macroeconomia. pib produto interno bruto (pib) é o valor total do fluxo de produção atual de bens...
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MACROECONOMIA
PIB
Produto Interno Bruto (PIB) é o valor total do fluxo de produção atual de bens e serviços finais obtido dentro do território nacional durante determinado período de tempo.
Produção atual significa que não se leva em conta a revenda de itens produzidos no período anterior.
Bens finais significa que o valor das matérias primas e bens intermediários utilizados como insumos e componentes para a produção de outros bens não são contabilizados.
Fluxo de produção significa a produção durante um período de tempo definido, em geral um trimestre ou um ano.
PIB (Produto Interno Bruto) - é o valor, a preços de mercado, de todos os bens e serviços finais produzidos internamente no país, em um determinado período.PIB a preços correntes do ano - apresenta os valores monetários das rubricas do PIB com os valores correntes da data, sem atualizações ou correções monetárias.
Produto Interno BrutoPeríodo Preços Em milhões Variação Preços Per capita
correntes de R$ percentual correntesem R$ de 2009 real em milhões Em R$ Variação Preços
de US$1/ de 2009 percentualcorrentesreal em US$1/
1990 11 548 794,55 1 842 325,10 -4,3 469 318 12 567,66 -7,1 3 201,511991 60 285 999,27 1 861 301,05 1,0 405 679 12 484,06 -0,7 2 720,961992 640 958 767,64 1 851 183,39 -0,5 387 295 12 215,26 -2,2 2 555,611993 14 097 114 181,82 1 942 349,85 4,9 429 685 12 613,84 3,3 2 790,431994 349 204 679 181,00 2 056 033,06 5,9 543 087 13 143,39 4,2 3 471,731995 705 640 892 091,87 2 142 875,66 4,2 770 350 13 487,81 2,6 4 848,781996 843 965 631 318,91 2 188 958,18 2,2 840 268 13 568,78 0,6 5 208,601997 939 146 616 911,84 2 262 842,04 3,4 871 274 13 816,37 1,8 5 319,791998 979 275 748 883,34 2 263 641,85 0,0 843 985 13 615,72 -1,5 5 076,541999 1064 999 711 799,09 2 269 393,28 0,3 586 777 13 447,97 -1,2 3 477,122000 1 179 482 000 000,00 2 367 117,59 4,3 644 984 13 820,17 2,8 3 765,672001 1 302 136 000 000,00 2 398 200,66 1,3 553 771 13 797,99 -0,2 3 186,102002 1 477 822 000 000,00 2 461 947,09 2,7 504 359 13 964,22 1,2 2 860,742003 1 699 948 000 000,00 2 490 177,93 1,1 553 603 13 931,73 -0,2 3 097,232004 1 941 498 000 000,00 2 632 424,17 5,7 663 783 14 535,30 4,3 3 665,172005 2 147 239 000 000,00 2 715 600,18 3,2 882 439 14 808,34 1,9 4 811,992006 2 369 484 000 000,00 2 823 436,84 4,0 1088 767 15 215,42 2,7 5 867,332007 2 661 344 000 000,00 2 995 028,34 6,1 1366 544 15 961,42 4,9 7 282,732008 3 004 881 057 000,00 3 148 854,04 5,1 1636 022 16 606,76 4,0 8 628,222009 3 143 014 695 014,36 3 143 014,70 -0,2 1577 264 16 414,27 -1,2 8 237,20Fonte: IBGE
Outras medidas agregadas
Outras medidas agregadas
PIB sob três óticas: produção, renda despesa
PIB – ótica da produção - apresenta o PIB pela ótica dos setores produtivos: indústria, agropecuária e serviços. Soma-se o valor adicionado a qualquer bem em cada etapa de sua produção ou, de outra maneira, somando o valor de todos os bens finais produzidos naquela economia.
PIB – ótica da despesa - apresenta o PIB pela ótica do gasto: consumo das famílias, consumo do setor público, investimentos produtivos e variações nos estoques e volume líquido produzido no Brasil e consumido pelo exterior (exportações menos importações).
PIB - ótica da renda - todo o valor adicionado acaba nas mãos de alguém, seja de um trabalhador (salário), de um empresário (lucro) ou do governo (impostos).
PIB sob a ótica da produção
PIB sob a ótica da renda
PIB sob a ótica da despesa
A formação bruta de capital fixo (FBCF) é a operação do Sistema de Contas Nacionais (SCN) que registra a ampliação da capacidade produtiva futura de uma economia por meio de investimentos correntes em ativos fixos, ou seja, bens produzidos factíveis de utilização repetida e contínua em outros processos produtivos por tempo superior a um ano sem, no entanto, serem efetivamente consumidos pelos mesmos.
PIB sob a ótica das despesas
A fórmula clássica para expressar o PIB de uma região é a seguinte:
Onde, •C é o consumo privado •I é o total de investimentos realizados •G representa gastos governamentais •X é o volume de exportações •M é o volume de importações
Tendo I igual à formação bruta de capital fixo (FBCF) mais a variação nos estoques (∆EST), temos:
Demanda Final (DF) = consumo privado (C)
+ consumo do governo (G)
+ investimento (I)
+ exportações (X) – importações (M)
PIB = DF = C + G + I + (X - M)
Demanda Final, ótica das despesas
Demanda final = Demanda agregada = PIB
Oferta Agregada (Curto Prazo)
Oferta Agregada Keynesiana (Curto Prazo) Condições:
preços no curto prazo são considerados quase fixos produção determinada pela demanda as empresas ofertam toda a produção demandada com mudanças
pequenas nos preços
Determinação da renda de equilíbrio e do nível de preços a partir do deslocamento da demanda agregada
Nível de preços
Y, renda
DA DA’
OA
Nível de preços
Y, renda
DA DA’ OA
Y1 Y2
P1 P1
P2
Y1 Y2
Oferta elástica Oferta inelástica: inflação?
PIB = DF = DA = C + G + I + (X - M)
Determinação da renda de equilíbrio Sem governo Sem comércio exterior Sem inflação
Y = DA = C + I
Adiar a análise: Com governo Com comércio exterior
Y = DA = C + I + G + X - M
A função consumo e a demanda agregada C = c.Y 0 < c < 1 é a propensão marginal a consumir Como:
Y = C+I = C + S S = Y – C S = Y – c.Y = (1 – c).Y função poupança 0 < (1 – c) < 1 propensão marginal a poupar = s
Alocação da renda
Alocação dos gastos
A função consumo e a demanda agregada C = C0 + c.Y
Y
C
C = C0 + c.Y
C = c.Y
Y1
C1
C2
C0 = Consumo Autônomo
Determinação da renda de equilíbrio
Ac1
1Y
Ac)Y(1
AcYY
cYAY
ICA
II
IcYCY
ICADY
0
0
Multiplicador da renda
Ā = Gasto Autônomo
O efeito multiplicador
c1
1α
AαΔAΔc1
1ΔY
AΔc)ΔY(1
AΔYcΔY
ΔYcAΔΔY
ΔDAΔY
DAY
Multiplicador da renda
Nível de preços
Y, renda
DA DA’
OA
Y1 Y2
P1
Oferta elástica
O efeito multiplicador
c1
1
58,01
1
AΔ5AαΔΔY
109,01
1
Determinação da renda de equilíbrio
Y
DA
45O
DA = Â + c.Y
c c<c’
DA’ = Â + c’.Y
Y1 Y2
A
Determinação da renda de equilíbrio
Y
DA
45O
DA = Â + c.Y
DA’ = Â’ + c.Y
Y1 Y2
A
A
 C0 ou I Â<Â’
Introduzindo o Governo
G = gastos do governo TA = impostos TR = transferências
C + I + G = C + S + TA – TR
Gastos Alocação da renda
Parte da renda que vai para o governo
Renda disponível e o consumo com governo Renda disponível
Yd = Y + TR – TA Reescrevendo a função consumo
C = C0 + c.Yd = C0 + c(Y + TR – TA)
tYTA
TRTR
Yt)c(1TRcCC
tY)TRc(YCC
0
0
t = alíquota dos impostos, “carga tributária”
Consumo e propensão a consumir com governo
Yt)c(1TRcCC 0 Fração da renda que sobra após os impostos
Parte das transferências destinada ao consumo
c(1-t) propensão marginal a consumir após os impostos
Reescrevendo a demanda agregada
Yt)c(1ADA
Yt)c(1TRcCGIDA
GIYt)c(1TRcCDA
GICDA
0
0
C
Gasto Autônomo
Assumir G=G
Reescrevendo a demanda agregada
Y
DA
45O
DA = C0 + Î + c.Y
Yt)c(1TRcCGIAD 0 TRcGCI 0
0CI
Maior intercepto?
Política keynesiana (G)?
Menor inclinação
Sem Governo
Com Governo
Multiplicador, considerando os impostos
t)c(11
1α
At)c(11
1Y
At)c(11Y
Yt)c(1AYDA
Multiplicador, considerando os impostos
Efeitos da política fiscal: t, G, TR
At)c(11
1Y
TRcGCIA 0
AAtc
Y
DAY
DAY
)1(1
1
Princípio da Demanda Efetiva
Efeito dos gastos do governo G
GYG
AYG
AAtc
Y
)1(1
1
50,2$
1)25,01(8,01
1
)1(1
1
RY
Y
Gtc
Y
c=0,8
t=0,25
Amento de G = R$ 1,00
Redução de G?
Efeito das transferências TR
TRcYTR
AYTR
AAtc
Y
)1(1
1
c=0,8
t=0,25
Amento de TR = R$ 1,00
Redução de TR?
Por que o efeito de TR<G?
00,2$
1.8,0)25,01(8,01
1
)1(1
1
RY
Y
TRctc
Y
Efeito da redução na alíquota dos impostos
DA
45O
Y)tc(1AAD
Yt)c(1ADA
Y
tt Efeito de uma queda na alíquota
Efeito da redução na alíquota dos impostos
A)tc(11
1Y
At)c(11
1Y
t=0,25 c=0,8 =2,5
t=0,20 c=0,8 =2,77
Efeito da redução na alíquota dos impostos
A
t)c(11)tc(11
)tc(11t)c(11YY
At)c(11
1
)tc(11
1YY
A)tc(11
1Y
At)c(11
1Y
tt
Efeito da redução na alíquota dos impostos
t)c(11
A)tc(t
)tc(11
1YY
At)c(11)tc(11
)tc(11t)c(11YY
YYΔY
ttΔt
ttΔt
Efeito da redução na alíquota dos impostos
ΔtYc)tc(11
1ΔY
t)c(11
AtcΔ
)tc(11
1ΔY
Nova alíquota
Nível inicial da renda
Efeito da redução na alíquota dos impostos
Y=100
c=0,8
t=0,2
t’=0,1
t=-0,1
57,128
57,28
100)1,0(8,0)1,0(18,01
1
tYc)tc(11
1ΔY
Y
Y
Y
Impacto na receita do governo
Receita Inicial = 0,2 X 100,00 = 20,00
Receita Final = 0,1 X 128,50 = 12,85
E’ possível aumentar a receita após a redução da carga tributária?
Introduzindo o setor externo
mYMM
XX
0
Introduzindo o setor externo
Amt)c(11
1Y
Amt)c(11Y
mYMXGIYt)c(1TRcCDAY
mY)M(XGIYt)c(1TRcCDA
MXGICDA
00
00
Multiplicador, considerando impostos e impacto das importações
00 MXGITRcCA
A taxa de juros e os investimentos privados
0bbiII i = taxa de juros
b = mede a resposta do investimento à taxa de juros
I = investimento autônomo
i
I
A taxa de juros e a demanda agregada
biYmt)c(1ADA
mYMXGbiIYt)c(1TRcCDA
mY)M(XGbiIYt)c(1TRcCDA
MXGICDA
00
00
00 MXGITRcCA
A taxa de juros de a renda de equilíbrio
DA
Y
1biYmt)c(1ADA
2biYmt)c(1ADA
1biA
2biA
Supor: em i, i2<i1
Y
Y2
Y2
Y1
Y1
i1
i2
i
IS
E1
E2
Mostra as combinações de taxas de juros e níveis de produção, tais que os gastos planejados sejam iguais à renda.
A taxa de juros e a renda de equilíbrio
mt)c(11
biA
mt)c(11
1Y
biAmt)c(11Y
biYmt)c(1AY
DA
00 MXGITRcCA
A taxa de juros e a renda de equilíbrio
biαAαY
mt)c(11
biA
mt)c(11
1Y
mt)c(11
1α
Reescrevendo a equação para obter a IS
bα
Y
b
Ai
bα
Y
bα
Aαi
YAαbiα
biαAαY
IS
A política fiscal e a IS (G e TR)
bα
Y
b
Ai 00 MXGITRcCA
AGTR
YY2Y1
i1
i
IS IS’
_A/b
A política fiscal e a IS (t)
bα
Y
b
Ai
mt)c(11
1α
bα
1αt Aumenta a inclinação da IS
YY2 Y1
i1
i
IS’ IS
E1E2
Aumento do superávit fiscal (TA-G-TR) permite reduzir a tx juros?
Qual seria o efeito na renda?
O mercado de ativos e a taxa de juros Liquidez
Ativos: moedas, títulos, estoques, casas e outras formas de riqueza Diferentes níveis de LIQUIDEZ
4 categorias de ativos, segundo sua liquidez Moeda e outros depósitos – meios de pagamento Obrigações – promessas de pagamento Ações Ativos reais – baixa liquidez
Porque as pessoas desejariam guardar o dinheiro na forma de saldos inativos ou “tesouros”?
A resposta dada por Keynes (1936) foi: o medo e a incerteza em relação ao futuro. Nosso desejo de conservar uma parte de nossos recursos na forma de dinheiro representa um “barômetro do grau de nossa desconfiança em nossos próprios cálculos e convenções referentes ao futuro”.
A posse de dinheiro vivo “acalma nossa inquietação” e a taxa de juros que exigimos antes de nos dispormos a trocar dinheiro por títulos de rendimento constitui uma medida do grau de nossa inquietação.”
A taxa de juros para Keynes (1936) é o prêmio que têm que ser oferecido para induzir as pessoas a conservar sua riqueza em outra forma que não de dinheiro entesourado.
O custo de reter dinheiro é o juro que se poderia ter ganho conservando a riqueza na forma de um ativo rentável.
A demanda do público por moeda Supor dois ativos: moeda e obrigações Demanda por encaixes reais (demanda do público
por moeda, excluída a inflação) A demanda por encaixes reais está relacionada:
Diretamente com a Y renda bens e serviços em circulação necessidade
de moeda por motivo transação Indiretamente com i taxa de juros
taxa juros, para um mesmo nível de preferência pela liquidez demanda do público por moeda Induz indivíduos a abrir mão de liquidez (moeda) em troca de
títulos que agora estão oferecendo maior remuneração.
A demanda do público por moeda
hikYL
L = demanda por encaixes reais, Liquidity
k = reflete a sensibilidade da demanda por encaixes reais em relação ao nível de renda
h = reflete a sensibilidade da demanda por encaixes reais em relação a taxa de juros
A demanda do público por moeda
i
i1
L L
i
L1 L2
Y demanda por moeda, dada i i demanda por moeda
i1
L1L2
i2
L L’ L
hikYL
Keynes: preferência pela liquidez e a taxa de juros
Taxa de juros É o “preço” mediante o qual o desejo de manter a riqueza em
forma líquida se concilia com a quantidade de moeda disponível (OFERTA DE MOEDA). Isso implica que, se a taxa de juros fosse menor, isto é, se a recompensa da renúncia à liquidez se reduzisse, o montante agregado de moeda que o público desejaria conservar excederia a oferta disponível e que, se a taxa de juros se elevasse, haveria um excedente de moeda que ninguém estaria disposto a reter. Se esta explicação for correta, a quantidade de moeda é outro fator que, aliado à preferência pela liquidez, determina a taxa corrente de juros em certas circunstâncias.
A oferta monetária
P
M Quantidade de moeda ofertada
Nível de preços constante
i
P
M 1
P
M
P
M
O Banco Central e a oferta monetária
Equilíbrio no mercado monetário
L
i
i1
P
M 1
Equilíbrio no mercado monetário
L
P
M
P
M
i2
i3
A esse nível de i, o público estaria disposto a abrir mão de uma parte da sua liquidez.
Aumentaria a oferta de títulos, em troca de moeda. Haveria excesso de estoque de moeda e i voltaria ao nível de equilíbrio.
Equilíbrio no mercado monetário
i
i1
L
i2
L’L
P
M
Y
P
M 1
hikYL
Equilíbrio no mercado monetário
i
i1
i2
L
P
M
P
M 1
P
M
P
M 2
Expansão da oferta monetária
i
i1
L
Y
P
M
i2
L’L
P
M i
Y
i1
i2
Y1 Y2
LM
hikYL
Curva de equilíbrio do mercado monetário, mostra todas as combinações de taxas de juros e níveis de renda, tais que a demanda por encaixes é igual a oferta. Pressupõe que a oferta monetária fique constante.
Liquidity preference and Money supply equilibrium
Equação de equilíbrio no mercado monetário
P
M
h
1Y
h
ki
P
MkYhi
hikYP
M
LP
M
LM
A política monetária e a LM
P
M
h
1Y
h
ki
i
Y
i1
Y1 Y2
LM LM’
Expansão da oferta monetária
Equilíbrio nos mercados de bens e serviços e monetário
i
Y
i1
Y1
LMIS
Política fiscal, G ou TR
i
Y
i1
Y1
LMIS IS’
i2
Y2
G ou TR Y, mas i I Y
Y3
Política fiscal e monetária, G com expansão monetária
i
Y
i1
Y1
LMIS IS’
i2
Y2 Y3
LM’
Política monetária, expansão da oferta monetária
i
Y
i1
Y1
LMIS
i2
Y2
LM’
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