0 para passar do im05el para a corrida mas
tamb:m o contrrio, pelo =ue a e"ecti5a&'o destes e@erccios pode ser "eita
e@actamente em sentido contrrio.
3a partida de p:, partida de blocos_
A partida de p: : mais ade=uada para o5ens pr:Hp$beres
comparati5amente com a partida de blocos ou bai@a. Pois, as crian&as destas
idades, n'o conse%uem "i@ar os aspectos t:cnicos de "orma e"ica? nem
possuem a pot4ncia muscular necessria, para partir de uma posi&'o t'o
"lectida. #o entanto, as crian&as mais rpida e mais talentosas, em termos
motores, conse%uem, por 5e?es, alcan&ar melhores resultados utili?ando a
partida de blocos. Mas pela maioria, antes da puberdade, de5eHse apenas
ensinar a partida de p:.
> K um primeiro aspecto tem a 5er com a escolha de =ual o p: =ue "ica K tra&ar marcas em =ue os alunos de5er'o correr rpido numas e andar a
passo noutras, de tal "orma =ue o tempo de corrida n'o sea superior a 981
se%undos e o tempo de inter5alo sea um pouco mais dilatado, n'o es=uecer
=ue na rea 5elocidade a densidade de e@erccios n'o pode ser ele5ada.
6 K utili?ando ripas, promo5er a acelera&'o e a desacelera&'o
condicionadas pelos espa&os entre ripas (acelera&'o K aumento %radual do
espa&amento das ripasN desacelera&'o K diminui&'o %radual do espa&amento
da ripas).
+ K em "ila indiana, correr lentamente. O $ltimo de cada "ila (a um estmulo
e@terno, 5o? do pro"essor) passa para a posi&'o inicial o mais rapidamente
poss5el, ap0s o =ue mant:m a 5elocidade inicial do %rupo.
9 K o mesmo, mas cabe ao aluno o comando da sua partida. Por e@emplo,
=uando o cole%a anterior che%ar < "rente, ou a meio, etc.
1 K colocar dois %rupos de alunos sobre duas linhas rectas paralelas
separadas de ^8H 6 m. Ap0s o sinal do pro"essor, di"erente para cada %rupo de
alunos, a "ila corresponde ao sinal dado ocorre tentando, num espa&o
delimitado (^8H 67 m) tocar os cole%as da e=uipa ad5ersria.
A t:cnica de corrida
a tare"a do pro"essor desen5ol5er a t:cnica de corrida, corri%indo os
principais erros lo%o nas primeiras aulas sobre essa temtica.
Para =ue isso aconte&a : necessrio possibilitar =ue, o aluno, de "orma
5i5encial, sinta =ue h di"eren&as t:cnicas e estrat:%ias a adoptar =uando
se sobe ou desce uma rampa, =uando se corre no plano, =uando se parte
para reali?ar >777 m ou 1777 m, etc. necessrio perceber a t:cnica da
corrida. A no&'o das "ases da passada, a distin&'o entre apoio e balan&o 7 a >1 m, utili?ando di"erentes tipos de
apoioV
> K em bicos de p:N
6 K sobre os calcanharesN
+ K sobre os bordos internos e depois e@ternosN
9 K com as pontas dos p:s a apontar para dentro, depois para
"oraN
1 K um p: sobre o calcanhar outro sobre a ponta e 5iceH5ersaN
B K com uma ponta do p: a apontar para dentro e a outra ponta
para "oraN
K correr tendo por re"er4ncia uma linha recta e@a%erando
lateralmente a posi&'o dos apoios, ^8H >7 cm para a
es=uerda (p: es=uerdo) e direita (p: direito) da linhaN
D K correr tendo por re"er4ncia uma linha recta, reali?ando os
apoios cru?ados sobre essa linhaN
K correr tendo por re"er4ncia uma linha recta, reali?ando os
apoios cru?ados sobre essa linhaN
>7 K correr aumentando e depois diminuindo o tempo de apoioN
>> K o%os de imita&'o da locomo&'o de animais (a5e?tru?,
can%uru, pin%uim, ca5alo a trote, ca5alo a %alope`)N
>6 K reali?ar di"erentes tipos de deslocamentos lateraisN>+ K reprodu?ir por apoios o som de um tamborN
imitar um atleta da marcha do AtletismoN
>9 K imitar um soldado a marchaN
>1 H corrida para trsN
>B H e@erccios compostos.
%orma correcta
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O aluno de5er e"ectuar deslocamentos em corrida rpida,
apoiando a parte anterior do p: K bordo e@terno ap0s um mo5imento
acentuado do balan&o anterior do m.i., em =ue o p: e@ecuta uma acentuada
"le@'o dorsal at: apoiar (ac&'o circular do p:), em =ue a sua ac&'o no solo
: muito din/mica e e@ecutada de cima para bai@o e da "rente para trs
(gri,,)).
Posi&'o de oelhos
Com este e@erccio pretendeHse 5ariar a altura dos oelhos durante a
corrida e, assim, apro@imar ao denominado skipping. 3e5emos ter em
aten&'o < "re=u4ncia %estual a < atitude %eral do corpo.
Altura do Centro de Massa
#este tipo de e@erccio pretendeHse =ue o aluno corra pe=uenas
dist/ncias 5ariando a locali?a&'o do CM. Assim, correr com ele5a&'o
anteroHsuperior, anterior, lateral dos membros superiores (m.s.s), de
apenas um dos m.s.s, m'os atrs das costas, m.s.s im05eis ao lon%o do
corpo, e@erccios compostos.
Fela&'o se%mentar
*abemos =ue no %esto da corrida h uma determinada rela&'o entre
os se%mentos. A=uando do a5an&o do m.i. direito h simultaneamente
um a5an&o do m.s. es=uerdo. O e=uilbrio ^e o moti5o principal. amos
propor ao aluno, a"im de tornar esta rela&'o consciente, a sua =uebra.
Ao a5an&o do m.i. direito corresponder o a5an&o do m.s direito.
Amplitude8"re=u4ncia
PretendeHse =ue o aluno tome consci4ncia da rela&'o e@istente entre
estas duas 5ari5eis. amos propor =ue corra determinada dist/ncia
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e"ectuando, ora o maior n$mero poss5el de passadas ora o menor e
estabelecer, "ace ao cron0metro, a rela&'o mais e"ica?.
*'o apenas e@emplos de e@erccios onde a t:cnica de corrida
emer%e como "actor mais importante tendo em 5ista a tomada de
consci4ncia da corrida. A "inal, a corrida : um %esto educ5el
Outros e@erccios t:cnicosV
Apresentamos a%ora al%uns e@erccios t:cnicos e5oluti5os,
come&ando pelos de nature?a mais simb0lica K concreta e abstracta,
direccionados para as crian&as. O mais importante nesta trans"orma&'o
: a lin%ua%em simb0lica e concreta a ser empre%ue.
Um e@emplo prtico para solicitar uma ele5ada "re=u4ncia %estual :
pedir ao aluno L=ue corram sobre as tra5essas do caminhoHdeH"erro, ou
di?er =ue o Lch'o est muito =uente. Em ambos os casos o
direccionamento : no sentido da "re=u4ncia. Pelo contrrio se pretende
o aumento da amplitude da passada, e retomando o e@emplo do
caminhoHdeH"erro, pedir =ue Lcorram de + em + tra5essas.
A l0%ica da nossa inter5en&'o repousa na %radual passa%em e
situa&;es concretas para situa&;es abstractas, passando por situa&;es
simb0licas.
*e pedirmos ao aluno para correr colocando cada p: sobre uma
tbua ou taco do ch'o do %insio, ob5iamente =ue nos apro@imamos do
denominado skipping. um acto concreto por=ue e"ecti5amente e@iste
al%o de tan%5el =ue le5a a =ue a crian&a tenha determinadocomportamento.
*e depois solicitamos para L"a?er de conta =ue coloca cada p: em
cada tra5essa do ch'o, pretendemos assim o mesmo comportamento
motor mas sem e@ist4ncia do obecto re"er4ncia, apro@imandoHnos da
t:cnica contribuindo assim para o desen5ol5imento da inteli%4ncia
abstracta, para al:m dos obecti5os didcticos espec"icos.
H correr na praia com +H1 cm de %uaH correr na praia com 67H+7 cm de %ua
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H de"ormar a areia de "orma mais intensa
H correr na areia, se poss5el, sem dei@ar marcas.
H turma di5idida em %rupos de 1 a B alunos, consoante o n$mero de
alunos por turma, di5ididos por 1 ou B corredores de e@ercita&'o.
3istribuir a cada %rupo um determinado n$mero de "olhas de papel,
=ue por sua 5e?, as 5'o colocar no respecti5o corredor.
O obecti5o do e@erccio : centrar a aten&'o do aluno sobre a ac&'o
de gri,,). Para isso : pedir aos alunos de cada corredor para apoiarem
os p:s nas "olhas dos seus corredores, "a?endoHas deslocar para trs.
Ap0s a passa%em de cada %rupo pelo respecti5o corredor, os alunos 5'o
recolocar as "olhas de papel nos respecti5os lu%ares.
O pro"essor 5ai introdu?indo al%umas 5ari5eis, come&ando com as
"olhas muito pr0@imas (apro@ima&'o ao mo5imento de skippingbai@o em
gri,,)) at: che%armos a uma dist/ncia ra?o5el (apro@ima&'o ao
mo5imento de corrida em gri,,))
Come&ar por propor situa&;es concretas, passar por situa&;es
simb0licas at: che%ar < e@ercita&'o no abstracto.
Al%umas situa&;es abstractas simplesV
H caminhar ele5ando os oelhos
H corrida
H ele5a&'o anterior dos oelhos
H ele5a&'o posterior dos calcanhares na corrida
H caminhar em a"undo
H corrida lateral
H L%iro"l:s em altura
H calcanhares
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Os alunos de5em ser esclarecidos =uanto < cronometra%em dos tempos
e < utili?a&'o de um cron0metro para re%istar o tempo.
Corrida de #elocidade (p*eres e ps-p*eres+
As partidas nas corridas
As partidas nas corridas s'o t:cnicas =ue de5er'o ser ensinadas aos
alunos independentemente do ciclo de ensino em =ue se encontram.
Poderemos considerar duas t:cnicas distintas mas complementaresV
H a partida de p:N
H a partida de blocos ou bai@a.
*e no Atletismo pr:Hpubertrio se procura ensinar a partir bem de p:,
entendemos =ue num ano de escolaridade a nossa aten&'o de5e centrarHse
"undamentalmente na consolida&'o desta t:cnica de partida de p:, pois a
solicita&'o muscular : menor =ue da outra, come&andoHse a introdu?ir a partida
bai@a, de blocos.
Como sabemos a partida "a? apelo < 5elocidade de reac&'o. *em
es=uecer esta capacidade, interessa mais desen5ol5er e consolidar os seus
aspectos t:cnicos e a apropria&'o cuidada do re%ulamento.
3a partida de p: < partida de blocos
A partida de p: =ue a=ui 5amos utili?ar para che%ar < partida deblocos, embora aparentemente semelhante
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#este caso, a=uilo =ue se pretende :, partindo da partida de p:
re%ulamentar, che%ar < partida com + sinais (Laos seus lu%ares, Lpronto
e Ltiro),ou sea, a%ora o ensino da partida de p: 5ai ser orientado para o
re%ulamento da partida 5elocidade.
A t:cnica de partida de p: =ue pretendemos implementar para
che%ar < partida bai@a : aparentemente muito simples, podendo ser
di5idida em + "ases.
> e@erccioV
A primeira "ase corresponde < 5o? Laos seus lu%ares, tendo como
crit:rio uma posi&'o e=uilibrada estando o peso e=uitati5amente
distribudo pelos dois m.i.s, numa atitude descontrada, com o p:
li%eiramente < "rente do outro e o tronco numa posi&'o 5ertical.
se%unda 5o? Lpronto, h um tensionamento de todo o corpo,
tipo mola, onde o seu peso assenta "undamentalmente no m.i.
adiantado. A posi&'o dos m.s.s de5e ser em contraposi&'o com os m.i.s.
Ao sinal de partida pretendeHse um sincronismo entre os m.s.s e
m.i.s, sendo =ue, de5eHse manter uma "orte inclina&'o do tronco, no
sentido anterior, durante os primeiros passos.
A a5alia&'o deste par/metro de corrida pode ser reali?ada por
obser5a&'o do pro"essor, reali?ando o aluno + partidas.
inalmente de5eremos pri5ile%iar a "re=u4ncia da coloca&'o dos
apoios durante a primeira "ase da corrida no ei@o de deslocamento e n'o
lateralmente, como : "re=uentemente 5is5el em atletas =ue possuem
enormes massas musculares.
6 e@erccioV
O mesmo e@erccio anterior, mas a%ora, < 5o? de Lpronto o aluno
5ai colocar no solo a m'o contrria ao p: =ue est colocado < "rente,
"icando o peso corporal distribudo pelos + apoios. Para o aluno n'o
pisar a linha de partida com a m'o =ue : colocada no solo, h
necessidade e colocar o p: =ue "ica < "rente, a cerca de 6 p:s para trs
da linha de partida.
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+ e@erccioV
O mesmo e@erccio anterior, mas a%ora, < 5o? de Lpronto o aluno
5ai colocar no solo ambas as m'os, "icando o peso corporal distribudo
pelos 9 apoios. Para o aluno n'o pisar a linha de partida com as m'os
=ue s'o colocadas no solo, h necessidade de colocar o p: =ue "ica 6 anos.
#o 6 ou no incio do + ciclo escolar a capacidade rtmica : suposta
estar bem desen5ol5ida. uanto < 5elocidade, esta so"re um incremento muito
rpido no mesmo ciclo.
A capacidade de acelera&'o assumeHse como o principal "actor da
corrida preparat0ria. Esta corrida n'o : de toda decalc5el com uma pro5a de
5elocidade. #esta $ltima h sempre uma "ase de reac&'o, de acelera&'o e de
manuten&'o de 5elocidade, se%uindoHse, no caso da pro5a de >77 m, uma "asede resist4ncia.
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#a corrida preparat0ria n'o e@istem nem a "ase de reac&'o nem a
ma@imal, muito menos a de resist4ncia, =ue correspondem respecti5amente
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corridas preparat0rias (uma demasiado curta K 1 m e outra demasiado lon%a K
+7 m) tentando ultrapassar os elsticos colocados na areia (+ e 9 m)
Aten&'o, n'o se de5e usar por e@emplo a cabe&a do plinto ou =ual=uer
outro aparelho, pois se e@istir um apoio ele5ado para a reali?a&'o da chamada,
a aten&'o do aluno centrarHseH no Lmontar esse aparelho e n'o na=uilo =ue :
"undamental =ue domine, ou sea a corrida preparat0ria.
*abemos o papel primordial da pot4ncia muscular para a "ase da
chamada. As crian&as ainda n'o a possuem em 5alores ele5ados, pelo =ue
de5eremos a%uardar para mais tarde a aborda%em apro"undada a este
aspecto.
Um outro aspecto importante, =ue o%a a "a5or da n'o inclus'o de
apoios ele5ados nas aulas de Educa&'o sica, tem a 5er com a moti5a&'o dos
alunos. A situa&'o real do salto em comprimento ou outro, n'o contempla a
utili?a&'o destes arti"icialismos., se os usarmos nas aulas, os alunos, de incio,
5'o aderir com %rande entusiasmo, dada a maior radicalidade do salto, o tempo
aumentado de 5oo, o saltar maior dist/ncia, etc. Toda5ia, =uando retirarmos
esses apetrechos, os alunos 5'o perder todo o entusiasmo e empenhamento.
Com a compreens'o da estrutura da corrida, todos os restantes
aspectos re"erentes ao salto emer%em "acilmente de5ido < sua e5id4ncia. 3a
esta compara&'o a uma corrida de precis'o.
Por outro lado, a no&'o de precis'o no salto tornaHse importante para o
decorrer de uma aula no E para possibilitar
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de proporcionalidade entre dist/ncia percorrida e 5elocidade. 3epois
5eri"icamos =ue h perda de 5elocidade ou %rande parte dessa dist/ncia :
percorrida a passo, sem interesse para o obecti5o "inal.
O pro"essor de5e lo%o no incio da sess'o respeitante a esta mat:ria
elucidar os alunos sobre este "acto.
ual a melhor "orma para che%ar l_
Continuaremos a pre"erir claramente uma aborda%em e@plorat0ria a esta
=uest'o. Ou sea, pecando por de"eito e por e@cessoV
H por de"eito, implica propor aos alunos reali?ar uma CP curta (^8H B m)
saltando uma dist/ncia hori?ontal importante (+ m)N
H por e@cesso, implica propor aos alunos reali?ar uma CP lon%a (^8H +7
m) saltando i%ualmente uma dist/ncia hori?ontal importante (+ m).
Ap0s os alunos sentirem as duas situa&;es anteriores est'o lon%e de ser
as ideias para o comprimento das suas CP, o pro"essor de5e propor um
comprimento interm:dio para a CP, parecendoHnos >1 m uma op&'o ra?o5el.
A escolha desta dist/ncia baseiaHse em dados "ornecidos por Pepin
(>DD) =ue aponta >6 passos como op&'o para a crian&a =ue corram os >77 m
em mais de >9 se%.
A marca&'o e@acta da corrida pode ser e"ectuada atra5:s de 5rios
m:todos =ue a se%uir descre5emosV
a) m:todo da corrida in5ersa
O aluno coloca um dos p:s no local de chamada e corre no sentido
contrrio ao normal do salto. #a ?ona pre5iamente demarcada para o incio de
?ona de acelera&'o, o aluno, ap0s a sua corrida preparat0ria em sentido
in5erso, simula um salto, 5eri"icando o pro"essor o local e@acto onde o p:, tido
como de chamada, e"ectuou o $ltimo apoio, colocandoHse a a marca departida.
Como "acilmente nos apercebemos, este m:todo : muito abstracto,
e@i%indo um ,eelingt:cnico muito apurado da parte do aluno. Por outro lado,
por implicar CP em sentido contrrio, pode %erar %rande con"us'o, com alunos
a correr para um lado e para outro, comprometendo a se%uran&a na acti5idade.
b) m:todos das tentati5as
Partindo de uma ?ona pre5iamente de"inida pelo pro"essor (entre os >7 a>1 m da linha de 5alidade) para o incio da corrida preparat0ria, o aluno e"ectua
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as tentati5as necessrias para a"erir a sua CP sendo, para o e"eito, audado por
um cole%a =ue orienta no sentido de proceder
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pouco 5aiHse redu?indo as "ai@as at: "icarmos com a lar%ura re%ulamentar da
tbua.
3e"ini&'o do p: de chamada
e5idente =ue o trabalho %lobal da corrida e salto de5e ser precedido
por uma acti5idade =ue le5e o aluno a Ldescobrir =ual o p: de impuls'o. G
5rios m:todos para audar os alunos a discriminarem esse p:, toda5ia,
nenhum deles "idedi%no. Os mais simples s'oV
a) pedeHse ao aluno para tentar, depois de uma bre5e corrida, che%ar m.
Um outro aspecto =ue poderia ser importante diria respeito aos
apoios ele5ados. Contudo, por moti5os metodol0%icos atrs e@planados,
5imos =ue n'o tem cabimento este tipo de e@erccio neste escal'o etrio, pelo
menos na escola.
Proposta metodol0%ica
$%ecti&o E)erc*cio
#o&'o de salto *altar li5remente para a areia #o&'o de p: de impuls'o *alto 5ertical a um p:N corrida a
partir de posi&'o de dese=uilbrio #o&'o de corrida e impuls'o Consolida&'o da no&'o de p: deimpuls'o #o&'o de corrida
a) delimita&'o de ?ona de partidab) precis'o da corridac) con"irma&'o da corrida
d) precis'o do salto
*altar para a areia ap0s +81passadas
*alto ap0s >78>6 passadas Primeiras corridas preparat0rias Corrida para a areia com osnecessrios austamentos O mesmo =ue o anterior comdiminui&'o da ?ona de chamada.
alto em comprimento (p*eres e ps-p*eres+
3e5emos partir, num ano, pela parte "inal da corrida e da sua li%a&'ocom a impuls'o para che%ar, no D e ano,
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obecto de tratamento particular, e@i%indo =ue se crie situa&;es para a sua
aprendi?a%em e consolida&'o.
A chamada, isto :, a trans"orma&'o de uma 5elocidade hori?ontal em
duas componentes distintas, depende muito da pot4ncia muscular, para
al:m, ob5iamente, da t:cnica, =ue : de import/ncia 5ital para as "ases
se%uintes.
A corrida preparat0ria
a "ase mais importante para o salto. *0 se trans"orma, ainda =ue
parcialmente, em salto a 5elocidade ad=uirida at: a chamada. O aumento
de 5elocidade, a acelera&'o, : conse%uido por dois meiosV
> H pelo aumento da coordena&'o do mo5imento (idades pr:Hp$beres)
6 H pelo aumento da pot4ncia muscular (idades p$beres e p0sHp$beres)
#'o de5emos es=uecer =ue o desen5ol5imento da "or&a acontece,
sobretudo, durante o perodo pubertrio.
#$mero par ou mpar de passos_
3esde h muito =ue optmos por colocar, no momento da partida, o p:
de impuls'o < "rente, implicando esta decis'o um n$mero par de passos
(6V9VBV`passos). Por ser de mais "cil assimila&'o, para al:m de audar a
consolidar o p: de impuls'o, proporciona uma melhor estrutura&'o e
assimila&'o por parte dos o5ens, audando a estabelecer e a estabili?ar a
amplitude da passada.
#$mero de passos da corrida preparat0ria_
#as idades pr:Hp$beres, su%eriuHse entre >6 e >9 passos. A%ora nas
idades p$beres e p0sHp$beres, su%ereHse entre >9 e >D passos (>1 a 67 m).
#aturalmente =ue, para possibilitar uma maior e@ercita&'o,
nomeadamente da li%a&'o corridaHimpuls'o, parte dos e@erccios s'o
reali?ados com corridas preparat0rias mais curtas, e@cepto nos momentos,
cuo obecti5o : o austamento da corrida preparat0ria completa.
O pro"essor, para ritmar a corrida do aluno pode bater palmas.
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Ainda relati5amente ao momento de partida para se saltar,
destacamos os se%uintes comportamentosV
H o momento antes do aluno partir, : um espa&o de concentra&'o. O
aluno antes de partir de5e concentrarHse na=uilo =ue 5ai reali?ar,
antecipando tudo o =ue 5ai acontecer. Qsto de5e ser particularmente
solicitado aos alunos. o aluno =ue de5e tomar a decis'o do momento
ideal de partir, de5endo o pro"essor respeitar esse momentoN o saltarHse
indiscriminadamente e sucessi5amente uns atrs dos outros, al:m de
colocar em causa a se%uran&a dos alunos, n'o proporciona
desen5ol5imento e"ecti5oN : apenas mais um saltoN
H partir parado ou lan&ado_
As nossas pre"er4ncias, na escola, 5'o para a partida parado. 3epois
o aluno poder e"ectuar um mo5imento de bscula, um passo < "rente, um
passo atrs, antes de iniciar propriamente a sua corrida. Esta estrat:%ia
permite ter um primeiro passo mais i%ual e estruturado.
Qmporta tamb:m respeitar as su%est;es se%uintesV
H ter sempre a mesma dist/ncia entre os p:s na posi&'o inicial de
partidaN
H de5eHse respeitar um momento de total imobilidade e concentra&'o
do aluno, 6 a + se%undos, antes de iniciar a corrida preparat0riaN
H mecani?ar a amplitude do primeiro passoN : o primeiro passo =ue,
em boa medida, 5ai condicionar a re%ularidade da corrida preparat0riaN
H adoptar, =uando necessrio, al:m da marca de partida, a coloca&'o
de uma se%unda marca para delimitar a amplitude do primeiro passo. Qsto
permite, por princpio, ter um primeiro passo sempre com a mesma
amplitude. O p: colocado atrs tamb:m de5e estar sempre < mesmadist/ncia do da "rente.
Al:m, destas indica&;es, h casos de alunos =ue, pelas di"iculdades
patenteadas, re=uerem audas suplementares para a estrutura&'o da
corrida preparat0ria. #este caso podeHse adoptar como estrat:%ia de
mecani?a&'o da corrida preparat0ria o se%uinte e@erccioV
H > corredorV dist/ncia entre ripas K >,>7 K >,>1 K >,67 K >,61 K >,+7 (m)H 6 corredorV dist/ncias entre ripas K >,>7 K >,67 K >,+7 K >,97 K >,17 (m)
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H + corredorV dist/ncia entre ripas K >,>7 K >,61 K >,97 K >,11 K >,7 (m)
Os alunos de5em e@ercitar o ritmo e a amplitude da passada nos tr4s
corredores, procurando o corredor =ue melhor corresponde < sua passada.
Encontrando o corredor =ue melhor se adaptar a cada aluno, de5eHse
come&ar por retirar as primeiras ripas, 5eri"icando se h altera&;es da
amplitude da passada. Caso haa altera&;es da amplitude, de5eHse 5oltar m e colocado perpendicularmente < tbua de chamada.
Um dos apoios de5e ser colocado no incio do tapete, sendo o outro (p:
de impuls'o) < sada.
Feali?ar estes e@erccios, em primeiro lu%ar com CP curtas (implica a
li%a&'o corrida8impuls'o a 5elocidade redu?ida), aumentando %radualmente
a sua comple@idade, ou sea, atra5:s do aumento da dist/ncia da CP,
impondo a li%a&'o da corrida com a impuls'o, cada 5e?, a 5elocidades mais
ele5adas.
As t:cnicas a:reas (5oo)
Associado a estes obecti5os e < medida =ue os alunos 5'o saltando
mais, temos as t:cnicas de 5oo. Embora n'o 5eamos =ual=uer
incon5eniente em abordar a 5ul%ar Lt:cnica de tesoura pensamos =ue a
t:cnica de e@tens'o bem como do salto na passada de5em ser a=uelas a
abordar com m'os insist4ncia, no caso dos alunos n'o adoptarem uma das
t:cnicas de "orma espont/nea.
As t:cnicas a:reas na passada e em e@tens'o de5em a%ora ser
"ormalmente abordadas e consolidadas. Toda5ia, de5e ser o aluno, com
auda do pro"essor, a encontrar a t:cnica a:rea =ue lhe "or mais
con5eniente.
*e para o ensino e"ecti5o das t:cnicas de 5oo a cai@a de areia :
imprescind5el, para as "ases anteriores a sua "alta n'o : t'o rele5ante.
A "ase de 5oo : das mais di"ceis "ase a abordar. FeeitaHse o uso de
colch;es de =ueda para esse e"eito, por ra?;es de se%uran&a. Podemos
aceitar, se n'o e@istir o ramo descendente da parbola da "ase a:rea. Para
isso necessitamos de 5rios colch;es, como no salto em altura, encimadoscom um colch'o mais "ino e um pouco mais duro. Contudo esta adapta&'o
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acarreta um problema =ue di? respeito < diminui&'o do tempo de 5oo,
in5iabili?ando, em boa medida, a aborda%em das t:cnicas a:reas. Por um
lado aumentmoHlo com o uso de um apoio ele5ado, por n0s reeitado, mas
por outro procedemos < sua diminui&'o com os colch;es. i=uemos por
isso os aspectos poss5eis de abordar.
A t:cnica a:rea em e@tens'o, de "orma bre5e, caracteri?aHse por, ap0s a
impuls'o, um a5an&o da bacia relati5amente ao CM e um rpido mo5imento
de en%rupar no momento da =ueda no solo. G determinados e@erccios,
simples, =ue podem condu?ir o aluno < assimila&'o destes
comportamentos. #o primeiro e@erccio, pedeHse ao aluno =ue, da posi&'o
de p:s untos, e"ectue um salto o mais lon%e poss5el (salto em
comprimento sem corrida preparat0ria). Qn5aria5elmente h um a5an&o da
bacia relati5amente aos apoios e ao CM, em tudo semelhante ao salto em
e@tens'o.
3epois poderemos propor uma s:rie de e@erccios unto dos espaldares
(ou similar) onde os alunos encostam os calcanhares e a%arram os
espaldares acima da sua cabe&a tentando a"astar o mais poss5el o tronco
dos mesmos, sem me@erem com os p:s. Posteriormente, a partir da
posi&'o de a"astamento m@imo, com um mo5imento de L"echo, saltam
para diante tentando le5ar as m'os aos p:s.
Estes e@erccios e =uais=uer outros semelhantes, transmitem ao aluno a
sensa&'o do a5an&o da bacia, toda5ia iniciandoHse o mo5imento com uma
impuls'o a dois p:s. Ora, no Atletismo s0 : permitida a impuls'o com um
dos p:s, pelo =ue importa criar situa&;es onde se reali?a o mesmo
mo5imento mas com a chamada a um p:.
Posteriormente : necessrio =ue o aluno salte para a areia, tentandoreprodu?ir o a5an&o da bacia. Para isso de5emos propor al%uns e@ercciosV
> H saltar, destacando bem os membros in"eriores durante a "ase de 5oo
e uniHlos o mais tardiamente poss5el. 3urante a "ase de 5oo o aluno
de5er, de certa "orma, reprodu?ir a posi&'o corporal da impuls'o, isto :, o
oelho do m.i. li5re bem ele5ado e para diante e o m.i. de impuls'o recuado.
6 H o mesmo mas o aluno de5er adoptar uma atitude lord0tica a=uando
a "ase a:rea (tipo L"a? peito para o ad5ersrio).
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+ H e"ectuar o mesmo salto mas sem preocupa&;es da un&'o tardia dos
m.i.s.
As t:cnicas de =ueda
A =ueda tamb:m : uma t:cnica =ue poder ser ensinada aos o5ens.
Contudo, pela sua comple@idade, n'o : esse ensino um atare"a prioritria.
Podemos transmitir ao aluno a ideia da harm0nica no momento de
recep&'o ao solo. uando se tocar com os calcanhares na areia ocorre uma
"le@'o continuada dos oelhos, bacia e tronco num 5erdadeiro mo5imento de
harm0nica.
Outra t:cnica, tal5e? menos natural, :, ap0s tocar com os calcanhares
no solo, e@ecutar um mo5imento do corpo n'o para diante mas para o lado,
proectandoHse lateralmente.
Em resumo, podemos apontar como obecti5os para o e D anos a
consolida&'o da corrida preparat0ria, dando especial 4n"ase ao ritmo dos tr4s
$ltimos apoios (li%a&'o corridaHimpuls'o), bem como < precis'o e ritmo da
corrida preparat0ria, com um aumento %radual do seu comprimento. Por outro
lado de5eremos iniciar a aborda%em
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eamos al%uns detalhes t:cnicos "undamentais =ue de5er'o ser
desen5ol5idos nos anos correspondentes ao escal'o etrio >78>6 anos e
poss5eis dentro do conte@to Escola Portu%uesa.
Para as idades pr:Hpubertrias h dois aspectos t:cnicos =ue ter'o de ser
desde lo%o, respeitados e perse%uidos em =ual=uer lan&amentoV
> K duplo apoio (s0 em duplo apoio : =ue se conse%ue a%ir com
e"ecti5idade sobre o en%enho).
6 K e@tens'o total do corpo no momento de lan&ar (aspecto t:cnico
permite transmitir maior acelera&'o ao en%enho).
Em todas as situa&;es descritas posteriormente, estes dois princpios
ter'o =ue ser re"er4ncias obri%at0rias a perse%uir.
#o =ue di? respeito ao ensino da t:cnica de lan&ar, independentemente
do tipo de lan&amento, podemos isolar 1 aspectos "undamentaisV
> H lan&amento com impuls'oN
6 H amplitude do %estoN
+ H adapta&'o a uma "orma din/mica de lan&amentoN
9 H melhoria da Lper"ormanceN
1 K aplica&'o ao lan&amento do en%enho espec"ico.
Assim, com o > item, pretendeHse =ue o aluno tenha a no&'o =ue
=ual=uer lan&amento : e"ectuado n'o apenas com o m.s. respecti5o mas com
todo o corpo. O e@erccio tipo : o aluno com uma bola medicinal, e"ectuar uma
%rande "le@'o dos m.i.s e, ap0s uma rpida e@tens'o, reali?ar o mo5imento de
lan&ar. 3e imediato emer%e o 6 princpio =ue di? respeito < amplitude do
%esto. Para tornar o lan&amento mais e"ica?, o aluno de5e proceder < total
e@tens'o dos membros, lar%ando o en%enho o mais em cima poss5el,aumentando assim, ob5iamente, a altura de sada, um dos "actores
respons5eis pelo alcance do pro:ctil.
3epois de ad=uirido estes dois aspectos complementares de5eremos
proceder ao lan&amento ap0s um maior percurso de acelera&'o.
Pe%ando no e@emplo do lan&amento antecedido de uma %rande "le@'o,
pedimos ao aluno =ue antes dessa %rande "le@'o e"ectue duas ou tr4s
passadas, a caminhar e depois mesmo em corrida, e e"ectue o lan&amento nasmesmas condi&;es anteriores. Este e@erccio pode ser proposto, por e@emplo,
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Pr:Hp$beres
P$beres eP0sHp$beres
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a=uando da unidade de as=uetebol, como "acilmente se pode depreender do
e@posto.
e5idente =ue o 9 obecti5o K melhoria da Lper"ormance K est
directamente li%ada ao desen5ol5imento da pot4ncia muscular, cuo perodo
sens5el se situa ap0s a "ase pr:Hpubertria. #o =ue di? respeito ao 1 item, ele
est dependente dos en%enhos dispon5eis e dos obecti5os de"inidos no
momento de partida. Assim sendo, a contempla&'o destes dois aspectos, a
acontecer, apenas ocorrer na etapa p0sHp$bere.
3e acordo com o acima e@posto, pretendeHse =ue, ap0s esta unidade
didctica, os alunos seam capa?es de utili?ar todas as articula&;es (ala5ancas)
=ue podem e de5em ser usadas num lan&amento e, mais ainda, haa a
preocupa&'o de =ue, cada articula&'o entre em ac&'o se%undo uma ordem,
ritmo e intensidade correctos. 2o%icamente =ue estes s'o obecti5os a
perse%uir nos di"erentes estere0tipos motores (t:cnicas) de acelera&'o dos
en%enhos. A sua estrutura&'o, al:m de n'o ser "cil, prolon%aHse por muito
tempo.
E@plorar o acto de lan&ar
E@emplo de o%o para a introdu&'oV duas e=uipas uma em cada
campo de 5oleibol. Campo di5idido por tr4s "ilas ou elsticos coloridos e lar%os.
MaterialV bolas "eitas a partir de "olhas de ornal.
O obecti5o :, durante o tempo de o%o, por e@emplo +7 se%undos,
tentar manter as bolas de ornal no campo ad5ersrio. O o%o come&a com o
mesmo n$mero de bolas em cada campo. Assim, ap0s o apito do pro"essor os
alunos 5'o lan&ar todas as bolas =ue encontrem no seu campo, para o campo
ad5ersrio. uando o pro"essor apitar para terminar, contamHse as bolas
e@istentes no momento em cada campo, %anhando a e=uipa =ue ti5er menos
bolas.
#este e@erccio podeHse impor al%umas 5ariantesV
H lan&ar obri%atoriamente por cima dos elsticosN
H lan&ar entres a banda superior "ormada pelos elsticosN
H lan&ar entre a banda in"erior "ormada pelos elsticosNH lan&ar apenas com a m'o es=uerdaN
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H lan&ar apenas com a m'o direitaN
H lan&ar com as duas m'os.
O lan&amento tipo peso
Embora desi%nemos com o nome %en:rico institucionali?ado este tipo de
lan&amento, de modo al%um de5eremos pensar em t:cnicas mais ou menos
comple@as nem na estrutura motora respecti5a.
Este tipo de lan&amento de5e ser e"ectuado com en%enhos mais ou
menos pesados, desde uma bola de as=uetebol at: uma bola medicinal,
mesmo de cinco =uilos. 3e5erHseH lan&ar de "rente, de costas, de lado, por
cima da cabe&a, para cima, para "rente, com uma e duas m'os, etc.,
habituando o aluno ao acto de lan&ar, ou sea, possibilitar =ue ele e@plore esse
%esto t:cnico.
Por outro lado, esta aborda%em ao lan&amento com en%enhos pesados,
tal5e? a desi%na&'o mais correcta, permite =ue o aluno di"erencie os seus
n5eis de "or&a, tomando consci4ncia desse mesmo aspecto. Para isso basta
=ue se mar=uem obecti5os e se pe&a para lan&ar di"erentes en%enhos(pesados e menos pesados, da bola medicinal < bola de 5oleibol) a"im de
atin%ir essas marcas. Por e@emplo, 1 marcas distanciadas no solo, pedindo o
pro"essor =ue o en%enho mais pesado atina a marca mais a"astada do aluno e
com o en%enho mais le5e a marca mais pr0@ima.
O lan&amento tipo bola8dardo
Com esta e@press'o =ueremos desi%nar a=uele tipo de lan&amento
onde o peso e a "orma do en%enho n'os se assumem como di"iculdade
para o aluno. Fe"erimoHnos a pe=uenas bolas, por e@emplo, de t:nis, a
paus de 5assoura, a pedras, bolas de trapos, etc., "acilmente transport5eis.
Com estes pe=uenos obectos de lan&ar de5emos orientar a nossa aula
para a precis'o. Aparecem os lan&amentos de bola contra al5os a
dist/ncias 5ari5eis.
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Q%ualmente sur%em os lan&amentos contra a parede onde se pretende
um ressalto controlado. O e@erccioHtipo : colocar marcas no solo unto a
uma parede e pedir aos alunos =ue atirem uma bola para a parede
acertando, no ressalto, em determinada marca.
Os pr0prios baldes em =ue podem estar %uardadas as bolas podem ser
o al5o.
e5idente =ue o lan&amento de uma bola n'o : o mesmo =ue lan&ar
um dardo. Uma bola cabe per"eitamente na m'o en=uanto =ue um dardo
n'o cabe. uma %rande di"eren&a. Com paus de 5assoura : poss5el
ac&;es semelhantes ao lan&amento do dardo.
A preocupa&'o "undamental tanto num caso como noutro :, sem d$5ida,
a e@tens'o total do membro lan&ador imediatamente antes do momento de
lan&ar.
A nossa metodolo%ia de ensino de5e iniciarHse no lan&amento parado
at: < ac&'o din/mica desse %esto, isto :, lan&ar com uma pe=uena corrida
preparat0ria.
inalmente, o modo mais atracti5o de desen5ol5er estes lan&amentos :
atra5:s de circuitos abran%entes onde se possa desen5ol5er 5rios
aspectos do pro%rama de Atletismo.
Espa&o, material e se%uran&a
O espa&o parece condicionar desde lo%o a reali?a&'o desta unidade
temtica. uanto mais le5e "or o en%enho mais lon%e ser o lan&amento.
3ist/ncias de +7897 m com uma bola de t:nis n'o s'o t'o in5ul%ares com
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