relatÓrio manejo sanitÁrio

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INTRODUO O Manejo Sanitrio o conjunto de medidas cuja finalidade proporcionar aos animais timas condies de sade. Deve ser uma prtica corriqueira e de rotina nas criaes, pois desta forma possvel otimizar ao mximo tudo aquilo que fornecido ao animal. Um bom manejo sanitrio refletido em todas as reas da criao. Ao potro em crescimento permite um timo desenvolvimento, gua em reproduo, ciclar e gerar um produto saudvel, e ao animal de esporte e trabalho desenvolver plenamente suas atividades. De nada adianta uma preocupao intensa com gentica, alimentao e treinamento se, aliado a tudo isso, o animal no estiver saudvel. Um bom manejo sanitrio leva o animal a este estado de sade preventivo, inclusive economizando com o tratamento das mais diversas patologias que so muitos mais caros que a prpria preveno. Comear com um planejamento organizacional e o estabelecimento de um calendrio sanitrio o incio do processo que garantir ao criador o sucesso em seu empreendimento. O manejo sanitrio engloba controle de endo e ectoparasitas, controle da anemia infecciosa eqina e controle de doenas atravs de vacinao. Uma boa limpeza impede a proliferao de parasitas, insetos e organismos nocivos que causam doenas em cavalos. O manejo sanitrio deficiente resulta em animais doentes, queda na produo e produtividade, gastos com medicamentos e consequentes prejuzos. Ambientao Inicialmente, preciso atentar para um ambiente espaoso, o que promover o conforto do animal. O tamanho recomendado para as baias, segundo o Prof. Dr. Djacy Ribeiro, de 4m por 4m para a maioria das raas. Isto permite uma boa circulao de ar, evitando o excesso de umidade, altas concentraes de gs carbnico e poeira, alm de contribuir com a termorregulao do organismo do animal. As portas e janelas das colcheias devem facilitar a ventilao e a iluminao dos estbulos. Esses cuidados diminuem os casos de doenas respiratrias, alm de evitar o tdio do animal, que contribuem para o aparecimento de tiques (alteraes do comportamento). Os materiais ideais para a estrutura so a alvenaria, fibra de vidro e plstico. A madeira no apropriada, uma vez que pode ser roda pelos animais, alm de acumular alimentos que iro sofrer fermentao, machucar e dificultar a limpeza. A cama do cavalo

precisa ter bom alcochoamento, possuir absorvncia, no fazer poeira, no ser palatvel e/ou abrasiva e, ainda, deve cobrir as laterais inferiores da parede. Dentre os materiais disponveis, a maravalha est mais prxima do ideal por facilitar o manejo. Ela tem como vantagem, tambm, ser de fcil limpeza. Sua troca deve ser feita diariamente. Isto tem causado alguns problemas, uma vez que a disponibilidade de madeiras tem se tornado mais difcil. O estbulo deve ser varrido todos os dias mantendo o ambiente limpo. A gua para o consumo deve ser sempre limpa e estar sempre disponvel. A coleta de esterco o mtodo mais eficaz para prevenir problemas. Ele deve ser removido no mnimo duas vezes ao dia. Ter uma farmcia muito importante, pois normalmente, sempre tem um animal que necessita de abordagem emergencial e no h tempo para comprar o produto em decorrncia da comum distncia entre os haras e os centros urbanos. Uma farmcia bsica num estabelecimento eqestre deve ter materiais de desinfeco, analgsicos, antiinflamatrios, antibiticos, material de curativo, solues isotnicas, agulhas, seringas, vermfugos, soro antiofdico e antitetnico. Vacinao Um bom programa de vacinao para o controle das doenas bacterianas e virais, assim como programas de controle de parasitas e de alimentao, constituem um aspecto essencial aos cuidados dos eqinos, visando garantir a sanidade e bem estar animal. A vacinao a maneira mais eficaz para combater e precaver molstias infecciosas. O planejamento de um calendrio sanitrio auxilia neste sentido, pois a vacinao uma ao peridica. Em todos os estabelecimentos em que h criao, a vacinao altamente aconselhada e muitas vezes obrigatria. O programa de vacinao varia dependendo de vrios fatores, dentre eles, a prevalncia da doena na regio, o grau de imunizao e prevalncia desta proteo, freqncia e seriedade de efeitos colaterais da vacina, restries sorolgicas, grau de confinamento dos animais, nmero de animais (relao custo benefcio), utilizao dos animais, barreiras sanitrias internacionais e nacionais. As principais enfermidades relacionadas aos eqinos, nesta regio, que necessitam de vacinao so: Influenza, Encefalomielite, Ttano, Rinopneumonite, Leptospirose, Mormo,

Herpesvrus, Raiva e Garrotilho, dentre outras. A vacinao para garrotilho no recomendada por alguns profissionais, em funo da grande varincia do vrus de uma regio para outra. Contudo, o Prof. Dr. Djacy Ribeiro recomenda sua utilizao, pois afirma ser de ao eficiente. indiscutvel a importncia de se saber quais as enfermidades mais freqentes da regio e qual sua sazonalidade. O controle de vacinao depende disto. Controle de verminose Os eqinos, por seus hbitos alimentares, esto freqentemente sujeitos a alta infestao de vermes em seu trato intestinal. Estes vermes devem ser combatidos, pois eles se alimentam dos tecidos do animal, debilitando seu organismo e comprometendo sua sade e seu desempenho. O controle sanitrio das verminoses um problema sanitrio e desafiador. A eliminao constante de ovos nas fezes determina uma intensa contaminao de pastagens e instalaes. Fica clara a necessidade de se limpar as baias no mnimo duas vezes por dia. O inimigo mais prejudicial entre todos os parasitas internos o estrngilo. Um manejo sanitrio adequado possibilita aos equinos o alcance mximo de seu desempenho potencial e, principalmente, em casos de animais atletas, reduz a incidncia de clicas verminticas. Ao programar as dosificaes para o controle dos helmintos, deve ser levada em considerao a populao de cavalos, a lotao utilizada, idade, sexo, condio do animal e a carga parasitria. Em potros, o tratamento permite um crescimento harmonioso, contnuo e compatvel com os padres raciais. Nas guas, o principal objetivo do tratamento das matrizes reduzir a contaminao dos potros. Controle de ectoparasitas Para executar um programa de controle para estes parasitas importante saber quais so os principais ectoparasitas que ocorrem na regio e ou estabelecimento. No controle desses parasitas, duas situaes devem ser consideradas: a infestao dos animais e a infestao da pastagem e das baias.

Via de regra, o manejo do sanitrio dos equinos, visando controlar o carrapato dever seguir alguns padres bsicos de combate, mas as caractersticas de cada regio exigiro algumas adaptaes. Assim, as condies climticas, a raa dos cavalos e a geografia da propriedade, devero ser consideradas. muito importante salientar que os mtodos de tratamento e preveno no podem visar apenas o animal, mas tambm deve englobar a ambientao, uma vez que em contato com o ambiente o animal sofreria nova infestao. Controle da Anemia Infecciosa Equina Trata-se de uma enfermidade altamente transmissvel e como no tem cura, a nica soluo o sacrifcio do animal, pois compromete o desempenho de todo o rebanho. uma doena endmica em alguns estados do Brasil, incluindo o Norte Paraense, e controlada em quase todos os outros. de notificao obrigatria ao Ministrio da Agricultura. OBJETIVOS Este relatrio visa apresentar os pontos falhos, relacionados sanidade equina, encontrados durante uma aula de campo da disciplina Clnica Mdica e Teraputica Veterinria 2, lecionada pelo Prof. Dr. Djacy Ribeiro. A aula aconteceu na fazenda So Pedro, propriedade do Sr. Aurino, no dia 06 de outubro de 2011. JUSTIFICATIVA No novidade que a eqinocultura no Brasil tem crescido significativamente nos ltimos anos. Em 2006 o vice-presidente executivo da Confederao da Agricultura e pecuria do Brasil (CNA) e presidente da Comisso Nacional do Cavalo, Pio Guerra afirmou: Hoje, o agronegcio cavalo movimenta quase R$ 7,5 bilhes por ano. E esta atividade continua promissora. Segundo o Prof. Dr. Djay Ribeiro, foi-se o tempo em que a criao de cavalos era um hobbie. Hoje se trata de um negcio. Ningum cria cavalos porque gosta, os custos de manuteno so altos e quem cria por diverso tende falncia. Partindo do pressuposto de que um negcio, um dos objetivos principais, se no o principal, o lucro, e, para que a eqinocultura seja eficaz na obteno de lucro, o produtor deve lanar mo dos mtodos adequados de manejo, principalmente do manejo sanitrio, que

tem como filosofia a preveno. Como diz o velho clich: melhor prevenir que remediar. A preveno poupa gastos em todas as reas da produo. DESENVOLVIMENTO O haras do Sr. Aurino fica localizado na cidade de So Francisco. A criao comeou com cerca de vinte guas, trazidas de um leilo em So Paulo. Estas foram colocadas em um curral adequado para vacas e eram alimentadas com Brachiaro, que um capim inadequado para eqinos, pois estes so muito seletivos quanto a sua alimentao, preferem sempre algumas gramas, mais baixas, e comem com a boca prxima ao cho. O proprietrio trouxe estes animais e no tinha estrutura para comport-los, e, at hoje, no tem a estrutura ideal para criar cavalos. Seu estabelecimento comporta os requisitos bsicos para que funcione a criao: sistema de piquetes, baias de confinamento, farmcia bsica, sala de rao e sala de fmites. Estes sero descritos com mincias mais adiante. O primeiro problema com o qual ele se deparou foi com um surto de laminite. A laminite uma doena que acomete os cascos, mais precisamente as lminas do casco. Ocorre de forma aguda e normalmente causada por problemas alimentares. de carter emergencial. Muitas vezes ela est envolvida com o excesso de gros na alimentao mas no ocorre em surto. O Sr. Aurino teve o problema em surto porque ele no tinha capim ideal, tentou compensar com gros e errou no balanceamento da rao colocando mais de 50% de trigo nessa rao. Foram oito animais diagnosticados com laminite. O diagnstico da laminite fcil, contudo, a etiopatogenia difcil de ser elucidada e o tratamento complicado, principalmente quando o animal inicia a rotao da primeira falange, que uma conseqncia da laminite. O tratamento caro e a resposta baixa. Dois animais foram eutanasiados: a laminite no leva a bito, porm o animal sofre muito. H hoje quatro ou cinco animais com quadro crnico de laminite. Dentre eles um garanho que foi trazido da Argentina. Sua laminite de origem traumtica: o cavalo tem 700kg e foi trazido da Argentina para So Paulo de depois para o Par sem descanso. Houve, tambm, casos de clica e abortos, supostamente ocasionados pelo herpesvrus. Neste cenrio inicial da criao alguns animais morreram, sem que as causas tivessem sido elucidadas, vrios apresentavam manqueira, dentre outros problemas. Foi ento, que o

Prof. Dr. Djacy Ribeiro teve seu primeiro contato com o haras e, iniciou com suas intervenes. Problemtica O principal problema hoje que o Sr. Aurino adquiriu muitos animais e no conseguiu adequar a fazenda para esse nmero de animais. Ele fez aquisio de muitas receptoras, porque pensou em trabalhar com transferncia de embrio. Depois desistiu. O proprietrio ainda tenta encontrar o ramo de atividade. Sistema de criao O sistema de criao do Sr. Aurino de piquetes, com rao. A ala que poderia servir para comportar os garanhes e as guas de melhor apresentao funciona hoje como uma enfermagem e a rotao de animais nesta muito grande. Quanto linhagem de animais do seu sistema, ele tem uma gua e dois garanhes de trabalho e adquiriu o cavalo Itajara, que um animal de corrida, com a inteno de fazer o cruzamento entre as diferentes linhagens. Estrutura Sala de rao: o Sr. Aurino compra rao industrializada, mas s vezes produz a prpria rao. Elas ficam armazenadas nesta sala, as vezes em contato com o cho e outros objetos que so guardados, tambm nesta sala.

Fonte: Arquivo pessoal

Sala de fmites e Selaria: nesta so guardados os objetos usados no manejo dos animais e as selas.

Fonte: Arquivo pessoal

Farmcia: a farmcia do haras uma farmcia bsica, composta por analgsicos, antiinflamtrios., antibiticos, material para curativo, repelentes, seringas, agulhas. Baias: de alvenaria, com rea mdia de 16m2 (4m x 4m), com bebedouros de nvel constante, cocho para rao e sal mineral; portas de madeira, janelas muito pequenas e de madeira. O cho das baias recoberto com serragem de madeira. Os animais confinados dispes de rao, feno, sal mineral e gua a vontade.

Fonte: Arquivo pessoal

Piquetes: sistema de piquetes compostos por diferentes tipos de capim, dentre eles o Brachiaria humidicola. Cada piquete contm um bebedouro (no so de nvel constante).

Fonte: Arquivo pessoal

DISCUSSO Um dos principais problemas relacionados aos sistemas de criao, no s na eqinocultura, mas em todas as outras reas de produo a falta de planejamento inicial. Geralmente os produtores buscam por servios de consultoria quando os riscos produo so significativamente grandes. Para a criao de cavalos, devemos atender algumas necessidades bsicas da espcie. Na fazenda So Pedro, vrias dessas necessidades no esto em conformidade. Como foi dito, a estrutura da fazenda no se adqua aos padres exigidos para tal criao. Inadequaes ligadas alimentao Os animais escolhidos pelo Sr. Aurino, vm, em sua maioria, das regies sul e sudeste. Na regio Sul, o capim nativo tem um teor protico bastante superior ao da regio Norte. A tentativa em compensar a perda sofrida em sua dieta, com a adio de raes, pode causar desequilbrio nutricional e alterando o estado geral do cavalo. A figura a seguir mostra uma gua, com problemas comportamentais. Ela foi trazida do Rio Grande do Sul para a regio Norte. Alm da dificuldade de adaptao mudana climtica, houve desequilbrio na sua dieta normal. A gua apresentava movimentos pendulares de cabea, inquietao e perda de peso.

Fonte: Arquivo pessoal

O Sr. Aurino, s vezes, produz a prpria rao. Esta condio aumenta a probabilidade da ocorrncia de doenas como leptospirose, ttano, garrotilho, e tambm doenas decorrentes do desequilbrio nutricional, como a prpria laminite, citada anteriormente. O modo como a rao est sendo armazenada facilita a proliferao de microorganismos patognicos.

Fonte: Arquivo pessoal

Inadequaes ligadas estrutura das baias No h um bom sistema de ventilao, os animais esto sujeitos a problemas respiratrios, estresse, tiques, problemas na termorregulao. As janelas e portas so de madeira; os animais adquirem o habito de roer e morder as portas. Estes costumes predispes ao aparecimento de palatite, ferimentos na cavidade oral e alteraes comportamentais mais graves como a aerofagia.

Fonte: Arquivo pessoal

O cho das baias no limpo duas vezes ao dia. O acmulo de esterco aumenta a umidade, facilitando a proliferao de fungos e bactrias patognicas. Inadequaes ligadas aos piquetes O manejo de pastagem incorreto, pois apesar de haverem touceiras verdes e, aparentemente, de boa qualidade, a altura estava acima da ideal para os eqinos, que preferem comer um capim mais rasteiro. Com exceo dos bebedouros, as condies higinicas do pasto no deixavam a desejar. Os bebedouros estavam sujos, repletos de lodo, com larvas de mosquito. A matria orgnica pode facilitar o desenvolvimento de Clostridium botulinum na gua do bebedouro.

Fonte: Arquivo pessoal

Inadequaes quanto s pragas No h problemas dignos de abordagem quanto infestao por pragas; no foram visualizados possveis vetores da Anemia Infecciosa Equina. H animais infestados por Mucuim. Os quais apresentam alopecias localizadas.

Fonte: Arquivo pessoal

Inadequaes quanto manipulao dos animais Os animais so contidos em um tronco de ferro, com reas de ferrugem. Os fmites utilizados na boca dos cavalos tm produzido ferimentos. Na figura abaixo, esquerda, so mostrados os lbios de uma gua, com ferimento no curado, no qual possvel a visualizao de moscas.

Fonte: Arquivo pessoal

O contato desse ferimento com o ferro e com o solo a porta de infeco bacteriana secundria. Desta forma, esto mais sujeitos a agentes como o Clostridium tetani. RECOMENDAES Para prevenir as enfermidades, na propriedade do Sr. Aurino, importante definir um programa sistemtico de vacinao que proporcione uma ntida reduo da taxa de incidncia das doenas, alm de ser imprescindvel adotar um programa sanitrio adequado, baseado nos pontos falhos do estabelecimento de criao, que observe as seguintes medidas: Aquisio de animais Na aquisio dos animais deve haver avaliao das condies de criao do mesmo: alimentao, clima, tipo de sistema. Uma mudana muito radical altera a sanidade do animal podendo culminar em alteraes metablica e de comportamento, e, at mesmo, em bito; Assegurar que o transporte dos animas, desde seu local de origem at a chegada na fazenda So Pedro, seja tranqilo, com perodos de descanso e com boa alimentao; Estabelecer quarentena para os animais recm-introduzidos no haras.

Estrutura A sala de rao deve funcionar apenas como sala de rao. No devem ser colocados outros objetos de qualquer origem em contato com o alimento; utilizar estrados para evitar o contato do alimento com o cho; Deve ser ampliada a circulao de ar nas baias. Isto pode ser feito com o aumento das janelas e ampliao do telhado para evitar a umidade em situaes de chuva; Substituir as portas de madeira por porteiras de ferro (obedecendo aos cuidados de manuteno); Promover o arredondadamento dos cantos das baias, bem como dos bebedouros, para evitar que o animal se machuque. Higienizao Coleta de esterco das baias no mnimo duas vezes ao dia; Limpar rigorosamente duas vezes por semana; Lavar e trocar a gua dos bebedouros dos piquetes regularmente;

Escovar os animais, uma vez que reduz o ndice de ectoparasitas; Limpar os cascos e fazer casqueamento regularmente; Curar e passar repelente em todas as feridas.

Controle de enfermidades Fazer a vermifugao, com vermfugos seguros e de amplo espectro, em um programa consorciado ao de rotao de pastagens; Administrar as vacinas importantes ao controle das enfermidades da regio; Estipular uma dieta para cada categoria animal, disponibilizando gua potvel e a vontade; Tratar os animais infestados por mucuim e prevenir a infestao por outros ectoparasitas. CONCLUSO O no cumprimento das recomendaes constantes do correto manejo sanitrio, compromete o desenvolvimento e competitividade da atividade, inviabilizando este tipo de negcio. De nada adianta um sistema de produo com pastagens de boa qualidade e rebanhos de alto valor zootcnico, se o rebanho no contar com adequadas condies sanitrias. O manejo sanitrio dispe de mtodos que visam preveno. Investir em preveno sem dvida a melhor maneira de evitar prejuzos em qualquer linha de produo. A aplicao destes mtodos na criao pode ser decisiva na performance dos cavalos. Os criadores encontram no manejo sanitrio todas as ferramentas para que sua criao prospere.