manual formexport-versão corrigida-26 agosto2013
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formexportPrograma de formação pme 2014
O seu potencial. A nossa experiência
2 formexport Ñ O seu potencial. A nossa experiência Ñ aicep portugal global
O seu potencial. A nossa experiência.
Autor: Rogério Alves Vieira , APAT
Coordenação Geral:
Joana Neves, Unidade Conhecimen
e Comércio Externo de Portugal, E.P.E.
Programa de formação pme 2014
MÓDULO LOGÍSTICA
, APAT
Unidade Conhecimento, aicep Portugal Global – Agência para o Investimento
e Comércio Externo de Portugal, E.P.E.
1
Agência para o Investimento
O seu potencial. A nossa experiência.
ÍNDICE
I – Introdução
I.i – Objetivos
I.ii – Competências a desenvolver
II – Conteúdos
II.i – Contrato de compra e venda internacional e Regras Incoterms
II.ii – Operações documentárias
II.iii – Regras e Procedimentos aplicáveis diversos modos de
II.iv – Seguros de Transportes e de Responsabilidade dos Operadores Transporte
II.v – Reclamações e Procedimentos
II.vi – Regime Aduaneiro de exportação
III – Bibliografia recomendada
Programa de formação pme 2014
MÓDULO LOGÍSTICA
Competências a desenvolver
Contrato de compra e venda internacional e Regras Incoterms®2010
Operações documentárias – Trade Finance
Regras e Procedimentos aplicáveis diversos modos de transporte de mercadoria
Seguros de Transportes e de Responsabilidade dos Operadores Transporte
Reclamações e Procedimentos
Regime Aduaneiro de exportação – Documentos e especificidades
rafia recomendada
2
Pág.
03
03
03
04
2010 04
06
transporte de mercadoria 08
Seguros de Transportes e de Responsabilidade dos Operadores Transporte 13
22
Documentos e especificidades 27
30
O seu potencial. A nossa experiência.
I – INTRODUÇÃO
A LOGÍSTICA é conhecida como sendo transversal a diversos sectores do comércio e
transporte internacional sendo por isso necessário um completo entendimento da articulação
dos diversos parceiros e operadores no comércio
da cadeia de transporte.
Considerados estes pressupostos
conhecimento da atividade e de todas a
temas especificamente relacionados com os diversos modos de transporte, com os vários
operadores de comércio internacional e a montante com as questões que se colocam por
ocasião da adjudicação do transporte principalmente no contra
celebrado entre as partes (vendedor e comprador).
É ainda importante aprofundar as questões que se colocam a jusante principalmente as
relacionadas com as reclamações por danos ou avarias de mercadorias e sua articulação
com os contratos de seguro e a consequente partilha de responsabilidades.
I.i – OBJETIVOS
Saber fazer. Identificar as regras
de financiamento existentes, escolher o modo de transporte mais adequado, optar pelo
seguro de transportes adequado e identificar os principais documentos aduaneiros utilizados
na exportação.
I.ii – COMPETÊNCIAS A DESEN
As empresas participantes, no final da
� Reconhecer a importância das
internacional e escolher a regra adequada a cada caso concreto.
Programa de formação pme 2014
MÓDULO LOGÍSTICA
A LOGÍSTICA é conhecida como sendo transversal a diversos sectores do comércio e
transporte internacional sendo por isso necessário um completo entendimento da articulação
dos diversos parceiros e operadores no comércio internacional e nomeadamente no âmbito
Considerados estes pressupostos, torna-se pois indispensável pa
conhecimento da atividade e de todas atividades complementares abarcar um conjunto de
temas especificamente relacionados com os diversos modos de transporte, com os vários
operadores de comércio internacional e a montante com as questões que se colocam por
ocasião da adjudicação do transporte principalmente no contrato de compra e venda
celebrado entre as partes (vendedor e comprador).
É ainda importante aprofundar as questões que se colocam a jusante principalmente as
relacionadas com as reclamações por danos ou avarias de mercadorias e sua articulação
tos de seguro e a consequente partilha de responsabilidades.
Saber fazer. Identificar as regras Incoterms adequadas ao caso concreto, conhecer os meios
de financiamento existentes, escolher o modo de transporte mais adequado, optar pelo
uro de transportes adequado e identificar os principais documentos aduaneiros utilizados
COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER
no final da sessão de formação, deverão ser capazes de:
econhecer a importância das Regras Incoterms®2010 no desenvolvimento do comércio
internacional e escolher a regra adequada a cada caso concreto.
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A LOGÍSTICA é conhecida como sendo transversal a diversos sectores do comércio e
transporte internacional sendo por isso necessário um completo entendimento da articulação
internacional e nomeadamente no âmbito
se pois indispensável para o completo
abarcar um conjunto de
temas especificamente relacionados com os diversos modos de transporte, com os vários
operadores de comércio internacional e a montante com as questões que se colocam por
to de compra e venda
É ainda importante aprofundar as questões que se colocam a jusante principalmente as
relacionadas com as reclamações por danos ou avarias de mercadorias e sua articulação
tos de seguro e a consequente partilha de responsabilidades.
adequadas ao caso concreto, conhecer os meios
de financiamento existentes, escolher o modo de transporte mais adequado, optar pelo
uro de transportes adequado e identificar os principais documentos aduaneiros utilizados
, deverão ser capazes de:
Regras Incoterms®2010 no desenvolvimento do comércio
O seu potencial. A nossa experiência.
Deverá ainda ser capaz de reconhecer as especificidades de cada modo de transporte
Rodoviário, Aéreo e Marítimo, identificando as divers
aplicável aos diversos modos de transporte, reconhecendo, nomeadamente, a
responsabilidade dos diversos transportadores e operadores. No final da sessão
deverá, ainda, estar capaz de optar pelo seguro de transp
concreto, assim como de identificar os documentos aduaneiros utilizados na exportação.
II – CONTEÚDOS
II.i CONTRATO DE COMPRA E VENDA INTERNACIONAL E REGRAS
INCOTERMS®2010
Inclusão das regras Incoterms® 2010 nos contratos
As regras Incoterms®, abreviatura de International Commercial Terms, não fazem,
automaticamente, parte de um contrato de compra e venda de mercadorias, necessitando que as
partes no contrato o manifestem expressamente.
Conhecendo na prática, a dificuldade de estabelecer um conjunto de cláusulas, que abarquem
todo o conjunto de situações de vária ordem, que envolvem qualquer contrato, muitas vezes com
recurso a sistemas jurídicos distintos e leis diversas, a remissão para
poderá obviar ao esclarecimento e clarificação dos conflitos que possam ocorrer, que contudo não
esgotam as eventuais dúvidas de interpretação e integração que possam suscitar as cláusulas
contratuais.
Se as partes num contrato preten
expressamente a versão a que se referem, que por razões lógicas deverá ser a mais recente, ou
seja as regras Incoterms® 2010.
A regra escolhida deverá ser a mais adequada possível, tendo em cont
transporte utilizado, e, sobretudo, a intenção das partes de prever obrigações acrescidas, por
exemplo, a obrigação de assegurar o transporte ou o seguro ao vendedor ou ao comprador.
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MÓDULO LOGÍSTICA
Deverá ainda ser capaz de reconhecer as especificidades de cada modo de transporte
Rodoviário, Aéreo e Marítimo, identificando as diversas Convenções e demais legislação
aplicável aos diversos modos de transporte, reconhecendo, nomeadamente, a
responsabilidade dos diversos transportadores e operadores. No final da sessão
estar capaz de optar pelo seguro de transportes mais adequado a cada caso
de identificar os documentos aduaneiros utilizados na exportação.
CONTRATO DE COMPRA E VENDA INTERNACIONAL E REGRAS
Inclusão das regras Incoterms® 2010 nos contratos de compra e venda
As regras Incoterms®, abreviatura de International Commercial Terms, não fazem,
automaticamente, parte de um contrato de compra e venda de mercadorias, necessitando que as
partes no contrato o manifestem expressamente.
Conhecendo na prática, a dificuldade de estabelecer um conjunto de cláusulas, que abarquem
todo o conjunto de situações de vária ordem, que envolvem qualquer contrato, muitas vezes com
recurso a sistemas jurídicos distintos e leis diversas, a remissão para
poderá obviar ao esclarecimento e clarificação dos conflitos que possam ocorrer, que contudo não
esgotam as eventuais dúvidas de interpretação e integração que possam suscitar as cláusulas
Se as partes num contrato pretenderem utilizar as regras Incoterms®, deverão sempre mencionar
expressamente a versão a que se referem, que por razões lógicas deverá ser a mais recente, ou
seja as regras Incoterms® 2010.
A regra escolhida deverá ser a mais adequada possível, tendo em conta a mercadoria, o meio de
transporte utilizado, e, sobretudo, a intenção das partes de prever obrigações acrescidas, por
exemplo, a obrigação de assegurar o transporte ou o seguro ao vendedor ou ao comprador.
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Deverá ainda ser capaz de reconhecer as especificidades de cada modo de transporte -
as Convenções e demais legislação
aplicável aos diversos modos de transporte, reconhecendo, nomeadamente, a
responsabilidade dos diversos transportadores e operadores. No final da sessão, o formando
ortes mais adequado a cada caso
de identificar os documentos aduaneiros utilizados na exportação.
CONTRATO DE COMPRA E VENDA INTERNACIONAL E REGRAS
de compra e venda
As regras Incoterms®, abreviatura de International Commercial Terms, não fazem,
automaticamente, parte de um contrato de compra e venda de mercadorias, necessitando que as
Conhecendo na prática, a dificuldade de estabelecer um conjunto de cláusulas, que abarquem
todo o conjunto de situações de vária ordem, que envolvem qualquer contrato, muitas vezes com
recurso a sistemas jurídicos distintos e leis diversas, a remissão para as regras Incoterms®
poderá obviar ao esclarecimento e clarificação dos conflitos que possam ocorrer, que contudo não
esgotam as eventuais dúvidas de interpretação e integração que possam suscitar as cláusulas
derem utilizar as regras Incoterms®, deverão sempre mencionar
expressamente a versão a que se referem, que por razões lógicas deverá ser a mais recente, ou
a a mercadoria, o meio de
transporte utilizado, e, sobretudo, a intenção das partes de prever obrigações acrescidas, por
exemplo, a obrigação de assegurar o transporte ou o seguro ao vendedor ou ao comprador.
O seu potencial. A nossa experiência.
A regra Incoterms® selecionada só funcionará s
funcionará melhor se as partes especificarem o local ou porto de forma tão precisa quanto
possível.
Indicações, tais como, o local ou o destino poderão ser melhor especificadas estabelecendo um
lugar preciso naquele local ou destino, para evitar dúvidas ou desentendimentos.
Na utilização das regras Incoterms®, qualquer que seja o termo, é importante que seja feita
sempre referência ao local combinado ou porto, para além da indicação Incoterms® 2010. Não é
suficiente, pois, apenas a menção FOB, ou CIP mas sempre FOB...seguido do Porto de embarque
CIP seguido do local acordado.
Na prática comercial, é muitas vezes entendido, erradamente, que as regras
estabelecem regras de propriedade da mercadoria.
Com efeito, as regras Incoterms® apenas regulam questões relacionadas com a divisão entre
vendedor e comprador, do risco de perda ou danos sobre a mercadoria, da divisão dos custos, do
transporte das mercadorias e do seguro, quando for o caso, entre o vendedor e
desembaraço aduaneiro na exportação e na importação.
Nada têm a ver, já que com questões relacionadas com a transferência da propriedade da
mercadoria, não foi possível acordar regras uniformes sobre esta questão.
Enquanto que para os exportadores e importadores, é essencial considerar a relação prática entre
os vários contratos subsequentes a uma tran
contrato de compra e venda, importa
de financiamento da mercadoria
contrato de compra e venda internacional.
De sublinhar, que nada obsta a que possam ser utilizadas nos contratos de compra e venda
puramente nacional, desde que a regr
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cionada só funcionará se as partes designarem um local ou porto, e
funcionará melhor se as partes especificarem o local ou porto de forma tão precisa quanto
Indicações, tais como, o local ou o destino poderão ser melhor especificadas estabelecendo um
ele local ou destino, para evitar dúvidas ou desentendimentos.
Na utilização das regras Incoterms®, qualquer que seja o termo, é importante que seja feita
sempre referência ao local combinado ou porto, para além da indicação Incoterms® 2010. Não é
apenas a menção FOB, ou CIP mas sempre FOB...seguido do Porto de embarque
CIP seguido do local acordado.
Na prática comercial, é muitas vezes entendido, erradamente, que as regras
estabelecem regras de propriedade da mercadoria.
ito, as regras Incoterms® apenas regulam questões relacionadas com a divisão entre
vendedor e comprador, do risco de perda ou danos sobre a mercadoria, da divisão dos custos, do
transporte das mercadorias e do seguro, quando for o caso, entre o vendedor e
desembaraço aduaneiro na exportação e na importação.
com questões relacionadas com a transferência da propriedade da
mercadoria, não foi possível acordar regras uniformes sobre esta questão.
rtadores e importadores, é essencial considerar a relação prática entre
os vários contratos subsequentes a uma transação comercial internacional
contrato de compra e venda, importa igualmente considerar o contrato de transporte, de seguro,
e financiamento da mercadoria – as regras INCOTERMS® visam um único desses contratos
contrato de compra e venda internacional.
De sublinhar, que nada obsta a que possam ser utilizadas nos contratos de compra e venda
puramente nacional, desde que a regra escolhida seja adequada ao modo de transporte.
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e as partes designarem um local ou porto, e
funcionará melhor se as partes especificarem o local ou porto de forma tão precisa quanto
Indicações, tais como, o local ou o destino poderão ser melhor especificadas estabelecendo um
ele local ou destino, para evitar dúvidas ou desentendimentos.
Na utilização das regras Incoterms®, qualquer que seja o termo, é importante que seja feita
sempre referência ao local combinado ou porto, para além da indicação Incoterms® 2010. Não é
apenas a menção FOB, ou CIP mas sempre FOB...seguido do Porto de embarque
Na prática comercial, é muitas vezes entendido, erradamente, que as regras Incoterms
ito, as regras Incoterms® apenas regulam questões relacionadas com a divisão entre
vendedor e comprador, do risco de perda ou danos sobre a mercadoria, da divisão dos custos, do
transporte das mercadorias e do seguro, quando for o caso, entre o vendedor e o comprador e do
com questões relacionadas com a transferência da propriedade da
mercadoria, não foi possível acordar regras uniformes sobre esta questão.
rtadores e importadores, é essencial considerar a relação prática entre
ção comercial internacional – para além do
considerar o contrato de transporte, de seguro,
visam um único desses contratos – o
De sublinhar, que nada obsta a que possam ser utilizadas nos contratos de compra e venda
a escolhida seja adequada ao modo de transporte.
O seu potencial. A nossa experiência.
As 11 Regras Incoterms ® 2010 são apresentadas em d uas classes distintas
EXW Na fábrica
FCA Franco Transportador
CPT Transporte Pago até..
CIP Transporte e Seguro pago até
Apenas para transporte marítimo e por vias navegáve is interiores
FAS Franco ao lado do navio
FOB Franco a bordo
II. ii OPERAÇÕES DOCUMENTÁRIAS
“Trade finance” é o termo utilizado para referir
trade).Para existir um negócio é preciso que exista um vendedor de mercadorias e um
comprador das mesmas. Várias entidades entre as quais a banca oferecem
facilitação desse negócio através do seu financiamento
Tipo de Operações Documentárias
Enquanto que um vendedor (exportador), pode exigir ao comprador para fazer o pagamento
antecipado das mercadorias transportadas, o importador pode desejar
solicitando ao vendedor que o informe e documente das mercadorias que vão ser
transportadas. A banca pode assim providenciar uma assistência importante através de
vários produtos, como por exemplo, o crédito documentário.
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As 11 Regras Incoterms ® 2010 são apresentadas em d uas classes distintas
DAT Entregue no Terminal
DAP Entregue no local
DDP Entrega com direitos pagos
Transporte e Seguro pago até
Apenas para transporte marítimo e por vias navegáve is interiores
Franco ao lado do navio CFR Custo e Frete até
CIF Custo, Seguro e Frete
OPERAÇÕES DOCUMENTÁRIAS – TRADE FINANCE
“Trade finance” é o termo utilizado para referir o financiamento de um negócio (
trade).Para existir um negócio é preciso que exista um vendedor de mercadorias e um
Várias entidades entre as quais a banca oferecem
facilitação desse negócio através do seu financiamento.
Tipo de Operações Documentárias
Enquanto que um vendedor (exportador), pode exigir ao comprador para fazer o pagamento
antecipado das mercadorias transportadas, o importador pode desejar
solicitando ao vendedor que o informe e documente das mercadorias que vão ser
transportadas. A banca pode assim providenciar uma assistência importante através de
como por exemplo, o crédito documentário.
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As 11 Regras Incoterms ® 2010 são apresentadas em d uas classes distintas :
o financiamento de um negócio (financing a
trade).Para existir um negócio é preciso que exista um vendedor de mercadorias e um
Várias entidades entre as quais a banca oferecem soluções de
Enquanto que um vendedor (exportador), pode exigir ao comprador para fazer o pagamento
antecipado das mercadorias transportadas, o importador pode desejar reduzir o risco,
solicitando ao vendedor que o informe e documente das mercadorias que vão ser
transportadas. A banca pode assim providenciar uma assistência importante através de
O seu potencial. A nossa experiência.
Outras formas de financiamento ao negócio podem incluir
de documentos, o seguro de crédito, o
Através destes instrumentos de financiamento a banca ou outra instituição contratada pelo
importador providencia o pagamento das me
Créditos Documentários
Entre os produtos mais utilizados oferecidos pela Banca e
surge o crédito documentário também conhecido pela carta de crédito ou L/C.
um acordo contratual onde um banco no país do comprador
nome do seu cliente (o comprador/importador) autorizando um banco no país do vendedor
(banco avisador ) para efetuar o pagamento ao beneficiário (vendedor/exportador)
recepção de determinados documentos.
É um crédito, mas não se trata de um mero crédito
parte de um banco – banco emitente. Este compromisso irrevogável é testemunhado pela
existência de uma mensagem SWIFT MT 700.
Natureza e Função
O crédito documentário é um contrato autónomo em relação à compra e venda subjacente
pelo que a Banca não tem de levar em consideração qual das partes vencedor/comprador
não cumpriu os termos do contrato.
A obrigação do banco em pagar o
pelo vendedor dos termos e condições exaradas na carta de crédito
É documentário porque é a existência dos do
comercial e que constitui a contraparte do crédito para
O crédito documentário é notificado ao beneficiário por intermédio do banco avisador, um
correspondente do banco emitente.
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financiamento ao negócio podem incluir, por exemplo, a cobrança através
de documentos, o seguro de crédito, ou o factoring.
Através destes instrumentos de financiamento a banca ou outra instituição contratada pelo
importador providencia o pagamento das mercadorias importadas em nome do importador.
Entre os produtos mais utilizados oferecidos pela Banca e por outras Instituições de crédito
o crédito documentário também conhecido pela carta de crédito ou L/C.
acordo contratual onde um banco no país do comprador (banco emitente
nome do seu cliente (o comprador/importador) autorizando um banco no país do vendedor
tuar o pagamento ao beneficiário (vendedor/exportador)
cepção de determinados documentos.
É um crédito, mas não se trata de um mero crédito. Antes, um compromisso irrevogável por
banco emitente. Este compromisso irrevogável é testemunhado pela
existência de uma mensagem SWIFT MT 700.
O crédito documentário é um contrato autónomo em relação à compra e venda subjacente
pelo que a Banca não tem de levar em consideração qual das partes vencedor/comprador
não cumpriu os termos do contrato.
A obrigação do banco em pagar o crédito está apenas condicionada ao cumprimento estri
pelo vendedor dos termos e condições exaradas na carta de crédito.
É documentário porque é a existência dos documentos que comprovam a transa
comercial e que constitui a contraparte do crédito para as instituições financeiras.
O crédito documentário é notificado ao beneficiário por intermédio do banco avisador, um
correspondente do banco emitente.
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a cobrança através
Através destes instrumentos de financiamento a banca ou outra instituição contratada pelo
rcadorias importadas em nome do importador.
outras Instituições de crédito,
o crédito documentário também conhecido pela carta de crédito ou L/C. Trata-se de
anco emitente ) atua em
nome do seu cliente (o comprador/importador) autorizando um banco no país do vendedor
tuar o pagamento ao beneficiário (vendedor/exportador), contra a
um compromisso irrevogável por
banco emitente. Este compromisso irrevogável é testemunhado pela
O crédito documentário é um contrato autónomo em relação à compra e venda subjacente,
pelo que a Banca não tem de levar em consideração qual das partes vencedor/comprador
crédito está apenas condicionada ao cumprimento estrito
cumentos que comprovam a transação
as instituições financeiras.
O crédito documentário é notificado ao beneficiário por intermédio do banco avisador, um
O seu potencial. A nossa experiência.
Em certos casos, e com vista a salvaguardar a posição do beneficiário face aos riscos
previsíveis, o crédito poderá
banco assume solidariamente com o banco emitente a responsabilidade pela operação.
Estas regras, cuja última revisão data de 2007, aplicam
Documentários e estão contidas na publicação nº 600
Uniformes Relativos aos Créditos
interessadas a não ser que, de outro modo, tenha sido expressamente estipulado no crédito.
II.iii REGRAS E PROCEDIMENTOS APL
TRANSPORTE DE MERCADORIAS
Em regra, todos os transportes internacionais são regulados por Convenções que, após a
sua ratificação por um determinado número de países (em regra 30), são transcritas para o
ordenamento jurídico nacional de cada país passando a ter força de lei.
Estas Convenções enquadradas por organismos internacionais, regra geral a ONU,
apresentam um modelo semelhante apenas variando no seu conteúdo.
Daqui que podemos referir que, na maior parte das matérias trat
valores (limites de indemnização) ou períodos de tempo (para reclamar, para demandar em
Tribunal, etc.) e as causas de exoneração da responsabilidade dos transportadores.
Transitário
Para a contratação de transporte qualquer que seja o modo, poderá recorrer a empresas
especializadas na organização do transporte e operações acessórias
transitárias.
Esta atividade está sujeita a licenciamento prévio sendo emitido, às empres
satisfaçam os requisitos legais para o efeito, pelo IMT
Transportes um alvará válido por 5 anos
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e com vista a salvaguardar a posição do beneficiário face aos riscos
rédito poderá ser confirmado pelo banco do país exportador, ou seja, este
banco assume solidariamente com o banco emitente a responsabilidade pela operação.
Estas regras, cuja última revisão data de 2007, aplicam-se a todos os Créditos
o contidas na publicação nº 600 – UCP 600 –
Uniformes Relativos aos Créditos Documentários . Vinculam todas as partes
interessadas a não ser que, de outro modo, tenha sido expressamente estipulado no crédito.
REGRAS E PROCEDIMENTOS APL ICÁVEIS AOS DIVERSOS MODOS DE
TRANSPORTE DE MERCADORIAS
Em regra, todos os transportes internacionais são regulados por Convenções que, após a
sua ratificação por um determinado número de países (em regra 30), são transcritas para o
cional de cada país passando a ter força de lei.
Estas Convenções enquadradas por organismos internacionais, regra geral a ONU,
apresentam um modelo semelhante apenas variando no seu conteúdo.
Daqui que podemos referir que, na maior parte das matérias tratadas, apenas variam os
valores (limites de indemnização) ou períodos de tempo (para reclamar, para demandar em
Tribunal, etc.) e as causas de exoneração da responsabilidade dos transportadores.
Para a contratação de transporte qualquer que seja o modo, poderá recorrer a empresas
especializadas na organização do transporte e operações acessórias
tividade está sujeita a licenciamento prévio sendo emitido, às empres
satisfaçam os requisitos legais para o efeito, pelo IMT – Instituto da Mobilidade e dos
Transportes um alvará válido por 5 anos.
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e com vista a salvaguardar a posição do beneficiário face aos riscos
s exportador, ou seja, este
banco assume solidariamente com o banco emitente a responsabilidade pela operação.
se a todos os Créditos
– Regras e Usos
inculam todas as partes
interessadas a não ser que, de outro modo, tenha sido expressamente estipulado no crédito.
ICÁVEIS AOS DIVERSOS MODOS DE
Em regra, todos os transportes internacionais são regulados por Convenções que, após a
sua ratificação por um determinado número de países (em regra 30), são transcritas para o
Estas Convenções enquadradas por organismos internacionais, regra geral a ONU,
adas, apenas variam os
valores (limites de indemnização) ou períodos de tempo (para reclamar, para demandar em
Tribunal, etc.) e as causas de exoneração da responsabilidade dos transportadores.
Para a contratação de transporte qualquer que seja o modo, poderá recorrer a empresas
especializadas na organização do transporte e operações acessórias – as empresas
tividade está sujeita a licenciamento prévio sendo emitido, às empresas que
Instituto da Mobilidade e dos
O seu potencial. A nossa experiência.
Estas empresas são especialistas na contratação de transporte internacional
transportes de carga completa
Tipo de d anos que poderão ser Indemnizáveis
Em regra, as Convenções de Transporte rodoviário, ferroviário e aéreo admitem a
responsabilidade dos transportadores pela ocorrência de:
• Danos;
• Perda (parcial ou total)
• Atraso;
Realçar que, no caso do transporte marítimo
perdas , não sendo indemnizáveis os prejuízos causados por atraso
Classificação dos danos e sua relevância quanto às reclamações
o Danos
Os danos podem ser ainda classificados
sendo relevante esta distinção para a apresentação de reclamações e seu procedimento.
Danos aparentes (visíveis) – os que são detectados no a
Danos não aparentes – a mercadoria aparentement
(embalagem e aspecto exterior)
ser manuseada pelo cliente recebedor.
o Reclamações
De um modo geral, os danos aparentes podem ser re
da mercadoria, devendo ser feito por aposição de reservas nos respectivos documentos de
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MÓDULO LOGÍSTICA
Estas empresas são especialistas na contratação de transporte internacional
transportes de carga completa e de carga fracionada (grupagem).
anos que poderão ser Indemnizáveis
as Convenções de Transporte rodoviário, ferroviário e aéreo admitem a
responsabilidade dos transportadores pela ocorrência de:
Perda (parcial ou total);
transporte marítimo , apenas são admissíveis os danos e as
não sendo indemnizáveis os prejuízos causados por atraso.
Classificação dos danos e sua relevância quanto às reclamações
Os danos podem ser ainda classificados como aparentes (ou visíveis) e
sendo relevante esta distinção para a apresentação de reclamações e seu procedimento.
os que são detectados no ato de recebimento da mercadoria
a mercadoria aparentemente está em perfeitas condições
embalagem e aspecto exterior), sendo que só são detectadas avarias
ser manuseada pelo cliente recebedor.
os danos aparentes podem ser reclamados apenas no acto de rece
devendo ser feito por aposição de reservas nos respectivos documentos de
9
Estas empresas são especialistas na contratação de transporte internacional, oferecendo
as Convenções de Transporte rodoviário, ferroviário e aéreo admitem a
apenas são admissíveis os danos e as
(ou visíveis) e não aparentes
sendo relevante esta distinção para a apresentação de reclamações e seu procedimento.
to de recebimento da mercadoria
e está em perfeitas condições
avarias após a mercadoria
as no acto de receção
devendo ser feito por aposição de reservas nos respectivos documentos de
O seu potencial. A nossa experiência.
transporte. Ou seja, caso não tenha sido reclamado um dano que era evidente no momento
da recepção da mercadoria, a
das respectivas Convenções.
Já no que respeitam aos danos não aparentes
modos de transporte a seguir
Tipo de Transporte
Marítimo
Terrestre
Internacional
Nacional
Ferroviário
Internacional
Nacional
Multimodal
Aéreo
o Reservas
As reservas são anotações feitas quer pelos transportadores, quer pelos recebedores
quando há divergências entre as mercadorias obje
documentos.
De notar que estas divergências tanto podem ser
paletes, mas também quanto ao estado aparente da mercadoria e sua embalagem
As reservas constituem uma
as reservas que sejam precisas, concretas e fundamentada
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transporte. Ou seja, caso não tenha sido reclamado um dano que era evidente no momento
a reclamação pode não ser atendida em face da
aos danos não aparentes, os prazos são diferentes
a seguir indicados.
Tipo de Transporte Prazo de Reclamação ao Transportador
3 dias após a descarga
Internacional 7 dias após a descarga
Nacional 8 dias após a descarga
Internacional 7 dias após a descarga
Nacional Após recebimento
6 dias após a descarga
14 dias após a descarga
As reservas são anotações feitas quer pelos transportadores, quer pelos recebedores
ncias entre as mercadorias objeto de transporte e o que consta dos
De notar que estas divergências tanto podem ser quanto ao número de unidades, volumes,
mas também quanto ao estado aparente da mercadoria e sua embalagem
As reservas constituem uma pré-reclamação, apenas podendo ser validamente invocáveis
as reservas que sejam precisas, concretas e fundamentadas.
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transporte. Ou seja, caso não tenha sido reclamado um dano que era evidente no momento
em face das disposições
os prazos são diferentes, consoante os
Prazo de Reclamação ao Transportador
3 dias após a descarga
7 dias após a descarga
8 dias após a descarga
7 dias após a descarga
Após recebimento
6 dias após a descarga
após a descarga
As reservas são anotações feitas quer pelos transportadores, quer pelos recebedores,
to de transporte e o que consta dos
quanto ao número de unidades, volumes,
mas também quanto ao estado aparente da mercadoria e sua embalagem
apenas podendo ser validamente invocáveis
O seu potencial. A nossa experiência.
Exemplo de uma reserva válida será:
2 paletes molhadas marcas AXP/1
As empresas costumam utilizar reservas
validamente invocáveis
Ex: Após verificação pelo controlo de qualidade será dada informação das avarias
Ex: Volumes avariados, desconhece
o Limites de responsabilidade por modo de transporte
Conforme já referimos cada modo de transporte está regulado por uma
nomeadamente:
Convenção CMR
Mercadorias
Convenção de Bruxelas
Convenção de Varsóvia e ou de Montreal
Atendendo à complexidade em obter o
algumas Convenções têm sido alteradas por Protocolos ou mesmo por outras
que as regras aplicáveis ao Transporte de mercadorias por mar
Bruxelas datam de 1924, pese embora exist
Portugal (ex.Visby – regras de Hamburgo
O Transporte Aéreo é regulado pela
ordenamento de transportes mais recente.
diploma regula igualmente os passageiros e bagagens.
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Exemplo de uma reserva válida será:
2 paletes molhadas marcas AXP/1-2 1 cartão molhado e sujo de tinta
As empresas costumam utilizar reservas tipo, por carimbo e tão abstra
Ex: Após verificação pelo controlo de qualidade será dada informação das avarias
Ex: Volumes avariados, desconhece-se faltas ou avarias
Limites de responsabilidade por modo de transporte
Conforme já referimos cada modo de transporte está regulado por uma
Transporte Rodoviário Internacional de
Transporte de Mercadorias por mar
Convenção de Varsóvia e ou de Montreal Transporte por avião
Atendendo à complexidade em obter o acordo de muitos países num princípio determinado
algumas Convenções têm sido alteradas por Protocolos ou mesmo por outras
regras aplicáveis ao Transporte de mercadorias por mar
pese embora existam outros Protocolos, não foram ratificados
regras de Hamburgo- regras de Roterdão).
O Transporte Aéreo é regulado pela Convenção de Montreal de 2002
ordenamento de transportes mais recente. Tal acontece na circunstân
os passageiros e bagagens.
11
1 cartão molhado e sujo de tinta
tipo, por carimbo e tão abstratas que não são
Ex: Após verificação pelo controlo de qualidade será dada informação das avarias
Conforme já referimos cada modo de transporte está regulado por uma Convenção,
Transporte Rodoviário Internacional de
Transporte de Mercadorias por mar
acordo de muitos países num princípio determinado,
algumas Convenções têm sido alteradas por Protocolos ou mesmo por outras regras, sendo
regras aplicáveis ao Transporte de mercadorias por mar – Convenção de
não foram ratificados por
Convenção de Montreal de 2002 , sendo pois o
na circunstância de que este
O seu potencial. A nossa experiência.
O Transporte rodoviário continua a ser regulado pela
Importa salientar que o valor a indemnizar é sempre baseado no peso da mercadoria
avariada ou perdida, não havendo nunca lugar a pagamento por danos emerg entes ou
lucros cessantes.
Os limites a indemnizar estão baseados numa unidade de conta
Especial , com cotação diária que pode ser obtida no Banco de Portugal
Transporte Rodoviário internacional
Transporte Rodoviário nacional
Transporte marítimo
Transporte aéreo
À data de 2013/08/01 *
o Documentos utilizados nos diversos modos de transporte
Em geral, é considerado como contrato de transporte os documentos utilizados em cada um
dos modos de transporte, quando na verdade eles apenas estabelecem as condições que
foram acordadas entre o expedidor e o tr
É também verdade que, ao lermos qualquer Convenção de Transporte Internacional
encontra em nenhuma delas o formato que na prática é utilizado, uma vez que estes
diplomas apenas referem o que deverá constar dos documentos e não a forma
assumir.
Este formato é sugerido por várias organizações internacionais representativas dos
interesses dos transportadores como a IRU
“International Air Transportt Association”,
No transporte rodoviário internacional
(também conhecida como CMR
Programa de formação pme 2014
MÓDULO LOGÍSTICA
O Transporte rodoviário continua a ser regulado pela Convenção CMR de 1965
Importa salientar que o valor a indemnizar é sempre baseado no peso da mercadoria
não havendo nunca lugar a pagamento por danos emerg entes ou
Os limites a indemnizar estão baseados numa unidade de conta DSE –
com cotação diária que pode ser obtida no Banco de Portugal.
internacional DSE 8,33 /kg (cerca de
Transporte Rodoviário nacional € 10,00 / Kg
€ 498,80 / por unidade – contentor
DSE 19,00/kg (cerca de 22,30/Kg) *
utilizados nos diversos modos de transporte
é considerado como contrato de transporte os documentos utilizados em cada um
dos modos de transporte, quando na verdade eles apenas estabelecem as condições que
foram acordadas entre o expedidor e o transportador.
ao lermos qualquer Convenção de Transporte Internacional
encontra em nenhuma delas o formato que na prática é utilizado, uma vez que estes
diplomas apenas referem o que deverá constar dos documentos e não a forma
Este formato é sugerido por várias organizações internacionais representativas dos
interesses dos transportadores como a IRU – “International Road Union”
“International Air Transportt Association”, entre outras.
rodoviário internacional, o documento utilizado é a Declaração de Expedição
CMR) e no transporte rodoviário nacional a Guia de Transporte.
12
de 1965.
Importa salientar que o valor a indemnizar é sempre baseado no peso da mercadoria
não havendo nunca lugar a pagamento por danos emerg entes ou
– Direito de Saque
(cerca de € 9,82/Kg) *
contentor
cerca de 22,30/Kg) *
é considerado como contrato de transporte os documentos utilizados em cada um
dos modos de transporte, quando na verdade eles apenas estabelecem as condições que
ao lermos qualquer Convenção de Transporte Internacional, não se
encontra em nenhuma delas o formato que na prática é utilizado, uma vez que estes
diplomas apenas referem o que deverá constar dos documentos e não a forma que devem
Este formato é sugerido por várias organizações internacionais representativas dos
“International Road Union”, a IATA –
Declaração de Expedição
Guia de Transporte.
O seu potencial. A nossa experiência.
Já no transporte aéreo é utilizada a Carta de Porte
próximo, passará a ser um documento
No transporte marítimo é utilizado o Conhecimento de Embarque ou Conhecimento de
Carga, mais conhecido pela sua designação internacional de
De todos estes documentos,
que representa a mercadoria podendo ser objeto de transa
II.iv SEGUROS DE TRANSPORTES E DE RESPONSABILIDADE CIVIL DOS
OPERADORES DE TRANSPORTE
É inegável a importância de transa
mercadorias que representam fluxos importantes nas cadeias de abastecimento
perda ou atrasos poderão ter graves consequências na economia das empresas e dos
países.
A contratação de seguro de transportes de me
do seguro de responsabilidade civil dos operadores de transporte
relevantes.
A análise do contexto de cada um destes tipos de seguro será
os objetivos que se pretendem, uma cadeia de abastecimento fiável e segura.
Em termos gerais, os interesses seguráveis num seguro de transportes de mercadorias são:
• A carga em si própria;
• Percentagem para lucros e despesas
• Comissões de intermediários
• Frete
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Já no transporte aéreo é utilizada a Carta de Porte – Airwaybill (AWB) que, no futuro
o, passará a ser um documento eletrónico a E- awb .
No transporte marítimo é utilizado o Conhecimento de Embarque ou Conhecimento de
mais conhecido pela sua designação internacional de Bill of Lading (
o B/L é o mais importante, pois é um documento negociável
a a mercadoria podendo ser objeto de transação.
DE TRANSPORTES E DE RESPONSABILIDADE CIVIL DOS
OPERADORES DE TRANSPORTE
negável a importância de transações seguras e fiáveis, sobretudo quando se trata de
mercadorias que representam fluxos importantes nas cadeias de abastecimento
poderão ter graves consequências na economia das empresas e dos
A contratação de seguro de transportes de mercadorias é assim uma ferramenta que a par
do seguro de responsabilidade civil dos operadores de transporte, vem trazer mais valias
A análise do contexto de cada um destes tipos de seguro será, pois, importante para atingir
pretendem, uma cadeia de abastecimento fiável e segura.
os interesses seguráveis num seguro de transportes de mercadorias são:
ercentagem para lucros e despesas;
omissões de intermediários; e
13
(AWB) que, no futuro
No transporte marítimo é utilizado o Conhecimento de Embarque ou Conhecimento de
Bill of Lading ( B/L) .
pois é um documento negociável
DE TRANSPORTES E DE RESPONSABILIDADE CIVIL DOS
sobretudo quando se trata de
mercadorias que representam fluxos importantes nas cadeias de abastecimento, e cuja
poderão ter graves consequências na economia das empresas e dos
rcadorias é assim uma ferramenta que a par
vem trazer mais valias
importante para atingir
pretendem, uma cadeia de abastecimento fiável e segura.
os interesses seguráveis num seguro de transportes de mercadorias são:
O seu potencial. A nossa experiência.
O interesse no que se refere à carga está relacionado com o contrato de compra e venda da
mercadoria, transferindo-se tal interesse, muitas vezes, durante o decorrer da viagem.
Quem contrata o seguro deve ter interesse nas mercadorias no momento da contratação e
um eventual reclamante deve comprovar o seu interesse em tais mercadorias no momento
do sinistro.
A percentagem para lucros e despesas, normalmente com um valor de 5
valor das mercadorias, destina
computador e que este deixará de ter em caso de perda das mercadorias. Esta
percentagem não é considerada como excesso de seguro para efeitos do disposto no Artº
435º do Código Comercial Português.
Em certos países, existem agentes profissionais de comérc
de comissões pagas, muitas vezes, contra a entrega das mercadorias. Estes agentes têm
um interesse em assegurar as suas comissões, geralmente contra o risco de perda total das
mercadorias agenciadas.
Hoje em dia, o frete é geralmente pago antecipadamente
da mercadoria. No entanto, em certos transportes a granel, mant
pagamento do frete à chegada das mercadorias. Este frete constitui
segurável para o armador do envio.
Período do Seguro
Um seguro de transportes de mercadorias não tem um período de validade certo e bem
definido. O seguro destina-se a cobrir a viagem
no momento em que os objetos seguros deixam o a
ponto de origem e termina:
• Com a entrega das mercadorias no armazém de destino ou local indicado para tal efeito;
• Com a entrega das mercadorias noutro local antes do destino
indicado pelo Segurado, quer para armazenagem fora do curso normal do trânsito
para repartição ou distribuição;
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no que se refere à carga está relacionado com o contrato de compra e venda da
se tal interesse, muitas vezes, durante o decorrer da viagem.
Quem contrata o seguro deve ter interesse nas mercadorias no momento da contratação e
entual reclamante deve comprovar o seu interesse em tais mercadorias no momento
A percentagem para lucros e despesas, normalmente com um valor de 5
valor das mercadorias, destina-se a garantir uma parte dos lucros esperados pelo
computador e que este deixará de ter em caso de perda das mercadorias. Esta
percentagem não é considerada como excesso de seguro para efeitos do disposto no Artº
435º do Código Comercial Português.
existem agentes profissionais de comércio que são remunerados através
de comissões pagas, muitas vezes, contra a entrega das mercadorias. Estes agentes têm
um interesse em assegurar as suas comissões, geralmente contra o risco de perda total das
ralmente pago antecipadamente, tornando-se assim parte do valor
da mercadoria. No entanto, em certos transportes a granel, mantém
chegada das mercadorias. Este frete constitui-se assim em interesse
ador do envio.
Um seguro de transportes de mercadorias não tem um período de validade certo e bem
se a cobrir a viagem, desde a partida até à chegada, inician
tos seguros deixam o armazém ou o local de armazenagem no
om a entrega das mercadorias no armazém de destino ou local indicado para tal efeito;
om a entrega das mercadorias noutro local antes do destino, desde que tal seja
quer para armazenagem fora do curso normal do trânsito
para repartição ou distribuição;
14
no que se refere à carga está relacionado com o contrato de compra e venda da
se tal interesse, muitas vezes, durante o decorrer da viagem.
Quem contrata o seguro deve ter interesse nas mercadorias no momento da contratação e
entual reclamante deve comprovar o seu interesse em tais mercadorias no momento
A percentagem para lucros e despesas, normalmente com um valor de 5% a 15% sobre o
se a garantir uma parte dos lucros esperados pelo
computador e que este deixará de ter em caso de perda das mercadorias. Esta
percentagem não é considerada como excesso de seguro para efeitos do disposto no Artº
io que são remunerados através
de comissões pagas, muitas vezes, contra a entrega das mercadorias. Estes agentes têm
um interesse em assegurar as suas comissões, geralmente contra o risco de perda total das
se assim parte do valor
m-se a tradição do
se assim em interesse
Um seguro de transportes de mercadorias não tem um período de validade certo e bem
desde a partida até à chegada, iniciando-se
rmazém ou o local de armazenagem no
om a entrega das mercadorias no armazém de destino ou local indicado para tal efeito;
desde que tal seja
quer para armazenagem fora do curso normal do trânsito, quer
O seu potencial. A nossa experiência.
• Com a terminação do contrato de transporte
Segurado;
• Por motivo de alteração de viagem, salvo com o acordo prévio
Todas as apólices contêm uma cláusula de duração do seguro, a qual define, com rigor, o
início e termo das coberturas do seguro.
Tipos de Apólices
Como atrás referido, cada seguro de transportes deve ser proposto à Seguradora com os
elementos do risco, sendo por esta emitida, em caso de aceitação, uma apólice para cada
transporte. Estas apólices são normalmente designadas por apólices fixas, por oposição às
apólices abertas ou flutuantes, como veremos de seguida.
Efetivamente, a forma mais c
finalidade é a de proporcionar ao Segurado uma maior facilidade e rapidez na emissão dos
certificados de seguro.
Cabe aqui esclarecer que, embora no mercado inglês os conceitos de apólices abertas
(open cover) e apólices flutuantes (floating police) seja diferente, no nosso país estes dois
conceitos são semelhantes, funcionando este tipo de apólices como “open covers”.
Ao contratar uma apólice aberta, a Seguradora habilita o Segurado com uma abertura
automática, em termos pré-estabelecidos, ficando este sem a necessidade de previamente
estabelecer um contrato de seguro par
dos seus negócios.
Na sua estrutura, uma cobertura aberta é um acordo de princípios e
Segurado, sendo cada seguro formalizado pelas declarações dos embarques abrangidos
pela cobertura.
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om a terminação do contrato de transporte, devido a circunstâncias fora do controle do
de viagem, salvo com o acordo prévio da Seguradora.
Todas as apólices contêm uma cláusula de duração do seguro, a qual define, com rigor, o
início e termo das coberturas do seguro.
cada seguro de transportes deve ser proposto à Seguradora com os
os do risco, sendo por esta emitida, em caso de aceitação, uma apólice para cada
Estas apólices são normalmente designadas por apólices fixas, por oposição às
apólices abertas ou flutuantes, como veremos de seguida.
tivamente, a forma mais comum do seguro de mercadorias é a cobertura aberta, cuja
finalidade é a de proporcionar ao Segurado uma maior facilidade e rapidez na emissão dos
Cabe aqui esclarecer que, embora no mercado inglês os conceitos de apólices abertas
pen cover) e apólices flutuantes (floating police) seja diferente, no nosso país estes dois
funcionando este tipo de apólices como “open covers”.
Ao contratar uma apólice aberta, a Seguradora habilita o Segurado com uma abertura
estabelecidos, ficando este sem a necessidade de previamente
estabelecer um contrato de seguro para cada um dos embarques que efe
Na sua estrutura, uma cobertura aberta é um acordo de princípios e
Segurado, sendo cada seguro formalizado pelas declarações dos embarques abrangidos
15
devido a circunstâncias fora do controle do
da Seguradora.
Todas as apólices contêm uma cláusula de duração do seguro, a qual define, com rigor, o
cada seguro de transportes deve ser proposto à Seguradora com os
os do risco, sendo por esta emitida, em caso de aceitação, uma apólice para cada
Estas apólices são normalmente designadas por apólices fixas, por oposição às
omum do seguro de mercadorias é a cobertura aberta, cuja
finalidade é a de proporcionar ao Segurado uma maior facilidade e rapidez na emissão dos
Cabe aqui esclarecer que, embora no mercado inglês os conceitos de apólices abertas
pen cover) e apólices flutuantes (floating police) seja diferente, no nosso país estes dois
funcionando este tipo de apólices como “open covers”.
Ao contratar uma apólice aberta, a Seguradora habilita o Segurado com uma abertura
estabelecidos, ficando este sem a necessidade de previamente
a cada um dos embarques que efetuar no decurso
Na sua estrutura, uma cobertura aberta é um acordo de princípios entre Seguradora e
Segurado, sendo cada seguro formalizado pelas declarações dos embarques abrangidos
O seu potencial. A nossa experiência.
Para cada embarque, o Segurado deve emitir uma declaração ou certificado de seguro,
documento este válido e aceite nas operações regulare
tradicionais.
De cada certificado deve ser remetida uma cópia à Seguradora, no mais breve espaço de
tempo possível.
O prémio é pago tendo por base os certificados recebidos num dado período (normalmente
ao mês).
Condições de Cobertura
A grande diversidade de mercadorias possíveis de serem transportadas por diversos meios
de transporte e, logicamente, sujeitas a seguro
apólice tipo para todos os tipos de seguros.
Uma apólice de seguro é normalmente constituída por três partes: as condições gerais, as
condições particulares e as condições especiais ou cláusulas especiais aplicáveis.
As condições gerais, tal como o seu nome indica, tratam das generalidades do contrato de
seguro, tais como definições, riscos passíveis de serem contratados, prémio e pagamento
do prémio, sinistros e reclamações, arbitragem e foro competente para dirimir litígios
emergentes do contrato de seguro. Sendo gerais
As condições particulares são de aplicação específica de cada contrato. Nelas se define o
Segurado, o prazo do seguro e os riscos c
seguros, respetivos valores, entre outros
cada contrato.
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o Segurado deve emitir uma declaração ou certificado de seguro,
documento este válido e aceite nas operações regulares de comércio, em vez das apólices
De cada certificado deve ser remetida uma cópia à Seguradora, no mais breve espaço de
O prémio é pago tendo por base os certificados recebidos num dado período (normalmente
A grande diversidade de mercadorias possíveis de serem transportadas por diversos meios
de transporte e, logicamente, sujeitas a seguro, faz com que não seja possível definir uma
apólice tipo para todos os tipos de seguros.
guro é normalmente constituída por três partes: as condições gerais, as
condições particulares e as condições especiais ou cláusulas especiais aplicáveis.
As condições gerais, tal como o seu nome indica, tratam das generalidades do contrato de
como definições, riscos passíveis de serem contratados, prémio e pagamento
do prémio, sinistros e reclamações, arbitragem e foro competente para dirimir litígios
emergentes do contrato de seguro. Sendo gerais, aplicam-se a todos os contratos.
particulares são de aplicação específica de cada contrato. Nelas se define o
Segurado, o prazo do seguro e os riscos cobertos e se identificam o obje
entre outros. Como é lógico, estas condições são únicas para
16
o Segurado deve emitir uma declaração ou certificado de seguro,
em vez das apólices
De cada certificado deve ser remetida uma cópia à Seguradora, no mais breve espaço de
O prémio é pago tendo por base os certificados recebidos num dado período (normalmente
A grande diversidade de mercadorias possíveis de serem transportadas por diversos meios
faz com que não seja possível definir uma
guro é normalmente constituída por três partes: as condições gerais, as
condições particulares e as condições especiais ou cláusulas especiais aplicáveis.
As condições gerais, tal como o seu nome indica, tratam das generalidades do contrato de
como definições, riscos passíveis de serem contratados, prémio e pagamento
do prémio, sinistros e reclamações, arbitragem e foro competente para dirimir litígios
se a todos os contratos.
particulares são de aplicação específica de cada contrato. Nelas se define o
obertos e se identificam o objeto ou objetos
estas condições são únicas para
O seu potencial. A nossa experiência.
Nas condições especiais ou nas cláusulas aplicáveis são definidos os riscos cobertos e
outras cláusulas aplicáveis ao contrato de seguro, evitando
exaustiva nas condições particulares, e cuja utilização seja genéri
contratos.
As condições gerais e especiais são
de registo das mesmas junto da entidade fiscalizadora da Industria Seguradora.
As apólices de transportes não fogem a esta regra e são normalmente compostas pelas
condições gerais e particulares e pelas cláusulas aplicáveis ao contrato, cláusulas estas que
identificam e definem as condições da cobertura.
Existem inúmeras cláusulas ap
em inglês e estabelecidas pelo Institute of London Underwriters.
No nosso mercado, encontram
quatro cláusulas mais utilizadas e que são identific
de Riscos de Guerra. Para além destas
outras cláusulas destinadas a seguros mais específicos (transportes a granel, de carne
congelada, de animais vivos,
Seguradoras.
Principais diferenças entres as I.C.C.
���� Cláusula de Seguros de cargas C
A cláusula C restringe a cobertura aos efeitos dos perigos mais importantes, a saber:
o Perdas ou danos sofridos pelos obje- Fogo ou explosão;
- Encalhe ou afundamento do navio transportador e ainda o emborcado
- Capotamento ou descarrilamento do meio de transporte terrestre
- Colisão ou contacto do navio ou outro meio de transporte com qualquer objecto
externo que não seja a água
- Descargas num porto de arribada
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Nas condições especiais ou nas cláusulas aplicáveis são definidos os riscos cobertos e
outras cláusulas aplicáveis ao contrato de seguro, evitando, assim,
exaustiva nas condições particulares, e cuja utilização seja genérica para o mesmo tipo de
As condições gerais e especiais são obrigatoriamente impressas e devem incluir o número
de registo das mesmas junto da entidade fiscalizadora da Industria Seguradora.
As apólices de transportes não fogem a esta regra e são normalmente compostas pelas
condições gerais e particulares e pelas cláusulas aplicáveis ao contrato, cláusulas estas que
identificam e definem as condições da cobertura.
Existem inúmeras cláusulas aplicáveis conforme o tipo de mercadoria segura, normalmente
em inglês e estabelecidas pelo Institute of London Underwriters.
encontram-se aprovadas com carácter uniforme as traduções das
quatro cláusulas mais utilizadas e que são identificadas como Cláusula A. B, C e Cláusula
de Riscos de Guerra. Para além destas, encontram-se igualmente aprovadas inúmeras
outras cláusulas destinadas a seguros mais específicos (transportes a granel, de carne
congelada, de animais vivos, entre outros) diferindo, no entanto, o seu texto consoante as
Principais diferenças entres as I.C.C. – “Institute cargo Clauses “
Cláusula de Seguros de cargas C (Institute Cargo Clause - C)
restringe a cobertura aos efeitos dos perigos mais importantes, a saber:
as ou danos sofridos pelos obje tos seguros razoavelmente atribuíveis a:
Encalhe ou afundamento do navio transportador e ainda o emborcado
descarrilamento do meio de transporte terrestre;
Colisão ou contacto do navio ou outro meio de transporte com qualquer objecto
externo que não seja a água; e
Descargas num porto de arribada.
17
Nas condições especiais ou nas cláusulas aplicáveis são definidos os riscos cobertos e
a sua transcrição
ca para o mesmo tipo de
impressas e devem incluir o número
de registo das mesmas junto da entidade fiscalizadora da Industria Seguradora.
As apólices de transportes não fogem a esta regra e são normalmente compostas pelas
condições gerais e particulares e pelas cláusulas aplicáveis ao contrato, cláusulas estas que
licáveis conforme o tipo de mercadoria segura, normalmente
se aprovadas com carácter uniforme as traduções das
adas como Cláusula A. B, C e Cláusula
se igualmente aprovadas inúmeras
outras cláusulas destinadas a seguros mais específicos (transportes a granel, de carne
o seu texto consoante as
restringe a cobertura aos efeitos dos perigos mais importantes, a saber:
tos seguros razoavelmente atribuíveis a:
Encalhe ou afundamento do navio transportador e ainda o emborcado;
;
Colisão ou contacto do navio ou outro meio de transporte com qualquer objecto
O seu potencial. A nossa experiência.
o Perdas ou danos causados aos obje
- Sacrifício de avaria grossa
- Alijamento;
o Contribuição em avaria grossa
o Responsabilidade mútua em caso de colisão
A Cláusula C não cobre, por exemplo, os danos por água, salvo se forem directamente
atribuíveis a um dos riscos acima referidos.
Apesar de parecer limitativa na sua cobertura, esta cláusula é adequada para o seguro de
muitas mercadorias de baixo valor por volume, tais como
transformação, minérios, produtos de ferro não acabados, etc.
Esta cláusula é igualmente aplicada pelas Seguradoras para os seguros de transportes de
bens cuja experiência com coberturas mais amplas demonstrem resultados degradados
���� Cláusula de Seguros de Cargas B (Institute
Para além das coberturas da cláusula C, a cláusu
o Perdas ou danos sofridos pelos obje
- Terramoto, erupção vulcânica ou raio
o Perdas ou danos causados aos obje
- Arrebatamento pelas ondas
- Entrada de água do mar, de lago ou de rio dentro do porão do navio ou embarcação,
meio de transporte, contentor, “liftvan” ou local de armazenagem.
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rdas ou danos causados aos obje tos seguros por:
Sacrifício de avaria grossa:
Contribuição em avaria grossa
Responsabilidade mútua em caso de colisão
não cobre, por exemplo, os danos por água, salvo se forem directamente
atribuíveis a um dos riscos acima referidos.
arecer limitativa na sua cobertura, esta cláusula é adequada para o seguro de
baixo valor por volume, tais como matérias-primas
transformação, minérios, produtos de ferro não acabados, etc.
aplicada pelas Seguradoras para os seguros de transportes de
bens cuja experiência com coberturas mais amplas demonstrem resultados degradados
usula de Seguros de Cargas B (Institute Cargo Clause -B)
Para além das coberturas da cláusula C, a cláusula B oferece mais as seguintes garantias:
as ou danos sofridos pelos obje tos seguros razoavelmente atribuíveis a:
Terramoto, erupção vulcânica ou raio
rdas ou danos causados aos obje tos seguros por:
Arrebatamento pelas ondas
mar, de lago ou de rio dentro do porão do navio ou embarcação,
meio de transporte, contentor, “liftvan” ou local de armazenagem.
18
não cobre, por exemplo, os danos por água, salvo se forem directamente
arecer limitativa na sua cobertura, esta cláusula é adequada para o seguro de
primas destinadas a
aplicada pelas Seguradoras para os seguros de transportes de
bens cuja experiência com coberturas mais amplas demonstrem resultados degradados.
la B oferece mais as seguintes garantias:
tos seguros razoavelmente atribuíveis a:
mar, de lago ou de rio dentro do porão do navio ou embarcação,
meio de transporte, contentor, “liftvan” ou local de armazenagem.
O seu potencial. A nossa experiência.
o Perda total de qualquer volume p
descarga do navio ou embarcação
Esta cláusula aplica-se normalmente ao seguro de obje
normalmente resistentes aos mais vulgares tipos de avarias.
- Maquinaria pesada, máquinas de construção civil, veículos em segunda mão e
alguns produtos de ferro e aço;
- Algodão e outras mercadorias embaladas em fardos;
- Semente, feijões, arroz e produtos semelhantes ensacados;
- Peles e borracha.
A cláusula B é igualmente utilizada para as mercadorias referidas como passíveis de serem
cobertas pela cláusula C, sempre que
cobertura mais ampla ou devido a exigências bancárias.
���� Cláusula de seguros de cargas
Esta cláusula é de mais ampla cobertura e garante “Todos os Riscos” (All Risks
perdas ou danos emergentes de causas externas e fortuitas, incluindo quebras, falhas,
riscadelas, roubo, falta de entrega, contaminação
água, incluindo água da chuva.
Sendo uma cobertura bastante ampla, a cl
• Bens de consumo e produtos acabados, em que o estado final dos objetos é importante
para uma venda rápida;
• Bens de grande valor intrínseco e qualidade, desde
químicos.
• Bens sensíveis e de alto valor como café, chá, cacau, açúcar refinado e óleos
alimentares.
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Perda total de qualquer volume p or cima da borda ou caído nos a
descarga do navio ou embarcação .
e normalmente ao seguro de objetos robustos e outros bens
normalmente resistentes aos mais vulgares tipos de avarias. São exemplos:
aquinaria pesada, máquinas de construção civil, veículos em segunda mão e
alguns produtos de ferro e aço;
odão e outras mercadorias embaladas em fardos;
emente, feijões, arroz e produtos semelhantes ensacados; e
é igualmente utilizada para as mercadorias referidas como passíveis de serem
sempre que os termos do contrato de venda exigem uma
cobertura mais ampla ou devido a exigências bancárias.
láusula de seguros de cargas A (Institute Cargo Clause-A)
Esta cláusula é de mais ampla cobertura e garante “Todos os Riscos” (All Risks
perdas ou danos emergentes de causas externas e fortuitas, incluindo quebras, falhas,
riscadelas, roubo, falta de entrega, contaminação, bem como todos os tipos de danos por
água, incluindo água da chuva.
Sendo uma cobertura bastante ampla, a cláusula A é recomendada para:
de consumo e produtos acabados, em que o estado final dos objetos é importante
ens de grande valor intrínseco e qualidade, desde têxteis a metais preciosos e produtos
alto valor como café, chá, cacau, açúcar refinado e óleos
19
or cima da borda ou caído nos a tos de carga e
tos robustos e outros bens
São exemplos:
aquinaria pesada, máquinas de construção civil, veículos em segunda mão e
é igualmente utilizada para as mercadorias referidas como passíveis de serem
os termos do contrato de venda exigem uma
Esta cláusula é de mais ampla cobertura e garante “Todos os Riscos” (All Risks), isto é,
perdas ou danos emergentes de causas externas e fortuitas, incluindo quebras, falhas,
bem como todos os tipos de danos por
de consumo e produtos acabados, em que o estado final dos objetos é importante
a metais preciosos e produtos
alto valor como café, chá, cacau, açúcar refinado e óleos
O seu potencial. A nossa experiência.
Convém lembrar que a cobertura é de Todos os Riscos e não de todas as perdas
é fundamental conhecer bem as exclusões dado que a cobertura funciona aqui ao contrário
Isto é, cobrem-se as perdas e danos emergentes de todos os riscos
identificados nas exclusões.
���� Cláusula de riscos de guerra
Qualquer que seja a cobertura contratada
de guerra.
É possível, no entanto, e somente para os transport
das remessas postais), proporcionar tal cobertura.
É esse o âmbito desta cláusula, cuja cobertura abrange as per
objetos seguros causados por:
• Atos de gerra, guerra civil, revolução, rebelião, et c.
• Captura, apreensão, arresto, etc.
• Minas, torpedos, bombas ou outras armas de guerra ab andonadas ou à deriva.
De notar que não se faz referência a a
tais atos são passíveis de cobertura através da cláusula A.
���� Cláusula de riscos de Greve (Institute
Esta cláusula dá cobertura aos riscos de greves, igualmente excluídos das coberturas das
cláusulas A, B e C.
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a cobertura é de Todos os Riscos e não de todas as perdas
é fundamental conhecer bem as exclusões dado que a cobertura funciona aqui ao contrário
se as perdas e danos emergentes de todos os riscos, com exce
láusula de riscos de guerra (Institute War Clauses - Cargo)
Qualquer que seja a cobertura contratada, as cláusulas normais excluem
É possível, no entanto, e somente para os transportes marítimos e aéreos (com exce
das remessas postais), proporcionar tal cobertura.
É esse o âmbito desta cláusula, cuja cobertura abrange as perdas e danos sofridos pelos
tos seguros causados por:
tos de gerra, guerra civil, revolução, rebelião, et c.
aptura, apreensão, arresto, etc.
inas, torpedos, bombas ou outras armas de guerra ab andonadas ou à deriva.
r que não se faz referência a atos de pirataria, uma vez que as consequências de
tos são passíveis de cobertura através da cláusula A.
láusula de riscos de Greve (Institute Strikes Clauses - Cargo)
Esta cláusula dá cobertura aos riscos de greves, igualmente excluídos das coberturas das
20
a cobertura é de Todos os Riscos e não de todas as perdas e que
é fundamental conhecer bem as exclusões dado que a cobertura funciona aqui ao contrário.
com exceção daqueles
as cláusulas normais excluem sempre os riscos
es marítimos e aéreos (com exceção
das e danos sofridos pelos
inas, torpedos, bombas ou outras armas de guerra ab andonadas ou à deriva.
que as consequências de
Esta cláusula dá cobertura aos riscos de greves, igualmente excluídos das coberturas das
O seu potencial. A nossa experiência.
Através dela, são garantidas as perdas e danos aos obje
• Grevistas, trabalhadores em “lock
trabalho, tumultos ou comoções civis;
• Greves, “lock- out”, distúrbios de trabalho,
• Terroristas ou qualquer pessoa a
De notar que através desta cláusula ficam cobertos somente os pre
objetos seguros, quando causados diretamente por um dos riscos acima identifi
ficam nunca abrangidos pela cobertura as perdas e danos causados por:
• Demora, víc io próprio ou natureza dos obje
• Ausência, falta ou recusa de trabalho, seja de que n atureza for, durante qualquer
greve, “lock- out”, distúrbio, tumult
Como perdas ou danos dire
indicar-se, por exemplo, os sofridos por mercadorias que, depois de descarregadas no cais
ali são deixadas expostas à a
Comparação com o seguro de responsabilidade civil do s operadores de transporte
Podemos dizer com alguma certeza que todos os operadores de transporte marítimo e
aéreo têm a sua responsabilidade por danos na carga transferida para
Já o mesmo não acontece no transporte rodoviário
sendo, assim, exigido para o exercício da respetiva a
Esta situação resulta do facto dos valores envolvidos por ocasião de sinistros quer com
navios quer com aviões serem extremamente elevados
opinião pública-
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idas as perdas e danos aos objetos seguros causadas por:
revistas, trabalhadores em “lock -out” ou pessoas tomando parte em distúrbios de
trabalho, tumultos ou comoções civis;
out”, distúrbios de trabalho, tumultos ou comoções civis;
erroristas ou qualquer pessoa a tuando por motivos políticos.
De notar que através desta cláusula ficam cobertos somente os prejuízos sofridos pelos
quando causados diretamente por um dos riscos acima identifi
ficam nunca abrangidos pela cobertura as perdas e danos causados por:
io próprio ou natureza dos obje tos seguros; e
usência, falta ou recusa de trabalho, seja de que n atureza for, durante qualquer
out”, distúrbio, tumult o ou comoção civil;
Como perdas ou danos diretamente por ausência, falta ou recusa de trabalho, podem
se, por exemplo, os sofridos por mercadorias que, depois de descarregadas no cais
ali são deixadas expostas à ação do tempo por falta de estivadores durante uma greve.
omparação com o seguro de responsabilidade civil do s operadores de transporte
Podemos dizer com alguma certeza que todos os operadores de transporte marítimo e
aéreo têm a sua responsabilidade por danos na carga transferida para seguradoras.
Já o mesmo não acontece no transporte rodoviário, onde tal seguro não é obrigatório
igido para o exercício da respetiva atividade.
Esta situação resulta do facto dos valores envolvidos por ocasião de sinistros quer com
ios quer com aviões serem extremamente elevados, tendo ainda um especial impacto na
21
tos seguros causadas por:
out” ou pessoas tomando parte em distúrbios de
tumultos ou comoções civis; e
juízos sofridos pelos
quando causados diretamente por um dos riscos acima identificados. Não
usência, falta ou recusa de trabalho, seja de que n atureza for, durante qualquer
tamente por ausência, falta ou recusa de trabalho, podem
se, por exemplo, os sofridos por mercadorias que, depois de descarregadas no cais,
res durante uma greve.
omparação com o seguro de responsabilidade civil do s operadores de transporte
Podemos dizer com alguma certeza que todos os operadores de transporte marítimo e
seguradoras.
onde tal seguro não é obrigatório. Não
Esta situação resulta do facto dos valores envolvidos por ocasião de sinistros quer com
tendo ainda um especial impacto na
O seu potencial. A nossa experiência.
Para além disso, devemos realçar o facto d
transporte só se verificar quando houver responsabilidade destes
invocadas validamente quaisquer causas de exoneração de responsabilidade.
II.v RECLAMAÇÕES E PROCEDIMENTOS
Para uma melhor análise dos processos de reclamação
danos verificados nas mercadorias por ocasião da sua chegada ao destino, que pode ser
muitas vezes o próprio armazém da empresa transitária ou de um seu agente no estrangeiro.
Isto, porque os próprios textos legais aplicá
corresponder a cada modo de transporte e tipos de danos um prazo diferente para que a
reclamação possa ser apresentada validamente.
Assim, enquanto que na generalidade dos modos de transporte são admissíveis
perda e atraso, acontece que no transporte marítimo apenas são reconhecidos como tais a
perda e o dano, não sendo, pois
Transporte Rodoviário Internacional
���� Prazo para formulação de reservas
o Em caso de perda ou avaria
corrente é a peritagem)
o No momento da entrega
(sete) dias úteis (por escrito)
ou avarias não aparentes
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, devemos realçar o facto da responsabilidade civil dos operadores de
quando houver responsabilidade destes e desde
te quaisquer causas de exoneração de responsabilidade.
E PROCEDIMENTOS
Para uma melhor análise dos processos de reclamação, importa distinguir a natureza dos
danos verificados nas mercadorias por ocasião da sua chegada ao destino, que pode ser
muitas vezes o próprio armazém da empresa transitária ou de um seu agente no estrangeiro.
Isto, porque os próprios textos legais aplicáveis, para além de fazerem esta distinção
corresponder a cada modo de transporte e tipos de danos um prazo diferente para que a
reclamação possa ser apresentada validamente.
que na generalidade dos modos de transporte são admissíveis
perda e atraso, acontece que no transporte marítimo apenas são reconhecidos como tais a
pois, o atraso merecedor de qualquer proteção.
Transporte Rodoviário Internacional (CMR)
formulação de reservas , por parte dos destinatários
Em caso de perda ou avaria: não existe verificação contraditória (o
peritagem);
No momento da entrega: em caso de perda ou de avaria aparente
por escrito) – excluindo domingos e feriados, tratando
ou avarias não aparentes.
22
a responsabilidade civil dos operadores de
esde que não sejam
te quaisquer causas de exoneração de responsabilidade.
importa distinguir a natureza dos
danos verificados nas mercadorias por ocasião da sua chegada ao destino, que pode ser
muitas vezes o próprio armazém da empresa transitária ou de um seu agente no estrangeiro.
para além de fazerem esta distinção, fazem
corresponder a cada modo de transporte e tipos de danos um prazo diferente para que a
que na generalidade dos modos de transporte são admissíveis o dano,
perda e atraso, acontece que no transporte marítimo apenas são reconhecidos como tais a
ção.
e verificação contraditória (o caso mais
avaria aparente; ou no prazo de 7
domingos e feriados, tratando-se de perdas
O seu potencial. A nossa experiência.
o Tendo havido verificação contraditória
verificação contraditória
- Se se tratar de perdas e avarias não aparentes
- Se forem dirigidas reservas
a partir da verificação efe
- Em caso de atraso
- No prazo de 21 dias
disposição do destinatário
Segundo o disposto na Convenção CMR
unidades 1 de conta por quilograma de pelo bruto em falta
Este limite máximo por Kg aplica
superior a este montante, sendo que caso seja inferior
Resulta assim que o expedidor ou o destinatário não terão direito a exigir do transportador
qualquer indemnização a título de lucros cessantes.
DSE é uma unidade de conta cr
combinadas em diversas percentagens
Banco de Portugal3.
Nos termos do nº 4 deste artigo
- Preço do transporte (se já tiver sido pago);
- Direitos aduaneiros; e
- Outras despesas provenientes do transporte da mercadoria.
1 Redação do Protocolo à Convenção de 1978. Na versão original do art.º 23º o limite máximo de indemnização
era de 25 Francos ouro por quilograma de mercadoria perdida ou avariada. (O franco
10/31 de gramas de ouro com o toque de 0,900)2 Em língua francesa DTS e em língua inglesa SDR
3 DSE 8,33 / Kg corresponde a € 9,59 ( 15 de Março de 2013)
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Tendo havido verificação contraditória: só pode contestar-se o resultado da
verificação contraditória:
e tratar de perdas e avarias não aparentes;
e forem dirigidas reservas escritas ao transportador no prazo de 7 dias út
a partir da verificação efetuada;
m caso de atraso; ou
o prazo de 21 dias, a contar da data em que a mercadoria for colocada à
disposição do destinatário.
Segundo o disposto na Convenção CMR, a indemnização não poderá ultrapassar 8,33
de conta por quilograma de pelo bruto em falta .
Este limite máximo por Kg aplica-se ainda que o valor real da mercadoria por Kg seja
superior a este montante, sendo que caso seja inferior, será este o limite a considerar.
Resulta assim que o expedidor ou o destinatário não terão direito a exigir do transportador
qualquer indemnização a título de lucros cessantes.
é uma unidade de conta criada pelo FMI e compõe-se de um cabaz de 5 moedas
combinadas em diversas percentagens2 , tendo uma cotação variável estabelecida pelo
artigo, este montante será ainda agravado pelo:
nsporte (se já tiver sido pago);
utras despesas provenientes do transporte da mercadoria.
Redação do Protocolo à Convenção de 1978. Na versão original do art.º 23º o limite máximo de indemnização
quilograma de mercadoria perdida ou avariada. (O franco
o toque de 0,900)
Em língua francesa DTS e em língua inglesa SDR
€ 9,59 ( 15 de Março de 2013)
23
se o resultado da
escritas ao transportador no prazo de 7 dias úteis
a contar da data em que a mercadoria for colocada à
indemnização não poderá ultrapassar 8,33
se ainda que o valor real da mercadoria por Kg seja
te a considerar.
Resulta assim que o expedidor ou o destinatário não terão direito a exigir do transportador
cabaz de 5 moedas
uma cotação variável estabelecida pelo
este montante será ainda agravado pelo:
Redação do Protocolo à Convenção de 1978. Na versão original do art.º 23º o limite máximo de indemnização
quilograma de mercadoria perdida ou avariada. (O franco-ouro era o que tinha
O seu potencial. A nossa experiência.
Transporte Rodoviário Nacional
o Prazos para Reclamar
- Vício aparente , quando da entrega da mercadoria, mediante reservas na Guia de
Transporte;
- Vício não aparente
fundamentadas.
Já quanto aos limites de
mercadorias, são os seguintes:
o No caso de perda ou avaria
o No caso de atraso na
que deste resultaram prejuízos patrimoniais, que nunca poderá ser superior ao
preço do transporte .
Transporte Aéreo
���� Limites de indemnização
o Em caso de atraso, perda ou avaria da mercadoria
DSE 19 / Kg (Direitos de Saque Especial),
data de 16 de Maio de 2013.
o Contrariamente aos outros modos de transporte
montante a indemnizar por tipo de
independentemente do tipo de sinistro.
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Transporte Rodoviário Nacional
Prazos para Reclamar:
quando da entrega da mercadoria, mediante reservas na Guia de
Vício não aparente , no prazo de 8 dias a contar da entrega, por escrito e
responsabilidade ao transporte rodoviário nacional de
são os seguintes:
perda ou avaria de € 10,00/ Kg (dez euros) por kg de peso bruto;
atraso na entrega , só é devida indemnização se o interessado provar
que deste resultaram prejuízos patrimoniais, que nunca poderá ser superior ao
Limites de indemnização
Em caso de atraso, perda ou avaria da mercadoria, a indemnização está limitada a
DSE 19 / Kg (Direitos de Saque Especial), equivalente a cerca de
data de 16 de Maio de 2013.
Contrariamente aos outros modos de transporte, não se faz aqui distinção entre o
montante a indemnizar por tipo de avaria, cabendo idêntico montante,
independentemente do tipo de sinistro.
24
quando da entrega da mercadoria, mediante reservas na Guia de
contar da entrega, por escrito e
ao transporte rodoviário nacional de
(dez euros) por kg de peso bruto; e
, só é devida indemnização se o interessado provar
que deste resultaram prejuízos patrimoniais, que nunca poderá ser superior ao
a indemnização está limitada a
equivalente a cerca de € 21,98/ Kg, à
não se faz aqui distinção entre o
avaria, cabendo idêntico montante,
O seu potencial. A nossa experiência.
Reclamações
No caso de avaria : 14 dias
No caso de atraso: 21 dias
As reclamações devem ser s
A ação judicial deverá ser intentada no prazo de 2 anos a contar da data de chegada ao
destino (prescrição).
Transporte Marítimo
Este transporte constitui uma exce
assinada em 1924, que apesar de ter s
restritivos, estes nunca foram ratificados pelo nosso País.
Importa realçar que subsidiariamente á Convenção de Bruxelas aplica
21 de Outubro, que veio aumentar o valor a i
previsto por aquela Convenção.
Prazos para Reclamar
Quanto aos prazos para reclamar ao transportador
aparentes, e a exemplo do que ocorre nos outros modos de transporte
ser constatados antes da retirada das mercadorias do porto de chegada.
Quanto aos danos não aparentes
indiciando de facto uma quase não responsabilidade por danos não aparentes.
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a contar da data de entrega
a contar da data de entrega.
As reclamações devem ser s empre apresentadas por escrito .
ção judicial deverá ser intentada no prazo de 2 anos a contar da data de chegada ao
nstitui uma exceção, pois o facto de ser regulado por uma Convenção
que apesar de ter sido já objeto de protocolos adicionais menos
restritivos, estes nunca foram ratificados pelo nosso País.
Importa realçar que subsidiariamente á Convenção de Bruxelas aplica-se o DL 352/86, de
21 de Outubro, que veio aumentar o valor a indemnizar pelas transportadoras marítimas
previsto por aquela Convenção.
Quanto aos prazos para reclamar ao transportador, importa referir que em caso de
e a exemplo do que ocorre nos outros modos de transporte, os mes
ser constatados antes da retirada das mercadorias do porto de chegada.
danos não aparentes , já o prazo aqui concedido é muito curto,
indiciando de facto uma quase não responsabilidade por danos não aparentes.
25
ção judicial deverá ser intentada no prazo de 2 anos a contar da data de chegada ao
pois o facto de ser regulado por uma Convenção
to de protocolos adicionais menos
se o DL 352/86, de
ndemnizar pelas transportadoras marítimas
importa referir que em caso de danos
os mesmos terão de
já o prazo aqui concedido é muito curto, apenas 3 dias,
indiciando de facto uma quase não responsabilidade por danos não aparentes.
O seu potencial. A nossa experiência.
Limites a Indemnizar
Nos termos da referida Convenção, conjugada com o DL 352/86, o valor máximo a
indemnizar por unidade ou volume é de
conhecimento de embarque.
Assim se um B/L não menciona
apenas 1 volume a indemnizar ou seja
Se porventura mencionar estas unidades
número de volumes por € 498,80 salvaguardado que n
que o valor real da carga.
Reclamações e Procedimentos
Ao ser recebida qualquer mercadoria que apresen
reservas no documento de transporte e posteriormente endossad
transportador, o que terá de ser feito nos prazo
não poder ser aceite.
Considerando que a responsabilidade da empresa transitária acompanha a dos
transportadores subcontratados
salientando que a existir respo
Internacionais aplicáveis, que em regra estabelecem causas de exoneração dos
transportadores.
Estas causas, a serem invocadas, fazem recair no reclamante o ónus de provar que o dano
terá sido da responsabilidade do transportador
mesmo impossível.
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Nos termos da referida Convenção, conjugada com o DL 352/86, o valor máximo a
indemnizar por unidade ou volume é de € 498,80, consoante o que vier identificado no
Assim se um B/L não menciona o número de volumes ( paletes, cartões,
apenas 1 volume a indemnizar ou seja € 498,80.
Se porventura mencionar estas unidades, o valor a indemnizar será a multiplicação do
€ 498,80 salvaguardado que não poderá ser indemnizado mais do
Reclamações e Procedimentos
Ao ser recebida qualquer mercadoria que apresente danos deverão sempre ser efe
no documento de transporte e posteriormente endossad
o que terá de ser feito nos prazos acima referidos sob pena da reclamação
Considerando que a responsabilidade da empresa transitária acompanha a dos
transportadores subcontratados, importa pois referir este facto ao cliente reclamante
salientando que a existir responsabilidade, a mesma é limitada pelas Convenções
Internacionais aplicáveis, que em regra estabelecem causas de exoneração dos
Estas causas, a serem invocadas, fazem recair no reclamante o ónus de provar que o dano
dade do transportador, o que na maior parte dos casos é difícil e até
26
Nos termos da referida Convenção, conjugada com o DL 352/86, o valor máximo a
consoante o que vier identificado no
cartões, caixas) será
o valor a indemnizar será a multiplicação do
ão poderá ser indemnizado mais do
te danos deverão sempre ser efetuadas
no documento de transporte e posteriormente endossadas ao respetivo
s acima referidos sob pena da reclamação
Considerando que a responsabilidade da empresa transitária acompanha a dos
importa pois referir este facto ao cliente reclamante,
a mesma é limitada pelas Convenções
Internacionais aplicáveis, que em regra estabelecem causas de exoneração dos
Estas causas, a serem invocadas, fazem recair no reclamante o ónus de provar que o dano
o que na maior parte dos casos é difícil e até
O seu potencial. A nossa experiência.
II.vi REGIME ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO
Âmbito do território aduaneiro comunitário
Em termos genéricos e simples, o território aduaneiro é
CAC, isto é, o território onde é aplicável a legislação aduaneira comunitária.
território aduaneiro não se deve confundir com as definições de
território previsto no Tratado de Roma (exemplo: a Gronelândia pertence ao território
geopolítico sendo-lhe igualmente aplicável algumas disposições do Tratado
que é considerada um Território Ultramarino; contudo,
território aduaneiro da comunidade, pelo que
Origem das mercadorias
A temática das origens constitui, inegavelmente, uma das
internacional. A sua importância traduz
aduaneiros, estatísticos, entre outros
De um ponto de vista aduaneiro
problemática suscitada pela origem das mercadorias
que diz respeito à exportação
adquire a sua efetiva aplicação no âmbito d
eventualmente exigíveis pelas autoridades aduaneiras do país de destino.
Em síntese, podemos assim constatar que são
ressaltam da problemática suscitada em volta da origem das
naturalmente, assumam particular relevância os
aquisição do carácter originário
diferentes produtos preencher para que possam ser considerados com
de determinado país.
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REGIME ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO -DOCUMENTOS E ESPECIFICIDADES
mbito do território aduaneiro comunitário
Em termos genéricos e simples, o território aduaneiro é o território previsto no artigo 3º do
CAC, isto é, o território onde é aplicável a legislação aduaneira comunitária.
se deve confundir com as definições de território geopolítico ou de
território previsto no Tratado de Roma (exemplo: a Gronelândia pertence ao território
lhe igualmente aplicável algumas disposições do Tratado
que é considerada um Território Ultramarino; contudo, a Gronelândia não faz parte do
da comunidade, pelo que não se lhe aplicam as disposições do CAC).
A temática das origens constitui, inegavelmente, uma das áreas fundamentais do comércio
. A sua importância traduz-se aos mais variados níveis: políticos, económicos,
, entre outros.
aduaneiro, aquele que objetivamente nos interessa aqui tratar, a
problemática suscitada pela origem das mercadorias revela-se a dois níveis
exportação, a necessidade de especificar a origem da
tiva aplicação no âmbito da emissão de certificados de origem
eventualmente exigíveis pelas autoridades aduaneiras do país de destino.
Em síntese, podemos assim constatar que são várias e de diferente índole as razões
ressaltam da problemática suscitada em volta da origem das mercadorias. Daí que,
naturalmente, assumam particular relevância os critérios que devem ser
aquisição do carácter originário ou, dito de outro modo, que pressupostos devem os
diferentes produtos preencher para que possam ser considerados como sendo originários
27
DOCUMENTOS E ESPECIFICIDADES
o território previsto no artigo 3º do
CAC, isto é, o território onde é aplicável a legislação aduaneira comunitária. A noção de
território geopolítico ou de
território previsto no Tratado de Roma (exemplo: a Gronelândia pertence ao território
lhe igualmente aplicável algumas disposições do Tratado, na medida em
Gronelândia não faz parte do
as disposições do CAC).
áreas fundamentais do comércio
políticos, económicos,
tivamente nos interessa aqui tratar, a
se a dois níveis distintos. No
, a necessidade de especificar a origem das mercadorias
emissão de certificados de origem,
eventualmente exigíveis pelas autoridades aduaneiras do país de destino.
várias e de diferente índole as razões que
mercadorias. Daí que,
critérios que devem ser observados na
ou, dito de outro modo, que pressupostos devem os
o sendo originários
O seu potencial. A nossa experiência.
Sujeição de uma mercadoria a um regime aduaneiro
Precisamente a primeira hipótese de atribuição de um destino aduaneiro oferecida pelo
artigo 4º, n.º 15, alínea a) do CAC é a da
encarregando-se o legislador comunitário de, seguidamente,
regimes aduaneiros aplicáveis às
Código Aduaneiro Comunitário, nele se prevendo
aduaneiros.
Princípio incontornável no que concerne à sujeição das mercadorias a um regime aduaneiro
reconduz-se à ideia de que tal prática
declaração para esse regime aduaneiro
legislador comunitário, além de tipifi
parte do operador comunitário, também
variantes de tramitação processual,
para um regime aduaneiro
mercadorias ao regime aduaneiro pretendido.
Mas se esta construção faz todo o sentido para as mercadorias não comunitárias, a verdade
é que o artigo 59º, n.º 2 do mesmo normativo prevê igualmente o
aduaneira sempre que as mercadorias comunitárias
prática comunitária) sejam declaradas para os regimes de exportação, aperfeiçoamento
passivo, trânsito ou entreposto aduaneiro
seja o da sua sujeição à fiscalização aduaneira
O regime aduaneiro de intr odução em livre prática
O conceito de livre prática resulta dire
Europeia, o qual considera em livre prática num Estado
de países terceiros em relação aos quais se tenham
importação e cobrado os direitos aduaneiros
nesse Estado-membro, e que não tenham beneficiado de draubaque total ou parcial desses
direitos ou encargos.
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Sujeição de uma mercadoria a um regime aduaneiro
Precisamente a primeira hipótese de atribuição de um destino aduaneiro oferecida pelo
do CAC é a da sujeição das mercadorias a um
se o legislador comunitário de, seguidamente, enumerar os diferentes
aplicáveis às mercadorias. Esse elenco consta do artigo 4º, n.º 16
Código Aduaneiro Comunitário, nele se prevendo oito modalidades diversas de regimes
Princípio incontornável no que concerne à sujeição das mercadorias a um regime aduaneiro
se à ideia de que tal prática há-de concretizar-se pela via da apresentação de uma
declaração para esse regime aduaneiro, na aceção do artigo 59º, n.º 1 do CAC. Ou seja, o
legislador comunitário, além de tipificar os regimes aduaneiros suscetíveis de opção por
parte do operador comunitário, também estabeleceu um procedimento típico
tramitação processual, como veremos em capítulos ulteriores)
– cuja observância obrigatória materializará a sujeição das
mercadorias ao regime aduaneiro pretendido.
Mas se esta construção faz todo o sentido para as mercadorias não comunitárias, a verdade
do mesmo normativo prevê igualmente o recurso à declaração
mercadorias comunitárias (originárias da Comunidade ou em
declaradas para os regimes de exportação, aperfeiçoamento
passivo, trânsito ou entreposto aduaneiro, as quais sofrem ainda um outro
sujeição à fiscalização aduaneira.
odução em livre prática
o de livre prática resulta diretamente do artigo 24º do Tratado da Comunidade
considera em livre prática num Estado-membro os produtos provenientes
de países terceiros em relação aos quais se tenham cumprido as formalidades de
importação e cobrado os direitos aduaneiros ou encargos de efeito equivalente exigíveis
que não tenham beneficiado de draubaque total ou parcial desses
28
Precisamente a primeira hipótese de atribuição de um destino aduaneiro oferecida pelo
sujeição das mercadorias a um regime aduaneiro,
enumerar os diferentes
artigo 4º, n.º 16 do
diversas de regimes
Princípio incontornável no que concerne à sujeição das mercadorias a um regime aduaneiro
apresentação de uma
do CAC. Ou seja, o
tíveis de opção por
estabeleceu um procedimento típico (embora com
como veremos em capítulos ulteriores) – a declaração
cuja observância obrigatória materializará a sujeição das
Mas se esta construção faz todo o sentido para as mercadorias não comunitárias, a verdade
recurso à declaração
(originárias da Comunidade ou em livre
declaradas para os regimes de exportação, aperfeiçoamento
, as quais sofrem ainda um outro ónus, qual não
artigo 24º do Tratado da Comunidade
membro os produtos provenientes
do as formalidades de
ou encargos de efeito equivalente exigíveis
que não tenham beneficiado de draubaque total ou parcial desses
O seu potencial. A nossa experiência.
Dito de um outro modo, mas visando a mesma finalidade, o
referir que a introdução em livre prática confere o estatuto de mercadoria comunitária
mercadoria não comunitária, para logo
das medidas de política comercial
previstas para a importação de mercadorias e ainda a aplicação às mesmas dos
aduaneiros legalmente devidos.
A sujeição das mercadorias não comunitárias a
prática implica, assim, a produção de um efeito jurídico
mercadorias, uma vez cumpridas as respe
aduaneiro em tudo semelhante
análise, se revê no acesso à livre circulação
Comunidade. Este efeito tem, como se alcançará sem dificuldade, uma
determinante na prossecução da inst
Comunidade Europeia (artigo 28º, n.º 1 do TCE
processo de integração de características ímpares
Com efeito, a partir do momento em que a Comunidade traçou como o
de um mercado comum (e mais tarde, de um
monetária), tal desiderato não seria seguramente tangível se a base da sua construção não
se alicerçasse na figura da união aduaneira
livre prática.
II.iv Documentos mais utilizados
Considerando a cada vez mais cre
quase não aceitam documentos em suporte
Num procedimento genérico podemos dizer que o trabalho junto da Administração Tributária
e Aduaneira inicia-se com o documento
exportação comprovativo de que a mercadoria está num loca
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Dito de um outro modo, mas visando a mesma finalidade, o artigo 79º do CAC
introdução em livre prática confere o estatuto de mercadoria comunitária
mercadoria não comunitária, para logo definir introdução em livre prática
das medidas de política comercial, bem como o cumprimento de outras formalidades
previstas para a importação de mercadorias e ainda a aplicação às mesmas dos
legalmente devidos.
A sujeição das mercadorias não comunitárias ao regime aduaneiro de introdução em livre
a produção de um efeito jurídico tal, o qual possibilita àquelas
ias, uma vez cumpridas as respetivas formalidades, a obtenção de um
aduaneiro em tudo semelhante às mercadorias originárias da Comunidade
acesso à livre circulação no interior do território aduaneiro da
Comunidade. Este efeito tem, como se alcançará sem dificuldade, uma
determinante na prossecução da instituição da união aduaneira na qual se funda a
artigo 28º, n.º 1 do TCE), sem a qual não teria sido possível iniciar o
de integração de características ímpares na história dos processos de integração.
momento em que a Comunidade traçou como obje
(e mais tarde, de um mercado único e de uma
), tal desiderato não seria seguramente tangível se a base da sua construção não
ura da união aduaneira, à qual se liga de forma incindível a noção de
Documentos mais utilizados
Considerando a cada vez mais crescente utilização dos meios eletrónicos, as Alfândegas já
quase não aceitam documentos em suporte papel mas apenas documentos ele
Num procedimento genérico podemos dizer que o trabalho junto da Administração Tributária
se com o documento DME – Declaração de Mercadorias para
comprovativo de que a mercadoria está num local sujeito a controlo aduaneiro
29
artigo 79º do CAC começa por
introdução em livre prática confere o estatuto de mercadoria comunitária a uma
definir introdução em livre prática como o conjunto
cumprimento de outras formalidades
previstas para a importação de mercadorias e ainda a aplicação às mesmas dos direitos
o regime aduaneiro de introdução em livre
tal, o qual possibilita àquelas
obtenção de um estatuto
às mercadorias originárias da Comunidade que, em última
no interior do território aduaneiro da
Comunidade. Este efeito tem, como se alcançará sem dificuldade, uma relevância
na qual se funda a
), sem a qual não teria sido possível iniciar o
na história dos processos de integração.
bjetivo a prossecução
união económica e
), tal desiderato não seria seguramente tangível se a base da sua construção não
liga de forma incindível a noção de
trónicos, as Alfândegas já
mas apenas documentos eletrónicos.
Num procedimento genérico podemos dizer que o trabalho junto da Administração Tributária
Declaração de Mercadorias para
l sujeito a controlo aduaneiro
O seu potencial. A nossa experiência.
podendo assim iniciar-se o processo de desalfandegamento.
uma DAE – Documento de Acompanhamento de Exportação
mercadorias desde o local de carga ate ao cais de embarque ou fronte
Processado o desalfandegamento para exportação através do
3 passa a ser comprovativo da exportação efe
saída.
No caso de produtos sujeitos aos Impos
exemplo) será emitido um E-DA
Outros documentos podem ser utilizados como por exe mplo
o T1 - mercadorias ainda não introduzidas no consumo
o T2L ou T2F - para comprovar a origem comunitária
território aduaneiro da comunidade
o EUR1 - utilizado para comprovar a origem comunitária das mercadorias quando
exportadas para países terceiros.
III – BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
INCOTERMS® 2010, Regras Oficiais da CCI para a utilização dos termos de comércio
nacional e internacional ICC publication nº 715E,
ICC Uniform Customs and Practice for Documentary Credits
2007
SARAGOÇA, José Luís – A Convenção C
1993 ANTRAM
RODIÉRE, René,” Droit des Transports” Editions Sirey, Paris 2me edition
JONES, Peter, “Fiata legal handbook of Forwarding”, Fiata, Montreal 2010
ESTEVES, Jose P. Vasconcelos
VIEIRA, Rogério Alves – Manual de Legislação de Transportes
Programa de formação pme 2014
MÓDULO LOGÍSTICA
se o processo de desalfandegamento. Poderá também ser utilizado
Documento de Acompanhamento de Exportação que acompanha as
mercadorias desde o local de carga ate ao cais de embarque ou fronteira de saída.
Processado o desalfandegamento para exportação através do Documento DU
comprovativo da exportação efetuada desde que contenha a certificação da
No caso de produtos sujeitos aos Impostos Especiais sobre o consumo (tabacos,
DA documento de acompanhamento eletrónico.
Outros documentos podem ser utilizados como por exe mplo :
mercadorias ainda não introduzidas no consumo
para comprovar a origem comunitária das mercadorias noutra parte do
território aduaneiro da comunidade
utilizado para comprovar a origem comunitária das mercadorias quando
exportadas para países terceiros.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
Regras Oficiais da CCI para a utilização dos termos de comércio
ICC publication nº 715E, - ICC – 2010
ICC Uniform Customs and Practice for Documentary Credits - ICC Publication No.600
A Convenção CMR, Manual de Capacidade Internacional Lisboa
RODIÉRE, René,” Droit des Transports” Editions Sirey, Paris 2me edition
JONES, Peter, “Fiata legal handbook of Forwarding”, Fiata, Montreal 2010
ESTEVES, Jose P. Vasconcelos – Acontecimentos de Mar, Petrony 1987
Manual de Legislação de Transportes – Edição APAT 2013
30
Poderá também ser utilizado
que acompanha as
ira de saída.
Documento DU o exemplar
tuada desde que contenha a certificação da
tabacos, álcool, por
trónico.
das mercadorias noutra parte do
utilizado para comprovar a origem comunitária das mercadorias quando
Regras Oficiais da CCI para a utilização dos termos de comércio
ICC Publication No.600 – ICC
MR, Manual de Capacidade Internacional Lisboa
JONES, Peter, “Fiata legal handbook of Forwarding”, Fiata, Montreal 2010
Edição APAT 2013
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