manejo reprodutivo de caprino, embrapa

Meio-Norte

MANEJO REPRODUTIVO

DE CAPRINOS E OVINOS

TÂNIA MARIA LEAL

MÉDICA VETERINÁRIA - PESQUISADORA DA EMBRAPA MEIO-NORTE

MANEJO REPRODUTIVO

AQUISIÇÃO DE REPRODUTORES E MATRIZES

ESTAÇÃO DE MONTA

MANEJO DE FÊMEAS DURANTE A PRENHEZ E

PARTO

MANEJO DE CRIAS

DESCARTE ORIENTADO CRITÉRIOS:

IDADE

PROBLEMAS DE DENTIÇÃO

DOENÇAS CONGÊNITAS: AGNATISMO,

PROGNATISMO, TETAS DUPLAS, UM SÓ

TESTÍCULO

APTIDÃO MATERNA

ESTOU

MORRENDO

ANIMAL EXTREMAMENTE MAGRO

DESCARTE ORIENTADO

CONDIÇÃO CORPORAL

PESO AO NASCER

DOENÇAS INFECCIOSAS: BRUCELOSE, CAEV,

LEPTOSPIROSE, MASTITE CRÔNICA

CARÁTER MOCHO

REINCIDÊNCIA DE ABORTOS

TETAS SUPRA NUMERÁRIAS

DESCARTE ORIENTADO

ASSIMETRIA DA GLÂNDULA MAMÁRIA

TETAS EXCESSIVAMENTE GRANDES

ANIMAIS INFÉRTEIS OU SUBFÉRTEIS

HÉRNIA ESCROTAL E/OU UMBILICAL

DEFEITOS DE APRUMOS

DESPIGMENTAÇÃO

BAIXA PRODUÇÃO

CABRA COM TETA PERDIDA

DESCARTE ORIENTADO

REPRODUTORES SACO ESCROTAL

EXCESSIVAMENTE PENDULOSO

ASSIMETRIA TESTICULAR E/OU EPIDIDIMÁRIA

ORQUITE CRÔNICA E/OU TESTÍCULOS

PEQUENOS E ENDURECIDOS

ADULTOS EXCEDENTES

LEMBRETE: NÃO ULTRAPASSAR 15% A 20%

DO REBANHO

ANIMAL MONORQUÍDICO

COMO ESCOLHER UM BOM REPRODUTOR

PROCEDÊNCIA DO ANIMAL

PADRÃO RACIAL

ASPECTO MASCULINO

ATRAÇÃO SEXUAL

BOA SAÚDE

COMO ESCOLHER UM BOM REPRODUTOR

TESTÍCULOS NORMAIS

NÃO APRESENTAR LESÕES NO PÊNIS E

PREPÚCIO

CASCOS SADIOS E BONS APRUMOS

NÃO POSSUIR DEFEITOS HEREDITÁRIOS

REPRODUTOR DA RAÇA ANGLO-NUBIANA

COMO ESCOLHER UMA BOA MATRIZ

PADRÃO RACIAL DEFINIDO

ASPECTO FEMININO

BOM DESEMVOLVIMENTO CORPORAL

AUSÊNCIA DE DOENÇAS OU DEFEITOS FÍSICOS

COMO ESCOLHER UMA BOA MATRIZ

BOM POTENCIAL LEITEIRO

PRENHEZ E PARTOS NORMAIS

BOA APTIDÃO PARA CRIAR

CASCOS SADIOS E BONS APRUMOS

FERTILIDADE SATISFATÓRIA

PROLIFICIDADE DE ACORDO COM A RAÇA

CABRA MESTIÇA PARDO X GURGUÉIA

MANEJO DAS CRIAS

LOCAL DE PARIÇÃO

PIQUETE MATERNIDADE

INSTALAÇÕES

ASSISTÊNCIA AO PARTO

AJUDA NO ATO DA EXPULSÃO

LIMPEZA DOS RESTOS PLACENTÁRIOS

ESTÍMULO DAS FUNÇÕES CÁRDIO-

RESPIRATÓRIAS

MASSAGEM NO TÓRAX

MANEJO DAS CRIAS

MAMADA DO COLOSTRO DURANTE 36 A 48 HORAS -

5 A 7% PV

CORTE E DESINFECÇÃO DO CORDÃO UMBILICAL

PERÍODO DE PERMANÊNCIA NO APRISCO

ALEITAMENTO

IDENTIFICAR E PESAR

CABRITOS MAMANDO COLOSTRO

COLOCAÇÃO DE BRINCO DE IDENTIFICAÇÃO

DESINFECÇÃO DO CORDÃO UMBILICAL

MANEJO DAS CRIAS

TINTURA DE IODO A 10%:

IODO RESSUBLIMADO - 100 G

IODETO DE POTÁSSIO - 60 G

ÁGUA DESTILADA - 50 ML

ÁLCOOL ABSOLUTO - 950 ML

SISTEMA DE ALEITAMENTO ARTIFICIAL

SISTEMA DE ALEITAMENTO ARTIFICIAL

CABRITOS DA COMUNIDADE BOI MANSO

CABRITOS DO SISTEMA “MODELO” NASCIDOS EM 2003

MANEJO DAS CRIAS

DESCORNA

CRIAS COM IDADE INFERIOR A 15 DIAS, COM USO DE FERRO

QUENTE

CORTAR OS PÊLOS AO REDOR DOS BOTÕES DOS CHIFRES

CORTAR OS BOTÕES COM UM CANIVETE

CAUTERIZAR COM FERRO QUENTE

USAR UM REPELENTE

CABRITOS DESCORNADOS

MANEJO DAS CRIAS

SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR NA FASE DE CRIA

RAÇÃO CONCENTRADA (CREEP FEEDING)

FORRAGEM VERDE DE QUALIDADE

CABRITOS CONSUMINDO RESTOS DE CULTURA

CABRITOS CONSUMINDO VAGENS DE FAVEIRA

CABRITOS EM ÁREA DE ANDROPOGON

MANEJO DAS CRIAS

DESMAME E SEPARAÇÃO POR SEXO

IDADE: 84, 90 OU 120 DIAS

ELIMINA O DESGASTE DA MATRIZ PROVOCADO

PELA LACTAÇÃO

MELHORA O DESEMPENHO REPRODUTIVO DO

REBANHO

EVITA A COBRIÇÃO PRECOCE DAS FÊMEAS

DIMINUI OS RISCOS DE CONSANGUINIDADE

CABRITO NÃO DESMAMADO

CASTRAÇÃO

EVITAR COBRIÇÕES INDESEJÁVEIS

AOS 3 MESES DE IDADE

QUANDO A COMERCIALIZAÇÃO DOS MACHOS É

FEITA ATÉ 6 MESES DE IDADE NÃO HÁ

NECESSIDADE DE CASTRAÇÃO

MÉTODO MAIS UTILIZADO É O BURDIZZO

VANTAGENS DA CASTRAÇÃO

ANIMAIS TORNAM-SE DÓCEIS

É POSSÍVEL MANEJAR FÊMEAS E MACHOS JUNTOS

CARNE DOS MACHOS CASTRADOS É MAIS TENRA

E NÃO APRESENTA ODOR DESAGRADÁVEL

A AUSÊNCIA DA ATIVIDADE SEXUAL FAVORECE

QUE O ANIMAL CONSUMA MAIS ALIMENTOS

CASTRAÇÃO COM BURDIZZO

CASTRAÇÃO COM BURDIZZO

ÉPOCA IDEAL PARA UTILIZAR OS ANIMAIS PARA COBERTURA

MATURIDADE SEXUAL

MACHOS: 10 A 12 MESES

FÊMEAS: 10 MESES

CAPRINOS E OVINOS ESTÃO PRONTOS PARA

ATIVIDADE REPRODUTIVA: 60% A 70% PESO

DOS ANIMAIS DO REBANHO

CICLO ESTRAL E ESTRO

PERÍODO ENTRE DOIS ESTRO

DURAÇÃO: 17 A 21 DIAS

CICLO ESTRAL E ESTRO

ESTRO - PERÍODO EM QUE A FÊMEA ESTÁ

RECEPTIVA AO MACHO OVULAÇÃO FINAL

DO ESTRO

DURAÇÃO DO ESTRO: 24 A 48 HORAS (36

HORAS)

MOMENTO IDEAL DE COBRIÇÃO OU IA

MONTA CONTROLADA: 10 A 12 HORAS APÓS

O INÍCIO DO ESTRO

COMPORTAMENTO SEXUAL DO MACHO FRENTE A FÊMEA EM

ESTRO

CORTEJO SEXUAL

MACHO CHEIRA A VULVA - REFLEXO DE

FLEHMEN

MONTA NO TERÇO MÉDIO DO ESTRO

SINAIS DO ESTRO

INQUIETAÇÃO

URINA E BALE COM FREQUÊNCIA, DIMINUI A

INGESTÃO DE ALIMENTOS

AGITA A CAUDA COM MOVIMENTOS RÁPIDOS

E NO SENTIDO HORIZONTAL

PROCURA SE APROXIMAR DO MACHO

SINAIS DO ESTRO

MONTA AS COMPANHEIRAS E DEIXA-SE

MONTAR PELO MACHO E POR FÊMEAS

VULVA EDEMACIADA E AVERMELHADA

VÁGINA ÚMIDA E CORRIMENTO DE MUCO

MUCO: NO ÍNICIO DO ESTRO - CRISTALINO

NO TERÇO MÉDIO - CREME CLARO

NO FINAL - BRANCACENTO-VISCOSO

DIAGRAMA DO ESTRO

0 A 18 HORAS NÃO ACEITA A MONTA INÍCIO

DO CIO

12 HORAS ACEITA A MONTA MOMENTO

IDEAL PARA COBRIR OU INSEMINAR

12 HORAS NÃO ACEITA A MONTA FINAL

DO CIO

ESTAÇÃO DE MONTA

NORDESTE AS CABRAS APRESENTAM ESTRO,

OVULAM E PAREM AO LONGO DE TODOS OS

MESES DO ANO

ATIVIDADE REPRODUTIVA - DISPONIBILIDADE E

QUALIDADE DAS FORRAGENS, A CONDIÇÃO DE

NUTRIÇÃO E O ESTADO DE SAÚDE DOS ANIMAIS

É POSSÍVEL PROGRAMAR ÉPOCAS DE ESTAÇÕES

DE MONTA E DE PARTOS, PARA QUALQUER

PERÍODO DO ANO SEM O USO DE HORMÔNIOS

PARA INDUZIR O ESTRO E A OVULAÇÃO

ESTAÇÃO DE MONTA

VANTAGENS DA ESTAÇÃO DE MONTA:

CONCENTRAÇÃO DE NASCIMENTOS E CRIAS

FACILITA O MANEJO SANITÁRIO

CONTRIBUI PARA IDENTIFICAR CRIAS

INFÉRTEIS

PRODUZ LOTES UNIFORMES

PERMITE A ESCOLHA DA ÉPOCA MAIS

ADEQUADA PARA AS MATRIZES PARIREM

ESTAÇÃO DE MONTA DURAÇÃO DA ESTAÇÃO DE MONTA:

PROPRIEDADES QUE ADOTAM PELA 1ª VEZ:

51 DIAS 63 DIAS

PROPRIEDADES QUE JÁ USAM A ESTAÇÃO DE

MONTA:

49 DIAS 42 DIAS

LOTE UNIFORME DE CAPRINOS

LOTE UNIFORME DE OVINOS

RUFIÃO

MACHO VASECTOMIZADO, FIXAÇÃO DO “S”

PENIANO OU FÊMEAS ANDROGENIZADA

JOVEM, SADIO E VIGOROSO.

SUBSTITUIDO A CADA 4 ANOS

RUFIÃO IDENTIFICANDO CIO

RELAÇÃO MACHO/FÊMEA

MONTA CONTROLADA: PODE CHEGAR ATÉ

1:80 FÊMEAS

MONTA NÃO CONTROLADA: 1:25 A 35 FÊMEAS

MELHOR HORA PARA COBERTURA DAS FÊMEAS

ENTRE 10 E 12 HORAS APÓS A

APRESENTAÇÃO DO ESTRO

ESTRO PELA MANHÃ - COBERTURA À TARDE

ESTRO À TARDE - COBERTURA NA MANHÃ

SEGUINTE

REPRODUTOR JUNTO COM A FÊMEA

SISTEMA DE MONTA OU COBRIÇÃO

MONTA CONTÍNUA

USADA EM LARGA ESCALA

NASCIMENTO EM TODOS OS MESES DO ANO

DIFICULDADE DE ADOÇÃO DAS PRÁTICAS:

DESMAME

VERMIFUGAÇÃO

SELEÇÃO E DESCARTE ORIENTADO

ALIMENTAÇÃO

CONTROLE ZOOTÉCNICO

COBRIÇÃO A CAMPO

USO DIRETO DO REPRODUTOR

REPRODUTOR MARCADO

REPRODUTOR NÃO MARCADO

DIVIDIR LOTES DE FÊMEAS

ALTERNAR REPRODUTORES

COBRIÇÃO A CURRAL

USO DE RUFIÃO

RELAÇÃO RUFIÃO / MATRIZ: 3%

MARCAÇÃO: DUAS VEZES AO DIA

PROPORÇÃO TINTA XADREZ / GRAXA 1:3

INSPEÇÃO DO REBANHO: DUAS VEZES AO DIA

GESTAÇÃO FASES:

EMBRIONÁRIA

FETAL

DURAÇÃO:

RAÇA

IDADE

ESTADO DE NUTRIÇÃO

Nº DE CRIAS/PARTO

GESTAÇÃO SINAIS:

AUSÊNCIA DE CIO

DESINTERESSE PELO MACHO

TRANQUILIDADE E FACILIDADE E ENGORDAR

CRECIMENTO DO VENTRE

AUMENTO DO VOLUME DO ÚBERE

DIAGNÓSTICO: DOSAGEM DE PROGESTERONA

ULTRA-SOM

PALPAÇÃO ABDOMINAL EXTERNA

CABRA PRENHE

MANEJO DA FÊMEA PRENHE EXIGÊNCIA NUTRICIONAL DURANTE OS DOIS PRIMEIROS

TERÇOS DA PRENHEZ = MANUTENÇÃO

EXIGÊNCIA NUTRICIONAL AUMENTA DURANTE OS ÚLTIMOS

60 A 50 DIAS DA PRENHEZ

NUTRIÇÃO 60 A 70% PESO DA CRIA AO NASCER

SOBREVIVÊNCIA DA MESMA

CC AO PARTO PRODUÇÃO DE LEITE, PRESISTÊNCIA DA

LACTAÇÃO E PERÍODO PARTO E PRIMEIRO ESTRO -

OVULÇÃO PÓS-PARTO

MANEJO DA FÊMEA PRENHE

EVITAR MUDANÇA BRUSCA DE ALIMENTAÇÃO

MANTER AS FÊMEAS PRENHES EM LOCAL SEPARADO

DOS DEMAIS ANIMAIS

REALIZAR HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES

VERMIFUGAR AS FÊMEAS ANTES DO INÍCIO DA

ESTAÇÃO DE MONTA E APÓS 45 DIA DA COBRIÇÃO OU IA

CERCADO MATERNIDADE

MANEJO DA FÊMEA PRENHE

PROMOVER SECAGEM DO LEITE DAS FÊMEAS NO

MÍNIMO 45 DIAS ANTES DO PARTO

SEPARAR AS FÊMEAS 7 A 10 DIAS ANTES DO PARTO

INSPEÇÃO ROTINEIRA NOS ANIMAIS PRENHES

PARTO

PARTO É O PROCESSO FISIÓLOGICO DE

EXPULSÃO DOS FETOS E DA PLACENTA DO

ÚTERO

O PARTO DEVERÁ OCORRER DENTRO DAS 1AS

DUAS HORAS APÓS O INÍCIO DAS CONTRAÇÕES

SINAIS DO PARTO

RELAXAMENTO DOS LIGAMENTOS SACRO-

ISQUIÁTICOS

DESCIDA DO VENTRE

DEPRESSÃO DOS FLANCOS

ÚBERE CHEIO E VEIAS MAMÁRIAS EVIDENTES

REDUÇÃO DO CONSUMO DE ALIMENTOS

SINAIS DO PARTO MOMENTO DO PARTO

INQUIETO

BALE COM FREQUÊNCIA

SECREÇÃO OPACA E LIGEIRAMENTE AMARELADA

DILATAÇÃO DA CÉRVICE

ROMPIMENTO DA BOLSA

MEMBROS ANTERIORES DO FETO

AUMENTAM AS CONTRAÇÕES E EXPULSÃO DO FETO PACENTA DEVE SER EXPULSA ATÉ 8 H APÓS O PARTO

CABRAS COM TRÊS CRIAS

SISTEMAS DE PARTOS

SISTEMA DE UM PARTO/ANO

INTERVALO ENTRE PARTOS LONGO: 12 MESES

MENOR INFRA-ESTRUTURA

- ALIMENTAÇÃO

- CERCAS

DURAÇÃO DA ESTAÇÃO DE MONTA 45 A 60 DIAS

RELAÇÃO REPRODUTOR MATRIZ: 3%

ÉPOCAS RECOMENDADAS

MONTA PARTO DESMAME

SET/OUT FEV/MAR MAI/JUN

SISTEMA DE 1 PARTO/ANO

SISTEMAS DE PARTOS

SISTEMA DE TRÊS PARTOS EM DOIS ANO

REDUÇÃO DO INTERVALO ENTRE PARTOS (8 MESES)

APROVEITAMENTO DO POTENCIAL REPRODUTIVO

MAIOR EXIGÊNCIA DO ANIMAL

NECESSIDADE DE MAIS INFRA-ESTRUTURA

- ALIMENTAÇÃO

- PIQUETES

- INSTALAÇÕES

- PESSOAL

SISTEMAS DE PARTOS

SISTEMA DE TRÊS PARTOS EM DOIS ANO

REDUÇÃO DO INTERVALO ENTRE GERAÇÕES

DURAÇÃO DA ESTAÇÃO DE MONTA: 45 DIAS

RELAÇÃO: REPRODUTOR MATRIZ: 3%

DESMAME: 84 A 90 DIAS

SISTEMA DE 3 PARTOS EM DOIS ANOS