legislação aplicada a área de interesse social natal-rn

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LEGISLAÇÃO APLICADA A ÁREA DE INTERESSE SOCIAL – NATAL-RN

LEGISLAÇÕES APLICADAS A ESCALA URBANA

ESFERA MUNICIPAL

PLANO DIRETOR DE NATAL(EM VIGOR 2007)

CÓDIGO DE OBRAS

ESFERA FEDERAL

LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO (Nº 6.766)

ESTATUTO DA CIDADE

PLANO DIRETOR

• Nível municipal

• Art 2º - O Plano Diretor tem como objetivo opleno desenvolvimento das funções sociais, eambientais da cidade e da propriedade,garantindo um uso socialmente justo eecologicamente equilibrado do seu território,de forma a assegurar a todos os seushabitantes, condições de qualidade de vida,bem-estar e segurança.

PLANO DIRETOR

• Entre os critérios para assegurar ocumprimento dos objetivos:

IV – a criação de condições para oestabelecimento de uma política habitacionalque contemple tanto a produção de novashabitações, em localizações e condições dignas,quanto à regularização e urbanização dosassentamentos informais e parcelamentosirregulares, priorizando o interesse social.

PLANO DIRETOR

• É função do Plano Diretor definir áreas nacidade que deverão ser objeto de tratamentoespecial, em função de condições defragillidade ambiental, do valor cultural e deinteresse social.

FRAGILIDADE AMBIENTAL

VALOR CULTURAL

INTERESSE SOCIAL

DEFINIÇÕES DO PLANO DIRETOR (Art. 6º)

Área construída – soma das áreas de todos ospavimentos de uma edificação.

Área não computável – área construída nãoconsiderada para efeito de cálculo docoeficiente de aproveitamento (pergolados,beirais, caramanchões, guaritas, garagens,depósito de lixo, depósito de gás, casa demáquinas e subestações).

Área permeável – área do lote onde é possívelinfiltrar no solo as águas pluviais, limitada em,no mínimo, 20% (vinte por cento) do terreno.

Área útil – área interna total dos compartimentoscom exceção das ocupadas por paredes.

Coeficiente de aproveitamento básico – é ocoeficiente de aproveitamento do solo paratodos os terrenos estabelecidos no território doMunicípio.

DEFINIÇÕES DO PLANO DIRETOR (Art. 6º)

Gabarito (XXI) – distância vertical medida entre omeio-fio e um plano horizontal tangente àparte superior do último elementos construtivoda edificação.

Recuo (XXXVI) – a menor distância entre a divisado terreno e o limite externo da projeçãohorizontal da construção, em cada um dosseus pavimentos, não sendo considerada aprojeção de beirais e marquise.

DEFINIÇÕES DO PLANO DIRETOR (Art. 6º)

Taxa de impermeabilização (XL) – o índice quese obtém dividindo-se a área que não permitea infiltração de água pluvial pela área totaldo lote.

Taxa de ocupação (XLI) – o índice que se obtémdividindo-se a área correspondente àprojeção horizontal da construção pela áreatotal do lote ou gleba, não sendoconsiderada a projeção de beirais emarquises.

DEFINIÇÕES DO PLANO DIRETOR (Art. 6º)

(VII) Área especial de interesse social – AEIS - seconfiguram a partir da dimensão sócio-econômica e cultural da população, comrenda familiar predominante de até 3 (três)salários mínimos, definida pela Mancha deInteresse Social (MIS), e pelos atributosmorfológicos dos assentamentos.

DEFINIÇÕES DO PLANO DIRETOR (Art. 6º)

(XX) Favela – assentamento habitacional comsituação fundiária e urbanística, total ouparcialmente ilegal e/ou irregular, com forprecariedade na infraestrutura e no padrãode habitabilidade, e com população derenda familiar menor ou igual a 3 (três saláriosmínimos), sendo considerada comoconsolidada a partir do segundo ano de suaexistência.

DEFINIÇÕES DO PLANO DIRETOR (Art. 6º)

(XLV) Vilas – o conjunto de casas contíguas, nomesmo lote, destinadas predominantementea habitação de aluguel, com algum nível deprecariedades urbanísticas de ambientais,caracterizadas pela implantação cravada nointerior de quarteirões ou ao fundo dequintais.

DEFINIÇÕES DO PLANO DIRETOR (Art. 6º)

(V) Área de risco – área passível de ser atingidapor processos naturais e/ou antrópicos quecausem efeitos adversos, situada em vertentese em torno destas áreas suscetíveis deinundação e/ou alagamento, baixiostopográficos, faixas de domínio de linhasferroviárias, faixas de servidão de linhas detransmissão de energia elétrica de altatensão, áreas sobre linhas de canalização degás, flancos dunares e adjacências, encosta eáreas de instabilidade sujeitas adesabamentos e/ou soterramentos.

DEFINIÇÕES DO PLANO DIRETOR (Art. 6º)

DEFINIÇÕES DO PLANO DIRETOR (Art. 6º)(XXII) Habitabilidade – qualidade da habitação

adequada ao uso humano, com salubridade,segurança e acessibilidade de serviços einfraestrutura urbana.

(XXIII) Habitação de interesse social – aqueladestinada a famílias que auferem rendainferior ou igual a 6 (seis) salários mínimos,que vivem em favelas, vilas, loteamentosirregulares e frações urbanas que apresentamfragilidade em termos de habitabilidade.

DEFINIÇÕES DO PLANO DIRETOR (Art. 6º)(XXIX) Glebas sub-utilizadas – áreas públicas ou

particulares, com edificação abandonada,ociosas ou utilizadas por alguma forma deocupação transitória ou móvel ou ainda, cujocoeficiente de aproveitamento seja inferior a0,1 e que não atendam as funções sócio-ambientais da propriedade.

(XLV) Vilas – o conjunto de casas contíguas, nomesmo lote, destinadas predominantementea habitação de aluguel, com algum nível deprecariedades urbanísticas de ambientais,caracterizadas pela implantação cravada nointerior de quarteirões ou ao fundo dequintais.

DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Zoneamento deadensamento básico –coeficiente deaproveitamento básico 1,2.

A zona adensável é aquelaonde as condições do meiofísico, a disponibilidade deinfraestrutura e anecessidade dediversificação de uso,possibilitem umadensamento maior.

Considera-se Zona deProteção Ambiental a áreana qual as características domeio físico restringem o uso eocupação, visando aproteção, manutenção erecuperação dos aspectosambientais [...].

ESTATUTO DA CIDADE

• Art. 5º - Lei municipal específica para áreaincluída no plano diretor poderá determinar oparcelamento, a edificação ou a utilizaçãocompulsórios do solo urbano não edificado,subutilizado ou não utilizado, devendo fixar ascondições e os prazos para implementaçãoda referida obrigação.

ESTATUTO DA CIDADE

• Usucapião especial de imóvel urbano – Art. 9ºAquele que possuir como sua área ouedificação urbana de até duzentos ecinquenta metros quadrados, por cinco anos,ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietáriode outro imóvel urbano ou rural.

ESTATUTO DA CIDADE

• Direito de preempção – Art. 25. O direito depreempção confere ao Poder Públicomunicipal preferência para aquisição deimóvel urbano objeto de alienação onerosaentre particulares. (...) O proprietário deveránotificar sua intenção de alienar o imóvelpara que o Município se manifeste, no prazomáximo de trinta dias, manifeste por escritoseu interesse em comprá-lo.

ESTATUTO DA CIDADE

• Outorga onerosa do direito de construir – Art.28. O plano diretor poderá fixar áreas nasquais o direito de construir poderá serexercido acima do coeficiente deaproveitamento básico adotado, mediantecontrapartida a ser prestada pelobeneficiário.

ESTATUTO DA CIDADE

• Da transferência do direito de construir – Art.35. Lei municipal, baseada no plano diretor,poderá autorizar o proprietário de imóvelurbano, privado ou público, a exercer emoutro local, ou alienar, mediante escriturapública, o direito de construir previsto noplano diretor ou em legislação urbanísticadele decorrente, quando o referido imóvel forconsiderado necessário para fins de: I.implantação de equipamentos urbanos ecomunitários II. Preservação, quando o imóvelfor considerado de interesse histórico,ambiental, paisagístico, social ou cultural.

ESTATUTO DA CIDADE

• Operações urbanas consorciadas – Art. 32. Oplano diretor poderá delimitar área paraaplicação de operações consorciadas. §1ºConsidera-se operação urbana consorciadao conjunto de intervenções e medidascoordenadas pelo Poder Público municipal,com a participação dos proprietários,moradores, usuários permanentes einvestidores privados, com o objetivo dealcançar em uma área transformaçõesurbanísticas estruturais, melhorias sociais e avalorização ambiental.

ESTATUTO DA CIDADE

• Destaca o Plano Diretor como “instrumentobásico da política de desenvolvimento eexpansão urbana” (Art. 40.). Este deve serparticipativo.

§3º A lei que instituir o plano diretor deverá serrevista, pelo menos, a cada dez anos.

• Art. 41. O plano diretor é obrigatório paracidades:

I. Com mais de 20 mil habitantes

ESTATUTO DA CIDADE

• Reconhece também como institutos jurídicose políticos:

- Desapropriação- Tombamento de imóveis ou de mobiliário

urbano- Instituições de unidade de conservação- Instituição de zonas especiais de interesse social- Concessões de uso especial para fins de

moradia- Regularização fundiária- Referendo popular e plebiscito

CÓDIGO DE OBRAS

• Foco do código de obras está nas condiçõesmínimas da edificação. Dimensionamentomínimo dos cômodos e das aberturas.

• Art. 124. Pode ser dispensada a reserva deárea para estacionamento e guarda deveículos, nos seguintes casos: IV – Nas áreasde interesse social

CÓDIGO DE OBRAS

• Foco do código de obras está nas condiçõesmínimas da edificação. Dimensionamentomínimo dos cômodos e das aberturas.

• Art. 124. Pode ser dispensada a reserva deárea para estacionamento e guarda deveículos, nos seguintes casos: IV – Nas áreasde interesse social

• A unidade residencial deve ter, no mínimo,uma área construída de trinta metrosquadrados (30,0m²), em condições dehabitabilidade, como no mínimo um banheiro.

CÓDIGO DE OBRAS

• Dimensionamento das formas de acesso naedificação > relacionando com aclassificação das vias: arterial, coletora elocal.

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