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Como garantir o sucesso do negComo garantir o sucesso do negóócio ?cio ?
Assistência técnica
Sanidade
Genética Nutrição
Recomendações básicas de controle sanitário:
• Adoção de medidas preventivas (calendário anual de controle sanitário)
• Seguir as orientações dos programas oficiais de prevenção de enfermidades.
• Controle estratégico de endo e ectoparasitas• Monitorar o surgimento de resistência parasitária.
• Manter um programa de manejo sanitário supervisionado por um veterinário.
Garantir o consumo de colostro
• 2 litros nas primeiras 6 h• 10% do peso do recém-nascido em 24 h• Banco de colostro
• Escolha da doadora• Manter congelado• Cuidados ao descongelamento
Tratamento do umbigo
• Primeiras 12 h após o parto• Cortar o umbigo a dois
dedos da inserção
Desinfecção com solução de iodo a 10%
• Tratamento das primeiras infecções (Strongyloides papilosus)
• Prevenção da bicheira de umbigo• Prevenção da onfaloflebite
Aplicação de endectocidas
1 ml/animal na tábua do pescoço
Vacinação contra Febre Aftosa:
Febre Aftosa: Vacinação em duas, ou três etapas no ano, dependendo do estado.
PNCRH:
Raiva:
• Animais primovacinados deverão ser revacinados em 30 dias
• O prazo para revacinação é de no máximo 12 meses
Vacinação contra brucelose:
Brucelose: Vacinar todas as fêmeas entre 3 a 8 meses (dose única). Marcar as fêmeas vacinadas com o “V” seguido do ano de vacinação do lado esquerdo da cara.
PNCEBT (Tuberculose)
Tuberculose: Diagnóstico e descarte de positivos
Notificação obrigatória/Zoonose
Esquema de vacinação (clostridioses):
Animais não vacinados:
• Duas doses com intervalos entre 4 e 6 semanas
• A 1ª dose é feita na 8ª semana em bezerros filhos de vacas vacinadas e na 2ª semana em bezerros filhos de vacas não vacinadas.
Animais já vacinados:
• Revacinar uma vez ao ano.
• Fêmeas gestantes: revacinar 2 a 6 semanas antes do parto
Botulismo:
Prevenção:
1. Sal Mineral
2. Aguadas de qualidade
3. Eliminação de carcaças
4. Vacinação:
• Iniciar aos 12 meses
• Duas doses entre 4 a 7 semanas (primovacinação)
• Revacinar anualmente
Doenças reprodutivas:
Leptospirose, Neosporose, IBR, BVD, Campilobacteriose, Tricomoníase.
Prevenção:
• Diagnóstico
• Eliminação de cacimbas, manter alimentos protegidos de ratos (lepto)
• Eliminação de fetos e placentas (abortos)
• Evitar acesso de cães.
• Vacinação
Como os parasitas sugam os lucros da fazenda?
Redução na produção de leite Redução na produção de carne
Redução na fertilidade Couro
Prejuízos econômicos causados pelos principais parasitas dos bovinos no Brasil
Parasitose Nº de gerações por ano Prejuízo Anual
10 -12 US$ 2,5 bilhões
3 - 5 US$ 2,0 bilhões
8 - 9 US$ 300 milhões
Vermes
Carrapatos
BernesFonte: Grisi & Cols, 2002
Controle da verminose bovina
BENEFÍCIOS (CONTROLE)
Ganho: 1 a 3@ /ano
Redução da idade de abate (+- 1 ano)
Antecipação da idade de reprodução das novilhas (1 a 1,5 meses)
Maior ganho de peso na próxima estação chuvosa
Aumento da produção leiteira (+- 180 Kg/lactação)
Retorno de 457,46% em 2 anos (EMBRAPA)
DINDINÂÂMICA PARASITMICA PARASITÁÁRIA x LARVAS NAS RIA x LARVAS NAS PASTAGENSPASTAGENS
JanJan FevFev MarMar AbrAbr MaiMai JunJun JulJul AgoAgo SetSet OutOut NovNov DezDez
100 100 --
80 80 --
60 60 --
40 40 --
20 20 --
0 0
%%
PerPerííodo secoodo secoPerPerííodo chuvosoodo chuvoso PerPerííodo chuvosoodo chuvoso
Pastagem
Animal
AcreAcre
Centro sulCentro sulAmazonasAmazonas
RondRondôôniania Mato Mato GrossoGrosso
M. G.M. G.do Suldo Sul
GoiGoiááss
TocantinsTocantins
ParanParanáá
SSãão o PauloPaulo
Minas Minas GeraisGerais
BahiaBahia
PiauPiauíí
ParParááMaranhMaranhããoo
PERPERÍÍODO SECOODO SECOJUNHOJUNHOJULHO JULHO
AGOSTOAGOSTO
AbrangeAbrange60% do rebanho 60% do rebanho
nacionalnacional
CONTROLE ESTRATÉGICO
JanJan FevFev MarMar AbrAbr MaiMai JunJun JulJul AgoAgo SetSet OutOut NovNov DezDez
100 100 --
80 80 --
60 60 --
40 40 --
20 20 --
0 0
PerPerííodo secoodo secoPerPerííodo chuvosoodo chuvoso PerPerííodo chuvosoodo chuvoso
Pastagem
Animal
11ªª dosedose
MaioMaio
33ªª dosedose
SetembroSetembro
22ªª dosedose
JulhoJulho
CONTROLE ESTRATÉGICO
JanJan FevFev MarMar AbrAbrMaiMai JunJun JulJul AgoAgo SetSet OutOut NovNov DezDez
270 270 --
240 240 --
210 210 --
180 180 --
150 150 --
120 120
Peso
(kg)
Peso
(kg)
PerPerííodo secoodo seco PerPerííodo chuvosoodo chuvoso
TT TT TT TT
Mensal
InicialInicial160 kg160 kg
Controle
Estratégico
FinalFinal237 kg237 kg
Final222 kgFinalFinal
222 kg222 kg
(Mello & Bianchin, 1979)(Mello & Bianchin, 1979)
DiferenDiferenççaa15 kg15 kg
Gasto direto com vermífugos:
AustrAustráálialia15 milh15 milhõões dees deddóólares/ano emlares/ano em
antianti--helmhelmíínticosnticos
112 milh112 milhõões de des de dóólares/2006 lares/2006 EndectocidasEndectocidas e e
EndoparasiticidasEndoparasiticidas
EUAEUA330 milh330 milhõõeses
de dde dóólares/anolares/ano
Autor Local Parasita LactonaMacrocíclica
West et al. (1994) Nova Zelândia
Cooperia Ivermectina
Vermunt et al. (1996) Nova Zelândia
Trichostrongylus e Teladorsagia Moxidectina e Doramectina
Vermunt et al. (1996) Nova Zelândia
Cooperia Doramectina
Coles et al. (1998) Inglaterra Cooperia Ivermectina
Fiel et al. (2000) Argentina C. oncophora, T. colubriformis e T. longispicularis
Doramectina e Ivermectina
Aziani et al. (2000) Argentina Cooperia Ivermectina 1% e 3,15%, Doramectina e Moxidectina
Mejia et al. (2003) Argentina Cooperia Ivermectina
Anziani et al. (2004) Argentina Haemonchus Ivermectina
Soarez & Cristel (2005) Argentina Cooperia, Haemonchus e Teladorsagia Ivermectina e Doramectina
Familton et al. (2001) Inglaterra Cooperia Ivermectina
Sievers & Fuentealba(2003)
Chile Cooperia Ivermectina
Torres-Acosta et al. (2003) México Haemonchus e Trichostrongylus Ivermectina
Sandoval et al. (2001) Venezuela Cooperia Ivermectina
Coronado et al. (2003) Venezuela Cooperia Ivermectina
Resistência a endectocidas em parasitas de bovinos
Relatos de resistência verminótica em bovinos no Brasil:Local: Princípio ativo Helmintos
(Gêneros)
Autor:
SP Ivermectina 1% Cooperia
Haemonchus
Paiva, 2001
RJ Ivermectina 1%
Doramectina 1%
Cooperia Cardoso, 2002
MG Ivermectina 1%
Doramectina 1%
Haemonchus
Cooperia
Rangel, 2004
MG e SP Ivermectina 3,15% Cooperia
Haemonchus
Borges, 2004
MG, RS, SP
Ivermectina 3,15% Cooperia
Haemonchus
Borges, 2006
O que é a resistência parasitária?
Dose terapêutica causaa morte e eliminação
Dose terapêutica não causaa morte, com pouca eliminação
“Quanto maior a freqüência de tratamento, mais rápido será o surgimento de resistência”
Fazenda BetelProprietário: João MarcosLocalidade: Delfinópolis - MGPeríodo experimental: Janeiro a Julho de 2007Animais: 90 animais Nelore (15 meses) divididos em 5 grupos de 18, com base
no ganho de peso e no peso.
TratamentosSolution 3,5% L.A. (n=18)Moxidectina 10%* (n=18)Ivermectina 4%* (n=18)Ivermectina 3,15% (n=18)Controle (n=18)Pesagens efetuadas 90 dias após o tratamento
Fonte: CPPAR/Unesp-Jaboticabal.
* Produto comercial adquirido no mercado
Ganho de peso médio de bovinos,da raça Nelore tratados com diferentes
endectocidas - Delfinópolis - MG
* Produto comercial adquirido no mercado
FAZENDA BETEL
4,3 kg
a mais do que a
Moxidectina 10%
Fonte: CPPAR/UNESP - Jaboticabal
Ganho adicional de peso em 90 diasCusto/Benefício
Solution® 3,5% L.A. x Moxidectina 10%** + 4,3 kg = 0,143@
Solution® 3,5% L.A. x Controle + 14,6 kg = 0,486@
Preço @ = R$ 56,00
Ganho adicional Solution 3,5% LA x Moxidectina 10%** = R$ 8,00 (0,143*@
Ganho adicional Solution 3,5% LA x Controle = R$ 27,21 (0,486*@)
Custo dose: R$ 2,10 (5 ml)
Lucro: R$ 5,90 e R$ 25,11*50% do Rendimento / Carcaça**Produto comercial adquirido no mercado
G1
G2
G3
G4
Fonte: Revista Patolgia Tropical 21(2): 235-242. Jul-Dez/1992
Dinâmica PopulacionalRegião Centro-Oeste – GO-MS
Tratamentoestratégico
Tratamento estratégico
Tratamento tático
Fonte: Revista Patologia Tropical 21(2):235-242. Jul-Dez1992
Qual será o intervalo entre aplicações ?
Demaneira geral, recomenda-se:
21 dias para pulverização (cinco ou seis tratamentos)
30 dias para Pour-On / Injetáveis (três a quatro tratamentos)
Fonte: Furlong et al., 2004
Antes de implementar-se um programa de controle estratégico de carrapatos, deve-se verificar a eficácia do produto utilizado.
BIOCARRAPATICIDOGRAMA
••Usar bico em lequeUsar bico em leque
••Alta pressAlta pressãão (para banhar os o (para banhar os carrapatos, ncarrapatos, nãão os po os pêêlos)los)
••Pulverizar no sentido contrPulverizar no sentido contráário aos rio aos ppêêloslos
••Pulverizar de baixo para cimaPulverizar de baixo para cima
Pulverizando:Pulverizando:
Usar, cinco litros da calda por vacaUsar, cinco litros da calda por vacadeixar ao animal bem molhado...deixar ao animal bem molhado...
Mesmo que aparentemente os animais não precisem serpulverizados,precisamos fazer o segundo tratamento 21 dias após o primeiro
E o terceiro tratamento será 21 dias após o segundo, mesmo que não visualizemos os carrapatos.Lembrem das larvas e ninfas...
Em fevereiro, iniciamos outra sequência de três tratamentos de 21 em 21 dias.A população de carrapatos na fazenda já estará bem controlada ao final...
ApApóós a implantas a implantaçãção desse programa, so desse programa, sóó iremos efetuar iremos efetuar tratamentos no intratamentos no iníício da prcio da próóxima primavera (outubro).xima primavera (outubro).
Nesse meio tempo iremos pulverizar somente os animais Nesse meio tempo iremos pulverizar somente os animais mais susceptmais susceptííveis (veis (““sangue docesangue doce””) quando observarmos) quando observarmosinfestainfestaçõções (tratamentos tes (tratamentos tááticos)ticos)
Para se obter sucesso em programas sanitários:
• Assistência técnica
• Estabelecer um calendário de vacinação
• Estabelecer um controle estratégico de parasitas
• Diagnosticar problemas e agir rápido
• Investir em prevenção
• Fazer parcerias sólidas para um bom controle sanitário
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