manejo de Águas pluviais - instituto de engenharia · 2018. 2. 26. · manejo de águas pluviais,...

Manejo de Águas Pluviais

Luiz Fernando Orsini Yazaki

30 de novembro de 2011

Recursos Hídricos, Saneamento e Gestão Metropolitana - Novos Desafios

IMPERMEABILIZAÇÃO ESGOTOS ASSOREAMENTO E LIXO

AUMENTA O ESCOAMENTO SUPERFICIAL

LANÇAMENTO NA DRENAGEM

REDUÇÃO DA CAPACIDADE DO

SISTEMA DE DRENAGEM

REDUÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE ÁGUA INUNDAÇÃO

AUMENTA A VELOCIDADE DE ESCOAMENTO

POLUIÇÃO DIFUSA

POLUIÇÃO HÍDRICA

REDUÇÃO DA RECARGA

URBANIZAÇÃO

OCUPAÇÃO DE VÁRZEAS

Desafios: controlar os impactos da urbanização

Desafio 1: reduzir os riscos de inundação

De novembro de 2010 a abril de 2011 foram

registrados pelo CET no Município de São Paulo:

1.235 alagamentos

578 pontos diferentes da cidade

200 pontos tiveram 2 ou mais ocorrências

SMDU / FCTH, 2011

Critérios hidrológicos

Medeiros e Barros, 2011

0

10

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100

0

5

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20

25

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 8,0 8,5 9,0 9,5 10,0 10,5

Ch

uva

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mu

lad

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m)

Ch

uva

inst

antâ

ne

a (m

m /

10

min

)

Tempo (h)

Precipitação (mm/10min)

Precipitação acumulada (mm)

0

10

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0

2

4

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12

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 8,0 8,5 9,0 9,5 10,0 10,5C

hu

va a

cum

ula

da

(mm

)

Ch

uva

inst

antâ

ne

a (m

m /

10

min

)

Tempo (h)

Precipitação (mm/10min)

Precipitação Acumulada (mm)

Evento real

Evento sintético

Critérios hidrológicos

Critérios Atuais

TR = 25 anos

Duração= 2h

Distribuição temporal: modelos teóricos

Distribuição espacial: coeficiente de redução

Crtérios Propostos

TR = 100 anos

Eventos de longa duração

Distribuição temporal: baseada em distribuições críticas observadas

Distribuição espacial: a mais crítica entre as observadas

Verificação para eventos críticos reais

Critérios hidráulicos

Critérios Atuais

Simulações por trechos

Modelos 1D

Soluções pontuais

Reservação concentrada em alguns pontos

Obras em concreto

Crtérios Propostos

Simulações do sistema

Modelos 2D

Soluções por bacias

Reservação distribuída em reservatórios lineares

Parques lineares

Modelos de simulação mapeamento de áreas de inundação

Modelos de simulação mapeamento de áreas de inundação

Modelos de simulação mapeamento de áreas de inundação

Modelos de simulação mapeamento de áreas de inundação

Modelos de simulação mapeamento de áreas de inundação

Modelos de simulação mapeamento de áreas de inundação

Modelos de simulação mapeamento de áreas de inundação

Modelos de simulação mapeamento de áreas de inundação

Desafio 2: reduzir a poluição difusa através de nova concepção de sistemas de drenagem

Orsini, 2008

FSP, 06/11/ 2011

Orsini, 2006

Orsini, 2002

Orsini, 2008

São Paulo, Zona Leste

Rio Pinheiros

Reservatório Billings

Carga difusa no Rio Pinheiros monitoramento de 18 eventos entre agosto e dezembro de 2009

Cargas totais, carga difusa e de outras fontes (tonelada/dia)

Yazaki et al., 2011

Carga difusa no Rio Pinheiros monitoramento de 18 eventos entre agosto e dezembro de 2009

Proporção carga difusa x outras fontes de poluição

Yazaki et al., 2011

Desafio 3: sistema de gestão integrado

Integração interdisciplinar

Manejo de águas pluviais, outros serviços de saneamento, urbanismo, meio ambiente, habitação

Integração territorial

Planejamento e gestão por bacia hidrográfica

Regulamentação por unidades administrativas: subprefeituras, regionais SEHAB, municípios

Integração administrativa

75 órgão municipais, 35 municípios da Bacia do Alto Tietê, Estado, DAEE, SABESP, EMAE, etc.

Plano de longo prazo

Com metas, cronograma físico-financeiro

Plano Municipal de Águas Pluviais de São Paulo – PMAPSP

O que há de novo

Programas de drenagem por bacia hidrográfica:

Meta: segurança equivalente a 100 anos de TR em 2040

Intervenções de curto, médio e longo prazo (com custos e cronograma)

Uso do estado da arte em modelagem computacional hidrológica e hidráulica

Zoneamento de inundação para diversos cenários

Regulamentação por distrito administrativo

Plano Municipal de Águas Pluviais de São Paulo – PMAPSP

O que há de novo

Técnicas de controle de cheias com controle de poluição

Programas de comunicação social e educação ambiental → gestão participativa

Cadastro do sistema de águas pluviais

Programa de manutenção

Monitoramento hidrológico e hidráulico

Articulação com os Planos de Água, Esgotos e Resíduos Sólidos

Articulação com o PDMAT 3

Plano Municipal de Águas Pluviais de São Paulo – PMAPSP

O que há de novo

Desenvolvimento tecnológico

Capacitação de recursos humanos

Projetos avançados em bacias piloto: medidas compensatórias, wetlands construídas, controle de carga difusa

Sistema de gestão

“Agência Municipal de Águas Pluviais” para gerenciar os Programas de Drenagem

Grupo gestor intersetorial para promover a gestão integrada

Valorização do ambiente urbano

São Paulo, Córrego Águas Espraiadas, 2007

Fort Collins, EUA, 2011

Controle de resíduos sólidos

São Paulo, Córrego Zavuvus

Fort Collins, EUA, 2011

Controle dos impactos na fonte

Toscana, It, 2011

Av. Faria Lima, 16/02/11 - UOL

Redução da carga difusa

Wetland Fusina, Veneza, 2007

Reservatório Billings, 2007

Rio Pinheiros, 2007

Tratamento e Amortecimento de AP próximo à fonte

Bolonha, It, 2006

Filtro

ETA

TEC

, 19

96

Milão, It

Reservatórios de amortecimento com

separação das águas de 1ª chuva

Tratamento de esgotos e

das águas de 1ª chuva

ETE da Lura Ambiente Caronno Pertusella, Varese, Lombardia, It

Reservatório de 1ª chuva

luizorsini@fcth.br

FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE HIDRÁULICA