marketing para instituições de ensino

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CRIATIVIDADE É SOBREVIVÊNCIA

Pai, vou trabalhar com marketing...

por que o sucesso do McDonald’s e do O Boticário, nada tem a ver com

o gosto do “sanduba” ou com o cheiro do sovaco.

O Marketing explica

“A arte de conquistar e manter clientes”

( Theodore Levitt )

Velocidade

“Se as coisas estão indo sob controle,

você não está indo tão depressaquanto necessário!”

(Mário Andretti)

AS LOUCURAS ...• A maior indústria de tênis do mundo, a

NIKE, não tem fábrica.• A livraria de maior crescimento no

mundo, a AMAZON, não tem um metro quadrado de lojas.

• A MICROSOFT vale em bolsa cem vezes o valor do seu ativo tangível.

• Quem nasceu neste momento já poderá viver até os 110 anos de idade.

• A humanidade conseguiu sobreviver séculos sem o celular.

AS LOUCURAS ...

Mercados globais

Pobreza contínua

Exclusão social

Aumento da criminalidadeColapso da família

Mudanças no papel da mulher

Revolução da tecnologia

Novo desafio do trabalhoHostilidade popular à política

Questões ambientais

Falta de segurança

AS LOUCURAS .... Maior pressão por preços mais baixos e diferenciais na oferta;. Pais separados: 1 em cada 4 casamentos terminam em divórcio;. De cada 5 bebês nascidos em 2000, 1 viverá em família de pais separados;. Diminui a distância entre as gerações: antes de pai para filho. Hoje entre irmãos;. Família procura segurança (na habitação, lazer, trabalho e deslocamento);. Individualidade maior e menos espaços de convivência dos membros da família: trocando a sala pelo quarto;. Pais ávidos por orientação sobre a criação dos filhos;

AS LOUCURAS .... O homem que chora.. Divide as tarefas do lar com a companheira;. 66% dos homens brasileiros dão muita importância à aparência;. 25% dos homens separados reivindicam a guarda dos filhos. Há 5 anos era 5%.. Pais e filhos estão muito mais próximos. Mulher trabalhadora: 37,7% das casadas trabalham fora; . 49% da força de trabalho já é feminina.. Mulher mais independente que planeja ter menos filhos;. Escolaridade da mulher vem crescendo acima da dos homens;

. Marketing ainda é confundido com propaganda.

. Muitas instituições de ensino ainda recolhem a carteirinha do aluno após sua formatura, para evitar que ele continue a usar seus

serviços.. O principal concorrente das instituições

privadas são 100% subsidiadas pelo governo e incorporam os “melhores” clientes do

mercado.

Quanto ao marketing...

Pouca atenção aos serviços agregados: estamos na era da conveniência

(estacionamento, entrega/remessa de documentos, facilidades para pagamento, ouvidoria, atendimento personalizado aos

pais, etc);

Quanto à educação tradicional...

Nos serviços, o meu concorrente não é a escola mas todos aqueles que prestam

serviços semelhantes. Ex: na recepção meu concorrente é o hotel 5 estrelas; na

tesouraria é o banco; etc.

Quanto à educação tradicional...

Antigo NovoBiblioteca Locadora de livros

Reprografia Gráfica Rápida

Cantina e Refeitório Praça de Alimentação

Auditório Sala de Exibição

Complexo Esportivo Praça de Esportes e Lazer

Videoteca Locadora de Vídeo

Laboratório de Informática Cyber Café

• E mais: Locadora de Livros, Academia de Ginástica, Business Center, etc...

Logística ultrapassada;

Excessivo foco no produto e não no cliente;

Informação escassa e difícil acesso às pessoas;

Métodos e instrumentos de gestão pouco eficazes.

Quanto à educação tradicional...

Pesquisas do Banco Mundial mostram que a jornada escolar é curta e uma baixa

proporção do tempo é gasta em tarefas propriamente escolares.

Há intervalos sem professor em sala de aula e professores que cuidam de um ou outro aluno e deixam os demais sem ter o que

fazer.

Quanto à educação tradicional...

Erro grave é o excessivo tempo que o professor gasta escrevendo no quadro, os

alunos copiando e respondendo a perguntas desinteressantes – 25% a 47% do tempo.

Os professores passam dever de casa em um volume muito pequeno. Em alguns

Estados, os alunos levam tempo demais cortando e colando, em vez de exercitar a leitura em livros apropriados para a idade.

Quanto à educação tradicional...

O futuro vai chegar, quer você esteja pronto ou não.

. explosão e perecibilidade da oferta

. tecnologia digital substituiu funções e valores

. mercados hiperfragmentados

. saturação da propaganda e fragmentação da mídia

(dificuldade de abrangência e cobertura)

. dificuldade de criar percepção da marca

O futuro vai chegar, quer você esteja pronto ou não.

Processos mais centralizados e Gestão menos centralizada, mais flexível, integrada. Estruturas mais enxutas; ganhos de escala.

Diminuição do espaço físico e aumento dos espaços virtuais. Haverá menos investimento em prédios e mais em serviços conectados.

Menos quantidade de salas de aula. Espaços mais funcionais com acesso à

Internet.

O futuro vai chegar, quer você esteja pronto ou não.

Os alunos utilizarão mais o notebook, palms e celulares para pesquisa; para busca de

novos materiais; para solução de problemas.

O professor também estará conectando-se mais em casa e na sala de aula e terá mais

recursos tecnológicos para exibição de materiais de apoio para motivar os alunos e

ilustrar as suas idéias.

O futuro vai chegar, quer você esteja pronto ou não.

Haverá uma aproximação sem precedentes entre organizações educacionais e

corporativas. Muitas parcerias...

Uma tendência é a da concentração das organizações educacionais em redes ou

grupos poderosos, em grandes blocos, frutos de parcerias, consórcios de alcance nacional

e também em blocos continentais.

O futuro vai chegar, quer você esteja pronto ou não.

As grandes dominarão o mercado pela facilidade de chegar, com tecnologias

telemáticas multimídia, a qualquer local instantaneamente, com apoio de redes parceiras regionais e locais. Inovação e

ganhos de escala.

Será cada vez mais importante a competência e a capacidade de produção de aulas e

atividades adaptadas à cada tipo de curso.

O futuro vai chegar, quer você esteja pronto ou não.

Ensino a Distância/internet/E-learning;Celularese-BooksPalms

WirelessComunidades virtuais

Videoconferências/audioconferências

Uma sala de aula com carteiras enfileiradas diante de um quadro

negro. Os alunos, calados, prestam atenção no professor. Memorize esta cena: ela está com os dias

contados.

A entrada das novas tecnologias digitais na sala de aula criou um

paradigma na educação: como tais ferramentas, que os alunos, não

raro, já dominam, podem ser aproveitadas por professores que,

frequentemente, mal as conhecem?

As escolas têm, pela frente, um desafio e uma oportunidade. O

desafio: formular um projeto pedagógico que contemple as

inovações tecnológicas e promova a interatividade dos alunos. A

oportunidade: deixar para trás um modelo de ensino que se tornou

obsoleto no século XXI.

O novo aluno é o responsável por esta mudança. Por ter nascido em

um mundo transformado pelas novas tecnologias, ele exige um

professor e uma escola que dialoguem com ele, e não apenas

depositem informações em sua cabeça. E mais: ele quer ser

surpreendido.

As novas tecnologias são um ponto de partida. Nunca de chegada.

O problema é, justamente, adaptar a tecnologia ao conteúdo

pedagógico. É consenso entre os especialistas que não basta apenas

investir em laboratórios, salas multimídia e projetores de luz.

Muitas escolas, mesmo aquelas que gastam rios de dinheiro em

equipamentos de última geração, deixam de lado o treinamento dos

professores. Sem mudança na metodologia, as novas ferramentas

são subtilizadas.

Controle Remoto para interatividade em sala de aula.

Lousa interativa

M-learning, ou mobile-learning, é o termo em inglês que define as modalidades que utilizam os dispositivos móveis, como o

celular, aplicados na educação.

Não desliguem os celulares...

Jogos e internet Lanchonete

Conveniência

Arte e CulturaLan house ou...Lan house ou...Espaço de aprendizagemEspaço de aprendizagem

do futuro?do futuro?

NOVOS ENTRANTES

Empresas de Consultoria;Empresas de Tecnologia;

A Escola Virtual;Holografia;

Universidades Corporativas;Organizações Não Governamentais

Indústria do Entretenimento.

A INTERNET MERECE SERVISTA COM MAIS ATENÇÃO.

A INTERNET TEM 62 MILHÕES DE USUÁRIOS NO BRASIL. OU VOCÊ MUDA O SEU CONCEITO DE INTERNET, OU VOCÊ

MUDA SEU CONCEITO DE MÍDIA DE MASSA.

IMAGINE SE O NÚMERO DE BRASILEIROS QUE CONSOMEM

O SEU PRODUTO AUMENTASSE EM MÉDIA 22% AO ANO.

É O MEIO QUE MAIS CRESCE EM PENETRAÇÃO NO BRASIL.

Já atinge aproximadamente 40% da população.

OOH – Out Of HomeMídias digitais em ônibus, trens, metrôs, táxis, supermercados, shoppings, entre outros locais

públicos.

VOCÊ AINDA ACHA QUE BATER NA PORTA DO QUARTO DE UM ADOLESCENTE É A MELHOR FORMA DE FALAR

COM ELE?

Mais de 60% dos jovens de 10 a 17 anos estão online. Para se comunicar com eles, você precisa da Internet.

ELES SÃO JOVENS, ELES TÊM DINHEIRO,ELES ESTÃO O TEMPO TODO ONLINE.

O BRASIL TEM MAIS INTERNAUTAS DO QUE O REINO UNIDO E A FRANÇA.

COMPUTADOR VIROU O OBJETO DE DESEJO.COITADINHO DO APARELHO DE TV.

NO BRASIL, QUEM ACESSA A INTERNET PASSA 3 VEZES MAIS TEMPO ONLINE DO QUE VENDO TV.

A INTERNET FOI O MEIO QUE MAIS CRESCEU EM 2008.

“Você vê as coisas que existem e pergunta: por quê?

Eu sonho com as coisas que nunca existiram e pergunto: por que não?”

Bernard Shaw

“O Futuro pertence a quem enxerga as possibilidades antes que elas se

tornem óbvias demais.”

John Scully

PENSAMENTO ESTRATÉGICO

FORCASTED AGE PYRAMID [ 1985 ]

-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0

0 TO 4

10 TO 14

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30 TO 34

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70 TO 74

80 AND OVER

MALE FEMALE

Fonte: IBGE

FORCASTED AGE PYRAMID [ 1990 ]

-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0

0 TO 4

10 TO 14

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MALE FEMALE

Fonte: IBGE

FORCASTED AGE PYRAMID [ 1995 ]

-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0

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30 TO 34

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MALE FEMALE

Fonte: IBGE

FORCASTED AGE PYRAMID [ 2000 ]

-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0

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Fonte: IBGE

FORCASTED AGE PYRAMID [ 2005 ]

-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0

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MALE FEMALE

Fonte: IBGE

FORCASTED AGE PYRAMID [ 2010 ]

-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0

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MALE FEMALE

Fonte: IBGE

FORCASTED AGE PYRAMID [ 2015 ]

-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0

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MALE FEMALE

Fonte: IBGE

FORCASTED AGE PYRAMID [ 2020 ]

-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0

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Fonte: IBGE

AGE PYRAMID [ 1980 ]

-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0

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FORCASTED AGE PYRAMID [ 1985 ]

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FORCASTED AGE PYRAMID [ 1990 ]

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MALE FEMALE

FORCASTED AGE PYRAMID [ 1995 ]

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MALE FEMALE

FORCASTED AGE PYRAMID [ 2000 ]

-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0

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MALE FEMALE

FORCASTED AGE PYRAMID [ 2020 ]

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FORCASTED AGE PYRAMID [ 2005 ]

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80 AND OVER

MALE FEMALE

FORCASTED AGE PYRAMID [ 2010 ]

-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0

0 TO 4

10 TO 14

20 TO 24

30 TO 34

40 TO 44

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60 TO 64

70 TO 74

80 AND OVER

MALE FEMALE

FORCASTED AGE PYRAMID [ 2015 ]

-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0

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50 TO 54

60 TO 64

70 TO 74

80 AND OVER

MALE FEMALE

Fonte: IBGE

CONSIDERAÇÕES

Quanto à questão competitiva do setor privado, não adianta mais sonhar com crescimentos “exponenciais” de demanda, como os que ocorreram nos anos de 1997 a 2003. Vivemos um momento de consolidação, com grande possibilidade de muitas instituições não sobreviverem.

Quando o objetivo de crescimento é perseguido por um grande número de instituições, em um mercado que não pode ser ampliado (fim da expansão), o sucesso só poderá ocorrer à custa dos concorrentes. Portanto, requer confronto direto entre a concorrência.

CONSIDERAÇÕES

O CONCEITO DE VALOR PARA O CLIENTE E O ACIONISTA

V = Valor para o Cliente

C

P

V

P = Preço

C

P - C

V - P

C = Custo

V – P = Satisfação do Cliente

P – C = Margem de Lucro do Negócio (Valor para o

Acionista)

O CONCEITO DE VALOR PARA O CLIENTE E O ACIONISTA

C

P

V

V = Valor para o Cliente

P = Preço

C

P - C

V - P

C = Custo

V – P = Satisfação do Cliente

P – C = Margem de Lucro do Negócio (Valor para o

Acionista)

Estratégia de Liderança de

custos

O CONCEITO DE VALOR PARA O CLIENTE E O ACIONISTA

C

P

V

V = Valor para o Cliente

P = Preço

C

P - C

V - P

C = Custo

V – P = Satisfação do Cliente

P – C = Margem de Lucro do Negócio (Valor para o

Acionista)

P-C

Valor ao Cliente

Qualidade/Inovação

ELEMENTOS COM POUCA DIFERENCIAÇÃO

Tradição da instituição• “Tradição é uma garantia”. “Esta dá futuro.” Excelência no ensino• “69 anos de tradição e excelência no ensino.”• “Tradição com excelência no ensino.” Preparação para o mercado de trabalho• “Cursos em sintonia com o mercado.”

Ênfase na contextualização prática do ensino.

• “A diferença entre aprender e aprender na prática.”

 

Conceito nas avaliações oficiais

• “Faculdade com nota A.”

 

Preparação para o futuro

• “Seu futuro está aqui.”

• “A escolha certa para seu futuro.”

• “Para quem sabe onde quer chegar.”

ELEMENTOS COM POUCA DIFERENCIAÇÃO

ATRIBUTOS DIFERENCIADORES

• Elementos qualitativos de alto valor agregado. Parcerias e convênios Tecnologia Foco Material didático Programas de estágios, carreiras, etc. Empreendedorismo Status Índice de empregabilidade/laboralidade

• Atributos que diferenciam a organização de seus concorrentes.

• Aspectos que evidenciam como a organização é percebida e se destaca em seu setor.

• Define-se a vantagem competitiva sob o ponto de vista do consumidor, tendo-se como referência a concorrência.

Baseia-se em recursos raros, difíceis de se imitar e não substituíveis.

VANTAGEM COMPETITIVA

Entender dos negócios alheios é fácil.Complicado mesmo é gerenciar os

nossos.Josh Billings

Concorrente é aquela empresa que tem um produto pior que o nosso (na

nossa visão), que custa mais caro que o nosso, mas que vende mais que o

nosso.Como assim?

Matar o carteiro não nos livra das más notícias!

Um bom susto produzmais efeito que um bom

conselho.Ed Howe

A população só vai parar de crescer em meados deste século (em milhões)

54

93

147

198

236253

1950 1970 1990 2010 2030 2050

Fonte: Revista Exame – Edição 916

População por grupos de idade

ClasseA/B

Classe C

ClassesD/E

15%

46%

39%

15%

34%

51%

ClasseA/B

Classe C

ClassesD/E

Fonte: Revista Exame – Edição 916 de 23/04/2008

A classe C está em expansão, tendência que deve se acentuar

Mais de 70% das marcas não crescem ou se movimentam.

Aquelas 30% das marcas que se deslocaram ao longo dos últimos 5 anos tiveram maior probabilidade

de declinar do que crescer.

Agora, cuidado com os “profetas do caos”.

Crises sempre existiram e sempre existirão.

Antes morria-se de apendicite (nó-nas-tripas), achavam que o mundo era plano, navegava-se milhas em busca de especiarias (será que noz-

moscada era tão essencial assim para a humanidade?)

Sempre foi assim – uns choram, enquanto outros vendem lenços.

Há cinqüenta anos os antibióticos eram manchete, transplantes eram ficção e as pessoas iam ao médico

para fugir da morte.

Hoje as pessoas vão ao médico em busca de qualidade de vida,

renovação estética e felicidade longeva, os consultórios viraram confortáveis salas de estar, e as

manchetes reservaram seu espaço para as pílulas azuis.

Da EVOLUÇÃO surgem:

“novos problemas”, seleção natural,

competitividade, motivação,

CRIATIVIDADE...

Inovar é preciso...

A potencialidade de um “bom problema” (Roberto M.

Barreto):. Um problema é a matéria-prima da

criatividade.

Metas (problemas) comuns das Instituições de ensino

Ampliar base de alunosManter-se atualizadoReduzir inadimplência

Reduzir evasãoFidelizar aluno

Resgatar ex-alunos

O lucro, esse palavrão!

Qualquer empresa entende que alguém como você está trabalhando por um motivo que não tem nada de

filantrópico: ganhar dinheiro.

O mínimo que você pode fazer para retribuir é aceitar que qualquer

empresa, inclusive a sua, foi fundada com uma finalidade:

gerar lucro.

“Fazer acontecer, implica maximizar o resultado que se

pode obter utilizando recursos disponíveis”.

Júlio Ribeiro.

.Walt Disney formou um império desenhando um rato,

um pato e um cachorro.

Problema = criatividade = sobrevivência

. Exemplo: Réguas de Cálculo / máquina datilografia

IDÉIAS CRIATIVAS PODEM VALER A SUA SOBREVIVÊNCIA

Criatividade = sobrevivência ...

Evolução = inovação = sobrevivência

Seria possível salvar as vendas com as tradicionais estratégias de segmentação,

targeting e posicionamento? (Modelos diferentes, cores variadas, propaganda

criativa, incrementalismo na forma de usar, com novo design?)

.

Às vezes a insistência não adianta...

Natureza fundamental dos Produtos e Serviços

Processo de

Fabricação

Produto Final

MemóriaExecução do Serviço

TANGÍVEL

INTANGÍVELEstoque

100%

Estoque

0%

Serviços

Características:Intangibilidade.Simultaneidade.

Oferta perecível e demanda flutuante.

Heterogeneidade.

Produtos x Serviços

% de Produto no Pacote % de Serviço no Pacote

AutomóveisComputadoresInstalação de Carpetes

Fast-foodsRestaurantes

Oficina de AutomóveisTratamento Hospitalar

ConsultoriaServiços Educacionais

Psicologia

100 % 100 %0 %50 % 50 %

Estratégia

Miopia do marketing ou marketing do medo.

O marketing nega a tese de Maquiavel, pois aqui os “meios é que justificam os fins”.

“Por favor, você poderia me dizer por onde eu deveriair?, perguntou Alice. “Depende em grande parte de onde

você quer chegar”, respondeu o gato.

“Achismo”

Tá bom!Já tiramos a roupa e eu já estou em cima de você...Quando começa a ficar

bom?

Não sei!Mas eu já estou com uma

dor de cabeça danada!

Precisando de uma gangorra?

Acho que poderia ser mais interativo, lúdico,

colorido, sei lá...

Acho que devemos priorizar a segurança.

Acho que lá em cima é muito alto...

Acho que devemos gastar menos e

aproveitar mais os dois lados...

Acho que devemos inovar...

Ops!!!Era só isso que o

cliente queria.

ANÁLISEPLANEJAMENTO

IMPLEMENTAÇÃOCONTROLE

ANÁLISE

Tipo de peixe; onde encontrá-lo; qual isca ele

gosta; no frio ou no calor?; é raro ou abundante?; meu equipamento é

adequado?; etc...

PLANEJAMENTO

Onde vamos pescar, onde vamos ficar, quem vai, quando, como vamos

pescar, quanto vai custar, quanto posso ganhar,

etc...

IMPLEMENTAÇÃO

Alojar equipe, montar acampamento, preparar equipamento e, claro,

PESCAR!!!

CONTROLE

A isca funcionou? O equipamento foi

adequado? A quantidade pescada está dentro da meta? A pesagem dos peixes foi satisfatória?

Qual técnica utilizada foi mais eficiente? Etc.

O processo completo é marketing, somente a isca

é propaganda.

A Percepção do cliente

ExpectativasRequisitos

Experiência de Consumo

(EC)

Percepção da EC

SatisfaçãoContinua com o fornecedor?

Outros Fatores

Busca de Alternativas

Experiência Passada

Informação Boca-a-Boca

Tipo de Necessidade

Marketing / Comunicação

Ajuste de ExpectativasFidelização

Sim

Não

O Processo de experimentação

Quanto maior a expectativa, maior a possibilidade de frustração e evasão

Em tempos de tecnologia da informação, interfaces virtuais, e-learning, e-books, etc., será que a

escola e o educador estão perdendo espaço?

DEFINITIVAMENTE NÃO.

O desafio será adequar tais ferramentas ao cotidiano e à prática

educacional.

“Um professor sempre afeta a eternidade. Ele nunca saberá onde

sua influência termina.” Henry Brooks Adams.

Se o palco for a sala de aula, a orquestra são os alunos e o regente,

o professor (relações públicas número 1 da instituição).

João, André, Oliveira, Botelho...

Na relação emissor (codificação) – meio – receptor (decodificação),

temos que aprender a sintonizar o canal.

O relacionamento é o DNA do negócio educacional. Único mercado em que reverte em torno de 70% de sua receita em recursos humanos.

Único mercado em que se tem contato direto com os clientes todos

os dias por horas a fio.

Relacionamento de marketing não cabe somente ao

departamento de marketing.

A hora “H” é quando acontece a experimentação do serviço:

Momentos mágicos x momentos trágicos.

Financeiro – “você vai no 9º, retira a guia, desce 3 lances de escada, autentica e depois traz aqui pra

eu dar baixa”.Sala de aula – “esse ventilador não dá mais...”

Recepção – “não é comigo não”

Secretaria – “vou estar verificando se ele vai poder estar te atendendo”

Diretoria – “está em reunião”

Telefone – “digite 1 para aguardar, digite 2 para esperar, digite 3...”

Internet – “em construção”

Tal como a conjugal, a fidelidade comercial precisa ser conquistada a cada dia. É a outra parte que, num ato soberano de vontade, opta

pela fidelidade.

“Fidelização”do cliente

American Management Association: É cinco vezes mais caro conquistar um

novo cliente do que conservar um já existente.

“Fidelização”do cliente

Hoper: Em metade das instituições de ensino

superior, 1 a cada 5 alunos saem durante o curso. Na

outra metade a desistência é ainda maior.

“Fidelização”do cliente

Não se pode (+) comprar atenção.

Um contra-senso:Limitar-se ao tiro de canhão das

mídias de massa na era das estratégias de ações cirúrgicas.

PROPAGANDA CARA DE PAU

CUIDADO! Instituições alheias às responsabilidades sociais, ausentes do cotidiano do mercado, distante de eventos profissionais, culturais e sociais, resistentes a patrocínios e convênios, fechadas e sem visibilidade...

PROPAGANDA CARA DE PAU

No final do ano ou semestre, depois da “hibernação”, têm a cara de pau de convocar o mercado para matrícula e ainda ficam indignadas com o resultado.

PROPAGANDA CARA DE PAU

Movimento cíclico onde as instituições tentam a captação de alunos às vésperas do processo seletivo, partindo do zero absoluto. Às pressas, o marketing sai da inércia em busca de “milagres”de última hora. Frustrações que se repetem a cada ciclo.

PROPAGANDA CARA DE PAU

Culpa da agência! Resultados pífios, como se relacionamento, construção de marca e posicionamento fosse fenômenos espontâneos, sazonais, cíclicos e recicláveis.

Campanhas pré-fabricadas(Revista @prender)

Imagem: “Bela morena de cabelo preso, óculos, blusa de seda branca e ar pensativo, falando ao telefone”. Ou “dupla de

executivos – um nego e um branco – andando pela metrópole e sorrindo, vestindo terno e portando pastas 007”.

Hoje os consumidores geram anticorpos resistentes ao marketing tradicional (não querem ser perturbados).

Adequação da linguagem

MAPA SEMIÓTICO (Semprini)

QuestionamentoImpossibilidade

Mito

EvasãoAventura

SonhoRacionalFuncionalTécnico

EmocionalSugestivoInstigante

UTÓPICO

LÚDICO

PRÁTICO

CRÍTICO

ESTRATÉGIA DA MENSAGEM

Convencimento PersuasãoMudar de opinião, vencer

preconceitosLevar à concordância

Razão EmoçãoContra-argumentação Compatibilidade aos valores do

interlocutorPragmatismo (dever) Hedonismo (querer)

Utópico / Crítico / Prático Utópico / Lúdico / Prático

Posicionamento:

100 razões para as pessoas estudarem em minha instituição.

Estes “diferenciais” cabem para outras marcas? Caso afirmativo,

estamos diante de uma “commodity”. Se negativo, temos

uma singularidade.

Posicionamento:

“A minha tem...”

Início de frase que identifica um diferencial, quando em uma roda

informal de bate-papo, um aluno se refere à sua instituição.

Não basta ser, é

importante também parecer (“ser percebido como”).

No mundo das percepções, aforma conta tanto quanto o

conteúdo.

POSICIONAMENTO

Oferta da Instituição

Perspectiva da Instituição

Expectativa do Mercado

Opção provável do

Mercado

Oferta da Concorrência

Não tente fazer tudo sozinho, busque aliados.

Marketing Lateral

FLOR

MORRE

Deslocamento lateral

NUNCA MORRE

FLOR ARTIFICIAL

Conexão

Marketing Lateral

ESCOLA

AULAS COM FERRAMENTAS-

PADRÃO

Deslocamento lateral (combinação)

AULAS COM FERRAMENTAS

DIGITAIS

Aulas Multimídia

Conexão

Marketing Lateral

ESCOLA

PRESENCIAL

Deslocamento lateral (inversão)

NÃO-PRESENCIAL

EAD (Internet / celular)

Conexão

Marketing Lateral

ESCOLA

ALUNO REGULAR

Deslocamento lateral (combinação)

ALUNO-ATLETA

Convênio com clubes

esportivos

Conexão

Marketing Lateral

ESCOLA

GRADUAÇÃO

Deslocamento lateral (substituição)

GRADUAÇÃO + CERTIFICAÇÃO

Parcerias com empresas (Adobe,

Microsoft, etc.)

Conexão

Marketing Lateral

ESCOLA

AULAS COM FERRAMENTAS-

PADRÃO

Deslocamento lateral (combinação)

AULAS COM ENTRETENIMENTO

“Edutenimento”

Conexão

Marketing Lateral

ESCOLA

AULAS BÁSICAS DE INGLÊS

Deslocamento lateral (exagero)

AULAS COM CERTIFICAÇÃO

Parcerias para Escola Bilíngue

Conexão

Marketing Lateral

ESCOLA

GRADUAÇÃO

Deslocamento lateral (combinação)

GRADUAÇÃO + MBA

Parceria para curso híbrido

Conexão

Marketing Lateral

ESCOLA

GRADUAÇÃO

Deslocamento lateral (eliminação)

GRADUAÇÃO EM MENOS TEMPO

Cursos Seqüenciais

Conexão

Marketing Lateral

ESCOLA

ATIVIDADES BÁSICAS

Deslocamento lateral (exagero)

ATIVIDADES EXTRAS (Cultura, lazer, esporte, etc.)

Escola Integral

Conexão

Marketing Lateral

ESCOLA

EVENTO NA ESCOLA

Deslocamento lateral (inversão)

EVENTO FORA DA ESCOLA

Exposições em Shopping Centers

Conexão

Marketing Lateral

ESCOLA

TV COMO MÍDIA

Deslocamento lateral (inversão)

TV COMO CONTEÚDO

Parceria para programas

personalizados

Conexão

Marketing Lateral

ESCOLA

LIVROS

Deslocamento lateral (complemento)

REVISTAS E JORNAIS

Parceria para prover conteúdo

Conexão

Marketing Lateral

ESCOLA

MEIOS DE COMUNICAÇÃO

COM OS ALUNOS

Deslocamento lateral (substituição / complemento)

MEIO ALTERNATIVO DE COMUNICAÇÃO

COM OS ALUNOS

Rádio-escola

Conexão

Marketing Lateral

ESCOLA

ASSISTENCIALISMO A CRECHES E

ASILOS

Deslocamento lateral (reordenação)

PROJETOS SOCIAIS

SUSTENTÁVEIS

Parcerias com ONG’s,

Instituições Religiosas

Conexão

Marketing Lateral

ESCOLA

ESTÁGIO

Deslocamento lateral (substituição)

PROJETOS DE INCREMENTO AO

TURISMO / PESQUISA

Parcerias com Governo

Conexão

Marketing Lateral

ESCOLA

PALESTRAS

Deslocamento lateral (substituição)

PROJETOS DE CAPACITAÇÃO

Parcerias com Empresariado

Conexão

Marketing Lateral

ESCOLA

DIVULGAÇÃO PARA COMÉRCIO

LOCAL

Deslocamento lateral (substituição)

CONVÊNIO COM COMÉRCIO LOCAL

Parcerias com Empresariado

Conexão

Marketing Lateral

ESCOLA

MARKETING

Deslocamento lateral (combinação)

MARKETING DE RESULTADOS

Novos Conceitos

(i)Ltda

Conexão

. Crie Conexões. Promova

experiências. Provoque sensações

. Dê visibilidade. Economize tempo

. Explore novas áreas

. Instigue. Ouse no design

. Interaja. Chegue aos

extremos

. Surpreenda. Adote causas

. Diferencie. Encontre novos

canais. Adapte-se às necessidades

. Descomplique. Seja onipresente

. Torne-se interessante. Seja conveniente. INOVE SEMPRE!

. ...

3 sugestões:

1 - Não desista facilmente de um problema...

Péssima idéia Ernie!Por um

momentoachei que você

tinha inventadoalgo útil! Desista...

Nas vésperas da invenção da roda...

2 - Cuidado com os “seca-pimenteiras”...

3 - Não apenas acrescente mais dias à sua vida.

Seja ousado, subversivo, criativo e faça o contrário:

acrescente mais vida aos seus dias...

SUCESSO!

Fabrício Félix

www.novosconceitos.com.br

DOSSIÊ 2009

Chances Para ocorrência de recessão mundial em 2009 são altas.

Economia Internacional

Itajaí Novembro de 2008

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2000

2002

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2012

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7

8

9MundoPaíses EmergentesPaíses Industralizados

Crescimento Econômica Mundial (%)

Fonte FMI, Safra

Proj

eção

2006 2007 2008 2009Mundo 5.1 5.0 3.9 3.0Países Industrializados 3.0 2.6 1.5 0.5 EUA 2.8 2.0 1.6 0.1 Zona do Euro 2.8 2.6 1.3 0.2 Alemanha 3.0 2.5 1.8 0.0 Espanha 3.9 3.7 1.4 -0.2 França 2.2 2.2 0.8 0.2 Itália 1.8 1.5 0.8 0.2 Japão 2.4 2.1 0.7 0.5 Reino Unido 2.8 3.0 1.0 -0.1 Canadá 3.1 2.7 0.7 1.2Países Emergentes 7.9 8.0 6.9 6.1 Brasil 3.8 5.4 5.4 3.0 China 11.6 11.9 9.7 9.3 Índia 9.8 9.3 7.9 6.9 Rússia 7.4 8.1 7.0 5.5 México 4.9 3.2 2.1 1.8Fonte FMI, Safra

Projeções de Crescimento Econômico (%)

Inflação e preços das matérias-primas vão ceder em 2009.

Economia Internacional

Itajaí Novembro de 2008

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15

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2000

2002

2004

2006

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2010

2012

0

3

6

9

12

15

18Países Emergentes (Mediana)Países Industralizados

Inflação Mundial (IPC)

Fonte FMI, Safra

Proj

eção

0

100

200

300

400

500

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

2008

2010

2012

0

100

200

300

400

500PetróleoMetálicasAlimentos

Preços Reais Matérias-Primas (Índice 1995=100)

Fonte FMI, Safra

Proj

eção

A estrutura de exportação do país é sólida: (i) a exportação de manufaturados é mais de 50% das exportações totais; (ii) a

abrangência geográfica é alta.

Destino das Exportações Brasileiras

Outros 45,5%

China 6,1%Argentina; 8,5%

EUA 17,8%

União Européia

22,1%

Fonte: MDCI e Safra

Destino das Exportações Brasileiras

Semi Manufaturados

14,50%

Manufaturados55,50%

Matéria-Prima30,00%

Fonte: MDCI e Safra

Economia Brasileira

Itajaí Novembro de 2008

Consumo interno já desacelera refletindo menor acesso ao crédito.

Economia Internacional

Itajaí Novembro de 2008

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8

9

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 20080

1

2

3

4

5

6

7

8

9MundoIndustralizadosEmergentes

Crescimento Trimestral da Demanda Interna (%)Até 2T08

Fonte FMI, Safra

-10

-5

0

5

10

15

20

25

30

35

40

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008-10

-5

0

5

10

15

20

25

30

35

40

América Latina* Ásia Emergente Leste Europeu

Fonte FMI, Safra

Variação em Doze Meses de Concessão de Crédito Privado (%) - Até Jul/08

* Até Mai/08

Já existem indícios de piora nos índice de confiança do consumidor e empresariado.

Economia Brasileira

Itajaí Novembro de 2008

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110

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120

125

2005 2006 2007 2008

Índice de Confiança do Consumidor

35

40

45

50

55

60

2005 2006 2007 2008

Índice de Confiança do Empresariado Industrial

Índices de preços continuarão relativamente elevados em 2009, fato que limita possíveis reduções dos juros.

Economia Brasileira

Itajaí Novembro de 2008

IPCA

9.6%

5.2%

1.7%

8.9%

6.0%

7.7%

12.5

%9.

3%7.

6%5.

7%3.

1%4.

5%6.

4%5.

8%

0%

5%

10%

15%

1996

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1999

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2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

0%

5%

10%

15%

Fonte IBGE, Safra

Proj

eção

IGP-M

9.2%

7.7%

1.8%

20.1

%10

.0%

10.4

%25

.3%

8.7%

12.4

%1.

2%3.

8%7.

8%10

.9%

6.7%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

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2006

2007

2008

2009

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

Fonte FGV, Safra

Proj

eção

É improvável que a taxa de câmbio volte para nível abaixo de R$/US$2,00.

Economia Brasileira

Itajaí Novembro de 2008

Taxa de Câmbio (R$/US$)

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0

3.5

4.0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 20091.0

1.5

2.0

2.5

3.0

3.5

4.0

Proj

eção

Taxa de Juro - Taxa Selic (%aa)

0

5

10

15

20

25

30

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 20090

5

10

15

20

25

30

Proj

eção

Comércio varejista continua a registrar desempenho favorável refletindo a evolução do mercado de trabalho e expansão do crédito.

Economia Brasileira

Itajaí Novembro de 2008

80

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2002 2003 2004 2005 2006 2007 200890

97

103

110

117

123

130

137

143

150Massa Salarial Real (Eixo Esq.)

Vendas Varejistas (Eixo Dir.)

Fonte IBGE, Safra

Vendas Varejistas Dessazonalizada e Massa Salarial Real

Dez

. 200

3 =

100 2003 = 100

0

50

100

150

200

250

300

2002 2003 2004 2005 2006 2007 200890

100

110

120

130

140

150Crédito Pessoa Física- R$ Billions(Eixo Esq.)Vendas Varejistas (Eixo Dir.)

Fonte IBGE, Safra

Vendas Varejistas Sales e Crédito a Pessoa Física

2003 = 100

O atual ciclo de crescimento da economia brasileira vem sendo sustentando pela demanda interna (consumo das famílias + investimentos + gastos do governo).

Economia Brasileira

Itajaí Novembro de 2008

Crescimento Real do PIB

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

Fonte IBGE, Safra

Crescimento Médio 2.9% Proj.

Crescimento Real do PIB e Demanda Interna - YoY

-6%

-4%

-2%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009-6%

-4%

-2%

0%

2%

4%

6%

8%

10%Demanda InternaPIB

Fonte IBGE, Safra

Projeção

DEMANDA (4 C’s)“Ce”manda

CenárioComportamento Consumidor

Concorrência Colaboradores

ETNOMARKETING

Culturas / Referências / TendênciasFormam Subculturas / Grupos / TribosDesenvolvem novas Crenças / Valores

Influenciam o Indivíduo / suas Atitudes

Especificam o Comportamento / Consumo

COMPORTAMENTO CONSUMIDOR

S = P – E

SatisfaçãoPercepção

Expectativa

ETNOMARKETING

Havaianas (pobre x fashion)Adidas (marca retrô x

contemporânea)All Star (o retorno)

Jeans A=B (40,00 x 1.500,00)

Passagem do consumo demassa para uma cultura do

consumo marcada pela existência de diversos estilos de vida que

refletem a explosãode microidentidades.

É possível distinguir áreas ou domínios culturais dentro de nossa

sociedade com uma certa especificidade, mapeando os

diferentes grupos existentes e que possuem similaridades em seus

hábitos de consumo.

Carteiras, uniformes, site, murais, lanchonete, excursões, dinâmicas

de aula, projetos, etc., são impostos a partir de um modelo pré-

determinado ou são construídos em função do perfil etno-cultural específico do nosso público?

INSATISFATORES SATISFATORES

MARCA

O que você diz que é O que os outros dizem que éBaseada em

características Baseada em confiançaAspecto tangível Valor intangível

Marketshare Mindshare / HeartshareComunicação com distorções e ruídos

Comunicação cristalina e potente

Padronização e modelos Personalização e flexibilidadeCírculo vicioso Círculo virtuoso

INSATISFATORES SATISFATORES

OFERTA

Commodities / Mkt de massa Diferenciais / Etnomkt

Padrão InovaçãoSubstituível Única

Quebra expectativa gerada x percepção real

Alinhamento expectativa gerada x percepção real

Lógica-Administrativa Mágica Pedagógica Lado esquerdo do

cérebro Lado direito do cérebroPreço de custo Preço de rentabilidade

Imposição / mão única Interação / Mão dupla Falando sozinho Falando com o mercado

INSATISFATORES SATISFATORES

DEMANDA

Referência: Grupo de dissociação

Referência: Grupos de Afinidade e/ou Aspiração

Atitude Indiferente / Negativa / Hostil Atitude Positiva / EntusiastaFiéis divididos /

inconstantes / infiéis Fiéis ConvictosRisco de Evasão Potencial de geração / captação

Massa estereotipada Tribos etnográficas

NOSSO CÉREBRO É EQUIPADO PARA PERCEBER DIFERENÇAS

PERFIL

faixas de idade (12-14; 15-17; 18-21; 22-25; 26-30)

sexo (M – masculino; F – feminino)classe social do entrevistado (A, B e C)

Na fase quantitativa, foram realizadas pelo Instituto Datafolha 2.579 entrevistas com

jovens residentes em B. Horizonte, Brasília, Manaus, Porto Alegre, Salvador, São Paulo,

Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e Recife.A margem de erro é de 2%.

As fases qualitativa e quantitativa ocorreram entre abril e maio de 2008.

O universo pesquisado representa:8 milhões de jovens nas 9 cidades

pesquisadas 49 milhões de jovens no Brasil

92% do Índice de Potencial de Consumo,considerando as classes sociais

pesquisadas:A: 23,9%, B: 42,4%, C: 25,7%

Afirmam ter boa relação com os pais (73%) e ainda melhor

comas mães (90%).

Por considerar os pais atualizados, pretendem dar a

mesma educação recebida aos filhos (58%).

A porcentagem de jovens que acreditam em Deus

subiu de63% para 69%.

Nos últimos três anos, a porcentagem de jovens na

escolaaumentou de 47% para 52%.

57% dos jovenscursam o ensino médio e

14% estão no curso superior.

A escola privada continua sendo um privilégio para

poucos: 84% dosjovens da amostra cursaram a maior parte dos estudos

emescola pública.

Na classe A, a porcentagem dos jovens que estudaram na escola particular é de 69%.

61% dos jovens acima de 15 anos já experimentaram

algumtipo de droga.

Os jovens sentem na pele a alta taxa de desemprego e

sãocientes dos principais fatores de sucesso no momento deconcorrer no mercado: ter boa formação educacional

(73%),ter cursos de especialização, pós/MBA (46%) e estar bem

informado (40%).

No plano pessoal, o jovem tem muitas dúvidas,

inseguranças emedo do futuro, já que sua

realidade atual se apresenta caótica

e violenta.

Teme não conseguir uma boa formação e, por

conseqüência, um emprego que garanta o seu sustento.

Está cientede que saúde e previdência serão problemas para toda a

vida.

Vaidade, consumismo e acomodação continuam

sendo osprincipais atributos que os

jovens usam para descreversua geração, assim como há

três anos.

“ Independente”, “impaciente”, “estressada”,

“individualista”,“ bem informada” e

“ousada”. Esses são outros adjetivos que

descrevem essa geração.

58% concordam quepessoas bonitas têm mais

chances na vida.

Os relacionamentos com compromisso e

envolvimento emocional são chamados

de: namorado(a), namorido, namorante, caso sério e VIP;

radiopatrulha, para os ciumentos; e emancipado é um

namorado(a) que já mora sozinho(a).

Nos relacionamentos sem compromisso, mas com

algumenvolvimento emocional, as denominações são: ficante,

rolinho,amizade colorida, affair.

Existem também os relacionamentos sem compromisso e sem

envolvimento, que são referidos com as expressões:

tô pegando, tô beijando, pegação.

E ainda aqueles relacionamentos que são

puro sexo: lanchinhoda madrugada, periguete,

peguete, sabonete, corrimão,safadeza.

A primeira relação sexual acontece em torno dos 16 anos.A camisinha, com 66% de uso, é

o método mais utilizado paraprevenir doenças e evitar a

gravidez, seguida da pílula com 40%.

Ainda assim, um em cada dez jovens não se previne durante o

sexo.

49% dos jovens concordam que as mulheres têm hoje o

mesmocomportamento sexual dos

homens.

A penetração de celulares entre nossos jovens é de 74%; na

faixa mais nova (12 a 14 anos), já é de 56%; e, entre os jovens

da classe A, chega a 92%.

Com o lançamento de aparelhos cada vez mais

sofisticados,mudou a forma de se utilizar

o celular.

Hoje o jovem usa, em média, 4,7 funções no seu aparelho:

ligações e SMS /texto, 87% (79% em 2005);

tirar e enviar fotos, 59% (6% em 2005);

ouvir música, 57%*; games, 39%*;

baixar músicas, 37%*; acessar a internet, 20% (15% em

2005);mandar e-mails, 18%*;

e baixar ringtones, 16%*.*Dados não disponíveis no último Dossiê.

De 2005 para 2008, o índice de jovens que acessa a

internetcresceu de 66% para 86%. Esse

crescimento está fortementerelacionado à maior oferta de locais gratuitos e pagos paraacessar a internet. 55% dos jovens costumam acessar

a internet fora de casa.

Enquanto professores estão decidindo se vão aderir ao

word e ao powerpoint...

Nos últimos três anos, o jovem brasileiro viveu o

boomdas comunidades na

internet, como Orkut, MSN, YouTube,

Facebook, Myspace, e dos blogs pessoais.

Oito em cada dez jovens fazem parte de uma

comunidadena internet.

Além de navegar no YouTube para ver vídeos, 28% têm

também um cadastro no site, o que significa que

participamativamente inserindo vídeos,

comentários, opiniões.

Além do RG e CPF, os jovens passaram a ter o e-mail, MSN

e Orkut como formas de identificação pessoal.

QUANTAS MENSAGENS (POR MEIO DIGITAL), TROCAMOS COM ELES NO ÚLTIMO ANO?

O jovem quer informação e novidades, por isso o grande

número de acessos a sites como Google, Wikipedia, UOL,

bem como a sites especializados em música, notícias sobreatualidades e esportes.

A INSTITUIÇÃO E SUA EQUIPE ESTÃO PREPARADOS PARA ATIVAR ESTES

MEIOS?

Mídia, cada vez mais

Mesmo com a consolidação da internet, a TV aberta e o

rádiocontinuam sendo os meios

com maior penetração entre os

jovens: 98%.

Na TV , costumam assistir a: filmes, 79%; jornalismo, 64%;

novelas, 59%; clips e programas musicais, 46%;

programashumorísticos, 45%; esportes

e seriados, 41%.

A CENA JOVEMPara os jovens, não existe

unanimidade quando o assunto é

música. Uma democracia de estilos tomou conta das

paradas,dos fones de ouvido e das

caixas de som no último ano:

o funkbombou em muitas versões, o axé levantou a moçada nasmicaretas, a MPB ocupou seu

espaço, como também o black, o

hip-hop e todas as formas do rock – do samba-rock,

passandopelos “emo”, até o eterno

hardcore.

A moda das roupas xadrez, shorts e bermudas, bolsas grandes,calças mais altas, chapéus, boinas e

colares – usados pormeninas e meninos – se encontrou

com a moda dos restaurantesjaponeses e temakerias que servem

os cones e com a moda doscafés que servem os cafés

diferenciados.

Lojas de conveniênciae áreas de alimentação em shoppings continuam muito

atraentes como opção de lazer e refeição para os jovens.

NOSSA MARCA ESTÁ LÁ?APENAS COMO MÍDIA OU COMO

PROMOTORA DE ENTRETENIMENTO?

Nos últimos 3 anos, percebe-se um aumento do lazer

dentrode casa e uma queda de atividades de lazer pagas

fora de casa,como danceterias e bares.

Sete em cada dez jovens praticam esportes e a

participaçãoem atividades artísticas está

inserida na vida de quasemetade dos jovens.

OS ASSUNTOS DO DIA A DIAOs temas mais presentes no

dia-a-dia refletem a fase hedonista

e de desenvolvimento pessoal, natural da

juventude.

Seja noplano pessoal, seja no grupo de

amigos, os temas sobre osquais mais conversam e pelos

quais mais se interessam são osque estão em evidência na mídia, na TV, na internet:

música,esportes, cinema/teatro/shows,

dinheiro, saúde e notícias doBrasil e do mundo.

Assuntos: “os meninos”, “as meninas”, “quem pegou quem”, as

baladas e viagens do fim de semana, a vida alheia, a música, o

futebol,as fofocas ou acontecimentos do momento, os programas da TV,

tecnologia, o caso Isabela, a dengue, os videogames, a moda, os

estudos, a família, os relacionamentos, e o sexo.

QUANDO A CONVERSA É SÉRIAQuando questionado sobre os temas que lhe causam maior

preocupação, sete grandes temas dominam a vida do jovembrasileiro: violência (43%);

desemprego (39%); drogas (32%);fome (26%); aquecimento global

(24%); desigualdade social(23%) e poluição (20%).

Os paisAs maiores preocupações dos

pais são as mesmas dos jovens:a violência e o consumo de

drogas.

Os pais também mostram preocupação com assuntos

relacionados ao bem-estar dos filhos e com o futuro. Entre

os temas mais relevantes citam: os estudos e a escolha

profissional; saúde; sexo e gravidez; relações familiarese o bom diálogo entre eles.

Belo HorizonteViolência 39%Drogas 38%

Desemprego 28%“ Na escola tem muita droga,

mas é só pra quem quer.Normalmente ninguém te oferece, mas, se você se

envolver comalguém, eu sei que tem. Em

escola particular tem até mais.”(BH.16.M.A)

Nos últimos 3 anos, o jovem brasileiro presenciou

sérios episódios de corrupção e escândalos políticos, dois graves

acidentes aéreos, períodos de caos nos aeroportos, crise na

áreade saúde, epidemia de dengue e

crise na segurança pública.

Mas, acima de tudo, o jovem vivenciou intensamente as

notíciasna mídia sobre crimes bárbaros

envolvendo adolescentes ecrianças no Brasil

Em São Paulo, os adolescentes Liana e Felipe, que foram acampar e foram mortos,

Suzane Richthofen, quematou os pais, e o caso Isabela; no

Rio, João Hélio, arrastado por ladrões) e no mundo (Madeleine,

que sumiu de um hotel em Portugal; Elizabeth, que foi encarcerada pelo

pai, e Natascha,encarcerada durante 8 anos, ambas

na Áustria.

Preocupações com o Brasil:corrupção e violência na cabeça

Os jovens demonstram insatisfação com o governo,

comotambém com a passividade do povo brasileiro, que aceita umapolítica “que não resolve nada”.

Apesar de todas as preocupações com o futuro e

incertezasquanto ao desenvolvimento

pessoal e profissional, 87% dosjovens têm orgulho de ser

brasileiro e continuam acreditando

que o Brasil é muito importante no cenário mundial (61%).

O Brasil no futuroNa opinião dos jovens, o Brasil

ganhará cada vez mais destaqueno cenário mundial, e a Amazônia

poderá ser motivo deconflitos entre países.

36% dos jovens acreditam que o Brasil vai ser um centro

de interesses, por ser o país que tem maior quantidade de

recursos naturais.

Eles se perguntam qual será ofuturo político e acreditam que falta consciência ao povo para

pressionar mais os governantes.Apontam como principais

problemas: corrupção (37%);violência (32%); desemprego (24%); desigualdade social

(24%); fome (23%) e drogas (21% ).

O mundoO que o jovem tem ouvido sobre o

mundo recentemente é maispreocupante do que inspirador.

As muitas notícias sobre o progresso da ciência na tecnologia

e genética são menos freqüentes do que as notícias sobre

guerras, massacres e conflitos entre países, grupos religiosos

e terroristas.

Como se não fosse o bastante, nos últimos três anos os jovensacompanharam, em tempo real,

inúmeras tragédias causadaspor fenômenos naturais.

Desde 2005, os jovens vivenciaram:

o Tsunami na Ásia, o furacão Katrina em New Orleans, o

furacão Wilma, que atingiu a Flórida e o México, o terremoto

em Caxemira e, mais recentemente, o ciclone em

Miamar e oterremoto na China.

Assim, quando o assunto é o mundo, os temas maispreocupantes são: o

aquecimento global (40%); as guerras

(36%); a fome e o terrorismo (23%); a violência (22%) e adesigualdade social (18%).

O FuturoQuando pensam no futuro, dois

temas ligados ao meioambiente se destacam entre as

principais preocupações:o aquecimento global (34%) e a

falta de água (24%). Alémdas questões ambientais e da

violência, trabalho, fome,drogas e educação continuam

tirando o sono do jovem.

O FuturoQuando pensam no futuro, dois

temas ligados ao meioambiente se destacam entre as

principais preocupações:o aquecimento global (34%) e a

falta de água (24%). Alémdas questões ambientais e da

violência, trabalho, fome,drogas e educação continuam

tirando o sono do jovem.

Meio ambiente é um assunto sobre o qual os jovens têm

intimidade, pelo fato de ser um tema transversal nas disciplinas

escolares desta geração. Hoje eles vêem a questão ambiental

cada vez mais forte na mídia, no trabalho, no supermercado

e em vários lugares.

No entanto, os problemas ambientais são peças isoladas de um grande quebra-cabeça

que nem todos os jovens conseguem

montar. Tratam as diferentes questões ambientais de forma

pontual, sem relacionar um problema com o outro.

A poluição e o lixo são problemas das cidades, o desmatamento só

ocorrena Amazônia e na Mata Atlântica, e

o aquecimento global é um problema internacional, que parece

ainda não ter chegado ao Brasil. Alguns ainda falam como se o

problema não fosseparte de sua geração, como se não

fizessem parte desta“geração futura”.

A preocupação mais imediata do jovem com o meio ambientediz respeito ao seu entorno.

A preocupação existe, a informação está sendo beme amplamente transmitida, porém sua busca ainda éassumidamente pequena,

superficial e, quando captada,dificilmente se transforma em

ação.

As principais fontes de informação sobre o meio

ambiente são: televisão, 71%; jornal, 33%; internet, 29%;

e as escolas e faculdades, 28%.

A contribuição das escolas

Os jovens concordam que as escolas têm um papel

fundamentalna questão do meio ambiente,

uma vez que ensinam,conscientizam, promovem debates e ações práticas.

Os professores estão entre os maiores e mais próximos

influenciadores do jovem, pois usam uma linguagem mais

simples e descomplicada para falar do tema.

Como regra geral, o aprendizado maior sobre a questão

domeio ambiente vem das escolas e

menos freqüentemente dafamília. Os próprios pais reconhecem que muitas

informaçõese até mudanças que ocorreram nos

hábitos da família foramestimuladas pelos filhos e semeadas pelas escolas.

Os jovens concordam totalmente que:

as escolas ensinam a preservar o meio ambiente (40%) e promovem

muitos debates sobre o tema (36%); os professores estão bem

informados (40%) e comprometidos com o meio ambiente (34%); as

escolas e faculdades têm latões de lixo para

estimular coleta seletiva (46%).

A mídiaA atuação da mídia em causas ambientais é vista como maisinformativa, trazendo notícias (39%) e propagandas (23%),

e, na visão dos jovens, poderia ser mais mobilizadora.

Para o jovem, a mídia se comporta em ondas.

É mais atuante nos momentos de desastres ambientaisnaturais ou causados por empresas (43%). Por isso,

entendemque a mídia trata as questões

ambientais como mais um temaque gera audiência.

No entanto, consideram a mídia como o “quinto poder”, capaz

não só de informar, mas de mudar comportamentos e mobilizar

um grande número de pessoas.Concordam que a mídia deveria

trazer mais conteúdo sobre omeio ambiente (53%) e,

principalmente, incentivar o jovem a

atuar na preservação (73%).

O governoOs jovens não vêem o governo

trabalhando de formaplanejada e integrada em questões socioambientais: 34% acham que o

governo não faz nada pelo meio ambiente e 28% não sabem dizer o que o governo tem feito sobre essasquestões. Ou seja, seis em cada dez

jovens não sabem o queo governo faz pelo meio ambiente.

SuperficialidadeA maioria dos jovens tem uma

opinião ou algo a dizer. Sãootimistas com relação à situação do

Brasil, mas demonstramque não sabem quase nada sobre a

realidade brasileira, maisainda quando em comparação com

o resto do mundo. Porém,críticas não faltam.

A imagem das empresas não é muito favorável entre os jovens

quando o assunto é meio ambiente. Eles percebem mais

propaganda que ação, mais moda e interesse financeiro

que investimento.

Sustentabilidade:um conceito ainda sem legendaMesmo com toda a exposição na

mídia e na propaganda, esseé um termo que ainda não faz

parte da realidade desses jovens.

É considerado difícil, complexo e capaz de gerar múltiplas

interpretações. O silêncio é a reação espontânea imediata

quando se coloca essa palavra diante de um jovem. Ele tem

que pensar para falar.

Consumo consciente:o conceito melhor entendidoConsumo consciente também gera muitas interpretações,

e a maioria delas converge para um entendimento próximo

do correto:

comprar somente o necessário, consumir menos

compulsivamente, comprar produtos e embalagens que nãoprejudiquem o meio ambiente,

ter bom senso e responsabilidade

ao comprar e consumir, não desperdiçar água, energia,

alimentos.

Há também quem entenda consumo consciente como a

atitude de não consumir drogas ou produtos prejudiciais à

saúde, mas é uma minoria.

Existe um consenso de que o consumo hoje em dia é

exacerbado. Todos consomem por consumir e vivem na

dualidade de achar isso bom e, ao mesmo tempo, um problema.

“Status é comprar o que você não precisa, com o dinheiro que

você não tem, pra mostrar a quem você não conhece, aquilo

que você não é”.

16%

21%

17%

26%

20%

Antes de manifestar a sua preocupação com as questõesambientais, o jovem discursou

sobre a violência, o desemprego,

as drogas, a fome, a desigualdade social, e sobre os

problemasparticulares de suas cidades,

revelando que o país tem feridas

mais graves a serem tratadas.

O jovem continua vendo sua geração como vaidosa,

consumista, acomodada, individualista, impaciente

e estressada. Mas bem informada, tecnológica e

ousada.

A família, independentemente da classe social e formato (pais

casados ou separados), por um lado superprotege os filhos, por

outro não consegue cumprir plenamente seu papel, uma vez

que tem menos tempo dedicado aos filhos. Como a família não

consegue cumprir seu papel, transfere para a escola a funçãode ensinar e educar.

A escola não é mais o centroonde tudo acontece para os

jovens, pois ela não acompanhou

a evolução do mundo no que se refere a tecnologia, criatividade

e atratividade. Hoje, a escola compete com o computador,a internet, a TV e a mídia em

geral.

A violência os deixou mais assustados e medrosos em

relaçãoao mundo. Estão demorando

mais para assumir a maioridade,para sair de casa, para entrar no

mercado de trabalho.

O individualismo é a conseqüência da superproteção e de umpadrão de vida e consumo que favorece

o individual, o feito para cada consumidor. A idéia do coletivo ficou

de lado, o que prevalece é a vontade de cada um, a opinião de

cada um. Pensar em quem está do lado é uma tarefa bastante

incomum para esta geração.

A informação está muito presente, mas de forma

superficial,sem profundidade. Com a

internet e a mídia, os jovens sabem

falar sobre tudo, mas a maioria não consegue filtrar nem se

aprofundar em nada.

Muitos “amigos” na agenda de e-mails e no celular. Poucos

“amigos verdadeiros” em quem podem confiar.

Hoje, a escola é a principal responsável pela formaçãoda consciência ambiental.

Infelizmente, as famílias queconseguem superar a atuação das escolas na transferência

desses valores são minoria. E os próprios pais reconhecem.

Na visão dos educadores, a principal diferença entre o

jovemda escola pública e o da

particular continua sendo o acesso

a informação, cultura, diversão e consumo. No mais, são

muito similares:

– Vítimas de um sistema de desigualdade social.

– Sem um ideal comum, sem perspectiva.

– Com muita informação, mas sem ação.

Na escola particular o aluno é cliente, e o pai age como

advogado do cliente. Assim, a escola tem que lidar com

diferentes tipos de famílias e crenças: famílias que ajudam

e as que dificultam.

Na escola particular o aluno é cliente, e o pai age como

advogado do cliente. Assim, a escola tem que lidar com

diferentes tipos de famílias e crenças: famílias que ajudam

e as que dificultam.

Muitas sugestões foram colocadas de forma repetitiva, demonstrando que o jovem não sabe muito bem o

que fazeralém daquilo que ele ouve falar na

escola, na TV e na internet.Ainda assim, o que ele quer agora diz mais respeito a atitudes do que

a simplesmente acumular mais conhecimento.

Mesmo com todos os desafios, os educadores descrevem

osjovens de agora como uma geração

de grande potencial e que,em condições estimulantes e

criativas, pode surpreender. Sãotecnológicos, curiosos, criativos,

solidários, ansiosos emuito imediatistas (o que, às vezes,

pode ser prejudicial).

A noção básica de que é preciso cuidar do planeta eles já têm,

pois meio ambiente é tema transversal nas escolas desde os

anos 90. A noção de comunidade eles também já têm, graças à internet.

O que falta agora é aliar uma coisa à outra e mostrar ao jovem, de forma

simples, criativa e constante, como agir.

A preocupação existe, a informação está sendo

amplamentetransmitida, é preciso estimular

os jovens (e, principalmente,os não tão jovens) a transformar

informação em ação. Chegade blábláblá, ou, como dizem os ingleses, “let’s walk the talk”.

Como todas as bolhas, a bolha verde também vai explodir,

e aqueles que praticam a ética e a verdade seguirão adiante.

“O MUNDO QUE VAMOS DEIXAR PARA NOSSOS FILHOS, DEPENDE MUITO DOS FILHOS QUE VAMOS DEIXAR

PARA O NOSSO MUNDO”.

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