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I I ANNO DOMINGO, 8 DE JUNHO DE 1902 N.° 47

SEM AN A R I O N O T IC IO S O , L IT T E R A R IO E A G R ÍC O L AmSm

AssigaaaíaAnno, iSooo reis; semestre, Soo réis. Pagamento Pura o Brazil, anno, 2$5oo réis (moeda fortej. Avulso, no dia da publicação, 20 réis.

EDITOR— José Augusto Saloio

^ S liEDACCÁO, ADUIXISmOáOETYP0CRAPH1.V S J S T Í T . * * *fS -------------- Á 20 réis. Annuncios na 4.“ pagina, contracto esp.'dal. Os auto-

51 16— LARGO DA MISERICÓRDIA — 16 I «raPhos ^ er ou nr,° P*blicados-A L D K G A L I , K G V PROPRIETÁRIO - ■José Augusto Saloio

E X P E D I E N T E

Aeceitam-sc c o m g ra ti­d ã o < | t i a e s « |u e r n o t i c i a s q u e s e j a m «le i u í e i - e s s e p u )> I ico .

Aos cavalheiros a «naem hoje enviam os pela jtri-111 eira vez « nosso m o­desto scn iaxario , roga­m o s o favor «la seia assi- gnatura. que asmito agra­decemos.

s;m c a s o c o n t r a r i o ro- g n m o s sa ia is o f a v o r «la ( I c v o i i i e á o «lo m e s m o i tn - m e r o . sessa o «pae ficarão <•« n s I «1 c r a « lo s a s s i g n a se - t c s .

Esvoaça nos ai'es a pom­ba branca, levando o ramo de oliveira. Terminou em- íim a cruenta guerra que tão tristemente ensanguen­tou os campos da Africa do Sul.

Os valentes boers, que deram ao mundo o mais frisante exemplo do . que podem o amoi' patrio e a coragem levada até ao he- roismo, estão finalmente senhores do seu paiz. Glo­ria aos valentes que soube­ram defender, palmo a pal­mo, perdendo milhares de vidas, o terreno sagrado da patria, e vergonha eter­na aos causadores dessa guerra terrivel que foi mais uma pagina negra a accres- centar aos horrores da his­toria da humanidade.

Que de feitos heroicos se praticaram nessas bata­lhas sanguinolentas! Que actos de bravura, de dedi­cação, de arrojo, d esse po­vo altivo, nobre e indepen­dente ! De um lado os inva­sores, cubicando os terre­nos onde podiam encontrar ■nquezas para satisfazer a sua ambição, do outro um punhado de homens valen­tes, dispostos a tudo, para defender a terra em que nasceram,, onde repousam as cinzas dos seus antepas­sados, onde vivem suas macs, esposas e filhos, a quem elles ensinam, des- ue creanças, a respeitar, como uma reliquia sagrada,

a bandeira do Transvaal!Um povo assim merece

a admiração universal, de­ve servir de lição e de exemplo aos que até rene­gam a patria para servirem as suas conveniencias.

Ponha a Europa os olhos nesses intemeratos defen­sores da causa mais justa e nobre que pode haver no mundo e admire-os, por­que nos tempos que vão correndo, de tão triste de- cadencia e desalento em to­das as almas, em todos os espíritos, consola vêr ainda actos de tão alta coragem, de tão comprovada heroi­cidade.

Emfim, terminaram as sc-enas horriveis do morti­cínio; o Transvaal pode continuar a entregar á sua vida laboriosa e pacifica e o mundo tem de applau- dir-se por vêr acabar mais uma scena vergonhosa pa­ra os homens que se des­pedaçam com as podero­sas machinas de guerra, em vez de se unirem para dividir fraternalmente a Terra que a todos perten­ce.

Que seja esta a ultima guerra; que o seculo xx, com a sua poderosa luz libertadora, ponha cobro de vez aos actos desta or­dem que envergonham a Humanidade.

JO AQ UIM DOS ANJOS.

A BENEFÍCENCÍA

Esta virtude faz parte da justiça dos homens, e nenhuma outra se liga me­lhor com a natureza huma­na.

Os homens mais perfei­tos são os que se consideram obrigados a soccorrer, de­fender e salvar o seu seme­lhante.

E’, todavia, necessário ha­vei' o maior critério na es­colha daquelles a quem soc- corrermos.

Judiciosamente disse En- nio:— «Um beneficio mal empregado, é verdadeira­mente uma acção má.»

E Horacio:— « Quero que o homem verdadiiramente liberal dè á sua patria, aos

seus alliados e amigos, mas aos seus amigos pobres: que ha uns ricos que só presenteiam aquelles que podem dar. Isto não se cha­ma dar, são antes dadivas cavilosas para usurpar os bens de outrem.»

A beneficencia é pressu­rosa, de prompto se faz o que se íaz de boa vontade. Quem se demora a prati­car qualquer beneficio é porque lho não pede o co­ração.

Se nos anteciparmos aos rogos d aquelle que precisa, duplicamos a sua gratidão.

Ha muito quem favoreça quem lhe pede, sem discer­nimento nem medida, leva­do da sua phantasia, como de uma lufada de vento sú­bita. Taes serviços não te­em certamente o valor dos que se prestam com refle­xão e escolha.

Se um homem honrado é rico sem desfalcar nin­guém, não deve aferrolhar seus haveres como avaren­to, nem esbanjal-os como prodigo. Dè aos infelizes honestos e aos que encon­tre opprimidos por qual­quer infortúnio, e que os possa tornar bons.

Não olhemos nunca a nacionalidade, porque onde está um pobre está o logar da caridade.

«Se eu fosse artista,— dizia De Ségur— pintaria a Beneficencia velada como o Pudor, com o dedo posto nos labios como o Silencio, e a Gratidão com uma trombeta como a Fama.»

V i » l i o s

Tem ultimamente, nesta villa e logares limitrophes, sido vendidas algumas ade­gas de vinho por um preço regular. Os compradores— é o que nos parece — fornecem-se antecipada­mente para na próxima colheita brincarem de co­leira larga com os incautos viticultores.

B í x c n r s ã o a T h o m a r

Prevenimos os nossos leitores, que é no proximo domingo que a commissão

promotora efesta excursão, tenciona fechar a inscripção. E’ aproveitar emquanto ha tempo.

\ I m p r e n s a l Bo r f o i g H c z a contra o a n a i p h a b e - iism o .

Da Associação dos Jo r­nalistas de Lisboa acaba­mos de receber «ma circu­lar e um questionário, que a absoluta falta de espaço nos não deixa hoje dar pu­blicidade, mas de que nos occuparemos no proximo numero.

K * r o v Í d e n c i a s

Chamamos a attenção de quem competir para o esta­do anti-hygienico em que se encontram os urinoes que estão no ediíicio do tribunal, pois que achando- se estes ha tanto tempo obstruídos, exhalam um cheiro pestifero, devido á grande falta de limpeza o que é bastante perigoso para a saude publica.

Sociedade 5 'a i ã o e T ra ­balho «Se S arilhos tfiíra af.«les.

Es':a laboriosa Sociedade, abriu uma subscripção pa­ra a construcção de um co­reto no largo do Rocio. O local escolhido é magnifico, pois que é o largo mais amplo de Sarilhos Grandes e de mais movimento.

*5uss4o m e l h o r a m e n t o

Estão soífrendo um grande melhoramento as ruas do Norte e Vau que ha tanto precisavam, pois que nas inverneiras torna- va-se-nos impossível tran­sitar por ellas. Nestas ruas estão alguns montes de pe­dra e escavações, dando occasião a quem seja obri­gado a passar alli de noite tenha de cahir pela falta de luz. Seria conveniente que se d éss e p r e ç a áq u e 11 e t r ab a - lho augmentando-lhe o nu­mero de calceteiros e tra­balhadores, para evitarmos de lamentar aqui algum desastre.

Centro Com m ercial

Este importante estabele­cimento acaba de receber um variado sortimento de fazendas para vestidos de senhoras e creanças pro­prios da estação, e vendidos por preços que ninguém pode fazer.

Experimentar para acre­ditar!

Ha grande diversidade de números para a próxi­ma loteria dos 5o contos de réis.

Rua Direita, 2 e Praça Serpa Pinto, 52.

Os srs. Antonio Rodri­gues Samoreno e Sebas­tião Gil de Mattos, teem andado a pedir a pessoas de merecida confiança, uma pequena mensalidade para a criação de um collegio no logar da Atalaya.

Louvamos sinceramente os bondosos iniciadores de tão util estabelecimento, e agradecemos em nome dos habitantes daquella lo­calidade a todas as pessoas que tão promptamente ac- cederam, quotisando-se as­sim para bem futuro das creancas.

S i x j s o s i ç ã o d e c r a v o s

Promette o maior bri­lhantismo a grande expo­sição de cravos que a As­sociação de classe dos Jar­dineiros promove e inau­gura no dia 12 do corrente nas esplendidas salas do Atheneu Commercial de Lisboa. São já muitos os expositores inscriptos bem como são em grande nu­mero as collecções que vão figurar no proximo certa- men de floricultura, que tanto interesse está desper­tando entre fioricultores, jardineiros e amadores.

Ha já muitas inscripçõês para o concurso especial de mangericos.

A direcção da Associa­ção promotora avisa os srs. expositores de que pódem effectuar vendas de man­gericos, se assim o enten­derem, sem que hajam de soffrer nenhum desconto de percentagem.

O D O M I N G O

estes festejos a distincta phylarmonica do Lavradio.

T alho d© P o io

O proprietário d’este es­tabelecimento, participa a todos os seus freguezes que acaba de baixar os preços da carne de vacca e chiba­to.

Vacca a 280 réis o kilo.Chibato a 220 réis o ki­

lo.Largo da Egreja, Alde­

gallega.

C O F R E B E P É R O L A S

A

T o a : d a C a r i d a d e

Recebemos o n.° 17 de esta interessante revista mensal illustrada, que se publica na Covilhã.

O producto liquido d’es- ta publicação é destinado ao pão de Santo Antonio, estabelecido na egreja de Santa Mafia da Covilhã.

Agradecemos.

SSíst ies

E’ extraordinário o en- thusiasmo este anno pelos bailes públicos nesta villa.

Todas as noites se en­contram grandes bandos de formosas raparigas que, depois dos seus affazeres, corre m p r e ss u rosa m ente aos bailaricos para alli gor- gearem improvisadas can­ções em phrenetico desafio com o seu mais que tudo.

E ainda dizem que Al­degallega não tem diverti­mentos!

Vê tu como no céo a estrella d alva Que brilha ao vosso olhar,

A medonha distancia vence e salva Da cruz crepuscular.

Eu dera certamente a vida inteira P o r uma coisa rara:

Para poder vencer essa barreira Que a ambos nos separa.

Tu, risonha e feliz, peito formado De lu~ e de ventura;

Eu, triste e pensativo, condemnado *4os transes da amargura.

Em li tudo seduz'.... Quwdo me illude A pobre estrella m inha!...

Como se um pastor, um homem rude, Amasse uma rainha!

JOAQUIM DOS ANJOS.

PENSAMENTOSTodas as felicidades se parecem umas com as outras,

mas cada infortúnio tem a sua physionomia particu­lar.— Leão Tolstoi.

— Os malvados sempre acham motivos par a justifica­rem as suas acções e condemnarem as alheias.

— 0 silencio dd peso aos pensam mios e credito ds palavras.

— Quando 0 ventre nao se contenta com pão, as cos­tas são faceis de se dobrar para o servilismo.

— A pobreza faz perder o sentimento da altivez■ E dijficil que um sacco vasio se conserve de pé.

A N E C D O T AS

A ianiversarlos

Completa no dia i 3 do corrente o i.° anniversario natalicio a linda íilhinha do nosso amigo João Raphael Alves.

Os nossos sinceros pa­rabéns.

— Tambem no dia 14 do corrente completa mais um anniversario natalicio o sr. João Thomaz da Cunha, digno empregado no com­mercio, em Lisboa.

Enviamos-lhe as nossas felicitacões.

Discutiam dois alentados cidadãos de Tuy sobre o que é um milagre.

Um d elles confessava ingenuamente que não sabi.i o que isso era.

0 outro, embora não inspirado pelo Espirito Santo, quiz levar o seu digno amigo d alia comprehensão de caso.

Nada. 0 outro não percebia nem patavina. (Pudera!)— Baia!... que tu nun intendes o que és um mila­

gre!. .. Bolta-le p ra Id, que eu xd t’o isplico ...E prega-lhe um valente pontapé... em sitio que não

tem querella...— Doeu-te?— Baia, que xim !— Pois olha, que xe nun te doesse é que era um

milagre!

A avósinha recebe a visita de seu neto e pergunta-lhe:— Então, jd sabes contar, Julio.— Sei, sim, minha avósinha. Olhe, quer ouvir: um,

dois, tres, quatro, cinco, seis...— Oh! que bonito menino! Continua, minha joia.— Sete, dama, valete, rei...- - A i, que patife!

SSlMHsaliãaçã© e l e c t r i e a

No dia 6 do corrente foi escolhido pelos srs. Car­dozo, Dargent & C.a, d’ac- cordo com a Camara o terreno destinado á instal- lação da fabrica para a illu- minação electrica desta vil­la, cujas obras devem co­meçar ainda este mez.

Ficou combinado para a referida installação o terre­no municipal existente na rua do Quartel.

2 ________________ ________________

A s f e s t a s d© S S iv in © S2s - p i r i t o ftamt©

Nao se fazem este anno as sumptuosas festas ao Di­vino Espirito Santo que tão grande valor deram a esta villa, durante tres annos consecutivos que aqui tive­ram logar com a maior pompa, luzimento e ordem.

Estas festas que custa­vam a Aldegallega não poucos contos de réis, co­mo todos sabem, deixam- se este anno de fazer não por falta desse dinheiro, mas sim por uma insignifi­cante questiuncula entre as commissões de que eram compostas.

Parece impossível!...Pois não seria mais bo­

nito em vez de quatro com­missões, como nos annos anteriores, haver só uma, ser composta de pessoas idóneas e em numero egual de todas as classes? Depois entre os mesmos indivi­duos que componham es­sa commissão, escolherem, por meio de votos, um pa­ra presidente. Assim seria provável que se evitassem essas questões que só tra­zem o prejuizo do com­mercio da terra e que são uma vergonha para o hon­rado povo que a compõe.

------------ «s—-&<?8€>5- —•»»-----------

F e s t e j o s a S - P e d r o

A honrada classe pisca­tória deliberou fazer um grandioso festejo ao seu devotado S. Pedro nos dias 28, 29 e 3o do corrente mez.

Tem já contratada para

FOLHETIM

Traducção de J. DOS AN.IOS

UMA HISTORIADO

OUTRO MUNDORomance de aventuras

VIIIC o m o o s s a p o s p o d e m i n ­

f l u i r n o d e s t i n o d o s h o ­m e n s e d o i n c o n v e n i e n ­t e d e u s a r c a i x a s d e f o s f o r o s d e f o l h a .

O João, mais forte contra e;tassensa- çõas, quando apanha um dos reptis ao seu alcance, eontenta-se com so­

prar vigorosamente e atiral-o de per­nas para o ar entre a:, duas folhas. Afinal o Jo io passou pri.neiro e. o Mario seguiu-o.

N'este momento a lua apparecia detraz ue uma nuvem e .Iluminava a superfície ne ,ra do paul. A ’ sua luz, pareceu ao Mario notar um mo rime.i-

to na casa da guarda no lado da pia- nicie. T ocou p o r debaixo d'agua, no braço do João, e deitando a bòcca de fóra das hervas, disse lhe em voz bai­xa que olhasse.

Effectivamente, o ponto vermelho

do lampeão que illuminava a casa da guarda acabava de m over-se; desap- pareceu por um momento e depois

tornou a aj parecer á porta. O ajudan­te Barballez traz:a-o na máo e parecia mostrar com o dedo o paul aos seus companheiros. O João e o Mario só

estavam a duzentos m eto s d’aqueile grupo.

E is o que se passara:O João fizera uma certa bulha ao

afiistar os sapos. 0 ajudante tinha ou­vido fino, e o som, propagando se so­bre a agua, chegára-lhe nitidamente pela janella aberta. Levanta:a-se e olhára para o longe.

— Com certeza não é um sapo que faz aquella bulha, disse elle. Parece uma bofetada ou pistola que erra fogo. H um ! hum! é celebre!

E sahira então com os seus dois acolytos, para vêr se os tres desco briam alguma coisa.

Mas no m e .o da herva negra dos grupos de sr.pos, era impossível re­conhecer d ia s cabeças humrnas, de mais a mais cobertas com o barrete de lá escura dos deportados. Isto con­fundia-se com a supercie obscura e

amaçada do paul. Os tres debalde cor­riam com os olhos toda a exten<ão da campina pantanosa. Não viam nada. De mais a mais os dois fugitivos não se moviam.

O ajudante ia voltar para casa. quando atinai viu uma especie de re­flexo branco, como se estivesse uma chapa de prata n’uma folha.

— Que diabo é aquillo ? clisse elle aos seus homens. Olhem! lá em bai­xo, na direcção do meu dedo. Reluz ao clarão da lua. Vêem?

E ra a caixa de folha que o Mario levava por cima do barrete. Apesar da sua firme vontaJe de ficar immo- vel de todo. náo pudera deixar de voltar a cabeça, p ra evitar um sapo, e na posição em que ficou, a folha brilhava aos raios da lua.

— Olá! di se-lhe muito baixo o Joáo Pioux. aquelles patifes seriam

LÍTTERATORA

L U IZ A(Continuado do n.° 46)

Em uma rústica cabana., distante duas leguas da vil­la, vivia pobre, porém feliz, o velho Fernando com sua filha Luiza: a bellezadesta era o modelo ideal, sobre que os habitantes baseavam suas comparações: longos e negros cabellos annelados lhe cahiam sobre os hom- bros, que rivalisavam em alvura com a neve; dois olhos suaves e celestes or­navam sua frente, e como brilhantes estrellas giravam sob suas formosas pálpe­bras; uns labios de carmim; uns dentes que mais brilha­vam do que um fio de pé­rolas; eis aqui as menores per feições d’este composto de graças, que não temeria de apresentar-se ao lado da Venus de Canova, e de Medieis: suas feições eram de tão sublime esphera, de tão angélica forma, que não podiam ser considera­das como coisas mortaes: jámais Corregio, Raphael e Guido pintaram anjos tão belios como era Luiza; jámais os poetas poderam descrever em seus versos uma tão rara formosura.

E a infeliz era devorada por um amor sem esperan­ças, um primeiro amor, que exalta e endoidece... um joven de vinte e quatro an­nos, caracterisado por to­dos os vicios, ainda que descendente de uma honra­da familia, era o objecto dos desvelos de Luiza... Náo sabemos achar a razão de este phenomeno... a mais virtuosa donzella amar n mais preverso de todos os homens!... Mas tal era o facto; e elle tambem a ama­va, e seu amor ás vezes o impedia de commetter al­guma acção má, que medi­tava ...

Era no tempo da chega­da da familia real portugue­za ao Brazil, e como todoí sabem, houve muitos recru­tamentos para o serviço militar, por quanto o Prin-

capazes de nos vêr? Parece q':e es­tão a olhar justamente para e .te lado. O diabo do Barballez tema vista mui­

to apurada, sabes?— Cala-te, e ní.o faças tanta bulha,

respondeu o M ario. Digo-te que náo nos podem vêr.

Ora, o velho via dlstinctamente 0 reflexo branco da caixa. Mas nem ell« nem os outros conseguiram adivinhar o que podia ser. Já não pensavam barulho de ha boccaJo, que tinha uw tanto de suspeito; mas estavam devf ras admirados com aquelle boccad0 de metal que luzia no meio do pa®1

— Com a bréca, disse o ajudanKi quero saber o que é. Dê cá a mini11 carabina, br gadeiro. Vou-lhe man<Jar uma bata.

'.C ontinuai

O DOMI NGOcipe Regente, deixando a! •nietropole do remo para' escapar ás furias do leão do seculo xix, julgou necessá­rio rodear-se de uma força respeitável, que defendesse sua pessoa...- Carlos, o amante de Luiza, foi preso para assentar praça, e im- mediatamente depois en­viado á Europa com o seu batalhão para a defeza de Portugal, que com tudo nao tinha esquecido a glo­ria do seculo xvi, e o valor dos Menezes, e dos Albu- querques.

A infeliz donzella, longe d’aquelle que tanto amava apezar de suas más quali­dades, murchava como a flôr aos ardentes raios do sol.

Aquella rosada côr, que tão bella a fazia, ia desap- parecendo pouco a pou­co... dois lividos e azulados circulos amorteciam seus olhos, que uma lagrima trazia húmidos de conti­nuo.. .

E o pobre Fernando cho­rava com eila, esforçava-se em vão por desarraigar- lhe do coração o mortal cancro que a carcomia.

Um primeiro amor pó- de-se acaso arrancar com insinuações, conselhos, ou força? Ignorava o velho que elle a conduziria á sepultu­ra, que eternamente lhe

•-■ralaria as entranhas!....Entretanto eram já pas­

sados tres annos, e nem uma noticia tinham elles recebido de Carlos; igno­ravam completamente o seu destino, e isto ainda mais os magoava.

Um irmão de Carlos, por nome Alberto, joven bem feito, dotado de sentimen­tos de honra e de probida­de,' e que tambem já ha muito tempo adorava Lui­za, pede neste momento sua mão ao velho Fernan­do. que acceita a offerta, sob a condição do consen­timento de sua filha.

(Continúa)

AGRI CULTORA51 esá realça© do gorgíiSho

d© grãe

A infecção dos celeirosé a causa principal para o gorgulho se desenvolver, porque, vindo elle da eira e mesmo da terra, e tendo no celeiro a humidade ou ° g'rão molhado na eira, el­le desenvolve-se extraordi­nariamente.

Em muitos paizes fazem grades decannas em fórma de cylindro; enchem-se es­ses cylindros de grão e de- penduram-se, e neste caso 0 grão conserva-se enxuto e arejado e por conseguin­te livre dos ataques dos insectos nocivos.

Não se podendo conser­var assim o grão pelo facto de haver grande quantida­de de cereal, ha um proces­so muito simples e facil de executar: perfura-se o fun­do duma dorna e depois lança-se dentro o grão; na parte de fora do fundo da dorna coiloca-se uma vasi­lha com enxofre a arder.

O fumo carregado de gaz sulfuroso penetra pelos buracos e atravessa toda a massa dos grãos; os gor­gulhos, não podendo sup- portar o gaz sulfuroso, veem á superfície, onde é muito facil apanhal-os. Se se deixar estar bastante tempo o enxofre a arder, o gorgulho desapparece por completo, porque en­tão é asphyxiado.

Ha um processo muito seguido e de grandes van­tagens: a semente, quando se lança á terra, já leva muitos- ovos, que, com a acção do calor e cia humi­dade, se desenvolvem e se conservam ahi até que haja fructo onde se possam alojar, e para que isso se não dè, lança-se a semente dentro dagua aonde se te­nha addicionado solfato de ferro (i por iooo) durante 24 horas, lançando em se­guida a semente á terra.

Procedendo-se assim, não só são destruídos os ovos dos animaes, como os esporos dos parasitas vege- taes.

íCi»Domingos Simões dos

Santos cumpre o grato de­ver de patentear por este meio o seu eterno reco­nhecimento ao ex.mo sr. dr. Manuel da Cruz Junior, pela maneira porque o tra­tou durante a grave enfer­midade que o prostrára e de que se acha completa­mente restabelecido.

A sua gratidão fica, pois, indelevei para com o dis­tincto medico, por que ao seu muito zelo e sciencia deve a vida.

Aldegallega, 6 de junho de 1902.

~~ÃNN ÚNCIÒS~

A N N U N C I O

COMARCA DE ALDEGALLEGA1118110

(4 .'1 I*0a3»!Iiíaiíão)

Pelo Juizo de Paz da Moita, no inventario por obito de João Antonio Es- comalha, e no qual é inven­tariante Emilia dos Santos, hão de ser postos em pra­ça na casa de habitação que foi do inventariado sita na villa da Moita, no dia 8 de Junho proximo pelo meio

dia os seguintes bens: 1 cama de ferro completa — Outra cama de ferro com­pleta— 6 cadeiras — 3 ban­cas— 1 meza dabas— 1 commoda— 1 relogio de meza— 1 espelho— 1 quar- tolade 100 litros— 1 quar- tolade 5oo litros— 1 caval­lo pequeno— 1 * jumento.

Aldegallega do Ribatejo, 26 de maio de 1902.Verifiquei a exactidão.

O JU IZ D E D IR E IT O

Antonio Augusto Noguei­ra Sonto.

O E S C R IV Á O

José Maria de Mendonça.

A N N U N C I O

COMARCA DE ALDEGALLEGA

( f . a a*8ililieação)

Pelo Juizo de Direito de esta comarca, no inventa­rio por obito de João An­tonio Escomalha, no qual é inventariante Emilia dos Santos, hão de ser postos em praça á porta do Tri­bunal deste Juizo, no dia 15 do corrente pelo meio dia, e arrematados a quem maior lanço offerecer so­bre o valor da sua avalia­ção, as uvas e azeitonas ainda em flôr, existentes nas propriedades que per­tenceram a este casal, si­tas na Cartageira.

Aldegallega do Ribatejo, 3 de junho de 1902.Verifiquei a exactidão.

O JU IZ D E D IR E IT O

N. Souto.O E S C R IV Á O

José Maria de Mendonça.

A N N U N C IO

ARCA DE ALDEGA

( l . a Pá!»!!cação)

No dia i 5 do corrente, pelo meio dia, á porta do tribunal judicial desta villa de Aldeia Galiega cio Riba­tejo, nos autos de inventa­rio orphanologico a que se procede por obito de Ale­xandrina Henriqueta, viuva, moradora que foi na Quin­ta dos Fundilhões, fregue­zia da Moita, se hão de vender e arrematar em hasta publica a quem maior lanço offerecer sobre os valores abaixo designados os prédios seguintes: 1." Uma marinha denominada AS NAVES no sitio da QuinCa dos Fundilhões, e

vae á praça no valor de 1:700,$000 réis. 2.“ Outra marinha denominada A COSÍNHEÍilA, á qual per­tence metade do pinhal de Areia, no mesmo sitio, de­nominado a Quinta dos Fundilhões, e vae á praça no valor de 1 :iooSoooréis. 3.° Outra marinha deno­minada O JOSE’ CAETA­NO, á qual pertence a ou­tra metade do pinhal de Areia, no mesmo sitio, e vae á praça no valor de i:3oo$ooo réis. 4.0 Outra marinha denominada A NOVA, e uma casa que serve de abegoaria, no mesmo sitio, e vae á praça no valor de i:3oo-3ooo réis. As marinhas NAVES e NO­VA, estão sujeitas ao arren­damento feito pela inventa­riada ao cabeça de casal Manuel Rollo dos Santos, pela. quantia de 2008000 réis, por 19 annos que ter­minam cm 3 i de dezembro de 1913. Pelo presente são citados quaesquer crédo- res incertos para assistirem á dita arrematação e usa­rem dos seus direitos sob pena de revelia.

Aldegallega do Ribatejo, 5 de junho de 1902.

O E S C R IV Á O

Antonio Augusto da SilvaCoelho.

V erifiquei a exactidão.

O JU IZ D E D IR E IT O

N. Souto.

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M A P P A S D E P O R T U ­G A L

Ha para vender mappas de Portugal, não coloridos, ao preço de 6o réis cada um.

Ha para vender collec- ções de jornaes, taes como: Seculo, Pimpão, Parodia, Supplemento ao Seculo, e outros; assim como livros antigos de diversos idio­mas.

Nesta redacção se trata.

O D O M I N G O

N O V A S A L C H I C H A R I AD E

J O S É P A U L O R E L O G I O

O p r o p r l e t a r b d ’e s í e e s t a b e l e c i m e n t o p r o n a c t t e i c f s e m p r e f r e s c o s , e d e p r i u i c i r a ejs?aalidade t o d o s o s g e n e r o s «geie d i z e m r e s p e i t o ss s a l c h i c l i a r i a .

PRECOS AO ALCANCE DE TODOS!O

L A R G O D A E G R E J A — A L D E G A L L E G A

MERCEARIA ÂLDEGALLENSED E

José Antonio Nunes

Neste estabelecimento encontra-se d venda pelos preços mais convidativos, um variado e amplo sortimento de generos proprios do seu ramo de commercio, podendo por isso offerecer as maiores garantias aos seus estimá­veis fregueses e ao respeitável publico em geral.

Visite pois o publico esta casa.i 9 — L A R G O E G R E J A - 19-A

A l d e g a l l e g a t io l& ib a tc j©

SALCHICHARIA MERCANTILDE

JOAQUIM PEDRO JESUS RELOGIOCarne de porco, azeite de Casteilo Branco e mais

qualidades, petroleo, sabão, cereaes e legumes.Todos estes generos são de primeira qualidade e

vendidos por preços excessivamente baratos.

C i r a n d e s d e s c o n t o s p a r a o s r e v e n d e d o r e s !

54 a 5 6 , Largo da Praça Serpa Pinto, 54 a 5 6

ALDEGALLEGAJOSÉ DA ROCHA BARBOSA

C 'om © f l i c i n a d e C O R R E E I R O E S E L L E I R O

18, RUA DO FORNO, 18 A EL I® l i C i A 0. S. í i C i A

COMPANHIA FABRIL S I MP o r 5 00 réis semanaes se adquirem as cele­

bres machinas SINGER para coser.Pedidos a AURÉLIO JO ÃO DA CRUZ, cobrador

da casa ab íc«€ 1K «&. cv* e concessionário em Portu- nl para a venda das ditas machinas.

Envia catalogos a quem os desejar, 70, rua do Ralo, 70 — Alcochete.

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C E N T R O C O M E R C I A LJOÃO ANTONIO RIBEIRO

Este importante estabelecimento é um dos mais be.ii sortidos de Alde­gallega e o que vende mais barato. E ' o unico que pode com petir com as principaes cazas da capital, pois que para isso tem uma existencia de fazen­das de.fino gosto compra jas aos fabricantes, motivo porque pode vender mais barato e ao alcrnce de todos. S E C Ç Ã O D K F A N Q U E IR O : pannos patentes, crus, branqueados, cotins, riscados, chitas, phantasias, chailes, etc. R E T R O Z E IR O : sedas para enfeites, rendas, pas;emanter;as. etr. M E R C A ­D O R: grande variedade de casi miras, flanellas, cheviotes e picotilho; para fatos por preços excessivamente baratos. C H A P E L A R IA : rhapéos em todos os modelos. S A P A T A R IA : grande quantidade de calçado paia ho­mens. crianças e senhoras. Ultima; novidrdes recentemente recebidas. O proprietário d'este estabelecimento tambem c agente da incomparavel machina da Companhia Fabril «Singer», da qual faz ve,ida a prestações ou a prom pto pagamento com grandes descontos. L O T E R IA S : encont-a-se. dos p rincipies cambista-, nesta <asa grande sortimento de b lhetes, déci­mos. vigésimos e cautellas de todos os preços, para todas as loterias.

CJraadí'» pa lp ites! &csnprc sccmaeros certo s e va­riados. F]xperii»c2ic!t3 qete não se a rrep en d erão .

GRANDE DESCOBERfA DÒ SECULO X XO freguez que n'e;ta cíiza fizer despe/a superior a 5oo réis te á direito a

uma senha e assim que possua dez senhas eguaes. tem direito a um grande e valioso brinde.

Vinde pois visitar o Centro Commercial RUA DIREITA, 2 — PRAÇA SERPA PINTO, 52

A l í f ç g a l É c g i d o E ftitâatejo

A O C O M M E R C I O D O P O V OAO já bem conhecidas do publico as verdadeiras vantagens que este estabelecimento offerece aos compradores de todos os seus árt-gos. pois que tem sortimento, e fa< compras em condicçóesde poder competir com as primeiras casas de Lisboa no que diz respeito a preços, porque vende muitos artigos

A ub d a na a i s b a r a t o se como tal esta casa para maior garantia estabeleceu o systema de G A N H A R P O U CO P A R A V E N D E R M U IT O e vendendo a todos pelos mesmos preços.

T em esta casa além de vários artigos de vestuário mais as seguintes secções:De Fanqueiro, sortimento completo.De Retrozeiro, bom sortido, e sempre artigos de primeira moda.De Mercador, um bello e variado sortimento de casimiras, flanellas, cheviotes,

piá> ti lhos, etc., etc.Ha lambem lindos pannos para capas de senhora, e de excellentes qualidades

por preços baratíssimos,A O S f t r s . A l f a j a t c s . — Este estabelecimento tem bom sortimento de fórros necessários para a sua

confecção taes com o: setins pretos e de cor,panninhos lisos de cor e pretos, fórros para mangas, botões, etc.Á S S e a a h o r a s M o d i s t a s . - — Lembram os proprietários d'este estabelecimento uma visita, para

assim se certificarem de quanto os .preços sáo limitados.Grr.nde coliecçáo de meias pretas para senhora, piugas para homem, e piuguinhas para creança que garanti­

mos ser preto firme.U m a v i s i t a p o i s a o C O S I U I K K C I O IS O P O V O

RUA DIREITA, 88 e 90 — RUA DO CONDE, 2, A L D E G A L L E G A J O Á O B E N T O * & N U N E S D E C A R V A L H O

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D E P O S I T O>

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VINHOS, VINAGRES E AGUARDENTESE F A B R I C A D E L I C O R E S

G U N D R D E P O S I T O B i A C R E D I T A D A F A B R I C A D EJÍNSEN t C.* — LISBOA

DK

C E R V E J A S , G A Z O Z A S , P I R O L I T O SVENDIDOS PELO PRECO DA FABRICA

— L U C A S 4 C/ —L A R G O D A C A L D E IR A — ALDEGALLEGA DO RIBATEJO

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V i s a h o sV inho tinto de pasto de i . ;\ litro

» » » » » 2.;l, »» branco » » i.« »» verdç. tin to .. . . » »» abafado, branco » »» de Çollares, tinto » garrafa» Carcavellos br.CJ » ' »» de Palmella . . . ■> »» do Porto, superior »

■ » da M adeira.......... »

V i n a g r e sVinagre t nto de i . \ litro...........

» » » 2.a, » ...........» branco » i.a, » ...........» » )) 2.a, » ...........

f J c o r c sL ico r de ginja de i .=<, litro..........

« » aniz » » » .........» » canella..........................» » rosa...............................

hortelã pim enta..........

| A g u a r d e n t e s5o rs. |; Alcool 40o........................ litro

.. Aguardente Ce prova 3o'>. »» ginja..............»» de bagaço 20" » i . a

| » )) 20J » 2.d» » » 18»

40 /O »

100 »i 5o » 160 » 240 » 240 » 400 » Soo »

f TCOKvora

20° .i8>,

H Parati. . . .C a as 3í a EB r a n c a

................................... . litroJ Cabo V erd e..................... »

60 rs. | Cognac............................garrafa50 » | ;> .................... »80 » g Genebra........................................ »60 » ^

j 20 rs. 320 )• 240 » 160 » i 5o » 140 » [20 » I4O »

70 > rs.600 »

1^200 iS 00

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G r a n i t o .Com a garrafa mais 60 réis.

200 » 180 » 180 " 1S0 » 180 » 280 »

1 CERVEJAS, GAZOZAS E PIROLITOSPosto em casa do consu nidor

| C erveja de M rço, duzia....... 480 rs.I » Pilcener, » ........ 720 »g » da p :pa. meio barril . 7.Í0 »B Gazozas, d u z ia .................... 420 »! Pirolitos, caixa, 24 garrafas... 116 > »

C a p i l é . I l t .r o r é i s . c o m g a r r a f a r é i s

E M A IS B E B ID A S D E D IF F E R E N T E S Q U A L ID A D E S

P A R A R E V E N D E RV E N D A S A D I N H E I R O

PEDIDOS A LUCAS & C,A — ALDEGALLEGA

R E L O J O A R I A G A R A N T I D AD E

AVELINO MARQUES CONTRAMESTRE

Relogio, de ouro. de p aia. de aço. de nickel, de p.Iaquet. de phanti- s a, am -ri. a '<>3. s.iiss)- dc p i eie» ma itim o-, despert-.dores americanos, des- pe tadeves de phantasia. desp-rta iores com musica, suisso.s de ilgtbeira com corda para oito dias. „

Recom nen Ia-se o relogio de A V E L IN O M A R Q U E S C O N T R A M E S T R E , um bom escape d"ancora muito forte por .íSooo reis.

Oxidi-m-sc caixa; d aço cora a maxitni perfeição. Ciarantem-se todo; os concertos.O p o p r e t .r io d’csta reíoio r a com pra ouro e prata pelo preç

1 - R U A D O F O Ç O — 1pelo p:eço mais elevaJo.

ALDEGALLEGA DO RIBATEJO

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